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1 Processo CC 5/2001 DSJ CT Interpretação do Regulamento (CE) n.º 2201/2003, do Conselho, de 27 de Novembro de 2003, que substituiu o Regulamento (CE) n.º 1347/2000, de 29 de Maio de Descrição e análise do problema: Nesta parte, aproveitamos integralmente o conteúdo da Informação elaborada em 19 de Setembro de 2007, pelos Serviços Jurídicos, do seguinte teor: O Chefe de Gabinete de Sua Excelência o Secretário de Estado da Justiça enviou para apreciação cópia do ofício n. 1629/NAC, do Gabinete de Relações Internacionais Direcção Geral da Política de Justiça, de 5 de Julho, o qual dá a conhecer o ofício n. JAI/N. 116/2007 do Ministério dos Negócios Estrangeiros onde se solicita esclarecimento sobre a interpretação que é efectuada pela Conservatória ( ) relativamente ao Regulamento (CE) n. 2201/2003 do Conselho, de 27 de Novembro de 2003, que revogou o Regulamento (CE) n. 1347/2000, de 29 de Maio de Encontra-se subjacente à questão um ofício-fax do Consulado de Portugal em ( ) o qual refere que tendo sido enviado a uma conservatória do registo civil em Portugal para averbamento uma certidão de decisão de divórcio proferida, em 18 de Novembro de 2002, pelo Tribunal de Grande Instância de Saint Nazaire França, mas tendo o processo sido iniciado em 22 de Fevereiro de 2000, foi o expediente devolvido com a indicação: Resulta dos documentos juntos que a decisão que decretou o divórcio foi proferida em 18 de Novembro de 2002, instaurado em data anterior à da entrada em vigor do Regulamento (CE) n. 1347/2000 do Conselho de 29 de Maio de 2000, relativo à competência, ao reconhecimento e à execução de decisões em matéria matrimonial e de regulação do poder paternal em relação aos filhos comuns do casal, que entrou em vigor a 1 de Março de Em conformidade, tenho a honra de informar V. Exa. da necessidade de obter junto do competente tribunal português a declaração da verificação do pressuposto de que a competência do Tribunal se fundava em regras conformes com as previstas, quer no título II, quer numa Convenção em vigor entre o Estado-membro de origem e o Estado-membro requerido aquando da instauração da acção como acto prévio e condicionante da eficácia da decisão na ordem jurídica portuguesa. O trecho citado corresponde ao ofício n , de 28 de Maio de 2007, da Conservatória ( ) dirigido ao consulado em referência e cuja cópia foi enviada a este Instituto pelo Gabinete de Relações Internacionais da Direcção- Geral de Política de Justiça. O mencionado Gabinete enviou, também, cópia do parecer que proferiu sobre a questão em análise, cujas conclusões são as seguintes: 1

2 - A norma a interpretar é o n.º 4 do artigo 64.º do Regulamento 2201/2003 que determina que; - A aplicação do Regulamento 2201/2003 às decisões proferidas antes da data da sua aplicação em processos instaurados antes da entrada em vigor do Regulamento 1347/2000 depende de um juízo de conformidade entre as normas de competência aplicadas ao caso concreto e as normas do Regulamento 2201/2003, do Regulamento 1347/2000 ou de uma convenção em vigor entre os Estados-membros; - Os regulamentos 1347/2000 e 2201/2003 contribuem para o desenvolvimento do espaço de liberdade, de segurança e de justiça através da livre circulação de pessoas e de decisões em matéria civil; - O respectivo regime deve ser interpretado no sentido da simplificação de procedimentos e mais favorável à livre circulação de cidadãos. - Nos termos do regulamento 2201/2003, as decisões preferidas num Estado-membro são reconhecidas nos outros Estados-membros automaticamente, não sendo exigível nenhuma formalidade para a actualização dos registos do estado civil. - Os fundamentos de não reconhecimento de decisões de divórcio encontram-se exaustivamente previstos no Regulamento 2201/2003; - O pedido de reconhecimento inclui uma cópia da decisão com os elementos de facto e de direito que permitem aferir a conformidade entre normas de competência; - Trata-se de um confronto de normas jurídicas gerais e abstractas que não extravasa os poderes já reconhecidos ao conservador pelo Código do Registo Civil, pelo que o juízo de conformidade entre as normas de competência aplicadas ao caso concreto e as normas do Regulamento 2201/2003, do Regulamento 1347/2000 ou de uma convenção em vigor entre os Estadosmembros deverá ser efectuado pelo conservador do registo civil, não constituindo uma declaração judicial do mesmo teor acto prévio e condicionante da eficácia da decisão judicial de um Estado-membro na ordem jurídica de outro Estado membro. Solicitado à Conservatória ( ) que se pronunciasse sobre a questão, a mesma veio informar, em síntese que: para que uma decisão proferida por tribunal competente de um dos Estados-Membros após a entrada em vigor do Regulamento (CE) n. 1347/2000, mas na sequência de processo instaurado antes de tal data possa produzir os seus efeitos na ordem jurídica portuguesa, torna-se necessário que tal decisão seja objecto de verificação dos pressupostos de que depende a sua eficácia em Portugal. Ora, não referindo o Regulamento qual a entidade com competência para proceder à verificação dos referidos pressupostos e considerando o que atrás ficou referido, somos de entendimento no sentido de que tal competência cabe aos tribunais do Estado-Membro requerido, considerando ainda que, pela 2

3 respectiva natureza, tal matéria não é susceptível de ser objecto de apreciação administrativa, decisão não susceptível de beneficiar de força de caso julgado Posto isto, cumpre emitir parecer. O n.º 4 do art. 64.º do Regulamento (CE) n.º 2201/2003, do Conselho, de 27 de Novembro de 2003, estabelece o seguinte: As decisões proferidas antes da data de aplicação do presente regulamento, mas após a data da entrada em vigor do Regulamento (CE) n.º 1347/2000, na sequência de processos instaurados antes da entrada em vigor do Regulamento (CE) n.º 1347/2000, são reconhecidas e executadas nos termos do capítulo III do presente regulamento, desde que se trate de uma decisão de divórcio, de separação, de anulação do casamento ou relativa à responsabilidade parental de filhos comuns no âmbito de uma acção de natureza matrimonial, e se a competência do tribunal se fundava em regras conformes com as previstas no capítulo II do presente regulamento, no Regulamento (CE) n.º 1347/2000 ou numa convenção em vigor entre o Estado-Membro de origem e o Estado-Membro requerido aquando da instauração do processo. No entanto, nem nesta norma, nem em qualquer outra, define o Regulamento qual a entidade do Estado-Membro requerido que tem competência para fazer a verificação da existência dos pressupostos daquele n.º 4 do art. 64.º. Isto é, quem verifica que a competência do tribunal se fundou nas regras conformes com as previstas no presente Regulamento, no Regulamento (CE) n.º 1347/2000, ou numa convenção entre o Estado-Membro de origem (o estado onde a decisão foi proferida) e o Estado-Membro requerido (o Estado onde a decisão vai produzir efeitos), aquando (leia-se existente aquando ) da instauração do processo. Com o mesmo alcance existia já no Regulamento (CE) n.º 1347/2000 a norma do n.º 2.º do art. 42.º. Sobre ela se havia pronunciado o Conselho Técnico (CT) nas notas explicativas sobre a aplicação deste Regulamento e que foram publicadas no BRN n.º 7/2001. Contudo, também aí não ficou esclarecida qual a entidade a quem competia (e compete, face ao novo Regulamento) aferir se a competência do tribunal se fundou em regras conformes às previstas no Regulamento ou numa convenção em vigor entre os Estados envolvidos. É o que vamos tentar apurar, de seguida. Nos pontos 110.º e 111.º do Relatório explicativo da convenção relativa à competência, ao reconhecimento e à execução de decisões em matéria 3

4 matrimonial 1 cujo conteúdo é amplamente retomado no Regulamento n.º 1347/2000, é explicado o sentido da norma transitória que veio a ser plasmada no n.º 2.º do art. 46.º deste Regulamento e, depois, no n.º 3.º do art. 64.º do Regulamento n.º 2201/2003. Aí, pode ler-se o seguinte: a regra geral é que a convenção se aplica apenas às acções judiciais, actos autênticos e transacções celebradas perante o juiz no decurso de um processo, posteriormente à entrada em vigor da convenção no Estado-Membro de origem e quando se trate de requerimentos de reconhecimento ou de execução, quando esteja em vigor no Estado requerido. Consequentemente, não se aplicará quando a acção tiver sido intentada e a decisão proferida antes da entrada em vigor da convenção. Não obstante, prevê-se a possibilidade de uma decisão ser executada ao abrigo do vantajoso sistema abrangido na convenção, mesmo que a acção tenha sido intentada antes da entrada em vigor da mesma, sempre que se verifiquem certos requisitos: a) Que a convenção esteja em vigor entre o Estado de origem e o Estado requerido; b) que as regras de competência aplicadas pelo tribunal de origem sejam conformes com as previstas no título II ou numa convenção em vigor entre os dois Estados aquando da instauração da acção. A referência a que as regras de competência aplicadas «sejam conformes com as previstas no título II» significa que neste caso o tribunal deverá examinar a competência do Estado de origem com base na convenção Destacamos os seguintes segmentos daquele relatório: prevê-se a possibilidade de uma decisão ser executada ao abrigo do vantajoso sistema abrangido pela convenção e significa que, neste caso, o tribunal do Estado requerido deverá examinar a competência do Estado de origem com base na convenção Do primeiro, resulta que se quis aplicar às decisões proferidas depois da entrada em vigor do Regulamento, em processo iniciado antes, o vantajoso sistema do reconhecimento automático, sendo que foi esse um dos principais objectivos do Regulamento. Esse objectivo foi corroborado pela Prof.ª Alegria Borras, em comentário ao art. 21.º, n.º 1.º do Regulamento 22/01/2003, ao dizer que este introduziu uma alteração importante que devia ser apreciada pelos cidadãos europeus, dado que a actualização dos registos do Estado Civil é o efeito mais frequentemente procurado. Depois da entrada em vigor do Regulamento, esta disposição implica uma poupança de tempo e dinheiro, já que a actualização dos registos do Estado Civil, se fará sem que seja necessária mais nenhuma decisão 2. 1 Publicado no Jornal Oficial das Comunidades Europeias, de 16/07/1998 e citado na informação da Conservatória dos registos Centrais. 2 In Direito Civil, Cooperação Judiciária Europeia, Edição de 2004, pág. 65, citado no Parecer da DGPL-GRI, junto ao processo. 4

5 Ora, que vantagem adviria para os cidadãos da criação duma norma de transição que implicasse o recurso aos tribunais do Estado-Membro requerido para verificação do pressuposto relativo à competência do Estado-Membro de origem que proferiu tal decisão? Não era esse o sistema que vigorava nos Estados da União Europeia antes dos Regulamentos, nomeadamente em Portugal? Se estes Regulamentos contribuem para o desenvolvimento do espaço de liberdade, de segurança e de justiça através da livre circulação de pessoas e decisões em matéria civil (pontos 1 e 2 dos considerandos ao Regulamento 1347/2000), o regime deste e do actual, deve ser sempre interpretado no sentido da simplificação de procedimentos favoráveis àquela livre circulação. Vejamos agora o segundo segmento acima demarcado, que atribui ao tribunal do Estado requerido o poder de examinar a competência do tribunal do Estado de origem. Aí sim, refere-se expressamente em tribunal, o que não foi salientado em nenhuma das informações inseridas no processo. Mas isso seria no âmbito da citada convenção para executar decisões. Ora, nos Regulamentos fala-se em executar decisões, apenas para as referentes: - No Regulamento 1347/2000 em exercício do poder paternal relativamente a um filho comum dos cônjuges cujo casamento foi anulado, dissolvido por divórcio, ou relativamente aos quais foi decretada a separação (art. 21.º); - No Regulamento n.º 2201/2003 a exercício da responsabilidade parental relativa a uma criança (art. 28.º). Nunca, portanto, para decisões referentes ao estado civil, pelo que as mesmas, nem face ao actual, nem face ao anterior Regulamento, necessitam de uma decisão judicial que as declare executórias. Note-se que nos números 2, 3 e 4 do art.º 64.º do Regulamento n.º 2201/2003 (tal como o n.º 2 do art.º 42.º do Regulamento 1347/2000) se fala sempre em decisões reconhecidas e executadas, sendo as primeiras relativas ao casamento e as segundas às responsabilidades parentais. Daí que nada obste, antes aponte, na linha dos princípios e objectivos dos mesmos regulamentos, que a entidade que vai averiguar a competência do tribunal do Estado-Membro de origem, só pode ser a mesma que procede à actualização dos registos do estado civil. Assim se compreende que o legislador que produziu os regulamentos não teve necessidade de fazer indicação expressa nesse sentido por ter entendido que isso era evidente. Só assim as decisões produzem efeitos e são reconhecidas, sem quaisquer formalidades. 5

6 Em Portugal, a tarefa de verificação, cabe, pois às Conservatórias do Registo Civil, em face da decisão que lhe é apresentada. 3 Também no âmbito da Convenção da Haia, de 29 de Maio de 1993, relativa à Protecção das Crianças e à Cooperação em Matéria de Adopção Internacional, ao abrigo da qual as decisões proferidas num Estado contratante são reconhecias em Portugal, independentemente de revisão e confirmação, se fixou doutrina no sentido de que cabe ao órgão do registo civil verificar se a decisão envolve ofensa aos princípios fundamentais da ordem pública do Estado português (cfr. Deliberação de CT, tomada em 31 de Maio de 2007, no P.º n.º 99/2006). A verificação da competência precede a feitura dos averbamentos mas, não os atrasa, porque é de fácil apreensão e feita no mesmo serviço. E não constitui um procedimento de revisão e confirmação, nem uma simples declaração de executoriedade. A força de caso julgado é atingida no momento do trânsito em julgado da decisão proferida no Estado-Membro de origem e a verificação de conformidade às regras de competência é um mero confronto de normas gerais e abstractas. É evidente que, se da certidão da decisão que for apresentada, não poder inferir-se aquela conformidade, ou as regras de competência não tiverem sido observadas, os interessados serão esclarecidos de que têm de recorrer à acção de revisão e confirmação prevista nos art.ºs 1094.º e seguintes do Código de Processo Civil. Aproveita-se para deixar bem esclarecido, como já se adiantou, que as decisões relativas à responsabilidade parental têm de ser declaradas executórias pelo tribunal do Estado Membro requerido, indicado na lista comunicada à Comissão, nos termos do art.º 68.º do actual regulamento (cfr. Art.º 29.º do mesmo). Em conformidade com tal lista, as declarações de executoriedade cabem, em Portugal, ao Tribunal da comarca ou ao Tribunal de Família, havendo-o. Quanto à competência territorial está determinada no n.º 2 do citado art.º 29.º Face ao exposto, formulam-se as seguintes conclusões: 1. O Regulamento (CE) n.º 2201, do Conselho, de 27 de Novembro de 2003, na esteira do Regulamento (CE) n.º 1347/2000, do Conselho, de 29 de Maio de 2000, visa contribuir para o desenvolvimento do espaço de liberdade, de segurança e de justiça, através da livre circulação de pessoas e de decisões em matéria civil, pelo que o seu regime deve ser interpretado no 3 Esta certidão é acompanhada do anexo previsto no art.º 38.º do Regulamento (CE) n.º 6

7 sentido da simplificação dos procedimentos e no de melhor favorecer aquela circulação. 2. A norma transitória inserida no n.º 4 do seu art.º 64.º, permite que o mesmo seja aplicado às decisões proferidas depois da entrada em vigor do Regulamento (CE) n.º 1347/2000, em processos instaurados antes, desde que se verifique que a competência do tribunal se fundava em regras conformes com as previstas no capítulo II do Regulamento (CE) n.º 22/01/2003, no Regulamento (CE) n.º 1347/2000, ou numa convenção entre o Estado-Membro de origem e o Estado-Membro requerido, existente aquando da instauração do processo. 3. Na falta de disposição expressa sobre a entidade a quem cabe verificar a conformidade da competência do tribunal com as regras referidas, decorre da primeira conclusão que compete às conservatórias do Registo Civil verificar aquela conformidade, em face da certidão. Este parecer foi homologado por despacho, do Exmº Presidente, de 31 de Março de /

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