PROVA DE AFERIÇÃO DE DEONTOLOGIA PROFISSIONAL 15 DE JULHO DE 2006

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1 PROVA DE AFERIÇÃO DE DEONTOLOGIA PROFISSIONAL 15 DE JULHO DE 2006 Ex.ma(o) Colega, considere a seguinte Hipótese: Luís Manuel e Berta pretendem divorciar-se e vivem numa pequena Comarca onde apenas se encontram inscritos 3 Advogados, Joana, Carlos e Filipe. Berta, considerando-se pouco informada dos seus direitos perante um eventual divórcio, resolve colocar o seu problema aos três Advogados da Comarca os quais, após a receberem em conferência, vão sucessivamente emitindo as suas opiniões, sem que, contudo, qualquer deles se tenha disponibilizado para a patrocinar. Filipe, de quem Berta á amiga, nem mesmo lhe cobra qualquer remuneração. Consegue Berta, porém, que Marta, Advogada Estagiária de Filipe e sua amiga particular se interesse pelo seu caso e aceite o seu patrocínio, já que Marta conhecia os factos e havia ainda assistido à conferência que o seu Patrono Filipe lhe concedera. Marta convoca então Berta e Luís Manuel para uma conferência no seu gabinete e tenta entre ambos um acordo amigável, sem porém obter sucesso. Todavia, no âmbito de tais negociações, Marta consegue obter de Luís Manuel uma declaração onde este promete pagar alimentos a Berta mas apenas em caso de divórcio por mútuo consentimento. Perante a impossibilidade de acordo, Marta instaura acções de divórcio litigioso e de alimentos definitivos, onde pede a fixação de uma pensão mensal de alimentos no valor de 500,00, juntando à petição a declaração emitida por Luís Manuel acima referida. Após ter sido citado e pretendendo contestar a acção de divórcio, Luís Manuel dirige-se por sua vez aos três Advogados da sua Comarca, mas nenhum aceita o patrocínio do seu caso, não obstante todos eles lhe dizerem que a sua causa era justa e que o direito estava pelo seu lado. Sem compreender verdadeiramente as razões que levavam os Advogados da sua Comarca a negarem-lhe o patrocínio, até porque dispunha de boas condições financeiras e por isso tinha possibilidades de pagar os seus honorários, Luís Manuel foi requerer ao Tribunal que lhe nomeasse um Advogado. Já representado pelo Advogado Carlos, que não aceitara antes o mandato, mas que veio a assumir o patrocínio por nomeação oficiosa, Luís Manuel resolveu escrever uma carta a Marta, lembrando-lhe comportamentos que imputava a Berta e que qualificava de gravemente violadores por esta do dever de fidelidade, exortando Marta a abandonar o patrocínio de sua mulher.

2 Marta, ao receber esta carta, respondeu directamente a Luís Manuel reprovando a sua conduta e advertiu-o de que se persistisse em andar a escrever calúnias contra a sua ainda mulher apresentaria contra si uma participação criminal. Ao saber desta troca de correspondência entre Luís Manuel e Marta, Carlos, que desconhecia a iniciativa de Luís Manuel, ficou muito agastado e resolveu por termo à relação de patrocínio, tendo para o efeito solicitado escusa da nomeação que sobre si recaíra, o que fez no momento em que acabara de ser notificado para a apresentação do seu requerimento de prova. E como a sua substituição tardou, Carlos entendendo que já não tinha qualquer obrigação para com Luís Manuel, deixou decorrer o prazo e nada requereu. Por sua vez, Marta ao tomar consciência de que Berta tinha uma prova frágil sobre os factos de que era acusada por Luís Manuel no âmbito da violação do dever de fidelidade, e sendo sua amiga, decidiu substabelecer sem reserva os seus poderes de mandatária forense em Advogado de fora da Comarca e incluiu o seu nome no rol de testemunhas a fim de depor em julgamento. F I M Após ter lido com atenção este quadro factual hipotético, responda às seguintes questões, não se esquecendo de fundamentar as respostas com recurso às normas legais e regulamentares aplicáveis, com base no EOA e no CD do CCBE: 1º - Comente a actuação dos três Advogados da Comarca, Joana, Carlos e Filipe, e esclareça se entende ter existido qualquer razão plausível para que todos eles tivessem negado o patrocínio de Luís Manuel. ( 3 valores ) 2º - Qualifique e comente a actuação da Advogada Marta ao longo de todo o processo, salientando o que lhe possa merecer censura no plano deontológico. ( 5 valores ) 3º - Tinha Luís Manuel direito a nomeação de Advogado oficioso? Como agiria se estivesse na sua situação? ( 1 valor ) 4º - Como deveria agir o Tribunal perante o pedido de Luís Manuel para que lhe fosse nomeado oficiosamente um Advogado? ( 1 valor ) 5º - Analise e comente à luz dos deveres deontológicos, a conduta do Advogado Carlos. ( 4 valores) 6º - Possuía Carlos motivo justificado para solicitar escusa? E quem teria competência para apreciar e decidir esse pedido de escusa? ( 2 valores)

3 7º - Estariam no caso concreto verificados, tendo em conta os dados fornecidos na hipótese, os pressupostos legais para que o depoimento de Marta fosse validamente produzido? ( 2 valores) NOTA: Acrescem DOIS valores para cotação de aspectos gerais do teste, como sejam a clareza de raciocínio, capacidade de explanação, expressão escrita, organização e apresentação. Porto, 15 de Julho de 2006 PROVA DE AFERIÇÃO DE DEONTOLOGIA PROFISSIONAL 15 DE JULHO DE 2006 GRELHA DE CORRECÇÃO 1º - Comente a actuação dos três Advogados da Comarca, Joana, Carlos e Filipe, e esclareça se entende ter existido qualquer razão plausível para que todos eles tivessem negado o patrocínio de Luís Manuel. ( 3 valores ) Critério/base de correcção: 1.1. Todos os três Advogados da Comarca, ao não aceitarem o patrocínio de Luís Manuel, agiram correctamente, porquanto essa era a atitude que lhes era imposta pelo artigo 94º nº1 do EOA e ponto do CD do CCBE, dada a existência de uma situação de conflito de interesses por terem anteriormente recebido e emitido parecer no interesse de Berta sobre a mesma questão. ( 1 valor) 1.2. O conflito de interesses decorre ainda do facto de a eventual aceitação do patrocínio de Luís Manuel pôr em causa o risco de quebra segredo profissional constituído no interesse de Berta ou a possibilidade de Luís Manuel ser ilegitimamente favorecido em detrimento desta artigo 94º nº5 do EOA e do CD do CCBE (1 valor) 1.3. Na verdade, todos os três Advogados, ficaram obrigados a segredo profissional em benefício de Berta, por força do artigo 87º nº1 e nº1 a) do EOA, sendo indiferente se chegaram ou não a aceitar o patrocínio ou se dela receberam ou não honorários artigo 87º nº 2 do EOA e do CD do CCBE. (0,5 valor) 1.4. Consequentemente, todos estavam impedidos de aceitar o mandato proposto por Luís Manuel artigo 78º 1 do EOA-, incorrendo em

4 exercício irregular do mandato, se o tivessem feito, com inerente responsabilidade disciplinar artigo 110º do EOA e eventual responsabilidade criminal pela prática de crime de prevaricação, p. e p. pelo artigo 370º nº2 do Código Penal. (0,5 valor) 2º - Qualifique e comente a actuação da Advogada Marta ao longo de todo o processo, salientando o que lhe possa merecer censura no plano deontológico. ( 5 valores ) Critério/base de correcção: 2.1. Marta, sendo Advogada Estagiária de Filipe, não estava impedida de aceitar o patrocínio de Berta, apesar de o seu Patrono o não ter aceite. Todavia, seria indispensável que tal patrocínio coubesse no âmbito dos limites da sua própria competência legal artigo 189º nº1 para mais não podendo contar, no caso concreto, com o alargamento dessa competência através do patrocínio conjunto com o Patrono, considerando a posição que esta já assumira 189º nº2 do EOA. ( 0,5 valor) 2.2. Ora, Marta possuía competência própria para, sem a participação do seu Patrono, poder patrocinar Berta em acção de divórcio por mútuo consentimento, mas já a não tinha para as acções de divórcio litigioso e de alimentos que viria a propor, tendo em conta o valor destas causas Artigo 189º nº 1. b) e c). (0,5 valor) 2.3. Antes de aceitar o patrocínio de Berta devia Marta ponderar se as suas relações de amizade pessoal com ela não seriam causa de perda ou diminuição da sua independência, valor essencial no estabelecimento e desenvolvimento da relação profissional com os clientes artigos 84º e 92º 2 do EOA e ponto do CD do CCBE (0,5 valor) A declaração que Luís Manuel entregou a Marta no âmbito de negociações transaccionais malogradas não podia ter sido utilizada, como foi, já que estava tal utilização vedada pela obrigação de segredo profissional artigo 87º nº 1 e) e f) e 87º nº3, todos do EOA, sendo nula a prova que através dela se pretendesse efectuar artigo 87º nº 5 do EOA ( 1 valor) Marta agiu assim por forma a integrar infracção disciplinar grave artigo 110º do EOA cometendo ainda o crime de violação de segredo profissional p. e p. pelo artigo 195º do Código Penal. (0,5 valor)

5 2.6. Marta ao responder directamente a Luís Manuel, enquanto Advogada e sobre o assunto profissional que estava a patrocinar, sabendo que ele estava representado pelo Advogado Carlos, violou o disposto no artigo 107º nº1 e) do EOA e ponto 5.5. do CD do CCBE ( 1 valor ) 2.7. Marta não podia ter a pretensão de abdicar das suas funções de Advogada, que assumira formalmente, para se incluir como testemunha da sua cliente Berta, comportamento este indigno e altamente desprestigiante para a profissão, vedado pelos artigos 83º nº1 e 85º nº2 a) do EOA, para além de, estando sob a reserva do sigilo profissional sobre factos conhecido no exercício da profissão, não poder depor sobre tais factos a não ser, excepcionalmente, quando estejam preenchidos os pressupostos do nº4 do artigo 87º do EOA, após autorização prévia concedida pelo Presidente do Conselho Distrital. ( 1 valor) 3º - Tinha Luís Manuel direito a nomeação de Advogado oficioso? Como agiria se estivesse na sua situação? Sim, tinha. Ao abrigo do disposto no artigo 43º do C. P. Civil e artigo 50º nº1 alínea p) do EOA, qualquer cidadão que não encontre quem livremente o patrocine, pode dirigir-se ao Conselho Distrital da Ordem dos Advogados para que lhe seja nomeado oficiosamente Advogado (1 valor). 4º - Como deveria agir o Tribunal perante o pedido de Luís Manuel para que lhe fosse nomeado oficiosamente um Advogado? O Tribunal, face às normas legais acima citadas, deveria abster-se de proceder à nomeação e teria de remeter o requerente para o Conselho Distrital da Ordem competente, embora pudesse, perante a prova da

6 formulação do pedido, suspender o prazo da contestação até que a nomeação fosse feita, já que se tratavam de acções de constituição obrigatória de Advogado artigos 32º 1. a), 33º e 44º 2. do C. P. Civil. ( 1 valor) 5º - Analise e comente à luz dos deveres deontológicos, a conduta do Advogado Carlos O Advogado Carlos, que antes decidira bem não aceitar mandato, deveria pelas mesmas razões pedir escusa da nomeação oficiosa proveniente da Ordem dos Advogados, já que as causas que do ponto de vista deontológico determinavam a recusa do patrocínio tanto são atendíveis em regime de livre mandato, como em caso de nomeação oficiosa artigos 93º nº1 e 94º nº1 (1 valor) 5.2. A atitude de Luís de Manuel, à revelia de Carlos, pôs em causa a relação de confiança que deve ser timbre essencial da relação Advogado-Cliente artigo 92º nº1 do EOA e, como tal, poderia justificar que Carlos entendesse existir justa causa para abandonar o patrocínio ao abrigo do disposto no artigo 95º nº 1 e) do EOA (1 valor) Contudo, não obstante a justa causa para fazer cessar o patrocínio, Carlos deveria assegurar que Luís Manuel não seria prejudicado, permitindo que a sua substituição fosse garantida em tempo útil artigo 95º nº2 do EOA e ponto o que não sucederia no caso previsto na hipótese, já que Carlos acabara de ser notificado para o cumprimento de um prazo de especial importância para o patrocínio do seu cliente (1 valor) Acresce que Carlos deveria manter as suas responsabilidades enquanto Advogado nomeado a Luís Manuel até que a sua escusa fosse apreciada e fosse nomeado em sua substituição outro Advogado, como decorre do regime geral do artigo 39º do C. P. Civil, não podendo por isso abster-se de cumprir com tais responsabilidades, assim cometendo grave falta deontológica por incúria e negligência em violação do artigo 95º nº1 b) do EOA, incorrendo assim em responsabilidade disciplinar e ainda em eventual responsabilidade civil profissional. ( 1 valor) 6º - Possuía Carlos motivo justificado para solicitar escusa? E quem teria competência para apreciar e decidir esse pedido de escusa? ( 2 valores) 6.1. O valor da confiança na relação do Advogado com o seu patrocinado tanto deve existir na relação de mandato como nos casos de nomeação oficiosa, seja por acto jurisdicional, seja por acto

7 administrativo, pelo que a atitude de Luís Manuel era susceptível de fundamentar um pedido de escusa ( 1 valor) 6.2. O pedido de escusa deveria ter sido dirigido ao Presidente do Conselho Distrital que procedeu à nomeação, sendo a competência do órgão Conselho Distrital nos termos do artigo 50º nº1 q) do EOA, e devia ser apresentada no prazo de 48 horas a contar do momento em que tomou conhecimento do facto superveniente que a fundamente. (1 valor) 7º - Estariam no caso concreto verificados, tendo em conta os dados fornecidos na hipótese, os pressupostos legais para que o depoimento de Marta fosse validamente produzido? ( 2 valores) 7.1. Para que o depoimento de Marta fosse eventualmente válido teria antes de ser autorizado pelo Presidente do Conselho Distrital nos termos do artigo 87º nº4 do EOA, mas tal autorização ser-lhe-ia liminarmente rejeitada já que Marta havia assumido formalmente o patrocínio de Berta na mesma acção onde pretendia agora produzir prova como testemunha, o que não é admissível pelas razões acima referidas. (0,5 valor) 7.2. Mesmo que assim não fosse, não estariam verificados os pressupostos de autorização previstos no nº4 do artigo 87º do EOA, porquanto não se revela que o depoimento de Marta fosse absolutamente necessário para a defesa do interesse Berta, uma vez que na hipótese nada assegura que não houvesse outros meios de prova e, acima de tudo, porque os factos a provar foram alegados por Luís Manuel e, assim, pelas regras do ónus da prova, caber-lhe-ia a ele e não a Berta, produzir a respectiva prova, sendo ainda de ponderar que Carlos não apresentou requerimento de prova e, assim, Luís Manuel estava impedido de fazer prova de tais factos por via testemunhal. (1,5 valores) NOTA: Acrescem DOIS VALORES para cotação de aspectos gerais do teste, como sejam a clareza de raciocínio, capacidade de explanação, expressão escrita, organização e apresentação. Porto, 15 de Julho de 2006

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