PROVA DE AFERIÇÃO (repetição) (RNE) MANHÃ

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1 ORDEM DOS ADVOGADOS CNEF / CNA PROVA DE AFERIÇÃO (repetição) (RNE) MANHÃ Deontologia Profissional (12 Valores) 8 de Janeiro de 2014

2 - Ler atentamente todo o enunciado da prova antes de começar a responder. -Todas as respostas devem ser completas e fundamentadas juridicamente. -A estruturação e o grau de precisão das respostas são considerados na avaliação. Considere a seguinte HIPÓTESE: Rui Manuel, Advogado Estagiário, inscrito pelo Conselho Distrital de Lisboa e a frequentar a 2ª fase do estágio, decidiu aceitar o cargo de assessor jurídico do Presidente da Câmara do Município da sua naturalidade, na área do Distrito do Porto, em regime de prestação de serviços. Em função das exigências deste cargo, Rui Manuel resolveu instalar escritório na sede do Município, passando a exercer aí com estabilidade a sua atividade de advocacia, em conjunto e em associação com um Advogado local, Afonso Lopes, mas mantendo perante a Ordem o seu domicílio profissional no escritório da sua patrona Isabel Castro, que todavia deixou de frequentar com aceitação e autorização desta. Algum tempo depois, foi a Rui Manuel solicitado pelo Presidente da Câmara um parecer jurídico sobre conflito relacionado com operação urbanística promovida pela construtora Empreendimentos Locais SA, em fase de licenciamento, porque vários moradores o consideravam ilegal. Rui Manuel, tendo estudado o processo, concluiu que seria aconselhável promover a realização de diligências de conciliação entre o executivo da Autarquia, o Advogado representante dos cidadãos reclamantes e a entidade requerente, as quais todavia se viriam a frustrar. Assim, o Município acabou por licenciar a operação, emitindo alvará de construção a favor da Empreendimentos Locais SA, tendo esta solicitado patrocínio ao Rui Manuel para a ação administrativa especial instaurada pelos reclamantes moradores. Rui Manuel, ponderando as circunstâncias, entendeu não aceitar o patrocínio e encaminhou o assunto para o seu Colega de escritório Afonso Lopes o qual, por sua vez, aceitou o mandato da construtora, depois desta ter acordado com Rui Manuel e Afonso Lopes que, em caso de ganho de causa, entregaria a ambos em plena compropriedade para retribuição do trabalho de ambos, uma fração autónoma destinada a escritório. Isto posto, 2

3 Analise as diversas situações hipotéticas descritas e os comportamentos de Rui Manuel, Afonso Lopes e Isabel Castro à luz dos princípios e comandos deontológicos do Estatuto da Ordem dos Advogados e do Código Deontológico do C.C.B.E. e, justificando as respostas de forma sucinta mas sempre fundamentada e com invocação das normas legais e regulamentares, às seguintes questões: 1. Rui Manuel podia aceitar o cargo e as funções referidas no parágrafo 1º da hipótese? (1V) 2. Podia Rui Manuel abrir escritório na área do município onde passou a exercer as funções de assessor do Presidente da Câmara e aí manter a sua atividade profissional nos termos descrito no 2º parágrafo do enunciado? (1V) 3. Encontra algum reparo ou motivo de censura no comportamento de Isabel Castro? (1V) 4. A atuação de conciliação de Rui Manuel, ao serviço do Município, oferecelhe alguma reserva ou reprovação? (1V) 5. Rui Manuel tinha algum motivo para não aceitar o patrocínio que lhe foi proposto pela construtora Empreendimento Locais SA? (2V) 6. E Afonso Lopes agiu bem ao aceitar o patrocínio encaminhado por Rui Manuel? (1V) 7. O trato remuneratório tripartido acordado entre a construtora, Rui Manuel e Afonso Lopes era admissível? (2V) 8. Poderia Rui Manuel intervir no decorrer da ação como testemunha do Município para depor sobre o conflito? (2V) 9. Caso conclua existirem comportamentos censuráveis imputáveis aos Advogados, quais as consequências dessas infrações e quais seriam os órgãos competentes da Ordem dos Advogados para delas conhecerem em 1ª instância e, depois, em sede de recurso? (1V) 3

4 ORDEM DOS ADVOGADOS CNEF / CNA PROVA DE AFERIÇÃO (Repetição) (RNE) TARDE Informática Jurídica (8 Valores) 8 de Janeiro de 2014

5 - Ler atentamente todo o enunciado da prova antes de começar a responder. -Todas as respostas devem ser completas e fundamentadas juridicamente. -A estruturação e o grau de precisão das respostas são considerados na avaliação. Grupo I António contactou Bento, seu advogado, para contestar uma ação que tinha como pedido o reconhecimento da propriedade de um veículo automóvel. Bento analisou a questão e verificou que António dispunha de 30 dias para contestar. O 30º dia era o dia 28 de Setembro de 2013, um sábado. Mesmo assim Bento decidiu assumir o patrocínio. 1 Até quando pode dar entrada a contestação? Fundamente. (0,25V) 2 Supondo que teria de pagar multa, como procederia? (0,75V) 3 Se Bento tiver que liquidar a multa, como deve proceder junto da plataforma CITIUS? (1V) 4 O autor tem interesse em registar a ação? (1V) Grupo II Suponha, agora, que, a ação intentada, carecia de ser registada. Para o efeito, o autor submeteu no portal automovelonline.mj.pt os documentos necessários. Foi gerada automaticamente uma referência para pagamento dos encargos devidos pelo registo. 5 Qual o prazo de que dispunha o autor para proceder ao pagamento dos encargos? (0,75V) 2

6 Grupo III Atento o lapso de tempo que leva o registo a ser efetuado desde que é requerido, suponha, agora, que tal registo tinha, por imperativo legal, de ser efetuado até ao dia 6 de Outubro de 2013, inclusive. 6 Seria possível ao autor tê lo requerido no portal automovelonline.mj.pt? E teria ainda algum limite temporal? (2 V) Grupo IV Concluída que foi a ação judicial, o autor viu ser lhe reconhecido o direito de propriedade sobre o veículo automóvel. Foram efectuados os registos devidos. O autor informou o seu advogado que desejava constituir uma empresa com Carlos e solicitou lhe que se ocupasse da situação. 7 Indique que diplomas regem os regimes de constituição de sociedades com recurso a plataformas informáticas via internet? (0,5V) 8 Indique através de que regime pode, o advogado do autor, proceder à criação da sociedade em causa? (0,5V) 9 Não tendo os sócios manifestado qualquer preferência no que diz respeito à firma a adotar pela sociedade podem, os mesmos, no procedimento de constituição da sociedade, no escritório do advogado, socorrer se de uma qualquer expressão de fantasia previamente criada e reservada a favor do Estado, da bolsa da empresa na hora, nos termos do art 50º A do RNPC? (1,25V) 3

7 ORDEM DOS ADVOGADOS CNEF / CNA PROVA DE AFERIÇÃO (RNE) MANHÃ Deontologia Profissional (12 Valores) GRELHA DE CORRECÇÃO 8 de Janeiro de 2014

8 GRELHA DE CORREÇÃO 1. Rui Manuel podia aceitar o cargo e as funções referidas no parágrafo 1º da hipótese? (1V) Sim. Embora o cargo em geral possa provocar incompatibilidade, esta é excluída em regime de prestação de serviços artigos 77º 1. a) e 2. a) do EOA. (1 valor) 2. Podia Rui Manuel abrir escritório na área do município onde passou a exercer as funções de assessor do Presidente da Câmara e aí manter a sua atividade profissional nos termos descrito no 2º parágrafo do enunciado? (1V) Não. O domicílio profissional do Advogado Estagiário é obrigatoriamente o do seu Patrono artigo 179º nº3 do EOA (0,50 valores), a fim de que o estágio possa ser acompanhado pelo escritório do Patrono e, na fase complementar, sob a sua direção geral e permanente e sempre sob a sua alçada e orientação artigos 18º e 25º do Regulamento Nacional de Estágio (0,50 valores). 3. Encontra algum reparo ou motivo de censura no comportamento de Isabel Castro? (1V) Sim. Isabel Castro violou o seu dever perante a OA ao aceitar uma situação que corresponde a uma omissão do seu dever de dirigir com empenhamento o estágio dos Advogados Estagiários artigo 86º f) do EOA (0,50 valores) violando ainda as normas regulamentares que definem as responsabilidades dos Patronos artigos 15º, 16º, 18º e 25º do Regulamento Nacional de Estágio (0,50 valores). 4. A atuação de conciliação de Rui Manuel, ao serviço do Município, oferece lhe alguma reserva ou reprovação? (1V) Não. Rui Manuel, nesta sua atuação em concreto, agiu por forma a exercer o seu papel como harmonizador de conflitos, pugnando no interesse da sua cliente por uma composição justa e equitativa artigo 95º 1. c) do EOA (1 valor). 5. Rui Manuel tinha algum motivo para não aceitar o patrocínio que lhe foi proposto pela construtora Empreendimento Locais SA? (2V) Sim. Ao ter agido como representante do Município numa fase de tentativa de conciliação entre as diversas partes envolvidas no conflito, Rui Manuel não poderia aceitar o patrocínio da contraparte Empreendimentos Locais SA, por ser manifesta a existência de um conflito de interesses artigo 94º nº1 do EOA (1 valor), já que a 2

9 aceitar o mandato Rui Manuel colocar se ia em risco de quebra de sigilo profissional, via diminuída a sua independência e poderia contribuir para a obtenção de vantagens ilegítimas e injustificadas para o novo cliente artigo 94º nº 5 do EOA (0,50 valores). Assim, havia para Rui Manuel um impedimento para a aceitação do mandato, também ao abrigo do disposto no artigo 78º nº1 do EOA (0,50 valores). 6. E Afonso Lopes agiu bem ao aceitar o patrocínio encaminhado por Rui Manuel? (1V) Não. Rui Manuel e Afonso Lopes trabalhavam em conjunto e em regime de associação, pelo que a situação de conflito de interesses que se verificava em relação a Rui Manuel, era extensiva a Afonso Lopes, conforme dispõe o artigo 94º nº6 do EOA, estando por isso igualmente este impedido de aceitar o mandato da construtora. (1 valor) 7. O trato remuneratório tripartido acordado entre a construtora, Rui Manuel e Afonso Lopes era admissível? (2V) Não. Tendo decidido aceitar o patrocínio de Empreendimentos Locais SA, mesmo estando numa situação de impedimento, Afonso Lopes não poderia em qualquer caso partilhar os seus honorários profissionais com Rui Manuel, pois este não poderia colaborar consigo licitamente dada a sua situação de conflito de interesses, assim se tendo violado o artigo 102º do EOA. (0,50 valores). Acresce que o acordo em causa visava a fixação do valor dos honorários em espécie, com violação do artigo 100º nº1 do EOA (0,50 valores) e, além disso, constituiu uma forma vedada de fixação de interesses patrimoniais em benefício próprio em questão confiada, com preterição da regra da alínea d) do nº 1 do artigo 95º do EOA (0,50 valores). Assim, com o seu comportamento, Rui Manuel e Afonso Lopes agiram por forma a menosprezarem o princípio da independência artigo 84º do EOA (0,20 valores) e o princípio de integridade artigo 83º do EOA (0,30 valores). 8. Poderia Rui Manuel intervir no decorrer da ação como testemunha do Município para depor sobre o conflito? (2V) Rui Manuel estava, em princípio, impedido de depor como testemunha por estar obrigado a segredo profissional por força do artigo 87º nº1 e 1. f) do EOA. (1 valor). Poderia contudo requerer a autorização prévia para revelar os factos de que tivesse conhecimento abrangidos pelo sigilo, desde que estivessem verificados os pressupostos para tal exigidos pelo nº 4 do mesmo normativo, através do mecanismo processual disciplinado pelo Regulamento de Dispensa de Segredo Profissional, o que todavia seria difícil alcançar dada a especial excecionalidade da possibilidade de dispensa de sigilo em situações de transações negociais malogradas, por ser ai particularmente intenso o valor da confiança no papel dos Advogados. (1 valor) 3

10 9. Caso conclua existirem comportamentos censuráveis imputáveis aos Advogados, quais as consequências dessas infrações e quais seriam os órgãos competentes da Ordem dos Advogados para delas conhecerem em 1ª instância e, depois, em sede de recurso? (1V) A violação das normas legais e regulamentares invocadas implica eventual responsabilidade disciplinar para os seus autores, conforme artigos 109º e 110º do EOA (0,50 valores), cabendo aos Conselhos de Deontologia da Ordem dos Advogados a competência para julgar em 1ª Instância os processos disciplinares que forem instaurados na Ordem do Advogados, com recurso para o Conselho Superior Artigos 54º a) e 43º 3. a) do EOA (0,50 valores) 4

11 ORDEM DOS ADVOGADOS CNEF / CNA PROVA DE AFERIÇÃO (RNE) TARDE Informática Jurídica (8 Valores) GRELHA DE CORRECÇÃO 8 de Janeiro de 2014

12 Grupo I António contactou Bento, seu advogado, para contestar uma ação que tinha como pedido o reconhecimento da propriedade de um veículo automóvel. Bento analisou a questão e verificou que António dispunha de 30 dias para contestar. O 30º dia era o dia 28 de Setembro de 2013, um sábado. Mesmo assim Bento decidiu assumir o patrocínio. 1 Até quando pode dar entrada a contestação? Fundamente. (0,25V) O art 139º do Código de Processo Civil, na redação que lhe foi conferida pela Lei 41/2013, de 26 de Junho, prevê as modalidades dos prazos. Atenta a natureza dos prazos, estes podem ser dilatórios ou perentórios. O n.º 3 do art 139º do CPC diz que, o prazo cujo decurso extingue o direito, é perentório. O prazo para que António intente a ação é perentório, uma vez que, findo o mesmo, se extingue o direito. O n.º 5 do mesmo art 139º do CPC estatui que, independentemente da ocorrência de um facto que justifique o impedimento de praticar o ato no último dia do prazo, é possível praticar o ato num dos três primeiros dias subsequentes ao termo do prazo, ficando neste caso a validade da prática do ato dependente do pagamento imediato de uma multa fixada nos termos das alíneas a), b) e c) desse n.º 5 do art 139º. Terminando o prazo num sábado, o último dia transfere se para o primeiro dia útil seguinte. O que significa que, no vertente caso, o prazo para António praticar o ato termina na segunda feira dia 30 de Setembro de O primeiro dia útil subsequente ao termo do prazo é o dia 1 de Outubro de 2013, terça feira, no qual António pagará apenas 10% do valor da taxa de justiça a título de multa, que é o valor mínimo. 2 Supondo que teria de pagar multa, como procederia? (0,75V) Bento, advogado de António, deve aceder ao CITIUS página das autoliquidações e aí emitir um DUC, para pagamento da multa. Nos termos da primeira parte do aludido art 139º, do C.P.C., o pagamento deve ser de imediato efetuado. O art 8º da Portaria 419 A/2009 de 17 de Abril estipula que tanto a taxa de justiça como as multas podem ser autoliquidadas. O n.º 1 do art 25º da mesma portaria, (419 A/2009 de 17 Abril), estatui que quando exigível o pagamento da multa de imediato, ao mesmo tempo que é praticado um ato 2

13 processual que careça de pagamento da taxa de justiça, o pagamento de ambas, a taxa e a multa, devem ser autoliquidadas ao mesmo tempo emitindo um DUC para cada uma. Já o n.º 2 do mencionado art 25º da portaria prevê que quando a parte seja representada por advogado e esteja em causa o pagamento de uma das multas previstas no art 139º do CPC, deve o pagamento ser efetuado por autoliquidação e de modo autónomo. Depois da emissão do DUC Bento deve realizar o pagamento do mesmo, por multibanco, homebanking, ou junto das instituições bancárias definidas pelo IGCP. 3 Se Bento tiver que liquidar a multa, como deve proceder junto da plataforma CITIUS? (1V) O pagamento da taxa de justiça devida, bem como o pagamento da multa correspondente, deve ser realizado previamente ao envio da peça processual via CITIUS, nos termos da alínea b) do n.º 1 do art 6º da Portaria nº. 280/2013 de 26 Agosto ex vi do n.º 1 do art 9º do mesmo diploma, à qual se anexam os documentos que devem acompanhar a peça processual, ou seja, os DUC bem como os comprovativos de pagamento dos mesmos. 4 O autor tem interesse em registar a ação? (1V) Bento carece de registar a ação que intentou, nos termos da alínea a) do art 6º do Decreto Lei n.º 54/75 de 12 de Fevereiro, na medida em que, a causa de pedir da ação é o reconhecimento do direito de propriedade sobre o veículo automóvel, por parte de António. Estipula a mencionada alínea que as ações que se destinem ao reconhecimento, à modificação, ou à extinção de algum dos direitos mencionados no art 5º do DL 54/75 de 12 de Fevereiro, nos quais está incluído o direito de propriedade, estão sujeitas a registo. Grupo II Suponha, agora, que, a ação intentada, carecia de ser registada. Para o efeito, o autor submeteu no portal automovelonline.mj.pt os documentos necessários. Foi gerada automaticamente uma referência para pagamento dos encargos devidos pelo registo. 3

14 5 Qual o prazo de que dispunha o autor para proceder ao pagamento dos encargos? (0,75V) Nos termos do preceituado no n.º 2 do art 9º da Portaria 99/2008 de 31 de Janeiro, relativa à promoção de Atos de Registo de Veículos, Bento dispõe de cinco dias, após ser gerada a referência bancária, para proceder ao pagamento dos encargos, sob pena de cancelamento do registo. Grupo III Atento o lapso de tempo que leva o registo a ser efetuado desde que é requerido, suponha, agora, que tal registo tinha, por imperativo legal, de ser efetuado até ao dia 6 de Outubro de 2013, inclusive. 6 Seria possível ao autor tê lo requerido no portal automovelonline.mj.pt? E teria ainda algum limite temporal? (2 V) Bento apesar de ter até ao dia 4 de Outubro de 2013, não significa que tenha até às 23:59:59h, o fim do dia 4 de Outubro de De facto, Bento apesar de efetuar o pedido de registo pelo portal automovelonline.mj.pt, não tem até ao fim do dia para requerer o registo. Para que o registo da ação seja realizado com data até dia 6 de Outubro de 2013 é preciso que a apresentação do requerimento de registo seja submetida no site no dia 4 de Outubro de 2013, uma vez que o registo é lavrado com a data da apresentação, conforme o n.º 2 do art 43º. do Decreto Lei 55/75 de 12 de Fevereiro. (1V) Porém, não é tudo, Bento tem ainda que ter atenção à hora a que requer o registo, uma vez que, os pedidos de atos de registo, quando efetuados no portal automovelonline.mj.pt, são anotados pela ordem da hora da sua receção, conforme o n.º 1 do art 5º da Portaria 99/2008 de 31 de Janeiro. Nos termos do n.º 2 do mesmo artigo, há que ter atenção ao facto de que os pedidos de registo recebidos pelo sistema após o horário de atendimento ao público das conservatórias são anotados com a data do dia seguinte, ficando com prioridade sobre as apresentações pessoais ou por telecópia desse dia seguinte. (1V) 4

15 Grupo IV Concluída que foi a ação judicial, o autor viu ser lhe reconhecido o direito de propriedade sobre o veículo automóvel. Foram efectuados os registos devidos. O autor informou o seu advogado que desejava constituir uma empresa com Carlos e solicitou lhe que se ocupasse da situação. 7 Indique que diplomas regem os regimes de constituição de sociedades com recurso a plataformas informáticas via internet? (0,5V) Os diplomas legais que regem os regimes de constituição de sociedades com recurso a plataformas informáticas via internet são o Regime Especial de Constituição On line de Sociedades, regulado pelo Decreto Lei n.º 125/2006 de 29 de Junho e o Regime Especial de Constituição Imediata de Sociedades, regulado pelo Decreto Lei n.º 111/2005 de 8 de Julho. 8 Indique através de que regime pode, o advogado do autor, proceder à criação da sociedade em causa? (0,5V) O regime aplicável para a constituição da sociedade de António e Carlos por parte do advogado Bento é o Regime Especial de Constituição On line de Sociedades, regulado pelo Decreto Lei n.º 125/2006 de 29 de Junho. 9 Não tendo os sócios manifestado qualquer preferência no que diz respeito à firma a adotar pela sociedade podem, os mesmos, no procedimento de constituição da sociedade, no escritório do advogado, socorrer se de uma qualquer expressão de fantasia previamente criada e reservada a favor do Estado, da bolsa da empresa na hora, nos termos do art 50º A do RNPC? (1,25V) Nos termos da alínea a) do n.º 1 do art 6º do decreto lei 125/2006 de 29 de Junho, no procedimento de constituição da sociedade, os sócios ao formularem o seu pedido de constituição da sociedade on line, podem optar por uma firma constituída por uma expressão de fantasia previamente criada e registada e reservada a favor do Estado. O art 14º do mesmo diploma estatui que no procedimento de constituição de sociedades, ao abrigo do regime por si instituído, ou seja, quando criada por advogado, é possível recorrer à bolsa de firmas e marcas associadas às mesmas, previstas no art 15º do Decreto Lei nº. 111/2005 de 8 de Julho. 5

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