A Consciência do III Milênio. A Grande Fraternidade Branca. Não há religião superior à Verdade.

Transcrição

1 D H A R M A A Grande Fraternidade Branca Não há religião superior à Verdade. O Verdadeiro Caminho da Iniciação Prof. Instr. Eliseu Mocitaíba da Costa Acesso: / Link Palestra Pública

2 A Luz no Caminho, relembremos estas três verdades perenes: Há três verdades que são absolutas e que não podem ser perdidas, embora possam permanecer em silêncio por falta de quem as proclame.

3 I. A alma do homem é imortal e o seu futuro é o futuro de algo cujo crescimento e esplendor não têm limites. II. O princípio que dá a vida mora em nós e fora de nós, é imortal e eternamente beneficente, não é ouvido, nem visto, nem apreendido pelo olfato, mas pode ser percebido pelo homem que deseja a percepção. III. Cada homem é o seu próprio e absoluto legislador, o dispensador de glória ou de trevas para si próprio; é o decretador de sua vida, de sua recompensa e de sua punição.

4 Essas verdades, que são tão grandes como a própria vida, são tão simples como a mente mais simples do homem. Alimente com elas os famintos. (O Idílio do Lotus Branco)

5 Quanto a opinião de quem atravessa um período de sofrimento profundo em sua vida, nada pode ser mais inoportuno e desagradável do que alguém racionalizar ou tentar explicar as causas de sua dor com base em eventos passados nesta ou em alguma vida pregressa.

6 A racionalização em momento inoportuno, fora de causar alívio, pode até mesmo aumentar o sofrimento e a revolta do sofredor, por ver alguém racionalizando insensivelmente sobre seu sofrimento, em um momento em que desejaria receber conforto, empatia e calor humano.

7 A Consciência do III Milênio O karma e o Darma (respectivamente, a causa e o propósito dos eventos) devem ser estudados, sim, mas quando em situações de estabilidade e de normalidade. Em hipótese alguma devemos atormentar um sofredor com racionalizações e explicações em um momento de sofrimento intenso. Entretanto, não há dúvida de que esses assuntos são importantes e sua compreensão prévia pode auxiliar o sofredor na compreensão e na absorção de seu sofrimento.

8 O movimento espírita sabe o que significa essa palavra e falam fluentemente sobre o karma, embora de forma muitas vezes simplista e distorcida. O pensamento comum supõe que um karma seja uma espécie de operação aritmética de soma e subtração, quando, na verdade, é uma função integral ultra complexa em que um conjunto de causas interagem holograficamente para gerar um efeito.

9 Existe ainda uma outra questão ainda mais complexa: O conceito de Darma foi introduzido no Ocidente sem o conceito complementar e associado ao karma. A única explicação para esse fato é que o darma constitui um conceito ainda mais complexo e sutil do que o próprio karma. A própria diversidade na tradução da palavra darma já é um indício dessa complexidade.

10 Há muitas traduções, sem que nenhuma delas consiga transmitir em sua plenitude o significado original do sânscrito dharma : retidão, dever, religião, evolução, conduta correta, preceitos, moral, ensinamento etc.

11 Na verdade, todas essas traduções são incompletas. Como princípio complementar ao karma, o Darma pode ser compreendido como a linha de tendência que devemos seguir rumo à verdade, sendo essa linha de tendência resultante do alinhamento do nosso karma em uma determinada direção, que é o propósito e o rumo de nossa existência.

12 A relação entre as condições do ambiente e a vontade interior inconsciente é que cria uma condição a que damos o nome de Dharma individual. O Dharma individual é um equilíbrio entre a necessidade interior de evolução de cada um, com as condições externas em que o indivíduo se encontra ou com as quais ele mantém correlação.

13 O karma é composto por muitas linhas divergentes e conflitantes decorrentes das mais variadas ações harmônicas e desarmônicas que cometemos no passado.

14 A linha de tendência resultante de todas essas múltiplas ações apontam numa determinada direção e assume um determinado propósito ajustado com a ordem divina do universo e de nossa vida em particular. Essa direção é o Darma.

15 A essa palavra se atribuem numerosos significados, tais como: lei, religião, justiça, dever, piedade, virtude, mérito, condição, atributo, qualidade ou propriedade essencial; doutrina, credo; código, direito; conhecimento, sabedoria; verdade; prática, costume; bem; obra piedosa, etc. SATYAN NASTI PARO

16 O darma é aquilo que os cristãos (particularmente os protestantes) costumam chamar de O Plano de Deus para nossa vida. Para atingirmos o nosso darma, temos de navegar nas ondas revoltas do karma, até que essas ondas estejam todas alinhadas e não exista mais diferença entre o karma e o darma. Quanto mais anulamos o nosso karma, mais tomamos consciência do nosso darma e mais alinhamos nossa vida com ele.

17 Entretanto, mesmo a pessoa que está vivendo uma fase de turbulência existencial e intenso sofrimento, está trabalhando simultaneamente seu darma, com a diferença de que está navegando uma onda periférica e prioritária, ilusoriamente afastada do curso normal de sua existência, o que não é verdade se virmos o fato no plano espiritual. É como um motorista numa estrada que sai da via principal para trocar um pneu ou reabastecer o seu veículo.

18 E assim, logo que essa operação for concluída, ele retorna à via principal. Naquele momento específico de sua viagem, a operação de troca dos pneus ou de reabastecimento foi mais importante do que seguir o curso normal da viagem. Para quem não conhece seus reais objetivos, o afastamento da estrada pode parecer uma loucura.

19 A grande dificuldade para se entender esse conceito é que, na vida real, nem mesmo o próprio viajante conhece os objetivos e os desvios de percurso. As coisas parecem simplesmente acontecer impulsionadas por uma força desconhecida.

20 O conhecimento do karma e do darma facilita a compreensão desse processo, mesmo com o desconhecimento das forças causais e das linhas de tendência futura, que estão operando a cada instante, mudando o panorama de nossa vida e trazendo novas situações agradáveis ou desagradáveis.

21 Está claro para todos que os eventos penosos ou não que ocorrem em nossa vida constituem uma manifestação do karma, a colheita de causas passadas. A colheita dos frutos amargos ou não, cujas sementes plantamos nesta ou em existências pretéritas.

22 O que não ficou claro é que o sofrimento tem também um propósito de atuação do darma, que tem o objetivo de eliminar o karma e de redirecionar a alma para determinada direção, produzindo maior sensibilidade e empatia. Só na escola do sofrimento é possível desenvolver empatia com os que sofrem dores semelhantes às nossas.

23 As pessoas dotadas desse tipo de empatia, caso não estejam sofrendo na situação presente, no passado já sofreram dores atrozes, tendo, através disso, adquirido a empatia de forma permanente.

24 Os grandes benfeitores da humanidade tem esse sentimento de empatia de forma permanente e em um grau extraordinariamente alto. Em função disso, sofrem intensamente todas as dores da humanidade. O sofrimento intenso e universalizado desses grandes seres é, todavia, neutralizado e equilibrado por uma sensação de êxtase advinda da percepção da unidade da vida e da percepção consciente de que o glorioso plano abrange todas essas distorções localizadas e particulares.

25 Essa mescla de sentimentos e percepções faz com que os grandes Avataras sintetizem o sofrimento e o êxtase em uma sensação unificada e fora da nossa compreensão, como se o sofrimento fosse o gosto amargo de um vinho tinto saboroso. Diziam os antigos, com uma sabedoria que ultrapassa as próprias palavras: O vinho é amargo, mas tem o sabor da vida.

26 Esotericamente a afirmação de Jó (28:12 e 12:12) deve ser lida: Com os Idosos (o Ego Superior do Homem) está a Sabedoria, e na abundância de dias (ou no número de suas reencarnações) o entendimento. Nenhum homem pode aprender a sabedoria verdadeira em um nascimento; em cada novo renascimento, estejamos nós reencarnados por bem ou por mal, é mais uma lição que recebemos das mãos do mestre severo mas justo A VIDA KÁRMICA.

27 Investigar os poderes latentes no homem são capazes de transformá-lo em um Deus na face da terra. Isto porque a terceira verdade afirma que o homem tem o poder de elevar-se, por seus próprios esforços, até a sua Consciência Superior (glória divina).

28 Sociedade Brasileira de Eubiose Escola Iniciática Eubiose (a Ciência da Vida) é um plano universal de evolução que segue três caminhos: Desenvolve a Emoção pela Educação, a Inteligência pela Instrução e a Vontade pelo Trabalho, em busca do seu Deus Interior. Escola de Iniciação de caráter cultural e espiritualista que visa aprimorar a consciência física, psíquica e espiritual. A união com o seu Deus Interior

29 Estamos Conectados F i m Prestigiem Portal de Aquário

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