Março Cap. 43 As vidas sucessivas são solidárias Abril Cap. 44 A vida das múltiplas vidas Junho Cap. 45 O mal é criação do homem Julho Cap.

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2 Março Cap. 43 As vidas sucessivas são solidárias Abril Cap. 44 A vida das múltiplas vidas Junho Cap. 45 O mal é criação do homem Julho Cap. 46 Os castigos não são eternos Agosto Cap. 47 Liberdade de pensamento e religião Setembro Cap. 48 O materialista e as provas exper. Outubro Cap. 49 Não se opõe Ciência e Religião Novembro Cap. 50 A infabilidade do Papa Dezembro Cap. 51 Interp. de um fato do dia a dia

3 ESTUDOS FILOSÓFICOS CRBBM MAIO 2016

4 Vimos, no artigo passado, que o mal é criação do homem, nasce o momento em que, tendo adquirido a razão e a vontade, usamos dessas faculdades em sentido oposto à lei do progresso, que é a grande, a eterna e a imutável lei dos Espíritos

5 O mal não é obra tua, Senhor, porquanto o manancial de todo o bem nada de mau pode gerar. Somos nós mesmos que criamos o mal, infringindo as tuas leis e fazendo mau uso da liberdade que nos outorgaste. ( O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 28, Subcapítulo I Preces gerais, item 3 Prece Pai Nosso)

6 Deus somente quer o bem; só do homem procede o mal (A Gênese, Cap. O Bem e o Mal, Cap.VIII)

7 Ora, o que usa de suas faculdades em sentido oposto à lei do progresso, isto é, o que não emprega todas as energias de sua vontade em apurar aquelas faculdades, intelectuais e afetivas, retarda sua marcha ao que cumpre diligentemente aquele dever. Logo o mal é filho do atraso dos espíritos, por ser esse atraso obra da sua vontade e ferir de frente a lei posta pelo Criador.

8 125. Os Espíritos que enveredaram pela senda do mal poderão chegar ao mesmo grau de superioridade que os outros? Sim; mas as eternidades lhes serão mais longas. (O Livro dos Espíritos)

9 E quem desrespeita a lei não pode deixar de sofrer sua sanção. [...] Sofrer, pois, é consequência do mal.

10 O Espírito que, desde o momento da criação quer-se dizer: desde o momento em que deixou a inocência nativa, por ter naturalmente entrado no período evolutivo no qual surgem a razão e a vontade [...] marcha de acordo com a consciência, empregando inquebrantavelmente suas energias no desempenho do preceito divino [...] não passa pelas vicissitudes que chamamos da natureza humana, quando a expressão real é da fraqueza humana.

11 Não há, portanto, como pensam alguns espíritas, queda da humanidade, isto é, que todos os espíritos, criados em inocência, têm de passar pelo mal com seus sofrimentos para depois se regenerarem e subirem aos reino dos felizes, ao mundo dos puros espíritos. Não. Não passam todos pelo desfalecimento, senão aqueles que empregam mal sua vontade desde que deixam as faixas da inocência.

12 Esses anjos gloriosos, de que falam as lendas, são Espíritos que tiveram a virtude de seguir à risca a lei da criação humana, sem nunca desfalecerem. É, pois, verdade que Deus não criou o mal; tanto que há Espíritos que fazem sua evolução sem se contaminarem dele [...] seguiram sempre a linha reta...

13 Chegados, quanto a desenvolvimento intelectual, ao ponto em que recebem o dom precioso e perigoso do livre arbítrio, os Espíritos, iguais sempre, todos no estado de inocência e de ignorância, se revestem do perispírito que recobre a inteligência independente. (QE, Tomo I, item 59)

14 Todos, puros nessa fase de inocência e de ignorância, igualmente submetidos a Espíritos encarregados de os guiar e desenvolver, têm a liberdade de seus atos e podem, no estado fluídico, progredir, indo desse período de infância e de instrução à perfeição, mediante contínuos e sucessivos progressos. (QE, Tomo I, item 59)

15 Eles podem, todavia, cometer uma falta e dessa forma provocar e receber o castigo, a punição a que faz jus o culpado, mas só o culpado. (QE, Tomo I, item 59)

16 É para experimentarem as consequências da falta cometida, que, como já explicamos, uma vez preparados a ser humanizados, eles caem na encarnação humana, conforme ao grau de culpabilidade e nas condições apropriadas às exigências da expiação e do progresso. (QE, Tomo I, item 59)

17 Já se vos há falado de mundos onde a alma recém-nascida é colocada, quando ainda ignorante do bem e do mal, mas com a possibilidade de caminhar para Deus, senhora de si mesma, na posse do livre-arbítrio. Já também se vos revelou de que amplas faculdades é dotada a alma para praticar o bem. (ESE, Cap. III, Item 16 Sto. Agostinho)

18 Mas, ah! há as que sucumbem, e Deus, que não as quer aniquiladas, lhes permite irem para esses mundos onde, de encarnação em encarnação, elas se depuram, regeneram e voltam dignas da glória que lhes fora destinada. (ESE, Cap. III, Item 16 Sto. Agostinho)

19 ESTUDOS FILOSÓFICOS CRBBM JUNHO 2016

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