Elementos Elásticos. Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Elementos Elásticos. Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc."

Transcrição

1 Elementos Elásticos Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc.

2 Introdução Ao longo da historia a mola sempre exerceu um importante papel no desenvolvimento de equipamentos que sofrem força. A mola esta presente desde de uma simples caneta, até em naves aeroespaciais, existe uma diversificada gama de formatos e composição.

3 Definição de mola Mola é um objeto e com que se dá impulso ou resistência a qualquer peça, para imprimir movimentos, amortecer embates, prender um objeto, destinada a reagir, depois de haver sido dobrada, vergada, distendida ou comprimida, apartir desta definição podemos notar a importância de tal peça para a sociedade.

4 O que é uma mola? Mola é um objeto elástico flexível usado para armazenar a energia mecânica. As molas são feitas geralmente de aço endurecido. Trata-se de um elemento único ou uma associação de elementos (sistema) capaz de assumir notáveis deformações elásticas sob a ação de forças ou momentos, e, portanto, em condições de armazenar uma grande quantidade de energia potencial elástica.

5 - Os elementos característicos das molas são a flecha, a flexibilidade e a rigidez. Flecha É a deformação sofrida pela mola sob a ação de uma determinada força, medida na direção da própria força. Tal conceito pode estender-se também a um elemento elástico sujeito a um binário, neste caso a força é substituída por um momento aplicado e a deformação retilínea pelo deslocamento angular.

6

7 - Dois fatores determinam a quantidade de energia que um arco pode armazenar. O primeiro é sua força de puxada do arco, a quantidade de força necessária para armar o arco. A força de puxada de um arco aumenta conforme você vai puxando a corda.

8 O segundo fator é a distância de puxada, a distância entre a posição da corda quando relaxada e a posição quando está armada. A quantidade total de energia que um arco pode criar é aproximadamente igual à metade do produto de sua força de puxada pela distância de puxada. Ou seja, a força geral de um arco depende do quão difícil é puxar sua corda e do quanto você consegue puxar essa corda para trás.

9 Flexibilidade É a capacidade de um determinado material se tornar flexível, que se pode dobrar, curvar, etc. Teoria Fisica das Molas Na física clássica, uma mola pode ser vista como um dispositivo que armazene a energia potencial esticando as ligações entre os átomos de um material elástico.

10 A lei de Hooke da Elasticidade - Indica que a extensão de uma haste elástica (seu comprimento distendido menos seu comprimento relaxado) é linear proporcional á sua tensão e á força usada para esticá-la. - Similarmente, a contração (extensão negativa) é proporcional à compressão (tensão negativa). Esta lei relaciona-se somente quando a deformação (extensão ou contração).

11 A flexibilidade de uma mola quantificase pelo valor constante da relação entre o deslocamento, y, do ponto de aplicação da força atuante pela intensidade, P, da força atuante.

12 Rigidez Propriedade de um material, de sofrer tensões sem se deformar permanentemente. Sob tensão crescente, o material irá se deformar de forma elástica até o ponto em que se deforma permanentemente, seja de forma rúptil, seja de forma dúctil o que depende das propriedades reológicas do material e tambem das condições termodinâmicas e do tempo em que a tensão é aplicada.

13 A rigidez de uma mola, também designada por constante de mola, k, é o inverso da flexibilidade, isto é, a relação entre a intensidade da força atuante pelo deslocamento respectivo.

14 Fabricação das molas - As molas são feitas de arame geralmente com matéria prima: aço endurecido. - Trata-se de um elemento único ou uma associação de elementos (sistema) capaz de assumir notáveis deformações elásticas sob a ação de forças ou momentos, e, portanto, em condições de armazenar uma grande quantidade de energia potencial elástica.

15 As associações entre duas molas podem ser de dois tipos: em série e em paralelo.

16 Formas de uso As molas são usadas, principalmente, nos casos de armazenamento de energia, amortecimento de choques, distribuição de cargas, limitação de vazão, preservação de junções ou contatos. Com certeza, você conhece muitos casos em que se empregam molas como, por exemplo, estofamentos, fechaduras, válvulas de descarga, suspensão de automóvel, relógios, brinquedos etc.

17 Tipos de mola Os diversos tipos de molas podem ser classificados quanto à sua forma geométrica ou segundo o modo como resistem aos esforços. Quanto à forma geométrica, as molas podem ser helicoidais (forma de hélice) ou planas.

18 Quanto ao esforço que suportam, as molas podem ser de tração, de compressão ou de torção. Molas de tração São molas com a forma helicoidal em que as suas voltas são encostadas e que normalmente apresentam argolas nas extremidades. Podem ser paralelas, cónicas. A mola helicoidal de tração possui ganchos nas extremidades, além das espiras.

19 - Os ganchos são também chamados de olhais. Para a mola helicoidal de tração desempenhar sua função, deve ser esticada, aumentando seu comprimento. Em estado de repouso, ela volta ao seu comprimento normal.

20 Composição da mola de tração As molas de tração são compostas dos seguintes componentes: Analise agora as características da mola helicoidal de tração: De diâmetro externo; Di diâmetro interno; d diâmetro da seção do arame; p passo; nº número de espiras da mola. h altura das espiras

21 Molas de Compressão A mola helicoidal de compressão é formada por espirais. Quando esta mola é comprimida por alguma força, o espaço entre as espiras diminui, tornando menor o comprimento da mola.

22 Composição da mola de compressão As molas de compressão são compostas dos seguintes componentes: De: diâmetro externo; Di: diâmetro interno; H: comprimento da mola; d: diâmetro da seção do arame; p: passo da mola; nº: número de espiras da mola.

23 Mola de compressão cônica

24 Molas de torção São molas fabricadas para fazer força à torção, quase sempre trabalhando em torno de um eixo e as suas hastes podem ser direitas ou curvas. As molas de torção podem ser simples ou duplas.

25 Composição da mola de torção As molas de compressão são compostas dos seguintes componentes: De: Diâmetro externo da mola; Di: Diâmetro interno da mola; H: comprimento da mola; d: diâmetro da seção do arame; p: passo; nº: número de espiras; r: comprimento do braço de alavanca; a: ângulo entre as pontas da mola.

26 Dimensionamento das molas helicoidais No dimensionamento de uma mola há, em geral, que atender aos seguintes fatores: Permitir alojar a mola no espaço disponível. Satisfazer os requisitos de rigidez. Enquadrar os valores do deslocamento e da força máximos aos valores impostos pelo projeto. Satisfazer a condição de resistência, quer em condições estáticas quer em fadiga. Verificar que não há riscos de instabilidade no caso de molas comprimidas.

27 Molas planas As molas planas são feitas de material plano ou em fita. As molas planas podem ser simples, prato, feixe de molas e espiral.

28 Molas pratos Fabricada conforme norma DIN, atende a diversos setores, podendo ser usada para aplicações que requerem cargas bastante altas em espaços confinados com pequenos deslocamentos. É utilizada tipicamente em embreagens, transmissões, conjunto de freio, válvulas, tubulações, aplicações de engenharia pesada e aparelhos de comando elétrico. Além dos modelos comerciais, oferece opção de ser fabricada conforme especificações do cliente.

29

30 Feixe de Molas Os feixes de molas tem como característica atuar como elemento elástico e estrutural nas suspensões de eixo rígido, absorvendo os movimentos de baixa freqüência e grande amplitude proporcionando conforto e estabilidade. São constituídos basicamente de barras denominadas lâminas ou folhas, unidas por um parafuso (espigão) em sua parte central com exceção as mono- laminas

31 Eles trabalham sob esforço de flexo-torção onde o esforço de flexão é predominante e acrescido de componentes de torção. Os material aplicados na confecção dos feixes de molas são aços-liga que apresentam como propriedades mecânicas alto limite de elasticidade, dureza e fadiga.

32

33 As principais aplicações são : automóveis, pickups, caminhões leves, pesados e jipes. Tipos de feixes de Molas Os tipos de extremidades mais freqüentes são: Extremidade com olhete: aplicada em suspensões dianteiras e traseiras Extremidade deslizante: aplicada as suspensões de 3 eixo (tipo balancim) e veículo 6X4.

34 Os feixes de molas podem ser classificados como: Trapezoidal linear Trapezoidal com auxiliar Trapezoidal progressivo Parabólico Parabólico com duplo estágio Parabólico com auxiliar Mono-lâminas (monoleaf)

35 Molas espiral ou mola caracol A mola espiral tem a forma de espiral ou caracol. Em geral ela é feita de barra ou de lâmina com seção retangular. A mola espiral é enrolada de tal forma que todas as espiras ficam concêntricas e coplanares. Utilizadas em portas, relógios, trenas etc...

36 Componentes da mola em espiral

37

38 Elementos Elásticos Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc.

ELEMENTOS ELÁSTICOS MOLAS

ELEMENTOS ELÁSTICOS MOLAS ELEMENTOS ELÁSTICOS MOLAS Uma mola é um objeto elástico flexível usado para armazenar a energia mecânica. As molas são feitas de arame geralmente tendo como matéria prima mais utilizada o aço temperado.

Leia mais

helicoidais. Nesta aula vamos continuar nosso estudo sobre as molas.veremos

helicoidais. Nesta aula vamos continuar nosso estudo sobre as molas.veremos A UU L AL A Molas ll Na aula passada você conheceu as molas helicoidais. Nesta aula vamos continuar nosso estudo sobre as molas.veremos o que são molas planas. Introdução Molas planas As molas planas são

Leia mais

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO II. Aula 01 Chavetas, rebites, molas, polias e correias. Desenho Técnico Mecânico II

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO II. Aula 01 Chavetas, rebites, molas, polias e correias. Desenho Técnico Mecânico II DESENHO TÉCNICO MECÂNICO II Aula 01 Chavetas, rebites, molas, polias e correias 1.0. Chavetas 1.1. Definição: Chavetas são elementos mecânicos que permitem a transmissão do movimento de um eixo para cubos

Leia mais

Introdução. elementos elásticos

Introdução. elementos elásticos A U A UL LA Introdução aos elementos elásticos Introdução Os motoristas de uma empresa de transportes discutiram com o gerente um problema que vinham enfrentando. De tanto transportarem carga em excesso,

Leia mais

MOLAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA. Março, 2013 Vitória/ES

MOLAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA. Março, 2013 Vitória/ES UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA MOLAS Alexandre Delpupo Monfardini Camila Moura de Almeida Joyce Brunoro Thomé Renata Trevelin da Silva Talles

Leia mais

Elementos de Máquinas e Vibrações Mecânicas

Elementos de Máquinas e Vibrações Mecânicas CONCURSO PETROBRAS TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR - MECÂNICA Elementos de Máquinas e Vibrações Mecânicas Questões Resolvidas QUESTÕES RETIRADAS DE PROVAS DA BANCA CESGRANRIO DRAFT Produzido por Exatas

Leia mais

As molas são usadas, principalmente, nos casos de armazenamento de energia, amortecimento de choques, distribuição de cargas, limitação de vazão,

As molas são usadas, principalmente, nos casos de armazenamento de energia, amortecimento de choques, distribuição de cargas, limitação de vazão, MOLAS As molas são usadas, principalmente, nos casos de armazenamento de energia, amortecimento de choques, distribuição de cargas, limitação de vazão, preservação de junçõeses ou contatos. MOLAS HELICOIDAIS

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE BARRA COMPRIMIDAS

DIMENSIONAMENTO DE BARRA COMPRIMIDAS UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI INSTITUTO DE CIÊNCIA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA ENGENHARIA CIVIL ECV 113 ESTRUTURAS DE CONCRETO, METÁLICAS E DE MADEIRA DIMENSIONAMENTO DE BARRA COMPRIMIDAS

Leia mais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais Ciências dos Materiais Propriedades Mecânicas dos Materiais IMPORTÂNCIA Aplicações onde são necessárias solicitações mecânicas. Atender as exigências de serviço previstas. POR QUÊ ESTUDAR? A determinação

Leia mais

Tipos de Esforços: Resistência dos Materiais. Tensão esforço/área. Esforço carga. Esforços complexos: transversal - Tangentes a secção transversal

Tipos de Esforços: Resistência dos Materiais. Tensão esforço/área. Esforço carga. Esforços complexos: transversal - Tangentes a secção transversal Resistência dos Materiais Conceito: É a parte da física que estuda o efeito de esforços na parte interna dos corpos. Esforço carga Tensão esforço/área Tipos de Esforços: - Perpendiculares a secção transversal

Leia mais

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013 Resistência dos Materiais APOSTILA Versão 2013 Prof. Peterson Jaeger Conteúdo 1. Propriedades mecânicas dos materiais 2. Deformação 3. Concentração de tensões de tração 4. Torção 1 A resistência de um

Leia mais

Estabilidade de rolamento e estabilidade anti-capotamento no basculamento

Estabilidade de rolamento e estabilidade anti-capotamento no basculamento Generalidades Generalidades Há tipos diferentes de estabilidade de rolamento e estabilidade anti-capotamento no basculamento. Eles incluem especificamente: Estabilidade de rolamento na condução Estabilidade

Leia mais

Resistência dos Materiais II: Projeto de Molas Helicoidais e Barras de Torção

Resistência dos Materiais II: Projeto de Molas Helicoidais e Barras de Torção Resistência dos Materiais II: Projeto de Molas Helicoidais e Barras de Torção Prof. Jorge A. R. Durán Enga. Mecânica UFF Volta Redonda duran@vm.uff.br June 15 1 Objetivo Análise e aplicação da metodologia

Leia mais

Propriedades mecânicas dos materiais

Propriedades mecânicas dos materiais Propriedades mecânicas dos materiais Ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade é inerente

Leia mais

Ensaios e propriedades Mecânicas em Materiais

Ensaios e propriedades Mecânicas em Materiais FACULDADE SUDOESTE PAULISTA Ciência e Tecnologia de Materiais Prof. Ms. Patrícia Corrêa Ensaios e propriedades Mecânicas em Materiais Ensaios Mecânicos Os ensaios mecânicos consistem num conjunto de procedimentos

Leia mais

Ciência e Engenharia dos Materiais. Propriedades Mecânicas. Prof. C. Brunetti

Ciência e Engenharia dos Materiais. Propriedades Mecânicas. Prof. C. Brunetti Ciência e Engenharia dos Materiais Propriedades Mecânicas Prof. C. Brunetti Porque estudar? A determinação e/ou conhecimento das propriedades mecânicas é muito importante para a escolha do material para

Leia mais

Aula 6 Propriedades dos materiais

Aula 6 Propriedades dos materiais Aula 6 Propriedades Mecânicas dos Materiais E-mail: daniel.boari@ufabc.edu.br Universidade Federal do ABC Princípios de Reabilitação e Tecnologias Assistivas 3º Quadrimestre de 2018 Conceitos fundamentais

Leia mais

MOVIMENTO OSCILATÓRIO

MOVIMENTO OSCILATÓRIO MOVIMENTO OSCILATÓRIO 1.0 Noções da Teoria da Elasticidade A tensão é o quociente da força sobre a área aplicada (N/m²): As tensões normais são tensões cuja força é perpendicular à área. São as tensões

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS 2 Sistemas Estruturais

ESTRUTURAS METÁLICAS 2 Sistemas Estruturais PUC Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURAS METÁLICAS 2 Sistemas Estruturais Professor Juliano Geraldo Ribeiro Neto, MSc. Goiânia,2016. 2.1 ELEMENTOS ESTRUTURAIS

Leia mais

LIMITE DE RESISTÊNCIA ou TENSÃO DE RUPTURA.

LIMITE DE RESISTÊNCIA ou TENSÃO DE RUPTURA. COMPORTAMENTO DE UM MATERIAL Quando uma força age sobre um corpo, produz neste uma TENSÃO que pode ser de TRAÇÃO, COMPRESSÃO, CISALHAMENTO, FLEXÃO ou TORÇÃO. Todas as tensões produzidas no corpo, causam

Leia mais

Medição de Força e Torque. Capítulo V

Medição de Força e Torque. Capítulo V Medição de Força e Torque Capítulo V 1 Métodos Básicos de Medição de Força Contrabalanceando a força gravitacional sobre massas padrões diretamente ou através de sistemas com alavancas. Medindo-se a aceleração

Leia mais

Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais

Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais 3.1 O ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa

Leia mais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais O ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade

Leia mais

Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais

Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais MKT-MDL-05 Versão 00 Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Turma: 5º Docente: Carla Soraia da Silva Pereira MKT-MDL-05

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AMB 28 AULA 8

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AMB 28 AULA 8 Resistências dos Materiais dos Materiais - Aula 5 - Aula 8 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AMB 28 AULA 8 Membros Carregados axialmente Professor Alberto Dresch Webler Veremos Introdução; Variações nos comprimentos

Leia mais

Ensaios Mecânicos dos Materiais

Ensaios Mecânicos dos Materiais Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Engenharia de Materiais Ensaios Mecânicos dos Materiais Engenharia e Ciência dos Materiais I Prof. Dr. Cassius O. F. T. Ruckert

Leia mais

MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS I - ESTRUTURAS RESISTENTES MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS É um conjunto de elementos ligados entre si que tem a finalidade de suportar cargas e transferi-las ao solo. Os esforços externos ativos ou cargas que

Leia mais

Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais

Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais MKT-MDL-05 Versão 00 Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Turma: 5º Docente: Carla Soraia da Silva Pereira MKT-MDL-05

Leia mais

Caminhões com bomba de concreto. Informações gerais sobre caminhões com bomba de concreto. Modelo

Caminhões com bomba de concreto. Informações gerais sobre caminhões com bomba de concreto. Modelo Informações gerais sobre caminhões com bomba de concreto Informações gerais sobre caminhões com bomba de concreto A carroceria do caminhão com bomba de concreto é considerada muito resistente à torção.

Leia mais

4 ANÁLISE ESTÁTICA. 4.1 Distribuição do peso

4 ANÁLISE ESTÁTICA. 4.1 Distribuição do peso 4 ANÁLISE ESTÁTICA Nos capítulos anteriores, foi realizado um primeiro esboço da geometria do veículo e foram relacionados os parâmetros que este deverá atender. No presente capítulo, serão verificados

Leia mais

Sistemas Estruturais. Prof. Rodrigo mero

Sistemas Estruturais. Prof. Rodrigo mero Sistemas Estruturais Prof. Rodrigo mero Aula 2 Cargas que Atuam nas estruturas Índice Forças Vetoriais Geometria das Forças Cargas Quanto a Frequência Levantamento de Cargas Simples Equilíbrio Interno

Leia mais

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE MOLAS

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE MOLAS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE MOLAS 1 - HISTÓRICO: Os primeiros registros históricos sobre a existência de molas helicoidais, datam do século XVII e foram feitos por Robert Hooke em 1673, quando do estabelecimento

Leia mais

FUNDAÇÃO ESCOLA TÉNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA

FUNDAÇÃO ESCOLA TÉNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA FUNDAÇÃO ESCOLA TÉNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA FÁBIO BERTOGLIO DA SILVA LUÍS ENRIQUE VIEIRA DOS SANTOS NÍCOLAS CARVALHO BRANDÃO DISPOSITIVO DE ACOPLAMENTO MECÂNICO AO

Leia mais

Projeto de Máquina para Ensaios de Fadiga

Projeto de Máquina para Ensaios de Fadiga Universidade Santa Cecília Faculdade de Engenharia Engenharia Industrial Mecânica Objetivo Executar o projeto de uma máquina para ensaios de fadiga. Projeto de Máquina para Ensaios de Fadiga Allan Carlo

Leia mais

AULA 4 Materiais de Construção II

AULA 4 Materiais de Construção II AULA 4 Materiais de Construção II Introdução Para a construção, as propriedades que interessam considerar aos metais são várias, concretamente, a aparência, densidade, dilatação e condutibilidade térmica,

Leia mais

O que é Resistência dos Materiais?

O que é Resistência dos Materiais? Roteiro de aula O que é Resistência dos Materiais? Definições Resistência x Rigidez Análise x Projeto Áreas de Aplicação Forças externas Esforços internos Elementos estruturais Hipóteses básicas Unidades

Leia mais

AULA 4 Materiais de Construção II

AULA 4 Materiais de Construção II Faculdade de Engenharia - Licenciatura em Engenharia Civil UL 4 Materiais de Construção II Capítulo ula 4 (Teórica/Prática) II ços para Construção Introdução Ensaios sobre os aços: 1) Ensaio de Tracção;

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS VIGAS EM TRELIÇAS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá

ESTRUTURAS METÁLICAS VIGAS EM TRELIÇAS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá ESTRUTURAS METÁLICAS VIGAS EM TRELIÇAS Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá As treliças são constituídas de segmentos de hastes, unidos em pontos denominados nós, formando uma configuração geométrica

Leia mais

BC 0208 Fenômenos Mecânicos. Experimento 3 - Roteiro

BC 0208 Fenômenos Mecânicos. Experimento 3 - Roteiro BC 008 Fenômenos Mecânicos Experimento - Roteiro Lei de Hooke Professor: Turma: Data: / /05 Introdução e Objetivos Os dois experimentos que realizamos neste curso até o momento nos permitiram observar

Leia mais

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais. Cálculo Estrutural EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO. Profa.

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais. Cálculo Estrutural EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO. Profa. Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais Cálculo Estrutural EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons Objetivo: Projeto e dimensionamento de estruturas estáticas ou dinâmicas

Leia mais

DISPOSITIVO BANDELETE

DISPOSITIVO BANDELETE 1 Pierre Fauchard DISPOSITIVO BANDELETE Uma tira de metal, que se prestava para dar a forma do arco, associada às amarrias de prata ou latão, para promover as movimentações. 1 Angle Arco E Um arco preso

Leia mais

Capítulo I: Elementos de Fixação

Capítulo I: Elementos de Fixação Capítulo I: Elementos de Fixação Profª. Luziane M. Barbosa 1 Profª. Luziane M. Barbosa 2 1 Profª. Luziane M. Barbosa 3 Uniões Móveis Permanentes Profª. Luziane M. Barbosa 4 2 PINOS Funções: Possibilitar

Leia mais

MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica

MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica Propriedades mecânicas dos metais Muitos materiais, quando em serviço, são submetidos a forças ou cargas. O comportamento

Leia mais

FORÇA ELÁSTICA. Onde: F: intensidade da força aplicada (N); k: constante elástica da mola (N/m); x: deformação da mola (m).

FORÇA ELÁSTICA. Onde: F: intensidade da força aplicada (N); k: constante elástica da mola (N/m); x: deformação da mola (m). FORÇA ELÁSTICA Imagine uma mola presa em uma das extremidades a um suporte, e em estado de repouso (sem ação de nenhuma força). Quando aplicamos uma força F na outra extremidade, a mola tende a deformar

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS E DE MADEIRAS PROF.: VICTOR MACHADO

ESTRUTURAS METÁLICAS E DE MADEIRAS PROF.: VICTOR MACHADO ESTRUTURAS METÁLICAS E DE MADEIRAS PROF.: VICTOR MACHADO UNIDADE II - ESTRUTURAS METÁLICAS VIGAS DE ALMA CHEIA INTRODUÇÃO No projeto no estado limite último de vigas sujeitas à flexão simples calculam-se,

Leia mais

Exercício 1. Exercício 2.

Exercício 1. Exercício 2. Exercício 1. Em um barbeador elétrico, a lâmina se move para frente e para trás ao longo de uma distância de 2,0 mm em movimento harmônico simples, com frequência de 120 Hz. Encontre: (a) a amplitude,

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS LIGAÇÕES - APOIOS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá

ESTRUTURAS METÁLICAS LIGAÇÕES - APOIOS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá ESTRUTURAS METÁLICAS LIGAÇÕES - APOIOS Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá LIGAÇÕES Edificações Ligações entre vigas; Ligações entre viga e coluna; Emenda de colunas; Emenda de vigas; Apoio de colunas;

Leia mais

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE LTs. Prof. Dr. Alexandre Rasi Aoki

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE LTs. Prof. Dr. Alexandre Rasi Aoki CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE LTs Prof. Dr. Alexandre Rasi Aoki AGENDA Cabos condutores Isoladores e ferragens Estruturas das LTs Cabos para-raios Prof. Dr. Alexandre Rasi Aoki TE-140 2 CABOS CONDUTORES Prof.

Leia mais

3.1 PROPRIEDADES DOS CORPOS SÓLIDOS: 3.1 PROPIEDADES DOS CORPOS SÓLIDOS: 3.1 PROPRIEDADES DOS CORPOS SÓLIDOS: 09/08/2012

3.1 PROPRIEDADES DOS CORPOS SÓLIDOS: 3.1 PROPIEDADES DOS CORPOS SÓLIDOS: 3.1 PROPRIEDADES DOS CORPOS SÓLIDOS: 09/08/2012 1 2 Dureza: é a resistência que os corpos opõem ao serem riscados, a dureza pode ser avaliada a partir da capacidade que um material tem, de riscar o outro. Ex.: Diamante e vidro. Escala de dureza de Mohs:

Leia mais

Caderno de Estruturas em Alvenaria e Concreto Simples

Caderno de Estruturas em Alvenaria e Concreto Simples Caderno de Estruturas em Alvenaria e Concreto Simples CONTEÚDO CAPÍTULO 1 - RESISTÊNCIA DO MATERIAL 1.1. Introdução 1.2. Definição: função e importância das argamassas 1.3. Classificação das alvenarias

Leia mais

Construções Metálicas I AULA 5 Compressão

Construções Metálicas I AULA 5 Compressão Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Ouro Preto - MG Construções Metálicas I AULA 5 Compressão Introdução Denomina-se coluna uma peça vertical sujeita à compressão centrada. Exemplos de peças

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALDO DO DISTRITO FEDERAL

CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALDO DO DISTRITO FEDERAL 7. Propriedades Mecânicas dos Materiais As propriedades mecânicas de um material devem ser conhecidas para que os engenheiros possam relacionar a deformação medida no material com a tensão associada a

Leia mais

Órgãos de Máquinas II

Órgãos de Máquinas II Órgãos de Máquinas II 7. Estudo Dinâmico de Engrenagens Adaptado e adotado para a unidade curricular por José R. Gomes / Departamento de Engenharia Mecânica a partir de materiais de apoio pedagógico em

Leia mais

FIS-14 Lista-04 Setembro/2012

FIS-14 Lista-04 Setembro/2012 FIS-14 Lista-04 Setembro/2012 1. A posição de uma partícula é descrita por r = 300e 0,500t mm e θ = 0,300t 2 rad, onde t é dado em segundos. Determine as intensidades da velocidade e da aceleração da partícula

Leia mais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS Propriedades Mecânicas dos Materiais

Leia mais

Vantagens e Desvantagens da. Blindagem na Segurança Veicular

Vantagens e Desvantagens da. Blindagem na Segurança Veicular Vantagens e Desvantagens da Blindagem na Segurança Veicular 1. Comportamento dinâmico. 2. Riscos aos sistemas eletrônicos 3. Alterações estruturais Comportamento dinâmico Peso agregado: Kit de vidros blindados:

Leia mais

Caminhões roll on/roll off

Caminhões roll on/roll off Informações gerais Informações gerais Os caminhões roll on/roll off são usados principalmente para transportadores de carga solta. O manuseio de cargas é feito elevando, removendo e puxando o transportador

Leia mais

A9 Rigidez e peso: densidade e módulo de elasticidade. Projecto limitado pela rigidez dos materiais

A9 Rigidez e peso: densidade e módulo de elasticidade. Projecto limitado pela rigidez dos materiais A9 Rigidez e peso: densidade e módulo de elasticidade Projecto limitado pela rigidez dos materiais Tensão causa extensão Rigidez (Stiffness) é a resistência à alteração de forma que é elástica o material

Leia mais

2 TORÇÃO EM VIGAS Notas Iniciais

2 TORÇÃO EM VIGAS Notas Iniciais 2 TORÇÃO EM VIGAS 2.1. Notas Iniciais As teorias clássicas para torção em materiais homogêneos isótropos, e posteriormente para elementos de concreto de seção retangular são analisadas e discutidas neste

Leia mais

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução. Módulo II Ensaios Mecânicos

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução. Módulo II Ensaios Mecânicos GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução Módulo II Ensaios Mecânicos OBJETIVOS DOS ENSAIOS MECÂNICOS Os ensaios são realizados com o objetivo de se obter informações específicas em relação

Leia mais

Rubigrün Mola Gás. Informações Técnicas - Edição 01 Mola Gás

Rubigrün Mola Gás. Informações Técnicas - Edição 01 Mola Gás Rubigrün A Rubigrün é uma empresa brasileira em constante crescimento que atua no desenvolvimento de molas gás eficientes para diversas necessidades. A busca constante por inovações e a pesquisa por ferramentas

Leia mais

Uniões de Veios - 1. Órgãos de máquinas usados nos sistemas de transmissão para ligar veios entre si, com caracter de permanência.

Uniões de Veios - 1. Órgãos de máquinas usados nos sistemas de transmissão para ligar veios entre si, com caracter de permanência. Uniões de Veios Órgãos de máquinas usados nos sistemas de transmissão para ligar veios entre si, com caracter de permanência. Funções: Ligar veios de mecanismos diferentes; Permitir a sua separação para

Leia mais

Sistemas Estruturais

Sistemas Estruturais Notas de aula Prof. Andréa 1. Elementos Estruturais Sistemas Estruturais Uma vez especificados os tipos de aço comumente utilizados em estruturas metálicas, determinadas as características geométricas

Leia mais

Equações diferenciais

Equações diferenciais Equações diferenciais Equações diferenciais Equação diferencial de 2ª ordem 2 d 2 Mz x q x dx d Mz x Vy x q x C dx Mz x q x C x C 1 2 1 Equações diferenciais Equação do carregamento q0 q x 2 d 2 Mz x q

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio NECE. Experimento de ensino baseado em problemas. Módulo 01: Análise estrutural de vigas

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio NECE. Experimento de ensino baseado em problemas. Módulo 01: Análise estrutural de vigas Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio NECE Experimento de ensino baseado em problemas Módulo 01: Análise estrutural de vigas Aula 02: Estruturas com barras sob corportamento axial

Leia mais

Exemplo. T 1 2g = -2a T 2 g = a. τ = I.α. T 1 T 2 g = - 3a a g = - 3a 4a = g a = g/4. τ = (T 1 T 2 )R. T 1 T 2 = Ma/2 T 1 T 2 = a.

Exemplo. T 1 2g = -2a T 2 g = a. τ = I.α. T 1 T 2 g = - 3a a g = - 3a 4a = g a = g/4. τ = (T 1 T 2 )R. T 1 T 2 = Ma/2 T 1 T 2 = a. Exercícios Petrobras 2008 eng. de petróleo Dois corpos de massa m 1 = 2 kg e m 2 = 1 kg estão fixados às pontas de uma corda com massa e elasticidade desprezíveis, a qual passa por uma polia presa ao

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I Curso de Eletromecânica

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I Curso de Eletromecânica Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina CEFET/SC Unidade Araranguá RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I Curso de Eletromecânica Prof. Fernando H. Milanese, Dr. Eng. milanese@cefetsc.edu.br Conteúdo

Leia mais

Laboratório de Física 2

Laboratório de Física 2 Prof. Dr. Sidney Alves Lourenço Curso: Engenharia de Materiais Laboratório de Física 2 Grupo: --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Mecânica

Leia mais

SUMÃRIO. Prefácio, V Agradecimentos,

SUMÃRIO. Prefácio, V Agradecimentos, SUMÃRIO Prefácio, V Agradecimentos, VII 1 - Introdução, 1 1.1 As Fases de Projetos, 1 1.2 Reconhecimento e Identificação, 2 1.3 O Modelo Matemático, 3 IA Avaliação e Apresentação, 4 1.5 Fatores de Projeto,

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS 02

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS 02 Engenharia da Computação 1 4º / 5 Semestre RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS 02 Prof Daniel Hasse Tração e Compressão Vínculos e Carregamentos Distribuídos SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP Aula 04 Vínculos Estruturais

Leia mais

Aula 04 - Atuadores pneumáticos atuadores lineares e rotativos

Aula 04 - Atuadores pneumáticos atuadores lineares e rotativos Aula 04 - Atuadores pneumáticos atuadores lineares e rotativos 1 - INTRODUÇÃO Os atuadores pneumáticos são componentes que transformam a energia do ar comprimido em energia mecânica, isto é, são elementos

Leia mais

Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Instituto de Física Lista de exercícios para a P2 - Física 1

Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Instituto de Física Lista de exercícios para a P2 - Física 1 Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Instituto de Física Lista de exercícios para a P2 - Física 1 1. Dois corpos A e B, de massa 16M e M, respectivamente, encontram-se no vácuo e estão separados

Leia mais

ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO CADERNO DE QUESTÕES

ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO CADERNO DE QUESTÕES CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO CADERNO DE QUESTÕES 2016 1 a QUESTÃO Valor: 1,00 A figura acima mostra uma viga de comprimento L e rigidez à flexão EJ

Leia mais

Resistência dos Materiais Teoria 2ª Parte

Resistência dos Materiais Teoria 2ª Parte Condições de Equilíbrio Estático Interno Equilíbrio Estático Interno Analogamente ao estudado anteriormente para o Equilíbrio Estático Externo, o Interno tem um objetivo geral e comum de cada peça estrutural:

Leia mais

Caminhões para transporte de madeira. Informações gerais sobre caminhões para transporte de madeira

Caminhões para transporte de madeira. Informações gerais sobre caminhões para transporte de madeira Informações gerais sobre caminhões para transporte de madeira Informações gerais sobre caminhões para transporte de madeira A carroceria do caminhão para transporte de madeira pode ser considerada como

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS 9 LIGAÇÕES parte 2

ESTRUTURAS METÁLICAS 9 LIGAÇÕES parte 2 PUC Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURAS METÁLICAS 9 LIGAÇÕES parte 2 Professor: Juliano Geraldo Ribeiro Neto, MSc. Goiânia, junho de 2016. 9.5 CONDIÇÕES

Leia mais

Cabine. Pontos fortes: Excelente visibilidade Cabine ampla e confortável Ergonômica Vários itens de série. Chassi:

Cabine. Pontos fortes: Excelente visibilidade Cabine ampla e confortável Ergonômica Vários itens de série. Chassi: Cabine A cabine da RK 406 foi concebida dentro do conceito o máximo para o operador, seg padrões de segurança, conforto e grande visibilidade frontal e lateral, facilitando a ope Conforme o ambiente de

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS E DE MADEIRAS PROF.: VICTOR MACHADO

ESTRUTURAS METÁLICAS E DE MADEIRAS PROF.: VICTOR MACHADO ESTRUTURAS METÁLICAS E DE MADEIRAS PROF.: VICTOR MACHADO UNIDADE II - ESTRUTURAS METÁLICAS DEFINIÇÕES As formas mais comuns de metais ferrosos são o aço, o ferro fundido e o ferro forjado, sendo o aço

Leia mais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS PARTE I

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS PARTE I ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS PARTE I PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS I Fundamentos

PROPRIEDADES MECÂNICAS I Fundamentos INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA PROGRAMA DE CIÊNCIA DOS MATERIAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS I Fundamentos Propriedades dos Materiais Ten Cel Sousa Lima, D. C. SUMÁRIO Introdução Tensões e Deformações Ensaio

Leia mais

Tensões normais. Compressão. Tração. Volumar. Flexão. Tensão e deformação em sólidos MCFZ2. Prof. Osvaldo Canato Jr.

Tensões normais. Compressão. Tração. Volumar. Flexão. Tensão e deformação em sólidos MCFZ2. Prof. Osvaldo Canato Jr. Tensões normais Coeficiente de Poisson () Y e (alguns exemplos) Y, G e (Alguns exemplos) Relação entre u, e Tração Flexão Compressão Volumar Tensões tangenciais (ou transversais) Coeficiente de Poisson

Leia mais

ESTRUTURAS PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO 2 CARGAS X DESLOCAMENTOS

ESTRUTURAS PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO   2 CARGAS X DESLOCAMENTOS LINHAS DE 2 CARGAS X DESLOCAMENTOS Equilíbrio x Deslocamento x Deformação Já conhecemos o conceito de equilíbrio, e as diferenças entre deslocamento e deformação. Vimos que o deslocamento pode ocorre com

Leia mais

Transversal anterior. 130,0 (G) / 132,0 (E) a rpm. 18,4 (G) / 18,9 (E) a rpm. Gasolina / Etanol. 5 a frente e 1à ré

Transversal anterior. 130,0 (G) / 132,0 (E) a rpm. 18,4 (G) / 18,9 (E) a rpm. Gasolina / Etanol. 5 a frente e 1à ré DOBLÒ DOBLÒ ESSENCE 5 LUGARES 1.8 16V FLEX 2017 4P CILINDROS 04 em linha POSIÇÃO DO Transversal anterior Nº DE VÁLVULAS POR CILINDRO 4 CILINDRADA TOTAL (CC) POTÊNCIA MÁXIMA (CV) TORQUE MÁXIMO (KGF.M) ALIMENTAÇÃO

Leia mais

85 (G) / 88 (E) a rpm. 12,4 (G) / 12,5 (E) a rpm. Eletrônica digital incorporada ao sistema de injeção

85 (G) / 88 (E) a rpm. 12,4 (G) / 12,5 (E) a rpm. Eletrônica digital incorporada ao sistema de injeção FIORINO FIORINO 1.4 EVO FLEX 2017 2P MOTOR CILINDROS 04 em linha Nº DE VÁLVULAS POR CILINDRO 2 CILINDRADA TOTAL (CC) POTÊNCIA MÁXIMA (CV) TORQUE MÁXIMO (KGF.M) DIÂMETRO X CURSO ASPIRAÇÃO 1368 85 (G) /

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CENTRO TECNOLÓGICO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CENTRO TECNOLÓGICO UFES DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CENTRO TECNOLÓGICO DISCIPLINA Código Denominação Carga Horária Semestral Cr. Nat. CIV 07870 ESTRUTURAS DE CONCRETO I T: 30 h, L: 0 h, E: 30 h 4 OBR OBJETIVO DA DISCIPLINA

Leia mais

Principais propriedades mecânicas

Principais propriedades mecânicas Principais propriedades mecânicas Resistência à tração Elasticidade Ductilidade Fluência Fadiga Dureza Tenacidade,... Cada uma dessas propriedades está associada à habilidade do material de resistir às

Leia mais

Tipo do chassi F700 F800 F950 F957 F958 Largura e tolerância do chassi (mm) 9,5 R11 R11. Peso (kg) por viga e por metro (kg) 21,4 26,2 30,7 50,7 54,0

Tipo do chassi F700 F800 F950 F957 F958 Largura e tolerância do chassi (mm) 9,5 R11 R11. Peso (kg) por viga e por metro (kg) 21,4 26,2 30,7 50,7 54,0 Faixa de chassis da Scania Faixa de chassis da Scania A faixa de chassis abrange os seguintes tipos: Tipo do chassi F700 F800 F950 F957 F958 Largura e tolerância do chassi (mm) 766 +1 768 +1 771 +1 768

Leia mais

EQUILÍBRIO ESTÁTICO. Material Utilizado:

EQUILÍBRIO ESTÁTICO. Material Utilizado: EQUILÍBRIO ESTÁTICO Material Utilizado: (arte A Calibração de um Dinamômetro) - 5 montagens FVE para dinamômetros constituidas de escala milimetrada em haste montada em tripé, com os acessórios: molas

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Aula 03 TENSÃO

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Aula 03 TENSÃO CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Tensão Tensão é ao resultado da ação de cargas externas sobre uma unidade de área da seção analisada na peça, componente mecânico ou estrutural submetido à solicitações

Leia mais

CONTEÚDOS PROGRAMADOS. (Análise Computacional de Tensões EEK 533)

CONTEÚDOS PROGRAMADOS. (Análise Computacional de Tensões EEK 533) (Análise Computacional de Tensões EEK 533) - AULAS POR UNIDADE 1 - Princípios Variacionais 1.1 - Princípio dos Trabalhos Virtuais 1.2 - Princípios da Mínima Energia Total e da Mínima energia complementar.

Leia mais

Tubulações Industriais

Tubulações Industriais Tubulações Industriais AULA 13-14 DILATAÇÃO TÉRMICA E FLEXIBILIDADE PROF.: KAIO DUTRA Tensões Internas e Reações da Dilatação Térmica o Quando um tubo é submetido a uma variação de temperatura, ele sofre

Leia mais

Exercícios de Resistência dos Materiais A - Área 3

Exercícios de Resistência dos Materiais A - Área 3 1) Os suportes apóiam a vigota uniformemente; supõe-se que os quatro pregos em cada suporte transmitem uma intensidade igual de carga. Determine o menor diâmetro dos pregos em A e B se a tensão de cisalhamento

Leia mais

Mecânica dos Materiais Lista de Exercícios 1 (2015/1)

Mecânica dos Materiais Lista de Exercícios 1 (2015/1) Mecânica dos Materiais Lista de Exercícios 1 (2015/1) 1 Figura P3 1 2 Figura 1.1 Ainda considerando o engate de reboque do Problema 2, determine a força horizontal que deverá ocorrer na esfera se o reboque

Leia mais

6 Análise Dinâmica. 6.1 Modelagem computacional

6 Análise Dinâmica. 6.1 Modelagem computacional 6 Análise Dinâmica O presente capítulo apresenta um estudo do comportamento dinâmico da coluna de aço estaiada, abrangendo análises modais para determinação da freqüência natural, com e sem protensão [32]

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE ESTRUTURAS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO FLEXÃO NORMAL SIMPLES LUNA ANDRADE GUERRA DE PAOLI

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE ESTRUTURAS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO FLEXÃO NORMAL SIMPLES LUNA ANDRADE GUERRA DE PAOLI UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE ENGENHARIA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE ESTRUTURAS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO FLEXÃO NORMAL SIMPLES LUNA ANDRADE GUERRA DE PAOLI Professor:

Leia mais

7 Considerações Finais 7.1 Introdução

7 Considerações Finais 7.1 Introdução 7 Considerações Finais 7.1 Introdução A utilização de ligações semi-rígidas tem se mostrado de grande importância no projeto de estruturas de aço possibilitando uma maior redução nos custos de fabricação

Leia mais

MUROS DE ARRIMO. Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento

MUROS DE ARRIMO. Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento MUROS DE ARRIMO Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento DEFINIÇÃO Muros são estruturas corridas de contenção de parede vertical ou quase vertical, apoiadas em uma fundação rasa ou profunda. DEFINIÇÃO

Leia mais

Estabilidade. Marcio Varela

Estabilidade. Marcio Varela Estabilidade Marcio Varela Esforços internos O objetivo principal deste módulo é estudar os esforços ou efeitos internos de forças que agem sobre um corpo. Os corpos considerados não são supostos perfeitamente

Leia mais

Curso de Graduação em Engenharia Civil

Curso de Graduação em Engenharia Civil Disciplina: Estruturas de Madeira - 8º Período Professor: Hélio Cardoso Martim Ementa: Determinação das forças devido ao vento nas edificações (NBR 6123); Florestas naturais, reflorestamento e utilização

Leia mais