- Contrato de plataformas deve ser assinado neste mês. - Setor privado articula frente de apoio a Levy

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1 04/09/ Contrato de plataformas deve ser assinado neste mês Passados 60 dias da data em que a Petrobras e o consórcio QGI (Queiroz Galvão e Iesa Óleo e Gás) informaram que iriam retomar a montagem das plataformas de petróleo P-75 e P-77 em Rio Grande... - Setor privado articula frente de apoio a Levy "Levy fica, com certeza"... - G-20 quer 'calibrar' alta de juros para conter incertezas No rastro da recente volatilidade nos mercados financeiros, os países do G-20 se comprometerão amanhã a calibrar cuidadosamente suas ações... - Entre fiscal e inflação, BC deve mirar inflação Os analistas econômicos, de forma geral, não esperavam que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central subisse os juros básicos anteontem... - Alta do risco-país aprofundará recessão, prevê banco O aumento do risco-país observado nas últimas semanas deve aprofundar o quadro recessivo e adiar o início da recuperação da atividade no Brasil... - Consultas de crédito à infraestrutura caem 57% Segundo Claudio Leal, superintendente de planejamento do banco, a queda pode ser explicada pela conjuntura econômica de recessão... - "Espero que o governo vá até 2018", diz Temer

2 Em novo encontro com empresários para debater o cenário político e econômico do país, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) garantiu ontem, na capital paulista, que "não move uma palha" para derrubar a presidente Dilma... - Governo precisa decidir o que quer na economia O governo continua a se mover para mais perto do abismo... - Libra encerra disputa com União e renova contrato Depois de 17 anos, a mais ruidosa novela do setor portuário caminha para um desfecho extrajudicial... - Receio de que país perca âncora fiscal impulsiona juros futuros O receio de que o país retorne a um cenário de desarranjo fiscal tem determinado o comportamento do mercado de juros... - Planejamento não precisa ser informado em declaração Advogados e contabilistas tomaram um susto ao verem na ECF o registro "Declaração de Informações de Operações Relevantes"... - Política de Resíduos Sólidos sem tributação A Lei Federal que estabeleceu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) - a completou cinco anos no dia 2 do mês passado... - Dólar sobe pelo 5º dia e vale R$ 3,81 com preocupação sobre Levy e ajuste; Bovespa avança Em 12 meses, moeda americana acumula alta de mais de 70%... - Ministro do Planejamento sugere a Dilma corte de 15 ministérios Presidente, no entanto, resiste à alternativa; ela orientou Nelson Barbosa a reduzir cargos comissionados... - Em meio à crise econômica, governo é pressionado por greves de servidores Enquanto categorias exigem reajustes, população sofre com paralisações... - Governo prevê arrecadar R$ 30 bi a mais com PIS/Cofins

3 Fisco afirma que reforma das alíquotas não entra no cálculo... - CSN CONSTRUIRÁ TERMINAL NO PORTO DO PECÉM O ex-ministro Pedro Brito, de Portos, informou, no seu embarque para São Paulo, que está numa fase bastante adiantada os estudos para a construção de um terminal... - BRASKEM ESTUDA ADITIVO DE CURTO PRAZO PARA NAFTA A Braskem informou ontem que está finalizando um aditivo contratual de curto prazo com a Petrobras para o fornecimento de nafta petroquímica... - PETROS PREVÊ ASSINAR CONTRATO DA SETE BRASIL COM PETROBRAS ESTA SEMANA "O novo contrato deve ser assinado esta semana, tudo indica. É a expectativa."... - Com dólar e juros em alta, 766 empresas pediram recuperação judicial, maior número desde 2006 Indicador Serasa Experian registra alta de 41,6% frente ao mesmo período de 2014; pequenas e médias são as que mais sofrem... - Planos internacionais de contenção de emissão de carbono são insuficientes, dizem especialistas Brasil é criticado por não ter apresentado metas até o momento... - EGP CONCLUI PROJETO DA PRIMEIRA PLANTA HÍBRIDA DO BRASIL A Enel Green Power (EGP) concluiu o projeto da primeira planta híbrida do setor energético brasileiro, conectando duas usinas solares ao parque eólico... - TRACTEBEL INVESTE R$ 2,5 BILHÕES EM USINA TERMELÉTRICA EM SANTA CATARINA Gigante do setor energético no Brasil, a Tractebel anunciou o projeto de uma nova usina termelétrica a ser construido no município de Garuva... - DEPUTADOS E SENADORES SOLICITAM A JANOT AFASTAMENTO DE EDUARDO CUNHA DA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA

4 Os dias de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Câmara dos Deputados podem estar contados... - Geração de energia eólica já representa quase 5,5% do total do País O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, informou nesta terça-feira que a geração de energia eólica no País vem apresentando forte crescimento... - Florestas do mundo têm pouco mais de 3 trilhões de árvores Número é mais de sete vezes superior à estimativa anterior, mas a Humanidade já derrubou metade das existentes antes da civilização... - Temer diz a empresários que é difícil Dilma resistir até o fim do mandato com popularidade baixa Durante o evento, vice-presidente disse não mover uma palha para assumir a presidência da República... - 'The Economist' dá destaque à crise brasileira Revista inglesa não poupa críticas aos rumos da economia do país, com ênfase no orçamento deficitário... - Sindicatos convocam greve geral na Petrobrás a partir de domingo Agora, empresa e sindicalistas negociam operação de contingência nas unidades de produção, com efetivo mínimo e cota de produção, de acordo com a atual legislação...

5 1ª PARTE NOTICIAS DO DIA 04/09 Fonte: Jornal do Comércio 04/09/ Contrato de plataformas deve ser assinado neste mês Sindicato dos Metalúrgicos espera que obras e contratações sejam retomadas nos próximos meses Jefferson Klein Passados 60 dias da data em que a Petrobras e o consórcio QGI (Queiroz Galvão e Iesa Óleo e Gás) informaram que iriam retomar a montagem das plataformas de petróleo P-75 e P-77 em Rio Grande, a situação segue estagnada. Conforme uma fonte que acompanha a questão, para que as ações sejam aceleradas, ainda é necessário que o contato entre as empresas seja assinado, o que deve ocorrer nesta primeira quinzena de setembro. Estruturas serão construídas no estaleiro localizado em Rio Grande O vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio Grande e São José do Norte (Stimmmerg), Sadi Machado, confirma que a contratação de pessoal para trabalhar nas plataformas não aconteceu. O que temos de oficial é um pronunciamento da Petrobras e da QGI, em uma ata, que vão ser construídas a P-75 e a P-77 na cidade de Rio Grande, destaca Machado. No entanto, o dirigente tem confiança de que as admissões ocorrerão nos próximos meses. Por esse motivo, e temendo atrapalhar o bom desenvolvimento das negociações, o sindicato decidiu não fazer mobilizações neste momento. Em julho, alguns metalúrgicos gaúchos foram até o Rio de Janeiro para protestar, em frente à sede da Petrobras, por causa do atraso das obras e da possibilidade de que as encomendas fossem realocadas. A expectativa é que sejam gerados no pico de demanda das obras das plataformas em torno de 4,5 mil empregos diretos. A previsão inicial era de que a P-75 entrasse em operação em dezembro de 2016 e a P-77, em dezembro de A chegada do casco da P-75 (onde os módulos serão instalados, formando a plataforma) ao Estado deveria ocorrer no segundo semestre de 2015 e o da P-77, na primeira metade de As duas estrtuturas terão, cada uma, capacidade para produzir até 150 mil barris de petróleo por dia e de comprimir 7 milhões de metros cúbicos de gás natural diariamente. As unidades devem operar, respectivamente, na área de Franco, nos campos de Franco SW, e

6 Franco NW. O acordo global inicial das duas plataformas, levando em conta não apenas os serviços da QGI, era da ordem de US$ 1,6 bilhão. Entretanto, a empresa privada pleiteou um aditivo para realizar os complexos na ordem de US$ 160 milhões. As companhias não divulgaram os detalhes da negociação que foi encaminhada ou os termos do novo contrato que será firmado. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) agendou para o próximo domingo a greve geral dos funcionários da Petrobras e subsidiárias. O comunicado sobre a paralisação foi protocolado nesta quinta-feira na estatal e também na Transpetro, segundo nota da entidade sindical. Agora, empresa e sindicalistas negociam a operação de contingência nas unidades de produção, com efetivo mínimo de operação e cota de produção, de acordo com a atual legislação. Os sindicalistas estão há dois meses em estado de greve e realizaram uma paralisação de advertência em julho. Hoje, a primeira reunião entre a direção da estatal e sindicalistas terminou sem consenso e os trabalhadores se retiraram das negociações. As lideranças da Federação apresentaram à diretoria da empresa a pauta de reivindicações da categoria, que inclui a suspensão do programa de desinvestimentos e a conclusão das obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e da Refinaria Abreu e Lima (Rnest). A Federação e seus sindicatos se retiraram da reunião, reafirmando que os petroleiros farão o que for preciso para impedir o desmantelamento do Sistema Petrobras e qualquer tentativa de diferenciação entre os seus trabalhadores, diz o comunicado. É inadmissível o fatiamento da empresa, seja através da venda de ativos ou da imposição de mesas de negociação desintegradas, completa o documento. A estatal apresentou na reunião proposta para encerrar negociações coletivas abrangendo todas as subsidiárias da estatal. A proposta é que sejam feitos acordos segmentados por empresas ligadas à Petrobras, o que a FUP considera como uma afronta à organização sindical. Uma nova reunião estava marcada para amanhã com a FUP, entidade ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT). Com o abandono das negociações, o encontro não está confirmado. Na próxima terça-feira, a estatal se reúne com a Federação Nacional de Petroleiros (FNP), ligada à Força Sindical. A mobilização para a greve deve ser discutida no encontro. Já estamos em estado de greve e discutimos com a categoria a paralisação de domingo. Vamos cobrar da empresa uma posição, afirmou o diretor do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ), Emanuel Cancella.

7 Fonte: Valor Econômico 04/09/ Setor privado articula frente de apoio a Levy Por Claudia Safatle De Brasília Depois de uma reunião de pouco mais de uma hora com os ministros Joaquim Levy, da Fazenda, Nelson Barbosa, do Planejamento e Aloizio Mercadante, da Casa Civil, a presidente Dilma Rousseff determinou a Mercadante que desse entrevista assegurando que nem se discutiu ontem a permanência de Levy no governo, assunto que tomou conta do país nos últimos dois dias. Isso não estaria em questão, foi o recado. Barbosa também comentou: "Levy fica, com certeza". Nenhuma palavra foi dita sobre o que realmente está em jogo: qual a meta de resultado fiscal Joaquim Levy: ministro esperava que Dilma se comprometesse com superávit de 0,7% do PIB, mas não teve essa garantia para Levy esperava que a presidente se comprometesse com superávit primário de 0,7% do PIB. Não teve tal garantia. Apenas ouviu que o governo tomará medidas para melhorar o resultado fiscal. Levy não deixará o cargo. A amigos, disse: "Não se pode deixar a economia à deriva". Houve uma articulação do presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, com o presidente do Itaú, Roberto Setúbal, e outros interlocutores para mostrar à presidente o tamanho do risco que está desenhado se Levy deixar o governo. Trabuco esteve com Dilma na quarta-feira. A ela teria dito, segundo fontes, que Levy não teve as condições de trabalho necessárias e explicou o que pode acontecer com os mercados, com os bancos, com a economia e com o país caso ela mudasse, como mudou, a política fiscal, assumindo uma opção desenvolvimentista. Dilma teria se preocupado com o que ouviu e chamou os ministros para a reunião de ontem. Levy cancelou a viagem que faria à Turquia, para a reunião do G -20, para comparecer ao Palácio do Planalto, mas restabeleceu-a quando saiu do encontro com a presidente. Do lado dos setores da economia real, o empresário e copresidente do conselho da Natura, Pedro Passos, também conclamou os empresários, o Legislativo e a alguns setores mais refratários do Executivo a assumirem a proposta de superávit de 0,7% do PIB. "E isso precisa ser feito com urgência para que possamos visualizar 2016 com mais clareza", disse ao Valor.

8 "O mundo empresarial está preparado para enfrentar cortes de gastos, cortes das desonerações feitas, dada a gravidade de o país perder o grau de investimento, o que trará mais recessão, mais desemprego e deixará o Brasil mais pobre", assegurou Passos, que também já presidiu o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). Dilma, porém, não assumiu compromissos. Lula voou ontem para Brasília para também conversar com a presidente. Vem do PT a maior pressão para mudar a política econômica, sem que se explique com que margem de manobra isso seria possível. O fulcro da discórdia, que mina a credibilidade do governo e desgasta Levy, é o Orçamento deficitário para Desde o início de julho, o ministro da Fazenda chamava a atenção para a elaboração do projeto de lei do Orçamento para Achava que ele seria esclarecedor do que o governo pensa e quer. Responsável pelo Orçamento, Barbosa concluiu o projeto de lei com déficit de 0,5% do PIB para o governo central e estabeleceu um déficit de 0,34% do PIB nas contas consolidadas do setor público. Levy havia se comprometido, na revisão de metas para os próximos anos, com um superávit de 0,7% do PIB, esforço insuficiente para um governo que precisaria estar preocupado com a trajetória de redução da dívida pública como proporção do PIB. Por estratégia de Mercadante, a proposta chegou ao Congresso com déficit, para os parlamentares decidirem o que fazer. Não foi uma boa solução. Na quarta feira, o ministro da Fazenda disse a Dilma: "Presidente, preciso de meta para ancorar o mercado". Dilma distribuiu palavras de apoio a Levy, em entrevista coletiva na tarde daquele dia. Esqueceu-se, porém, de citar que a meta fiscal para 2016 é um superávit de 0,7% do PIB e não um déficit de 0,34% do PIB. Para cumprir o superávit Levy precisaria arrancar, entre cortes de gastos e aumento de impostos, pouco mais de R$ 60 bilhões. Simultaneamente ao corte de gastos, ele considera que será preciso aumentar impostos. Pode ser até alguma coisa parecida com a CPMF, desde que com uma alíquota bem mais baixa do que o 0,38% original. Com Levy de um lado e Barbosa e Mercadante, de outro - a eterna disputa entre a ortodoxia e o desenvolvimentismo - Dilma pendeu para os ministros petistas. Na quarta-feira, o ministro da Fazenda teve duas conversas com a presidente. Não teria pedido demissão de forma explícita, segundo fontes oficiais. Mas deixou claro seu incômodo com a situação de conflito dentro do governo, com o desgaste que vem sofrendo, e disse que sem o compromisso com a meta de superávit de 0,7% do PIB, os mercados vão se desancorar completamente e o jogo estará perdido. Os sinais de desancoragem já estão em curso. Em uma semana, a expectativa de inflação para 2017 subiu de 4,55% para 4,6%, mesmo antes da oficialização do Orçamento deficitário. No caso de os mercados ficarem desancorados, sem rumo, e os ativos despencarem, a saída de Levy do governo passaria a ser um mero detalhe.

9 "Não vamos joaquinizar a questão", comentou uma outra fonte. De fato, o problema não se resume a nomes. Refere-se à escolha da política econômica que vai recuperar a economia da recessão em que se encontra desde o ano passado. Barbosa, da escola keynesiana, vê a impossibilidade de se fazer um ajuste fiscal de pouco mais de 1% do PIB - que é sair de 0,34% de déficit para 0,7% do PIB de superávit - com a economia em recessão. Avalia que cortes nos gastos públicos só aprofundarão a crise e almeja crescimento para solucionar o desequilíbrio fiscal. Levy, de formação mais liberal, quer compromisso com a meta de superávit, sem o que os juros não vão cair mesmo com o país afundando na contração da economia. É preciso restabelecer a confiança dos agentes econômicos na política do governo, caso contrário os investimentos - que estão há oito trimestres em queda - não vão se expandir, o consumo não vai melhorar e a estagnação da economia será duradoura. Nesse embate, Mercadante entra apoiando Barbosa. Ou, como disse um parlamentar da base aliada, de forma jocosa, "ele entra com o fósforo". De segunda-feira para cá, o governo teve uma pequena amostra do que poderia ocorrer se a escolha de Dilma recair para a proposta de política fiscal do Planejamento. O DI janeiro 21 passou de 13,71% na sexta-feira para a máxima de 14,97% ontem, fechando em 14,63% quando o mercado acreditou que Levy sairia forte da reunião com Dilma. O dólar (Ptax), que era cotado a R$ 3,5790 na sexta feira, encerrou ontem a R$ 3,7760, depois de superar os R$ 3,80. Entre a cruz e a espada, PT e PMDB -maior partido da base aliada- querem a volta do crescimento de qualquer forma. Ontem, fontes do Planalto atribuíram mais ao PMDB do que ao PT de Lula a pressão para a saída do ministro da Fazenda. Incluíram, inclusive, a substituição também de Alexandre Tombini no comando do Banco Central. Parlamentares do PMDB, segundo essas fontes, estariam fazendo sérias críticas à elevação dos juros básicos para 14,25% - que levaria a uma quebradeira de empresas no país - e até mesmo às operações de "swap" cambial do BC. O que incomoda Tombini, no entanto, é outra coisa. Mercadante e Barbosa sugerem a inclusão do Banco Central na proposta de reforma administrativa que pretende reduzir de 39 para 29 o número de ministérios. Como Tombini é ministro, retirar esse status dele já seria a extinção de um ministério. Só que as implicações são muito mais complexas do que um mero título. A perda do posto de ministro levaria Tombini a ter que responder na Justiça de primeira instância a demandas diversas, tais como intervenção, ou liquidação, de bancos. Hoje, ele tem foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal. Uma segunda consequência de tal decisão, caso seja aprovada pela presidente, é o presidente do Banco Central voltar a ter uma relação de subordinação ao Ministério da Fazenda. O PMDB pode estar insatisfeito com o que considera que sejam os resultados da política econômica e, particularmente, fiscal de Levy. Acredita que ele está levando o país à recessão. O PT também comunga dessa versão. Porém, ontem, os principais políticos da cúpula do PMDB afastaram a responsabilidade que lhes foi atribuída pelo Palácio do Planalto. Disseram não ter pedido a demissão de ninguém.

10 O vice-presidente, Michel Temer, em entrevista na noite de ontem, deixou claro que "a saída de Levy seria prejudicial ao país" e informou que disse ao ministro da Fazenda que ele "tem apoio pleno do PMDB". Dilma também teria se decepcionado com o fato de a economia não ter reagido neste segundo semestre, como esperavam Levy e Barbosa. Os dados mostram que o Brasil entrou em recessão desde o segundo trimestre do ano passado, conforme o Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (Codace, do Ibre/FGV). Portanto, a recessão precede Levy e as medidas de ajuste tomadas este ano. Os investimentos estão em queda há oito trimestres consecutivos e a confiança dos empresários - premissa para colocarem a mão no bolso para expandir seus negócios - continua em níveis baixíssimos. Isso, porém, está além da capacidade de qualquer ministro, na medida em que, além da recessão vir do primeiro mandato da presidente, há tremenda instabilidade política na origem da fragilidade do governo e, ainda, todos os desdobramentos das investigações de práticas de corrupção na Petrobras. Trabuco falou em nome do setor financeiro, que está muito preocupado com os rumos que a crise econômica está tomando e com os seus efeitos sobre os bancos. Pedro Passos foi além: "Temos que caminhar para uma economia mais moderna, competitiva e aberta. Precisamos fazer a ponte para 2016 e ter uma proposta de mais longo prazo, que construa esperança". Se Dilma mudou, ou permanece com as mesmas ideias, não está claro. Ela nunca deu uma razão para ter mudado de pensamento do primeiro mandato para hoje e mantém os sinais ambíguos, oscilando entre uma palavra de apoio a Levy e a aprovação de propostas de Barbosa. A mensagem que ficou da reunião de ontem com os ministros foi curiosa. Três ministros - Edinho Silva, da Comunicação Social, Mercadante e Barbosa garantiram a permanência de um quarto ministro, Levy, no governo. A única pessoa que poderia falar sobre o assunto era Dilma. Perseverante, Levy embarcou para a Turquia. De lá vai a Madri, para um seminário do jornal "El Pais", e para Paris, onde ocorrerá reunião da OCDE. Ele retorna ao Brasil no dia 9.

11 Fonte: Valor Econômico 04/09/ G-20 quer 'calibrar' alta de juros para conter incertezas Por Assis Moreira De Ancara (Turquia) No rastro da recente volatilidade nos mercados financeiros, os países do G-20 se comprometerão amanhã a calibrar cuidadosamente suas ações, incluindo alta de juros, para minimizar efeitos negativos e mitigar incertezas, conforme "draft" (rascunho) do comunicado final ao qual o Valor teve acesso. Esses compromisso das 20 maiores economias do mundo visa sobretudo os EUA. Pelo texto, que continuava em negociação, o aperto de política monetária, "em linha com melhora das perspectivas econômicas", é provável que ocorra em "algumas economias avançadas, o que pode continuar a ser uma das principais fontes de incertezas nos mercados financeiros". O G-20 diz que as políticas monetárias continuarão a apoiar a atividade econômica de acordo com os mandatos dos bancos centrais. Sobre câmbio, o G-20 repete o compromisso das vezes anteriores, de caminhar o quanto antes para sistemas de taxa de câmbio mais flexíveis e determinados pelo mercado. É o que a China diz que está fazendo, enquanto agora a preocupação é com a baixa do yuan. Na avaliação dos ministros das Finanças e presidentes de BCs do G-20, reunidos em Ancara, o crescimento global está se recuperando, mas abaixo das expectativas e desequilibrado entre os países. Como sempre, o G-20 reafirma o compromisso de "tomar ações decisivas para manter a recuperação econômica nos trilhos". O grupo se diz confiante de que a recuperação da economia mundial "ganhará velocidade". Mas deixa claro que reforçar o crescimento potencial é um desafio global importante. Após reuniões ontem, um negociador europeu disse que o interesse geral com relação à alta de juros nos EUA não é tanto quando ele virá, e sim o impacto que terá nas economias emergentes. A desvalorização na China e a volatilidade dos mercados complicaram os planos do Fed (o BC dos EUA) de elevar juros em setembro, pela primeiro vez em oito anos. Mas persiste ainda a expectativa sobre o que sairá hoje no relatório sobre empregos nos EUA - se os dados mostrarão que o mercado do trabalho continua resiliente, algo considerado vital pelo Fed para decidir o momento de aumentar os juros. A reunião em Ancara ocorre em meio a uma ligeira perda de confiança dos mercados nos bancos centrais e na capacidade de politicas monetárias pouco ortodoxas de acelerar a economia.

12 Havia a ideia de que os BCs podiam atuar com mais injeção de liquidez para aliviar a situação. Só que isso produziu resultados econômicos menos espetaculares do que se esperava. A avaliação entre analistas é, em todo caso, de que se houver uma enorme crise, os BCs evidentemente vão atuar. A questão é quais instrumentos restam aos BCs para enfrentar os riscos, levando-se em conta que os programas de liquidez ("quantitative easing") perderam seu ímpeto, conforme Michaela Marcussen, economista-chefe do banco Société Générale. China, Rússia, Brasil e Índia representam 55% dos emergentes em termos de PIB, ou cerca de US$ 16,7 trilhões. A China é talvez o único emergente importante onde são prováveis mais políticas de flexibilidade. Nos outros, é o contrário. Fonte: Valor Econômico 04/09/ Entre fiscal e inflação, BC deve mirar inflação Por Alex Ribeiro Os analistas econômicos, de forma geral, não esperavam que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central subisse os juros básicos anteontem em reação à deterioração fiscal, pois não havia dado nenhum aviso prévio nesse sentido. Mas muitos estranharam o silêncio das autoridades do Banco Central nos dias que antecederam a reunião do Copom e, sobretudo, a reprodução anteontem do comunicado divulgado em julho, como se nada novo tivesse acontecido entre um encontro e outro. Afinal, o que mantém os banqueiros centrais acordados à noite não é a inflação, e sim a política fiscal, como disse o ex-presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King. Logo depois da reunião do Copom, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, embarcou para a reunião do G-20, na Turquia, aumentando a carência do mercado por sinalizações monetárias. Dominância fiscal não é uma tese muito popular no BC A projeção oficial de inflação do Banco Central para 2016 deve ter se desviado de forma significativa do centro da meta, depois que dólar subiu cerca de 20% em relação à cotação de R$ 3,10 usada no Relatório de Inflação de junho.

13 Especialistas em política monetária acham bem provável que o novo patamar da taxa de câmbio veio para ficar. A deterioração fiscal fez o prêmio de risco-país superar 380 pontos-base, o que significa menos capitais estrangeiros para financiar o déficit externo. O ajuste do balanço de pagamentos, nessas circunstâncias, deve ser por meio de um real mais fraco. Os juros futuros subiram e chegaram perto de 9% ao ano, em termos reais, mas refletem apenas um prêmio adicional de risco - e, portanto, não afetam as decisões de consumo e investimento nem ajudam a baixar a inflação. Para alguns analistas econômicos, diante dessa situação, o BC não poderá ficar imóvel. Uma hipótese seria reconhecer que a inflação em 2016 ficará acima de 4,5%, o que seria entendido como senha para o mercado aumentar a sua projeção de inflação para acima de 5,5%. Deve-se ponderar, porém, que no seu comunicado, o Copom reafirmou que busca "a convergência da inflação para a meta no final de 2016". Também se debate, no mercado financeiro, a hipótese de o BC jogar a toalha, rendendo-se a uma espécie de dominância fiscal degenerada - ou seja, aceitar a ideia de que estaria com as mãos atadas para reagir ao cenário inflacionário desfavorável porque, se subir os juros, os encargos da dívida vão aumentar ao ponto de deixar a situação fiscal insustentável. Essa tese não é exatamente nova, e não é nada popular entre membros do Copom. O entendimento dentro do colegiado é de que a melhor contribuição que o BC pode dar para a situação fiscal é colocar a inflação na meta, reduzindo os prêmios cobrados pelo mercado para rolar a divida pública. Se o BC deixar de fazer seu trabalho para conter a inflação, a situação fiscal piora, porque o prêmio de risco cobrado pelo mercado para financiar o governo aumenta. No começo do ano, Tombini disse e repetiu algumas vezes que, embora complementares, as políticas monetária e fiscal são independentes entre si. A ideia de que um Banco Central possa se dobrar à política fiscal, e dessa forma ser dominado, é bastante controversa entre os economistas. Na verdade, a teoria estudada na academia é um pouco diferente - ela trata de uma situação hipotética em que, por constrangimentos fiscais, a alta de juros pelo Banco Central não surtiria efeito para baixar a inflação. Ou seja, a questão em jogo não é que o aperto monetário piora o fiscal, mas que a elevação dos juros pioraria a inflação. É o que se chama, em inglês, de "tight money paradox", ou numa tradução livre "o paradoxo de uma política monetária mais apertada". É um tema realmente instigante do ponto de vista intelectual, mas não é uma situação muito comum no mundo real. Há dois estudos clássicos sobre a dominância fiscal. Uma pesquisa do economista Eduardo Loyo, publicada nos anos 90, investiga a hipótese de a alta de juros produzir um efeito riqueza nos títulos públicos pós-fixados e estimular mais consumo, alimentando a inflação.

14 Outro estudo, do economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Olivier Blanchard, investigou a situação brasileira em 2002, quando a dívida pública era alta e em grande parte atrelada ao dólar. Nessas circunstâncias, altas de juros levavam à deterioração da percepção fiscal e a mais desvalorizações cambiais, que por sua vez voltavam a deteriorar a dívida pública, num ciclo. E a alta do dólar pressionava a inflação. Nenhum deles conseguiu provar de forma robusta a hipotética situação de dominância fiscal. Na prática, é uma ilusão achar que baixar os juros, ou deixar de subi-los, vá resolver o problema fiscal. Para um membro do Copom, a experiência entre 2011 e 2012 mostrou que estratégias como essa têm vida curta, e acabam custando caro. Um acadêmico diz que, se o BC não agir com firmeza, teremos dois problemas: o fiscal, que não será resolvido, e o inflacionário. É possível que, em meio a um cenário ainda bastante confuso, o silêncio do BC seja uma forma de ganhar tempo até a divulgação da ata, na semana que vem, e do Relatório de Inflação, no fim do mês. Se a meta estiver em perigo, o caminho natural será subir os juros. Essa é, pelo menos, a estratégia já comunicada. A sinalização explícita desde a reunião de julho foi pela manutenção dos juros, mas a hipótese de alta da taxa básica nunca saiu da mesa. O BC tem procurado ser o mais enfático sobre esse risco, mas o mercado financeiro nunca levou muito a sério a ameaça. Muitos acham que o BC não tem respaldo político para tanto. As discussões no Ministério do Planejamento sobre a retirada do status de ministro de Tombini só reforçaram a percepção de que seu apoio dentro do governo está se diluindo. No fim, o que deve determinar a ação do BC é a inflação projetada, incluindo outros vetores, como a recessão, e o balanço de riscos, que já tinha uma gordura para lidar com eventuais cenários negativos. Até 21 de outubro, dia da próxima reunião do Copom, o BC terá tempo para fazer um inventário do que sobrou, entre as perdas e danos. Alex Ribeiro é repórter especial. Hoje, excepcionalmente, deixamos de publicar a coluna de Claudia Safatle

15 Fonte: Valor Econômico 04/09/ Alta do risco-país aprofundará recessão, prevê banco Por Arícia Martins De São Paulo O aumento do risco-país observado nas últimas semanas deve aprofundar o quadro recessivo e adiar o início da recuperação da atividade no Brasil. Segundo estudo do Santander, o Credit Default Swap (CDS), espécie de seguro contra calote da dívida soberana, influencia o humor do empresariado e também costuma antecipar pontos de virada da economia. Sem estabilização ou redução desse indicador, o banco avalia que tão cedo não haverá retomada da confiança, nem do PIB. No fechamento de quarta-feira, o prêmio do CDS de cinco anos atingiu 379 pontosbase, alta de 11 pontos em relação ao dia anterior. Em 2 de janeiro deste ano, o índice estava em 202 pontos-base. Para o economista Rodolfo Margato, a piora dos fundamentos - queda do nível de emprego e salários reais, acúmulo de estoques na indústria e paralisia de obras, explica boa parte dos resultados negativos do PIB. Recentemente, a crise política e as dúvidas em relação ao reequilíbrio das contas públicas ganharam relevância e elevaram as incertezas, o que se refletiu na disparada do CDS. A redução de incertezas é o principal fator que poderia impulsionar a reação da confiança do setor privado, avalia Margato, condição necessária para que a economia volte a crescer. Como a percepção de risco subiu e os últimos indicadores divulgados voltaram a surpreender negativamente, a perspectiva de que o pessimismo pare de prejudicar a atividade tem sido cada vez mais adiada. Segundo o economista, é difícil calcular com precisão a defasagem entre a queda do risco-país e sua repercussão no sentimento dos empresários, assim como o prazo entre a melhora da confiança e o efeito sobre a atividade, porque a frequência de divulgação dos indicadores não é a mesma - o CDS é diário, a confiança medida pela FGV é mensal e o PIB, trimestral. Margato estima que a variação do CDS leva de um a dois meses para afetar a confiança, e esse índice demora entre dois e três meses para ter impacto sobre a produção industrial e os investimentos. O estudo notou relação estatisticamente irrelevante entre a confiança dos consumidores e o PIB. O cenário-base do Santander prevê que o CDS deve começar a recuar para mais perto de 200 pontos-base no começo de 2016, o que levará a avanço gradual da confiança dos empresários a partir do segundo trimestre do ano que vem. A atividade só voltaria a recobrar fôlego de forma consistente a partir do segundo

16 semestre, mas depois do envio ao Congresso da proposta de Orçamento, diz o economista, o cenário pessimista traçado pelo banco ganhou força. Nele, a expectativa é de retração de cerca de 1,5% para o PIB em 2016, enquanto a previsão no cenário-base é de queda de 0,5%. "O nível de confiança deve continuar deprimido e, com isso, não vemos retomada de investimentos e da produção", diz Margato. Fonte: Valor Econômico 04/09/ Consultas de crédito à infraestrutura caem 57% Por Daniel Buarque e Rafael Rosas De São Paulo e Do Rio As consultas de infraestrutura ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), primeiro passo para pedido de recursos e "termômetro" do interesse em para novos investimentos, caíram 57% no primeiro semestre de 2015, em claro sinal de desaceleração. Segundo Claudio Leal, superintendente de planejamento do banco, a queda pode ser explicada pela conjuntura econômica de recessão e pelo ajuste das políticas operacionais do banco. "As alterações anunciadas no começo deste ano e produzem efeito mais rapidamente em setores em que o ciclo de operações é mais rápido", disse, citando especificamente queda no apoio à compra de ônibus e caminhões. Leal alega ainda que o setor sofre muita influência do ciclo de leilões. Segundo ele, a comparação no período tem que levar isso em consideração, pois o nível total do ano depende do cronograma de leilões até o fim do ano. No total, as consultas do setor atingiram R$ 60,7 bilhões no período, valor 47% mais baixo de que nos seis primeiros meses de 2014 e o resultado mais baixo para um primeiro semestre desde os R$ 59,9 bilhões registrados em Além da queda brusca nas consultas de infraestrutura, as consultas da indústria caíram 16% e as de comércio e serviços caíram 65%. O único sinal positivo veio das consultas da agropecuária, que subiram 9% no período. "Existe uma queda generalizada associada à incerteza da conjuntura e do momento da economia", avaliou Leal. Segundo o superintendente de planejamento, o setor de comércio e serviços caiu ainda mais de que o de infraestrutura porque inclui empréstimos ao setor público, como estados e municípios, que hoje encontra mais dificuldades para pedir financiamentos. A indústria, por outro lado, caiu menos, mas é um segmento muito

17 afetado. "Há uma queda generalizada na indústria de transformação e as perspectivas são difíceis", disse. Para ele, o setor agropecuário cresce, pois ainda demonstra forte atividade econômica, a despeito da queda do preço das commodities. Apesar da queda generalizada no financiamento, e de o banco ainda não ter perspectivas do valor total de desembolsos e consultas no ano, Leal alega que ser possível perceber que os investimentos se aproximam de uma estabilidade. "Tudo está acontecendo em bases inferiores às que estávamos acostumados, mas não dá para perceber tendência adicional de queda", disse. Para ele, mesmo com o cenário negativo, é possível ver uma perspectiva mais otimista, pois o segundo semestre costuma ser mais forte que o primeiro. "Em meio a toda a incerteza, o banco é capaz de identificar onde há sinais de eventual recuperação, sinais de vitalidade econômica", disse, citando aumento de 13% do cartão BNDES e os efeitos anticíclicos da linha pro-gerente (capital de giro). O total de desembolsos do BNDES caiu 18% no primeiro semestre atingindo R$ 68,7 bilhões. As aprovações, no total de R$ 43,1 bilhões, foram 50% menores de que nos seis primeiros meses de Do total desembolsado, o setor de infraestrutura recebeu R$ 26 bilhões, seguido pela indústria (R$ 20,2 bilhões), comércio e serviços (R$ 15 bilhões) e agropecuária (R$ 7,4 bilhões). Fonte: Valor Econômico 04/09/ "Espero que o governo vá até 2018", diz Temer Por Fernando Taquari De São Paulo Em novo encontro com empresários para debater o cenário político e econômico do país, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) garantiu ontem, na capital paulista, que "não move uma palha" para derrubar a presidente Dilma Rousseff. O pemedebista, porém, reconheceu em sua fala que a petista dificilmente chegará ao fim de seu mandato se permanecer com índices tão baixos de popularidade: "Espero que o governo vá até 2018." A declaração de Temer de que não trabalha pelo afastamento da presidente foi feita em resposta ao empresário Fábio Suplicy, que perguntou ao vice se ele gostaria de

18 passar para história como "estadista ou oportunista". Exaltado e constrangido, o pemedebista rechaçou a ideia de prejudicar Dilma. "Em momento nenhum eu agi de maneira oportunista. Muitas dizem: Temer quer assumir a Presidência, mas eu não movo uma palha, porque aí sim eu seria oportunista", disse. Por outro lado, o vice observou que a crescente impopularidade da presidente ameaça sua continuidade à frente do Palácio do Planalto. "Ninguém vai resistir por três anos e meio com esses índices baixos. Se continuar assim, não dá, fica difícil", afirmou o pemedebista, defendendo a reunificação do país e o fim da radicalização. Segundo ele, a ajuda da classe política e a melhora da economia no ano que vem devem propiciar um retorno à normalidade. Temer, que tem se reunido com frequência nas últimas semanas com executivos para tentar passar uma mensagem positiva ao mercado, foi o décimo convidado do projeto Política Viva, patrocinado pela empresária Rosângela Lyra, integrante do movimento Acorda Brasil, que faz oposição ao governo Dilma. Mas foi o primeiro governista a participar do encontro. Os nove anteriores eram de partidos da oposição. Durante o debate, o vice foi questionado pela plateia sobre as possibilidades de impeachment, renúncia ou cassação da chapa pela Justiça Eleitoral. Ele descartou a ideia de renúncia, uma vez que Dilma, segundo ele, não faz o estilo "renuncista". Sobre a cassação, disse que não questionará a decisão na medida em que as "instituições precisam funcionar". "Se a chapa for cassada, eu vou para casa feliz. Ela vai para casa, não sei se feliz", disse o pemedebista, que assegurou não ter se sentido agredido por Dilma não te-lo informado com antecedência sobre a proposta de recriar a CPMF. Ele voltou a se posicionar contra a criação de impostos. Temer saiu em defesa do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ao afirmar que ele "tem pleno apoio do PMDB" e que sua saída seria prejudicial ao país e poderia agravar o quadro de crise econômica.

19 Fonte: Valor Econômico 04/09/2015 Editorial - Governo precisa decidir o que quer na economia O governo continua a se mover para mais perto do abismo. Nos últimos dias o dólar ganhou dinamismo próprio e o alento às cotações vem das cogitações a céu aberto de que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que conta com a confiança dos mercados, pode deixar o governo. A presidente Dilma Rousseff perdeu a popularidade e hoje é a pior avaliada mandatária entre os que dirigiram o país pós-redemocratização. Perdeu também a capacidade de coordenação política, o apoio de sua base parlamentar e a boa vontade do Congresso. Perdeu ainda o controle sobre as contas públicas - a entrega de um Orçamento com déficit primário é só dos reflexos disso. E, seja por ações próprias ou de sua entourage, que só tem colecionado derrotas, arrisca-se a perder quem foi escolhido por ela para ser o guia da política econômica do governo. O fracasso da política econômica no primeiro mandato da presidente foi retumbante. Os pilares do equilíbrio foram abalados. O câmbio flutuante serviu para garantir por bom tempo valorização cambial excessiva, o que ainda manteve precariamente outro pilar de pé, o regime de metas para a inflação. A inflação no ano deve fechar este ano em torno de 9%, com viés de alta. O terceiro pilar foi destruído de forma preocupante e pode causar um desastre - não há mais superávits primários. Inéditos em quase década em meio, os déficits chegaram em 2014, devem permanecer em 2015 e o Orçamento de 2016 prevê explicitamente um buraco de 0,3% do PIB. A presidente Dilma destruiu uma política que deu certo e, para indicar que corrigiria erros e consertaria os estragos já feitos, nomeou para a Fazenda o ex-secretário do Tesouro do primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva foi escolhido. Além do prestígio que carrega como homem público e executivo no setor privado, Levy tornou-se o norte das expectativas de recuperação da economia. Recebeu apoio por seu diagnóstico simples e correto dos problemas. A saraivada de estímulos ao consumo produziu inflação, recessão e começou a arruinar as contas públicas. O primeiro capítulo do ajuste teria de ser fiscal, com corte de gastos e a volta dos superávits. Cortar gastos com juros em alta e a economia em rápida desaceleração é receita indigesta que, se aplicada com afinco, poderia trazer resultados rapidamente, permitindo com a que a economia iniciasse trajetória de recuperação. O remédio foi inicialmente aceito pelo Planalto, mas nada avançou como deveria a partir daí. Levy tinha uma ideia imprecisa do pavoroso buraco das contas públicas que encontrou - e não estava sozinho nisso - e das dificuldades que encontraria diante do agravamento da crise política, na qual o governo perdeu a capacidade de iniciativa. Alguns de seus revezes, porém, não podem ser atribuídos ao círculo

20 palaciano, mas à resistência de um Congresso rebelado, que lhe desfigurou e retardou as medidas do ajuste fiscal. O ministro da Fazenda, por vontade própria, não desistiria tão facilmente da intenção de obter uma economia de 1,13% do PIB, trocando-a pelos 0,13% do PIB, como aconteceu em julho. Diante do descalabro encontrado, porém, o recuo foi aceitável, até porque economistas e analistas de mercado também duvidavam da viabilidade de se atingir a meta original. O afastamento da ameaça imediata do impeachment e a pressões decorrentes da piora contínua da economia podem ter mudado as intenções da presidente. Mal iniciado o ajuste mal iniciado, a meta fiscal foi de novo abandonada, um tributo ruim como a CPMF foi retirado da cartola para tapar os rombos e voltou logo para a gaveta diante do repúdio geral, até aparecer o inédito Orçamento com déficit e mais despesas. Bancos oficiais voltaram a apoiar setores escolhidos da economia - prática que Levy criticara - e a ideia da necessidade de políticas anticíclicas voltaram a frequentar o Planalto. Os indícios de que as ideias de Levy estão sendo abandonadas foram claramente vistos fora de Brasília. Outra percepção, que reforça a importância de Levy no governo, é a de que não há outra opção de política saudável disponível no governo. Com o agravamento da crise econômica, a forte deterioração da dívida pública e um cenário externo turbulento, o risco da saída de Levy é o de ter um governo sem rumo, empurrando o país de volta à instabilidade econômica, que se imaginava sepultada para sempre. Fonte: Valor Econômico 04/09/ Libra encerra disputa com União e renova contrato Por Fernanda Pires De Santos

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