Prof. Claudio Pavanelli

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1 Exercício e Altitude Prof. Claudio Pavanelli CEMAFE Universidade Federal de São Paulo - EPM

2 Fisiologia das Altitudes Elevadas La Paz m 490 mmhg Mar São Paulo 760 m Rio de Janeiro 0 m 760 mmhg

3 Fisiologia das Altitudes Elevadas Oxigênio 20,93 % Dióxido de Carbono 0,03 % Nitrogênio 79,04 % Altitude (m) Pressão (mmhg) PO2 (mmhg) PO 2 = Pressão Barométrica X %O

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5 Comparação dos desempenhos nas corridas de curta distância nos Jogos Olímpicos de 1964 e Corridas de Curta Distâncias Homens 1964 (Tóquio) 100m 200m 400m 800m 10,0s 20,3s 45,1s 1m 45,1s 1968 (Cidade do México) 2300m % de alteração 9,9s 19,8s 43,8s 1m 44,3s +1 +2,5 +2,9 +0,8 Howley, E.T. Comparison of performances in Short Races in the 1964 and 1968 Olimpic Games Stull, G.A. and Cureton, T.K. Encyclopedia of Physical Education, Fitness and Sports: Trainning, Environment, Nutrition and Fitness.

6 Comparação dos desempenhos nas corridas de longa distância nos Jogos Olímpicos de 1964 e Corridas de Longa Distâncias Homens 1964 (Tóquio) 1500m 3000m 5000m 10000m Maratona Marcha m 38,1s 8m 30,8s 13m 48,8s 28m 24,4s 2h 12m 11,2s 4h 11m 11,2s 1968 (Cidade do México) % de alteração 3m 34,9s 8m 51,0s 14m 05,0s 29m 27,4s 2h 20m 26,4s 4h 20m 13,6s +1,5-3,9-1,9-3,7-6,2-3,6 Howley, E.T. Comparison of performances in Short Races in the 1964 and 1968 Olimpic Games Stull, G.A. and Cureton, T.K. Encyclopedia of Physical Education, Fitness and Sports: Trainning, Environment, Nutrition and Fitness.

7 Sistema ATP-CP CONTRAÇÃO MUSCULAR ATP ATPase ADP + P + ENERGIA CP Cretina quinase CREATINA + P + ENERGIA CREATINA FOSFATO EXERCÍCIOS ANAERÓBIOS ALÁCTICOS ALTA INTENSIDADE CURTA DURAÇÃO Necessidade de outros sistemas de ressíntese para a manutenção da concentração de ATP intramuscular

8 EXERCÍCIOS DE ALTA INTENSIDADE E CURTA DURAÇÃO FORÇA POTÊNCIA VELOCIDADE SISTEMA ENERGÉTICO PREDOMINANTE: Sistema ATP-CP

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10 Sistema ATP-CP Esgota-se se rapidamente Rapidamente reposto Duração - até 10-12s

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12 METABOLISMO ANAERÓBIO GLICOSE ÁCIDO ÁCIDO PIRÚVICO LÁCTICO (2 moléculas) O2 CICLO DE KREBS CADEIA RESPIRATÓRIA CONTRAÇÃO MUSCULAR EXERCÍCIOS ANAERÓBIOS LÁCTICOS ALTA INTENSIDADE DURAÇÃO MODERADA 2 ATP/ MOL GLICOSE

13 EXERCÍCIOS ANAERÓBIOS LÁCTICOS Duração -até 3 min.

14 EXERCÍCIOS DE ALTA INTENSIDADE E DURAÇÃO MODERADA RESISTÊNCIA DE VELOCIDADE RESISTÊNCIA ANAERÓBIA RESISTÊNCIA LOCALIZADA SISTEMA ENERGÉTICO PREDOMINANTE: METABOLISMO ANAERÓBIO SUBSTRATO UTILIZADO: CARBOIDRATOS

15 METABOLISMO AERÓBIO GLICOSE ÁCIDO ÁCIDO PIRÚVICO LÁCTICO ÁCIDOS GRAXOS CONTRAÇÃO MUSCULAR ATP (36 / MOL GLICOSE) H2O ACETIL Co-A O2 CICLO DE KREBS CADEIA RESPIRATÓRIA O2 CO2 SISTEMA DE TRANSPORTE DE OXIGÊNIO EXERCÍCIOS AERÓBIOS INTENSIDADE MODERADA LONGA DURAÇÃO

16 EXERCÍCIOS DE INTENSIDADE MODERADA E LONGA DURAÇÃO RESISTÊNCIA AERÓBIA POTÊNCIA AERÓBIA ENDURANCE SISTEMA ENERGÉTICO PREDOMINANTE: METABOLISMO AERÓBIO SUBSTRATOS UTILIZADOS: CARBOIDRATOS ÁCIDOS GRAXOS

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18 METABOLISMO AERÓBIO Grande estoque energético Reposto lentamente Duração - superior a 3 min.

19 Metabolismo Aeróbio Sistema de transporte de Oxigênio CO2 O2 CO2 Músculo esquelético Sistema cardio-vascular Pulmões O2 CO2 O2

20 Altitude (m) Saturação Hb (%) Pressão Barométrica (mmhg) La Paz 3600m Quito 2800m México 2300m Mt Everest a b e d c a- Cefaléias (leve), nauseas c- Anorexia, dispnéia e-colapso b- Insônia, vômitos, falda de ar d- Letargia, prostação

21 Respostas imediatas a altitude Pulmonar - Hiperventilação - Sangue mais alcalino ( CO2 devido a Cardiovascular - Volume sistólico levemente - DC max levemente - da FC sub max - do DC sub max INDIVIDUALIDADE CO2 devido a hiperventilação ão)

22 Respostas a exposição prolongada a altitude Pulmonar - Hiperventilação - Redução da reserva alcalina Cardiovascular - FC sub max se mantém elevada - DC sub max volta aos valores ao nível do mar - Volume sistólico diminuído - DC max INDIVIDUALIDADE

23 Respostas a exposição prolongada a altitude Hematológico - volume plasmático - de hematócrito - da concentração de hemoglobina - do no total de glóbulos vermelhos Local - Possível de capilarização músculo esquelética - da densidade mitocondrial - das enzimas oxidativas - de peso corporal e massa magra

24 Aclimatação (I) grande aumento da ventilação pulmonar - 65% acima do normal - pela estimulação hipóxica dos quimioreceptores, (II) aumento do hematócrito, de valores normais de 40 a 45g/dl até 60g/dl e da concentração de hemoglobina, de valores normais de 15g/dl até 20g/dl, (III) vascularização aumentada dos tecidos (IV) capacidade aumentada das células de utilização de oxigênio

25 Aclimatação - Acima da altitude 2300 m (2 semanas) - Cada 610 m de altitude - 1 semana - Treinamentos mais leves que ao nível do mar - Benefícios duram entre 2-3 semanas pós altitude INDIVIDUALIDADE

26 Desempenho Aeróbio em exposição a altitude Consumo máximo de oxigênio (VO2 max) m 12% m 20% m 25% Journal of Applied Physiology., 34:176, m 8,8 a 22,3% m 13,9 a 24,4% m 24,8 a 34,3% Variabilidade no grau de dessaturação da hemoglobina Permanência na altitude com treinamento - 28 dias a 2300m 1 a 8%

27 Treinamento X altitude - O aumento de VO2 max com treinamento na altitude, depende do nível de condicionamento físico do atleta antes da exposição - Atletas aumentam o VO2 ao retornarem ao nível do mar, dependendo da altitude e duração de exposição. - Atletas podem sofrer uma queda de performance ao retornarem ao nível do mar devido a diminuição de intensidade do treinamento realizado em altitude Daniels J. and Oldridge N., Medicine and Science in Sports 2:

28 Treinamento X altitude - Treinamento em bicicleta ergométrica com pernas alternadas 1 perna hipóxia (2300m) 1 perna ao nível do mar 3 x semana Durante 4 semanas Perna em hipóxia - de atividade enzimática mitocondrial - concentração de mioglobina Terrados N., Jansson E., Sylven C. and Kaijser L. Journal of Applied Physiology 68: , 1990

29 Efeitos da Ventilação Pulmonar e do consumo de oxigênio com altitude simulada Intensidade do Exercício (W) VE (L/min) Altitude PO2 (m) (mmhg( mmhg) Nível do mar ,0 3,0 4,0 5,0 VO2 (L/min) Acta Physiol. Scand., 30:343, 1954

30 Comparação do consumo máximo de oxigênio e consumo relativo a 100 watts Consumo de oxigênio (L/min) 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 50% VO 2 max VO 2 max 70% VO 2 max 0 Nível do Mar Alta altitude 4300 m Dempsey, J.ª: Efects of acute through life-long hypoxic expourse on exercise pulmonary gas exange. Respir. Physiol., 13-62, 1971.

31 Comparação do consumo máximo de oxigênio com treinamento durante 3 semanas a nível do mar e 3 semanas na altitude (2300m) 4,8 Consumo de oxigênio (L/min) 4,6 4,4 4,2 4,0 3,8 3,6 Pré teste Dia do teste Adams, W.C., et al.: Efects of equivalent sea-level and altitude training on VO2 max and running performance. J. Appl. Physiol., 39:262, 1975.

32 Simulação de atividades físicas em altitude (3000m) PO 2 = Pressão Barométrica X %O 2 Ambiente Simulado 20,94 % 15 % VO2 max Individual Altitude (m) Pressão (mmhg( mmhg) ) PO2 (mmhg( mmhg)

33 Simulação de atividades físicas em altitude

34 Simulação de atividades físicas em altitude

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36 Estratégias usadas Pré Competição - Aclimatação (chegar com antecedência X no dia) - Suplementação alimentar - Intensidade menor nos treinamentos - Quantificar a queda de performance individual Durante a Competição - Aquecimento mais leve e curto - Evitar desgastes desnecessários - O2

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