a) prazo máximo de trezentos dias para partos a termo;
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- João Guilherme Estrada Mascarenhas
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1 Curso de Extensão Projeto Conhecimento sem Fronteiras Direito do Consumidor e os Planos de Saúde Titulo V Das Carências dos Planos de Saúde Capítulo I Carências Gerais Todo e qualquer plano de saúde obrigatoriamente obedecerá carência contratual, salvo a operadora de plano de saúde dispor deste seu direito, ou seja abrir mão do computo das carências contratuais estipuladas em lei. As carências contratuais podem ser entendidas como o período de tempo determinado (condição) em que o beneficiário efetua o pagamento das suas contraprestações pecuniárias para poder ter direito a utilização integral do seu plano contratado. Logo, a Lei 9.656/98 traz as regras ordinárias das carências contratuais que todas as operadoras de plano de saúde devem obedecer, vejamos: Art. 11. É vedada a exclusão de cobertura às doenças e lesões preexistentes à data de contratação dos produtos de que tratam o inciso I e o 1 o do art. 1 o desta Lei após vinte e quatro meses de vigência do aludido instrumento contratual, cabendo à respectiva operadora o ônus da prova e da demonstração do conhecimento prévio do consumidor ou beneficiário. Art. 12. São facultadas a oferta, a contratação e a vigência dos produtos de que tratam o inciso I e o 1 o do art. 1 o desta Lei, nas segmentações previstas nos incisos I a IV deste artigo, respeitadas as respectivas amplitudes de cobertura definidas no planoreferência de que trata o art. 10, segundo as seguintes exigências mínimas: V - quando fixar períodos de carência: a) prazo máximo de trezentos dias para partos a termo; b) prazo máximo de cento e oitenta dias para os demais casos; c) prazo máximo de vinte e quatro horas para a cobertura dos casos de urgência e emergência; (Incluído pela Medida Provisória nº , de 2001)
2 VI - reembolso, em todos os tipos de produtos de que tratam o inciso I e o 1 o do art. 1 o desta Lei, nos limites das obrigações contratuais, das despesas efetuadas pelo beneficiário com assistência à saúde, em casos de urgência ou emergência, quando não for possível a utilização dos serviços próprios, contratados, credenciados ou referenciados pelas operadoras, de acordo com a relação de preços de serviços médicos e hospitalares praticados pelo respectivo produto, pagáveis no prazo máximo de trinta dias após a entrega da documentação adequada; (Redação dada pela Medida Provisória nº , de 2001) VII - inscrição de filho adotivo, menor de doze anos de idade, aproveitando os períodos de carência já cumpridos pelo consumidor adotante. Percebe-se de plano que é facultativa a imposição de carência contratuais pelas operadoras de plano de saúde em seus contratos, porem atualmente em nosso pais não há nenhum contrato que não as estipulem nos moldes legais. Assim sendo, resta clarividente que não poderão ser maiores as carências do que as previstas em lei, logo as operadoras de planos de saúde que queiram modificar os prazos acima previstos deverão obrigatoriamente modifica-los à menos e numa a mais. Capítulo II Carência do Filho Adotivo e do Recém Nascido O Inciso VII, do Artigo 12, da Lei 9.656/98, conforme transcrito no capítulo anterior prevê expressamente que o filho adotivo menor de doze anos de idade, aproveitará o período de carência do beneficiário adotante. Assim sendo, para que haja este aproveitamento de carência do adotante pelo adotado, seu requerimento para ingresso ao plano de saúde do adotante deverá ocorrer no prazo máximo de 30 dias da sua adoção, caso contrario perderá esse benefício legal. No mesmo sentido é a condição do filho recém nascido, cujo requerimento para inclusão no contrato de plano de saúde de seus pais deverá ocorrer dentro dos primeiros trinta dias do seu nascimento para que seja isentado do cumprimento de quaisquer tipo de carência. Capítulo III Isenção de Carência para Planos Coletivos Empresariais e por Adesão Se você é beneficiário de um contrato de natureza coletiva empresarial ou por adesão firmado junto a uma operadora de plano de saúde, saiba que se neste contrato ao
3 qual você é vinculado possuir de trinta ou mais vínculos, você e seus dependentes estarão isentos do cumprimento de qualquer tipo de carência contratual e legal. Neste sentido é que nos ensina a resolução 195 de 14 de julho de Capítulo IV Dos Aposentados e Demitidos Para os beneficiários que se aposentam ou que são demitidos sem justa causa das pessoas jurídicas que possuíam vinculo com as operadoras de plano de saúde gozarão de algumas prerrogativas, sendo elas: Assim sendo, ao aposentado que contribuir, em decorrência de vínculo empregatício, pelo prazo mínimo de dez anos, é assegurado o direito de manutenção como beneficiário, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que gozava quando da vigência do contrato de trabalho, desde que assuma o seu pagamento integral. Outrossim, ao aposentado que contribuir para planos coletivos de assistência à saúde por período inferior ao estabelecido acima é assegurado o direito de manutenção como beneficiário, à razão de um ano para cada ano de contribuição, desde que assuma o pagamento integral do mesmo. Lembrando sempre que para que haja a concretização deste direito o aposentado deverá requere-lo no prazo de 30 dias contados a partir da sua aposentadoria. Quanto aos demitidos que contribuíram com planos de saúde em decorrência de vínculo empregatício, no caso de rescisão ou exoneração do contrato de trabalho sem justa causa, é assegurado o direito de manter sua condição de beneficiário, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que gozava quando da vigência do contrato de trabalho, desde que assuma o seu pagamento integral. Neste sentido, o período de manutenção da condição de beneficiário a que se referimos será de um terço do tempo de permanência no contrato coletivo empresarial que lhe fazia jus, ou sucessores, com um mínimo assegurado de seis meses e um máximo de vinte e quatro meses. Esta manutenção é extensiva e obrigatória, a todo o grupo familiar inscrito quando da vigência do contrato de trabalho. Havendo morte do titular, o direito de permanência é assegurado aos dependentes cobertos pelo plano ou seguro privado coletivo de assistência à saúde. Este direito de permanência não exclui vantagens obtidas pelos empregados decorrentes de negociações coletivas de trabalho.
4 Por fim este benefício fica condicionado a admissão do consumidor titular em novo emprego. Bibliografia e fonte GARCIA, Leonardo de Medeiros, Direito do Consumidor : código comentado, jurisprudência, doutrina, Decreto n / Ed. rev., ampl. E atual. Pela Lei n /2010, pela MP n 518/2010, que trata sobre o Cadastro Positivo, e pelas novas Súmulas do STF e do STJ / Niterói : Impetus, NUNES, Luis Antônio Rizzatto, Curso de direito do consumidor : com exercícios / Rizztto Nunes. 4. Ed. São Paulo : Saraiva, FILOMENO, José Geraldo Brito, Manual de direitos do consumidor / José Geraldo Brito Filomeno. 11. Ed. São Paulo : Atlas, RODRIGUES, Mauro Sérgio, Processo civil do consumidor bancário - doutrina do equilíbrio contratual : uma resposta ao modus operandi bancário / Mauro Sérgio Rodrigues. Campinas, SP : Millennium Editora, DESSAUNE, Marcos esvio produtivo do consumidor : o prejuízo do tempo desperdiçado / Marcos Dessaune. São Paulo : Editora Revista dos Tribunais, FIGUEIREDO, Leonardo Vizeu, Curso de direito de saúde suplementar : manual jurídico de planos e seguros de saúde / Leonardo Vizeu Figueiredo. São Paulo : MP Ed., VENOSA, Sílvio de Salvo, Direito civil: teoria geral das obrigações e teoria geral dos contratos / Sílvio de Salvo Venosa. 6. Ed. 2. Reimpressão São Paulo : Atlas, 2006 (Coleção direito civil; v. 2) FONTE: GONÇALVES, CARLOS ROBERTO, DIREITO CIVIL BRASILEIRO, VOL 4, ED SARAIVA.
5 TARTUCE, FLÁVIO, MANUAL DE DIREITO CIVIL, VOL ÚNICO, 4ª. ED., MÉTODO. Queiroz, Mônica. Direito civil IV (contratos em espécie e atos unilaterais). / Mônica Queiroz. São Paulo : Saraiva, (Coleção saberes do direito ; 18).
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