AJES INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL E ALFABETIZAÇÃO

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1 AJES INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL E ALFABETIZAÇÃO O LÚDICO COMO FERRAMENTA AUXILIADORA NO PROCESSO DE ENSINO- APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL José Roberto Cardoso Orientador: Prof. Ilso Fernandes do Carmo COLIDER/2012

2 AJES INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL E ALFABETIZAÇÃO O LÚDICO COMO FERRAMENTA AUXILIADORA NO PROCESSO DE ENSINO- APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL José Roberto Cardoso Orientador: Prof. Ilso Fernandes do Carmo Trabalho apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de especialização em Educação Infantil e Alfabetização. COLIDER/2012

3 RESUMO Há muito tempo discute-se a questão dos jogos e brincadeiras e sua importância no desenvolvimento da criança. Atualmente, vários pesquisadores mostram preocupação em compreender este fenômeno buscando, principalmente, responder questões como: a função que estas atividades exercem sobre o desenvolvimento infantil; motivos pelos quais a criança deve brincar; o que a brincadeira proporciona à criança no que diz respeito à aprendizagem etc. A fim de discutir estas e outras questões relacionadas ao tema brincadeira e considerando que o brincar tem uma importância característica para a criança, a presente pesquisa pretende apresentar uma definição de brincadeira, relatar sobre a brincadeira e sua relevância na educação e, por fim, analisar as possíveis contribuições que a brincadeira proporciona ao desenvolvimento infantil devendo ser valorizada e privilegiada no contexto educacional. E por tornar-se a dimensão lúdica alvo de tantas atenções e desejos, faz-se necessariamente e fundamental resgatarmos a sua essência. Viver ludicamente significa uma forma de intervenção no mundo, indica que não apenas estamos inseridos no mundo, mas, sobretudo, que somos parte desse conhecimento prático e que essas reflexões são as nossas ferramentas para exercermos um protagonismo lúdico e ativo. Utilizou-se como metodologia para a realização desta pesquisa leituras de livros, artigos de revistas, textos e aulas acompanhadas durante o período desta pós-graduação, buscando assim identificar, descrever e analisar a utilização do lúdico no ensino-aprendizagem na educação infantil. A fundamentação teórica está baseada em alguns autores, experiências, pesquisas e estudos sobre brincadeiras, brinquedos e jogos. A pesquisa demonstrou o significado do brincar, conceituando os principais termos utilizados para designar o ato de brincar, tornando também fundamental compreender o universo lúdico, onde a criança comunica-se consigo mesma e com o mundo, aceita a existência dos outros, estabelece relações sociais, constrói conhecimentos, desenvolvendo-se integralmente, e ainda ressalta os benefícios que o brincar proporciona no ensino-aprendizagem infantil. Palavras-chave: brincadeira, jogos, criança, educação, desenvolvimento.

4 SUMÁRIO INTRODUÇÃO A importância dos jogos e brincadeiras na Educação Infantil O desenvolvimento motor, cognitivo, sócio-afetivo através dos jogos e brincadeiras A Ludicidade e o educador na Escola Considerações Finais Referências Bibliográficas... 24

5 INTRODUÇÃO Esta pesquisa traz uma ampla visão da importância do lúdico no processo ensino-aprendizagem e na formação da personalidade humana. A criança necessita de estabilidade emocional para se envolver com a aprendizagem. O afeto pode ser uma maneira eficaz de aproximar o sujeito e a ludicidade em parceria com professoraluno, ajuda a enriquecer o processo de ensino-aprendizagem. E quando o educador dá ênfase às metodologias que alicerçam as atividades lúdicas, percebese um maior encantamento do aluno, pois se aprende brincando. SANTOS (2002), refere-se ao significado da palavra ludicidade que vem do latim ludus e significa brincar. Onde neste brincar estão incluídos os jogos, brinquedos e divertimentos, tendo como função educativa do jogo o aperfeiçoamento da aprendizagem do indivíduo. A conscientização desta importância cabe ao educador, que se torna responsável pela aprendizagem e deve trabalhar a criança em sua múltipla formação, nos aspectos biológicos, sociais, cognitivos e afetivo- emocionais. Através dos jogos e brincadeiras, o educando encontra apoio para superar suas dificuldades de aprendizagem, melhorando o seu relacionamento com o mundo. Pela variedade de estímulos que oferecem, pela atmosfera de alegria e encantamento que proporcionam e, principalmente, pela presença de certas normas, o jogo e a brincadeira devem fazer parte do cotidiano escolar nas diversas áreas do conhecimento. Dão ao aluno oportunidade para se desenvolver e atendem às suas necessidades básicas no processo ensino-aprendizagem. A criança precisa brincar, inventar e criar para crescer e manter seu equilíbrio com o mundo. Nos jogos e brincadeiras infantis são reconhecidos os mecanismos de identificação cultural e de formação educativa. Veremos conforme os capítulos o importância dos jogos e brincadeiras na educação infantil e o processo de ensino-aprendizagem e no desenvolvimento motor, cognitivo, sócio-afetivo, através dos jogos e brincadeiras e como a ludicidade contribuem nesse desenvolvimento. Como problematização analisou se a ludicidade auxilia no desenvolvimento motor, cognitivo e sócio-afetivo através de suas atividades? Quais os motivos pelos quais a criança deve brincar? E o que a brincadeira proporciona à criança no que diz respeito à aprendizagem é relevante no contexto educacional?

6 05 As Hipóteses em análise foram se a adaptação e utilização do lúdico pelo professor em sala de aula pode sanar e/ou gerar melhorias significativas no processo de construção do conhecimento; as atividades diversificadas e dinâmicas podem motivar a inserção de novos métodos na prática pedagógica do professor em sala e o desenvolvimento de atividades lúdicas pelos alunos juntamente com o professor promoverá mudanças significativas no processo de ensino-aprendizagem. Tem-se como objetivo geral no presente projeto analisar importância do brincar no desenvolvimento e aprendizagem na educação infantil, conhecer o significado do brincar, conceituar os principais termos utilizados para designar o ato de brincar, tornando-se também fundamental compreender o universo lúdico, onde a criança comunica-se consigo mesma e com o mundo, aceita a existência dos outros, estabelece relações sociais, constrói conhecimentos, desenvolvendo-se integralmente, e ainda, os benefícios que o brincar proporciona no ensinoaprendizagem infantil. Ainda este estudo traz algumas considerações sobre os jogos, brincadeiras e brinquedos e como influenciam na socialização das crianças. Objetiva-se Especificamente definir a ludicidade, ressaltando a importância do brincar para o desenvolvimento integral do ser humano nos aspectos físico, social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo; Demonstrar que o lúdico na educação infantil proporciona a criança o estabelecimento de regras constituídas por si e em grupo, contribuindo na integração do indivíduo na sociedade; analisar a importância do lúdico na Educação Infantil e refletir sobre o desenvolvimento e a aprendizagem se ocorre de forma significativa. A escolha desse tema se justifica devido há muitos pesquisadores que denominarem o século XXI como o século da ludicidade, viveu em tempos em que diversão, lazer, entreterimento apresentam-se como condições muito perquiridas pela sociedade. Logo, na atividade lúdica o que importa não é apenas o produto da atividade, o que dela resulta, mas a própia ação, o momento vivido. Possibilita a quem a vivência, momentos de encontro consigo e com o outro, momentos de fantasia e de realidade, de resignificação e percepção, momentos de auto conhecimento e conhecimento do outro, de cuidar de si e olhar para o outro, momento de vida. Pois, uma aula com características lúdicas não precisa ter jogos ou brinquedos, o que traz ludicidade para a sala de aula é muito mais uma "atitude"

7 06 lúdica do educador e dos educandos. Assumir essa postura implica sensibilidade, envolvimento, uma mudança interna, e não apenas externa, implica não somente uma mudança cognitiva, mas, principalmente, uma mudança afetiva. A ludicidade exige uma predisposição interna, o que não se adquire apenas com a aquisição de conceitos, de conhecimentos, embora estes sejam muito importantes. Por meio da brincadeira, a criança pequena exercita capacidades nascentes, como as de representar o mundo e de distinguir entre pessoas, possibilitadas especialmente pelos jogos de faz-de-conta e os de alternância respectivamente. Ao brincar, a criança passa a compreender as características dos objetos, seu funcionamento, os elementos da natureza e os acontecimentos sociais. Ao mesmo tempo, ao tomar o papel do outro na brincadeira, começa a perceber as diferentes perspectivas de uma situação, o que lhe facilita a elaboração do diálogo interior característicos de seu pensamento verbal. (OLIVEIRA, 2002, p. 160). Desta forma, destacar a atividade ludica na educação infantil se faz importante diante de todas as contribuições que essa prática oferece quando realizada adequadamente. No primeiro capítulo veremos a importância dos jogos e brincadeiras na educação infantil bem como seus benefícios nessa fase tão importante no processo escolar da criança, apontando algumas brincadeiras e suas contribuições na construção do conhecimento. No segundo capítulo discorre-se sobre o desenvolvimento motor, cognitivo, sócio-afetivo através dos jogos e brincadeiras onde se destaca segundo os vários autores que a atividade lúdica tem como consequência a socialização e integralização da criança entre seu mundo e o mundo real de forma que sua aprendizagem acontece espontaneamente mesmo com a utilização de regras. Já no terceiro capítulo destaca-se o trabalho e a interação do educador/professor na escola e as habilidades e a produtividade que o mesmo pode adquirir e usufruir com a utilização adequada com a inserção da ludicidade em sua prática pedagógica. A união desses três capítulos nos traz um breve, porém amplo conhecimento sobre o que o lúdico pode contribuir na educação e no desenvolvimento tanto das crianças e dos educadores no processo de ensinoaprendizagem.

8 1. A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Os jogos da criança pequena são fundamentais para o seu desenvolvimento e para a aprendizagem, pois envolvem diversão e ao mesmo tempo uma postura de seriedade. A brincadeira é para a criança um espaço de investigação e construção de conhecimentos sobre si mesma e sobre o mundo. Na educação, não podemos deixar de nos referir ao Referencial curricular nacional para a educação infantil (BRASIL,1998, p.23), que ressalta a importância da brincadeira quando afirma que educar significa propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas. A escola, atenta aos inúmeros benefícios que a brincadeira traz, bem como nas possibilidades que elas criam de se trabalhar diferentes conteúdos em forma lúdica, deve lutar sempre para que tais atividades sejam privilegiadas e bem aceitas pelas crianças e pelos adultos responsáveis. Vale lembrar que não são necessários espaços muito estruturados ou objetos complexos para que ocorra uma brincadeira. Espaços simples, com objetos fáceis de serem encontrados e manipulados podem se transformar em grandes aliados do educador. Pense um instante: o que as brincadeiras como esconde-esconde, pega-pega, passa-anel, bingo, boliche, morto - vivo; queimada, pular corda, corre cutia favorecem várias habilidades e conhecimentos. Todas elas propiciam cooperação, estabelecimento e cumprimento de regras, aprendizagem de se colocar no lugar do outro etc. O aparecimento do jogo e do brinquedo como fator do desenvolvimento infantil proporcionou um campo amplo de estudos e pesquisas e hoje é questão de consenso a importância do lúdico. Dentre as contribuições mais importantes destes estudos, segundo NEGRINE (1994, p. 41), podemos destacar: As atividades lúdicas possibilitam fomentar a "resiliência", pois permitem a formação do autoconceito positivo; As atividades lúdicas possibilitam o desenvolvimento integral da criança, já que através destas atividades a criança se desenvolve afetivamente, convive socialmente e opera mentalmente.

9 08 O brinquedo e o jogo são produtos de cultura e seus usos permitem a inserção da criança na sociedade; Brincar é uma necessidade básica assim como é a nutrição, a saúde, a habitação e a educação; Brincar ajuda a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, pois, através das atividades lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona idéias, estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal, reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, integra-se na sociedade e constrói seu próprio conhecimento. Brincando, segundo NASCIMENTO (2000), a criança desenvolve potencialidades; ela compara, analisa, nomeia, mede, associa, calcula, classifica, compõe, conceitua e cria. O brinquedo e a brincadeira traduzem o mundo para a realidade infantil, possibilitando a criança a desenvolver a sua inteligência, sua sensibilidade, habilidades e criatividade, além de aprender a socializar-se com outras crianças e com os adultos. Desde o nascimento o ser humano vai passando por fases na busca de construção do conhecimento. A conquista do ser humano do símbolo, segundo PIMENTA (2011), passa por diferentes fases, tendo origem nos processos mais primitivos da infância. Como já dito anteriormente, a criança aprende pelo corpo, é através dele que se relaciona com o meio circundante. É observando, olhando, conhecendo, tocando, manipulando e experimentando que se vai construindo conhecimento. Neste jogo, o da busca do conhecimento, onde se pode brincar, jogar e estabelecer um espaço e tempo mágico, onde tudo é possível, um espaço confiável, onde a imaginação pode desenvolver-se de forma sadia, onde se pode viver entre o real e o imaginário, este é o lugar e tempo propício para crescer e produzir conhecimento. É brincando também que a criança aprende a respeitar regras, a ampliar o seu relacionamento social e a respeitar a si mesmo e ao outro. Por meio da ludicidade a criança começa a expressar-se com maior facilidade, ouvir, respeitar e discordar de opiniões, exercendo sua liderança, e sendo liderados e compartilhando sua alegria de brincar. Em contrapartida, em um ambiente sério e sem motivações, os educandos acabam evitando expressar seus pensamentos e sentimentos e realizar qualquer outra atitude com medo de serem constrangidos. ZANLUCHI

10 09 (2005, p.91), afirma que A criança brinca daquilo que vive; extrai sua imaginação lúdica de seu dia-a-dia, portanto, as crianças, tendo a oportunidade de brincar, estarão mais preparadas emocionalmente para controlar suas atitudes e emoções dentro do contexto social, obtendo assim melhores resultados gerais no desenrolar da sua vida. Para OLIVEIRA (1990), as atividades lúdicas é a essência da infância. Por isso, ao abordar este tema não podemos deixar de nos referir também à criança. Ao retornar a história e a evolução do homem na sociedade, vamos perceber que a criança nem sempre foi considerada como é hoje. Antigamente, ela não tinha existência social, era considerada miniatura do adulto, ou quase adulto, ou adulto em miniatura. Seu valor era relativo, nas classes altas era educada para o futuro e nas classes baixas o valor da criança iniciava quando ela podia ser útil ao trabalho, colaborando na geração da renda familiar. Uma criança com possibilidades lúdicas variadas, segundo LOPES (2001, p.37), terá mais riqueza de criatividade, relacionamentos, capacidade crítica e de opinião. O contato, a exploração do meio a ambiente, brinquedos, expressão musical, artes, dança, teatro e vivências corporais ampliam sua visão de mundo na medida que com ele interage. Assim sendo, ela própria vai instituindo seus limites, desafios e criando novos brinquedos. Muitos autores contemporâneos definem o lúdico como um estado de prazer, com razão própria de ser, contendo em si mesmo o seu objetivo. As crianças brincam por brincar, seu interesse vem de uma motivação interna de curiosidade e experimentação, podem se sujeitar às regras externas, mas jamais vão brincar sem desejo. O jogo é importante para o indivíduo dando a possibilidade de se expressar graças à prática lúdica. A brincadeira infantil, segundo VYGOTSKI (1991), possibilita com que a criança lide com a fantasia, com o medo, com a imaginação e com o faz-de-conta. Junto com o processo de formação da personalidade constrói a sua identidade. Os jogos, as brincadeiras, a dança e as práticas esportivas revelam, por seu lado, a cultura corporal de cada grupo social, constituindo-se em atividades privilegiadas nas quais o movimento é aprendido e tem um significado.

11 2. O DESENVOLVIMENTO MOTOR, COGNITIVO, SÓCIO-AFETIVO ATRAVÉS DOS JOGOS E BRINCADEIRAS Brincar é uma forma de a criança exercitar sua imaginação. A imaginação, segundo BETTLHEIM (1988), é uma forma que permite às crianças relacionarem seus interesses e suas necessidades com a realidade de um mundo que pouco conhecem. A brincadeira expressa a forma como uma criança reflete, organiza, desorganiza, constrói, destrói e reconstrói o seu mundo. De acordo com BROUGÈRE (1997), o brincar exige uma aprendizagem; sendo assim o professor terá este papel fundamental de inserir a criança na brincadeira, criando espaços, oportunidades e interagindo com ela. O desenvolvimento infantil está em processo acelerado de mudanças, e as crianças estão desenvolvendo suas potencialidades precocemente em relação às teorias existentes. Diante dos avanços tecnológicos, a criança deste novo milênio está evoluindo. O cuidado com o recém-nascido, e os estímulos que o bebê hoje recebe são muito diferentes dos cuidados de algumas décadas atrás. A mudança de hábitos e atitudes dos adultos para com o recém-nascido ocasionou alterações em todo o desenvolvimento infantil. As diferentes áreas do cérebro humano se desenvolvem por meio de estímulos que a criança recebe ao longo dos sete primeiros anos de vida. Como os estímulos são diferentes, as reações também são. Os padrões de comportamento para como bebê e para com a criança na primeira infância se modificaram, e as crianças de hoje são mais espertas e mais inteligentes do que as crianças de algumas décadas atrás, gerando situações inesperadas. Atualmente, pais trabalham fora, as famílias são menos numerosas, e as crianças frequentam, desde cedo, berçários, creches e escolinhas maternais, onde recebem estímulos diferentes dos que recebiam aquelas que eram criadas em casa pelos irmãos e que só eram levadas para a escola aos sete anos. É, portanto, com essas crianças que o educador tem que saber lidar, tem que reconhecer suas necessidades e procurar atendê-las dentro do contexto educacional atual. O brincar é um direito assegurado na Constituição Federal do Brasil. É uma necessidade para as crianças, pois, segundo FERREIRA (2007), é fundamental para o seu desenvolvimento psicomotor, afetivo e cognitivo, sendo uma ferramenta para a construção do seu caráter. O desenvolvimento psicomotor é a base de sua relação

12 11 com o mundo, pois é através de seu corpo que ela vai se relacionar consigo mesmo, com os outros, com os objetos, enfim, com o mundo ao seu redor. O jogo através do desenvolvimento psicomotor contribui para as relações entre a psiquê e o motor, promove a união entre a ação e o pensamento, assim é uma atividade integradora do corpo como um todo, não segue o modelo cartesiano de divisão corporal. O fator afetivo inclui os relacionamentos intra e inter pessoais; ao brincar a criança vai experimentar diversas situações, positivas (quando vence uma brincadeira, alcança um objetivo, entra em acordo com os colegas, etc.) e negativas (perde alguma atividade, não consegue realizar o esperado, entra em conflitos com os colegas, etc.) e é através destas situações que a criança aprenderá a conviver com os outros. Por fim, o aspecto cognitivo se refere ao desenvolvimento do intelecto durante as atividades lúdicas. As crianças aprendem brincando, aumentam seu conhecimento através dos parceiros e podem vivenciar a aprendizagem. Quando a criança busca superar situações desagradáveis. É como se ela zombasse de suas próprias limitações e as enfraquecesse. Em cada momento do seu processo de desenvolvimento, a criança utiliza-se de instrumentos diferentes e sempre adequados às suas condições de pensamento. À medida que ela cresce, as brincadeiras modificam-se, evoluem. Segundo OLIVEIRA (2000) apud FANTACHOLI, (2009), o brincar não significa apenas recrear, é muito mais, caracterizando-se como uma das formas mais complexas que a criança tem de comunicar-se consigo mesma e com o mundo, ou seja, o desenvolvimento acontece através de trocas recíprocas que se estabelecem durante toda sua vida. Assim, através do brincar a criança pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação, a imaginação, ainda propiciando à criança o desenvolvimento de áreas da personalidade como afetividade, motricidade, inteligência, sociabilidade e criatividade. VYGOTSKY (1998), um dos representantes mais importantes da psicologia histórico-cultural, partiu do princípio que o sujeito se constitui nas relações com os outros, por meio de atividades caracteristicamente humanas, que são mediadas por ferramentas técnicas e semióticas. Nesta perspectiva, a brincadeira infantil assume uma posição privilegiada para a análise do processo de constituição do sujeito, rompendo com a visão tradicional de que ela é uma atividade natural de satisfação

13 12 de instintos infantis. Ainda, o autor refere-se à brincadeira como uma maneira de expressão e apropriação do mundo das relações, das atividades e dos papéis dos adultos. A capacidade para imaginar, fazer planos, apropriar-se de novos conhecimentos surge, nas crianças, através do brincar. A criança por intermédio da brincadeira, das atividades lúdicas, atua, mesmo que simbolicamente, nas diferentes situações vividas pelo ser humano, reelaborando sentimentos, conhecimentos, significados e atitudes. De acordo com o Referencial curricular nacional da educação infantil (BRASIL, 1998, p. 27): O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem frente à realidade de maneira não-literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos. O brincar se torna importante no desenvolvimento da criança de maneira que as brincadeiras e jogos que vão surgindo gradativamente na vida da criança desde os mais funcionais até os de regras. Estes são elementos elaborados que proporcionarão experiências, possibilitando a conquista e a formação da sua identidade. Como podemos perceber, os brinquedos e as brincadeiras são fontes inesgotáveis de interação lúdica e afetiva. Para uma aprendizagem eficaz é preciso que o aluno construa o conhecimento, assimile os conteúdos. E o jogo é um excelente recurso para facilitar a aprendizagem, neste sentido, CARVALHO (1992, p.14) afirma que: (...) desde muito cedo o jogo na vida da criança é de fundamental importância, pois quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquilo que está a sua volta, através de esforços físicos se mentais e sem se sentir coagida pelo adulto, começa a ter sentimentos de liberdade, portanto, real valor e atenção as atividades vivenciadas naquele instante. CARVALHO (1992, p.28) acrescenta, mais adiante: (...) o ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspecto significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador em ludicidade, denotando-se, portanto em jogo. NEGRINE (1994), em estudos realizados sobre aprendizagem e desenvolvimento infantil, afirma que "quando a criança chega à escola, traz consigo toda uma pré-história, construída a partir de suas vivências, grande parte delas através da atividade lúdica." (p.20). Segundo esse autor, é fundamental que os professores tenham conhecimento do saber que a criança construiu na interação com o ambiente familiar e sociocultural, para formular sua proposta pedagógica.

14 13 A criação de espaços e tempos para os jogos e brincadeiras é uma das tarefas mais importantes do professor, principalmente na escola de educação infantil. Cabe-nos organizar os espaços de modo a permitir as diferentes formas de brincadeiras, de forma, por exemplo, que as crianças que estejam realizando um jogo mais sedentário não sejam atrapalhadas por aquelas que realizam uma atividade que exige mais mobilidade e expansão de movimentos, ou seja, observando e respeitando as diferenças de cada indivíduo. Segundo SEVERINO (1991, p ), os profissionais das escolas infantis precisam manter um comportamento ético para com as crianças, não permitindo que estas sejam expostas ao ridículo ou que passem por situações constrangedoras. Alguns adultos, na tentativa de fazer com que as crianças lhes sejam obedientes, deflagram nelas sentimentos de insegurança e desamparo, fazendo-as se sentirem temerosas de perder o afeto, a proteção e a confiança dos adultos. O professor precisa estar atento à idade e às capacidades de seus alunos para selecionar e deixar à disposição materiais adequados. O material deve ser suficiente tanto quanto à quantidade, como pela diversidade, pelo interesse que despertam pelo material de que são feitos. Lembrando sempre da importância de respeitar e propiciar elementos que favoreçam a criatividade das crianças. Uma observação atenta pode indicar o professor que sua participação seria interessante para enriquecer a atividade desenvolvida, introduzindo novos personagens ou novas situações que tornem o jogo mais rico e interessante para as crianças, aumentando suas possibilidades de aprendizagem. Educar não se limita a repassar informações ou mostrar apenas um caminho, aquele caminho que o professor considera o mais correto, mas é ajudar a pessoa a tomar consciência de si mesma, dos outros e da sociedade. É aceitar-se como pessoa e saber aceitar os outros. É oferecer várias ferramentas para que a pessoa possa escolher entre muitos caminhos, aquele que for compatível com seus valores, sua visão de mundo e com as circunstâncias adversas que cada um irá encontrar. Educar é preparar para a vida. (KAMI, 1991, p. 125). As maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade. (VYGOTSKY, 1989). PIAGET (1998), diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo, por isso, indispensável à prática educativa. Conforme afirma OLIVEIRA (2000, p. 19):

15 14 O brincar, por ser uma atividade livre que não inibe a fantasia, favorece o fortalecimento da autonomia da criança e contribui para a não formação e até quebra de estruturas defensivas. Ao brincar de que é a mãe da boneca, por exemplo, a menina não apenas imita e se identifica com a figura materna, mas realmente vive intensamente a situação de poder gerar filhos, e de ser uma mãe boa, forte e confiável. Nesse caso, a brincadeira favorece o desenvolvimento individual da criança, ajuda a internalizar as normas sociais e a assumir comportamentos mais avançados que aqueles vivenciados no cotidiano, aprofundando o seu conhecimento sobre as dimensões da vida social. Segundo VYGOTSKY, LURIA & LEONTIEV (1998, p. 125), O brinquedo (...) surge a partir de sua necessidade de agir em relação não apenas ao mundo mais amplo dos adultos, entretanto, a ação passa a ser guiada pela maneira como a criança observa os outros agirem ou de como lhe disseram, e assim por diante. À medida que cresce, sustentada pelas imagens mentais que já se formou, a criança utiliza-se do jogo simbólico para criar significados para objetos e espaços. Na educação de modo geral, e principalmente na Educação Infantil o brincar é um potente veículo de aprendizagem experiencial, visto que permite, através do lúdico, vivenciar a aprendizagem como processo social. A proposta do lúdico é promover uma alfabetização significativa na prática educacional, é incorporar o conhecimento através das características do conhecimento do mundo. O lúdico promove o rendimento escolar além do conhecimento, oralidade, pensamento e o sentido. Assim, GOÉS (2008, p. 37, apud FANTACHOLLI, (2009,), afirma ainda que: (...) a atividade lúdica, o jogo, o brinquedo, a brincadeira, precisam ser melhorado, compreendidos e encontrar maior espaço para ser entendido como educação. Na medida em que os professores compreenderem toda sua capacidade potencial de contribuir no desenvolvimento infantil, grandes mudanças irão acontecer na educação e nos sujeitos que estão inseridos nesse processo. O lúdico pode ser utilizado como uma estratégia de ensino e aprendizagem, assim o ato de brincar na escola sob a perspectiva de Lima (2005, n.p.) está relacionada ao professor que deve apropriar-se de subsídios teóricos que consigam convencê-lo e sensibilizá-lo sobre a importância dessa atividade para aprendizagem e para o desenvolvimento da criança. OLIVEIRA (1997, p. 57), acrescenta o fato que a: Aprendizagem é o processo pelo qual o indivíduo adquire informações, habilidades, atitudes, valores, etc. a partir de seu contato com a realidade, o meio ambiente, as outras pessoas. É um processo que se diferencia dos

16 15 fatores inatos (a capacidade de digestão, por exemplo, que já nasce com o indivíduo) e dos processos de maturação do organismo, independentes da informação do ambiente (a maturação sexual, por exemplo). Em Vygotsky, justamente por sua ênfase nos processos sócio-históricos, a idéia de aprendizado inclui a interdependência dos indivíduos envolvidos no processo. (...) o conceito em Vygotsky tem um significado mais abrangente, sempre envolvendo interação social. Com isso, é possível entender que o brincar auxilia a criança no processo de aprendizagem. Ele vai proporcionar situações imaginárias em que ocorrerá no desenvolvimento cognitivo e facilitando a interação com pessoas, as quais contribuirão para um acréscimo de conhecimento. De acordo com KISHIMOTO (2002), o jogo é considerado uma atividade lúdica que tem valor educacional, a utilização do mesmo no ambiente escolar traz muitas vantagens para o processo de ensino aprendizagem, o jogo é um impulso natural da criança funcionando, como um grande motivador, é através do jogo obtém prazer e realiza um esforço espontâneo e voluntário para atingir o objetivo, o jogo mobiliza esquemas mentais, e estimula o pensamento, a ordenação de tempo e espaço, integra várias dimensões da personalidade, afetiva, social, motora e cognitiva. A partir da leitura desses autores podemos verificar que a ludicidade, as brincadeiras, os brinquedos e os jogos são meios que a criança utiliza para se relacionar com o ambiente físico e social de onde vive, despertando sua curiosidade e ampliando seus conhecimentos e suas habilidades, nos aspectos físico, social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo, e assim, temos os fundamentos teóricos para deduzirmos a importância que deve ser dada à experiência da educação infantil. Na escola é possível o professor se soltar e trabalhar os jogos como forma de difundir os conteúdos. Para isso, entende-se ser necessários a vivência, a percepção e o sentido, ou seja, o educador precisa selecionar situações importantes dentro da vivência em sala de aula; perceber o que sentiu como sentiu e de que forma isso influencia o processo de aprendizagem; além de compreender que no vivenciar, no brincar, a criança é mais espontânea. Sem dúvida, os conteúdos podem ser trabalhados com o uso do jogo. A criança pode trabalhar ou fixar um conteúdo com a atividade lúdica. Mas, para isso, o jogo é uma das estratégias e não a única. Pense no desenvolvimento social. Como criar oportunidades lúdicas para a criança incrementar o seu repertório social bem como desenvolver relações inter-

17 16 pessoais? Quando a criança brinca de faz de conta, por exemplo, ela deve supor o que o outro pensa tentar coordenar seu comportamento com o de seu parceiro, procurar regular seu comportamento de acordo com regras sociais e culturais. Além disso, para VYGOTSKY (1984), a criança, ao brincar de faz de conta, cria uma situação imaginária podendo assumir diferentes papéis, como o papel de um adulto. A criança passa a se comportar como se ela fosse realmente mais velha, seguindo as regras que esta situação propõe. Nesse sentido, a brincadeira pode ser considerada um recurso utilizado pela criança, podendo favorecer tanto os processos que estão em formação ou que serão completados. Os jogos simbólicos também chamados de faz-de-conta. Por meio deles, a criança expressa a sua capacidade de representar dramaticamente. Entre 1 (um) ano e meio e 3 (três) anos de idade, segundo BETTLHEIM (1988), a criança começa a imitar suas ações cotidiana se passa a atribuir vida aos objetos. No jogo de fazde-conta, a criança experimenta diferentes papéis sociais, funções sociais generalizadas a partir da observação do mundo dos adultos. Dos 4 (quatro) aos 7 (sete) anos, a busca pela aproximação ao real vai caracterizar os jogos simbólicos. A criança desejará imitar de forma mais coerente. Nos jogos de regras é necessário que haja cooperação entre os jogadores e isso exige, certamente, um nível de relações sociais mais elevados. As brincadeiras e os jogos são espaços privilegiados para o desenvolvimento infantil e para a sua aprendizagem. Cientes da importância dos jogos e das brincadeiras na Educação Infantil, o professor deve elaborar propostas de trabalho que incorporem as atividades lúdicas. Deve também, propor jogos e brincadeiras. Não há necessidade de o jogo ser espontâneo, idealizado pela criança. Associar a educação da criança ao jogo não é algo novo. Os jogos constituíram sempre uma forma de atividade do ser humano, tanto no sentido de recrear e de educar ao mesmo tempo. A relação entre o jogo e a educação são antigas, Gregos e Romanos, segundo BEZERRA (2007), já falavam da importância do jogo para educar a criança. Portanto a partir do século XVIII que se expande a imagem da criança como ser distinto do adulto o brincar destaca-se como típico da idade. As brincadeiras acompanham a criança pré-escolar e penetram nas instituições infantis criadas a partir de então. Nesse período da vida da criança, são

18 17 relevantes todos os aspectos de sua formação, pois, segundo BEZERRA (2007), como ser bio-psico-social-cultural dá os passos definitivos para uma futura escolarização e sociabilidade adequadas como membro do grupo social que pertence. Através da atividade lúdica e do jogo, a criança forma conceitos, seleciona idéias, estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis com o seu crescimento físico e o seu desenvolvimento global. O jogo e a brincadeira exigem movimentação física, envolvimento emocional e provoca desafio mental. Neste contexto, a criança só ou com companheiros integra-se ou socializa-se. O movimento resulta da expressão interna de um organismo que, vivo se expressa. Segundo KISHIMOTO (1996, p. 37),... os jogos colaboram para a emergência do papel comunicativo da linguagem, a aprendizagem das convenções sociais e a aquisição das habilidades sociais. Nessa perspectiva podemos dizer que os jogos e as brincadeiras, apresentam uma evolução que acompanha o desenvolvimento físico, emocional e cognitivo da criança.

19 3. A LUDICIDADE E O EDUCADOR NA ESCOLA Hoje, as influências teóricas e contextuais avançaram nas formas de pensar e fazer a educação das crianças de zero a seis anos. As contribuições de Piaget, Emília Ferreiro, Freinet, Vygotsky, Wallon, entre outros, segundo UVA (2005), assim como experiências concretas na realidade brasileira, permitem uma perspectiva em que se prioriza na Educação Infantil as bases primeiras de formação para cidadania, percebendo-se a criança como um ser humano pleno. Os primeiros anos de vida são de extrema importância para a formação do ser humano, tendo em vista a concepção da criança como um indivíduo em sua totalidade. Este fato torna cada vez mais evidente a preocupação que se deve ter com a criança de zero a seis anos. A teoria de Piaget para a prática da educação infantil, segundo UVA (2005), merece destaque porque alguns princípios básicos que a orientam e enfocam a importância da ação, o simbolismo, a atividade de grupo, a integração das áreas do conhecimento, tem como eixo central as atividades. Portanto, é importante a efetivação de um projeto de Educação Infantil que represente uma tendência pedagógica criativa, com fundamentação psico-sóciocultural, cuja meta básica favoreça a implantação de escolas públicas e/ou privadas, que reconheça e valorize as diferenças existentes entre as crianças, estimulando a todas, sem distinções, no que se refere ao seu desenvolvimento pleno, à construção de sua identidade pessoal, de sua sociabilidade e de seu próprio conhecimento, de forma prazerosa e criativa, dando importância à necessidade do lúdico e do jogo, tal característica da faixa etária em questão. A ação pedagógica possibilitará a interação com outras crianças, além dos adultos, pois, ao interagir com os seus pares a criança tem o seu ponto de vista confrontado com os de outras, sendo que, principalmente em situações discordantes, se sentirá motivada a rever sua idéia e a argumentar. Este conflito, segundo UVA (2005), dará oportunidade para que a criança reflita, discuta e se posicione, exercitando a sua autonomia, seu senso crítico e a formação de valores como solidariedade e cooperação tão necessários à vida atual. Ainda segundo UVA (2005), é preciso enfatizar igualmente a multiplicidade de fatores que estão presentes nessas relações exigindo um olhar multidisciplinar que se expresse nas suas ações pedagógicas, que se diferenciam da escola básica,

20 19 que envolve, sobretudo, além da dimensão cognitiva, as dimensões lúdica, criativa e afetiva, numa perspectiva da autonomia e da liberdade. Cabe sempre ressaltar a importância de perceber, na escola de Educação Infantil, não apenas caráter propedêutico, assistencialista ou compensatório, mas sua finalidade própria de cuidar e educar, de formar a base para a construção da cidadania. O desenvolvimento da criança e seu consequente aprendizado, segundo FANTACHOLI (2011), ocorrem quando participa ativamente, seja discutindo as regras do jogo, seja propondo soluções para resolvê-los. É de extrema importância que o professor também participe e que proponha desafios em busca de uma solução e de participação coletiva, o papel do educador neste caso será de incentivador da atividade. A intervenção do professor é necessária e conveniente no processo de ensino-aprendizagem, além da interação social, ser indispensável para o desenvolvimento do conhecimento. De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 23): Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagem orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Por isso o educador é a peça fundamental nesse processo, devendo ser um elemento essencial. Educar não se limita em repassar informações ou mostrar apenas um caminho, mas ajudar a criança a tomar consciência de si mesmo, e da sociedade. É oferecer várias ferramentas para que a pessoa possa escolher caminhos, aquele que for compatível com seus valores, sua visão de mundo e com as circunstâncias adversas que cada um irá encontrar. A importância da inserção e utilização dos brinquedos, jogos e brincadeiras na prática pedagógica é uma realidade que se impõe ao educador. Brinquedos não devem ser explorados somente como lazer, mas também como elementos bastante enriquecedores para promover a aprendizagem. Os educadores precisam estar cientes de que a brincadeira para o educando é necessária e que ela traz enormes contribuições no desenvolvimento da habilidade de aprender a pensar. Quando refletem sobre as possibilidades de intervenção e de ensino com a utilização do lúdico, os educadores sempre relatam experiências em que estão

21 20 presentes sentimentos e posicionamentos que evidenciam a relação entre educador e educando. Nessa perspectiva, se o educador souber observar as perguntas que seus alunos fazem, a maneira como exploram objetos e brinquedos, ele irá perceber que existem inúmeras possibilidades de intervenção durante as atividades pedagógicas desenvolvidas na sala de aula. O lúdico como prático pedagógico requer estudo, conhecimento e pesquisa por parte do educador. Nessa perspectiva, segundo o Referencial curricular nacional da educação infantil (BRASIL, 1998, p. 30): O professor é mediador entre as crianças e os objetos de conhecimento, organizando e propiciando espaços e situações de aprendizagens que articulem os recursos e capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de cada criança aos seus conhecimentos prévios e aos conteúdos referentes aos diferentes campos de conhecimento humano. Na instituição de educação infantil o professor constitui-se, portanto, no parceiro mais experiente, por excelência, cuja função é propiciar e garantir um ambiente rico, prazeroso, saudável e não discriminatório de experiências educativas e sociais variadas. O educador, segundo FANTACHOLI (2011), deverá propiciar a exploração da curiosidade infantil, incentivando o desenvolvimento da criatividade, das diferentes formas de linguagem, do senso crítico e de progressiva autonomia. Como também ser ativo quanto às crianças, criativo e interessado em ajudá-las a crescerem e serem felizes, fazendo das atividades lúdicas na educação Infantil excelentes instrumentos facilitadores do ensino-aprendizagem. As atividades lúdicas, juntamente com a boa pretensão dos educadores, são caminhos que contribuem para o bem-estar, entretenimento das crianças, garantindo-lhes uma agradável estadia na creche ou escola. Certamente, a experiência dos educadores, além de somar-se ao que estou propondo, irá contribuir para maior alcance de objetivos em seu plano educativo. A escola deve oferecer oportunidades para a construção do conhecimento através da descoberta e da invenção, elementos estes indispensáveis para a participação ativa da criança no seu meio. Conceituar as tendências da Educação Infantil é, antes de tudo, conceituar a prática pedagógica, como uma prática social orientada por objetivos, finalidades e conhecimentos, inserida no contexto da prática social. A prática pedagógica é uma dimensão da prática social que pressupõe a relação teoria e prática, e é essencialmente nosso dever, como educadores, a busca necessária das condições à sua realização.

22 21 O lado teórico é representado por um conjunto de idéias constituído pelas teorias pedagógicas, sistematizado a partir da prática realizada dentro das condições concretas de vida e de trabalho. A finalidade da teoria pedagógica é elaborar ou transformar idealmente, e não realmente, a matéria-prima. Na singeleza de cada ação do profissional da Educação Infantil há uma resposta e equilibração da criança, não somente pelo que se diz, mas, sim pelo exemplo que se dá a cada dia de nossa ação. Antes de se iniciar qualquer trabalho deve-se ter em mente os propósitos, aonde se querem chegar e como se vai fazer para alcançá-los. Reconhecido o papel de cada criança no grupo, do professor como mediador do trabalho pedagógico, pressupõe um aspecto de respeito mútuo, onde é por meio das diversidades e divergências que cada ser irá projetar-se no mundo como um indivíduo que desde a Educação Infantil tem o seu espaço reconhecido e sabe que são portadores de direitos e deveres para uma sociedade tão carente de valores inerentes a nossa vida.

23 CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir de pesquisa bibliográfica vemos que a criança aprende enquanto brinca. De alguma forma a brincadeira se faz presente e acrescenta elementos indispensáveis ao relacionamento com outras pessoas. Assim, a criança estabelece com os jogos e as brincadeiras uma relação natural e consegue extravasar suas tristezas e alegrias, angústias, entusiasmos, passividades e agressividades, é por meio da brincadeira que a criança envolve-se no jogo e partilha com o outro, se conhece e conhece o outro. Além da interação, a brincadeira, o que brinquedo e o jogo proporcionam são fundamentais como; mecanismo para desenvolver a memória, a linguagem, a atenção, a percepção, a criatividade e habilidade para melhor desenvolver a aprendizagem. Brincando e jogando a criança terá oportunidade de desenvolver capacidades indispensáveis a sua futura atuação profissional, tais como atenção, afetividade, o hábito de concentrar-se, dentre outras habilidades. Nessa perspectiva, as brincadeiras, os brinquedos e os jogos vêm contribuir significamente para o importante desenvolvimento das estruturas psicológicas e cognitivas do aluno. Entendo ainda que o primeiro passo para se trazer o lúdico, a brincadeira para dentro da escola, é o resgate da infância dos próprios educadores, a memória. "Do que brincavam, como brincavam, lembrarem-se de uma figura especial. É um momento de humanizar as relações, de resgatar o sentimento e lembrar como eles eram e o que sentiam quando viviam o momento que as crianças, seus alunos, estão vivendo agora. Todo mundo foi criança e teve essa vivência. A educação lúdica, além de ajudar, influencia a formação do educando, propicia à criança muito benefício, pois proporciona a ela prazer, criatividade, coordenação motora que vai desencadeando seu aprendizado. Ela também contribui com o educador, pois através dela se pode educar com criatividade e responsabilidade, descobrindo maneiras interessantes para serem trabalhadas conforme a realidade do educando. Os jogos e os brinquedos constituem-se hoje em objetos privilegiados da educação infantil, desde que inseridos numa proposta educativa que se baseia na atividade e na interação delas.

24 23 A incorporação de brincadeiras, jogos e brinquedos na prática pedagógica, podem desenvolver diferentes atividades que contribuem para inúmeras aprendizagens e para a ampliação da rede de significados construtivos para o educando, também funciona como exercícios necessários e úteis à vida. Brincadeiras e jogos são elementos indispensáveis para que haja uma aprendizagem com divertimento, que proporcione prazer no ato de aprender, e que facilite as práticas pedagógicas em sala de aula. Cabe às famílias, escolas e instituições que atuam na fase da infância responsabilizar-se pela disponibilização de espaços que darão oportunidades para o desenvolvimento de projetos e programas lúdicos para o mundo infantil que, por natureza, é infinitamente rico, criativo, curioso e investigatório de conhecimento, possibilitando crianças mais felizes integradas na sociedade. O lúdico é um importante componente na aprendizagem. É pelo lúdico e com o lúdico que o sujeito vai se construindo e se apropriando da realidade, tecendo suas relações sociais e exercitando-se de corpo inteiro. Na vivência lúdica experimenta situações novas, desafios, aventuras. No espaço lúdico ele também vai formando seus conhecimentos vão somando aquisições de valores, aprendendo limites, trabalhando a auto-estima, além de superar seus medos e adquirir autoconfiança.

25 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BETTELHEIM,B. Uma vida para os seu filho: pais bons o bastante. Rio de janeiro: Campus, BEZERRA, Edson Alves. A importância do jogo na educação infantil. (online) Publicação em 07 de Dezembro de Disponível em: < infantil/2984/>. Acesso em 10 set BRASIL. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, v. 1 e 2. BROUGÉRE, G. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, CARVALHO, A.M.C. et al. (Org.). Brincadeira e cultura: viajando pelo Brasil que brinca. São Paulo: Casa do Psicólogo, COSTA, Sabrina Pontes. A importância dos jogos e brincadeiras para o desenvolvimento motor, cognitivo e sócio-afetivo na educação infantil. (online). Disponível em: www. naeducacao-infantil. Acesso em 03 jul CRAIDY, Carmem Maria, org; KAERCHER, Gladis E. (org.). Educação infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, FANTACHOLI, Fabiane das Neves. A importância do brincar na educação infantil. Centro Universitário de Maringá CESUMAR, Maringá Paraná, Novembro de (online). Disponível em: www. infantil.htm. Acesso em 05 jul FANTACHOLI, Fabiane das Neves. O brincar na educação infantil: Jogos, brinquedos e brincadeiras. Um olhar Psicopedagógico. Revista Cientifica Aprender, 5ª Edição, 12/2011.(online). Disponível em: < Acesso em: 18 ago FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini aurélio escolar século XXI: o minidicionário da língua portuguesa. 4. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, FERREIRA, Heraldo Simões. A formação da consciência moral na criança através dos jogos e brincadeiras. Revista Digital, Buenos Aires, Ano 11, nº 104. Janeiro de Disponível em: < Acesso em 05 jul

26 25 FERREIRA, Rosalina Gomes. A Importância de brincar na educação infantil. (online). Disponível em: Acesso em 03 jul KAMI, Constance; DEURIES, Rheta. Piaget para educação pré-escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. Cortez, São Paulo, 1996., T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez,1997., Tizuco Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas LOPES, Maria da Glória. Jogos na educação: criar, fazer, jogar. 4. ed. São Paulo: Cortez, NASCIMENTO. Sandra Kraft do. Brincar é coisa séria: a importância de brincar. Publicação: Janeiro Edição: 3. Disponível em: < A%20DO%20BRINCAR%20NA%20EDUCACAO%20INFANTIL.htm>. Acesso em: 17 ago NEGRINE, Airton. Aprendizagem e desenvolvimento infantil. Conteúdo: v. 1. Simbolismo e jogo. Porto Alegre: Prodil, OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos. Educação infantil: muitos olhares. 4.ed. São Paulo: Cortez, OLIVEIRA, Fátima. Bioética: uma face da cidadania. São Paulo: Moderna,1997. OLIVEIRA, V.B (org). O brincar e a criança do nascimento aos seis anos de idade. Petrópolis: Vozes, OLIVEIRA. Marta Kohl de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. São Paulo. Scipione, PIAGET, J. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, PIAGET, J. A psicologia da criança. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, PIMENTA, Janice Gonçalves. A importância dos jogos e brincadeiras na educação infantil. Rio de Janeiro Monografia apresentada a Universidade Candido Mendes como requisito para obtenção do título de Pós-Graduação em Educação

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