PATENTES E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Sérgio Lamana sergio_lamana@uol.com.br UTFPR/PR João Luiz Kovaleski kovaleski@utfpr.edu.

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1 PATENTES E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO Sérgio Lamana sergio_lamana@uol.com.br UTFPR/PR João Luiz Kovaleski kovaleski@utfpr.edu.br -UTFPR/PR Resumo: O artigo apresenta a relação das patentes e o desenvolvimento econômico sob a visão de Joseph Schumpeter e analisa a situação brasileira da propriedade intelectual em comparação a outros países, demonstrando de forma genérica as principais dificuldades no sistema de patenteamento enfrentados no Brasil, tratando cada uma das dificuldades mais detalhadamente em futuros artigos. Palavras chave: Desenvolvimento econômico, Patentes, Dificuldades. Patents and Economic Development Abstract The article presents the relationship of patents and economic development under the vision of Joseph Schumpeter and analyzes the situation in Brazil in comparison to other countries, demonstrating the main difficulties faced in the patenting system in Brazil of a generic manner, treating each one of the difficulties in more detail in future articles Key-words: Economic Development, Patents, Difficulties.

2 1 Introdução Ao estudar o sistema de patentes pátrio, percebe-se que o Brasil ainda tem muito a percorrer em relação a outros países. È notável que o estímulo e proteção à propriedade intelectual podem levar ao país melhorar seus índices de desenvolvimento. Este artigo demonstra resumidamente as dificuldades enfrentadas pelo nosso país, quando comparado a outros países desenvolvidos como os EUA, assim como aos que iniciaram o sistema de propriedade intelectual simultaneamente com o Brasil e hoje nos ultrapassaram, como exemplo a Coréia, que tem demonstrado melhor capacidade para enfrentar os obstáculos e vem despontando no cenário mundial. 2 Desenvolvimento Econômico e as Patentes Na teoria do desenvolvimento econômico, muitos economistas vêm estudando o liame entre propriedade intelectual e desenvolvimento econômico, dentre eles destaca-se Joseph Schumpeter, cujos estudos que datam do início do século, destacaram a importância da tecnologia e do conhecimento para o desenvolvimento, que foi relatado no seu livro Teoria do desenvolvimento econômico", (1911). Foi Schumpeter quem melhor conseguiu explicar a lógica da dinâmica capitalista ao decretar que inovação é a principal força propulsora do desenvolvimento econômico e industrial. Numa visão schumpeteriana, desenvolvimento pode ser entendido como mudanças na vida econômica que não lhe são impostas de fora, mas que surgem de dentro, por sua própria iniciativa. O desenvolvimento, no sentido em que o tomamos e um fenômeno distinto, inteiramente estranho ao que pode ser observado no fluxo circular ou na tendência para o equilíbrio, que altera e desloca para sempre o estado de equilíbrio previamente existente, (SCHUMPETER, 1997, p.75). Ele destaca que há uma ruptura do mundo dito estacionário através de um processo de desenvolvimento, os quais ocorrem precisamente no âmbito da produção, ou seja, através do produtor que, teoricamente, inicia a mudança econômica. Nesse sentido, as inovações, por conseqüência, passam a constituir o motor do processo de mudança que caracteriza o desenvolvimento, resultante da iniciativa dos agentes econômicos e assinalados pela introdução de novas combinações produtivas ou mudanças nas funções de produção. Schumpeter definiu de inovações ou de novas combinações: 1) Introdução de um novo produto; 2) Um novo método de produção; 3) Abertura de um novo mercado, dentro ou fora do país; 4) Uma nova fonte de matérias-prima ou de bens semi-manufaturados; 5) Estabelecimento de uma nova organização de qualquer indústria como a criação de um monopólio ou a fragmentação de uma posição de monopólio. Conforme LIMA (2006,p.6), o impulso fundamental que inicia e mantém o funcionamento da estrutura capitalista decorre das inovações, em concomitância ao avanço cientifico e tecnológico, elementos do bojo do que se entende, hoje por capital intelectual e, notadamente, protegido pelos direitos de Propriedade Intelectual, sobretudo através das patentes.

3 O sistema de patentes e a Propriedade Intelectual, como um todo, exercem papel importante na composição de ações que visem ao desenvolvimento sócio econômico de uma região, inclusive porque, ao possibilitar a divulgação de novas invenções em publicações oficiais, permite o acompanhamento atualizado do desenvolvimento industrial e científico, (FURTADO, 1996, p.41). Com avanço do progresso técnico e do conhecimento na atualidade, as idéias de Schumpeter, voltaram a ser discutidas com muita relevância, dentre de todas as correntes do pensamento econômico, destacando o papel de cada um dos atores sociais na estrutura de produção de conhecimento, do mundo acadêmico ao empresarial. 3 Dificuldades Enfrentadas pelo Brasil Nosso país ocupa posição de destaque no quesito de produção científica. As taxas de analfabetismo vem regredindo a cada ano, os cursos de ensino superior consolidados, cursos de pós-graduação, programas de mestrado e doutorado reconhecidos internacionalmente. Hoje mais de 2,63 % (Gráfico um) dos artigos mundiais são produzidos por pesquisadores e universidades brasileiras, que nos coloca na 13ª posição no ranking global. Fonte(s): Incites, da Thomson Reuters- Atualizada 27/11/2009. Gráfico 1. Número de artigos brasileiros publicados em periódicos científicos indexados pela Thomson/ISI e participação percentual em relação ao mundo,

4 Porém, quando o assunto é propriedade intelectual a situação brasileira no contexto mundial é desconfortável, pois enquanto outros países priorizam a proteção à propriedade intelectual como política de estado, o Brasil possui uma insegurança jurídica muito grande ao ativos intangíveis. Enfrentamos vários problemas, tanto no aspecto das universidades, como das empresas privadas, da própria estrutura interna do INPI, situações que serão abordadas no texto a seguir. 3.1 Problemas Relacionados ao INPI Uma das principais fontes de desestímulo ao sistema de proteção intelectual vem do aspecto do próprio INPI, que apesar de providências recentes, como novas contratações e informatização dos processos, possui em seu interior uma burocratização intensa que se torna obstáculo a quem quer ter sua proteção garantida. O Brasil lidera o ranking de prazos para a obtenção de registro de marcas e patentes em comparação com outros oito países. Enquanto no Brasil leva até oito anos para ser concedida uma patente, na Espanha, demora até três anos - podendo reduzir-se a dois, quando se requer urgência. Quando a patente tem relevância econômica, muitos empresários procuram os Estados Unidos, onde, apesar de ter um custo maior, em torno de U$ 4000 (quatro mil dólares), o exame é menos burocrático e a partir de um ano a três anos se obtem a concessão. Em reportagem ao jornal GAZETA MERCANTIL (2008), o presidente do INPI no Brasil, Jorge Ávila, diz que o resultado da pesquisa "é um quadro superado, em processo de transformação". Ávila diz que em 2005 foi autorizado triplicar o quadro de pessoal e cerca de 85% já está trabalhando. "Em 2005 eram 110 examinadores de patentes, hoje são 295 e até o fim do ano serão 400 para completar o quadro em elétrica e telecomunicações. Para marcas, eram 40 e atualmente há 100". Ávila prometeu ainda que em 2009 esteja em uso o depósito eletrônico de patentes. O objetivo é patente concedida em 4,5 anos. Quanto ao estoque de processos iniciados há mais de cinco anos, "provavelmente, até o final desse ano, ele será zerado", afirma. Em comparação a outros escritórios de patentes pelo mundo, conforme EPO (2006), destacase: -O EPO (European Patent Office) no final de 2006 tinha um total de 6500 funcionários, sendo 3500 examinadores, sendo analisados patentes em 2004 e aumentando para em No USPTO (United States Patent and Trademark Office) é um dos maiores escritórios de patentes do mundo, tem 7300 funcionários, locados em Alexandria, Virginia. Destes 3000 são examinadores de patentes e 400 de marcas, e o restante pertence ao setor administrativo. O número de pedidos subiu de em 2000 para em O JPO (O Japan Patent Office) é uma agencia federal, com um pessoal administrativo de 2651 pessoas sendo 1358 examinadores e um orçamento anual de 800 milhões de euros. O número anual de pedidos de patente no Japão é mais de desde No KIPO (Korean Intellectual Property Office) tem 1517 funcionários, incluindo 728 examinadores. O tempo para exame de patentes no país é reduzido. Em 2004, KIPO examinou patentes, e deferiu metade delas. O número de examinadores será dobrado dentro de quatro anos. -No Indian Patent Office, tem um administrativo de 200 pessoas e 135 examinadores. Em 2005, o IPO examinou aproximadamente patentes.

5 Embora, comparado a outros países, houve um grande interesse pelo registro em nosso país, devido ao crescimento econômico, concluí-se que nossos recursos humanos são escassos, são necessários melhores sistemas, a contratação de mais funcionários (e bem treinados) e maior interesse político para que o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) do Brasil se equipare ao espanhol ou ao de outros países em que esses processos são mais céleres. A burocracia interna faz com que seja desestimulante ao empreendedorismo, como por exemplo, nos EUA, o examinador tem a possibilidade de pegar telefone, ligar para o procurador do pedido de registro e esclarecer uma dúvida. No Brasil, o procurador tem que formular exigência por escrito, e deve haver publicação, depois apresentação de formulário e juntada no processo. Também é impossível não destacar os inúmeros entraves burocráticos que agentes inovadores encontram para obter e licenciar seus direitos, como, por exemplo, a necessidade de anuência prévia da Anvisa para a concessão de patentes farmacêuticas, a legislação demasiadamente restritiva na área da biotecnologia e o grande atraso na análise e averbação de contratos de transferência de tecnologia e de assistência técnica. Bastante prejudicial, igualmente, a interferência política sobre assuntos que deveriam ser examinados sob um enfoque exclusivamente técnico. 3.2 Legislação Deficitária Com a promulgação da Lei da Inovação - Lei nº , de e da Lei do Bem - Lei nº , de , o tema inovação definitivamente passou a ocupar um lugar de destaque no debate desenvolvimentista nacional, apesar de existirem imperfeições e carências no teor da lei de inovação, como por exemplo, a sua amplitude e excesso de detalhes, a falta de definições claras para a geração de estímulos e apoio à micro e pequenas empresas do país. Necessário destacar, também, as falhas na forma de definição das normas que tratam da interação entre o inventor, a universidade e os institutos de pesquisa, e o capital de risco. As regras dessa relação em contrato, foram esquecidas pelo legislador pátrio, e ainda permanecem obscuras. Estas constatações reforçam a argumentação de que a implementação das medidas definidas na lei inovação irá exigir o envolvimento de toda sociedade organizada na sua regulamentação, para que possa sanar esses defeitos e vir a cumprir os seus objetivos, em particular na geração dos estímulos adequados à inovação, flexibilizando atividades. Outro aspecto a ser levantado, é a ineficiência do nosso sistema judiciário, que é tão lento quanto o sistema de patentes. Há falta de um juizado especializado em propriedade intelectual. Na ausência de um sistema de proteção a propriedade intelectual eficiente, agentes inovadores não têm como proteger suas criações e ficam a mercê de usurpadores que, na ausência de impedimento legal, inexoravelmente copiarão a invenção ou o aperfeiçoamento. O resultado é um cenário em que o agente não inova ou prefere manter suas invenções secretas, privando a sociedade e o mercado de um produto inovador e de suas importantes informações técnicas. Há um grande investimento por parte do governo brasileiro em recursos para pesquisa, o que garante uma ciência de nível internacional. Os investidores globais, porém relutam em colocar dinheiro no Brasil. Eles conhecem os altos riscos do investimento em inovação e, por isso, não querem colocar recursos em países com um sistema de proteção de propriedade intelectual fraco, como é o caso do Brasil. Esses investimentos acabam indo para os Estados Unidos. Sem dúvida seria preciso fazer pelo menos alguns ajustes técnicos na Lei de Inovação. Assim, à questão da proteção à propriedade intelectual se apresenta como uma área sensível e importante para apoiar o processo de desenvolvimento do país (SHERWOOD, 1992 ; OCDE,1996,1997,2001,2003).

6 3.3 As Patentes Universitárias No aspecto tecnológico, os outros países, como a Coréia e os EUA tem hoje uma visão avançada em relação as patentes universitárias. Os EUA tem um total que representa cerca de 3% de patentes universitárias, número insignificante perto do Brasil que chega a 59%. Num cultura de inovação, as empresas dos EUA não estão interessadas nas patentes geradas nas universidades, nem em seus resultados, sendo que somente 1% do que as empresas gastam em pesquisa é contratado com as universidades. Para as empresas americanas o importante é o conhecimento incorporado em pessoas, que absorvidas pelas empresas irão realizar pesquisa e desenvolvimento que garante diferencial de lucro apoiados em progresso tecnológico. Comparativamente o Brasil tem uma massa crítica de cerca de sessenta mil cientistas, isto é, um para cada três mil habitantes e representa 20% do que o País precisaria para atender às demandas de ciência e tecnologia (C&T), sendo que nos Estados Unidos existe um milhão de cientistas, isto é, um cientista para cada trezentos habitantes. Contudo, interessa ter uma visão mais ampla da realidade da empresa científica e tecnológica brasileira, da qual a pesquisa e desenvolvimento são partes importantes, porém não exclusivas. Nessa perspectiva, além do pessoal científico e técnico ocupado nessas atividades, deve-se considerar o nível geral de educação da sociedade.. Cerca de 70% dos mestres e doutores, que saem a cada ano, das universidades dos EUA vão fazer pesquisa na empresa privada. Na Coréia do Sul, o número de cientistas e engenheiros envolvidos com inovação e desenvolvimento tecnológico nos 59%, enquanto nos EUA este número chega a 70%, e no Brasil este número chega a 19,8%. Persiste aí a diferença no sistema de pesquisa e desenvolvimento, caracterizado pelo número ainda insuficiente de cientistas e engenheiros envolvidos com a atividade de inovação nas próprias empresas. Fonte(s): Pesquisa de Inovação Tecnológica (Pintec) , 2003 e 2005, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, Atualizada em 08/06/2009. Gráfico 2 - Brasil: Percentual de pessoas envolvidas em pesquisa e desenvolvimento (P&D), por setor institucional, 2008 (1).

7 Há uma diferença de quase 20 vezes no número de patentes universitárias se compararmos com os EUA. Neste ano, o Brasil formará 30 mil mestres e doutores em ciências tecnológicas, sendo que no máximo 1% destes vão para as empresas desenvolver pesquisas, temos então uma diferença absurda de 70 vezes comparado aos EUA. Vale lembrar que a pesquisa desenvolvida nas universidades, em geral, trata de temas mais genéricos, que raramente geram inovações tecnológicas que podem vir a ter valor comercial, fator que justifica um registro de patente. Mesmo assim, o país tem-se empenhado em melhorar esse quadro, otimizando - a partir de iniciativas das próprias universidades, dos institutos de pesquisa e até do INPI - o estímulo às pesquisas que podem vir a gerar patentes comercialmente viáveis. Vale lembrar que somente a partir do registro de uma patente é que seu inventor ou a empresa na qual o invento foi desenvolvido têm direito a ser remunerados pelo seu licenciamento. Isto é, a empresa interessada em produzir ou utilizar determinada inovação tem de pagar royalties por seu uso, desde que ela seja patenteada. Outro problema que cabe ressaltar no ambiente acadêmico é o questionamento que surge: patentear ou publicar?a preocupação é que o pedido de registro de patente seja depositado antes da publicação do artigo, pois na maioria dos países uma tecnologia não pode ser patenteada após ter sido descrita ou demonstrada de forma pública. Uma premissa importante na simples estratégia de patentear e publicar é que o processo de preparo de um pedido de registro de patente é rápido o suficiente para não atrasar a publicação do artigo científico correspondente. 3.4) Número de depósitos x Investimentos Um atraso ao nosso desenvolvimento econômico pode ser mensurado pela capacidade de registrar patentes em mercados competitivos. Demonstramos na tabela abaixo em um período de 1980 até 2009, os números de patentes registradas pelo Brasil e pela Coréia nos EUA. Na década de 80, ambos registravam algumas dezenas de patentes, mas a partir de 1985 a Coréia passou a ter um crescimento exponencial, isso em virtude de um maciço investimento em pesquisa e desenvolvimento pelo empresariado coreano, observado na tabela 2.

8 Anos Brasil Coréia do Sul Pedidos Concessões Pedidos Concessões Fonte(s): United State Patent and Trademark Office (USPTO) - extraído em 07/04/2010 Tabela 1 Pedidos e concessões de patentes de invenção junto ao escritório norte-americano de patentes (USPTO), segundo países de origem selecionados,

9 País Ano Dispêndios em P&D (US$ milhões correntes de PPC (1) ) Dispêndios em P&D em relação ao produto interno bruto (PIB) em percentual Dispêndios em P&D per capita (US$ correntes de PPC por habitante) Dispêndios em P&D por pesquisador (em equivalênci a de tempo integral) (US$ correntes de PPC por pesquisador) Brasil ,3 1,09 121, ,25 China ,2 1,44 77, ,06 Coréia ,6 3,21 861, ,03 Estados Unidos (2) ,0 2, , ,28 Fonte(s): Organisation for Economic Co-operation and Development, Main Science and Technology Indicators, 2009/2 e Brasil: Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). Extração especial realizada pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica (Pintec) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atualizada em: 08/03/2010 Tabela 2 Dispêndios nacionais em pesquisa e desenvolvimento (P&D) de países selecionados, em relação ao produto interno bruto (PIB), per capita e por pesquisador, em anos mais recentes disponíveis. 4- Conclusão Conclue-se que a inserção do Brasil no cenário mundial, dependerá da capacidade de inovação das empresas e isto tem estreita relação com os incentivos à inovação no setor privado e a contratação da mão de obra de qualidade disponível. Isto exige ações governamentais de apoio a pesquisa no setor privado. Por outro lado, será necessário uma mudança de postura empresarial, pois, com exceções, as idéias, os registros de patentes e avanço da tecnologia ainda não faz parte da cultura das empresas brasileiras. É necessário catalisar um processo de mudança de mentalidade dos empresários, pois depende deles concentrarem os esforços no desenvolvimento tecnológico do Brasil. No aspecto político, nossa legislação é deficitária e não cria atração a investidores devido à falta de proteção. Ainda dentro deste contexto as universidades estão cumprindo seu papel a contento, realizando pesquisas básicas e formando recursos humanos de qualidade, graças a políticas de Estado muito efetivas para desenvolver a capacidade de pesquisa acadêmica e formação de

10 recursos humanos (poucos países no mundo formam hoje 30 mil mestres e doutores por ano, como o Brasil). A cooperação público privada ainda é pouco explorada, sendo ela que alavanca o desenvolvimento tecnológico das empresas, amplifica o uso da infra-estrutura tecnológica e enaltece os resultados da capacitação científica e tecnológica. A necessidade de interação universidade-empresa se faz urgente, para que haja mudança no ranking mundial de publicadores à patenteadores. Em suma é necessário a participação dos principais atores na formulação de políticas públicas, assim como é necessário conhecer os obstáculos para transpô-los, com uma gestão tecnológia eficiente adaptada as condições do país. Referências A ciência está destinada a desempenhar um papel cada vez mais preponderante na produção industrial. E as nações que deixarem de entender essa lição hão inevitavelmente de ser relegadas à posição de nações escravas: cortadoras de lenha e carregadoras de água para os povos mais esclarecidos (Lord Rutherford Ciência e Pesquisa ). EPO(European Patent Office)-Patentes Around the World.(2006) disponível em consulta 30/04/2010. FURTADO, Lucas Rocha. Sistemas de Propriedade industrial no direito brasileiro. Brasília: Brasília Jurídica, GOUVEIA, Flávia. Inovação e Patentes: O tempo de maturação no Brasil. Inovação Uniemp v.3 n.3 Campinas maio/jun JORNAL GAZETA MERCANTIL. Europa e Ásia depositam mais patentes no Brasil ,pág.A-10. LIMA, João Ademar de Andrade. Digressões sobre Propriedade Intelectual como agente de desenvolvimento, Inovação e Estratégia. Fórum HSM de Estratégia, n. 93, ANO X, Outubro/2006. OCDE (1996), Technology and Industrial performance. Paris: OCDE. OCDE (1999), Managing national innovation systems. Paris: OCDE. OCDE (2001), Brazil-economic survey. Paris: OCDE. OCDE (2003), Science, technology and industry scoreboard. Paris: OCDE. PACHECO,C.A.,BRITO CRUZ, C.H, Instrumentos para o Desenvolvimento- desafios para c&t e inovação em São Paulo. São Paulo em Perspectiva, v.19, n.1, p3-24, jan/ mar PÓVOA, Luciano Martins Costa. Depósitos de patentes de universidades brasileiras. Doutorado Economia UFMG, 2004.

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