Crescimento e Desenvolvimento Econômico

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1 FURG ICEAC UAB Especialização em Gestão Pública Municipal Disciplina Indicadores Socioeconômicos na gestão pública Crescimento e Desenvolvimento Econômico Prof. Tiarajú A. de Freitas

2 Bem-vindo! É com grande satisfação que lhe recebo para o seu aprendizado em nossa disciplina. Nesta etapa serão apresentados alguns conceitos sobre crescimento econômico e desenvolvimento econômico, tendo em vista a importância dos indicadores que são gerados para acompanhamento não só do crescimento de um país, mas também dos estados e municípios. Você vai notar que serão apresentados dados nacionais neste primeiro momento, mas desde já você está exortado a buscar os dados de seu município, cujo foco é a nossa disciplina. Infelizmente vários indicadores municipais tendem a ter uma defasagem de tempo considerável até sua publicação quando comparados ao mesmo indicador nacional. O PIB dos municípios do RS tem uma defasagem de dois anos. Como atividade de estudos eu preciso que você leia o material disponibilizado, converse com os tutores e realize as atividades que farão parte do teu conjunto de avaliações. Desejo um bom processo de aprendizagem. Tiarajú Alves de Freitas

3 15.1 Crescimento e desenvolvimento A teoria do crescimento e do desenvolvimento discute estratégias de longo prazo, nela a oferta ou produção agregada joga um papel importante na trajetória de crescimento de longo prazo. Foco: analisar o comportamento do produto potencial ou de pleno emprego da economia, a longo prazo. Crescimento econômico: crescimento contínuo da renda per capita ao longo do tempo. Desenvolvimento econômico: alterações de composição do produto e alocação dos recursos pelos diferentes setores da economia de forma a melhorar os indicadores de bem-estar econômico e social.

4 15.2 Fontes de crescimento: aumento na força de trabalho; aumento do estoque de capital; melhoria na qualidade de mão-de-obra; melhoria tecnológica; eficiência organizacional Capital humano: valor ganho de renda potencial incorporado nos indivíduos e inclui a habilidade inerente à pessoa, o talento, a educação e as habilidades adquiridas Capital físico: maquinário e equipamentos sofisticados, que são abundantes em países ricos e escassos em países pobres. A razão da variação do produto nacional e a variação da capacidade produtiva resulta na relação produto-capital que envolve o capital físico no processo de desenvolvimento econômico.

5 15.3 Financiamento do desenvolvimento econômico Para investir um país pode usar sua poupança interna ou ter acesso à poupança estrangeira por meio de empréstimos ou ajuda financeira. Economias de mercado: se o governo coletar mais impostos do que gasta em bens correntes e serviços, os recursos excedentes poderão ser investidos na infra-estrutura e canalizados para empresas, via bancos de desenvolvimento ou de fomento. Países em desenvolvimento: podem conseguir uma poupança estrangeira por meio de investimento direto no país; tomando emprestado nos mercados mundiais de capitais ou instituições; ou recebendo ajuda estrangeira de países industrializados.

6 15.4 Um modelo de crescimento econômico Harrod Domar: destaca a importância de três variáveis básicas para o crescimento: taxa de investimento; taxa de poupança; relação produto-capital. Objetivo: enfatizar a atuação das variáveis econômicas estratégicas para promover o crescimento econômico.

7 15.5 Medidas de desenvolvimento econômico -A magnitude do PIB (ou PNB) é uma importante medida do desempenho econômico de um país. Contudo, para que ela funcione efetivamente como indicador do potencial de geração de renda e da produtividade é preciso relativizá-la pelo tamanho da população do país. Assim, a mais importante variável de desempenho é o produto per capita e não o valor absoluto do produto agregado. - No entanto, esses indicadores mostram-se insuficientes para uma avaliação acerca da qualidade de vida. Primeiro, porque o produto per capita, por ser uma média, nada nos diz acerca da distribuição de renda. Em segundo lugar, porque ele não capta as condições concretas de vida da população em termos, por exemplo, de longevidade, condições sanitárias, saúde e nível educacional. -Ao considerar tanto a distribuição da renda quanto os indicadores sociais enquanto variáveis importantes, estamos indo além do conceito de crescimento econômico. Na verdade, estamos avaliando o desenvolvimento econômico, que mede não apenas o crescimento do produto per capita, mas o perfil distributivo e os benefícios sociais trazidos por esse crescimento.

8 15.6 Algumas medidas de desenvolvimento econômico O Índice de Gini -A distribuição de renda de um país pode ser avaliada a partir do índice de Gini (IG), que tem como objetivo avaliar o grau de concentração de renda, podendo variar entre zero e um. Quanto mais próximo de um for o índice, mais concentrada é a renda do país; quanto mais próximo de zero, menos concentrada. -O Brasil tem um dos piores IG do mundo. Entre 135 países está entre os dez piores. Abaixo tem-se alguns IG: - Namíbia: 0,700 - África do Sul: 0,650 - Paraguai (2008): 0,568 - Guatemala (2008): 0,551 - Brasil (2008): 0,544 - Argentina (2007): 0,490 - México (2006): 0,479 - China (2007): 0,470 - Estados Unidos (2007): 0,450 - Portugal (2008): 0,385 - França (2008): 0,327 - Alemanha (2006): 0,270 - Noruega (2008): 0,250 O IG alto do Brasil indica que apesar de não ser considerado um país pobre (ocupa 31ª posição em termos de produto per capita), o país possui uma enorme concentração de renda, um problema estrutural, que pode ficar ainda mais grave em momentos de crise conjuntural como recessão e aumento do desemprego.

9 Curva de Lorenz teórica Define-se o coeficiente de Gini como sendo a relação entre a área de concentração, indicada por e a área do triângulo ABC (igual a 0,5), ou seja: G 0,5 Quanto mais próximo G estiver de 1, pior a distribuição. No caso limite, quando G =1 ( =0,5), temos uma situação de concentração máxima (área do triângulo ABC). Por outro lado, quando G=0 ( =0), a distribuição é completamente igualitária.

10 B Curvas de Lorenz C Fonte:

11 IG Crescimento e Desenvolvimento Econômico Índice de Gini Plano Real Início do governo Lula Fonte: IBGE, PNAD Anos

12 15.7 Algumas medidas de desenvolvimento econômico O IDH -O Índice de Desenvolvimento Humano IDH foi concebido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para medir o bem-estar das sociedades e a qualidade de vida das populações. -É estimado para mais de 179 países e considera não apenas a renda per capita mas também variáveis ligadas à saúde (esperança de vida), à educação (índice de analfabetismo e taxas de matrícula). -De acordo com o valor alcançado por seu IDH, os países são classificados como de baixo desenvolvimento (IDH menor que 0,5), de médio desenvolvimento (IDH entre 0,5 e 0,8) e alto desenvolvimento (IDH maior do que 0,8). O Brasil ocupa a posição de número 70 entre 179 países, estando na fronteira entre médio e alto IDH. Em 1997 o IDH do Brasil era 0,739, mostrando uma evolução do nível de bem-estar brasileiro nós últimos anos. Destaca-se também que no Brasil há muitas disparidades regionais.

13 Fonte:

14 A despeito de sua posição bastante confortável em termos de produto agregado e produto per capita, a não resolução dos problemas de desigualdade regional e imensa concentração de renda tem impedido o Brasil de entrar no rol dos chamados países desenvolvidos.

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