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1 ASSUNTO em pauta O BRIC em números P o r Sérgio Pio Bernardes Ser grande não significa ser mais rico, e ter relevância em um dos indicadores não confere a cada país primazia em comparação a outro. É Smuito comum ouvir e ler que há os BRICs, mas afinal o que define esse termo? Qual sua origem? E por que assim denominam? Quais os parâmetros para essa designação? O que há de menos e o que há de mais entre os países que compõem esse grupo? Há mais algum país que tenha o mesmo perfil e que poderia ser incluído nesse bloco? Essas são as questões que irão ser desenvolvidas neste artigo. Na busca de compreender a origem desse fenômeno, fomos buscar nas estatísticas do Banco Mundial indicadores que possam ilustrar as métricas que fazem com que os países sejam enquadrados no termo BRIC. Definição da sigla BRIC é uma sigla formada pelas letras iniciais de Brasil, Rússia, Índia e China, criada em 2001 pelo economista Jim O Neill, analista de mercado do grupo Goldman Sachs (um dos maiores bancos de investimento do mundo), no relatório intitulado Building Better Global Economic Brics. O Neill fez um estudo de previsão de crescimento econômico no mundo para os próximos cinquenta anos, e chegou à conclusão de que justamente essas quatro 52 REVISTA DA ESPM março/abril de 2011

2 nações eram as que mais se destacavam. Segundo o documento, dentro das próximas décadas, esses países ocuparão o topo no ranking das maiores economias do mundo. Como agrupamento, o BRIC tem um caráter informal. Não tem um documento constitutivo, não funciona com um secretariado fixo, nem tem fundos destinados a financiar qualquer de suas atividades. Em última análise, o que sustenta o mecanismo como tal é a vontade política de seus membros. Ainda assim, o BRIC tem um grau de institucionalização que se vai definindo, à medida que os quatro países intensificam sua interação. (MRE: 2010) Parâmetros de comparação Há certa unanimidade entre os pesquisadores de que o que faz o BRIC tem muito a ver com as dimensões sócio-político-econômicas. No que diz respeito a essas variáveis, podemos afirmar que os participantes do BRIC têm em comum os seguintes aspectos: M. Dueñas sobre ilustração de Reistlin Magere março/abril de 2011 R EVISTA DA ESPM 53

3 M Duenãs O que os países do BRIC têm em comum 54 R E V I S T A D A E S P M março / abril de 2011

4 Visão global dos principais indicadores Quando comparamos os países às variáveis anteriormente citadas, confirmamos que os países que compõem o BRIC representam algumas similaridades e discrepâncias. A Tabela 1, a seguir, ilustra alguns indicadores dos respectivos países que o compõem. O que podemos notar nesse grande quadro é que os números e dimensões são continentais, tornando o BRIC um grande território para investimentos para um contingente cada vez maior, e que entra, a cada ano, no mercado consumidor. Ter primazia em um dos indicadores não confere a nenhum país que compõe o grupo autossuficiência em todos os setores, ou seja, ser grande não significa ser mais rico, e ter relevância em um dos indicadores não confere a cada país primazia em comparação a outro. Tais constatações só reafirmam o que o economista David Ricardo já dizia há muito tempo: que os países têm vantagens comparativas, o que faz com que um dependa de outro. TABELA 1 PRINCIPAIS INDICADORES DOS BRICs INDICADORES BRASIL RÚSSIA ÍNDIA CHINA ÁREA (Km 2 ) POPULAÇÃO TOTAL PIB (em doláres correntes) PIB PER CAPITA (em doláres correntes) TAXA DE DESEMPREGO TOTAL 7,9% (2008) 6,2% (2008) 5,0% (2004) 4,2% COMÉRCIO DE MERCADORIAS 18,2% 40,2% 31,5% 44,3% ESTOQUE DA DÍVIDA EXTERNA 17,9% 31,9% 18,2% 8,7% DESENVOLVIMENTO URBANO 87% (2008) 93% (2008) 54% (2008) 58% (2008) ÍNDICE DE POBREZA 21,5% (2003) 19,5% (2002) 28,6% (2000) 2,8% (2004) TAXA DE ALFABETIZAÇÃO 90% (2007) 100% (2008) 63% (2006) 94% (2008) Fonte: WORLD BANK. Disponível em (2010). Obs.: A maioria dos indicadores tem como fonte o ano de 2009; quando o ano for diferente está informado o ano respectivo entre parentêses. março/abril de 2011 R EVISTA DA ESPM 55

5 ÁREA (Km 2 ) Na comparação entre os países que compõem o BRIC, o Brasil se destaca em segundo lugar em área por Km 2 ; é preciso também levar em conta que, no caso do Brasil, grande parte dessa área é agriculturável e se beneficia por ter certa estabilidade climática, não sendo possível afirmar o mesmo dos outros países. POPULAÇÃO TOTAL A população da China e Índia é absurdamente mais volumosa quando comparada à população do Brasil e à da Rússia. Nesse indicador, Brasil e Rússia têm vantagens comparativas por terem um contingente menor de população com território de grande magnitude. TAXA DE ALFABETIZAÇÃO Conforme dados do Banco Mundial (2010), a alfabetização de adultos é a percentagem de pessoas com idade entre 15 e acima, que podem escrever, ler e compreender uma breve e simples redação da sua vida quotidiana. Índia apresenta o menor índice. Todos os demais países (Brasil, Rússia e China) apresentam indicadores acima de 90%. No entanto, é necessário ponderar os resultados relativos à alfabetização, pois, dadas as inovações tecnológicas, o conceito de alfabetizado deve levar em conta outras variáveis, entre elas, a da inclusão digital. DESENVOLVIMENTO URBANO Por um lado, o Brasil e a Rússia apresentam o maior indicador de desenvolvimento urbano; para Índia e China ainda constatamos indicadores inferiores. M Duenãs PIB O PIB da China é quase quatro vezes maior quando comparado com o dos outros países. O Brasil tem um PIB superior quando comparado com Rússia e Índia. TAXA DE DESEMPREGO TOTAL O desemprego se refere à parte da força de trabalho que está sem trabalho, mas disponível e à procura de emprego. Definições da força de trabalho e desemprego variam consoante o país. O Brasil, quando comparado à Rússia, Índia e China, fica em primeiro lugar nesse indicador.

6 RENDA PER CAPITA A Rússia apresenta renda per capita superior a todos os países. O Brasil, nessa comparação, fica em segundo lugar. ESTOQUE DA DÍVIDA EXTERNA A Rússia apresenta o maior comprometimento com a dívida externa. COMÉRCIO DE MERCADORIAS No que se refere ao desempenho de comércio de mercadorias, o Brasil fica em último lugar. A sigla BRIC e novos parceiros Criador do termo BRIC, o economista Jim O Neill, quer incluir, no grupo, o México, a Coreia do Sul, a Turquia e a Indonésia. O Neill quer juntar aos BRICs economias que correspondam a pelo menos 1% do PIB (produto interno bruto), mundial, tenham potencial de aumentar essa fatia e reúnam as condições de serem levados a sério. A África do Sul é outro país que deverá ser incorporado. Apesar dessa ampliação, a sigla BRIC ainda continua válida, uma vez que são de fato os países que têm apresentado maior força na economia global. A partir dos indicadores apresentados, fica fácil compreender que a pujança da economia dos BRICs tem se fortalecido cada vez mais. Os maiores desafios são para aqueles que, predominantemente, têm se fortalecido como fornecedores de matérias-primas. Isso é um risco, pois poderá acarretar em uma desindustrialização, afetando fortemente as economias locais. Tais desequilíbrios macroeconômicos tendem a agonizar as relações entre os países no comércio mundial. Os BRICs devem se fortalecer para obter o mesmo status do centro, pois assim poderão evitar se transformarem em ESPM neoperiferias do século XXI. ÍNDICE DE POBREZA Segundo o Banco Mundial, a taxa nacional de pobreza é o percentual da população vivendo abaixo da linha da pobreza nacional. As estimativas nacionais são baseadas em estimativa de subgrupos ponderados pela população a partir de pesquisa domiciliar; nesse indicador a Índia apresenta o pior resultado. BIBLIOGRAFIA BANCO MUNDIAL (2010). Disponível em org/country Acesso 18 de março de BRASIL.MRE. Disponível em: Acesso em 18 de março de SÉRGIO PIO BERNARDES Diretor Nacional do Curso de Graduação em Relações Internacionais com ênfase em Marketing e Negócios - ESPM.

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