CRDA CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM EDUCAÇÃO ESPECIAL EDILAINE APARECIDA DE OLIVEIRA BATISTA

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1 1 CRDA CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM EDUCAÇÃO ESPECIAL EDILAINE APARECIDA DE OLIVEIRA BATISTA A LEGISLAÇÃO QUE AMPARA O PROFESSOR NO PROCESSO DE INCLUSÃO SÃO PAULO SP 2009

2 2 CRDA - CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM EDUCAÇÃO ESPECIAL EDILAINE APARECIDA DE OLIVEIRA BATISTA A LEGISLAÇÃO QUE AMPARA O PROFESSOR NO PROCESSO DE INCLUSÃO Monografia apresentada como parte dos requisitos para aprovação no Curso de Especialização Lato Sensu em Educação especial e submetida ao Centro de Referência em Distúrbios de Aprendizagem CRDA, sob orientação da Profª. Ms. Lucilla da Silveira Leite Pimentel I

3 3 DEDICATÓRIA À Professora Ms. e orientadora Lucilla da Silveira Leite Pimentel que com muita competência e paciência me auxiliou a concluir este trabalho e mais do que isso não me deixou desanimar diante de suas críticas que vinham sempre acompanhadas de palavras de incentivo. II

4 4 AGRADECIMENTOS Agradeço ao C.R.D.A. - Centro de Referência em Distúrbios de Aprendizagens, seu corpo de Direção e Administração que oportunizaram o acesso a tão valorosos conhecimentos me tornando assim um ser humano melhor capaz de enxergar possibilidades onde até então só encontrava dificuldades. Ás minhas filhas, Letícia e Lícia, e ao meu esposo Adriano que compreenderam a minha ausência e me incentivaram nos momentos mais difíceis. E por último à minha grande amiga Ana que me auxiliou não só nas pesquisas para elaboração deste trabalho mas principalmente por sempre ter acreditado em mim. III

5 5 O êxito consiste em ter êxito, Não em ter situação de êxito. Condição de Palácio toda terra larga tem. Mas, onde estará o palácio se não o construirmos? Fernando Pessoa IV

6 6 RESUMO Esta pesquisa investiga a Legislação Educacional Inclusiva e sua implicação no processo de inclusão dos alunos com deficiência no ensino regular e como a mesma pode subsidiar o trabalho do professor da classe comum. Primeiramente apresenta uma análise da história da inclusão no Brasil. Busca num segundo momento conhecer as bases legais que fundamentam a inclusão no país e sua importância na prática pedagógica do professor. PALAVRAS-CHAVES: inclusão, legislação, prática pedagógica, professor e aluno. V

7 7 Summary This study(search) investigates the Inclusive Educational Legislations and its implication in the processo f inclusion of thr estudentes with deficience in the regular education and how it can subsidize the teacher s work in the normal classroom.. At first presentes an analysis of the History of the Inclusion in Brazil. Sbsequently, search for Knowing the legal bases that found the inclusion in and its importance in the teacher s pedagogics practice. student. KEYWORDS: inclusion, legislation, pedagogics practice, teacher and VI

8 8 SUMÁRIO Introdução...1 Capítulo I Educação inclusiva e legislação Breve Histórico da Educação Inclusiva Educação Inclusiva: Aspectos legais e Políticas Públicas...11 Capítulo II O Desconhecimento do Professor sobre a Legislação e seus Reflexos em sua Prática Educativa A prática docente e a inclusão escolar Aspectos da Legislação Educacional que subsidiam a prática educativa do professor no processo de inclusão...30 Capítulo III Como Educar na Diversidade? Práticas pedagógicas inclusivas...47 Considerações Finais...58 Referências Bibliográficas...61 VII

9 9 INTRODUÇÃO A educação tem um papel fundamental para criar uma nova cultura democrática, abrindo suas portas à diversidade humana, construindo desta forma uma sociedade menos excludente e egoísta. A inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais na educação tem se tornado realidade, apesar de ser um processo lento. O movimento da inclusão social vem defendendo simultaneamente os princípios de direito à igualdade e à diferença nos contextos educacionais, visando desta forma, eliminar o preconceito, a discriminação e os estereótipos produzidos no interior do espaço escolar. SASSAKI (1997), STAINBACK e STAINBACK (1999) descrevem que o processo de inclusão vem sendo discutido e implementado desde a década de 90. O objetivo principal desse movimento é promover a participação social concreta das pessoas com necessidades especiais. O princípio da inclusão defende que a sociedade deve fornecer as condições para que todas as pessoas tenham a possibilidade de ser um agente ativo na sociedade. Desse modo, temos como prérequisito a reestruturação da sociedade para que a pessoa portadora de deficiência consiga exercer seus direitos. As ações inclusivas devem estar presentes em todos os aspectos da vida do indivíduo, tais como no campo educacional, laboral, esportivo, recreativo, entre outros. Estamos na era dos direitos e pensa-se diferentemente sobre os direitos das pessoas com deficiências. A ruptura com a ideologia da exclusão visa à implementação de uma política de inclusão, que vem sendo debatida e exercitada em vários países, entre eles o Brasil, respaldada pela Constituição Brasileira (1988), pela Declaração de Salamanca (1994) e a pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) que preconizam o atendimento dos alunos com necessidades educacionais especiais preferencialmente em classes regulares das escolas, em todos os níveis, etapas e modalidades de educação e ensino. O presente trabalho analisa a nova perspectiva da diversidade no âmbito da educação inclusiva. Ela foi vista, num primeiro momento, como uma inovação da educação especial, mas, progressivamente, foi expandindo-se em todo o contexto educativo como tentativa de que uma educação de qualidade alcançasse a todos.

10 10 Tem por objetivo demonstrar como a legislação pode amparar legalmente o professor no processo de escolarização das pessoas com necessidades especiais possibilitando um novo olhar em torno de sua prática docente re-estruturando-a para atender efetivamente as singularidades encontradas no caminho do conhecimento. A monografia foi realizada através de consulta a documentos oficiais, artigos de revistas especializadas e Internet. Trata-se de pesquisa documental sobre a Legislação que ampara o educando e o professor no processo de inclusão nas escolas convencionais. O percurso escolhido para apresentá-la, passa primeiro por uma análise da concepção e princípios de uma educação inclusiva através da história da humanidade. Sendo assim ela foi subdividida em tópicos que analisam o estudo sobre a inserção de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular e as características fundamentais de uma educação inclusiva, que na opinião de BALLARD (1997), são: a não discriminação das deficiências, da cultura e do gênero. Referindo-se a todos os alunos de uma comunidade escolar sem nenhum tipo de exceção. Para esse autor, todos os alunos têm o mesmo direito a ter acesso a um currículo culturalmente valioso e em tempo completo, como membros de uma classe escolar e de acordo com sua idade. A educação inclusiva enfatiza a diversidade mais que a semelhança. Nessa mesma linha de argumentação, SKRTIC (1991; 1996; 1999) considera que o movimento a favor da educação inclusiva pode oferecer a visão estrutural e cultural necessárias para começar a reconstruir a educação pública rumo às condições históricas do século XXI. Assim, pois, analisarse-á, o contexto do nascimento da inclusão e os pressupostos legais, nos quais se fundamenta. O segundo capítulo desta pesquisa discute o desconhecimento do professor sobre a legislação e o reflexo da mesma na sua prática educativa, buscando na legislação aspectos que subsidiem a prática pedagógica do professor. O professor, como agente de mudança, deve ter em mente a responsabilidade que o cargo lhe confere, participar decisivamente do esforço de fazer acontecer o processo de inclusão e entender que nosso modelo educacional mostra há algum tempo sinais de esgotamento e que se faz necessário a transformação.

11 11 As diferenças culturais, sociais, étnicas e religiosas há décadas estão presentes na nossa escola. Porém, hoje vivemos num mundo onde é impossível fechar os olhos a outra diferença. A diferença da igualdade. Todos nós temos o mesmo direito de ser diferentes na igualdade. Isto é, somos todos seres humanos, e como tais, iguais. Contudo, nunca antes se valorizou tanto o direito natural de cada um de nós se expressar conforme suas próprias características individuais. Quer dizer, o fato de ser bonito ou feio, magro ou gordo, inteligente ou nem tanto, ter duas mãos ou não, poder andar com nossas próprias pernas ou com ajuda, ser a nossa visão inferior ao do nosso vizinho, nossa audição aquém do esperado, e assim por diante, nada disso nos faz diferentes, continuamos iguais. A diferença está em que cada um de nós pode elevar a sua mais alta potência, suas particularidades. O que nos faz diferente é se conseguimos ou não sobressair ao explorar nossas particularidades. O terceiro capítulo busca instrumentalizar o professor por meio de uma reflexão acerca de como educar na diversidade e como desenvolver no cotidiano escolar práticas pedagógicas inclusivas. O educador deve buscar práticas que estimulem a criança a explorar o seu espaço próximo e distante, e ter paciência, pois algumas aprendizagens podem ser mais demoradas. Ter energia e firmeza não pode significar desconhecer o ritmo da criança. Ela deve ser envolvida em todas as atividades da escola, assim como as outras crianças.

12 12 CAPÍTULO I EDUCAÇÃO INCLUSIVA E LEGISLAÇÃO A inclusão é um movimento mundial de luta das pessoas com deficiências e seus familiares na busca dos seus direitos e lugar na sociedade. A história da inclusão vem sendo tratada e repensada há vários anos, buscando uma visão igualitária entre pessoas com necessidades especiais e os demais cidadãos. Mas não se busca unicamente que a pessoa portadora de alguma deficiência seja vista com os mesmos direitos, continuando a ser considerada inferior. O que se quer é que essas pessoas sejam consideradas como seres humanos enquanto tais, na plenitude de sua essência, que vivem e desfrutam do mesmo planeta que os demais seres humanos. O processo de inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais tem sido amplamente discutido, principalmente a partir da década de 90, quando iniciou-se o debate sobre a necessidade de não somente intervir diretamente sobre essa população, mas também reestruturar a sociedade para que possibilite a convivência dos diferentes (MENDES, 2002 p. 61). Segundo a autora: a educação inclusiva é uma proposta de aplicação prática ao campo da educação de um movimento mundial, denominado de inclusão social, o qual é proposto como um novo paradigma e implica a construção de um processo bilateral no qual as pessoas excluídas e a sociedade buscam, em parceria, efetivar a equiparação de oportunidades para todos. O movimento pela inclusão está atrelado à construção de uma sociedade democrática, na qual todos conquistam sua cidadania e na qual a diversidade é respeitada e há aceitação e reconhecimento político das diferenças" (MENDES, 2002, p.61). Ainda de acordo com Mendes, a discussão sobre o movimento de inclusão vem ocorrendo no Brasil há mais de uma década, mas a grande maioria do alunado com necessidades educacionais especiais ainda está fora da escola, poucos estão inseridos em escolas e classes especiais ou estão alocados em salas de aula do ensino regular sem qualquer preparo do professor para recebê-los.

13 13 A concepção e os princípios da educação inclusiva dentro de um contexto mais amplo que dizem respeito à estrutura da sociedade em que vivemos, associados aos movimentos de garantia dos direitos, exigem a transformação dos sistemas de ensino em relação à fundamentação, à prática pedagógica e aos aspectos do cotidiano da escola. Para falar sobre inclusão escolar é preciso repensar o sentido que se está atribuindo à educação, além de atualizar nossas concepções e ressignificar o processo de construção de todo o indivíduo, compreendendo a complexidade e amplitude que envolve essa temática. Claudia Pereira Dutra e Claudia Maffini Griboski, nos dizem que: Os indicadores de exclusão na escola mostram que os sistemas de ensino conhecem pouco sobre as desigualdades e suas conseqüências sociais, não considerando muitas vezes, as situações de vulnerabilidade vivenciadas pelos alunos e a necessária adequação do contexto escolar de forma que as desvantagens não se traduzam em uma baixa expectativa ao seu processo educacional e se revertam em políticas de superação das dificuldades (DUTRA E GRIBOSKI, 2007, P.18-19). As autoras ainda relatam que diante deste fato surge um paradoxo: como construir escolas inclusivas em sistemas educacionais marcados pelo não reconhecimento da diversidade e da capacidade de aprender, pela fragmentação do conhecimento e pela ausência de acessibilidade? Ao longo da trajetória da educação, as condições históricas dos alunos têm sido utilizadas como razão para justificar e avaliar a não aprendizagem e o acesso restrito ao conhecimento, sem estabelecer o vínculo entre a aprendizagem e o ensino, a atenção às suas necessidades individuais e os apoios educacionais, considerando todos eles como parte do projeto pedagógico desenvolvido pela escola. Nesse sentido, Peter Mittler em Educação inclusiva Contextos sociais, define a inclusão como um processo de reformas nas escolas. Para o autor esse conceito de inclusão envolve um repensar radical da política e da prática e as dificuldades de comportamento. Em termos formais, estamos falando sobre uma mudança da idéia de defeito para um modelo social. (MITTLER,2003,p.25).

14 14 A educação inclusiva, orientada pelos princípios dos direitos humanos e pela proposta pedagógica de que todos podem aprender, passa a contrapor o paradigma tradicional da organização do sistema educacional, que trazia políticas especiais para pessoas com deficiência definidas no modelo de segregação e de integração, com ênfase na abordagem clínica. Segundo a lógica de escolas especiais organizadas a partir da identificação da deficiência ou do encaminhamento desses alunos para classes especiais, essas políticas conduziram a espaços segregados, entendidos como seu lugar de destino, que acabam por discriminar e excluir alunos em razão de deficiências, desvantagens, dificuldades e atitudes (DUTRA E GRIBOSKI, 2007, p.19). O termo inclusão já trás implícito a idéia de exclusão, pois só é possível incluir alguém que já foi excluído. A inclusão está respaldada na dialética inclusão/ exclusão com a luta das minorias na defesa dos seus direitos. Para que o termo inclusão, muito em voga na nossa sociedade atual, seja bem analisado e compreendido, torna-se necessário entendermos primeiro o que significaria seu extremo oposto, a exclusão. De acordo com Donzelot, citado por Demo (1998, p. 21), o termo exclusão apareceu nos anos 70, com o livro de Lenoir, em 1974, que denuncia os esquecidos do progresso: prisioneiros, doentes mentais, incapacitados, velhos. Analisando essa conceituação e refletindo sobre ela na atualidade, podemos observar que se trata da maioria da população brasileira, e não podemos nos esquecer que este termo traz contido, em si, um cunho social e político do momento no qual ele está inserido. Portanto, para iniciar este assunto, é necessário fazer um breve resgate histórico da educação destas pessoas.

15 15 1. BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Percorrendo os períodos da história universal, desde os mais remotos tempos, evidenciam-se teorias e práticas sociais segregadoras, inclusive quanto ao acesso ao saber. Poucos podiam participar dos espaços sociais nos quais se transmitiam e se criavam conhecimentos. A pedagogia da exclusão tem origens remotas, condizentes com o modo como estão sendo construídas as condições de existência da humanidade em determinado momento histórico. Na história da educação são significativas as informações sobre o atendimento educacional às pessoas com deficiência, podendo-se constatar que até o século XV crianças deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga. Na Idade Média, deficientes encontraram abrigo nas igrejas. Na mesma época, os deficientes ganham uma função: bobos da corte. Martinho Lutero defendia que deficientes mentais eram seres diabólicos que mereciam castigos para serem purificados. Do século XVI ao XIX pessoas com deficiências físicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade, mas agora em asilos, conventos e albergues. Surge o primeiro hospital psiquiátrico na Europa, mas todas as instituições dessa época não passam de prisões, sem tratamento especializado nem programas educacionais. Percebe-se que as noções sobre a deficiência eram basicamente ligadas ao misticismo e ocultismo, não havendo base científica para o desenvolvimento de noções do realismo.(disponível no site revistaescola.abril.com.br). No decorrer da história da humanidade foram diversas as atitudes assumidas pela sociedade em certos grupos sociais com pessoas deficientes, tais atitudes foram mudando de acordo com os fatores econômicos, culturais, filosóficos e científicos. Relatos históricos revelam que pessoas com deficiência foram condenadas ao exílio e à fogueira, por serem consideradas criaturas malignas que tinham pacto com o demônio. A própria religião, com toda sua força cultural, ao colocar o homem como imagem e semelhança de Deus, ser perfeito, pregava a idéia da condição humana como indicação de perfeição física e mental. E quem não se parecia com Deus era considerado sub-humano e posto à margem da sociedade. (PESSOTTI, 1986, p.28).

16 16 Nas primeiras décadas do século XX, com ao advento da industrialização que gerou muitas mudanças sociais e descobertas científicas, surgem alguns esclarecimentos sobre problemas congênitos, disfunções sensoriais e distúrbios mentais e físicos. Após a II Guerra Mundial instala-se um campo fértil para discussão dos direitos que garantissem igualdade e fraternidade entre os seres humanos. Para isso, foram elaborados documentos e pela sua importância pode-se citar a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) que em seus artigos 1º e 2º,considera que: (...) todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direito, sem distinção alguma, de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação, assegurando as pessoas com deficiência os mesmos direitos à liberdade, a sua vida digna, a educação fundamental, ao desenvolvimento pessoal e social e a livre participação na vida da comunidade. Até então as alternativas e modalidades de atendimento ao deficiente seguiam um padrão segregativo e centralizador, pautado na discriminação e exclusão. Nos anos 60, pais e parentes de pessoas deficientes organizaram-se. Surgem as primeiras críticas à segregação. Teóricos defendem a normalização, ou seja, a adequação do deficiente à sociedade para permitir sua integração. Em 1970 os Estados Unidos avançam nas pesquisas e teorias de inclusão para proporcionar condições melhores de vida aos mutilados da Guerra do Vietnã. A educação inclusiva tem início naquele país via Lei 94142, de 1975, que estabelece a modificação dos currículos e a criação de uma rede de informação entre escolas, bibliotecas, hospitais e clínicas. (disponível no site revistaescola.abril.com.br). Segundo MAZZOTTA (1996), a preocupação com a educação das pessoas portadoras de necessidades especiais no Brasil é recente, tendo se iniciado efetivamente no século XIX inspirado em experiências norte-americanas e européias. O histórico pode ser dividido em quatro grandes períodos, a saber: Até 1854 os portadores de deficiências de qualquer natureza física, mental ou sensorial eram excluídos tanto da família como da sociedade, sendo acolhidos

17 17 em asilos e instituições de cunho filantrópico e/ ou religioso. Não raro passavam ali toda a sua vida sem receber nenhum atendimento especial de modo a torná-los produtivos. Entre 1854 e 1956 foi marcado pelo gradual surgimento de algumas escolas especiais de caráter privado, com ênfase no atendimento clínico especializado Neste período a sociedade começava a compreender que os deficientes poderiam ser produtivos, e o atendimento foi migrando lentamente do âmbito da saúde para o da educação. Neste período, seguindo o pioneirismo do Instituto dos Meninos Cegos fundado no Rio de Janeiro em fins de 1854 foram fundadas várias outras instituições de atendimento e assistência. Em 1942, a autora aponta que já havia no país cerca de 40 escolas públicas regulares que prestavam algum tipo de atendimento a alunos excepcionais. De 1957 a 1993 constituiu-se em um período marcado por ações oficiais de âmbito nacional. A educação especial se estabeleceu como sendo uma modalidade de educação escolar que assegurava um conjunto de serviços educacionais especiais, organizados nas diferentes instituições de ensino para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns. O objetivo era de garantir o acesso à educação escolar formal e desenvolver as potencialidades dos alunos, perpassando transversalmente todos os níveis de educação e ensino. Em 1990, o Brasil participou da Conferência Mundial sobre Educação para Todos na cidade de Jomtien, Tailândia, a partir da qual se estabeleceu os primeiros ensaios da política de educação inclusiva. A partir de 1994, a concepção de educação inclusiva substituiu definitivamente o conceito de educação especial com base na Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994), que ampliou o conceito de necessidade educacional especial e defendeu a inclusão dos alunos especiais no sistema regular de ensino, tendo por princípio uma Educação para Todos. A proposta da educação inclusiva se baseia na adaptação curricular, realizada através da ação de uma equipe multidisciplinar que oferece suporte tanto ao professor quanto ao portador de necessidades especiais, por meio do acompanhamento, estudo e pesquisa, de modo a inseri-lo e mantê-lo na rede comum de ensino em todos os seus níveis.

18 18 A concretização da escola inclusiva baseia-se na defesa de princípios e valores éticos, nos ideais de cidadania e justiça para todos, em contraposição aos sistemas hierarquizados de inferioridade e desigualdade. Para Sassaki inclusão é: Um processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir em seus sistemas sociais gerais pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papéis na sociedade. (... ) Incluir é trocar, entender, respeitar, valorizar, lutar contra exclusão, transpor barreiras que a sociedade criou para as pessoas. É oferecer o desenvolvimento da autonomia, por meio da colaboração de pensamentos e formulação de juízo de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da via. ( SASSAKI, 1997, p.41). Partindo desse pressuposto de inclusão, as escolas se converteriam em espaços democráticos, atendendo a todos os alunos independentemente de suas diferenças. Implicaria,ainda, em uma nova postura da escola que precisaria estar refletindo em seu projeto pedagógico, currículo, metodologia de ensino, avaliação e atitude dos educadores, ações que favoreceriam a integração social, adaptando-se para oferecer serviços educativos de qualidade para todos. Não podemos nos esquecer de que inclusão escolar é mais do que apenas colocar alunos com deficiências nas escolas regulares, ou o direito de uma vaga e uma carteira numa classe de ensino regular, e não se limita à formulação de leis e decretos. Somente isso não assegura educação de qualidade para todos. É necessária uma profunda mudança de mentalidade, de paradigmas, de conceitos e preconceitos.

19 19 2. EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ASPECTOS LEGAIS E POLÍTICAS PÚBLICAS A inclusão de alunos com necessidades educativas na rede regular de ensino é um direito assegurado pela LDB 9.394/96 e por todo um conjunto de leis, diretrizes e orientações oficiais que compõem a reforma da educação em nosso País, inclusive em nossa lei maior que é a Constituição Federal. Com a Constituição de 1988 tem-se grandes avanços com relação ao direito à educação. Primeiramente, o direito à igualdade (art. 5º): somos todos iguais perante a lei sem nenhuma distinção de qualquer natureza, incluindo aí as necessidades especiais. Em seguida, assegurado o direito de educação para todos, garantido no artigo 205: A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1988, p.132). De acordo com este artigo, a ninguém pode ser negado o acesso à escola e nenhuma escola pode excluir ninguém, pois estará ferindo a Carta Magna. Além do direito de acesso, que deve ocorrer em igualdade de condições, há o direito de permanência e a garantia de um padrão de qualidade (art.206). A Constituição ainda apresenta, no seu artigo 208, inciso III, atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino (BRASIL, 1988, p.133). De acordo com Mantoan (2003), este preferencialmente quer dizer atendimento educacional especializado e não educação especial como instituição segregatória. Esta autora afirma: A Constituição admite que o atendimento educacional especializado também pode ser oferecido fora da rede regular de ensino, em qualquer instituição, já que seria apenas um complemento, e não um substitutivo, do ensino ministrado na rede regular para todos os alunos. (MANTOAN, 2003, p.39). Portanto, observa-se que se trata apenas de uma segunda opção, um apoio, para alguns casos que se fizerem necessários.

20 20 Em 1990, com o apoio de diversas associações e profissionais de várias áreas, surgiu o Estatuto da Criança e do Adolescente, com a Lei nº /90, garantido os direitos da criança e do adolescente. O Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 54, inciso III, assegura à criança e ao adolescente o que reafirma a Constituição Federal: atendimento educacional aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. Descentralizando seu trabalho de forma a assegurar tais direitos, esses conselhos são organizados em diversos níveis - federal, estadual e municipal - e contam com a participação popular na fiscalização e controle de possíveis casos de desrespeito a suas determinações legais. Ainda nessa década, documentos como a Declaração Mundial de Educação para Todos (1990) e a Declaração de Salamanca (1994) passam a influenciar a formulação das políticas públicas da educação inclusiva. Tal Declaração foi realizada em Salamanca (Espanha). Refere-se aos princípios, política e prática em Educação Especial, que se inserem no contexto da disseminação das orientações neoliberais a serem efetivadas sob a forma de políticas públicas. A estrutura de ação em Educação Especial é que define as linhas de ação a serem desenvolvidas. Nessa conferência participaram noventa e dois governos e vinte cinco organizações internacionais, que reconheceram a necessidade e urgência de que o ensino chegasse a todas as crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais no âmbito da escola regular. Com este fim, os especialistas ali reunidos estabeleceram um plano de ação cujo princípio norteador mostrava que as escolas deveriam acolher a todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas e outras. A partir daí, as escolas se encontram frente ao desafio de desenvolver uma pedagogia capaz de educar com êxito a todas as crianças, inclusive àquelas que têm deficiências graves. Além disso, planeja-se que as escolas devem ser comunidades que atendam a todos, já que as diferenças humanas são naturais, diga-se existem, havendo porém a necessidade de adaptar a aprendizagem a cada criança (Tierney, 1993). Nessa perspectiva, esta Declaração proclama que:

21 21 Todas as crianças têm direito à educação e deve-se dar a elas a oportunidade de alcançar e manter um nível aceitável de conhecimentos; cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe são próprias; os sistemas de ensino devem ser organizados e os programas aplicados de modo que tenham em conta todas as diferentes características e necessidades; as pessoas com necessidades educacionais especiais devem ter acesso às escolas comuns; e as escolas comuns devem representar um meio mais eficaz para combater as atitudes discriminatórias, criar comunidades acolhedoras, construir uma sociedade integradora e alcançar a educação para todos. (REVISTA INCLUSÃO, nº. 1, 2001, p.9.). A Declaração ainda estabelece um decálogo de recomendações que devem ser desenvolvidas por todos os países participantes, esse decálogo consiste em: REQUERER aos países do Norte que desenvolvessem uma redistribuição dos recursos conforme o estabelecido na Convenção sobre os direitos da criança; APLICAR os direitos civis e políticos para dar uma melhor proteção aos coletivos, especialmente vulneráveis na faixa etária infantil, e, também, aos grupos étnicos, assim como outras minorias culturais; RECONHECER os direitos econômicos e sociais como verdadeiros direitos e não somente como aspiração; REALIZAR maiores esforços para ascender ao que aparentemente hoje é inalcançável, e poder, assim, afrontar os novos desafios do futuro. PROTEGER firmemente os direitos das meninas; ASSUMIR as diferenças culturais, porém não admiti-las como desculpa para não aplicar a Convenção em toda a sua extensão; DEDICAR a máxima atenção à situação das crianças afetadas por conflitos bélicos; ACEITAR que a participação das crianças é o ponto decisivo para provocar, conforme a Convenção, uma revolução positiva do comportamento humano; CONCLUIR o processo de ratificação da Convenção e promover a eliminação das reservas que ela tem objetivado por parte dos países afetados; e REITERAR que a sobrevivência e o desenvolvimento da infância são imperativos à consecução dos objetivos de desenvolvimento humano sustentável, adotados pela comunidade mundial e a realização da visão de paz e progresso social contida na Carta das Nações Unidas. (REVISTA INCLUSÃO, nº. 1, 2001, p.10.). O Brasil fez opção pela construção de um sistema inclusivo ao concordar com a Declaração Mundial de Educação para Todos, firmada em Jomtiem, na Tailândia, em 1.990, e ao mostrar consonância com os postulados produzidos em Salamanca (Espanha 1994) na Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais: Acesso e qualidade.

22 22 De acordo com esta declaração, a escola comum deve se preparar para receber o aluno com necessidades educacionais especiais e não o contrário; as escolas devem se adequar a essa nova realidade, providenciando rampas, corrimão, material pedagógico para portadores de deficiências visuais, entre várias outras coisas (CORDE, 1994). No entanto, o termo "escola para todos" previsto na Declaração de Salamanca, em que se idealiza o respeito às diversidades, é uma realidade exposta ainda apenas no papel, uma vez que, sem nem mesmo mencionar a inserção de educandos com necessidades educacionais especiais, a escola já vive uma pedagogia de exclusão, visto que o processo educacional como um todo é um reforçador das desigualdades sociais. Portanto, antes mesmo de se falar em educação inclusiva de qualidade para todos é necessário que se reflita e se reorganize o sistema educacional vigente, estabelecendo mudanças de mentalidade, de posturas, de atitudes, de organizações de espaços e de práticas pedagógicas. O referido documento também aborda a importância de adequada preparação do pessoal que trabalha com a educação, principalmente dos professores, e ressalta a necessidade dos serviços de apoio, duas adequações fundamentais para o sucesso da educação inclusiva. Infelizmente, ainda falta preparação no nível de graduação e pós-graduação, e os serviços de apoio, quando oferecidos, o são de forma precária (CORDE, 1994). Conforme ZANATA (apud MENDES, 2002), não há como ignorar que o sistema de ensino brasileiro não esteja apto a oferecer possibilidade de escolhas ou qualidade de serviços e, na maioria das vezes, os alunos com necessidades educativas especiais têm acesso apenas a uma carteira comum, em uma escola comum, com uma professora comum, tomando um lugar que nem sempre foi por ele desejado e devidamente planejado, sem garantia alguma de bem-estar físico e social e, principalmente, de acesso a um ensino de qualidade. O ano de 1996 foi eleito o Ano Internacional contra a Exclusão, decisão tomada na Conferência dos Direitos da Criança no século XXI, realizada neste mesmo ano em Salamanca. O Informe à UNESCO, realizado pela Comissão Internacional, sobre a Educação para o século XXI, presidido por DELORS (1996), estabelece que a educação deve chegar a todos, e com este fim determina dois objetivos: transmitir um volume cada vez maior de conhecimentos teóricos e técnicos

23 23 e definir orientações que podem ser desenvolvidas em projetos de desenvolvimento individual e coletivo. Para dar cumprimento a estes objetivos, a citada Comissão fixa os quatro pilares básicos em que se deve centrar a educação ao longo da vida de uma pessoa: Aprender a conhecer, consiste em adquirir os instrumentos que se requer para a compreensão do que nos cerca. Para isto, deve-se combinar o conhecimento de uma cultura suficientemente ampla, com algo mais objetivo, concreto referido a uma determinada matéria. Não se trata, portanto, de adquirir conhecimentos classificados e codificados, senão de ajudar a cada pessoa a aprender e compreender o mundo que a cerca, para viver com dignidade, desenvolver suas capacidades profissionais e comunicar-se com os demais. Isto supõe aprender a aprender, exercitando a atenção, a memória e o pensamento, aproveitando as possibilidades que a educação oferece ao longo da vida, posto que o processo de aquisição do conhecimento está sempre aberto e pode nutrir-se de novas experiências. Aprender a fazer, está diretamente ligado a aprender a conhecer e se refere à possibilidade de influir sobre o próprio meio. Ocupa-se de como ensinar ao aluno a colocar em prática seus conhecimentos adaptando- os a um mercado de trabalho que, por diferentes circunstâncias, é bastante imprevisível. Portanto, é preciso formar as pessoas para trabalhar em equipe em uma variada gama de situações. Mas, não somente isto, é preciso também lhes ensinar o fazer nos diferentes marcos sociais em geral e do trabalho. Em definitivo, este princípio pretende que o aluno tenha a possibilidade de desenvolver sua capacidade de comunicar-se e trabalhar com os demais, afrontando e solucionando os conflitos que possam ser apresentados a ele. Aprender a viver juntos, trata-se de uns dos principais objetivos da educação contemporânea, já que supõe participar e cooperar com os demais em todas as atividades humanas. Essa educação requer, sem dúvida, o desenvolvimento da compreensão ante o outro, e a percepção de formas de interdependência, respeitando os valores do pluralismo, a compreensão mútua e a paz. Assim, luta contra a exclusão por meio de traçados que favorecem o contato e a comunicação entre os membros de grupos diferentes, em contextos de igualdade, por meio do descobrimento gradual do outro e do desenvolvimento de projetos de trabalho em comum. Aprender a ser, implica dotar a cada pessoa de meios e pontos de referência intelectuais permanentes, que lhe permita compreender o mundo que a cerca e a comportar-se como um elemento responsável e justo. Quer dizer, conferir, a cada ser humano, liberdade de pensamento, de juízo, de sentimentos e de imaginação para desenvolver-se em plenitude estética, artística, desportiva, científica, cultural e social, e a trabalhar com responsabilidade individual. (REVISTA INCLUSÃO, nº.1, p. 10.).

24 24 De acordo com a UNESCO: O desenvolvimento tem por objetivo o desapego completo do homem em toda sua riqueza e na complexidade de suas expressões e de seus compromissos como indivíduo, membro de uma família e de uma coletividade, cidadão e produto, inventor de técnicas e criador de sonhos (UNESCO, 1987, p.16.). Em uma sociedade plural e desigual, cabe aos sistemas de ensino considerarem esses quatro princípios de maneira equilibrada, com a finalidade de que cada ser humano, tanto pessoa, como membro da sociedade, receba uma educação válida no plano cognitivo e prático. Segundo Allan, isto supõe: Conceber a educação para além de uma visão puramente instrumental, utilizada para conseguir determinados resultados (experiência prática, aquisição de capacidades diversas ou para fins de caráter econômico), e buscar a sua função em toda sua plenitude. O que supõe a plena realização da pessoa, ou dito de outra forma, que toda pessoa aprenda a 'ser' (ALLAN, 1999, p.11). A partir destas declarações e informes, pode-se apontar que as causas fundamentais que têm promovido o aparecimento da inclusão são de dois tipos: por um lado, o reconhecimento da educação como um direito e, por outro, a consideração da diversidade como um valor educativo essencial para a transformação das escolas. No Brasil, em 1996, é promulgada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que traz no seu contexto um capítulo sobre a educação especial. O artigo 58 entende a educação especial como (...) modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais (BRASIL, 1996, p.46). Já no seu parágrafo 2º, a LDB dispõe: O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular (BRASIL, 1996, art.58, p.46). Neste artigo existe a inadmissível idéia de que, se o educando não pode ser incluso, é em função de suas incapacidades e inadequações e não da escola e do sistema educacional vigente, como explicita Carvalho:

25 25 A nova Lei, por sua vez, adota uma visão unilateral das dificuldades de aprendizagem, focalizando exclusivamente suas origens nas condições e necessidades do aluno. Essa visão tradicional vem prevalecendo em decorrência das influências clínicas e patologicistas historicamente vinculadas às pessoas com necessidades especiais. (CARVALHO, 2003, p.90). Foi celebrada em 1999, na Guatemala, a Convenção Interamericana para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência, que revoga as disposições anteriores que lhe são contrárias. Este documento foi aprovado pelo Congresso Nacional e promulgado em 2001, pelo Decreto nº /2001 da Presidência da República, sendo o Brasil, portanto, signatário deste documento. De acordo com esta Convenção, as pessoas portadoras de deficiência têm os mesmos direitos humanos que as demais. No entanto, apesar de a educação inclusiva ser uma temática bastante discutida nas últimas décadas, o Brasil ainda engatinha na efetivação deste processo. Ainda em 1.999, o Decreto 3.298/99 (Lei da Corde), que regulamenta a Lei Federal 7853/89, dispõe sobre a Política Nacional para a integração da pessoa Portadora de deficiência. Em seu artigo 2º diz que compete ao Poder Público assegurar às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação. A referida lei define a educação especial como uma modalidade transversal a todos os níveis e modalidades de ensino, enfatizando a atuação complementar da educação especial ao ensino regular. Essa mesma lei, ao definir o preconceito como crime, entende que nenhuma escola ou creche pode recusar, sem justa causa, o acesso do deficiente à instituição. A pena a essa infração é de um a quatro anos de prisão, além de multa. Na perspectiva da educação inclusiva, a resolução CNE/CEB N. º 2/2001 institui as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, em todas as etapas e modalidades. Como modalidade da Educação Básica, a educação especial é um processo cuja proposta pedagógica assegura recursos e serviços educacionais especiais organizados para apoiar, complementar, suplementar, e até substituir, em alguns casos, os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos com Necessidades Educacionais Especiais.

26 26 O artigo 2º desta resolução, determina que: Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas, organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos. (MEC/SEESP 2001, p.7). Segundo este documento, o atendimento aos alunos com Necessidades Educacionais Especiais deve ser realizado em classes comuns de ensino regular. Um dos pilares para a realização desse processo é a presença de professores, tanto das classes comuns quanto das classes especiais, especializados e capacitados para o auxílio às necessidades educacionais dos alunos. O professor especialista na área da deficiência realiza um atendimento especial com os alunos que apresentam mais dificuldades nas salas de apoio ou salas de recurso, que são salas equipadas com materiais didático-pedagógicos específicos para os alunos com Necessidades Educacionais Especiais. O especialista trabalha em cooperação com o professor da classe comum no desenvolvimento de práticas que são necessárias para promover a inclusão dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais. Outra prática importante é a adaptação de currículos. Os professores precisam ajustar os currículos às necessidades dos alunos. As escolas inclusivas devem, portanto, oferecer oportunidades curriculares que melhor se adaptem aos alunos com diferentes interesses e capacidades. A lei nº /02 reconhece a língua Brasileira de Sinais LIBRAS como meio legal de comunicação e expressão, determinando que sejam garantidas formas institucionalizadas de apoiar seu uso e difusão, bem como a inclusão da disciplina LIBRAS como parte integrante do currículo nos cursos de formação de professores e de fonoaudiologia. A Portaria nº /02 do MEC aprova diretrizes e normas para o uso, o ensino, a produção e a difusão do Sistema Braile em todas as modalidades de ensino, compreendendo o projeto da Grafia Braile para a Língua Portuguesa e a recomendação para o seu uso em todo o território nacional. No ano de 2003, o MEC implementa o Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade, com o objetivo de apoiar a transformação dos sistemas de ensino em sistemas educacionais inclusivos, para tanto promoveu um amplo processo de formação de gestores e educadores nos municípios brasileiros parta a garantia do

27 27 direito de acesso de todos à escolarização, à oferta do atendimento educacional especializado e à garantia da acessibilidade. Em 2004, o ministério Público Federal publica o documento O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular, a fim de disseminar os conceitos e diretrizes para a inclusão, reafirmando o direito e os benefícios da escolarização de alunos com e sem deficiência nas turmas comuns do ensino regular. Ainda em 2004, o decreto nº /04 regulamentou as Leis nº /00 e nº /00, estabelecendo normas e critérios para a promoção da acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. O artigo 24 deste decreto considera: Os estabelecimentos de ensino de qualquer nível, etapa ou modalidade, públicos ou privados, proporcionarão condições de acesso e utilização de todos os seus ambientes ou compartimentos para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive salas de aula, bibliotecas, auditórios, ginásios e instalações desportivas, laboratórios, áreas de lazer e sanitários. A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pela ONU em 2006 e da qual o Brasil é signatário, estabelece que os Estados-Partes devem assegurar um sistema de educação inclusiva em todos os níveis de ensino, em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social compatível com a meta da plena participação e inclusão, adotando medidas para garantir que: a) As pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral sob alegação de deficiência e que as crianças com deficiência não sejam excluídas do ensino fundamental gratuito e compulsório, sob alegação de deficiência; b) As pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino fundamental inclusivo, de qualidade e gratuito, em igualdade de condições com as demais pessoas na comunidade em que vivem (art.24). Neste mesmo ano, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, os Ministérios da Educação e da Justiça, juntamente com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura UNESCO, lançam o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, que tem por objetivo contemplar no currículo da educação básica, temáticas relativas às pessoas com deficiência e desenvolver ações afirmativas que possibilitem acesso e permanência na educação superior.

28 28 Em 2007 é lançado o Plano de Desenvolvimento da Educação PDE, reafirmado pela Agenda Social, tendo como eixos a formação de professores para a educação especial, a implantação de salas de recursos multifuncionais, a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, acesso e permanência das pessoas com deficiência na educação superior e o monitoramento do acesso à escola dos favorecidos pelo Benefício de Prestação Continuada BPC. No documento do MEC, Plano de Desenvolvimento da Educação: razões e princípios e programas é reafirmada a visão que busca superar a oposição entre educação regular e educação especial. Contrariando a concepção sistêmica de transversalidade da educação especial nos diferentes níveis, etapas e modalidades de ensino, a educação não se estruturou na perspectiva da inclusão e do atendimento às necessidades especiais, limitando o cumprimento do princípio constitucional que prevê a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola e a continuidade nos níveis mais elevados de ensino (2007, p.9). Para a implementação do PDE é publicado o Decreto nº /2007, que estabelece nas diretrizes do Compromisso Todos pela Educação, a garantia do acesso e permanência no ensino regular e o atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos, fortalecendo seu ingresso nas escolas públicas. É de fundamental importância para toda a sociedade que a inclusão educacional aconteça de forma efetiva e com qualidade. Mas, para que isso ocorra, é necessária uma grande reflexão sobre a prática pedagógica vigente sobre os espaços oferecidos, a preparação da equipe a trabalhar com a diversidade, o apoio de equipes especializadas e o envolvimento real do Estado, no intuito de fazer com que tudo isso aconteça de forma concreta, saindo dos papéis para se consolidar na sociedade que, a partir daí, dará um grande passo rumo à sociedade inclusiva.

29 29 CAPÍTULO II O DESCONHECIMENTO DO PROFESSOR SOBRE A LEGISLAÇÃO E SEUS REFLEXOS EM SUA PRÁTICA EDUCATIVA A educação na perspectiva escolar é uma questão de direitos humanos e os indivíduos com deficiências precisam fazer parte das escolas, as quais devem modificar seu funcionamento para incluir todos os alunos. Esta é a mensagem que foi claramente transmitida pela Declaração de Salamanca/ Espanha (1994, Conferência Mundial Sobre Educação Especial, UNESCO) em defesa de uma sociedade para todos partindo do princípio fundamental de que todas as pessoas devem aprender juntos, independente de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam ter. Para falar sobre inclusão escolar é preciso repensar o sentido que se está atribuindo à educação, além de atualizar concepções e ressignificar o processo de construção de todo o indivíduo, compreendendo a complexidade e amplitude que envolve essa temática. Também se faz necessária uma mudança de paradigma dos sistemas educacionais no qual se centra mais no aprendiz, levando-se em conta suas potencialidades e não apenas as disciplinas e resultados quantitativos, favorecendo uma pequena parcela dos alunos. A idéia de uma sociedade inclusiva se fundamenta numa filosofia que reconhece e valoriza a diversidade como característica inerente à constituição de qualquer sociedade. Partindo desse princípio e tendo como horizonte o cenário ético dos Direitos Humanos, sinaliza a necessidade de se garantir o acesso e a participação de todos a todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada indivíduo. O paradigma da inclusão vem, ao longo dos anos, buscando a não exclusão escolar e propondo ações que garantam o acesso e permanência do aluno com deficiência no ensino regular. No entanto, o paradigma da segregação é forte e enraizado nas escolas e, com todas as dificuldades e desafios a enfrentar, acabam por reforçar o desejo de mantê-los em espaços especializados. A política de inclusão dos alunos na rede regular de ensino que apresentam necessidades educacionais especiais, não consiste somente na permanência física

30 30 desses alunos, mas o propósito de rever concepções e paradigmas, respeitando e valorizando a diversidade desses alunos, exigindo assim que a escola defina a responsabilidade criando espaços inclusivos. Dessa forma, a inclusão significa que não é o aluno que se molda ou se adapta à escola, mas a escola, consciente de sua função, coloca-se à disposição do aluno. Um dos principais papéis reservados à educação, segundo a UNESCO (1998) consiste em dotar a humanidade da capacidade de dominar seu próprio desenvolvimento. Cabe destacar que o conceito atual de desenvolvimento humano adotado pela UNESCO (1998) abrange os fatores globais e complexos desse processo, visando ampliar as possibilidades oferecidas aos sujeitos em seu meio ambiente. Educar para o desenvolvimento significa buscar e proporcionar a preservação da dignidade humana, sua identidade e o exercício da cidadania independentemente de sua condição como sujeito. A respeito, o professor Ferreira afirma: Um programa educacional para sujeitos com necessidades educacionais especiais só é válido se o professor levar em consideração a dimensão de sujeito autônomo, singular e complexo ao mesmo tempo. Para se conseguir uma ação educativa coerente com esse propósito, o professor deve nortear seu trabalho no seguinte: o conhecimento nada mais é senão uma construção individual, que ocorre na dinâmica das trocas recíprocas entre o sujeito e o mundo, num processo de interação; e a ação e a interação social são indispensáveis para a constituição da lógica do pensamento.(ferreira, 1998, p. 20.) Como já visto no capítulo anterior, o processo de inclusão e educação ao longo da vida baseia-se em quatro pilares, de acordo com a UNESCO (1998): aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver junto e aprender a ser. Na prática docente os processos auto-reguladores da capacidade criativa são trabalhados em grupo, onde os sujeitos ensinam, se desenvolvem e aprendem ao mesmo tempo. A escola é a agência formadora que assegura a aquisição, a construção e a utilização dos instrumentos necessários para a participação plena do indivíduo. O processo de aprendizagem na escola é influenciado por uma variedade de mediadores psicossociais e organizacionais, sendo assim deve-se reconhecer a necessidade de haver condições diferenciadas para o processo educacional.

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