OS VALORES SÓCIO-CULTURAIS DA PÓS-MODERNIDADE E A RELAÇÃO DE AJUDA DA ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA
|
|
- Aurélia Coradelli di Azevedo
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE PSICOLOGIA PATRICIA FERNANDES GONÇALVES OS VALORES SÓCIO-CULTURAIS DA PÓS-MODERNIDADE E A RELAÇÃO DE AJUDA DA ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA CRICIÚMA, JUNHO DE 2009.
2 PATRICIA FERNANDES GONÇALVES OS VALORES SÓCIO-CULTURAIS DA PÓS-MODERNIDADE E A RELAÇÃO DE AJUDA DA ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de bacharel em Psicologia da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Orientador: Prof. Msc. Sérgio Leonardo Gobbi CRICIÚMA, JUNHO DE 2009.
3 2 PATRICIA FERNANDES GONÇALVES OS VALORES SÓCIO-CULTURAIS DA PÓS-MODERNIDADE E A RELAÇÃO DE AJUDA DA ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA Trabalho de Conclusão de Curso aprovado pela Banca Examinadora para obtenção do Grau de Bacharel em Psicologia e Psicólogo, no Curso de Psicologia da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, com Linha de Pesquisa em Pós - Modernidade Criciúma, 24 de junho de BANCA EXAMINADORA Prof. Sérgio Leonardo Gobbi - Mestre Orientador - (Unesc) Prof. Elisiênia Cardoso De Souza Frasson Fragnani Mestre - (Unesc) Prof. Myrta Carlota Glauche Jaroszewski Especialista - (Unesc)
4 3 Dedico este trabalho aos meus pais que me proporcionaram as condições necessárias para hoje poder concluir o que é tão importante para mim: minha formação.
5 4 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus pela vida, por iluminar o meu caminho e guiar os meus passos para que eu conseguisse chegar até aqui. Aos meus pais, Saul Volnei Gonçalves e Maria Robélia Gonçalves, por me darem forças na hora de dificuldade, pela paciência e compreensão que tiverem durante toda a minha vida. Ao meu namorado, Everton, por estar presente nas horas em que precisei, pela paciência e palavras de apoio e incentivo. Ao Professor, Sérgio Leonardo Gobbi, por toda a sua dedicação, atenção, e conhecimento que me concedeu durante a realização deste trabalho. Enfim, agradeço a todas as pessoas que contribuíram direta ou indiretamente para a concretização deste.
6 5 Seja feliz do jeito que se é, não mude sua rotina pelo que os outros exigem de você. Simplesmente viva a vida de acordo com o seu modo de viver. Bob Marley
7 6 RESUMO O presente trabalho intitulado, Os valores sócio-culturais da pós-modernidade e relação de ajuda da Abordagem Centrada na Pessoa, teve como objetivo compreender e verificar as ideias de Relação de Ajuda da Abordagem Centrada na Pessoa de Carl Rogers. Acredita-se poder colaborar no sentido de mostrar aspectos ainda funcionais e que necessitam de uma nova revisão de relação de ajuda. O trabalho aqui apresentado se caracteriza, em um primeiro momento, descrevendo o movimento da Psicologia Humanista e a importância de Carl Rogers neste movimento. Neste trabalho será apresentada a descrição da relação de ajuda desenvolvida por Carl Rogers característica da Abordagem Centrada na Pessoa. Já no segundo momento procura demonstrar a passagem da modernidade para a pósmodernidade, utilizando as características sócio-culturais e comportamentos citados por autores ditos da pós-modernidade. Por último procuramos caracterizar a relação de ajuda desenvolvida por Carl Rogers e sua aplicabilidade para com os novos comportamentos consequentes das mudanças sócio-culturais da atual época em que vivemos. Palavras-chave: Pós-Modernidade. Abordagem Centrada na Pessoa. Relação de Ajuda. Valores Sócio-Culturais.
8 7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO SURGIMENTO DA PSICOLOGIA HUMANISTA EM SEU CONTEXTO SOCIAL Carl Rogers e a construção do Processo Terapêutico Tendência atualizante Relação de Ajuda Compreesão empática Consideração Positiva Incondicional Congruência e Autenticidade CONTEXTO SOCIAL ATUAL DA PÓS-MODERNIDADE A RELAÇÃO DE AJUDA DE CARL ROGERS E SUA APLICABILIDADE NA PÓS MODERNIDADE CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 70
9 8 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho é um ensaio sobre a modernidade: os valores sócioculturais da pós-modernidade e a relação de ajuda da Abordagem Centrada na Pessoa. É resultado de um estudo teórico, realizado à conclusão do curso. Campos (2000) afirma que no pensamento das pessoas a proposta da psicologia humanista, dentro deste encontro social, traz uma nova visão de homem apresentando um novo modelo social. Ou seja, menos controlador e mais preocupado com as necessidades do ser humano. Os psicólogos ao concordar com a concepção humanista levavam em conta o clima cultural da modernidade. Buscaram desenvolver métodos terapêuticos que possibilitassem a liberdade de escolha, ressaltando a responsabilidade pessoal e a tendência à auto-realização do indivíduo, como também a consideração do sujeito no contexto familiar, escolar, no trabalho, na religião, assim como de todos os ambientes sociais. Alguns autores, ao estudarem o novo movimento social chamado de pósmodernidade, discutem o fato de considerarem desconstrucionistas as propostas apresentadas para uma melhora na sociedade e, consequentemente, o indivíduo. Ao analisarmos a nossa atual situação social e individual, sem dúvida, deparamos-nos com algumas mudanças de valores dos tempos passados para a pós-modernidade, nos quais percebemos a sociedade confusa sem saber para onde ir, buscando algo que não está claro e o que está mais presente é o desconforto frente à instabilidade que o momento pós-moderno nos traz. No contexto atual de nossa sociedade percebe-se um movimento de alteração de valores, que se alicerçam na indignação contra o sistema da modernidade. Diante das necessidades sociais originadas da condição pós-moderna, o estudo teórico teve como objetivo compreender e verificar as ideias de Relação de Ajuda da Abordagem Centrada na Pessoa de Carl Rogers. Assim, acredita-se poder colaborar no sentido de mostrar aspectos que necessitam de uma nova revisão de relação de ajuda. Rogers (1977) nos fala que a relação de ajuda é toda aquela relação que não se determina apenas pela relação terapêutica, entre paciente e terapeuta. O trabalho aqui apresentado se caracteriza, num primeiro momento, descrevendo o movimento da Psicologia Humanista e a importância de Carl Rogers neste movimento. Neste trabalho será apresentada a descrição da relação de ajuda
10 9 desenvolvida por Carl Rogers, característica da Abordagem Centrada na Pessoa. Já no segundo momento deste trabalho, procuramos demonstrar a passagem da modernidade para a pós-modernidade, utilizando as características sócio-culturais e comportamentos citados por autores ditos da pós-modernidade. Por último propomos caracterizar a relação de ajuda desenvolvida por Carl Rogers e sua aplicabilidade para com os novos comportamentos consequência das mudanças sócio-culturais da atual época em que vivemos.
11 10 2 SURGIMENTO DA PSICOLOGIA HUMANISTA EM SEU CONTEXTO SOCIAL De acordo com Greening (1973), os anos 60 são marcados como anos de revoltas políticas estudantis e de costumes entre a juventude. Os jovens unidos pelas afinidades estavam tentando combater uma sociedade que estava se constituindo meramente tecnocrática, voltando exclusivamente para a busca de um ideal com máximo de modernização e planejamento Os aspectos sociais e humanos estavam, de certa forma, desvalorizados em razão da supervalorização dos aspectos técnico-racionais. Os jovens na década de 60 eram contra a desumanização do homem, promovida, silenciosamente, pela tecnocracia. Esses jovens contestavam toda cultura vigente, sobretudo os regimes repressivos e autoritários que as instituições sociais, de um modo geral, haviam estabelecido. Eles queriam mudar o mundo e torná-lo mais humano e melhor de se viver, sendo inadmissível que as pessoas vivessem alheias aos problemas sociais e políticos. De acordo com Bühler (1973 apud GREENING 1975), o movimento hippy da década de 60 atraiu os jovens que rejeitavam os sistemas educacionais vigentes da época, onde lhes pareciam irrelevantes, assim como a sociedade materialista dominada pelo complexo militar industrial. Na verdade o que buscavam era uma vida mais simples. Segundo Pereira (1984), esta tendência à burocratização da vida social era fortalecida pelo dogma da ciência, que acreditava unicamente na objetividade, na validade do conhecimento científico, assim como na palavra do especialista, que era responsável pelo discurso da tecnologia, da produtividade e do progresso. Se a ciência colaborou para esvaziar e isolar o homem, reduzindo-o à sua dimensão material e aos frios mecanismos lógico-racionais e serviço de considerações mesquinhas e doentias, a justa revolta cultural contra esse estado de coisas que nos tem retirado, a maravilha e a profundidade da experiência de ser humano entre humanos, mobilizou também os psicólogos. (BOAINAIN, 1998, p.36) Segundo Wood (1995), a Associação Americana de Psicologia teve a participação de Rogers, que foi de extrema importância no reconhecimento para a sociedade norte-americana que passou a dedicar ao papel do psicólogo clínico
12 11 aceitando também como psicoterapeuta, pois tal prática era exclusiva de médicos psiquiatras, passando também a fazer parte do campo de atuação do psicólogo. Para Paes (1993), aqueles setores que tinham acesso aos benefícios de crescimento econômico e tecnológico recusavam seus valores e suas formas de organização por não haver proposta de modificação atraente à transformação social, portanto estava ocorrendo uma recusa generalizada. A sociedade que eles viviam, aparentemente não tinha mais nada de interessante para lhes oferecer, sendo preciso reinventar novas propostas de vida. A produção musical deste período incentiva a mudança de comportamento e a liberdade de pensamento e de expressão. O consumo de drogas acontecia ao mesmo tempo como forma de desafiar o sistema e de uma nova forma de pensamento. Usavam drogas alucinógenas como o LSD como meio de expandir a mente e alargar a consciência. Não se tratava da revolta de uma elite que, embora privilegiada, visasse uma redistribuição da riqueza social e do poder em favor dos mais humildes. Nem de uma revolta de despossuídos. Ao contrário. Era exatamente a juventude das camadas altas e médias dos grandes centros urbanos que, tendo pleno acesso aos privilégios da cultura dominante, por suas grandes possibilidades de entrada no sistema de ensino e no mercado de trabalho, rejeitava esta mesma cultura de dentro. E mais. Rejeitavam-se não apenas os valores estabelecidos, mas, basicamente, a estrutura de pensamento que prevalecia nas sociedades ocidentais (PEREIRA, 1984, p. 23) Os jovens na década de 60 acreditavam que para se viver bem e livremente era necessário que houvesse a transformação. A mudança envolvia uma mutação psicológica que acabou marcando a data como seu acontecimento central. De certo modo foi nesse contexto que surgiu a psicologia humanista. Campos (2000) nos reporta que a condição cultural dos anos 60 foi fundamental para que se tornasse possível o nascimento desta proposta de psicologia. Bühler (1973 apud GREENING,1975. p. 43) acredita que as pessoas que crescem e se movimentam nesse personalizado mundo moderno, tem como objetivo a busca desesperada por uma identidade e algo em que acreditar. E é nesse ponto que a psicologia humanista oferece algumas novas abordagens para esses problemas, em particular as crises da juventude. Segundo Bauman (1998) a proposta da Psicologia Humanista dentro deste encontro social traz uma nova visão de homem apresentando um novo modelo
13 12 social, ou seja, menos controlador e mais preocupado com as necessidades do ser humano. Os psicólogos, ao concordar com este novo projeto, levavam em conta o clima cultural da época e buscaram desenvolver métodos terapêuticos onde possibilitassem a liberdade de escolha, ressaltando a responsabilidade pessoal e a tendência à auto-realização do indivíduo, como também a consideração do sujeito no contexto familiar, escolar, no trabalho, na religião, assim como de todos os ambientes sociais. Essa nova visão de homem considerava o indivíduo como essencialmente livre e intencional, priorizando o entendimento do ser humano através de sua dimensão consciente e por suas vivências presentes. Enfim, vendo o homem como um ser em busca e em construção de si mesmo, cuja natureza continuamente se desvela e exprime do realizar de suas possibilidades e na atualização de seu potencial, compreendem os humanistas que só se é pessoa, só se é realmente humano, no autêntico, livre e integrado ato de se desenvolver. [...] uma tendência para crescer, um movimento de sair de si, um projetar-se, um devir, um incessante tornar-se, um contínuo processo de vir a ser. (BOAINAIN, 1998, p.33-34) Para Bühler (1973 apud GREENING,1975, p. 45), portanto, a psicoterapia tem como foco o recurso moderno de crescimento pessoal pois tem ocorrido um grande progresso, sendo que hoje os terapeutas humanistas e junto com seus pacientes, sabem que as pessoas necessitam de assistência para se dirigirem ao caminho, atingindo assim metas sadias e apropriadas na vida. Assim, não estamos trabalhando apenas com a neurose, mas também, ainda mais com os problemas dos significados e propósitos adequados da vida. Necessitamos de uma nova imagem de homem. (BÜHLER, 1973 apud GREENING p. 45) A Psicologia humanista propunha uma visão de homem que orienta a criação e o desenvolvimento de novas maneiras de proporcionar à saúde psíquica e dos melhores potenciais humanos. Priorizava as qualidades e capacidades humanas como valores, criatividade, sentimento, identidade, responsabilidade, autorealização, contribuindo para a visão mais ampla do ser humano. Boainain (1998) diz que a Psicologia Humanista destaca-se como uma corrente e que se afastou da tradicional idéia clínica, onde prestigiava o estudo das psicopatologias, passando assim a enfatizar a saúde, o bem-estar e o potencial humano de crescimento e de autorrealização. É mais típico desta corrente buscar
14 13 definir as características do pleno e saudável exercício da condição humana, se distanciando do que as patologias podem então ser entendidas. Greening (1975) aponta que os psicólogos humanistas acreditam na essência do homem e no seu potencial. Enfatizam que o homem não é só responsável pela sua individualização, mas também pelos impulsos positivos e a sua necessidade de fazê-lo. A perspectiva humanista enfatiza a ideia de que o homem possui um impulso para a autorrealização, que o liberta para inventar o homem, ao invés de condená-lo. Para Matson (1974), esta nova visão passou logo a ser denominada de Psicologia Humanista ou a Terceira força em Psicologia, sendo que seu projeto não se constituiu somente de uma única teoria e sim de uma convergência de várias diretrizes e escolas de pensamento. Tais diretrizes e escolas de pensamento, no entanto, possuem um denominador comum: o respeito incondicional ao indivíduo, o reconhecimento da pessoa como ela mesma. [...] a relação terapêutica não esta desprovida de valores. Muito ao contrário. Parece-me que, quando mais eficiente, é marcada por um valor primário: esta pessoa, este cliente, tem valor. Como pessoa é valorizada em sua individualidade e singularidade. É quando sente e compreende que é apreciada como uma pessoa que pode lentamente começar a valorizar os diferentes aspectos de si mesma. O que é ainda mais importante, consegue, a princípio com muita dificuldade, começar a perceber e a sentir o que ocorre em seu íntimo, o que esta sentindo, o que esta suportando, como esta reagindo ( ROGERS, 1977, p. 22) Para Rogers & Rosenberg (1977) a dimensão sócio-econômica, a dominação tecnológica, a irrelevância da própria vida humana, e da participação pessoal nos acontecimentos são marcas registradas da época. Mas Rogers relata que todo o ser humano que pode ser preservado, desenvolvido para além dos elos reduzidos, transformando-o num ser condicionado, acaba tendo uma vida mais humanizada, mas isso se dá pela liberação mais autêntica do homem. O mesmo autor faz uma reflexão no sentido de que Rogers é um estudioso marcante e que sempre expôs seus ideais de modo claro, pois o reducionismo existente no momento de compreender as suas ideias se deve a razões, segundo o autor, distantes da lógica, se encontrando nos terrenos das defesas e das emoções. Portanto, a alternativa de acreditar em Rogers, para algumas pessoas, acaba implicando em uma ameaça de que algo deverá mudar em nós, juntamente na forma de nos relacionarmos.
15 14 Em meus contatos com os jovens compreendi, sem sombra de dúvida, que o jovem contemporâneo propende a desconfiar do casamento como instituição. [...] em compensação o relacionamento entre um homem e uma mulher só é significativo, só merece ser preservado, quando é uma experiência que realça e desenvolve a experiência de ambos. (ROGERS, 1977, p. 18) De acordo com Boainain (1998), a Abordagem Centrada na Pessoa em todos os aspectos é típica representante da psicologia humanista, pois sua visão otimista da natureza humana, ou seja, biologicamente orientada ao crescimento e à auto-realização: suas proposições sobre a qualidade organísmica e holista da personalidade humana; e suas concepções teóricas relativas ao conceito de self colocam-no na posição de um dos principais construtores do modelo de homem defendido pela psicologia humanista. O mesmo autor nos fala que Carl Rogers, propondo uma psicoterapia fundamentada na autenticidade no terapeuta e no aqui e agora da relação consciente, representa um dos aspectos mais característicos da revolução que a psicologia humanista trouxe ao campo da psicologia. 2.1 Carl Rogers e a construção do Processo Terapêutico Boainain (1998) reporta que a evolução da história da Abordagem Centrada na Pessoa tem sido descrita por uma sucessão de fases ou períodos. A abordagem foi marcada por um desenvolvimento dinâmico, flexível e com constantes reformulações, mas por outro lado tem mantido coerência em torno de alguns princípios fundamentais que são a crença na predominância, na natureza humana, de potenciais positivos, processualmente orientados para o crescimento e à autorealização, favorecendo a plena expressão e desenvolvimento deste potencial. Se eu tentasse encontrar uma frase que pudesse descrever o momento molecular da terapia, diria que é uma experiência imediata de uma nova autoaceitação e integração. [...] É uma aceitação porque é reconhecida como pertencente a si mesma, e não como algo irreconhecível. E finalmente é uma experiência de estar integrada. (SANTOS, 1987, p. 19) Rogers e Rosenberg (1977) dizem que a premissa básica da Abordagem Centrada na Pessoa sempre se manteve constante e que o ser humano é um
16 15 organismo em que se pode confiar. Portanto a Abordagem Centrada na Pessoa criada por Carl Rogers consiste em prover certas condições psicológicas que facilitam a liberação do fluxo subjacente à realização construtiva das complexas possibilidades da pessoa. Ainda segundo o mesmo autor, Rogers atribuiu ao homem a liberdade e a responsabilidade de suas opções, portanto todo o ser humano tem o poder de escolha. Rogers discorda radicalmente dessa visão prevalente, recusa a ideia de que o indivíduo não passa de um elo entre uma série de causas e implicações e seus efeitos inevitáveis e predeterminados. (ROGERS e ROSENBERG, 1977, p. 3) Boainan (1998) explica que a Abordagem Centrada na Pessoa nasceu em meados dos anos trinta, quando Rogers inicia sua vida profissional como psicólogo adotando como orientação de trabalho uma abordagem pragmática, de inspiração psicanalítica e com um largo uso de instrumento, diagnóstico e aconselhamento diretivo. Mas ocorreram alguns fatos que fizeram com que Rogers questionasse e pensasse a mudar a forma de atuação dando origem à ACP. Rogers considerou a Abordagem Centrada na Pessoa como uma forma singular de abordagem, organizadora da experiência bem sucedida em diversas atividades. A Terapia Centrada no Cliente foi a primeira dessas aplicações e consistiu na facilitação do crescimento pessoal e saúde psicológica de indivíduos numa psicoterapia pessoa a pessoa (WOOD,1995, p. 2) Ainda de acordo com o mesmo autor, Rogers passa a elaborar cada vez mais seu ponto de vista, propondo uma tendência, uma nova escola em psicoterapia e aconselhamento. O que estava desenvolvendo era uma Abordagem não centrada na expertise, a atuação direcional do terapeuta. Ao contrário, enfatizou que o maior potencial da mudança residia na capacidade do cliente. A partir disso surgiu no novo impacto no cenário das modernas psicoterapias, onde o psicoterapeuta passou a acreditar no potencial do cliente, parando assim de fazer tudo o que havia sido feito, como por exemplo, interpretar, diagnosticar, orientar, analisar, aconselhar, enfim, dirigir o processo. Essa radical mudança em oposição às tendências diretivas e centradas no terapeuta, Rogers denominou de orientação centrada no cliente ou não diretiva. Segundo Rogers (1977), o terapeuta age como um facilitador e um espelho para os sentimentos e pensamentos do cliente, a partir do qual o mesmo passa a tomar maior consciência e contato com o seu material vivencial, podendo
17 16 assim perceber aspectos de sua personalidade e de seus comportamentos que lhe escapavam anteriormente. Boainain (1998) nos reporta que, no final dos anos 50, surge uma fase do desenvolvimento da Abordagem Centrada na Pessoa, de onde três aspectos ou tendências contribuíram para caracterizar a última década de vida do trabalho de Rogers. A primeira dela diz respeito ao desenvolvimento de uma nova modalidade de trabalho grupal centrado na pessoa. A segunda grande característica, no final dos anos 60, refere-se à conscientização e crescente exploração das potencialidades políticas decorrentes do ponto de vista centrado na pessoa desenvolvido pelo pensamento e prática de Rogers. A terceira e última fase do pensamento de Rogers no final de sua vida consiste em uma aproximação da perspectiva místico-espiritual. Na última fase do trabalho de Rogers, a ACP, mais que uma teoria ou método de atuação em psicologia e educação, passa crescentemente a ser representada como uma filosofia de vida, uma postura existencial. (BOAINAIN, 1998, p. 92) A Abordagem Centrada na Pessoa tem como foco o indivíduo e não o seu problema, ou seja, seu objetivo não é resolver um problema particular e sim auxiliar o indivíduo a crescer, ao ponto que ele possa enfrentar o problema presente e os posteriores de uma maneira integrada. Segundo Rogers (1977, p. 16) terapia não é uma questão de fazer algo para o indivíduo ou de induzi-lo a fazer algo sobre si mesmo. É uma questão de libertá-lo para o crescimento e o desenvolvimento normal, de remover obstáculos, de modo que possa caminhar para frente. Dentro do processo terapêutico centrado na pessoa, a expressão crescimento se reporta ao indivíduo voltado ao processo de assimilação positivas de suas vivências, permitindo melhor e mais ampla estruturação da tendência atualizante (é sinônimo de desenvolvimento). Esta estruturação é resultado do processo de confiança desenvolvido dentro da psicoterapia propiciando maior autoconfiança. (GOBBI, 2002, p. 52) Além do aspecto teórico altamente positivo, a contribuição de Rogers para a psicoterapia é constituída pelos princípios de sua experiência terapêutica. Esta nova visão considera essencial a ênfase na experiência atual, relacionando esta experiência ao conteúdo trazido pelo cliente no momento do encontro terapêutico, e que é ligado à totalidade da experiência subjetiva vivenciada. De acordo com Rogers e Kinget (1975) todo o problema é tratado, sempre levando em conta os fatores de ordem pessoal, como atitudes, convicções, necessidades, crenças desejos etc. que são colocados por ele em jogo. Portanto,
18 17 para que o processo terapêutico seja fecundado é preciso que se prenda em função das experiências do cliente, e não do terapeuta, que adote em face do seu cliente uma atitude empática, devendo se esforçar-se por emergir com o cliente no mundo subjetivo deste. Para Rogers (1977) a relação de consulta psicológica é uma relação na qual o calor e a ausência de qualquer pressão por parte do psicólogo permitem com que o cliente se expresse ao máximo de sentimentos, atitudes e problemas. E com esta experiência única de uma liberdade emocional perfeita o paciente é livre para reconhecer e compreender os seus impulsos e modelos de conduta, podendo ser positivos ou negativos que não se verifica em nenhuma outra relação. Se posso proporcionar certo tipo de relação, a outra pessoa descobrirá dentro de si a capacidade de utilizar esta relação para crescer, e mudanças e desenvolvimento ocorrerão. (ROGERS, 1977, p. 37) De acordo com Rogers (1977) é o indivíduo que é posto no foco e não o problema, o objetivo da Abordagem Centrada na Pessoa não é somente resolver um problema em particular, mas sim ajudar o mesmo a desenvolver-se para poder enfrentar os problemas que podem ocorrer, podendo assim resolver de uma maneira mais perfeita e integrada. De certa forma, essa liberdade é provocada pela atitude amigável, interessada e receptiva do psicólogo. (ROGERS, 1977, p. 35) Foi ouvindo pessoas que aprendi tudo o que sei sobre pessoas, sobre a personalidade, sobre as relações interpessoais. Ouvir verdadeiramente alguém resulta numa outra satisfação especial. É como ouvir a músicas das estrelas, pois por trás de uma pessoa, qualquer que seja essa mensagem, há o universal. Escondidas sob as comunicações pessoais que eu realmente ouço, parecem haver leis psicológicas ordenadas, aspectos da mesma ordem que encontramos no universo como um todo. Assim existe ao mesmo tempo a satisfação de ouvir esta pessoa e a satisfação de sentir o próprio eu em contato com uma verdade universal (ROGERS, 1980, p.5) O mesmo autor define certas qualidades que caracterizam a atmosfera da consulta psicológica mais útil. Assim, iremos descrever em quais delas o terapeuta deve criar. A primeira, segundo Rogers (1977), é um calor e uma capacidade de resposta por parte do psicólogo, onde torna a relação mais possível, fazendo evoluir para um nível mais profundo. Sendo sensível às necessidades do cliente para com isso criar uma relação de ajuda. O psicólogo acredita que se trata de uma relação nitidamente controlada, uma ligação afetiva com limites definidos.
19 18 A segunda qualidade em uma relação de consulta psicologica é a sua aceitação em relação aos sentimentos expressos pelo cliente, o que é percebido uma aceitação por parte do psicólogo, sem nenhuma atitude moralista ou judicativa, acaba por reconhecer que todos os sentimentos e atitudes podem ser demonstrados. Sob este aspecto, a relação terapêutica difere nitidamente das outras relações da vida comum. Ela oferece um lugar onde o cliente pode trazer para a situação, tão rapidamente quanto as suas inibições lhe permitirem todos os impulsos proibidos e as atitudes inconfessadas que aplicam a sua vida. (ROGERS, 1977, p. 88) Para a Abordagem Centrada na Pessoa este processo é uma experiência única e dinâmica, diferente de indivíduo para indivíduo. Assim que inicia esta relação, o psicólogo deve apreciar a capacidade do indivíduo para assumir as ações que alterem o curso de sua vida. Revendo também se a situação é suscetível de ser alterada, se os outros meios de lidar com a situação são possíveis. Ainda segundo o mesmo autor, outra característica é ela estar livre de qualquer tipo de pressão ou coerção, pois o psicólogo da Abordagem Centrada na Pessoa evita introduzir nas sessões terapêuticas os seus próprios desejos, reações e inclinações. Não se trata apenas de uma recusa rígida em influenciar o cliente, mas sim uma base positiva para o crescimento e desenvolvimento da personalidade dele. Pode muitas vezes pela primeira vez na vida ser autenticamente ele próprio, afastando-se assim dos seus mecanismos de defesa e de compreensão que lhe permitiam enfrentar o mundo. A prática de psicoterapia e os primeiros experimentos pedagógicos fundamentados numa abordagem centrada na pessoa tem indicado que o individuo, a medida que consegue optar por expressar de maneira plena seus sentimentos reais, e se sente menos explosivamente carregado de tais sentimentos, descobre que pode viver com base nestes sentimentos seus, abandonar suas fachadas defensivas e estabelecer uma comunicação verdadeira com outras pessoas. (ROGERS e ROSENBERG, 1977, p. 6) Para o indivíduo, quando a tendência atualizante pode se exercer sob condições favoráveis, ou seja, sem entraves psicológicos graves, ele se desenvolverá no sentido da maturidade, tendo uma autonomia crescente, típicas do processo em direção à idade adulta. A personalidade representa a atualização máxima das potencialidades do organismo. Ela se desenvolve segundo um modelo que pode ser comparado ao
20 19 desenvolvimento físico que é determinado pela tendência atualizante, no qual ela reage à diferenciação das funções e órgãos característicos da maturidade física. (ROGERS e KINGET, 1975) 2.2 Tendência atualizante Rogers (1977) ao se perguntar o que ajuda a pessoa mudar, dirigiu seu esforço intelectual para chegar a uma simples crença de que todos os seres humanos na verdade necessitam de aceitação, desta forma, ao se sentirem aceitos, movem-se em direção à autorrealização. A Abordagem Centrada na Pessoa crê que o ser humano possui uma capacidade de se impulsionar para a frequente tentativa de progredir, ou seja, que dentro de si, a pessoa possui os mecanismos necessários para lidar consigo e com o outro. No entanto, esta capacidade pode não se manifestar se o indivíduo apresentar lesões ou conflitos estruturais impossibilitando o desenvolvimento desta tendência natural. O indivíduo descobrirá dentro de si a capacidade de utilizar essas relações para crescer [...] gradualmente, minha experiência me fez concluir que o indivíduo traz dentro de si a capacidade e a tendência latente se não evidente, para caminhar rumo à maturidade. Em um clima psicológico adequado, essa tendência é liberada, tornando-se real ao invés de potencial. (ROGERS, 1977, p. 40) Essa capacidade é própria a todo o homem, sendo entendida como integrante da sua bagagem natural. Mas ela requer algumas condições como uma relação humana positiva sendo favoráveis a conservação e a valorização do seu eu, ou seja, requer relações desprovidas de ameaças ou de desafio a concepções que o sujeito faz de si mesmo. (ROGERS e KINGET, 1975) De acordo com Rogers (1977), existe em todo o organismo, em qualquer nível, um fluxo subjacente de movimento para uma realização construtiva de suas possibilidades intrínsecas. Há no homem uma tendência natural para o desenvolvimento completo. A saúde, assim como o bem-estar físico do sujeito, mostraram-se condicionados pela experiência sentimentos, pensamentos e emoções, assim
21 20 como outros fatores físicos. O comportamento se estabelece influenciado pela experiência e em função da bioquímica do mesmo. E, não só o comportamento observável, manifesto, é influenciado, mas também pensamentos, atitudes e sentimentos (fatores neurológicos, endocrinológicos experiência bioquímica do organismo). A utilização do termo organismo deve considerar o ser humano de forma global, em seu conjunto, totalidade, de características físicas, bioquímicas e sobre o foco da experiência, do comportamento. (ROGERS e KINGET, 1975) Uma abordagem centrada na pessoa baseia-se na premissa de que o ser humano é basicamente um organismo digno de confiança, capaz de avaliar a situação externa e interna, compreendendo a si mesmo no seu contexto, fazendo escolhas construtivas quanto aos próprios passos na vida e agindo a partir das escolhas. ( ROGERS 1977, 23) De acordo com autor citado acima, embora existam diferenças, todos no seu íntimo possuem necessidades semelhantes, que em função de aspectos sociais e aprendidos, como maneira de se proteger ou ser aceito, e sem perceber, vai ao longo do tempo abrindo mão dos seus valores, maneira de ser e sentimentos naturais passando a viver em função de um padrão pré-estabelecido, passando a acreditar que aquilo que vem de fora é verdade e que o que sente quando diferente do pré-estabelecido é ruim, é feio e que, portanto, deve ser eliminado ou camuflado dentro de si. Assim a pessoa acaba perdendo o seu eu como sendo a referência se distanciando cada vez mais de si. E com isto acaba, muitas vezes, fazendo coisas totalmente aceitas pela sociedade, mas que no fundo são ruins para si. Podemos concluir que a tendência atualizante nada mais é do que a crença de que se for proporcionado ao outro condições favoráveis, conseguirá e direcionará de modo a suprir as suas necessidades e terá seus sentimentos muito mais claros em si. A partir daí, poderá aceitá- los e respeitá-los como legítimos e em consequência respeitar também o outro em sua individualidade. Crendo na tendência atualizante, que mesmo tornando-se diferente, o outro tem o direito de ser o que é. A Abordagem Centrada na Pessoa entende que a melhor maneira de ajudá-lo é proporcionar condições ideais para essa transformação.
22 21 [...] O comportamento humano é extremamente racional, com uma complexidade sutil e ordenada para os subjetivos que seu organismo se esforça para atingir. A tragédia para muitos de nós deriva do fato de as nossas defesas nos impedirem de surpreender essa racionalidade, de modo que estamos conscientes a caminhar numa direção quando organicamente seguimos outra. (ROGERS apud FADIMAN, 1979, p. 225) Para Rogers e Kinget (1975) a experiência que o indivíduo tem de si constitui a matéria de que é formada a estrutura experiencial chamada ideia ou imagem do eu. Ela é a forma com a qual o indivíduo se percebe. Suas características, atributos, qualidades e defeitos, capacidades e limites, valores e relações que reconhece como sendo de si mesmo e que percebe que fazem parte de sua identidade. Esta percepção engloba as experiências do sujeito em cada momento de sua existência. Quando o indivíduo pode viver sua experiência "a experiência do eu", quando é capaz de tomar consciência de seus sentimentos e desejos, sem ter que recorrer a manobras defensivas haverá correspondência entre a experiência real vivida e suas percepções. (ROGERS, 1977) A direção da personalidade para a autonomia e a responsabilidade não é manifestação de uma necessidade interna, assim como reage o desenvolvimento físico. Não resulta unicamente do processo de unificação social. E tão pouco pela satisfação imediata buscada pelo comportamento autônomo, sendo que este comportamento, na maioria das vezes, é acompanhado de frustrações que dificultam o crescimento. Na medida em que o cliente se desenvolve, as somas de suas experiências crescem e, a estrutura experiencial muda de acordo com o desenvolvimento. Com isso a significação e a experiência subjetiva também mudam. Quando se tem uma apreensão realista da experiência, esta consegue avaliar melhor, podendo se adaptar adequadamente às necessidades. Rogers e Kinget (1975) nos falam que a direção positiva do desenvolvimento não é, pois, um efeito de mecanismos ou de agentes especiais, sejam eles internos ou externos, mas sim o produto da conjugação de forças internas, positivas em sua orientação, e flexíveis, e de forças externas, favoráveis à atualização dessas forças. Assim, o papel do profissional da Abordagem Centrada na Pessoa é criar condições favoráveis para que o cliente exerça o seu papel.
23 Relação de Ajuda De acordo com Rogers (1977), a partir do momento que uma pessoa procura promover para outra pessoa maior apreciação, facilitando desta forma o crescimento, podemos considerar que esta é uma relação de ajuda. Para estabelecer que uma relação de ajuda exista, é necessário que o outro se mostre sempre tal como é, transparente. De acordo com o mesmo autor, se em uma relação seja suficientemente congruente, sem nenhum sentimento escondido, quer no cliente como no terapeuta, pode-se dizer que ocorrerá uma relação de ajuda. Uma relação de ajuda deverá ser livre de julgamentos. Quando a atitude do terapeuta é condicional, o cliente não poderá mudar nem desenvolver-se nesses aspectos na qual o terapeuta não foi capaz de aceitar completamente. Rogers nos explica que quanto mais se consegue manter uma relação livre de qualquer juízo de valor, mas permitirá que a outra pessoa consiga reconhecer que o lugar do julgamento, que o centro da responsabilidade reside dentro dela mesma. O sentido e o valor da sua experiência é algo que depende em última análise dela e nenhum juízo exterior os pode alterar. (ROGERS, 1977, p. 65) Segundo Rogers e Kinget (1975), mais preocupado com o fator humano do que com o fator técnico, o profissional de orientação rogeriana entende as condições de seu trabalho em termos de atitudes. Por isso considero que a lição mais fundamental para quem deseja estabelecer uma relação de ajuda de qualquer espécie é a de se mostrar sempre tal como é, transparente. Se numa dada relação é suficientemente congruente, se nenhum sentimento refere a esta relação é escondido quer de mim mesmo quer do outro, posso estar então quase seguro de que se tratará de uma relação de ajuda (ROGERS, 1977, p. 60) A proposta de Rogers em valorizar a atitude ao invés da técnica se baseia na ideia de que se tem de psicoterapia, ou seja, a psicoterapia como sendo uma troca de experiências vividas entre o terapeuta e o cliente. Rogers e kinget (1975) nos falam que a atitude principal é aquela que rege todas as outras, é a atitude de consideração positiva incondicional e além do caráter incondicional a sua autenticidade.
24 23 De acordo com Rogers (1977) a psicoterapia na Abordagem Centrada na Pessoa gerou uma espécie de ajuda, uma relação na qual pelo menos um das partes procura promover o crescimento, o desenvolvimento, a maturidade, um melhor funcionamento e uma maior capacidade de enfrentar a vida. A relação de ajuda pode ser definida como uma situação na qual um dos participantes procura promover numa ou noutra parte, ou em ambas, uma maior apreciação, uma expressão e uma utilização mais funcional dos recursos internos latentes do individuo. (ROGERS, 1977, p. 46) Ainda segundo o mesmo autor, o terapeuta deve evitar cuidadosamente influenciar o paciente com suas qualidades individuais da sua própria personalidade, ou seja, deve acentuar o anonimato. Mas ao invés de pensarmos no seu paciente como um objeto, deve-se pensar como sendo um ser humano, que tem desejos, opiniões e sentimentos, caso contrário é mais provável que ocorra uma falha. Segundo Rogers e Kinget (1975) a forma mais frequente empregados para criar um sentimento de segurança no cliente consiste em tranquilizar, reconfortar ou encorajar o mesmo de forma direta e explicita. Se posso proporcionar um certo tipo de relação, a outra pessoa descobrirá dentro de si a capacidade de utilizar esta relação para crescer, e mudanças e desenvolvimento ocorrerão. (Rogers 1997 p. 37) Rogers e Steven (1976) também nos falam que a consulta terapêutica é uma relação na qual o calor da aceitação e a ausência de coerção ou pressão pessoal, por parte do terapeuta, permitem a expressão máxima de sentimentos e atitudes e problemas trazidos pelo cliente. A qualidade da interação do terapeuta com o seu cliente podem ser avaliados com base no seu comportamento. Rogers (1977) nos fala que se o terapeuta é congruente ou transparente, de que suas palavras estão de acordo com os seus sentimentos, ao invés de divergirem, e se tem uma simpatia incondicional pelo cliente, compreendendo seus sentimentos essenciais que lhes surgem, há uma probabilidade de que a relação de ajuda seja eficaz.
25 24 Se eu considerar uma relação apenas como uma oportunidade para reforçar certos tipos de palavras ou de opiniões no outro, tendo a confirmá-lo como um objeto um objeto fundamentalmente mecânico e manipulável. E se vejo nisso a sua potencialidade, ele tende a agir de modo a confirmar esta hipótese. Mas se, pelo contrario, considero uma relação pessoal como uma oportunidade para reforçar tudo o que ela é, a pessoa que ele é com todas as suas possibilidades existentes, ele tendem a não agir de modo a confirmar estas segundas hipóteses. (ROGERS, 1977, p. 66) Para Rogers (1977) a terapia desempenha um papel extremamente importante na libertação do processo de facilitação da tendência do organismo para um desenvolvimento psicológico ou para a maturidade, quando essa tendência se viu bloqueada e as atitudes facilitadoras de compreensão empática, consideração positiva incondicional e congruência se expressam e se tornam presentes na relação através da comunicação entre o terapeuta e cliente Compreensão empática De acordo com Rogers e Kinget ( 1975), empatia é a atitude de tentar se colocar no lugar da outra pessoa e compreendê-la de acordo com a visão dela. É ver sua vida e seus problemas como ele os vê. Portanto, é necessário que o terapeuta deixe de lado seus próprios pontos de vista e valores para poder entrar no mundo do outro sem julgamentos. Consiste na capacidade de imergir no mundo do subjetivo do outro e de participar da sua experiência, na extensão em que a comunicação verbal e não-verbal o permite. A atitude empática, dessa forma, se opõe frontalmente à atitude diagnóstica ou avaliativa. Para poder perceber o mundo do cliente com empatia, o terapeuta não pode assumir uma postura crítica, pelo contrário, a atitude empática está intrinsecamente relacionada a uma postura de aceitação e não julgamento. [...] O caráter não avaliador e aceitador do clima empático possibilitam a pessoa a assumir uma atitude de estima e interesse por si mesma. Sentindo-se compreendida, ela se torna capaz de ouvir a si mesma de modo mais correto, com maior empatia em relação às suas experiências organísmicas e aos seus significados que percebe apenas vagamente. (TAMBARA, 1999, p.83) A empatia envolve uma completa dedicação e compromisso por parte do terapeuta em experienciar com aceitação o mundo interno do cliente. A capacidade
26 25 de se colocar no lugar do outro, sem nunca esquecer que você não é o outro, dá ao sujeito a sensação de que foi realmente entendido. Então, compreender empaticamente significa perceber o quadro interno de referência da outra pessoa como se fosse o seu próprio, com os seus significados e componentes emocionais, sem, contudo, perder a condição de como se é. O terapeuta passa a ser o companheiro confidente do cliente no seu mundo interior, que requer uma sensibilidade constante do terapeuta quanto aos sentimentos e significados que estão sendo experienciados pelo cliente em terapia. Consequentemente, a verdadeira empatia jamais abrange qualquer característica avaliativa ou diagnóstica. Este fato causa uma certa surpresa no receptor. Se não estou sendo julgado, talvez não tão mau ou anormal quanto pensei. Talvez eu não deva julgar-me com tanta severidade. Assim, a possibilidade de autoaceitação aumenta gradativamente. (ROGERS, 1977, p. 82) Ainda de acordo o mesmo autor, quando o terapeuta está em sua melhor forma, o mesmo pode entrar tão profundamente no mundo interno do paciente que se torna capaz de esclarecer não somente o significado daquilo que está consciente como também do que se encontra abaixo do nível da consciência. Rogers e Kinget (1975) nos falam que é esta a subpercepção, que de acordo com o contexto de nossas teorias tem como explicar a nossa capacidade para distinguir o caráter ameaçador de uma experiência sem ter pleno conhecimento deste caráter ameaçador. De acordo com Rogers (1977) empatia é ressaltar com sensibilidade o significado sentido que o cliente está naquele momento vivenciando, a fim de ajudálo a focalizar este significado até chegar a sua vivência plena e livre. Portanto estar com o outro dessa maneira significa deixar de lado, neste momento, os valores e pontos de vista do terapeuta para entrar no mundo sem preconceito. Talvez esta caracterização tenha deixado claro que a empatia é uma maneira de ser complexa, exigente e intensa, ainda que sutil e suave. (ROGERS p, 74)
27 Consideração Positiva Incondicional Segundo Rogers e Kinget (1975) como expressão de um sentimento autêntico, vivido, a consideração positiva incondicional representa um fenômeno inegável no terreno das relações humanas. Como forma de facilitar a mudança o terapeuta deve vivenciar uma atitude calorosa, positiva e de aceitação para aquilo que está no seu cliente. Trata-se de um sentimento positivo que se exterioriza sem reservas e sem avaliações. (Rogers 1977) A consideração positiva incondicional implica um cuidado não possessivo, mas sim numa forma de apreciar o outro como uma pessoa individualizada a quem se permite ter seus próprios sentimentos, suas próprias experiências. Segundo Gobbi (2002), a consideração positiva incondicional consiste numa atitude de aceitação irrestrita, numa atitude de abstenção de julgamentos. Qualquer elemento expresso pelo cliente, verbalmente ou não, diretamente ou não, não será aprovado ou desaprovado pelo terapeuta. Esta atitude consiste em aceitar o outro como ele é, independente do que ele revelar de si e da forma com que este conduz o processo terapêutico. A consideração positiva incondicional é um tipo de atitude em relação outra pessoa na qual tudo o que esta pessoa exprime sobre si mesma é igualmente aceito com calor, estima e respeito. Esta é, precisamente, a atitude do terapeuta centrado no cliente: tudo o que p cliente exprime (verbalmente ou não verbal-mente, direta ou indiretamente) sobre si mesmo, sejam sentimentos negativos, dolorosos, confusos, defensivos ou irracionais, sejam sentimentos positivos, maduros e socializados, tudo é recebido com a mesma aceitação calorosa pelo terapeuta. (TAMBARA, 1999, p. 81) Para Rogers & Kinget (1975), o indivíduo é estimado como pessoa, independente dos critérios que se poderia aplicar ao seu comportamento. Essa postura adquirida pelo terapeuta rege as outras atitudes, sendo condição básica para que ocorra mudança. A percepção desta atitude resulta no enfraquecimento ou dissolução das condições de valor, aumentando o olhar próprio incondicional. Desta forma, as experiências antes ameaçadoras podem então ser percebidas de forma coerente, exploradas e integradas no conceito de si.
28 27 Então, experimentando e manifestando tal atitude, com relação às experiências que o cliente teme ou se envergonha e, também, com aquelas que o deixa orgulhoso e feliz, o terapeuta está contribuindo para o processo de mudança. Portanto a necessidade do indivíduo para que tenham com o mesmo a consideração incondicional positiva, facilitam para que perceba que as necessidades que emergem do seu eu, afetam o campo experiencial da outra pessoa de uma maneira positiva. A consideração positiva envolve em geral sentimentos e atitudes de calor, acolhida, respeito e aceitação. O caráter não avaliador e aceitador do clima empático possibilita à pessoa assumir uma atitude de estima e interesse por si mesma. Sentindo-se compreendida, ela se torna capaz de ouvir a si mesma de modo mais correto, com maior empatia em relação as suas experiências organísmica e aos seus significados que percebe apenas vagamente. A maior autocompreensão e auto estima proporcionadas, dessa forma, pela atitude empática possibilita a pessoa integrar estes aspectos da experiência agora reconhecidos num novo conceito de eu, mais congruente com a totalidade da sua experiência. ( TAMBARA, 1999, p. 85) Normalmente o cliente comparece à terapia com uma percepção negativa de si e proporcionalmente a este processo, e a partir do momento que sente uma consideração positiva por parte de terapeuta, surge então uma auto-aceitação, consideração positiva de si, passando a acreditar nas mudanças que podem ser realizadas. Puente (1970 apud GOBBI, 2002, p. 52) diz que a consideração positiva incondicional é a aceitação calorosa de cada aspecto da experiência do cliente como ela é, sem assim impor condições a esta aceitação. Ou seja, trata-se de uma atenção pelo cliente, que não é possessiva, mas sim respeitosa. A consideração positiva é uma atitude desprovida de classificação ética ou moral, desta forma não implicando em aprovação de desaprovação de comportamento apresentado pelo cliente, mas sim a consideração de suas potencialidades e de suas perspectivas. Segrera (1989 apud GOBBI, 2002, p. 53) nos fala que aceitar o outro incondicionalmente implica necessariamente na manutenção do cliente num estado de fixação na desordem psíquica, o que equivaleria ao fato de reconhecer a própria incapacidade enquanto terapeutas de ajudar o outro.
29 Congruência e autenticidade A transformação pessoal é facilitada quando o psicoterapeuta é aquilo que é, quando suas relações com o cliente são autênticas sem máscaras, exprimindo abertamente os sentimentos e as atitudes que nesse momento fluem. Para Rogers e Kinget (1975) congruência se refere à coerência entre a experiência e sua representação na consciência. A congruência ou autenticidade do terapeuta pode ser considerada a sua capacidade de estar inteiro na relação com o cliente. Estando disponível ao outro, este saberá que ele está ali à sua disposição. [...] a aceitação do terapeuta em relação ao cliente deveria ser autêntica, genuína e não simplesmente uma fachada. Não adiantaria ao terapeuta fingir que confiava nas forças de crescimento do cliente, pois esta confiança precisaria ser real, ser verdadeira, para ser eficaz terapeuticamente. Isto é, uma aceitação apenas aparente, ou inautêntica, não promoveria a mudança terapêutica. (TAMBARA, 1999, p. 86) De acordo com Rogers (1977), o terapeuta está sendo congruente quando está sendo completamente ele mesmo, sendo real e genuíno. Então, ao agir de forma autêntica, o terapeuta facilita a colocação em prática pelo terapeuta de uma exigência de nível prático: a constância do comportamento. Tudo que o facilitador sente em relação à pessoa deve ser dito, com cuidado, carinho, respeito, mais principalmente com autenticidade. Para a Abordagem Centrada na Pessoa, é importante que o facilitador diga o que sente, mais é claro que dizer como sua verdade, e não como verdade absoluta ou uma verdade inconsciente do outro. Caso o terapeuta não se comporte de forma autêntica, será difícil para ele manter esse comportamento frente às diversas situações e contrariedades de um processo, principalmente se este for um processo longo. Segundo Rogers (1977) quanto mais o terapeuta souber ouvir e aceitar o que se passa em si mesmo, quanto mais ele for capaz de assumir a complexidade dos seus sentimentos, sem receio maior será seu grau de congruência. O terapeuta para ser digno de confiança não necessariamente implica ser coerente de uma forma rígida, mas sim poder confiá-lo da maneira como ele é. Rogers aplica a isso o termo de Congruente, ou seja, que qualquer atitude ou
FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1
FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas
Leia maisMÓDULO 5 O SENSO COMUM
MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,
Leia maisPSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS
PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes
Leia maisNOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO:
NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO: Andreia Winkelmann Ineiva Teresinha Kreutz Louzada INTRODUÇÃO: O tema da adoção instiga muita curiosidade e torna-se extremamente necessário à
Leia maisUma conceituação estratégica de "Terceiro Setor"
Uma conceituação estratégica de "Terceiro Setor" Antonio Luiz de Paula e Silva Qual é a tarefa das organizações do chamado "Terceiro Setor"? O "Terceiro Setor" está cumprindo seu papel? Que tipo de perguntas
Leia maisA ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA
1 A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA Dayane Pricila Rausisse Ruon Sandra Mara Volpi* RESUMO O brincar é um tema bastante discutido e de muita importância no desenvolvimento infantil. Esse
Leia maisDESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA
DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se
Leia maisDILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling
DILMA MARIA DE ANDRADE Título: A Família, seus valores e Counseling Projeto de pesquisa apresentado como Requisito Para obtenção de nota parcial no módulo de Metodologia científica do Curso Cousenling.
Leia maisAula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar
Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar Nesta aula, apresentaremos o panorama geral das comorbidades envolvidas na dependência química que serão estudadas ao
Leia maisADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO
ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO Atualizado em 30/12/2015 GESTÃO DE DESEMPENHO A gestão do desempenho constitui um sistemático de ações que buscam definir o conjunto de resultados a serem alcançados
Leia maisMotivação. Robert B. Dilts
Motivação Robert B. Dilts A motivação é geralmente definida como a "força, estímulo ou influência" que move uma pessoa ou organismo para agir ou reagir. De acordo com o dicionário Webster, motivação é
Leia maisA PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE
A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade
Leia maisRedação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns
VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do
Leia mais5 Considerações finais
5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,
Leia maisManifeste Seus Sonhos
Manifeste Seus Sonhos Índice Introdução... 2 Isso Funciona?... 3 A Força do Pensamento Positivo... 4 A Lei da Atração... 7 Elimine a Negatividade... 11 Afirmações... 13 Manifeste Seus Sonhos Pág. 1 Introdução
Leia maisVI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010
Fundamentos metodológicos da teoria piagetiana: uma psicologia em função de uma epistemologia Rafael dos Reis Ferreira Universidade Estadual Paulista (UNESP)/Programa de Pós-Graduação em Filosofia FAPESP
Leia maisRoteiro VcPodMais#005
Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar
Leia mais6. Considerações Finais
6. Considerações Finais O estudo desenvolvido não permite nenhuma afirmação conclusiva sobre o significado da família para o enfrentamento da doença, a partir da fala das pessoas que têm HIV, pois nenhum
Leia maisAtividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado.
Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Vania D'Angelo Dohme (Mackenzie) 1. Considerações iniciais Johan Huizinga foi um importante historiador alemão, que viveu entre
Leia maisMódulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação
Módulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação Um ambiente em constante mutação, com alterações cada vez mais rápidas e significativas, exige uma empresa com capacidade de adaptação crescente ao
Leia maisÉtica no exercício da Profissão
Titulo: Ética no exercício da Profissão Caros Colegas, minhas Senhoras e meus Senhores, Dr. António Marques Dias ROC nº 562 A nossa Ordem tem como lema: Integridade. Independência. Competência. Embora
Leia maisPROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave
Leia maisCurso: Diagnóstico Comunitário Participativo.
Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa
Leia maisTransição para a parentalidade após um diagnóstico de anomalia congénita no bebé: Resultados do estudo
2013 Transição para a parentalidade após um diagnóstico de anomalia congénita no bebé: Resultados do estudo Ana Fonseca, Bárbara Nazaré e Maria Cristina Canavarro Pontos de interesse especiais: Porque
Leia maisConstrução, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia
Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com
Leia maisatitudes e comportamentos. Acima de tudo, o Ser Humano tem alma, emoções e sentimentos. Quantas mudanças ocorrem na vida da empresa? Inúmeras.
RH SENSÍVEL RH é uma área sensível à mentalidade que em geral predomina nas organizações. A gestão de RH abrange aspectos como a cultura organizacional, satisfação no trabalho e talento. Isis Corrêa Como
Leia mais7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso
7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa
Leia maisOs Quatro Tipos de Solos - Coração
Os Quatro Tipos de Solos - Coração Craig Hill Marcos 4:2-8 Jesus usava parábolas para ensinar muitas coisas. Ele dizia: 3 Escutem! Certo homem saiu para semear. 4 E, quando estava espalhando as sementes,
Leia maisPedagogia, Departamento de Educação, Faculdade de Ciências e Tecnologia- UNESP. E-mail: rafaela_reginato@hotmail.com
803 AS CONTRIBUIÇÕES DO LÚDICO PARA O DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL INFANTIL NO CONTEXTO ESCOLAR Rafaela Reginato Hosokawa, Andréia Cristiane Silva Wiezzel Pedagogia, Departamento de Educação, Faculdade de
Leia maisEste caderno é parte integrante da Revista APM Edição n 561 -Outubro de 2005
Este caderno é parte integrante da Revista APM Edição n 561 -Outubro de 2005 Cartilha Informativa sobre Drogas (Publicação em fascículos nas edições 557, 558, 559, 560, 561, 562, 563 e 564 da Revista A
Leia maisEducação Patrimonial Centro de Memória
Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão
Leia maisO TEMPO NO ABRIGO: PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA, GARANTIA DE SINGULARIDADE
Cuidando de quem cuida Instituto de Capacitação e Intervenção Psicossocial pelos Direitos da Criança e Adolescente em Situação de Risco O TEMPO NO ABRIGO: PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA, GARANTIA DE SINGULARIDADE
Leia maisDia 4. Criado para ser eterno
Dia 4 Criado para ser eterno Deus tem [...] plantado a eternidade no coração humano. Eclesiastes 3.11; NLT Deus certamente não teria criado um ser como o homem para existir somente por um dia! Não, não...
Leia maisMeditações para os 30 dias de Elul
1 Meditações para os 30 dias de Elul O Zohar explica que quanto mais preparamos a alma durante o mês que precede Rosh Hashaná, melhor será o nosso ano. De acordo com a Kabbalah, o Recipiente para receber
Leia maisMEDITANDO À LUZ DO PATHWORK. Clarice Nunes
PROGRAMA PATHWORK DE TRANSFORMAÇÃO PESSOAL PATHWORK - RIO DE JANEIRO/ESPÍRITO SANTO HELPERSHIP FORMAÇÃO HELPER Coordenadora do PPTP HELPERSHIP MARIA DA GLÓRIA RODRIGUES COSTA MEDITANDO À LUZ DO PATHWORK
Leia mais1 O que é terapia sexual
1 O que é terapia sexual Problemas, das mais diversas causas, estão sempre nos desafiando, dificultando o nosso diaa-dia. A vida é assim, um permanente enfrentamento de problemas. Mas existem alguns que
Leia maisO que a Postura Consultiva tem a ver com Você
O que a Postura Consultiva tem a ver com Você Marcelo Egéa M* O que é postura consultiva Criar e sustentar uma marca é um trabalho que exige o máximo de todos na empresa. Alguns têm contato direto com
Leia maisEstratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo
Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Camila Lopes Ferreir a (UTFPR) camila@pg.cefetpr.br Dr. Luiz Alberto Pilatti (UTFPR) lapilatti@pg.cefetpr.br
Leia maisAFETA A SAÚDE DAS PESSOAS
INTRODUÇÃO Como vai a qualidade de vida dos colaboradores da sua empresa? Existem investimentos para melhorar o clima organizacional e o bem-estar dos seus funcionários? Ações que promovem a qualidade
Leia mais20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR
20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem SENTIDOS (principal) Gosto de informações que eu posso verificar. Não há nada melhor para mim do que aprender junto
Leia maisCategorias Temas Significados Propostos
91 5. Conclusão O objetivo do presente trabalho foi descrever a essência do significado da experiência consultiva para profissionais de TI que prestam de serviços de consultoria na área de TI. Para atingir
Leia maisA INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br
A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar www.proenem.com.br INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo
Leia maisA escola para todos: uma reflexão necessária
A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,
Leia maisIndicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.
Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em
Leia maisQuando o entardecer chega... o envelhecimento ainda surpreende muitos. Programa de Preparação para a Aposentadoria
Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Quando o entardecer chega... o envelhecimento ainda surpreende muitos Programa de Preparação para
Leia maisPROFISSIONALISMO INTERATIVO E ORIENTAÇÕES PARA A AÇÃO
15/04/15 PROFISSIONALISMO INTERATIVO E ORIENTAÇÕES PARA A AÇÃO A escola como organização aprendente: buscando uma educação de qualidade. Michael Fullan e Andy Hargreaves. Escolas que aprendem são as que
Leia maisProfª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br
Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br
Leia maisMódulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.
Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não
Leia maisPlano de Continuidade de Negócios
Plano de Continuidade de Negócios Objetivo Contingenciar situações e incidentes de segurança que não puderam ser evitados. Deve ser eficaz como um pára-quedas reserva o é em um momento de falha do principal,
Leia maisVocê foi criado para tornar-se semelhante a Cristo
4ª Semana Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo I- CONECTAR: Inicie o encontro com dinâmicas que possam ajudar as pessoas a se conhecer e se descontrair para o tempo que terão juntas. Quando
Leia maisReconhecida como uma das maiores autoridades no campo da análise infantil na
48 1.5. Aberastury: o nascimento de um neo-kleinianismo Reconhecida como uma das maiores autoridades no campo da análise infantil na Argentina, Arminda Aberastury fazia parte do grupo de Angel Garma, que
Leia mais1. INTRODUÇÃO. Espero que faça um bom proveito do conteúdo e que, de alguma forma, este e-book facilite a sua decisão de adquirir um planejamento.
1. INTRODUÇÃO Muitas pessoas ficam em dúvida sobre o que considerar na hora de contratar um planejamento de estudos. Esta é uma dificuldade aceitável, tendo em vista que existem opções no mercado que não
Leia maisElaboração de Projetos
Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível
Leia maisOrganização em Enfermagem
Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Enfermagem Departamento de Enfermagem Básica Disciplina Administração em Enfermagem I Organização em Enfermagem Prof. Thiago C. Nascimento Objetivos: Discorrer
Leia maisPreparação do Trabalho de Pesquisa
Preparação do Trabalho de Pesquisa Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Pesquisa Bibliográfica Etapas do Trabalho de Pesquisa
Leia maisAS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.
AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão
Leia maisO PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS
O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS Mirian Vieira Batista Dias Universidade Federal de São Carlos/Secretaria
Leia maisTIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos:
TIPOS DE REUNIÕES Mariangela de Paiva Oliveira mariangela@fonte.org.br As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: no âmbito do pensar: quando acontece uma troca de idéias, opiniões ou informações;
Leia maisLIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA
Dado nos últimos tempos ter constatado que determinado sector da Comunidade Surda vem falando muito DE LIDERANÇA, DE ÉTICA, DE RESPEITO E DE CONFIANÇA, deixo aqui uma opinião pessoal sobre o que são estes
Leia maisO Guia Coach do Coach O livro para quem deseja mudar vidas.
O Guia do Coach O livro para quem deseja mudar vidas. Que livro é este? Este livro foi criado a partir do conteúdo da formação de LIFE COACH do Instituto RM de Coaching. Sendo assim o livro contempla tudo
Leia maisFundação: Sócio-Fundador: Sócia-Diretora Administrativa: Atuação Principal: São Paulo:
Fundação: Sócio-Fundador: Sócia-Diretora Administrativa: Atuação Principal: São Paulo: 05/07/1988 Marcelo Ponzoni Cristiane Lança Ponzoni São Paulo e Ribeirão Preto Sede Própria com 700m2 C O M U N I C
Leia maisMódulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento
Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações
Leia maisPalavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos.
PERCEPÇÃO DE ACADÊMICOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA UENP, EM RELAÇÃO AOS ASPECTOS QUE CARACTERIZAM UM AMBIENTE FAVORECEDOR DA APRENDIZAGEM RESUMO Maria Cristina SIMEONI 1 Este resumo
Leia maisANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN. Prof. Helder Salvador
ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN Prof. Helder Salvador 3 - A ANTROPOLOGIA COMO FUNDAMENTO DA PEDAGOGIA. Para Edith Stein existe uma profunda relação entre os termos metafísica, antropologia e pedagogia
Leia maisEstruturas das Sessões em TCC
Estruturas das Sessões em TCC Eliana Melcher Martins - Mestre em Ciências pelo Depto. de Psicobiologia da UNIFESP - Especialista em Medicina Comportamental pela UNIFESP - Psicóloga Clínica Cognitivo Comportamental
Leia maisÉ recomendável ordenar e responder apenas àquelas perguntas que podem efetivamente contribuir para um aprofundamento da análise da organização.
Roteiro de Apoio Análise da Sustentabilidade Institucional Antonio Luiz de Paula e Silva alpsilva@fonte.org.br 1 O presente documento apresenta uma série de perguntas para ajudar no levantamento de dados
Leia maisORIENTADOR(ES): JANAÍNA CARLA LOPES, JOÃO ANGELO SEGANTIN, KEINA POLIANA PIVARRO DALMOLIN PAGLIARIN
Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: MOTIVAÇÃO HUMANA - UM ESTUDO NA EMPRESA MAHRRY CONFECÇÕES CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS
Leia maisO céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br
A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava
Leia maisAdministração de Pessoas
Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas
Leia maisLiderança de equipes. Estudo. 6 ecoenergia Julho/2013. A indústria do petróleo e seus derivados no
Estudo Liderança de equipes Damáris Vieira Novo Psicóloga organizacional, mestre em administração, professora da FGVe consultora em gestão de pessoas dvn.coach@hotmail.com A indústria do petróleo e seus
Leia maisLiderança Ciclo Motivacional Clima Organizacional Cultura Organizacional
Clima Organizacional Cultura Organizacional Disciplina: Gestão de Pessoas Página: 1 Aula: 09 O líder pode ser definido como uma pessoa capaz de unir outras através de esforços combinados para atingir determinado
Leia maisA QUESTÃO DO CONHECIMENTO NA MODERNIDADE
A QUESTÃO DO CONHECIMENTO NA MODERNIDADE Maria Aristé dos Santos 1, Danielli Almeida Moreira 2, Janaina Rufina da Silva 3, Adauto Lopes da Silva Filho 4 ¹ Alunas do Curso de Licenciatura em Filosofia da
Leia maisUNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO.
UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. PARTE 1 O QUE É FILOSOFIA? não é possível aprender qualquer filosofia; só é possível aprender a filosofar. Kant Toda às vezes que
Leia maisEXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA
EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir
Leia maisUma globalização consciente
Uma globalização consciente O apelo a uma globalização mais ética tornou se uma necessidade. Actores da globalização como as escolas, devem inspirar por estes valores às responsabilidades que lhes são
Leia maisTítulo do Case: Diversidades que renovam, transformando novas realidades
Título do Case: Diversidades que renovam, transformando novas realidades Categoria: Práticas Internas. Temática: Pessoas. Resumo: A motivação dos funcionários é importante para incentivar o trabalho e
Leia maisPLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico
Leia maisElaboração e aplicação de questionários
Universidade Federal da Paraíba Departamento de Estatística Curso de Bacharelado em Estatística Elaboração e aplicação de questionários Prof. Hemílio Fernandes Campos Coêlho Departamento de Estatística
Leia maisDistintos convidados e demais pessoas nesta sala, é uma grande honra
A PROIBIÇÃO DA DESPEDIDA ARBITRÁRIA NAS LEGISLAÇÕES NACIONAIS: UMA PERSPECTIVA DE DIREITO COMPARADO * Halton Cheadle ** Distintos convidados e demais pessoas nesta sala, é uma grande honra para mim estar
Leia maisQUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.
RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹
Leia maisBROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA
1 BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA Francieli Nunes da Rosa 1 No livro Matthew Lipman: educação para o pensar
Leia maisNós o Tempo e a Qualidade de Vida.
Nós o Tempo e a Qualidade de Vida. Será que já paramos e pensamos no que é o tempo? Podemos afirmar que o tempo é nossa própria vida. E a vida só é vivida no aqui e agora, no efêmero momento entre o passado
Leia maisO Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica
O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes
Leia maisHabilidades e competências no Cuidado à pessoa idosa. Karla Giacomin, MD, PhD
Habilidades e competências no Cuidado à pessoa idosa Karla Giacomin, MD, PhD Roteiro Seminário Preâmbulo Envelhecimento ativo Cuidado Habilidades e competências Ferramentas da gestão 2003 Estatuto do
Leia maisA LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR
Resumo A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Ana Regina Donato de Moraes 1 Lourdes Keila Casado Pulucena 2 Lucieni Vaz dos Santos 3 Aprender brincando não é apenas um passatempo, quando se trata de ensinar.
Leia maisINDISCIPLINA ESCOLAR E A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: UMA ANÁLISE SOB AS ÓTICAS MORAL E INSTITUCIONAL
INDISCIPLINA ESCOLAR E A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: UMA ANÁLISE SOB AS ÓTICAS MORAL E INSTITUCIONAL ZANDONATO, Zilda Lopes - UNESP GT: Educação Fundamental/nº 13 Agência Financiadora: não contou com financiamento
Leia maisPOR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR?
POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? Póvoa, J. M, Ducinei Garcia Departamento de Física - Universidade Federal de São Carlos Via Washington Luiz, Km
Leia maisBrasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no
Introdução A convivência familiar e comunitária é um dos direitos fundamentais 1 garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990). A lei ainda enfatiza que: Toda criança ou adolescente
Leia mais4 - SESSÃO RESENHA DE LIVRO. Alessandra Balbi Rita Puga. Livro: Terceira Idade & Atividade Física
Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia 55 4 - SESSÃO RESENHA DE LIVRO Livro: Terceira Idade & Atividade Física Alessandra Balbi Rita Puga Maria Alice Corazza, em sua literatura sempre enfatiza
Leia maisPESQUISA EDUCAÇÃO FINANCEIRA. Orçamento Pessoal e Conhecimentos Financeiros
PESQUISA EDUCAÇÃO FINANCEIRA Orçamento Pessoal e Conhecimentos Financeiros Janeiro 2015 1. INTRODUÇÃO Quatro em cada dez consumidores consideram-se desorganizados financeiramente, mas sete em cada dez
Leia maisPROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO
PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO BOM PROGRESSO- RS 2009 PREFEITURA MUNICIPAL DE BOM PROGRESSO Administração: Armindo Heinle CNPJ. 94726353/0001-17 End. Av. Castelo Branco, n 658 Centro CEP:
Leia maisProfª Iris do Céu Clara Costa - UFRN iris_odontoufrn@yahoo.com.br
HUMANIZAÇÃO NO SERVIÇO ODONTOLÓGICO Profª Iris do Céu Clara Costa - UFRN iris_odontoufrn@yahoo.com.br É a proposta de uma nova relação entre usuário, os profissionais que o atendem e os serviços. Todos
Leia mais150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 1
150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 1 23/09/2015 10:29:04 150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 2 23/09/2015 10:29:04 Talvez você já conheça algumas opções terapêuticas disponíveis contra o câncer,
Leia maisPEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO
PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO QUESTÃO 4 a) O conteúdo do diálogo a ser completado deve manifestar que as colocações da aluna não constituem aquilo
Leia maisDenise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET
O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM INFANTIL NAS PERSPECTIVAS SÓCIO-HISTÓRICA, ANTROPOLÓGICA E PEDAGÓGICA: UM ESTUDO DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL Denise Fernandes CARETTA Prefeitura
Leia maisCÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO
Leia maisTribunais Exercícios Gestão de Pessoas Atendimento Ao Público Keyvila Menezes
Tribunais Exercícios Gestão de Pessoas Atendimento Ao Público Keyvila Menezes 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Qualidade no Atendimento ao Público Profa.: Keyvila
Leia maiso(a) engenheiro(a) Projeto é a essência da engenharia 07/02/2011 - v8 dá vazão
empíricos ou vulgar ou senso comum filosófico exige raciocínio reflexões racional e objetivo produto precede a construção conjunto de atividades o(a) engenheiro(a) aplica conhecimentos científicos ligado
Leia mais