Um Panorama da Gestão Pública na América Latina

Tamanho: px

Começar a partir da página:

Download "Um Panorama da Gestão Pública na América Latina"

Armando Alcântara da Mota
8 Há anos
Visualizações:

1 Um Panorama da Gestão Pública na América Latina Juan Cristóbal Bonnefoy, ILPES-CEPAL Curso-seminário seminário Políticas orçamentárias e gestão pública por resultados Caucaia, Ceará, Brasil, agosto de 2005

2 PANORAMA DE LA GESTIÓN PÚBLICA Parte Parte A: A: LAS LAS FINANZAS FINANZAS PÚBLICAS PÚBLICAS visión visión de de conjunto conjunto ingresos ingresos públicos públicos gasto gasto público público descentralización descentralización fiscal fiscal deuda deuda pública pública saldo saldo público público y y ciclo ciclo macroeconómico macroeconómico Parte Parte B: B: LAS LAS INNOVACIONES INNOVACIONES PRESUPUESTARIAS reglas reglas macro-fiscales macro-fiscales políticas políticas contra-cíclicas contra-cíclicas transparencia, transparencia, sistemas sistemas y y pasivos pasivos contingentes contingentes participación participación ciudadana ciudadana y y presupuesto presupuesto gestión gestión pública pública por por resultados resultados

LAS LAS INNOVACIONES INNOVACIONES PRESUPUESTARIAS reglas reglas macro-fiscales macro-fiscales políticas políticas contra-cíclicas contra-cíclicas transparencia, transparencia, sistemas

3 PANORAMA DE LA GESTIÓN PÚBLICA Parte A: A: LAS FINANZAS PÚBLICAS visión de de conjunto

4 América Latina: Receitas e gastos do Governo Central ( ) média simples, % de PIB 30 Gastos 25 Ingresos % de PIB Fuente: OXLAD para serie , ILPES para serie

de PIB 20 15 10 5 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985

5 Avanços e Retrocessos dos Sistemas Tributários nos Noventa Os Os esforços para para seguir o trem trem de de gastos obriga aos aos governos a um um espiral tributário que que suja os os sistemas tributários e aumenta a inequidad do do sistema. Pese às às reformas impositivas, os os níveis de de pressão tributária e estrutura impositiva não não são são os os adequados para para gerar um um círculo virtuoso entre crescimento, gasto público, nível de de impostos e progressividade.

6 Arrecadação e Setor Informal (% PIB) Sector Informal (% PIB) Recaudación Tributaria (% PIB) Argentina Brasil EE.UU Alemania Italia Sector Informal (% PIB) Recaudación Tributaria (% PIB) Fuente: Estudios Económicos BBVA Bancomer con datos de SHCP y OCDE (2000p).

UU Alemania Italia Sector Informal (% PIB) Recaudación Tributaria (% PIB) Fuente:

7 Comparação Internacional do Ônus Fiscal, (en percentagens del PIB) Fuente: ILPES-CEPAL, Panorama de las Finanzas Públicas, Notas: Las cifras de la OECD tienen cobertura de Gobierno General, al igual que Argentina, Brasil y Chile. El resto tiene cobertura de Gobierno Central OCDE (30) UE (15) EE.UU. Sudeste Asiático (6) ALC (19) Brasil Argentina Chile Carga tributaria directa Carga tributaria indirecta Carga Seguridad Social

45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 38.2 10.1 14.5 41.5 11.4 15.3 29.6 6.9 7.6 13.6 14.8 15.1 15.7 0.9 7.0 7.8 OCDE (30) UE (15) EE.UU. Sudeste Asiático (6) 16.

8 PANORAMA DE LA GESTIÓN PÚBLICA Parte B: B: As As INOVAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS regras macro-fiscales políticas contra-cíclicas transparência, sistemas e passivos contingentes participação cidadã e orçamento gestão pública por por resultados

contra-cíclicas transparência, sistemas e passivos

9 Mapa Conceitual das Inovações Orçamentárias Objetivos Estratégicos Objetivos Básicos Instrumentos Objetivos Macroeconômicos Preservar a solvência do Setor Público Estabilizar a Demanda Agregada Marco de Programação Plurianual/ Avaliação de Riscos Fiscais Tipos de inovações segundo os objetivos Objetivos de Políticas Desempenho Operacional e Accountability Eficiência Distributiva: atribuir recursos de acordo com as prioridades governamentais Promover a eficiência técnica com Participação Cidadã Medição de Resultados/ Avaliação de Programas Indicadores de Desempenho/ Convênios de Gestão/ Externalización

Objetivos de Políticas Desempenho Operacional e Accountability Eficiência Distributiva: atribuir recursos de acordo com as prioridades governamentais

10 Reformas Orçamentárias a Nível Macrofiscal Objetivos da Gestão Orçamentária Preservar a solvência do Setor Público Estabilizar a Demanda Agregada Inovações Orçamentárias 1. Regras macro-fiscales. 2. Fundos de estabilização e programação plurianual de gastos. 3. Contabilidade e Orçamento sobre base adquirida. 4. Estimação e Orçamento dos passivos contingentes.

Regras macro-fiscales. 2. Fundos de estabilização e programação plurianual de gastos. 3.

11 Reformas Orçamentárias Distributivas Objetivos da Gestão Orçamentária Inovações Orçamentárias 5. Planejamento estratégico Eficiencia Distributiva: asignar recursos de acuerdo con las prioridades gubernamentales 6. Avaliação de programas 7. Medição de resultados 8. Redistribuição do Orçamento 9. Governo eletrônico e orçamento participativo

Planejamento estratégico Eficiencia Distributiva: asignar recursos de acuerdo con

12 Reformas Desempeño Operacional Objetivos da Gestão Orçamentária Inovações Orçamentárias 10. Discrecionalidad gerencial Promover a eficiência técnica na entrega de bens e serviços públicos 11. Convênios de gestão 12. Criação de agências autônomas 13. Mecanismos de mercado de provisão de serviços

Discrecionalidad gerencial Promover a eficiência técnica na entrega de

13 Transparência Informativa e Gestão dos Riscos Fiscais Processo de de evolução dos Sistemas Integrados de de Administração Financeira Transparência e mudança nos padrões contáveis Os passivos contingentes: impactos sobre a política fiscal Os Sistemas Nacionais de de Investimento Público (SNIPs)

Financeira 2. 2. Transparência e mudança nos padrões contáveis 3.

14 Transparência Informativa e Gestão dos Riscos Fiscais Lado visível da política fiscal Lado opaco da atividade fiscal do Estado

15 Os SIAF: manejo de caixa em tempo real e planejamento financeiro efetiva Crédito Público Orçamento Administração Tributária Contabilidade Tesouraria Interrelações Estatística Compras e Fornecimentos Controle Pessoal

Administração Tributária Contabilidade Tesouraria

16 Participação Cidadã no Processo Orçamentário Governo Eletrônico e empoderamiento da da cidadania Planejamento e Orçamento Participativo

17 Evolução do Governo Eletrônico Alta Intensidade de Uso Baixa Baixa Alta Sofisticação de Uso Fuente: Bonnefoy (2005), basado en Osorio (2004).

18 A Brecha Digital Governamental Indice de Presencia de E-Gov en Internet Rdo Bol Col Par Pan Gua Nic Cub Ecu Ven Hon Bra Esa Mex Arg Per Uru y = 0.022x R 2 = Cr Chi 0 Hai Tasa de Penetración de Internet (% de la población, 2002) Fuente: Bonnefoy (2005), sobre la base de UN-DPADM (2003) E-gov index y UIT (2004)

19 A Brecha Digital Governamental Chi Indice de Presencia de E-Gov en Internet Nic Pan Ven Gua HonBol Ecu Col Rdo Bra Esa Mex Arg Per Uru y = x R 2 = Cr Cub Par Tasa de Penetración de Internet (% de la población, 2003) Fuente: Bonnefoy (2005), sobre la base de UN-DPADM (2004) E-gov index y UIT (2004)

0208x + 0.2691 R 2 = 0.3041 Cr 0.100 Cub Par 0.000-5.0 10.0 15.0 20.0 25.

20 A Brecha Digital Governamental Chi Mex Indice de Presencia de E-Gov en Internet DoR Esa Bol Uru Par Pan Gua Nic Cr Cub Ecu Ven Hon Per Col Arg y = x R 2 = Bra 0 Hai Usuarios de Internet (millones, 2002) Fuente: Bonnefoy (2005), sobre la base de UN-DPADM (2003) E-gov index y UIT (2004)

1 DoR Esa Bol Uru Par Pan Gua Nic Cr Cub Ecu Ven Hon Per Col Arg y = 0.0374x + 0.

21 Participação cidadã e governo eletrônico Por que teria de participar numa sala virtual, quando não me tomaram em sério nas salas reais? Se faz necessário redefinir um novo marco institucional que incite à participação, que consiga integrar a diversos agentes e que estes agentes se reconheçam como protagonistas, não simplesmente como usuários (cidadãos, servidores públicos e empresas), senão que possam participar de sua construção.

22 Como se relaciona a participação com o desenvolvimento do Governo Eletrônico? Sem participação não há interação e sem interação não há inovação. sem participação e capacidade para a inovação não terá um verdadeiro desenvolvimento para uma estratégia de governo eletrônico. Precisamos estender os canais de participação desde os governos ou melhor dito desde os escritórios dos ministérios, é parte integral da Modernização dos Estados. Implica desenhar as formas de estímulo à participação, os mecanismos que induzam aos diferentes setores da sociedade a que participem de acordo a suas áreas de interesse e suas capacidades.

23 Evolução do Orçamento Participativo em Brasil Cidade de Porto Alegre inicia seu processo 140 cidades o praticam Se estende o OP a 40 cidades 200 cidades, incluindo megalópolis como Sao Paulo

24 Outras experiências de Orçamento Participativo em Latinoamérica Pasto, Samaniego y Depto. de Nariño (COL) Ley de Orçamento Participativo, 8/8/2003 (PER) Cuenca y Macas (EC) Río Cuarto, Buenos Aires y Rosario (AR)

25 A Gestão Pública por Resultados A medição de de resultados: problemas empíricos O planejamento estratégico e a formulação orçamentária Modelos de de avaliação e controle de de gestão A discricionariedade gerencial

26 Seqüência das Inovações O Governo deve incentivar um ambiente que apoio e demanda o desempenho antes de de introduzir orçamentos por resultados ou ou por desempenho Controle os os insumos antes de de controlar os os produtos Levar uma contabilidade de de caixa compreensiva antes de de levar contabilidade adquirida Estabelecer controles internos antes de de introduzir accountability gerencial.

27 Secuencia de las Innovaciones Operar um sistema contável confiável antes de de instalar um sistema integrado de de administração financeira Orçar por trabalho a realizar antes de de orçar por resultados a conseguir Implementar contratos de de desempenho no no setor privado antes de de introduzir contratos no no setor público.

Documentos relacionados

CONSTRUINDO EVIDÊNCIAS SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE RECURSOS HUMANOS EM SAÚDE: AVALIAÇÃO EM 15 PAÍSES LATINOAMERICANOS E CARIBE

ObservaRH Estação de Trabalho IMS/UERJ www.observarh.org.br/ims CONSTRUINDO EVIDÊNCIAS SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE RECURSOS HUMANOS EM SAÚDE: AVALIAÇÃO EM 15 PAÍSES LATINOAMERICANOS E CARIBE