Uni FMU Centro Universitário EDUCAÇÃO FÍSICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Uni FMU Centro Universitário EDUCAÇÃO FÍSICA"

Transcrição

1 Uni FMU Centro Universitário EDUCAÇÃO FÍSICA COMPOSIÇÃO CORPORAL E DESEMPENHO NOS FUNDAMENTOS DE VOLEIBOL DE ATLETAS ACLIMATADOS DA CATEGORIA INFANTO- JUVENIL MASCULINA DE ALTO NÍVEL. JOANILDO COSTA JÚNIOR Nº / 1414-D TRABALHO DE APROVEITAMENTO NA DISCIPLINA DE PESQUISA CIENTÍFICA COM A ORIENTAÇÃO DA Drª VALÉRIA C SANTOS ALMEIDA E SANDRA MATSUDO. São Paulo 2003

2 DEDICATÓRIAS Dedico este trabalho e a graduação que ele representa aos meus pais JOANILDO COSTA E NÚBIA PONTUAL COSTA por acreditarem nos meus sonhos, mesmo quando os achavam absurdos. Pelo amor e pela segurança transmitida que sempre me encorajou nas minhas decisões. Os amo! 2

3 AGRADECIMENTOS Ao Caetano (Téc. Seleção Alagoana de Voleibol); Suely Medeiros (secretária de esporte); Paulo e Mônica Pontual; Elaine Pontual; Adriana Coutinho; Donilla; Plínio e Débora. Aos Professores: Valéria C. Santos; Paulo Russo; Ariovaldo, João Crisóstomo, Clovis Franciscon e Silvia Corazza, pelos esclarecimentos e sugestões. Ao Oziris de Oliveira pela elaboração das planilhas, montagem dos gráficos e sugestões prestadas. Sem vocês este trabalho não teria sido possível: 3

4 RESUMO Introdução: Diversos autores afirmam que uma perda de 1 a 3% da composição corporal comprometerá o desempenho esportivo durante as competições. Um dos principais agravantes é a prática destas atividades em locais com altas temperaturas climáticas, porém pouco se sabe sobre atletas aclimatados, ou seja, se também sofrem influencias negativas da diminuição corporal durante essas competições em relação ao seu desempenho. Objetivo: Verificar a relação entre performance e a composição corporal de atletas de voleibol aclimatados durante o Campeonato Brasileiro - Divisão Especial, da categoria Infanto-juvenil masculina. Metodologia: Foram avaliados 12 atletas sendo considerados os 6 atletas titulares da seleção Alagoana para esta pesquisa. Realizada na cidade de Maceió , cuja temperatura média da região foi de 29 C. Os atletas treinaram três horas por dia, seis vezes por semana, durante o período de um ano. Foram medidas as seguintes variáveis: peso corporal (kg), valores de gordura corporal da soma das dobras cutâneas do bíceps, tríceps, subescapular e supra-ilíaca (mm) e circunferências de perna, braço, tórax, abdome e coxa (cm), um dia antes do início do campeonato (1º dia), e um dia depois do mesmo (7º dia). Foi utilizada padronização CELAFISCS. E ainda foram medidas e aferidas diariamente durante as partidas a temperatura corporal ( C) e peso corporal (kg) antes do início dos jogos e após os mesmos. A análise do desempenho (%) nos diferentes fundamentos do voleibol foi feita por meio de filmagens e comparadas a um critério desenvolvido especialmente para este trabalho classificados em A - ótimo, B - bom, C - regular e D - ruim. Os dados foram analisados mediante o teste t de student para amostras dependentes com nível de significância p 0,05 e %. Resultados: Para o peso corporal a média do 1º dia foi 76,63 kg e do 7º dia com 75,17 kg, apresentando uma diferença de 1,46 kg no final do campeonato. Apesar de perderem até mais de 2 kg em uma partida, o organismo conseguiu num prazo aproximadamente de 24 horas recuperar-se parcialmente ou totalmente. A gordura foi medida com a soma das dobras cutâneas bicipal, tricipital, subescapular e supra-ilíaca. No 1º dia teve em média 8,29 ± 2,16 mm e no 7º dia 7,33 ± 1,64 mm, demonstrando a contribuição de 0,96 mm. As circunferências de perna, coxa e abdome apresentaram uma diminuição, porém o tórax e o braço contraído foram os que obtiveram significância. O tórax com média no 1º dia de 95,51 ± 4,49 cm chegando ao 7º dia com 91,34 ± 4,80 cm, totalizando uma diferença de 4,17 cm. E o braço contraído com 31,57 ± 1,58 cm e 30,43 ± 1,64 cm, diminuindo 1,14 cm. Conclusão: Verificou-se que a perda de 1,91 % da composição corporal dos atletas aclimatados foi acompanhada de uma melhora progressiva no desempenho dos fundamentos de passe, bloqueio, levantamento, saque, ataque e defesa. 4

5 SUMÁRIO 1 Introdução Definição do problema Objetivo Revisão bibliográfica Voleibol Benefícios do treinamento aeróbio no voleibol Quantidades e tipos de saltos realizados por atletas de voleibol em suas respectivas posições de jogo A Fadiga no voleibol Sintomas de fadiga no voleibol Causas da fadiga no voleibol Efeitos benéficos do condicionamento físico no voleibol Metabolismo Intensidade do exercício e produção de calor Ingestão de substratos energéticos por atletas de elite Energia obtida através do processo oxidativo Hidratação O processo de hidratação Metodologia Amostra Avaliação do desempenho dos fundamentos de jogo Peso corporal Circunferências Circunferência de Braço Circunferência da Perna Circunferência do Tórax Circunferência do abdome Circunferência da coxa Dobras Cutâneas Temperatura local Umidade relativa do ar

6 3.8 Temperatura corporal Resultados Discussões Geral Específicas dos Jogos Conclusões Referência Bibliográfica Anexos

7 1 INTRODUÇÃO 1.1 Definição do problema O voleibol é um esporte que vem sendo difundido no mundo cada vez mais, e a cada ano tanto o número de praticantes como o de público vem aumentando. Isso é muito positivo, pois o esporte atrai grandes patrocinadores, os jogos são exibidos nos horários nobres da televisão, e a mídia junto com Federação Internacional de Voleibol (FIVB) acabam promovendo uma maior divulgação do esporte. Como conseqüência destas evoluções, vêm ocorrendo muitas mudanças para fins comerciais. A atual regra tirou a vantagem dos sets, uns dos responsáveis pela não transmissão das partidas nas redes de televisão. O motivo era não ter uma previsão do término da partida que chegavam a durar até três horas. O voleibol brasileiro masculino possui grandes vitórias como o de campeão Olímpico na Espanha , Tri-campeão Mundial da Super Liga 1993 e 2001, atual Campeão Mundial - Argentina 2002 e o último título conquistado desbancaram a Rússia do primeiro lugar do ranking da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) após a conquista da Liga Mundial Nos mundiais infanto-juvenis e juvenis masculinas e femininos idades entre 17 e 20 anos, o Brasil ganhou 12 títulos, dos 37 disputados de 1977 para cá. Foi vice em 10 deles e terceiro em três, totalizando 25 medalhas entre ouro, prata e bronze, contra 23 medalhas conquistadas pela Rússia. Somos os melhores do Mundo no voleibol masculino. E como prêmio, foi inaugurado em 2003, o Centro de Desenvolvimento da CBV, em Saquarema no Rio, que está sendo chamada da Universidade do Vôlei. Todo treinamento das quatro seleções masculinas e femininas infanto-juvenil e juvenis e as principais masculinas e femininas é feito no Centro que comporta 12 quadras, em módulos de 800 metros quadrados cada. E para continuar com esse desempenho, necessita-se de estudos que contribuam na ampliação de novas informações sobre categorias de base de alto nível. Hoje, para uma equipe infanto-juvenil obter resultados em campeonatos é necessária uma rotina significativa de treinamentos. Os grandes centros fazem periodização anual. Os treinamentos são em média de 3-4 horas por dia. Normalmente é dividido com 7

8 preparação física pela manhã e o treinamento com bolas à noite, onde o volume de treinamento do dia será determinado considerando-se os dois estímulos, possibilitando uma boa recuperação dos atletas. Justificativa O calendário do Campeonato Brasileiro de Voleibol corresponde a uma seqüência de 5 jogos consecutivos durante a semana, aliado a isto, devemos levar em consideração os treinos aplicados entre essas partidas. Essa rotina leva a uma diminuição do peso corporal no decorrer da semana. Segundo (WALSH et al, 1994) citado por (BOB, 1997) reafirmaram que a desidratação, mesma que pequena (1,8% do peso corporal) pode alterar o desempenho esportivo. Onde (SAWKA e PANDOLF, 1990) citado por (DAVID, 1999) também afirma que uma pequena desidratação com ordem entre 1 a 2 % do peso corporal já é o suficiente para alterar o desempenho em exercícios de resistência e (GSSI, 1999) diz que a hipohidratação tem um impacto progressivamente negativo no desempenho ao exercício, mesmo em níveis tão baixos como 1%, 2% ou 3% do peso corporal. Um dos principais agravantes é a prática destas atividades em locais com altas temperaturas climáticas, porém poucos estudos sobre atletas aclimatados, falam se também sofrem influências negativas da diminuição corporal durante essas competições em relação ao seu desempenho. Para os atletas infanto-juvenis que pesavam em média 75,73 kg, para que eles tenham uma diminuição de 1,8% do seu peso corporal, é o equivalente a 1,36kg. Com o objetivo de melhorar o desempenho das equipes infanto-juvenis masculinas de voleibol nos Campeonatos Brasileiros, é necessária abrir questões sobre o calendário dos jogos, a região e sua relação com a temperatura ambiental sofrida pelos atletas durante os jogos, o tempo de recuperação ou bem como tentar amenizar essa perda corporal sofrida pelos atletas. Esse trabalho servirá para que os futuros profissionais da área tenham um conhecimento maior sobre este esporte assim como outras modalidades que utilizam as mesmas vias metabólicas. Podendo exigir com base cientifica um descanso maior para seus atletas. 8

9 1.2 Objetivo O objetivo foi verificar a relação entre performance e a composição corporal de atletas de voleibol aclimatados durante o Campeonato Brasileiro - Divisão Especial, da categoria Infanto-juvenil masculina. 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 Voleibol O voleibol é uma modalidade desportiva acíclica, isto é, momentos de intensa atividade física intercalada com momentos de repouso, ativo ou passivo (PINTO e GOMES, 1993). Um jogador de voleibol, no decorrer de uma partida, executa ações na rede e no fundo de quadra. No trabalho de rede, o jogador executa saltos máximos combinados com deslocamentos rápidos; já no trabalho de fundo de quadra, executa diversas formas de deslocamentos, que podem vir acompanhadas por saltos máximos (ataque de linha dos três metros), quedas e peixinhos. Esses trabalhos não acontecem continuadamente, pois sempre que a bola esta com o adversário ou quando se esta armando uma jogada ofensiva, na qual um dos jogadores não participa, nos intervalos de bola morta, nos pedidos de tempo e no final de um set, há sempre um intervalo de repouso, ativo ou não, para o jogador (PINTO e GOMES, 1993). Fazendo uns exames detalhados do voleibol, (BOSCO, 1985) citado por (PINTO E GOMES) relata que este tipo de atividade física esta condicionada por uma insólita variabilidade de movimentos que podem durar de 120 a 150 minutos. Que corresponde em média por set de 30. Este valor mesmo depois da regra de 25 pontos corridos mantém a mesma média de tempo nos sets. 9

10 Segundo (RODRIGUES, 1980) citado por (PINTO E GOMES) faz a seguinte estatística da duração das partidas de um jogo, em termos de média: Duração mínima de uma jogada (rally) 3 Duração máxima de uma jogada (rally) 35 Tempo mínimo entre jogada e jogada (bola morta) 7 Tempo Maximo entre jogada e jogada (bola morta) 42 Duração media de uma jogada 10 Tempo médio entre jogada e jogada 20 Segundo (SILVA, 1997) um jogo com o tempo de 98.8 minutos, teve em média sets correspondentes há 30.7 minutos. Onde a média de ação foi de 6.4 segundos (mínima de 1.9 seg. e máxima de 18.1seg.). Segundo (ESPER, 2001) alguns fatores são determinantes para um bom jogador de voleibol. - Fundamentos técnicos. - Fundamentos tácticos. - Estatura. - Aptidão física: - Potência (de salto e ataque) - Velocidade de deslocamento. - Flexibilidade. - Resistência física para suportar sets jogados em elevadas intensidades. - Grande recuperação entre os pontos, sets e séries de partidas. 10

11 - Força nas articulações mais solicitadas (ombro, joelho e tornozelos) e coluna vertebral. Segundo (ODED, 2000) deve-se dar uma atenção especial aos atletas que não ingerem uma quantidade suficiente de proteína, pois perdem massa muscular comprometendo seu desempenho esportivo e sua saúde.também se necessita uma atenção no controle, pois segundo (JANETW, 2001) as dietas tem que obedecer a um regime com ingestão recomendável de mais de 20 a 25% de proteína do total de energia (2g de proteína/kg/dia), pois dietas ricas em proteína aumentam a perda de peso corporal comparativamente com dietas normoprotéicas, isso ocorre devido ao aumento da sensação de saciedade. Para (LEMON, 1995) citada por (PRISCILA, 1999) recomenda aos atletas a ingestão de 1,4 a 1,8g/kg/dia de proteína. Diversos autores citados por (PINTO E GOMES, 1993) revelam que a desnutrição encontra-se associada a várias alterações da homeostase glicêmica que não são totalmente revertidas com a recuperação nutricional Benefícios do treinamento aeróbio no voleibol. Os trabalhos de resistência aeróbia (atividades prolongadas e de baixa intensidade) e anaeróbia de força (cargas médias), potência muscular, velocidade, coordenação deverão fazer parte do treinamento (LIMA, 1977) citado por (PINTO E TEIXEIRA, 1993). Com relação a todas essas qualidades para um jogador de voleibol, citadas por (ESPER, 2001) é que se defende um bom treinamento aeróbio. Os benefícios conseguidos com essa capacidade para o voleibol são de grande importância para um bom desempenho. Os benefícios das mesmas são: Maior capilarização. Maior potência em esforços contínuos e prolongados. Maior potência em esforços intermitentes de elevada intensidade. 11

12 Maior recuperação em esforços intermitentes de elevada intensidade. Aumento da velocidade de reestruturação de fosfatos. (W. Mc Cardle e col) citado por (ESPER, 2001) mencionam os seguintes resultados conseguidos com o treinamento aeróbio: Aumento do tamanho e números das mitocôndrias. Aumento da quantidade de enzimas aeróbias. Maior quantidade de hemoglobina. Maior oxidação dos ácidos graxos e dos carboidratos. Diminuição da freqüência cardíaca em repouso e em exercícios sub-máximos. Maior volume sistólico. Melhora na diferença artéria venosa de O2. Esse treinamento segue conforme a proposta de cada treinador. Normalmente é aplicada uma parte na preparação física e a outra no treinamento com bola, obedecendo ao volume de treinamento do dia, de modo a prevenir a fadiga. O treinamento aeróbio tem sua maior ênfase no início do macroclico fazendo um trabalho de manutenção no decorrer do período proposto Quantidades e tipos de saltos realizados por atletas de voleibol em suas respectivas posições de jogo. A preparação para a alta competição (15-16anos), o treinamento deverá ser de 35% para preparação técnica, 25% para a preparação tática e 40% dedicado à preparação física (RODRIGUEZ, 1980) citada por (PINTO E GOMES). O jogador executa de 80 a 130 saltos em uma média de 90 minutos de jogo (RODRIGUES, 1980) citado por (PINTO E GOMES). 12

13 Segundo (ESPER, 2003) analisou durante a Liga feminina Metropolitana de Voleibol da Argentina a quantidade de saltos realizada pelas atletas durante sete partidas oficiais, totalizando 23 sets jogados. Onde a média de cada partida foi de 1 hora 22 minutos. A partida mais rápida durou 1 hora e 10 minutos e a mais duradoura foi de 1 hora e 50 minutos. Estes valores nos permitem fazer cálculo com outras equipes em relação aos sets jogados e seus respectivos saltos realizados durante um campeonato. Porém deve-se levar em consideração que nos jogos femininos de voleibol o número de rally costuma ser maior que no masculino. Nesta série de partidas, segundo (ESPER, 2003) as jogadoras do G.E.L.P saltaram 1802 vezes, correspondendo a 50% (895) a saltos de bloqueio, 35% (639) a saltos de ataque e 15% (268) a outros saltos. Dividindo esse valor pelo número de sets jogados (23), teremos por set (39 de bloqueio, 28 de ataque e 12 de outros saltos).devemos levar em consideração que estes valores mudam em relação aos atletas conforme sua posição de jogo. Como o caso, onde um dos meios de rede que na passagem pelo fundo de quadra é substituído pelo líbero. Com estes valores podese montar o treinamento com especificidade para cada atleta e suas posições de jogo, calculando em cima de 5 sets (máximo que dura uma partida de voleibol). Este treinamento se refere apenas aos saltos nos fundamentos de ataque e bloqueio, sendo possível estipular o volume de treinamento em relação ao número de saltos que deve ser aplicado em cada atleta e sua respectiva posição em quadra. Essas referências nos permitem programar volume de treinamento adequado, evitando desgastes desnecessário. 13

14 Levantador Totais Saltos Bloqueios Ataques Outros Total da série (63%) 1 (0,64%) 57 (36%) Quantidade por partida por jogador Quantidade por set por jogador Central Totais Saltos Bloqueios Ataques Outros Total da série (74%) 151 (24%) 18 (3%) Quantidade por partida por jogador Quantidade por set por jogador Ponta Totais Saltos Bloqueios Ataques Outros Total da série (33%) 314 (52%) 98 (16%) Quantidade por partida por jogador Quantidade por set por jogador Oposto Totais Saltos Bloqueios Ataques Outros Total da série (33%) 173 (44%) 90 (23%) Quantidade por partida por jogador Quantidade por set por jogador Líbero Totais Saltos Bloqueios Ataques Outros Total da série (100%) Quantidade por partida por jogador 0, ,7 Quantidade por set por jogador 0, ,2 Tabela de saltos conforme ESPER Segundo (GHIROTTO, 1992) as lesões mais freqüentes encontrado no voleibol é entorse de tornozelo no momento do bloqueio. Observando os valores da tabela acima, onde os atletas centrais saltaram 640 vezes e destes 471 foram para bloquear. Por estas razões merece uma maior atenção tanto para os movimentos envolvidos na execução dos fundamentos do bloqueio assim como equipamentos de proteção individual para prevenção destas lesões agudas A Fadiga no voleibol. Segundo (ANDRES e ESPA, 2001) a fadiga no voleibol deve-se fundamentalmente pelo cansaço do sistema nervoso e também por questões metabólicas, neuro musculares e inclusive a desidratação. Segundo (GERRA e col, 2000) o desempenho durante jogos ou treinos pode diminuir 30%, com a perda de mais de 5 a 6 % do peso corporal. Caso haja perda de 14

15 mais de 5% do peso corporal, a recuperação das reservas hídricas pode não se completar entre 48 e 72 horas. A redução do peso pode persistir mesmo após 24 horas de ingestão livre de água e alimentos. A sudorese é uma resposta fisiológica que se empenha em limitar o aumento da temperatura central através da secreção da água na pele para a evaporação, mas essa perda de liquido nem sempre é compensada pela ingestão de líquidos e a regulação da temperatura. O desempenho e a saúde possivelmente serão prejudicados. Então, os desafios são basicamente dois: dissipar eficientemente o excesso de calor para o ambiente e evitar alcançar um estado de hipohidratação (baixo nível de liquido corporal) segundo (GSSI, 1999). Diversos autores citados por (ANDRES e ESPA, 2001) distinguem dentro da fadiga física, a fadiga local com a global. Diferenciam os tipos de fadiga, em central (sistema nervoso) e periférica (reservas energéticas, eletrólitos, proteínas...). E outros pelo tipo de aparição como a aguda, sobre aguda e crônica. Diversos autores citados por (ANDRES e ESPA, 2001) demonstram que durante uma partida de voleibol à medida que transcorra o tempo durante o jogo, é inevitável o acúmulo da fadiga residual. Assim em uma partida em que se realiza quantidade de saltos entre 140 e 150, estimasse que a redução seja de 5% do seu rendimento significativo. Os conhecimentos científicos indicam que o sistema nervoso central (SNC) se cansa primeiro em relação aos outros sistemas (cardiovascular, metabólico, muscular...), este cansaço central diminui a precisão dos movimentos dos jogadores de voleibol mesmo estes atletas estando em uma boa forma física. As próprias ações do esporte agem principalmente sobre o SNC e que o cansaço central se dar primeiro que o periférico. Para (VARGAS, 1979) citado por (ANDRES e ESPA, 2001) o desgaste do sistema SNC por uma alternância de concentração influência diretamente sobre o conjunto orgânico e fisiológico de um jogador de tal forma que os intervalos existentes, que evitam em grande escala a fadiga fisiológica, são insuficientes para neutralizar as fadigas nervosas, provocando altos e baixos no rendimento de um jogador. Este 15

16 cansaço no voleibol se manifesta mais por fenômenos nervosos que por sintomas cardiorespiratórios Sintomas de fadiga no voleibol. Segundo (DELGADO, 1998) citado por (ANDRES e ESPA, 2001) existem uma série de sinais e sintomas que podem indicar a aparição da fadiga, onde a maioria dos fatores se repete podendo ser um indicador de um treinamento muito forte (overtraining). Estes sinais e sintoma estão referidos a: (1) Modificações no rendimento (diminuição da força contrátil, capacidade de trabalho, coordenação e de produção de lactato, aumento da freqüência cardíaca em esforços e erros técnicos); (2) Modificações do estado generalizado (cansaço, insônia, sudorese noturna, sede, perda de apetite e de peso, alterações hormonais, cefaléias, náuseas, problemas gastrintestinais, dores musculares, aumento do risco de infecções, catarro, alergias, febre e aparições de herpes); (3) Exploração clínica (modificações na freqüência basal, alterações no eletrocardiograma, aumento da pressão arterial diastólica, diminuição da capacidade vital); (4) Modificações psicológicas (apatia, irritabilidade, perda da auto-estima, ansiedade, sentimentos depressivos, distúrbios de personalidade, dificuldade de concentração, diminuição do rendimento intelectual e capacidade de decisão, medo de competir e lentidão motora; (5) Modificações bioquímicas (sanguíneas, hematológicas, imunológicas e enzimáticas) Causas da fadiga no voleibol. Conhecer as causas porque se produz à fadiga no voleibol é muito importante para podermos prevenir sua aparição. Segundo (HARRE, 1987) citado por (ANDRES e ESPA, 2001) considera a causa da fadiga relacionada a vários fatores, entre eles estão: (a) rotinas irregulares, faltas de tempo para se acalmar e sono insuficiente; (b) Regime alimentar com consumo de álcool, cigarro e cafeína, carências nutritivas, mas condições de alojamento, vida comunitária perturbada; (c) Grandes exigências de tempo e um mau relacionamento no trabalho, dificuldade de compartilhar trabalho e estudo, notas baixas; (d) Problemas 16

17 pessoais, relacionamentos perturbados; (e) problemas de asma, febre alérgica, resfriados, transtornos gastrintestinais, superação crônica e infecções. Diversos autores citados por (WEINECK, 1999) o excesso de treinamento (overtraining), é o que mais evidência casos de fadiga no esporte. A negligência da recuperação pode causar síndromes crônicas de sobrecargas de diferentes naturezas, isto é, de natureza física e psíquica. O excesso de estimulação como um treinamento muito pesado, falta de repouso, alimentação deficiente e outros distúrbios. RODRIGUEZ (1980) propõe que haja de 8 a 10 horas de preparação semanal. E o que presenciamos é uma rotina de 10 a 18 horas semanais para a faixa etária anos do alto nível e ainda existe um problema maior, a falta de conhecimento sobre os volumes adequados para compensar a carga dos treinos. Nós professoremos (Técnicos) ainda deixamos que nossa vaidade seja o maior responsável pela degeneração da integridade física de nossos atletas. Se usarmos do propósito que cada um tem seu maior potencial correspondente a seu período individual de maturação, poderemos formar atletas adultos e saudáveis. As causas de sobrecarga em um treinamento esportivo podem ser: Aumento muito rápido do número ou da intensidade das sessões de treinamento; Instrução forçada de movimentos tecnicamente muito difíceis; Métodos e programas de treinamento unilaterais ou muito intensos; Massagem antes das competições com pausas de recuperação insuficientes. Onde essas situações são causadoras dos problemas de overtraining, sendo caracterizados como: Overtraining Basedovóideo (Simpaticotônico) onde é caracterizado pela predominância de processos de estimulação e intensa atividade motora. A recuperação após as atividades (cargas) é insuficiente e retardada. É 17

18 facilmente diagnostica, pois o atleta sente-se doente e com diversos sintomas característicos. Overtraining Adisonóideo (Parassimpaticotônico) onde é caracterizado pela predominância de processos de inibição, fraqueza física e falta de atividade motora. Mais difícil de ser reconhecida pois quando o atleta se encontra em repouso, ele não apresenta sintoma algum Efeitos benéficos do condicionamento físico no voleibol. Para o voleibol um condicionamento físico adequado nas especificidades do esporte ajudará na manutenção desses atletas em relação a sua capacidade de retardar os efeitos da desidratação, com isso evitando a hipertemia e conseqüentemente mantendo o desempenho. Segundo (GSSI, 1996) treinos são acompanhados de um aumento de volume sanguíneo. Um grande volume sanguíneo inicial garante uma pressão adequada para o preenchimento do coração mesmo em casos em que há perda de água plasmática decorrente de desidratação progressiva. A expansão do volume sanguíneo também permite uma melhor transferência de calor do interior do organismo para o ambiente durante a atividade física, provavelmente por possibilitar uma distribuição maior do volume sanguíneo para a pele. Essa melhora na dissipação do calor aumenta a margem de segurança dos efeitos adversos da hipertemia. Segundo (SILVA, 1997) sugere que a predominância energética do voleibol seria fosfagênio (ATP-CP) e oxigênio nos estoques de mioglobina durante a média de ação (MA) e oxidação de substratos durante a média de intervalo (MI). Nesta sentido o treinamento de resistência geral deveria ser realizado individualmente com exercícios intervalados; sempre levando em consideração a MA e MI para elaboração das séries de esforços e pausa. Diversos autores citados por (PINTO E GOMES, 1993) destacar que no voleibol, seja improvável que ocorra dissociação anaeróbica do glicogênio durante a partida, pois um trabalho prolongado com esse mecanismo (40 a 100 segundos) não pode manter- 18

19 se, porque essa dissociação leva ao acúmulo de ácido lático (HLA) nas fibras musculares diminuindo a sua capacidade contrátil. Afirma que o trabalho intenso no voleibol não se prolonga por mais de 10 segundos. Por isso a ressíntese ATP e CP é complementada pelo metabolismo aeróbico de produção de energia-transformação dos carboidratos e gorduras em CO2 e água e mais energia que se verifica geralmente nos intervalos entres as fases de maior intensidade. Convém ressaltar que as fontes de energia encontram se ligadas entre si e que no decurso de um mesmo esforço todas entram em ação variando apenas a porcentagem de uma e de outra sendo a maior a que caracteriza o esforço. 2.2 Metabolismo Intensidade do exercício e produção de calor. Diversos autores citados por (PINTO E GOMES, 1993) admitem que o tipo de exercício determina o número de músculos comprometidos no trabalho; que a intensidade tem influência direta sobre a produção de energia; e que os intervalos de repouso são importantes na determinação da adaptação às cargas de treinamento. Explica ainda que o movimento de cada segmento corporal é produzido pela contração e relaxamento dois grupos musculares: agonistas e antagonistas. Para serem possíveis esses dois processos, é necessário o uso da energia bioquímica. O trifosfato de adenosina (ATP) é a fonte de básica de energia para o músculo. Um impulso originário do sistema nervoso do jogador libera o fosfato terminal do ATP, juntamente com grande quantidade de energia, que pode ser usado tanto para contração como para o relaxamento do músculo. A concentração de ATP e de outro composto parecido, a creatina fosfato (CP), está disponível em quantidade limitada e dura apenas 10 segundos, quando o exercício é intenso. Quando se precisa manter uma intensidade de trabalho elevada, por mais de 10 segundos, a energia bioquímica necessária é completada pela dissociação anaeróbica do glicogênio muscular. Diversos autores citados por (PINTO E GOMES, 1993) mostra que a suplementação com hidratos de carbono durante o exercício, tem sido bastante investigada. A ingestão de glicose durante o exercício prolongado mantém a glicemia e 19

20 reduz a utilização do glicogênio muscular, melhorando o desempenho e facilitando a recuperação após o exercício em seres humanos e animais de laboratório Ingestão de substratos energéticos por atletas de elite. Diversos estudos em atletas de elite têm demonstrando uma grande variação no percentual de distribuição dos nutrientes em suas dietas. Após analisar as dietas de diversos atletas, obtiveram-se os seguintes resultados: os carboidratos, lipídios e proteínas representaram entre 33 a 57%, 29 a 49% e 12 a 26% do total de energia, respectivamente. É importante notar que há um alto consumo de lipídios pelos atletas, perfazendo até 49% do total da energia ingerida. Entretanto, ao analisar uma população mais específica de corredores de longa distancia, constataram que a contribuição energética proveniente dos lipídios na dieta destes atletas era de apenas 15 a 20% do total das calorias ingeridas vários autores citados por (AOKI E SEELAENDER 1999). Segundo (ELLEN, 1995) a ingestão de carboidratos melhora o desempenho, pois promove a manutenção dos níveis de glicose no sangue quando as reservas de glicogênio dos músculos ficam reduzidas. Os ácidos graxos provenientes da dieta podem seguir imediatamente três caminhos após a ingestão: serem diretamente metabolizados para gerar energia, armazenados para posterior utilização ou incorporados nas estruturas das células, os lipídios juntamente com os carboidratos estabelece uma relação conhecida como ciclos glicose-ácidos graxos. Propuseram a hipótese da existência de um ciclo de suplementação lipídicas para atividades de interação entre a relação recíproca entre as taxas de oxidação de glicose e ácidos graxos. Embora alguns aspectos do modelo experimental tenham sido modificados desde sua criação, algumas evidenciam suportam a importante proposta de que a redução dos estoques endógenos de carboidratos (glicogênio) aumenta a mobilização e a oxidação de ácidos graxos e, concomitantemente, a utilização de glicose é diminuída vários autores citados por (AOKI E SEELAENDER, 1999). 20

21 2.2.3 Energia obtida através do processo oxidativo. Ao longo de uma sessão de atividade física de intensidade moderada (60 a 80%) da freqüência cardíaca máxima ou 50 a 75% do VO2 Max (Pollock & Wilmore, 1993) e longa duração (endurance) as energias são obtidas através dos processos oxidativo, (no interior da mitocôndria). Neste tipo de exercício, os ácidos graxos são o principal substrato para as fibras oxidativo de contração lenta. Segundo (PITANGA, 2000) a redução nos níveis de triglicerídios é bastante influenciada pelo aumento na atividade da LPL associada ao exercício físico, a qual promove hidrólise dos triglicerídios, transformando-os em ácidos graxos livres, que são utilizados como energia ou estocados no tecido adiposo e musculatura esquelética sob a forma de triglicerídios reesterificados. Durante o exercício físico os estoques de triglicerídios musculares são depletados, sendo que durante o período de recuperação a ação da LPL é mais acentuada, restaurando os estoques de triglicerídios na musculatura esquelética, o que conseqüentemente irá diminuir sua concentração plasmática. Outro mecanismo que não pode ser esquecido é o possível decréscimo na síntese hepática de triglicérides associadas ao exercício físico. 2.3 Hidratação O processo de hidratação. Um nível adequado de hidratação só é mantido, em pessoas fisicamente ativas, se beberem líquidos suficientes antes, durante e após a atividade física. A habilidade de balancear as perdas com o consumo de líquidos é limitado pela freqüência da ingestão de líquidos, pelo esvaziamento gástrico e pela absorção intestinal. Sob condições de calor e umidade, as taxas de suor podem facilmente exceder estes limites (GSSI, 1999). Nas ultimas décadas sabe-se que quando as pessoas se exercitam e suam, elas não se repõem voluntariamente todos o liquido através do suor mesmo quando os líquidos são amplamente disponíveis. Chama-se isto de desidratação voluntária e ocorre principalmente em crianças não aclimatadas e em adultos (GSSI, 1999). 21

22 As bebidas com maior conteúdo energético tem um esvaziamento gástrico mais lento. Este padrão é o mesmo durante o exercício daquele que é observado no repouso. O efeito do alto conteúdo energético da bebida no esvaziamento gástrico é muito maior que o efeito da osmolaridade alta da bebida. O exercício de alta intensidade ira diminuir a velocidade ou mesmo parar o esvaziamento gástrico, mas o exercício de intensidade de cerca de 70 a 75% de VO2 Max tem pouco ou nenhum efeito na taxa de esvaziamento gástrico. A hipohidratação severa combinada com a hipertemia e exercício intenso diminuem o esvaziamento gástrico e aumenta o risco de desconforto gastrintestinal (GSSI, 1999). O terceiro fator limitante durante a hidratação é a absorção intestinal de líquidos. Os dois principais fatores que determinam o transporte final de água no duodeno são a osmolaridade e o fluxo de soluto. Soluções marcadamente hipertônicas em relação ao plasma causam menos absorção de água e mais secreção, enquanto que soluções hipotônicas promovem uma tendência para a absorção de água. O uso de bebidas contendo substratos múltiplos (carboidratos) estimula os diferentes mecanismos de absorção do soluto, resultando numa maior absorção de água, se comparados a bebidas com apenas um substrato. A quantidade apropriada e o tipo de carboidratos podem influenciar dramaticamente a absorção de líquidos e eletrólito no intestino delgado, mesmo em bebidas levemente hipertônicas (GSSI, 1999). Uma hidratação adequada antes da atividade física é essencial para preservar todas as funções fisiológicas. Um déficit de líquidos antes do exercício pode potencialmente comprometer a regulação térmica e produzir um maior esforço cardiovascular durante uma sessão de exercício. A ingestão de 250 a 600 ml de líquidos pelo menos duas horas antes do exercício irá ajudar a assegurar o inicio do exercício com um grande grau de hidratação apropriada, além de dar tempo para que excesso de líquidos seja liberado pela urina.(gssi, 1999). Durante a atividade física, o objetivo da ingestão de líquidos deve ser de balancear os líquidos perdidos através do suor ou, quando as taxas de suor são muito altas, repor o quanto de liquido for possível. Isto é alcançado bebendo pequenos volumes (125 a 500 ml de liquido) regulamente, a cada 15 minutos. A quantidade e 22

23 freqüência necessárias devem ser ajustadas de acordo com as taxas de suor individual e a tolerância à ingestão de líquidos. A perda de líquidos durante uma sessão de exercício pode ser estimada pesando a pessoa seca e nua antes e após o exercício: aproximadamente 100ml de suor são perdidos para cada 100g de peso perdido (GSSI, 1999). A restauração da água e o equilíbrio eletrolítico são essenciais para o processo de recuperação após o exercício que resulta em perdas pelo suor. Uma reidratação adequada após uma sessão de exercício significa começar bem hidratada a próxima sessão de exercícios. Devido à produção continua de urina, os indivíduos que ficam em balanço negativo de liquido durante o período de recuperação, a não ser que o volume ingerido exceda o perdido. Quando a concentração de sódio do liquido ingerido é variada (0, 25, 50 ou 100 mmol/l) e o liquido é ingerido em volume igual ou 1.5 vezes a perda pelo suor, a diurese é inversamente proporcional à concentração de sódio do liquido ingerido. Para uma reidratação efetiva, as bebidas e as comidas devem repor os eletrólitos perdidos no suor assim como o volume perdido. Isto significa que a ingestão de sódio deve ser moderadamente alta (talvez mmol Na+ por litro) e deve também conter algum potássio. Para equilibrar esta necessidade com a palatabilidade da bebida, algum sódio deve ser ingerido em forma de comida. Para superar as perdas contínuas e obrigatórias pela urina, o volume consumido deve ser maior (em pelo menos 50%) ao volume das perdas pelo suor (GSSI, 1999). 3 METODOLOGIA 3.1 Amostra Foi avaliado um grupo de 12 atletas sendo considerados para essa pesquisa apenas os seis titulares da categoria infanto-juvenil masculino de voleibol. Com idade entre 15 e 16 anos, durante o Campeonato Brasileiro da Divisão Especial realizado na região nordeste (Maceió) no mês de outubro / A equipe avaliada (Seleção Alagoana) tinha treinos seis dias por semana com duração de 3 horas. Com descansos aos domingos. 23

24 Procedimento: Foi observado durante o Campeonato Brasileiro o desempenho da equipe Alagoana e sua possível relação com o desgaste físico sofrido pelos atletas, devido à seqüência de jogos com intervalo de descanso inferior ou igual há 24 horas. Foram avaliadas as seguintes variáveis: Temperatura e peso corporal antes e após os jogos. Valores de gordura corporal através da soma das dobras cutâneas do bíceps, tríceps, subescapular e supra-ilíaca. Circunferências de perna, braço contraído, tórax, abdome e coxa. E análise do desempenho nos diferentes fundamentos do voleibol. 3.2 Avaliação do desempenho dos fundamentos de jogo. Foi avaliado através de filmagem. Elaborou-se especialmente para este estudo critérios de avaliação para cada fundamento de passe, defesa, bloqueio, saque, levantamento e ataque. Foram distribuídos em quatro níveis de classificação A, B, C e D para cada fundamento, que corresponde respectivamente a ótimo, bom, regular e ruim. Descreveu-se a porcentagem de cada nível nas classificações para os diferentes fundamentos do jogo. 3.3 Peso corporal Procedimentos O avaliado deve se posicionar em pé de costas para a escala da balança, com afastamento lateral dos pés estando a plataforma entre os mesmos. Em seguida coloca-se sobre e no centro da plataforma, ereto com o olhar num ponto fixo à sua frente. No sentido de avaliar grandes grupos, Permite-se que o avaliado esteja vestindo apenas calção e camiseta. É realizada apenas uma medida. 24

25 3.4 Circunferências Circunferência de Braço Procedimento O avaliador deve estar em pé, com o braço elevado à frente, no nível do ombro, com o antebraço supinado e cotovelo formando um ângulo de 90º. Com o braço esquerdo, segura internamente o punho direito, de modo a opor resistência a este. Ao sinal das palavras de comando do avaliador atenção! Força! O avaliado realiza uma contração da musculatura flexora do braço. Devemos procurar medir a maior circunferência estando a fita em um ângulo reto em relação ao eixo do braço. O avaliador se posiciona postero-lateralmente ao avaliado Circunferência da Perna Procedimento o indivíduo deverá estar em pé, com o peso do seu corpo distribuído em ambas às pernas, ligeiramente afastadas. Colocar a fita a altura da panturrilha na sua maior circunferência, de modo que a fita fique perpendicular ao eixo longitudinal da perna. A leitura é feita da mesma maneira que no braço. O avaliador deve postar-se à frente do avaliado. São realizadas três medidas considerando-se a média Circunferência do Tórax Procedimento No nível do ponto meso-esternale medido em um plano horizontal, estando o testado em pé, de frente para o avaliado Circunferência do abdome Procedimento Estando o testado em pé, de frente para o avaliador, circundar a fita no plano horizontal no nível do ponto omphalion Circunferência da coxa Procedimento Referência superior circundar a fita no plano paralelo ao solo, um cm abaixo da linha glútea. 25

26 3.5 Dobras Cutâneas Procedimentos: Dobra Cutânea Bicipal - O avaliado deve permanecer na posição ortostática e em repouso. A dobra é determinada no sentido do eixo longitudinal do braço na sua face anterior, na altura da maior circunferência aparente do ventre muscular do bíceps, estando o membro superior direito em repouso. Dobra Cutânea Tricipital - Com o indivíduo em pé, com braços relaxados ao longo do corpo, medimos a dobra na face posterior do braço, na distância média entre a borda súpero-lateral do acrômio e o bordo inferior do olecrano. Sua determinação é realizada seguindo o eixo longitudinal do membro. Dobra Cutânea Subescapular - O indivíduo deve estar em pé (com os ombros descontraídos), com os braços ao longo do corpo. Determinamos a dobra obliquamente ao eixo longitudinal do corpo, seguindo a orientação dos arcos costais, dois cm abaixo do ângulo inferior de escápula. Dobra Cutânea Supra Ilíaca Com o indivíduo em pé medimos a dobra cutânea cerca de dois cm da espinha ilíaca ântero-superior na altura da linha axilar anterior, no sentido oblíquo, ao eixo longitudinal do corpo. 3.6 Temperatura local A temperatura local foi obtida através de termômetros localizados nas ruas da cidade, e anotadas nos horários dos jogos. 3.7 Umidade relativa do ar Foi obtida através de valores divulgados na Internet nos dias que ocorrerão os jogos. 26

27 3.8 Temperatura corporal A temperatura foi mensurada através de 12 termômetros de mercúrio, todos avaliados pelo INMETRO. Cada um dos termômetros estava identificado com os nomes dos jogadores. Procedimento -A temperatura foi mensurada antes do início das partidas e logo após o termino da mesma. O atleta colocava o termômetro nas axilas por um período de 5 minutos, em seguida era anotado na planilha diária. 27

28 4 RESULTADOS TABELA 1 - Valores de média e desvio padrão da temperatura inicial e final dos atletas titulares nos 5 dias do Campeonato Brasileiro de Voleibol Temperatura Temperatura Inicial Final 2º dia 37,25 ± 0,14 37,37 ± 0,26 3º dia 37,08 ± 0,29 37,17 ± 0,33 4º dia 36,95 ± 0,27 37,33 ± 0,29 5 dia 36,75 ± 0,26 37,07 ± 0,31 6º dia 37,05 ± 0,36 37,35 ± 0,27 TABELA 2 - Valores de média e desvio padrão do peso inicial e final dos atletas titulares nos 5 dias do Campeonato Brasileiro de Voleibol Peso Inicial Peso Final 2º dia 75,47 ± 3,56 74,83 ± 3,57 3º dia 75,57 ± 3,56 74,27 ± 3,58 4º dia 76,33 ± 3,53 74,23 ± 3,97 5º dia 75,63 ± 3,20 74,90 ± 3,43 6º dia 75,67 ± 3,43 74,83 ± 3,65 28

29 TABELA 3 - Valores de média e desvio padrão da soma das dobras cutâneas e circunferências coletadas no primeiro e último dia do Campeonato Brasileiro de Voleibol 1 dia 7º dia Σ DC 8,29 ± 2,16 7,33 ± 1,64 Circunferência do Braço contraído 31,57 ± 1,58 30,43 ± 1,64 Circunferência da Perna 34,54 ± 2,06 34,18 ± 2,22 Circunferência da Coxa 53,88 ± 1,77 53,09 ± 2,17 Circunferência do Abdome 77,58 ± 2,95 77,22 ± 2,64 Circunferência do Tórax 95,51 ± 4,49 91,34 ± 4,80 Peso Corporal 76,63 ± 4,27 75,17 ± 3,35 29

30 TABELA 4 - Valores percentuais nos diferentes fundamentos de jogo realizados durante o Campeonato Brasileiro de Voleibol 1º Jogo 2º jogo 3º jogo 4º Jogo Passe Ótimo 51,10% 50,00% 50,90% 55,90% Bom 17,00% 16,10% 19,30% 32,20% Regular 19,10% 14,50% 15,80% 3,40% Ruim 12,80% 19,40% 14,00% 8,50% Ataque Ótimo 35,60% 33,30% 41,20% 41,00% Bom 11,10% 11,70% 11,80% 6,40% Regular 28,90% 26,70% 29,40% 39,70% Ruim 24,40% 28,30% 17,60% 12,80% Bloqueio Ótimo 9,10% 4,40% 13,80% 9,40% Bom 1,80% 8,90% 3,40% 11,30% Regular 3,60% 4,40% 8,60% 7,50% Ruim 85,50% 82,20% 74,10% 71,70% Saque Ótimo 5,60% 10,70% 4,30% 7,90% Bom 30,60% 21,40% 48,60% 40,80% Regular 58,30% 57,10% 41,40% 39,50% Ruim 5,60% 10,70% 5,70% 11,80% Defesa Ótimo 0,00% 0,00% 41,40% 37,10% Bom 25,00% 25,00% 17,20% 11,40% Regular 10,00% 28,60% 17,20% 17,10% Ruim 65,00% 46,40% 24,10% 34,30% Levantada Ótimo 66,70% 68,40% 61,30% 73,90% Bom 21,20% 21,10% 30,60% 21,70% Regular 3,00% 10,50% 6,50% 0,00% Ruim 9,10% 0,00% 1,60% 4,30% 30

31 5 DISCUSSÕES 5.1 Geral A temperatura corporal inicial média (tabela 1) dos atletas no primeiro dia foi de 37,25 ± 0,14 C, sendo a mais alta no período analisado. Pode-se atribuir esta situação a efeitos relativos às tensões típicas de início de campeonato. Estas tensões poderiam elevar os níveis de adrenalina, gerando um aumento nos batimentos cardíacos e conseqüente elevação da temperatura corporal. Isso pode ser suposto porque a equipe avaliada não necessitou de adaptação climática uma vez que é residente em Maceió que foi a cidade sede do campeonato. Além disso, por tratar-se do 1º jogo, não é esperada uma desidratação resultante de grandes esforços, já que os treinamentos anteriores ao início de campeonato são amenos dando oportunidade a uma recuperação física total. Nos jogos seguintes, a temperatura inicial média diminuiu, possivelmente pela redução da tensão do primeiro jogo, ou pela melhoria no condicionamento físico devido aos esforços contínuos demandados pelo Campeonato Brasileiro. Essa adaptação está relacionada à capacidade do organismo conseguir recuperar perdas corporais entre as partidas. Para as equipes das regiões sul e sudeste como do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e São Paulo, esta adaptação pode ter representado um esforço maior para os atletas. Segundo (ENTHAN, 1998) durante a pratica de exercícios em um ambiente frio, o coração praticamente não tem dificuldade em fornecer um volume adequado de sangue para a demanda tanto dos músculos como da pele, entretanto o exercício físico prolongado no calor é um problema muito complexo, onde segundo (GSSI, 1999) a combinação da atividade física e do estresse do calor impõe um desafio significativo para o sistema cardiovascular. Sempre que líquidos forem perdidos através do suor mais rapidamente do que são repostos, a pessoa estará num processo de desidratação. A hipohidratação modifica muita variável fisiológica durante o exercício. A conseqüência direta da hipohidratação combinada ao estresse do calor é um desempenho físico prejudicado, como um resultado da inabilidade do sistema cardiovascular de manter o mesmo débito cardíaco. Segundo (ENTHAN, 1998) este processo não esta somente ligado à manutenção de um debito cardíaco, mas também pela perda contínua de água, devido 31

32 à evaporação do suor, que pode comprometer o retorno venoso. Portanto, a diminuição do debito cardíaco máximo trará como conseqüências uma redução no VO2 Max e no desempenho. Comparando-se com as equipes de Alagoas, Rio de Janeiro, Brasília e Pernambuco, naturalmente adaptadas a altas temperaturas climáticas, onde essa exposição regular a condições de calor e umidade, segundo (RONALD, 1998), causam uma série de adaptações fisiológicas que servem para reduzir os efeitos adversos no desempenho esportivo. Entre as respostas encontra-se o aumento do volume sanguíneo e a uma capacidade maior em produzir suor. Para uma adaptação ao clima quente da capital de Maceió, que teve uma média de 29 C e uma umidade relativa do ar de 95% requer, segundo (GSSI, 1999) de 7-14 dias de exposição ao calor. No entanto, as equipes de outras regiões tiveram cerca de dois dias de adaptação antes do início do campeonato. As oscilações das temperaturas corporais médias finais (tabela 1) não obedeceram à mesma seqüência regressiva observada nas temperaturas médias iniciais. Algumas causas podem justificar estes efeitos: Nível de esforço individual. Hidratação antes, durante e após os jogos. Nível técnico e tático do adversário. Pode-se observar que a motivação é um fator positivo para se conseguir um bom desempenho. Segundo (DESCHAMPS, 2002) é importante o atleta estar ciente dos pensamentos, sentimentos e atitudes em relação a si mesmo e ao ambiente que o cerca, para qualquer mudança necessária em si mesmo e nas suas relações. A maior diferença entre as temperaturas médias iniciais e finais correspondeu a 0,38 C que foi observada no terceiro jogo. Neste mesmo dia observou-se também a maior perda de composição corpórea média (2,100kg), possivelmente por causa do suor perdido durante o jogo, ocorrendo desidratação e retendo calor interno. Algumas causas possíveis é a utilização máxima de algumas capacidades físicas (velocidade, força de ataque, deslocamentos) e presença de fatores psicológicos (atenção, vontade 32

33 de ganhar, e a crença da vitória). É interessante notar que havia uma pressão natural neste jogo uma vez que a equipe havia sido derrotada nos dois jogos anteriores. A vitória era mandatária para a continuidade na divisão especial. Essa cobrança resultou numa vitória sobre a equipe de Pernambuco por 3x1, contra Brasília venceram por 3x0 e no último contra São Paulo perderam por 3x2 apresentando um alto nível de jogo sobre uma das melhores equipes. Sugere-se uma boa preparação emocional e jogos amistosos para quebra da tensão inicial do campeonato de modo que os atletas acreditem desde o início, que apesar do favoritismo a nova regra de pontos corridos possibilita a vitória a todas as equipes no momento do jogo. A soma das quatro dobras cutâneas (tabela 3) do tríceps, bíceps, subescapular e supra-ilíaca foram selecionadas segundo Deuremberg (crianças e adolescentes). Nesta análise das dobras cutâneas observou-se que no decorrer do Campeonato Brasileiro como seria a contribuição da gordura (lipólise) no fornecimento e recuperação dos atletas aclimatados. Segundo (JANET, 1997) a principal razão para que as reservas de glicogênio sejam essenciais é porque os atletas convertem suas reservas lipídicas em energia, lentamente, durante o exercício. Entretanto, quando as reservas de glicogênio muscular e a glicose sanguínea estão baixas, a intensidade dos exercícios fica reduzida aos níveis que podem ser suportadas pela limitação da habilidade do organismo em converter as gorduras corporais em energia. A média do 1º dia de avaliação que foi medida um dia antes do inicio dos jogos e que teve a soma das dobras cutâneas equivalentes a 8,29 ± 2,16 mm. As medidas da segunda avaliação, feitas no mesmo horário e no dia seguinte do término da competição (7º dia), teve 7,33 ± 1,64 mm, apresentando uma diferença de 0,96 mm. Os resultados mostraram a contribuição da gordura de atletas aclimatados durante o campeonato. Porém os atletas reservas também diminuíram os valores das dobras, apresentando uma diferença de 0,66 mm. Onde tiveram pouca participação durante os jogos, entrando apenas para sacarem e passarem. Segundo (STEFANELLO, 1990), as posições de titular e reserva parecem não influenciar os níveis de ansiedade dos atletas. Uma das possíveis causas seja o fator emocional que atue como inibidor do apetite durante a competição. Por essas razões o carboidrato deve ser o alimento mais 33

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte Prof. Antonio Carlos Fedato Filho Prof. Guilherme Augusto de Melo Rodrigues Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos

Leia mais

CARACTERÍSTICAS ESPECIFICAS E FATORES FISIOLÓGICOS DO TREINAMENTO DO VOLEIBOL DE ALTO N ~ L

CARACTERÍSTICAS ESPECIFICAS E FATORES FISIOLÓGICOS DO TREINAMENTO DO VOLEIBOL DE ALTO N ~ L CARACTERÍSTICAS ESPECIFICAS E FATORES FISIOLÓGICOS DO TREINAMENTO DO VOLEIBOL DE ALTO N ~ L JOSÉ ALBERTO PINT~* LEONARDO RAPOSO ROCHA GOMES. 1 ' SUMO uma anáiise das características espedficas do voleiboi,

Leia mais

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL Gabriel Weiss Maciel Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil Henrique Cabral Faraco Universidade do Estado de Santa Catarina,

Leia mais

NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO

NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO Departamento de Fisiologia Curso: Educação Física NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO Aluno: Anderson de Oliveira Lemos Matrícula: 9612220 Abril/2002 Estrutura de Apresentação Líquidos Eletrólitos Energia

Leia mais

Atividade Física. A atividade física aumenta a sensibilidade à insulina e a capacidade de absorver os nutrientes.

Atividade Física. A atividade física aumenta a sensibilidade à insulina e a capacidade de absorver os nutrientes. Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Atividade Física A atividade física aumenta a sensibilidade à insulina e a capacidade de absorver

Leia mais

2 CLASSIFICAÇÃO / PONTUAÇÃO

2 CLASSIFICAÇÃO / PONTUAÇÃO 1 CONSTITUIÇÃO DAS EQUIPAS E CONFIGURAÇÃO DOS JOGOS O número de praticantes desportivos por equipa que podem ser inscritos no boletim de jogo é os seguintes: 2º Ciclo: 4 jogadores (Jogos 2x2); 3º Ciclo

Leia mais

Prof. Paulo Fonseca Bioenergética do exercício

Prof. Paulo Fonseca Bioenergética do exercício Prof. Paulo Fonseca Bioenergética do exercício O exercício é uma atividade ativa, portanto, demanda muita energia. Durante o exercício, a demanda energética do muculo esquelético aumenta consumindo uma

Leia mais

Dist. da linha saída à 1ª barreira

Dist. da linha saída à 1ª barreira TÉCNICA DAS CORRIDAS COM BARREIRAS Antes de mais nada podemos dizer que as corridas com barreiras são provas de velocidade rasa porque, muito embora o barreiristas se depare com uma série de barreiras

Leia mais

APOSTILA DE VOLEIBOL

APOSTILA DE VOLEIBOL APOSTILA DE VOLEIBOL O voleibol é praticado em uma quadra retangular dividida ao meio por uma rede que impede o contato corporal entre os adversários. A disputa é entre duas equipes compostas por seis

Leia mais

ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3º E.M.

ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3º E.M. Nome: n.º Barueri, / / 2009 1ª Postagem Disciplina: Educação Física 3ª série E.M ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3º E.M. Orientações para desenvolvimento da atividade: Esse será um texto a ser utilizado no

Leia mais

APOSTILA AULA 2 ENTENDENDO OS SINTOMAS DO DIABETES

APOSTILA AULA 2 ENTENDENDO OS SINTOMAS DO DIABETES APOSTILA AULA 2 ENTENDENDO OS SINTOMAS DO DIABETES 1 Copyright 2014 por Publicado por: Diabetes & Você Autora: Primeira edição: Maio de 2014 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta apostila pode

Leia mais

Vida saudável. Dicas e possibilidades nos dias de hoje.

Vida saudável. Dicas e possibilidades nos dias de hoje. CENTRO UNIVERSITÁRIO ASSUNÇÃO- Vida saudável. Dicas e possibilidades nos dias de hoje. Profa. Dra. Valéria Batista O que é vida saudável? O que é vida saudável? Saúde é o estado de complexo bem-estar físico,

Leia mais

Malhar em jejum é nova 'modinha' para perda de gordura Sex, 20 de Dezembro de 2013 09:38 - Última atualização Sex, 20 de Dezembro de 2013 13:11

Malhar em jejum é nova 'modinha' para perda de gordura Sex, 20 de Dezembro de 2013 09:38 - Última atualização Sex, 20 de Dezembro de 2013 13:11 Existem alguns conceitos sobre alimentação e boa forma que, por osmose, já estão dentro da cabeça das pessoas: comer de três em três horas faz bem; exercícios aeróbicos ajudam a queimar gordura; beber

Leia mais

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Unidade II Controle e Prescrição do Treinamento Prof. Esp. Jorge Duarte Prescrição de Atividades Físicas Condições de saúde; Estado geral do aluno (cliente);

Leia mais

Estatística na vida cotidiana: banco de exemplos em Bioestatística

Estatística na vida cotidiana: banco de exemplos em Bioestatística Estatística na vida cotidiana: banco de exemplos em Bioestatística Ana Júlia Câmara, Ana Paula da Silva Prado, Dário Alves da Silva Costa, Michelle Cristiane Silva e Ilka Afonso Reis Departamento de Estatística

Leia mais

REGULAMENTO DE MINIVOLEIBOL

REGULAMENTO DE MINIVOLEIBOL REGULAMENTO DE MINIVOLEIBOL ÍNDICE CAPITULO I - O JOGO DE MINIVOLEIBOL - REGRA 1 - Concepção do Jogo - REGRA 2 - A quem se dirige - REGRA 3 - Finalidade do Jogo CAPITULO II - INSTALAÇÕES E MATERIAL - REGRA

Leia mais

CURSOS PROFISSIONAIS Ficha de Planificação Modular

CURSOS PROFISSIONAIS Ficha de Planificação Modular CURSOS PROFISSIONAIS Ficha de Planificação Modular Ano Lectivo: 2015-2016 Curso: Técnico de Gestão Ano: 11º Turma: Q Disciplina: Educação Física Módulo nº: 7 Data de início: 28/09/2011 TEMA do MÓDULO:

Leia mais

Diabetes - Introdução

Diabetes - Introdução Diabetes - Introdução Diabetes Mellitus, conhecida simplesmente como diabetes, é uma disfunção do metabolismo de carboidratos, caracterizada pelo alto índice de açúcar no sangue (hiperglicemia) e presença

Leia mais

Deficiência de Desempenho Muscular. Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa

Deficiência de Desempenho Muscular. Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa Deficiência de Desempenho Muscular Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa Desempenho Muscular Refere-se à capacidade do músculo de produzir trabalho (força X distância). (KISNER & COLBI, 2009) Fatores que afetam

Leia mais

REGULAMENTO DE MINIVOLEIBOL

REGULAMENTO DE MINIVOLEIBOL REGULAMENTO DE MINIVOLEIBOL ÍNDICE CAPITULO I - O JOGO DE MINIVOLEIBOL - REGRA 1 - Concepção do Jogo - REGRA 2 - A quem se dirige - REGRA 3 - Finalidade do Jogo CAPITULO II - INSTALAÇÕES E MATERIAL - REGRA

Leia mais

Grau de hipertrofia muscular em resposta a três métodos de treinamento de força muscular

Grau de hipertrofia muscular em resposta a três métodos de treinamento de força muscular Object 1 Grau de hipertrofia muscular em resposta a três métodos de treinamento de força muscular Curso de Educação Física. Centro Universitário Toledo de Araçatuba - UNITOLEDO. (Brasil) Prof. Mário Henrique

Leia mais

de elite podem apresentar essas manifestações clínicas. ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA

de elite podem apresentar essas manifestações clínicas. ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA É inquestionável que a melhora na aptidão física, com os conseqüentes benefícios físicos e fisiológicos, permite as pessoas portadoras de reações alérgicas suportar com mais tranqüilidade os seus agravos

Leia mais

Métodos de treino da resistência

Métodos de treino da resistência Métodos de treino da resistência Índice 1. Introdução... 2 2. Noções básicas sobre exercício e sistemas energéticos... 2 2.1. Capacidade e potência dos sistemas energéticos... 3 3. Métodos de Treino da

Leia mais

Os gráficos estão na vida

Os gráficos estão na vida Os gráficos estão na vida A UUL AL A Nas Aulas 8, 9 e 28 deste curso você já se familiarizou com o estudo de gráficos. A Aula 8 introduziu essa importante ferramenta da Matemática. A Aula 9 foi dedicada

Leia mais

Acessando o SVN. Soluções em Vendas Ninfa 2

Acessando o SVN. Soluções em Vendas Ninfa 2 Acessando o SVN Para acessar o SVN é necessário um código de usuário e senha, o código de usuário do SVN é o código de cadastro da sua representação na Ninfa, a senha no primeiro acesso é o mesmo código,

Leia mais

http://treinoparamulheres.com.br/ Página 1

http://treinoparamulheres.com.br/ Página 1 http://treinoparamulheres.com.br/ Página 1 Conteúdo Introdução... 4 Quais os três principais fatores para promover o crescimento muscular?... 5 Qual o Número de repetições ideal?... 6 Qual a melhor forma

Leia mais

41 Por que não bebemos água do mar?

41 Por que não bebemos água do mar? A U A UL LA Por que não bebemos água do mar? Férias no verão! Que maravilha! Ir à praia, tomar um solzinho, nadar e descansar um pouco do trabalho. Enquanto estamos na praia nos divertindo, não devemos

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GONÇALO SAMPAIO ESCOLA E.B. 2, 3 PROFESSOR GONÇALO SAMPAIO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GONÇALO SAMPAIO ESCOLA E.B. 2, 3 PROFESSOR GONÇALO SAMPAIO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GONÇALO SAMPAIO ESCOLA E.B. 2, 3 PROFESSOR GONÇALO SAMPAIO DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES (EDUCAÇÃO FÍSICA) 5º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL 2014/2015 5.º Ano 1. CONTEÚDOS DE APRENDIZAGEM Atletismo

Leia mais

PROGRAMA DE 4 DIAS DE TREINO DE FORÇA PARA MULHERES

PROGRAMA DE 4 DIAS DE TREINO DE FORÇA PARA MULHERES DESAFIO VITA VERÃO PROGRAMA DE 4 DIAS DE TREINO DE FORÇA PARA MULHERES TREINO A - Agachamento livre COMPLETO: 8 a 10 repetições (3x) - Leg 45: 8 a 10 repetições (3x) - Cadeira extensora: 8 a 10 repetições

Leia mais

4.6 Análise estatística

4.6 Análise estatística 36 4.6 Análise estatística Na análise dos dados, foi utilizado o programa estatístico SPSS, versão 11.5 (Windows). Inicialmente, apresentou-se o resultado geral do grupo dos adolescentes obesos e de eutróficos,

Leia mais

Alimentação Saudável

Alimentação Saudável ANO LECTIVO 2010/2011 Alimentação Saudável Turma: 8º A Elaborado por: Adriana nº1, Carolina Pereira nº8 e Cátia nº10 Disciplina: Área de Projecto e Formação Cívica Professores: Eurico Caetano e Helena

Leia mais

VOLLEYBALL Voleibol. Escola Dr. Costa Matos 2013/14. Ana Fernandes 8ºD

VOLLEYBALL Voleibol. Escola Dr. Costa Matos 2013/14. Ana Fernandes 8ºD VOLLEYBALL Voleibol Escola Dr. Costa Matos 2013/14 Ana Fernandes 8ºD REFERÊNCIAS HISTÓRICAS Origem REFERÊNCIAS HISTÓRICAS Origem Criado por William Morgan (Professor EF do Springfield College of the YMCA

Leia mais

O Treino no BTT. COALA Clube Orientação Aventura Litoral Alentejano

O Treino no BTT. COALA Clube Orientação Aventura Litoral Alentejano COALA Clube Orientação Aventura Litoral Alentejano O Treino no BTT Para todos aqueles que se iniciam no BTT, e até no caso de alguns veteranos, existe a tendência natural para copiar esquemas e métodos

Leia mais

Neurociência e Saúde Mental

Neurociência e Saúde Mental 1 DICAS PARA MELHORAR O SONO Dormir bem pode fazer toda a diferença para ir bem em uma prova, ser mais criativo no trabalho e manter uma boa memória. O sono é essencial para manter uma rotina saudável,

Leia mais

TREINAMENTO DE FORÇA RELACIONADO A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

TREINAMENTO DE FORÇA RELACIONADO A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA TREINAMENTO DE RELACIONADO A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA Como regra geral, um músculo aumenta de força quando treinado próximo da sua atual capacidade de gerar força. Existem métodos de exercícios que são

Leia mais

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS INTRODUÇÃO Um grande grupo muscular, que se situa na parte posterior da coxa é chamado de isquiotibiais (IQT), o grupo dos IQT é formado pelos músculos bíceps femoral, semitendíneo

Leia mais

II Jogos Estudantis do Colégio Vital Brazil

II Jogos Estudantis do Colégio Vital Brazil II Jogos Estudantis do Colégio Vital Brazil Antes da pretensão de promover um campeonato, deve-se promover o homem em sua infinita potencialidade e complexidade, REVERDITO, SCAGLIA E MONTAGNER 2013....

Leia mais

VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível.

VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível. VALÊNCIAS FÍSICAS RESISTÊNCIA AERÓBICA: Qualidade física que permite ao organismo executar uma atividade de baixa para média intensidade por um longo período de tempo. Depende basicamente do estado geral

Leia mais

Modalidade Alternativa: Badminton

Modalidade Alternativa: Badminton Escola Básica e Secundária Rodrigues de Freitas Modalidade Alternativa: Badminton Ações técnico-táticas Regulamento Professora: Andreia Veiga Canedo Professora Estagiária: Joana Filipa Pinto Correia Ano

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

E-book Como Diminuir Diabetes em 30 dias

E-book Como Diminuir Diabetes em 30 dias E-book Como Diminuir Diabetes em 30 dias Dicas e Informações sobre Diabetes Nesse e-book você vai aprender um pouco mais sobre diabetes e também vai descobrir algumas dicas para diminuir o seu nível de

Leia mais

CASO CLINICO. Sexo: Masculino - Peso : 90 KIlos Altura: 1,90m

CASO CLINICO. Sexo: Masculino - Peso : 90 KIlos Altura: 1,90m CASO CLINICO Cliente : A. G - 21 anos - Empresa familiar - Sexo: Masculino - Peso : 90 KIlos Altura: 1,90m Motivo da avaliação: Baixa auto estima, dificuldade em dormir, acorda várias vezes a noite. Relatou

Leia mais

DA FINALIDADE: Homens só poderão substituir homens e mulheres só poderão substituir mulheres.

DA FINALIDADE: Homens só poderão substituir homens e mulheres só poderão substituir mulheres. DA FINALIDADE: Art. 1º - Os JOGOS DE VERÃO ARCO SPM 2013 MODALIDADE VOLEIBOL 4X4, tem como finalidade principal, promover o congraçamento das equipes e o aumento da adesão à prática de exercícios físicos

Leia mais

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição.

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. De acordo com a Norma NBR 1001, um grande número de fatores influência a freqüência de calibração. Os mais importantes,

Leia mais

Atletismo O ARREMESSO DO PESO

Atletismo O ARREMESSO DO PESO Atletismo O ARREMESSO DO PESO A maior característica do lançamento do peso, é a de ser reservada para pessoas fortes, em todas as épocas. Tanto isto é verdade, que os povos antigos praticavam o arremesso

Leia mais

Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa)

Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) (CBCa) Palestra: Programação anual dos treinamentos na Canoagem Slalom. Os Ciclos de Treinamento Na Água Trabalho Intensidade Fisiológico Periodização de: Aeróbia Capacidade Continua Aeróbia Capacidade

Leia mais

Os erros que te impedem de emagrecer!

Os erros que te impedem de emagrecer! Os erros que te impedem de emagrecer! Os 20 erros que comprometem o seu emagrecimento Este artigo é de total responsabilidade e criação de GWBrasil. Acesse e saiba mais: http://goworkoutbrasil.com 1. Não

Leia mais

INFORMAÇÃO - PROVA EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO - 2015

INFORMAÇÃO - PROVA EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO - 2015 INFORMAÇÃO - PROVA EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO - 2015 O presente documento visa divulgar as características da prova final do 2º ciclo do ensino básico da disciplina

Leia mais

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício Desde as décadas de 60 e 70 o exercício promove Aumento do volume sanguíneo Aumento do volume cardíaco e suas câmaras Aumento do volume sistólico Aumento do débito cardíaco que pode ser alcançado Aumento

Leia mais

Nutrientes. E suas funções no organismo humano

Nutrientes. E suas funções no organismo humano Nutrientes E suas funções no organismo humano O corpo humano necessita de uma série de substâncias básicas indispensáveis para a formação de tecidos, para obtenção de energia, para a realização de atividades

Leia mais

PROJETO E REGULAMENTO GERAL

PROJETO E REGULAMENTO GERAL OLIMPÍADAS DO INSTITUTO EDUCACIONAL NOVOS TEMPOS PROJETO E REGULAMENTO GERAL Ensino Fundamental II e Médio OUTUBRO DE 2015 APRESENTAÇÃO: As Olimpíadas do Instituto Educacional Novos Tempos (OLIENT), visam

Leia mais

DOMÍNIOS SUBDOMÍNIOS CONTEÚDOS OBJETIVOS. 1.º Período: ATIVIDADES DESPORTIVAS

DOMÍNIOS SUBDOMÍNIOS CONTEÚDOS OBJETIVOS. 1.º Período: ATIVIDADES DESPORTIVAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 5.º ANO Ano Letivo 2015 2016 PERFIL DO ALUNO Metas Intermédias Atividades Desportivas O aluno cumpre o nível introdutório de quatro matérias diferentes: Um nível introdutório na categoria

Leia mais

OS SEIS ERROS MENTAIS QUE MAIS ATRAPALHAM SEU JOGO

OS SEIS ERROS MENTAIS QUE MAIS ATRAPALHAM SEU JOGO OS SEIS ERROS MENTAIS QUE MAIS ATRAPALHAM SEU JOGO Tênis é em grande parte um jogo mental. Um bom tenista deve ser mentalmente forte para conseguir lidar com as adversidades e manter um jogo consistente.

Leia mais

Curso Profissional de Técnico de Apoio Psicossocial- 2º ano Módulo nº5- Semiologia Psíquica Portefólio de Psicopatologia Ana Carrilho- 11ºB

Curso Profissional de Técnico de Apoio Psicossocial- 2º ano Módulo nº5- Semiologia Psíquica Portefólio de Psicopatologia Ana Carrilho- 11ºB Curso Profissional de Técnico de Apoio Psicossocial- 2º ano Módulo nº5- Semiologia Psíquica Portefólio de Psicopatologia Ana Carrilho- 11ºB É uma doença psiquiátrica que leva as pessoas a acreditarem que

Leia mais

Resgatando a autoestima das mulheres em situação de violência através da corrida e caminhada

Resgatando a autoestima das mulheres em situação de violência através da corrida e caminhada PROJETO CORRA PELA VIDA Resgatando a autoestima das mulheres em situação de violência através da corrida e caminhada I. INTRODUÇÃO Os altos índices de violência doméstica e familiar contra a mulher em

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si A função da insulina é fazer com o que o açúcar entre nas células do nosso corpo, para depois poder

Leia mais

11 EXERCÍCIOS PARA PREVENIR LESÕES

11 EXERCÍCIOS PARA PREVENIR LESÕES 11 EXERCÍCIOS PARA PREVENIR LESÕES O futsal, como outras modalidades, está associado a certos riscos de lesões por parte dos jogadores. No entanto, estudos científicos comprovaram que a incidência de lesões

Leia mais

3ºano-lista de exercícios-introdução à fisiologia animal

3ºano-lista de exercícios-introdução à fisiologia animal 1. (Udesc) Os hormônios são substâncias químicas produzidas pelas glândulas endócrinas que atuam sobre órgãos-alvo à distância. A ação hormonal pode provocar o estímulo ou a inibição das funções orgânicas.

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Homehealth provider Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Ronco: atrás do barulho, um problema de saúde mais sério www.airliquide.com.br O que é Apnéia do Sono? Apnéia do sono é uma síndrome que pode levar

Leia mais

ANÁLISE FUNCIONAL DO FITNESS

ANÁLISE FUNCIONAL DO FITNESS ANÁLISE FUNCIONAL DO FITNESS Sobre a Avaliação: O profissional conecta os sensores nos dedos do cliente para que possam captar os sinais do sistema nervoso e enviá-los ao computador, gerando resultados

Leia mais

OS MITOS À VOLTA DA HIPERTROFIA

OS MITOS À VOLTA DA HIPERTROFIA OS MITOS À VOLTA DA HIPERTROFIA A razão para publicar este artigo começou por ser a necessidade de desmitificar alguns dos receios manifestados principalmente pelas jogadoras em ficarem grandes quando

Leia mais

DIGEDRAT. (maleato de trimebutina)

DIGEDRAT. (maleato de trimebutina) DIGEDRAT (maleato de trimebutina) Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A. Cápsula mole 200mg I - IDENTIFICAÇÃO DO DIGEDRAT maleato de trimebutina APRESENTAÇÕES Cápsula mole Embalagens contendo

Leia mais

Voleibol. Professor:Pedro Engler Neto

Voleibol. Professor:Pedro Engler Neto Voleibol Professor:Pedro Engler Neto Histórico O voleibol foi criado por William G. Morgam em 09 de fevereiro de 1895. Na Associação Cristã de Moços,HoYolke Massachussets, Eua. E a intenção de Morgan era

Leia mais

O Papel do Professor de Educação Física na Prevenção de Lesões em Atletas

O Papel do Professor de Educação Física na Prevenção de Lesões em Atletas 1 O Papel do Professor de Educação Física na Prevenção de Lesões em Atletas Resumo: O professor de Educação Física tem uma grande importância na prevenção de lesões em atletas, se o mesmo respeitar os

Leia mais

Osteoporose. Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes*

Osteoporose. Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes* Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes* * Fisioterapeuta. Pós-graduanda em Fisioterapia Ortopédica, Traumatológica e Reumatológica. CREFITO 9/802 LTT-F E-mail: laisbmoraes@terra.com.br Osteoporose

Leia mais

Mais em forma, mais veloz, mais forte, mais alongado: Programa de Desenvolvimento de Cárdio Precor

Mais em forma, mais veloz, mais forte, mais alongado: Programa de Desenvolvimento de Cárdio Precor Mais em forma, mais veloz, mais forte, mais alongado: Programa de Desenvolvimento de Cárdio Precor O Programa de Desenvolvimento de Cárdio Precor contempla 3 fases que orientam progressivamente seus alunos

Leia mais

Cotagem de dimensões básicas

Cotagem de dimensões básicas Cotagem de dimensões básicas Introdução Observe as vistas ortográficas a seguir. Com toda certeza, você já sabe interpretar as formas da peça representada neste desenho. E, você já deve ser capaz de imaginar

Leia mais

DEPRESSÃO. Tristeza vs Depressão «Será que estou deprimido?» «Depressão?! O que é?»

DEPRESSÃO. Tristeza vs Depressão «Será que estou deprimido?» «Depressão?! O que é?» DEPRESSÃO Tristeza vs Depressão «Será que estou deprimido?» Em determinados momentos da nossa vida é normal experienciar sentimentos de «grande tristeza». Para a maioria das pessoas, tais sentimentos surgem

Leia mais

Trimeb. (maleato de trimebutina)

Trimeb. (maleato de trimebutina) Trimeb (maleato de trimebutina) Bula para paciente Cápsula mole 200 mg Página 1 Trimeb (maleato de trimebutina) Cápsula mole FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES Embalagens com 20, 30 ou 60 cápsulas contendo

Leia mais

Plano de Exercícios Clinic ABL Antes e Depois do Treino com Bola

Plano de Exercícios Clinic ABL Antes e Depois do Treino com Bola Plano de Exercícios Clinic ABL Antes e Depois do Treino com Bola Introdução São vários os estudos de investigação que atualmente avaliam as necessidades dos atletas e os diferentes pontos de vista a respeito

Leia mais

BAILANDO NA TERCEIRA IDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A DANÇA EM UMA ASSOCIAÇÃO DE IDOSOS DE GOIÂNIA/GO

BAILANDO NA TERCEIRA IDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A DANÇA EM UMA ASSOCIAÇÃO DE IDOSOS DE GOIÂNIA/GO BAILANDO NA TERCEIRA IDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A DANÇA EM UMA ASSOCIAÇÃO DE IDOSOS DE GOIÂNIA/GO Palavras-chave: Idoso, práticas corporais, dança, saúde. INTRODUÇÃO Este relato foi fruto de uma

Leia mais

CUIDADOS A TER COM O ANIMAL GERIÁTRICO

CUIDADOS A TER COM O ANIMAL GERIÁTRICO Clínica Veterinária de Mangualde Dr. Benigno Rodrigues Dra. Sandra Oliveira CUIDADOS A TER COM O ANIMAL GERIÁTRICO O que devo fazer para garantir um envelhecimento com qualidade de vida ao meu animal?

Leia mais

Treinamento de Força

Treinamento de Força Treinamento de Força Sandro de Souza Referencial teórico: FLECK, S.J; KRAEMER, W.J. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular, ArtMed, 3 Ed., 2007. As 5 leis básicas do Treinamento de Força Lei nº1

Leia mais

NUTRIÇÃO DE GATOS. DUTRA, Lara S. 1 ; CENTENARO, Vanessa B. 2 ; ARALDI, Daniele Furian 3. Palavras-chave: Nutrição. Gatos. Alimentação.

NUTRIÇÃO DE GATOS. DUTRA, Lara S. 1 ; CENTENARO, Vanessa B. 2 ; ARALDI, Daniele Furian 3. Palavras-chave: Nutrição. Gatos. Alimentação. NUTRIÇÃO DE GATOS DUTRA, Lara S. 1 ; CENTENARO, Vanessa B. 2 ; ARALDI, Daniele Furian 3 Palavras-chave: Nutrição. Gatos. Alimentação. Introdução Nutrição veterinária é a ciência que tem por objetivo descobrir

Leia mais

MITOS E VERDADES SOBRE A CORRIDA DE RUA Corrida e Cia. Home (http://www.corridaecia.com.br/)

MITOS E VERDADES SOBRE A CORRIDA DE RUA Corrida e Cia. Home (http://www.corridaecia.com.br/) Página 1 de 7 (http://www.corridaecia.com.br) (http://www.inscricaonacorrida.com.br/photo_albums) Menu Principal Home (http://www.corridaecia.com.br/) Buscar Corridas Compre sua Foto (http://www.corridaecia.com.br/galeria-de-fotos/)

Leia mais

TREINAMENTO 1. Aquecimento: Alongamento: Rodrigo Gonçalves (Comissão Paulista de Cheerleading) (CREF. 028011-G/SP)

TREINAMENTO 1. Aquecimento: Alongamento: Rodrigo Gonçalves (Comissão Paulista de Cheerleading) (CREF. 028011-G/SP) TREINAMENTO 1 Rodrigo Gonçalves (Comissão Paulista de Cheerleading) (CREF. 028011-G/SP) Rotina de alongamento e condicionamento (Treino 1): O alongamento e o aquecimento são importantíssimos em qualquer

Leia mais

Sessão 2: Gestão da Asma Sintomática. Melhorar o controlo da asma na comunidade.]

Sessão 2: Gestão da Asma Sintomática. Melhorar o controlo da asma na comunidade.] Sessão 2: Gestão da Asma Sintomática Melhorar o controlo da asma na comunidade.] PROFESSOR VAN DER MOLEN: Que importância tem para os seus doentes que a sua asma esteja controlada? DR RUSSELL: É muito

Leia mais

Um breve histórico da GA

Um breve histórico da GA Ginástica Artística Um breve histórico da GA Séc. XIX Alemanha O nome que mais se destaca na história da formação da ginástica moderna foi do alemão Friedrich Ludwig Jahn (1778-1852), grande nacionalista

Leia mais

COPA DAS FEDERAÇÕES REGULAMENTO GERAL PARA 2014

COPA DAS FEDERAÇÕES REGULAMENTO GERAL PARA 2014 COPA DAS FEDERAÇÕES REGULAMENTO GERAL PARA 2014 1. DO CAMPEONATO Anualmente a CBT - Confederação Brasileira de Tênis promoverá a Copa das Federações, para definir o Estado Campeão Brasileiro. A Copa das

Leia mais

Confederação Brasileira de Tiro Esportivo Originária da Confederação do Tiro Brasileiro decreto 1503 de 5 de setembro de 1906

Confederação Brasileira de Tiro Esportivo Originária da Confederação do Tiro Brasileiro decreto 1503 de 5 de setembro de 1906 Exercícios com Elástico Os Exercícios com elástico irão trabalhar Resistência Muscular Localizada (RML). Em cada exercício, procure fazer a execução de maneira lenta e com a postura correta. Evitar o SOLAVANCO

Leia mais

Os juízes de linha devem apresentar-se, junto da mesa do marcador, no mínimo 45 minutos antes do início do jogo.

Os juízes de linha devem apresentar-se, junto da mesa do marcador, no mínimo 45 minutos antes do início do jogo. INTRODUÇÃO As Regras de Jogo regulamentam as funções dos juízes de linha, a sua localização (27.1) e as suas responsabilidades (27.2). Além disso, a Regra 28.2 indica os gestos oficiais com as bandeirolas

Leia mais

Tipos de Diabetes e 10 Super Alimentos Para Controlar a Diabetes

Tipos de Diabetes e 10 Super Alimentos Para Controlar a Diabetes Esse Ebook Tem O Objetivo de Ajudar Diabéticos, a Levar Uma Vida Normal Lembrando Que A Diabetes E Uma doença Silenciosa, e Muito Perigosa se Você Ignora-la. Um Outro Ponto Importante e Que A forma de

Leia mais

CAPÍTULO 6 Termologia

CAPÍTULO 6 Termologia CAPÍTULO 6 Termologia Introdução Calor e Temperatura, duas grandezas Físicas bastante difundidas no nosso dia-a-dia, e que estamos quase sempre relacionando uma com a outra. Durante a explanação do nosso

Leia mais

CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS DOS JOGOS UNIVERSITÁRIOS EINSTEIN

CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS DOS JOGOS UNIVERSITÁRIOS EINSTEIN CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS DOS JOGOS UNIVERSITÁRIOS EINSTEIN Artigo 1º - Os Jogos Universitários tem como objetivo: * Incentivar a participação dos jovens em atividades saudáveis do ponto de vista social,

Leia mais

Profª. Esp. Maria Helena Carvalho

Profª. Esp. Maria Helena Carvalho Profª. Esp. Maria Helena Carvalho HISTÓRIA DO VOLEIBOL Criação nos EUA; Dia 09 de fevereiro de 1895; Pelo diretor de Educação Física da ACM William George Morgan; Era conhecido como mintonette. Obs.: Nessa

Leia mais

O que Realmente Funciona

O que Realmente Funciona Prisão de Ventre O mal conhecido como intestino preguiçoso, obstipação ou prisão de ventre atinge cerca de um em cada cinco pessoas. O tratamento é bastante simples, mas, na falta dele, a prisão de ventre

Leia mais

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO ESTRESSE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO Página 1 de 9 1. OBJETIVO... 3 2. ESCOPO... 3 3. DEFINIÇÕES... 4 4. ESTRESSE OCUPACIONAL: CARACTERIZAÇÃO... 4 4.1. Conceitos fundamentais... 4 4.2. Conseqüências

Leia mais

artrite reumatoide Um guia para pacientes e seus familiares

artrite reumatoide Um guia para pacientes e seus familiares artrite reumatoide Um guia para pacientes e seus familiares artrite reumatoide Um guia para pacientes e seus familiares A artrite reumatoide não é o único desafio na vida dos pacientes. Mas muitos problemas

Leia mais

Conselhos Úteis Para a Realização das Provas Físicas

Conselhos Úteis Para a Realização das Provas Físicas Conselhos Úteis Para a Realização das Provas Físicas A escolha destas provas teve, por finalidade, garantir que os alunos e futuros oficiais respondam satisfatoriamente a uma profissão que também é exigente

Leia mais

Aulas de Inglês implementando técnicas de Yoga na Educação (T.Y.E.)

Aulas de Inglês implementando técnicas de Yoga na Educação (T.Y.E.) Aulas de Inglês implementando técnicas de Yoga na Educação (T.Y.E.) Maria Fernanda Teixeira Pinto Hoje em dia as crianças e jovens tem uma vida muito cheia de tarefas e compromissos, correndo de um lugar

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Aula N : 15 Tema:

Leia mais

Fitness II PROF. FABIO DUTRA

Fitness II PROF. FABIO DUTRA Fitness II PROF. FABIO DUTRA Revisão Histórica O conceito de totalidade orgânica tem ganho adeptos desde a antiga Grécia. CLARKE (1976) cita que no século V antes de Cristo, os atenienses reconheciam a

Leia mais

INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO

INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO POSTURA INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO *Antigamente : quadrúpede. *Atualmente: bípede *Principal marco da evolução das posturas em 350.000 anos. *Vantagens: cobrir grandes distâncias com o olhar, alargando seu

Leia mais

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA ROSEMARA SANTOS DENIZ AMARILLA (1), BRUNO BORSATTO (2), RODRIGO EDUARDO CATAI (3) (1) Mestrado em Engenharia Civil / UTFPR

Leia mais

Fisioterapia de coordenação para portadores de ataxia

Fisioterapia de coordenação para portadores de ataxia Fisioterapia de coordenação para portadores de ataxia Tradução de Eduardo Lima, autorizado pela autora, a partir de texto publicado em inglês pela National Ataxia Foundation (http://www.ataxia.org/pdf/

Leia mais