Palavra-chave: Epidemiologia; Causas externas; Acidentes; Violência; Criança; Adolescente.

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1 Perfil Epidemiológico dos Acidentes e Violências em Crianças e Adolescentes notificadas no Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Perfil epidemiológico dos acidentes e violências em crianças e adolescentes. Epidemiological Profile of Accidents and Violence in Children and Adolescents notificated at Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil Epidemiological profile of accidents and violence in children and adolescents. Rosana Maffessoni Driessen Setor de Causas Externas, Divisão de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, Diretoria de Vigilância Epidemiológica, Secretaria de Estado da Saúde, SC, Brasil 1. Departamento de Saúde Pública do Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa Catarina, SC, Brasil 2. Vera Lúcia Guimarães Blank (Orientadora) Departamento de Saúde Pública do Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa Catarina, SC, Brasil. Doutora em Medicina Social pelo Instituto Karolinska, Suécia. Endereço para correspondência Rua Felipe Schmidt 774 Centro, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. CEP: rosanadriessen@saude.sc.gov.br Resumo Estudo descritivo das notificações por violências e acidentes - inquérito VIVA, realizado num hospital infantil com crianças e adolescentes no período de 2006 e Os resultados apontaram para predomínio de crianças do sexo masculino, raça branca, ocorrências diurnas, em residências, precedidas pelas vias públicas. Quedas foram as principais causas de atendimentos seguidas dos acidentes de transportes com bicicletas e atropelamentos. As lesões como contusões e fraturas dos membros superiores se destacam. A violência física foi praticada por conhecidos do sexo masculino contra adolescentes e a sexual contra crianças. Os adolescentes tentaram suicídio por intoxicação medicamentosa. A violência continua escondida no espaço doméstico pelo reduzido número de notificações de agressões e maus tratos. Necessário se faz conhecer o comportamento destes eventos possibilitando a tomada de decisão para promover ações de promoção e prevenção da saúde. Palavra-chave: Epidemiologia; Causas externas; Acidentes; Violência; Criança; Adolescente. Summary: Descriptive study of the notifications by violence and accidents - VIVA survey, conducted in a hospital with infant children and adolescents in the period 2006 to With a predominance of male children, white, daytime events, in homes, preceded by public roads. Falls were the leading causes of consultations followed by the transport accidents with bicycles and pedestrians. The injuries such as bruises and fractures of the upper stand out. Physical violence was committed against young persons by men known and sexual against children. The teenagers tried to suicide by drug intoxication. The violence remains hidden in space home identified by low number of reported assaults and abuse. There were no records of deaths. We must know the behavior of these events to decision-making and to promote health. Key Words: Epidemiology; External Causes; Violence; Injuries; Children; Adolescents.

2 Introdução Em quase todos os países as doenças degenerativas crônicas substituíram as doenças transmissíveis como principais causas de morbidade, deficiência e morte. As doenças do aparelho circulatório, as neoplasias malignas, as doenças respiratórias crônicas e a diabete se converteram nas principais causas de morte, junto com as causas externas como os acidentes, os homicídios e outras formas de violência 1. As causas externas (V01-Y98), denominação recebida pela Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas relacionados á Saúde (CID décima revisão), abrange todos os tipos de acidentes, lesões autoprovocadas voluntariamente, agressões, eventos cuja intenção é indeterminada, intervenções legais e operações de guerra, efeitos tardios provocados por lesões acidentais ou violentas, e até mesmo complicações de assistência médica e cirúrgica 2. A Organização Mundial de Saúde (OMS), bem como a Organização Panamericana de Saúde (OPAS), através de monitoramentos e avaliações, vem alertando a tendência crescente da violência e acidentes no mundo 1. No Brasil, o Ministério da Saúde a partir da década de 80, observando o aumento das taxas de morbimortalidade pelas causas externas, gastos com cuidados em saúde e perda do potencial humano gerados por estes agravos, passou a adotar medidas emergenciais para reverter o problema que assumiu caráter endêmico de grande magnitude e transcendência para a saúde pública 3. Em 2006 no Brasil, foram registradas mortes por causas externas, o que equivale a 12% do total das mortes. No mesmo ano, foram realizadas (7%) internações nos hospitais do Sistema Único de Saúde SUS, decorrentes de causas externas, com custo estimado de R$ 594 milhões, o que representou um consumo equivalente a 1,4% do PIB 1,4 Em Santa Catarina no ano de 2007, a mortalidade proporcional apresentou em primeiro lugar, as doenças do aparelho circulatório (28,3%), seguidas pelas neoplasias (18,3%) e causas externas (12,2%) 5. Neste mesmo ano, o sistema de morbidade hospitalar em Santa Catarina, mostrou que as crianças e adolescentes internavam mais pelas Outras causas externas de lesões acidentais (79,2%), pelos acidentes de transportes (9,4%), pelas Agressões (4,0%) e pelas demais causas(7,3%) 5. As informações de mortalidade não constituem um indicador sensível para avaliação do impacto dos programas preventivos e a morbidade hospitalar tem poucas informações que levem ao conhecimento ampliado dos acidentes e violência, necessitando assim levantamentos que definam os parâmetros que possibilitem a implantação das ações. O objetivo deste estudo foi descrever o perfil epidemiológico dos acidentes e violências em crianças e adolescentes notificados através do inquérito VIVA Vigilância de Violências e Acidentes, no Setor de Emergência Externa do Hospital Infantil Joana de Gusmão, no município de Florianópolis, Santa Catarina, nos anos de 2006 e Metodologia Trata-se de um estudo descritivo realizado com dados coletados da ficha de notificação do VIVA - Vigilância de Violência e Acidentes em crianças e adolescentes atendidos no Setor de Emergência Externa do Hospital Infantil Joana de Gusmão. O hospital é referência pediátrica no estado de Santa Catarina, sendo considerado Sentinela da Rede de Atendimento às vítimas de acidentes e violências. Situado no município de Florianópolis e vinculado à Secretaria Estadual da Saúde. Com área de

3 m² é dividido nas unidades de internação: A (Adolescente e Apartamento), B, C, D, E, HDC, Berçário, Emergência Externa, Isolamento, Oncologia, Ortopedia, Queimados, UTI Geral e Neonatal. Atua como pólo de referência Estadual para as patologias de baixa, média e alta complexidade, sendo: 65,2% pacientes oriundos de Florianópolis e da Grande Florianópolis e 34,8% de outros municípios do Estado. Conta com 138 leitos ativos, 856 funcionários e produziu até junho de 2008, internações, consultas ambulatoriais, atendimentos de emergência, cirurgias. Foram internadas nos anos 2006 e 2007, em média 664 vítimas/mês e passaram pela emergência externa, em média vítimas/mês 8. A população estudada foi de crianças e adolescentes, notificados no inquérito VIVA, no período de 2006 e 2007, com faixa etária de 0 a 18 anos, independente do local de residência. Os dados foram coletados no hospital durante o mês de setembro de cada ano (uma vez que neste mês não tem festas populares e férias escolares), por entrevistadores do município de Florianópolis, distribuídos em turnos alternados de 12 horas, sendo a base disponibilizada às outras esferas de gestão (estadual e federal) pelo município citado. A Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências, regulamentada pela Portaria GM/MS nº737 de 16/05/2001, vem sendo desenvolvida pelo Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais da Saúde, estabelecendo diretrizes e responsabilidades institucionais onde se contemplam e valorizam medidas inerentes à promoção da saúde e a prevenção de agravos externos, definindo os seguintes conceitos 1,6,9,10. Sistema de informação VIVA Vigilância de Violências e Acidentes: Sistema de Informação Sentinela implantado em locais de atendimentos das vítimas de violências e acidentes, subdividido em dois componentes: vigilância contínua (violências) e vigilância pontual (inquérito). Acidente: Evento não intencional e evitável, causador de lesões físicas e/ou emocionais no âmbito doméstico ou nos outros espaços sociais como no trabalho, no trânsito, nos esportes e lazer, dentre outros. Assume-se que são previsíveis e preveníveis. Violência: Considera-se violência como o uso intencional de força física ou do poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade que resulte ou tenha possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação. Para análise descritiva dos dados foram utilizadas as fichas de notificações do Sistema de Informação Sentinela VIVA (Anexo I). Foram escolhidas como variáveis demográficas: idade, sexo, raça, escolaridade e local de residência da vítima; como variáveis relacionadas às características do evento: meio de transporte, tipo de ocorrência e tipo de vítima e como variáveis relacionadas à lesão: natureza da lesão, parte do corpo atingida e evolução. Foi realizado agrupamento do banco de dados do VIVA 2006 e Com a finalidade de facilitar a interpretação dos resultados, foi feita a categorização de algumas variáveis, colocando em uma mesma categoria grupos considerados homogêneos em suas características. Quanto as características sócio demográficas, a idade foi agrupada de 0 a 9 anos (criança) e 10 a 19 anos (adolescente), originando a faixa etária; a variável cor/raça foi classificada em branca e não branca (agrupamento de indivíduos raça preta, parda, amarela e indígena); na variável escolaridade foram classificados em 8 anos de estudo completo e > 8 anos de estudo; na variável município de residência foram grupados em municípios da Grande Florianópolis e outros municípios (dentro e fora do estado); na variável como chegou ao hospital, foram agrupados em veiculo particular e outros meios (a

4 pé, viatura policial, Samu, ambulância, resgate, transporte coletivo e outro); Quanto às características do evento: na variável período da ocorrência foram classificadas em dia e noite; na variável tipo de ocorrência temos os acidentes de trânsito, quedas, queimaduras, outros acidentes, suicídio/tentativa, agressão e maus tratos; na variável local da ocorrência classificadas em residência, habitação coletiva, escola, local de prática de esportes, via pública, outros; na variável natureza da lesão temos sem lesão, contusão, corte/ perfuração/laceração, entorce/luxação, fraturas, queimaduras, outros; na variável parte do corpo atingida, agrupadas em cabeça/pescoço (cabeça, pescoço, boca e dentes), tronco (coluna/medula, tórax/dorso, abdome/quadril, órgãos genitais e ânus), membros superiores e inferiores e múltiplos órgãos/partes; na variável evolução foram agrupadas em alta e outros encaminhamentos (encaminhamento ambulatorial, internação hospitalar e evasão e fuga). Quanto aos acidentes de transportes na variável meio de transporte da vítima, classificados em: a pé, automóvel, motocicleta, bicicleta, coletivo, outros; na variável tipo de vítima, foram classificadas em pedestre, condutor e passageiro. Quanto às quedas, as variáveis foram categorizadas em mesmo nível (tropeções, pisadas em falso, desequilíbrio) e outros níveis (buraco, leito, mobília, andaime, escada/degrau, árvore, telhado/laje, janelas e outros). Quanto às queimaduras, as variáveis foram fogo/chama, substância quente, objeto quente, choque elétrico. Nos outros acidentes definidas em corpo estranho, envenenamento/intoxicação, ferimento por objetos perfuro cortante, quedas de objetos sobre pessoa, choque de objeto/pessoa e outros. Em relação às violências, como características das ocorrências classificadas nas variáveis agressão e maus tratos (negligência/abandono, violência psicológica, violência física, violência sexual; na variável provável autor da agressão, classificadas em familiar e conhecido, não se aplica, ignorado; na variável sexo do agressor em masculino e feminino, não se aplica, ignorado; na variável Suicídio/tentativa definido envenenamento e intoxicação, enforcamento, arma de fogo, objeto pérfuro-cortante, outros, não se aplica, ignorado. Os dados utilizados para análise descritiva, foram construídos através das tabelas de freqüência simples para demonstrar a distribuição proporcional das variáveis. Realizado medidas de tendência central (média, moda) e de dispersão para idade (desvio padrão e variância). Utilizado o aplicativo Epi_Info, versão 6.04 para a análise dos dados, cálculo das medidas de tendência central e dispersão da idade, e o aplicativo do Microsoft Excel para a construção das tabela de freqüências 11. Resultados Em 2006, ocorreram (n=594; 54,4%) registros de crianças e adolescentes na emergência externa e em 2007 foram (n=497; 45,6%), totalizando (n=1091; 100,0%) casos para os dois anos. Foram classificadas segundo a intenção do ato: (n=1067; 97,8%) notificações como lesões sem intencionalidade (acidentes) e (n=24; 2,2%) notificações como lesões com intencionalidade (violências). Característica sócio demográficas Deram entrada na emergência 22 crianças < 1 ano (2,0%) e 1069 crianças e adolescentes de 1 a 19 anos (98,0%). A média de idade dos notificados foi de 7,9 anos de idade, com variância de 17,2 e desvio padrão de 4,1 anos. A moda foi de 12,0 anos de idade, com a idade mínima de <1,0 ano (5 meses) e a máxima de 17,0 anos 11.

5 A maior procura pelos serviços, foi pelas crianças (n=631; 57,8%), seguidas dos adolescentes (n=460; 42,2%). O sexo masculino (n=627; 57,5%) e o feminino (n= 464; 42,5%) apresentaram uma razão de sexos (RS) igual a 1,4. A Tabela 1, mostra que as crianças (57,5%) e adolescentes (57,4%) do sexo masculino foram as maiores vítimas. A raça branca (n=874; 80,1%) predominou sobre a não branca (n=202; 18,5%), numa razão de raças de 4,3. Não foi registrada nenhuma notificação da raça indígena. A escolaridade referida ficou concentrada em 8 anos, com (n=703; 64,4%) registros, sendo não aplicado em 34,7% das crianças. A região da Grande Florianópolis teve (n=620; 56,8%) notificações e os outros municípios (n=469; 43,0%). Observado predomínio da zona de residência urbana (n=1024; 93,9%) Utilizado pela grande maioria, veículo particular (n=928; 85,1%), como meio de transporte para chegar ao hospital em busca do atendimento. Característica do evento Na Tabela 2, as ocorrências durante o dia foram de (n=725; 66,5%), com predomínio em adolescentes (n=323; 70,2%). Nos tipos de ocorrências, observamos que a Queda (n=727; 66,6%) foi a primeira causa de acidentes principalmente em crianças (n=422 ; 66,9%). As residências com (n=400; 36,7%) notificações se mostraram como o local mais freqüente de acidentes e violência em crianças. A via pública (ruas e rodovias) (n=191; 17,5%), mostrou ser o local onde os adolescentes (n=87; 18,9%) ficaram mais expostos. As lesões como a contusão (n=298; 27,3%) e corte/perfuração/laceração com (n=156; 14,3%), aparecem mais em crianças (n=173; 27,4%). As fraturas (n=285; 26,1%) atingiramm mais os adolescentes (n=130; 28,3%). Como parte do corpo onde mais ocorreram as lesões, destacamos os membros superiores (n=466; 42,7%), em adolescentes (n=235; 51,1%). A cabeça/pescoço (n=204; 18,7%) como terceira parte do corpo mais afetada, incidiu em maior proporção nas crianças (n=171; 27,1%). Tiveram alta da emergência, (n=1.021; 93,6%) crianças e adolescentes, sendo que os adolescentes (n=440; 95,7%) ficaram menos sujeitos aos outros encaminhamentos. Não foram registrados óbitos na ocasião. Características dos Acidentes A tabela 3, mostra que como meio de transporte causador de acidentes, a bicicleta (n=65; 47,1%) foi a mais freqüente, tanto com as crianças como com os adolescentes; os automóveis (n=21; 15,2%) tiveram as crianças como passageiras; os transportes coletivos (n=19; 13,8%) e as motocicletas (n=14; 10,1%); os atropelamentos (n=13; 9,4%) mais frequentes em crianças. Destacamos como vítimas, os condutores (n=50; 36,2%) adolescentes; seguidas dos passageiros (n= 42; 33,1%) e pedestres (n=33; 24,4%) tendo as crianças como principais vítimas. As Quedas (n=727; 66,6%) apareceram como maiores causadoras de ocorrências e foram mais freqüentes em outros níveis 397 (54,6%). Tanto no mesmo nível quanto em níveis diferentes predominaram em crianças. As queimaduras (n=19; 1,7%), tiveram as substâncias quentes (n=10; 52,6%) predominando em crianças e o choque elétrico (n=1; 5,3%) em adolescente. Na categoria Outros acidentes (n=180; 16,5%), foi observado o predomínio da queda de objeto sobre pessoas (n=317; 72,5%) principalmente em crianças. Chama atenção o choque contra pessoa/objeto 97 (22,2%) entre adolescentes. Características das violências Conforme Tabela 4, as notificações de violências (n=24), representaram 2,2% do total dos atendimentos. A violência física apresentou (n=7; 29,2%) notificações e atingiu mais os adolescentes. A violência sexual (n=3; 12,5%) predominou em crianças. O autor da agressão apareceu como sendo conhecido (n=14; 58,3%) dos dois grupos etários.

6 Predominou o sexo masculino como autor da agressão (n=17; 70,8%). A tentativa de suicídio (n=3; 100,0%) foi praticada por adolescente através de substância medicamentosa. As lesões mais freqüentes se localizavam na cabeça/pescoço (n=12; 50,0%) em adolescentes. As lesões nos membros (n=5; 20,8%) acometeram as crianças. Ocorreram (n=17; 70,8%) altas com maior freqüência em adolescentes. Discussão A violência e os acidentes são responsáveis pela redução da qualidade e expectativa de vida entre crianças e adolescentes, causando alto impacto nos custos sociais com cuidados em saúde, acarretando o absenteísmo ao trabalho e à escola, bem como, elevado percentual de internação, altos custos hospitalares, perdas materiais, previdenciárias e principalmente grande sofrimento para as vítimas e seus familiares 9. Os 1091 de casos notificados de crianças e adolescentes fizeram parte de um universo de vítimas que demandaram atendimento médico e tiveram acesso à emergência hospitalar 6,7. Em relação ao fluxo da emergência para o mês de setembro (n=6.959) representou 7,8% dos atendimentos. Destes somente (n=33; 3,0%) foram encaminhadas para internação hospitalar o que indicou (97,0%) sem registro nos sistemas vigentes. O Sistema de Informação Hospitalar SIH, contempla os casos decorrentes de lesões por traumas passíveis de internações hospitalares e o Sistema de Informação de Mortalidade SIM, os casos de óbitos 8,9. Este fato, mostra a lacuna entre os Sistemas de informação e o registro das causas externas quando não demandam internação. Encontrando respaldo com Malta et al, quando afirmam que estima-se que uma quantidade considerável de acidentes na infância, não chega ao conhecimento dos profissionais de saúde e/ou autoridades governamentais, uma vez que os mesmos não foram notificados por não necessitarem de atendimento médico, ou os familiares e/ou responsáveis pela criança não tiveram acesso aos serviços de saúde 6. Predominaram as notificações entre as crianças do sexo masculino (n=627; 57,5%) para o sexo feminino (n=464; 42,5%), com uma razão de sexo (RS=1,4), sendo este achado inferior ao observado para todas as faixas etárias no Brasil em 2003, onde mostrou ser de (RS=2,4) 12. O estudo de Cuiabá sobre subsídios para implantação de um sistema de vigilância de causas externas relatou uma razão de sexo (RS=2,0) 13. Na análise da morbidade hospitalar por acidente de trânsito do Rio de Janeiro, a razão de sexo encontrada foi de (RS=2,3) 14 e do Inquérito do VIVA 2006 realizado no Brasil, a razão de sexo encontrada na análise dos acidentes foi de (RS=1,8) 4. Mesmo ocorrendo diferença entre a razão de sexo, todos observaram a maior freqüência da ocorrência de acidentes e violências no sexo masculino. A maior procura dos serviços pelas crianças (n=631; 57,8%) notificadas, encontrou respaldo em Martins, quando diz que seu intenso crescimento e desenvolvimento dificultam a localização exata de som e seu campo de visão é restrito, assim como sua concentração é dispersa, necessitando maior tempo para processar informação, aliado a curiosidade e imaturidade, as colocam mais vulneráveis aos acidentes e indefesas às violências 15. Os adolescentes por sua vez se expõem pela inexperiência, busca de emoções, prazer em experimentar situações de risco, impulsividade e abuso de substâncias psicoativas que parecem estar associados aos comportamentos deste grupo etário 4. As informações mostraram o predomínio das crianças da raça branca (n=874; 80,3%). Estudos mostram que a etnia não é em si um fator de risco, mas sim a inserção social adversa e o baixo nível de escolaridade de um grupo é que constitui uma característica de vulnerabilidade 16,17,18. Chegaram ao hospital em busca de atendimento,

7 por meio de veículo particular (n=928; 88,3%), confirmando uma tendência já verificada pelo estudo do Rio de Janeiro 14 sobre a morbidade por acidentes de transportes em hospitais públicos e VIVA 2006 no Brasil 1,4, onde mostrou o predomínio de veículos particulares. As ocorrências se concentraram no período diurno (n=725; 63,7%) coincidindo com outros achados que indicaram ser durante o dia a maior ocorrência de acidentes e violências 4,19. As residências registraram o maior número de eventos tanto em crianças quanto em adolescentes. Para os adolescentes a habitação coletiva e a via pública precederam à escola, divergindo dos achados de Scheidt e colaboradores 20, que mostrou os acidentes na escola antes dos acidentes de rua. Os dados aqui levantados coincidiram com o VIVA ,4,21, onde mais da metade dos acidentes ocorreram na residências. Enquanto na infância o ambiente doméstico é o principal local onde são gerados os agravos, na adolescência o espaço extradomiciliar tem prioridade no perfil epidemiológico 21. Dentre os tipos de ocorrências, as Quedas (n=727; 66,6%) constituíram as causas mais freqüentes de acidentes infantis coincidindo com os dados do Brasil 1,4,6, vindo a confirmar as estatísticas das internações no SUS, indicando a pertinência de estudos adicionais, que determinem as circunstâncias e os fatores contribuintes para esses eventos na infância para cada faixa etária e que orientem medidas de prevenção 15. Os outros acidentes (n=180; 16,5%), como o corpo estranho, envenenamento / intoxicação, ferimento com objeto pérfuro-cortante, queda de objeto sobre pessoa, choque contra pessoa/objeto o e outros, assumiram a segunda posição, chamando a atenção sobre a queda de objeto sobre pessoa que atingiu (81,0%) das crianças e uma parcela expressiva de adolescentes (60,3%). Este resultado é respaldado pelo estudo envolvendo pacientes menores de 15 anos atendidos em um pronto socorro de Londrina, Pr 22. Nos acidentes de transportes, as crianças foram mais atingidas (n=87; 13,8%) estando classificadas com maior freqüência como passageiras (n=28; 33,3%). Os acidentes com bicicletas (n=65; 47,1%) foram os mais freqüentes, tanto em crianças como em adolescentes, sendo reforçado por outros estudos, que referem o grande número de acidentes através deste meio 1,12,20 e, contrário ao estudo de Mattos sobre morbidade por causas externas em crianças de 0 a 12 anos, que encontrou este número reduzido 25. Nestes grupos etários os condutores de bicicleta a utilizam para lazer, devendo então se intensificar a atenção, pois a consciência de risco a que estão expostos pode estar substimada 16. Estratégias eficazes de policiamento e educação no trânsito, além da criação de espaços seguros para a recreação de crianças tornam-se necessário 22. As vítimas de acidentes de transporte são em maior número o condutor (n=50; 37,0%), precedido de passageiro (n=42; 31,4%) e pedestre (n=33; 24,4%), que coincidiu com o estudo de Londrina 22. Os atropelamentos (24,4%) se fizeram presentes em especial nas crianças, tendência observada nos estudos de Londrina 22 e Rio de Janeiro 14 onde mostraram esta faixa etária mais vulnerável. Os acidentes apesar de ocorrerem subitamente são previsíveis e evitáveis 1,9,23. Pais acreditam que a supervisão faz com que não ocorram acidentes, porém a prevenção requer muito mais que supervisão. Estudiosos alertam que locais onde se vive são planejados para adultos e por adultos, e proteções especiais para crianças são esquecidas 23. Os acidentes domésticos são passíveis de prevenção por intermédio de orientação familiar, alterações físicas do espaço domiciliar e elaboração e ou cumprimento de leis específicas 21. No Brasil, ainda são escassas as políticas, bem como programas de conscientização sobre a importância para proteção das residências, para que tanto as crianças quanto os adultos possam ter um ambiente mais seguro. Em relação às Agressões e Maus Tratos as freqüências retiradas dos relatórios dos inquéritos apresentaram inconsistências nas suas informações dificultando a análise. As informações disponíveis levaram-nos a restringir as observações dos casos notificados.

8 É no ambiente residencial (n=400; 36,7%) que mais aconteceram às diversas formas de violências. Os maus tratos tem sido responsáveis pelas estatísticas elevadas das causas externas ainda mais quando o castigo físico ainda é considerado indispensável para a educação da criança 17. Muitas vezes, a vítima de violência doméstica, agressão sexual e maus tratos ocultam a verdadeira causa que as fez buscar os serviços de saúde por temer represálias por parte do agressor, geralmente pessoa próxima, muitas vezes até residente sobre o mesmo teto. O próprio profissional que preenche a notificação deste tipo de causa externa também pode ser intimidado por um agressor que esteja enfrentando a possibilidade de vir a ser denunciado aos serviços policiais 12. Portanto, neste campo da violência, sugerem-se investimentos para obtenção de dado da real situação que levem ao conhecimento mais profundo deste agravo que é amplo, pois abrange valores culturais, sociais e econômicos. Para Minayo, O oposto da violência não é a não-violência é a CIDADANIA 3. As limitações deste estudo relacionaram-se a mudança do questionário de dados apresentados no inquérito de 2006 e 2007, dificultando seu agrupamento; a obtenção de alguns registros inconsistentes pela forma de preenchimento dos questionários no levam a sugerir que se invista mais em capacitação dos envolvidos nos próximos inquéritos. Em conclusão, neste estudo observou-se que o inquérito trás detalhes sobre as características da vítima, circunstâncias do evento e do provável agressor que aliado aos dados secundários dos sistemas de informação, possibilita a construção de um panorama geral sobre a situação epidemiológica da violência e acidentes em crianças e adolescentes, reforçando a proposta da política nacional de redução da morbimortalidade, que segundo Malta, parte da necessidade de monitorar as causas externas para conhecer o comportamento destes eventos possibilitando a tomada de decisão, com ações multisetoriais pela sua complexidade, e que tem na educação a base de qualquer ação que venha a ser implantada/implementada para prevenção destes agravos 6. Agradecimentos À Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, á Secretaria Municipal da Saúde de Florianópolis, aos professores e orientadora do Curso de Epidemiologia Aplicada aos Serviços, aos colegas de serviço pelo apoio e colaboração e aos familiares pelo incentivo. Referências Bibliográficas 1. Saúde Brasil 2007: uma análise da situação de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise de Situação. Brasília: Ministério da Saúde, p. 2. Organização Mundial da Saúde. Centro Colaborador da OMS para a classificação de Doenças em Português. Classificação estatística internacional de doenças e problemas relativos à saúde. V.2 (Manual de Instrução). 10 Revisão. São Paulo: EDUSP; Minayo, MC et al. Violência sobre o olhar da saúde: infrapolítica e contemporaneidade brasileira/ Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, p Mascarenhas MDM et all. Atendimentos de Emergência por Acidentes na Rede de Vigilância e Acidentes Brasil, Aprovado para publicação na Revista Ciência & Saúde Coletiva em 28 /03/2008. Disponível em 4. Informações em Saúde - SIM e SIH [dados da Internet] [acessado em 15/10/2008 para informações de 2007] disponível em

9 6 Malta, DC et al., Iniciativas de vigilância e prevenção de acidentes e violências no contexto do SUS. Epidemiologia e Serviços de Saúde. Brasília. v16, nº1, p Lebrão, ML, Mello Jorge MHP e Laurenti, R. Mortalidade hospitalar por lesões e envenenamentos Revista de Saúde Pública, 31 (4 suplemento): 26-37, Serviços estatísticos do Hospital Infantil Joana de Gusmão. SAME. Acessado em 13 de outubro de [ ] 9. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância da Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências; Portaria MS/GM n 737 de 16/05/2001, publicada no DOU n 96 seção 1E de 18/05/2001/ Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância da Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde.- 2 ed.- Brasília: Editora do Ministério da Saúde, p. 10. Gawryszewski, VP et al., A proposta da rede de serviços sentinela como estratégia da vigilância de doenças e acidentes. Ciência e Saúde Coletiva, 11(sup): , Center of Disease Control and Prevention. Epi Info, Versão Database and Statistics software for public health professionals, Atlanta: CDC: Mesquita Filho, M et al, Características da morbidade por causas externas em serviços de urgência. Revista Brasileira de Epidemiologia 2007; 10 (4): Oliveira RL. Subsídios para implantação de um sistema de vigilância de causas externas no município de Cuiabá/ MT [tese de doutorado]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo; Deslandes SF, Silva MFP. Análise da morbidade hospitalar por acidente de transito em hospitais públicos do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Revista de Saúde Pública 2000; 34 (4): Martins CGB, Andrade SM. Causas externas entre menores de 15 anos em cidade do sul do Brasil. Atendimento em pronto socorro, internações e óbitos. Revista Brasileira de Epidemiologia 2005; 8(2): p Bastos YGL, Andrade SM, Soares DA. Características dos acidentes de trânsito e das vítimas atendidas em serviço pré-hospitalar em cidade do Sul do Brasil, 1997/2000. Cad Saúde Pública 2005; 21(3): Minayo MCS, Souza ER. Violência para todos. Cad Saúde Pública 1993; 9(1): Soares Filho AM, Souza MFM, Gazal-Carvalho C, Malta DC, Alencar AP, Silva MMA et al. Análise da mortalidade por homicídios no Brasil. Epidemiologia em Serviço Saúde 2007; 16(1): Souza MFM, Malta DC, Conceição GMS, Silva MMA, Gazal-Carvalho C, Morais Neto OL. Análise descritiva e de tendência de acidentes de transporte terrestre para políticas sociais no Brasil. Epidemiol Serv Saúde 2007; 16(1): Scheidt PC, Harel Y, Trumble AC, Jones DH, Overpeck MD, Bijur PE. The Epidemiology of non fatal injuries among US children and youth. American Journal of Public Health, 1995; 85: Política Nacional da Morbimortalidade por Acidentes e Violências.Informe técnico Institucional. Revista de Saúde Pública 2000;34(4): Andrade SM, Jorge, M.H.P. Características das vítimas de Acidentes de transportes terrestres em município da região sul do Brasil. Revista de Saúde Pública, v.34, n.2, p , Teixeira, AMFB. Morbidade por acidentes em crianças menores de 10 anos na zona urbana de Pelotas, Departamento de Medicina Social, UFPEL, Dissertação de Mestrado. 24. Bueno AR. Vitimização física: identificando o fenômeno: In Azevedo MA, Guerra VNA, organizadores. Crianças vitimizadas: a sindrome do pequeno poder. São Paulo: Iglu; Capítulo I, Parte II. p

10 25. Matos, IE. Morbidade por Causas Externas em Crianças de 0 a 12 anos: uma análise dos registros de atendimento de um Hospital do Rio de Janeiro. Informe Epidemiológico do SUS 2001; 10(4): Tabelas e Figuras Tabela 1 - Distribuição e percentual das violências e acidentes segundo características sócio-demográficas das crianças e adolescentes notificados no Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis, Santa Catarina, 2006 e Características sócio-demográficas Criança Adolescente Total n= 631 % n= 460 % n=1091 % Sexo Masculino , , ,5 Feminino , , ,5 Raça/cor Branca , , ,1 Não branca , , ,5 Ignorado 10 1,6 5 1,1 15 1,4 Escolaridade anos , , ,4 > 8 anos 1 0,2 9 2,0 10 0,9 Não se aplica , ,4 Ignorado 6 1,0 8 1,7 14 1,3 Municipio de residência Grande Florianópolis , , ,8 Outros municípios , , ,0 Ignorado 2 0, ,2 Zona de Residencia Urbana , , ,9 Rural 10 1,6 13 2,8 23 2,1 Ignorado 28 4,4 16 3,5 44 4,0 Meio de transporte para chegar ao Veiculo particular , , ,1 Outros meios 71 11, , ,4 Ignorado 3 0,5 3 0,7 6 0,5 Fonte: VIVA 2006/2007 Tabela 2 - Proporção dos acidentes e violências segundo características do evento entre crianças e adolescentes notificados no Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis. Santa Catarina, 2006 e Características do evento Criança Adolescente Total n= 631 % n= 460 % n=1091 % Periodo da ocorrência Dia , , ,5 Noite , , ,3 Ignorado 48 7,6 31 6,7 79 7,2 Tipo de ocorrência 1091 Acidentes de transporte 87 13, , ,6 Quedas , , ,6 Queimaduras 16 2,5 3 0,7 19 1,7 Outros acidentes 93 14, , ,5 Suicidio/tentativa ,7 3 0,3 Agressão e maus tratos 10 1,6 11 2,4 21 1,9 Ignorado 3 0, ,3 Local da ocorrência Residência , , ,7 Hab coletiva 75 11, , ,2 Escola 64 10, , ,7 Local pratica de esporte 24 3, ,0 79 7,2 Via pública (ruas e rodovias) , , ,5

11 Outros 57 9,0 34 7,4 91 8,3 Ignorado 11 1,7 3 0,7 14 1,3 Natureza da lesão Sem lesão 51 8,1 24 5,2 75 6,9 Contusão , , ,3 Corte/ perfuração/ laceração ,4 40 8, ,3 Entorse/luxação , , ,4 Fratura , , ,1 Queimaduras ,6 19 1,7 Outros ,2 Parte do corpo atingida ,0 Cabeça/ /Pescoço ,1 33 7, ,7 Tronco 27 4,3 14 3,0 41 3,8 Membros superiores , , ,7 Membros inferiores , , ,7 Multiplos orgãos/regiões 12 1,9 3 0,7 15 1,4 Ignorado 20 3,2 10 2,2 30 2,7 Evolução Alta , , ,6 Outros encaminhamentos 37 5,9 17 3,7 54 4,9 Ignorado 13 2,1 3 0,7 16 1,5 Fonte: VIVA 2006/2007 Tabela 3 - Proporção dos acidentes segundo características das ocorrências entre crianças e adolescentes notificados no Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis. Santa Catarina, 2006 e Características dos acidentes Acidentes de transporte Meio de transporte Criança Adolescente Total n= 618 % n=449 % n= 1067 % A pé 9 10,3 4 7,8 13 9,4 Automóvel 16 18,4 5 9, ,2 Motocicleta 7 8,0 7 13, ,1 Bicicleta 41 47, , ,1 Coletivo 9 10, , ,8 Outros 1 1, ,7 Ignorado 4 4,6 1 2,0 5 3,6 Tipo de vítima Pedestre 27 32,1 6 11, ,4 Condutor 24 28, , ,0 Passageiro 28 33, , ,1 Ignorado 5 6,0 5 9,8 10 7,4 Quedas Mesmo nível , , ,4 Outros níveis , , ,6 Ignorado 4 1,0 3 1,0 7 2,0 Queimaduras Fogo/chama 4 25, ,1 Substância quente 9 56,3 1 33, ,6 Objeto quente 1 6, ,3 Choque elétrico ,3 1 5,3 Ignorado 2 12,5 1 33,3 3 15,8 Outros acidentes* Corpo estranho 1 0, ,2 Envenenamento/intoxicação 5 1,9 3 1,7 8 1,8 Ferimento por objeto pérfuro cortante 8 3,1 3 1,7 11 2,5 Queda de objeto sobre a pessoa , , ,5 Choque contra pessoa/ objeto 32 12, , ,2 Outros 2 0, ,5 Ignorado 1 0, ,2 Fonte: VIVA 2006/2007 *Esta variável apresenta mais digitações por vítimas

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