Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência Intrafamiliar em Situação de Abrigo: possibilidades interventivas de retorno às famílias de origem

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência Intrafamiliar em Situação de Abrigo: possibilidades interventivas de retorno às famílias de origem"

Transcrição

1 Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência Intrafamiliar em Situação de Abrigo: possibilidades interventivas de retorno às famílias de origem Um Estudo realizado junto ao Serviço Sentinela de Florianópolis/SC Thaiz B. Martins Assistente Social Renata Nunes Assistente Social

2 SERVIÇO SENTINELA Florianópolis/SC No âmbito do Município de Florianópolis, o Serviço Sentinela atende crianças e adolescentes em situação de violência (física, sexual), propiciando atendimento psicossocial através de um conjunto de ações articuladas.

3 Estrutura e Funcionamento Serviço Sentinela Coordenação Diagnóstico Acompanhamento Prevenção

4 FLUXO DE ATENDIMENTO ACOLHIMENTO DA DENÚNCIA (Conselho Tutelar, Disque-Denúncia) SERVIÇO SENTINELA COORDENAÇÃO E ADMINISTRATIVO DIAGNÓSTICO C.T, JUIZADO, PROMOTORIA E DELEGACIAS ACOMPANHAMENTO

5 Acompanhamento Familiar O Acompanhamento Familiar ocorre através de um conjunto de ações voltadas à modificação do padrão da dinâmica familiar abusiva e da resignificação das violências, de forma que a família consiga superá-las.

6 Acompanhamento Familiar Proteção das Vítimas; Democratização das relações familiares; Empoderamento de vítimas(protagonismo/autonomia); Estabelecimento de vínculos saudáveis; Ampliação da rede social, parental e institucional de proteção; Responsabilização dos autores das violências; Prevenção primária, secundária e terciária; Busca da resiliência.

7 Direito a Convivência Familiar e Comunitária Estatuto da Criança e do Adolescente Art.4 o - É dever da família, da comunidade, da sociedadeemgeraledopoderpúblicoassegura,com absoluta prioridade a efetivação dos direitos referentesàvida,àsaúde,àalimentação,àeducação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Art. 16 o - Do direito à liberdade V Participar da vida familiar e comunitária sem discriminação.

8 Estatuto da Criança e do Adolescente Art. 19 º - Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da família, e excepcionalmente em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes. Art. 5 º - Nenhuma criança e adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punindo da forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão aos seus direitos fundamentais. Art. 87 º - Linhas de ação da política de atendimento: III Serviços especiais de prevenção e atendimento médico psicossocial às vítimas de negligência, exploração, abuso e crueldade.

9 Estatuto da Criança e do Adolescente Art. 98 º As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta lei forem ameaçados ou violados: I Por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; II Por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsáveis; III Em razão de sua conduta.

10 Estatuto da Criança e do Adolescente Art. 25 º - Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes. Art. 28 º A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos dessa lei. Art. 100 º - Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas preferindo-se aquelas que visem o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários;

11 Art. 101 º - Verificada qualquer hipótese prevista no art. 98 º a autoridade competente poderá determinar: I Encaminhamento aos pais ou responsável mediante termo de comunicação; II Orientação, apoio e acompanhamento temporário; IV Inclusão em Programa Comunitário ou oficial de auxílio à família, á criança e ao adolescente; V Requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico em regime hospitalar ou ambulatorial; VI Inclusão em Programa Oficial de auxílio, orientação e tratamento a alcoolistas e toxicômanos; VII Abrigo em entidade; VIII Colocação em Família Substituta. Parágrafo único o Abrigamento é medida provisória e excepcional, utilizável como forma de transição para colocação em família substituta, não implicando na privação de liberdade.

12 Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescente à Convivência Familiar e Comunitária Afamíliapode ser pensada como um grupo de pessoas que são unidas por laços de consangüinidade, de aliança e de afinidade. Diversas outra relações de parentesco compõem uma família extensa, isto é,uma família que se estende para além das unidade pais/filhos e /ou da unidade do casal, estando ou não dentro do mesmo domicílio: irmãos, meio-irmãos, avós, tios e primos de diversos graus.

13 O cotidiano da família é constituído por outros tipos de vínculos que pressupõem obrigações mútuas, mas não de caráter legal e sim de caráter simbólico e afetivo. São relações de apadrinhamento, amizade, vizinhança e outra correlatas. Rede Social de Apoio são os diversos arranjos constituídos no cotidiano para dar conta da sobrevivência, do cuidado e da socialização de crianças e adolescentes. A família está em constante transformação a partir da relação recíproca de influências e trocas que estabelece com o contexto. Segundo Bruschini (1981), a família conjuga individual e coletivo, história familiar, transgeracional e pessoal. É referência de afeto, proteção e cuidado.

14 Este ponto é de fundamental importância para se compreender o investimento no fortalecimento e no resgate dos vínculos familiares em situação de vulnerabilidade, pois, cada família, dentro de sua singularidade, é potencialmente capaz de se reorganizar diante de suas dificuldades e desafios, de maximizar suas capacidades e de transformar suas crenças e práticas para consolidar novas formas de relações. De acordo com Winnicott (2005), a família é o melhor lugar para o desenvolvimento da criança e do adolescente, quando a convivência familiar é saudável. Pois na família, lugar de proteção e cuidado também é lugar de conflito e pode ser um espaço de violação de direitos.

15 Conforme Vicente (2004) os vínculos familiares e comunitários possuem uma dimensão política, na medida em que tanto a construção quanto o fortalecimento dos mesmos dependem também, dentre outros fatores, de investimento do Estado em Políticas Públicas voltadas à família, à comunidade e ao espaço coletivo. Objetivos do Plano

16 Ameaça e Violação dos Direitos da Criança e do Adolescente no Contexto Familiar É importante refletir sobre as situações caracterizadas como violação de direitos da criança e do adolescente no contexto familiar a fim de subsidiar as formas de atendimento devidas em cada caso. Situação de Risco à Criança e ao Adolescente; Responsabilidade do Poder Público (art. 4 º ).

17 Violência Doméstica contra Criança e Adolescente Todo ato ou omissão praticado por pais, parentes ou responsáveis contra crianças e ou adolescentes que sendo capaz de causar dano físico, sexual e ou psicológico à vítima implica, de um lado, numa transgressão do poder/dever de proteção do adulto e, de outro, numa coisificação da infância, isto é, numa negação do direito que crianças e adolescentes tem de ser tratados como sujeitos e pessoas em condição peculiar de desenvolvimento. (Azevedo e Guerra, 1984).

18 Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência Intrafamiliar em Situação de Abrigo: possibilidades interventivas de retorno às famílias de origem Levantamento de Dados Estudo Exploratório Construção do Instrumental: Questionário Sujeitos: Profissionais Universo: 26 Famílias Amostra inicial: 11 Famílias Amostra final: 5 Famílias Critérios

19 Identificação F.01 Margarida e Gérbera F.02 Hortência F.03 Begônia F.04 Rosa e Amarílis F.05 Orquídea, Dália e Cravo

20 Família Identificação Agressor Tipo de Violência F.1 Margarida e Gérbera Genitor e Madrasta Violência Física e Psicológica F.2 Hortência Irmã Violência Física e Psicológica F.3 Begônia Genitores Violência Física, Psicológica e Negligência F.4 Rosa e Amarílis Genitora Violência Física, Psicológica e Negligência F.5 Orquídea, Dália e Cravo Genitores Violência Física, Psicológica e Negligência

21 Margarida e Gérbera Polireincidência de denúncias; Violência física com lesões (queimaduras, arranhões); Histórico de violência física/psicológica graves; Abandono materno; Depreciação freqüente da criança e da adolescente; Trabalho infantil(doméstico); Ausência de figura de proteção no núcleo familiar; Manifestação do desejo em ser abrigadas; Não identificação de possíveis cuidadores na família ampliada;

22 Margarida e Gérbera Responsabilização do agressor; Manifestação da genitora quanto a guarda; Continuidade no acompanhamento; Investimento nos vínculos familiares; Auto-proteção; Autonomia; Comunicação; Perspectivas futuras; Ampliação da rede de proteção parental/institucional/comunitária.

23 Fatores que Culminaram no Abrigamento Violência física severa (lesões) e negligência severa; Relação assimétrica de poder ( coisificação); Ausência de figura protetiva; Depreciação da criança/adolescente; Histórico de fugas do lar; Auto-mutilação; Ideação suicida da vítima; Situação de rua e mendicância;

24 Fatores que Culminaram no Abrigamento Ausência de supervisão de adulto; Falta de cuidados básicos (alimentação, saúde, vestuário); Pais/Responsáveis dependentes de substância psicoativas; Quadros de doenças psiquiátricas graves dos Pais/Responsáveis; Trabalho infantil; Manifestação do desejo da criança em ser abrigada.

25 Metodologia Estudo de caso/ Supervisão: estratégias de intervenção e avaliação do processo de acompanhamento; Reunião técnica com a rede de atendimento articulando as ações; Acompanhamento processo criminal; Registro (historicidade); Relatórios Psicossociais.

26 Estratégias de Intervenção Reflexão sobre a dinâmica da violência; Conseqüências físicas comportamentais; Possibilidades - Limites (sem o uso de punição corporal); Referências de cuidado; Encaminhamentos (saúde,educação,assistência social); Ampliação da rede de proteção da criança, institucional/comunitária; Auto-proteção; Fortalecimento de vínculo familiares saudáveis; Estímulo a relações familiares mais democráticas; Preparação da família para depoimento (audiência responsabilização); Fortalecimento da Família para a nova dinâmica familiar.

27 Plano de intervenção conjunto com a família; Modificação da dinâmica familiar (superação do padrão abusivo); Identificação figuras de proteção; Manutenção do vínculo familiar durante o período de abrigamento; Auto-proteção; Autonomia; Fatores Contribuintes para Retorno ao Convívio Familiar Continuidade do processo de acompanhamento; Afastamento do agressor da moradia comum.

28 Fatores que Dificultam o Retorno ao Convívio Familiar Resistência da família em aderir ao acompanhamento; Permanência do padrão abusivo; Fragilidade dos vínculos afetivos; Ausência de figuras de proteção; Permanência do agressor na moradia comum (V. Sexual); Perigo iminente; Resistência da criança/adolescente em retornar à família de origem; A não responsabilização dos agressores.

29 Considerações Finais O atendimento psicossocial tem surtido efeito significativo para as crianças, adolescentes e as famílias atendidas (melhora da auto-estima; inclusão em outras políticas públicas - saúde, educação, trabalho, moradia e programas de complementação de renda, entre outros); Aumento do número de denúncia nos casos de violência sexual contra crianças e adolescentes; Potencialização/articulação da rede de atendimento às crianças, aos adolescentes e suas famílias; Fortalecimento crescente das parcerias, principalmente em relação aos protocolos assinados pelo Município de Florianópolis;

30 Considerações Finais Necessidadedeinvestimentoemserviçosdeproteçãoede políticas públicas que dêem suporte para as famílias; Necessidade de investimento na Política de Prevenção; Capacitação continuada dos sujeitos envolvidos na rede de atendimento. Rotatividade dos profissionais;

31

32 Se não vejo na criança uma criança, é porque alguém a violentou antes, e o que vejo é o que sobrou de tudo que lhe foi tirado. (Helbert de Souza Betinho)

Rua do Atendimento Protetivo. Municipalino:

Rua do Atendimento Protetivo. Municipalino: Rua do Atendimento Protetivo Municipalino: Esta é a Rua do Atendimento Protetivo. Esta rua tem como missão fundamental resgatar os direitos das crianças e dos adolescentes que foram violados ou ameaçados

Leia mais

Adolescentes no Brasil Um olhar desde o Direito

Adolescentes no Brasil Um olhar desde o Direito PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS SECRETARIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Adolescentes no Brasil Um olhar desde o Direito Novembro / 2013 Art. 227/CF

Leia mais

PROJETO CONHECENDO ABRIGOS

PROJETO CONHECENDO ABRIGOS Centro de Apoio Op era cional da In fâ ncia, Juven tude e Educaçã o PROJETO CONHECENDO ABRIGOS 1. Introdução O abrigo é uma medida de proteção provisória, prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente,

Leia mais

ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL NO PROJETO VIVA A VIDA

ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL NO PROJETO VIVA A VIDA ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL NO PROJETO VIVA A VIDA Este documento se propõe a estabelecer normas de inserção e execução de estágio em Serviço Social no Projeto Viva a Vida, de acordo com a Resolução 533/2008

Leia mais

FAMÍLIAS: compreendendo os papeis das famílias em relação à violência sexual infanto-juvenil. Eduardo Moreira

FAMÍLIAS: compreendendo os papeis das famílias em relação à violência sexual infanto-juvenil. Eduardo Moreira PAIR/MG Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República Universidade Federal de Minas Gerais Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri Prefeitura Municipal de Itaobim

Leia mais

CNAS. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Especial dos Direitos Humanos (2007-2015) 2015)

CNAS. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Especial dos Direitos Humanos (2007-2015) 2015) Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (2007-2015) 2015) MARCO LEGAL A CRIANÇA E O ADOLESCENTE COMO SUJEITOS DE DIREITOS

Leia mais

Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento,

Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento, Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento, Projetos e Capacitação O SUAS e o Acolhimento Institucional

Leia mais

APADRINHAMENTO AFETIVO. PROJETO AFETO QUE AFETA

APADRINHAMENTO AFETIVO. PROJETO AFETO QUE AFETA APADRINHAMENTO AFETIVO. PROJETO AFETO QUE AFETA RESUMO A nossa principal proposta é sensibilizar a sociedade para o abandono de crianças e adolescentes que se encontram privados de uma relação afetiva

Leia mais

BANCO DE BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO

BANCO DE BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO BANCO DE BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO Prática ADOLESCENTES INFRATORES: APOIO PARA REINSERÇÃO À COMUNIDADE. Área de Atuação: Políticas Sociais e Cidadãos Responsáveis: José Alexandre dos Santos e Franciely Priscila

Leia mais

CREAS - Institucional. O que é o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social)?

CREAS - Institucional. O que é o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social)? CREAS - Institucional O que é o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social)? Considerando a definição expressa na Lei nº 12.435/2011, o CREAS é a unidade pública estatal de abrangência

Leia mais

Casa do Bom Menino. Manual do Voluntario

Casa do Bom Menino. Manual do Voluntario Manual do Voluntario Apresentação A Casa do foi fundada em novembro de 1962 e hoje acolhe provisoriamente e excepcionalmente crianças e adolescentes afastados do convívio familiar. A instituição assume

Leia mais

DIALOGANDO COM O PLANO DE ENFRENTAMENTO AO CRACK E OUTRAS DROGAS. Departamento de Proteção Social Especial Juliana M.

DIALOGANDO COM O PLANO DE ENFRENTAMENTO AO CRACK E OUTRAS DROGAS. Departamento de Proteção Social Especial Juliana M. DIALOGANDO COM O PLANO DE ENFRENTAMENTO AO CRACK E OUTRAS DROGAS Departamento de Proteção Social Especial Juliana M. Fernandes Pereira Marcos importantes para o trabalho social com a questão das drogas

Leia mais

Violência Contra a Criança e o Adolescente

Violência Contra a Criança e o Adolescente Violência Contra a Criança e o Adolescente E agora que vocês viram no que a coisa deu, jamais esqueçam como foi que tudo começou Bertold Brecht Violência Uso intencional da força física ou do poder, real

Leia mais

O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NO ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Alicia Santolini TONON 1 Juliene AGLIO 2

O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NO ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Alicia Santolini TONON 1 Juliene AGLIO 2 1 O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NO ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Alicia Santolini TONON 1 Juliene AGLIO 2 RESUMO: Este artigo apresenta uma reflexão sobre a violência

Leia mais

1ª Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal. Situação de Risco. Conceito. Onde denunciar. Procedimentos.

1ª Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal. Situação de Risco. Conceito. Onde denunciar. Procedimentos. 1ª Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal Situação de Risco Conceito Onde denunciar Procedimentos Situação de rua 1ª Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal Renato Rodovalho Scussel

Leia mais

RESOLUÇÃO NORMATIVA 003/06

RESOLUÇÃO NORMATIVA 003/06 RESOLUÇÃO NORMATIVA 003/06 Dispõe sobre a criação do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. O DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições legais e constitucionais; Considerando que

Leia mais

VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES: UMA DISCUSSÃO NECESSÁRIA

VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES: UMA DISCUSSÃO NECESSÁRIA 110. ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( X ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR CONTRA

Leia mais

Prefeitura Municipal de Chácara Rua: Heitor Candido, 60 Centro 36.110-000 Chácara Minas Gerais Telefax: (32) 3277-1014 E-mail; pchacara@acessa.com.

Prefeitura Municipal de Chácara Rua: Heitor Candido, 60 Centro 36.110-000 Chácara Minas Gerais Telefax: (32) 3277-1014 E-mail; pchacara@acessa.com. LEI 646 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2005 Dispõe sobre a Política Municipal do Idoso. O Prefeito Municipal de Chácara, MG, faço saber que a Câmara Municipal de Chácara decreta e eu sanciono a seguinte Lei: INSTITUI

Leia mais

PROCESSO DE ADOÇÃO COMPORTAMENTO INFRATOR E O ENSINO DAS HABILIDADES SOCIAIS

PROCESSO DE ADOÇÃO COMPORTAMENTO INFRATOR E O ENSINO DAS HABILIDADES SOCIAIS PROCESSO DE ADOÇÃO COMPORTAMENTO INFRATOR E O ENSINO DAS HABILIDADES SOCIAIS Aline Fernanda Cordeiro* Andressa Tripiana Barbosa ** Grizieli Martins Feitosa*** Joice Marcondes Correia**** JUSTIFICATIVA

Leia mais

Aldeias Infantis SOS Brasil

Aldeias Infantis SOS Brasil Acolhimento Institucional Casa Lar Projeto Uma criança, um lar e a certeza do futuro. 1) Dados organizacionais 1.1. Entidade Proponente Aldeias Infantis SOS Brasil 1.2. CNPJ 35.797.364/0002-00 1.3. Endereço

Leia mais

RESOLUÇÃO N 124/2006. O Conselho Municipal de Assistência Social de Porto Alegre, no uso das atribuições que lhe confere a Lei Complementar n 352/95,

RESOLUÇÃO N 124/2006. O Conselho Municipal de Assistência Social de Porto Alegre, no uso das atribuições que lhe confere a Lei Complementar n 352/95, RESOLUÇÃO N 124/2006 O Conselho Municipal de Assistência Social de Porto Alegre, no uso das atribuições que lhe confere a Lei Complementar n 352/95, RESOLVE: Aprovar a utilização das definições de Programas

Leia mais

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 121, DE 25 DE JANEIRO DE 2012

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 121, DE 25 DE JANEIRO DE 2012 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 121, DE 25 DE JANEIRO DE 2012 Institui a Unidade de Acolhimento para pessoas

Leia mais

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF)

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS NA ASSISTÊNCIA SOCIAL NA PERSPECTIVA DA SUPERAÇÃO DO CLIENTELISMO/ASSISTENCIALISMO O Serviço de Proteção e Atendimento

Leia mais

Serviços de Proteção Social Básica Dados sobre os serviços de Proteção Social Básica

Serviços de Proteção Social Básica Dados sobre os serviços de Proteção Social Básica SECRETARIA MUNICIPAL DE POLITICAS SOCIAIS SECRETARIA MUNICIPAL ADJUNTA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Belo Horizonte, 05 de fevereiro de 2010. Prezado Senhor, A Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social,

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

Carta de recomendações para o enfrentamento às violências na primeira infância

Carta de recomendações para o enfrentamento às violências na primeira infância Carta de recomendações para o enfrentamento às violências na primeira infância Rio de Janeiro, 2 de abril de 2015 A todas as pessoas que atuam na promoção e defesa dos direitos das crianças A Rede Nacional

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria Municipal do Bem-Estar Social

PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria Municipal do Bem-Estar Social Padrão Normativo da Rede de Proteção Social Especial de Média Complexidade Serviço Especializado de Abordagem Social Administração: Rodrigo Antonio de Agostinho Mendonça Secretária do Bem Estar Social:

Leia mais

ZILIOTTO CONSULTORIA SOCIAL LTDA. FEBRAEDA

ZILIOTTO CONSULTORIA SOCIAL LTDA. FEBRAEDA . FEBRAEDA OFICINA DE TRABALHO SOBRE A CONSTRUÇÃO DA METODOLOGIA DA SÓCIO APRENDIZAGEM PROFª: MARIA CECILIA ZILIOTTO 26 DE MAIO DE 2014 CAMP - PINHEIROS . Construindo a Metodologia da Socioaprendizagem

Leia mais

Sumário. O que é abrigo... 4 Tipos de abrigos... 4 Quem vai para o abrigo... 4. Papel do dirigente... 8 Papel dos agentes institucionais...

Sumário. O que é abrigo... 4 Tipos de abrigos... 4 Quem vai para o abrigo... 4. Papel do dirigente... 8 Papel dos agentes institucionais... Sumário Apresentação............................... 3 Abrigo.................................... 4 O que é abrigo........................... 4 Tipos de abrigos.......................... 4 Quem vai para

Leia mais

II CAPACITAÇÃO DE CONSELHEIROS TUTELARES E DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

II CAPACITAÇÃO DE CONSELHEIROS TUTELARES E DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE II CAPACITAÇÃO DE CONSELHEIROS TUTELARES E DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE SEDESE Belo Horizonte, 25 de Outubro de 2012. ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO-JUVENIL Maria de Lurdes Rodrigues Santa

Leia mais

REGIMENTO INTERNO ABRIGO CAMINHO DA ESPERANÇA CASA TRANSITÓRIA DE ITAPEVA

REGIMENTO INTERNO ABRIGO CAMINHO DA ESPERANÇA CASA TRANSITÓRIA DE ITAPEVA REGIMENTO INTERNO ABRIGO CAMINHO DA ESPERANÇA CASA TRANSITÓRIA DE ITAPEVA Capítulo I Sessão I - Dos objetivos: Gerais e Específicos Artigo 1º - O Abrigo CAMINHO DA ESPERANÇA Casa Transitória de Itapeva,

Leia mais

O QUE É O PAIR? Objetivo

O QUE É O PAIR? Objetivo O QUE É O PAIR? É uma estratégia metodológica de estímulo à organização e fortalecimento da rede de atenção a crianças e adolescentes em situação de violência sexual, com particular ênfase no abuso e exploração

Leia mais

Lei nº 8.111, de 08 de outubro de 2009.

Lei nº 8.111, de 08 de outubro de 2009. Lei nº 8.111, de 08 de outubro de 2009. Dispõe sobre a política municipal do idoso e dá outras providências A CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI: CAPÍTULO I

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PILÕES CNPJ: 08.148.488/0001-00 CEP: 59.5960-000 GABINETE DO PREFEITO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PILÕES CNPJ: 08.148.488/0001-00 CEP: 59.5960-000 GABINETE DO PREFEITO LEI Nº. 277/2007. CEP: 5.50-000 Institui o Programa Casa da Família e dá outras providências. A Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito do Município de Pilões, sanciono e promulgo a seguinte lei: Art.

Leia mais

Texto 03. Os serviços da Proteção Social Especial de Média Complexidade e o processo de construção de saída da rua

Texto 03. Os serviços da Proteção Social Especial de Média Complexidade e o processo de construção de saída da rua Texto 03 Os serviços da Proteção Social Especial de Média Complexidade e o processo de construção de saída da rua A Proteção Social Especial PSE organiza a oferta de programas, projetos e serviços socioassistenciais

Leia mais

O VERDADEIRO SENTIDO DA ADOÇÃO

O VERDADEIRO SENTIDO DA ADOÇÃO 1 O VERDADEIRO SENTIDO DA ADOÇÃO Camila Silva AGUERA 1 Flávia Cortez LEIRIÃO 2 RESUMO: O presente artigo tem por objetivo mostrar o verdadeiro sentido da adoção, sendo este, a necessidade de toda criança

Leia mais

Estatuto da criança e do adolescente

Estatuto da criança e do adolescente Estatuto da criança e do adolescente LIVRO II PARTE ESPECIAL TITULO I DA POLITICA DE ATENDIMENTO O art. 86 do ECA assim define a política de atendimento: A política de atendimento dos direitos da criança

Leia mais

ABRIGOS DE PEQUENO PORTE: DESAFIO PARA O SERVIÇO SOCIAL NA POSSIBILIDADE DE PROPICIAR A CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA DAS CRIANÇAS E DOS

ABRIGOS DE PEQUENO PORTE: DESAFIO PARA O SERVIÇO SOCIAL NA POSSIBILIDADE DE PROPICIAR A CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA DAS CRIANÇAS E DOS ABRIGOS DE PEQUENO PORTE: DESAFIO PARA O SERVIÇO SOCIAL NA POSSIBILIDADE DE PROPICIAR A CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES Porto Alegre 2009 1 ABRIGOS DE PEQUENO PORTE:

Leia mais

VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTES

VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTES VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTES UMA POLÍTICA PARA O ENFRENTAMENTO Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Criança e Adolescente N1 Slide 1 N1 Material preparado por Renato

Leia mais

A atuação do Assistente Social na Atenção Básica Inês Pellizzaro I-Política de ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE 1) Como é definida? * Um conjunto de ações em saúde (amplas, complexas que abrangem múltiplas facetas

Leia mais

LEI Nº 2.376, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2007. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

LEI Nº 2.376, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2007. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei: LEI Nº 2.376, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2007. CERTIDÃO Cerfico e dou fé que esta Lei foi publicada no placard do Município no dia- / / Institui o Projeto Família de Apoio e dá outras providências. JANE APARECIDA

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL Processo PGT/CCR/REP/Nº 18369/2013

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL Processo PGT/CCR/REP/Nº 18369/2013 Câmara de Coordenação e Revisão Origem: PRT 11ª Região. Interessados: 1. Secretaria de Direitos Humanos 2. Negão e Outros Assunto: Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente. 07.01.02 Procurador

Leia mais

Secretaria Nacional de Segurança Pública

Secretaria Nacional de Segurança Pública Secretaria Nacional de Segurança Pública Mulheres da Paz Conceito do Mulheres da Paz O Projeto MULHERESDAPAZ é uma iniciativa do Ministério da Justiça, instituída pela Lei n 11.530/2007 e pelo Decreto

Leia mais

Parcerias Público-Privadas (PPP) Acadêmicos no fornecimento de desenvolvimento da primeira infância

Parcerias Público-Privadas (PPP) Acadêmicos no fornecimento de desenvolvimento da primeira infância Parcerias Público-Privadas (PPP) Acadêmicos no fornecimento de desenvolvimento da primeira infância CONFERÊNCIA GLOBAL SOBRE DESENVOLVIMENTO NA PRIMEIRA INFÂNCIA Fundação Maria Cecília Souto Vidigal FMCSV

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

ESTATUTO DO IDOSO - PONTOS FUNDAMENTAIS Ednalva Maria Guimarães Farias de David Consultora Legislativa da Área XXI Previdência e Direito Previdenciário ESTUDO OUTUBRO/2003 Câmara dos Deputados Praça dos

Leia mais

CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNÍCIPIO DE PALMEIRA-PR

CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNÍCIPIO DE PALMEIRA-PR CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNÍCIPIO DE PALMEIRA-PR RODRIGUES, Tatielle Adams (estagio I); e-mail: adams.tati@gmail.com; RIFFERT, Gracieli Aparecida (supervisora), e-mail:

Leia mais

Resgatando a autoestima das mulheres em situação de violência através da corrida e caminhada

Resgatando a autoestima das mulheres em situação de violência através da corrida e caminhada PROJETO CORRA PELA VIDA Resgatando a autoestima das mulheres em situação de violência através da corrida e caminhada I. INTRODUÇÃO Os altos índices de violência doméstica e familiar contra a mulher em

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA. PROJETO DE LEI N o 2.747, DE 2008 (Apensos os Projetos de Lei 2.834/2008 e 3.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA. PROJETO DE LEI N o 2.747, DE 2008 (Apensos os Projetos de Lei 2.834/2008 e 3. COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 2.747, DE 2008 (Apensos os Projetos de Lei 2.834/2008 e 3.220/2008) Cria mecanismos para coibir o abandono materno e dispõe sobre o

Leia mais

Rede de Atenção à. Pessoa em Situação de Violência

Rede de Atenção à. Pessoa em Situação de Violência Rede de Atenção à Pessoa em Situação de Violência AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE Art. 198 da CF/ 1988: A ações e os serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem

Leia mais

ANEXO I. Roteiro para Inspeção Bimestral das Unidades de Internação. (artigos 94, 95 e 124, do Estatuto da Criança e do Adolescente)

ANEXO I. Roteiro para Inspeção Bimestral das Unidades de Internação. (artigos 94, 95 e 124, do Estatuto da Criança e do Adolescente) SIGLAS: ANEXO I Roteiro para Inspeção Bimestral das Unidades de Internação (artigos 94, 95 e 124, do Estatuto da Criança e do Adolescente) ECA: Estatuto da Criança e do Adolescente; Informações Iniciais

Leia mais

PROJETO PARCERIA COM A POLÍCIA

PROJETO PARCERIA COM A POLÍCIA PROJETO PARCERIA COM A POLÍCIA CAPACITAÇÃO SOBRE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA PARA A POLÍCIA MILITAR E CIVIL 1) INTRODUÇÃO: O Ministério Público desempenha um papel fundamental quando colabora com a capacitação

Leia mais

PONTOS DO LIVRO DIREITO CONSTITUCIONAL DESCOMPLICADO QUE FORAM OBJETO DE ATUALIZAÇÃO NA 6ª EDIÇÃO DA OBRA.

PONTOS DO LIVRO DIREITO CONSTITUCIONAL DESCOMPLICADO QUE FORAM OBJETO DE ATUALIZAÇÃO NA 6ª EDIÇÃO DA OBRA. Nota à 6ª edição Nesta edição, concentramos nossa atenção na atualização do Capítulo 17 Ordem Social, em razão da recente promulgação pelo Congresso Nacional de duas emendas à Constituição Federal. A EC

Leia mais

MÓDULO II Introdução ao Estatuto da Criança e do Adolescente AULA 04

MÓDULO II Introdução ao Estatuto da Criança e do Adolescente AULA 04 MÓDULO II Introdução ao Estatuto da Criança e do Adolescente AULA 04 Por Leonardo Rodrigues Rezende 1 1. Apresentação O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 24 anos este ano, mas sua história

Leia mais

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS. Projetos e Políticas Públicas de competência do SISNAD

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS. Projetos e Políticas Públicas de competência do SISNAD MINISTÉRIO DA JUSTIÇA SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS Projetos e Políticas Públicas de competência do SISNAD Brasília, junho de 2012 Prevenção Educação, Informação e Capacitação Cuidado Aumento

Leia mais

PROJETO REDE DE SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

PROJETO REDE DE SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES PrefeituraMunicipal deportoalegre FundaçãodeAssistênciaSocial ecidadania FundaçãodeAsistência Social ecidadania PROJETO REDE DE SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Porto Alegre, março

Leia mais

Violência contra crianças e adolescentes

Violência contra crianças e adolescentes Violência contra crianças e adolescentes Projeto LEVS Laboratório de estudos da violência e segurança. Coordenadora do projeto: Profª Drª Sueli Sub-projeto: Políticas públicas e violência contra crianças

Leia mais

VIOLÊNCIA SEXUAL E ABRIGAMENTO

VIOLÊNCIA SEXUAL E ABRIGAMENTO VIOLÊNCIA SEXUAL E ABRIGAMENTO Mônica Barcellos Café Psicóloga na Aldeia Juvenil PUC Goiás Movimento de Meninos e Meninas de Rua de Goiás VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Todo ato ou omissão praticado

Leia mais

Identificação de recursos comunitários existentes e a sua articulação

Identificação de recursos comunitários existentes e a sua articulação Módulo 4 Atenção em rede como condição para o tratamento integral Unidade 2 Identificação de recursos comunitários existentes e a sua articulação 109 Identificação de recursos comunitários existentes e

Leia mais

Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas

Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas Capítulo I Disposições Gerais Artigo 1 A Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas tem por finalidade estabelecer princípios, diretrizes

Leia mais

DOE ESPERANÇA PROJETO

DOE ESPERANÇA PROJETO DOE ESPERANÇA PROJETO PROJETO Doe Esperança A proposta do Projeto Doe Esperança é assegurar cuidado e proteção integral às crianças, que tiveram que ser retiradas de seu núcleo familiar, por ocorrência

Leia mais

Mostra de Projetos 2011 "AGENTES DA ALEGRIA"

Mostra de Projetos 2011 AGENTES DA ALEGRIA Mostra de Projetos 2011 "AGENTES DA ALEGRIA" Mostra Local de: Guarapuava Categoria do projeto: Projetos em implantação, com resultados parciais. Fundação Proteger Cidade: Guarapuava Contato: (42) 3623-6417

Leia mais

A necessária abordagem interdisciplinar: a importância da equipe de referência da Assistência Social

A necessária abordagem interdisciplinar: a importância da equipe de referência da Assistência Social A necessária abordagem interdisciplinar: a importância da equipe de referência da Assistência Social POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SUAS - 2004 SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS REDE

Leia mais

A centralidade do plano de atendimento familiar. Eduardo Rezende Melo

A centralidade do plano de atendimento familiar. Eduardo Rezende Melo A centralidade do plano de atendimento familiar Eduardo Rezende Melo A nova concepção de assistência social como direito à proteção social e direito à seguridade social busca desenvolver capacidades para

Leia mais

QUEM SOMOS? FINALIDADE

QUEM SOMOS? FINALIDADE QUEM SOMOS? A Casa Transitória Nossa Senhora Aparecida é um serviço de acolhimento para crianças e adolescentes de 0 a 14 anos. As crianças/adolescentes são encaminhadas pelo Conselho Tutelar ou pela Vara

Leia mais

Lei 8.069/1990. 5º Momento: Do Direito Fundamental à Convivência Familiar

Lei 8.069/1990. 5º Momento: Do Direito Fundamental à Convivência Familiar Lei 8.069/1990 5º Momento: Do Direito Fundamental à Convivência Familiar Origem da família Segundo os preceitos judaico-cristão, Deus criou o ser humano desdobrado em dois sexos: homem e mulher e mandou

Leia mais

ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLECENTE PROF. GUILHERME MADEIRA DATA 30.07.2009 AULA 01 e 02

ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLECENTE PROF. GUILHERME MADEIRA DATA 30.07.2009 AULA 01 e 02 TEMAS TRATADOS EM SALA ECA ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE PARTE CIVIL 1) Objeto art. 2º do ECA: a) Criança = 12 anos incompletos. b) Adolescente = 12 e 18 anos. Atenção: Pode o ECA ser aplicado à

Leia mais

CENTRO DE APOIO FAMILIAR E ACONSELHAMENTO PARENTAL

CENTRO DE APOIO FAMILIAR E ACONSELHAMENTO PARENTAL CENTRO DE APOIO FAMILIAR E ACONSELHAMENTO PARENTAL REGULAMENTO INTERNO CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE MIRAGAIA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS NORMA I (Objeto) O Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental,

Leia mais

integral de Crianças as e Adolescentes na Copa das Confederações e na Copa do Mundo

integral de Crianças as e Adolescentes na Copa das Confederações e na Copa do Mundo PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS SECRETARIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Proteção integral de Crianças as e Adolescentes na Copa das Confederações

Leia mais

TIPIFICAÇÃO NACIONAL DOS SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS

TIPIFICAÇÃO NACIONAL DOS SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS Curso de capacitação para o provimento de serviços e benefícios socioassistenciais do SUAS e implementação de ações do plano Brasil sem Miséria Maria Luiza João Pessoa - PB TIPIFICAÇÃO NACIONAL DOS SERVIÇOS

Leia mais

PATRULHA JUVENIL DE GARÇA

PATRULHA JUVENIL DE GARÇA Rua Baden Powell, 451 Telefone: (14) 3471-1630 / 3471-1816 CEP 17400-000 Garça - S P Fundada em 26 de Setembro de 1972 CNPJ 47.645.809/0001-34 Isenta de Contribuições Sociais conforme Decreto nº 3.048

Leia mais

A Rede HEMOMINAS. Wanda Nunes

A Rede HEMOMINAS. Wanda Nunes A Rede HEMOMINAS Wanda Nunes Fundação HEMOMINAS Missão Atuar nas áreas de hematologia, hemoterapia, células e tecidos com excelência e responsabilidade social. Visão Ser reconhecida como organização de

Leia mais

Carta do Movimento Paz & Proteção

Carta do Movimento Paz & Proteção Carta do Movimento Paz & Proteção A infância é considerada merecedora de proteção especial por todas as religiões do mundo. A violência contra crianças e adolescentes, assim como a exploração e o abuso,

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO INTRODUÇÃO

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO INTRODUÇÃO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO INTRODUÇÃO Considerando o objetivo de formação de docentes em que a atividade prática de prestação de serviços especializados é relevante à sociedade, torna-se necessário

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO RESOLUÇÃO N. DE DE DE 2011.

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO RESOLUÇÃO N. DE DE DE 2011. CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO RESOLUÇÃO N. DE DE DE 2011. Dispõe sobre a atuação dos membros do Ministério Público na defesa do direito fundamental à convivência familiar e comunitária de crianças

Leia mais

CAPTAÇÃO DE RECURSOS FEDERAIS LINHAS DE AÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

CAPTAÇÃO DE RECURSOS FEDERAIS LINHAS DE AÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS CAPTAÇÃO DE RECURSOS FEDERAIS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS 1. SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA - SENASP Gestão do Conhecimento e de Informações criminais; Formação e Valorização Profissional; Implantação

Leia mais

RELATO DA PRÁTICA INOVADORA NA ASSISTÊNCIA SOCIAL

RELATO DA PRÁTICA INOVADORA NA ASSISTÊNCIA SOCIAL RELATO DA PRÁTICA INOVADORA NA ASSISTÊNCIA SOCIAL 1. NOME DA PRÁTICA OU IDÉIA INOVADORA Projeto De Volta Pra Casa - Linha de Cuidado Aplicada à Assistência Social - Fortalecendo a Convivência Familiar

Leia mais

XVIII CONGRESSO NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA

XVIII CONGRESSO NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA XVIII CONGRESSO NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA CLASSE HOSPITALAR DO HOSPITAL INFANTIL ISMÉLIA SILVEIRA: O OLHAR DO ALUNO/PACIENTE SOBRE O AMBIENTE E SUAS PERSPECTIVAS SOBRE O PÓS-ALTA Maria Inês de

Leia mais

PROJETO DE LEI 01-00453/2014 dos Vereadores Floriano Pesaro (PSDB), Andrea Matarazzo (PSDB), José Américo (PT) e Marta Costa (PSD)

PROJETO DE LEI 01-00453/2014 dos Vereadores Floriano Pesaro (PSDB), Andrea Matarazzo (PSDB), José Américo (PT) e Marta Costa (PSD) Secretaria de Documentação Equipe de Documentação do Legislativo PROJETO DE LEI 01-00453/2014 dos Vereadores Floriano Pesaro (PSDB), Andrea Matarazzo (PSDB), José Américo (PT) e Marta Costa (PSD) Autores

Leia mais

Serviços, Programas e Projetos em execução no Município. Diretos e Indiretos

Serviços, Programas e Projetos em execução no Município. Diretos e Indiretos Serviços, Programas e Projetos em execução no Município Diretos e Indiretos Prevenção, Tratamento Reinserção Social Órgãos e Instituições com Atuação Direta Secretaria de Saúde Entidades Ambulatoriais

Leia mais

ANEXO I AÇÃO EDUCATIVA: CURSO CUIDANDO DO CUIDADOR

ANEXO I AÇÃO EDUCATIVA: CURSO CUIDANDO DO CUIDADOR ANEXO I AÇÃO EDUCATIVA: CURSO CUIDANDO DO CUIDADOR SUMÁRIO 1. identificação da atividade 02 2. Caracterização da atividade 02 3. Resumo das ações 04 4. Justificativa 04 5. Objetivos 05 6. Metodologia 05

Leia mais

GUIA DE PROCEDIMENTOS

GUIA DE PROCEDIMENTOS GUIA DE PROCEDIMENTOS ETAPAS 1. Pré-Avaliação 2. Solicitação de Inclusão 3. Entrevista de Avaliação 4. Análise para Inclusão 5. Inclusão 6. Modalidade de Proteção 7. Acompanhamento 8. Desligamento dos

Leia mais

PRÁTICAS PSICOLÓGICAS E POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL:ALGUMAS INTERROGAÇÕES

PRÁTICAS PSICOLÓGICAS E POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL:ALGUMAS INTERROGAÇÕES 137 PRÁTICAS PSICOLÓGICAS E POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL:ALGUMAS INTERROGAÇÕES Lilian Rodrigues da Cruz Márcio André Schiefferdecker Universidade de Santa Cruz do Sul Resumo O trabalho investiga

Leia mais

O Centro de Referência de Assistência Social CRAS como Unidade de Gestão Local do SUAS

O Centro de Referência de Assistência Social CRAS como Unidade de Gestão Local do SUAS O Centro de Referência de Assistência Social CRAS como Unidade de Gestão Local do SUAS XIV Encontro Nacional do CONGEMAS Fortaleza, 21 a 23 de março de 2012 Política Pública de Seguridade Social não contributiva

Leia mais

Homens, cuidado, sexuais e reprodutivos

Homens, cuidado, sexuais e reprodutivos Homens, cuidado, saúde e direitos sexuais e reprodutivos Inclusão do homem para mudanças no paradigma de gênero Muitos dos problemas relacionados às sexualidade dos jovens estão ancorados na prática do

Leia mais

Instituto de Estudos Socioeconômicos

Instituto de Estudos Socioeconômicos Formação sobre orçamento público: aplicando a metodologia do OCA ao contexto do Distrito Federal Brasília, 22 de novembro de 2007 Email: protocoloinesc@inesc.org.br www. Inesc.org.br Lei 4320/64 Fundos

Leia mais

Portaria nº 1102/97. DR. Nº 254 I-B de 3 de Novembro

Portaria nº 1102/97. DR. Nº 254 I-B de 3 de Novembro 1 Portaria nº 1102/97 DR. Nº 254 I-B de 3 de Novembro As cooperativas e associações de ensino especial sem fins lucrativos corporizam uma importante experiência educativa e podem constituir um recurso

Leia mais

Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS

Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS Por que precisamos de uma PNH? Para enfrentar as graves lacunas quanto ao acesso aos serviços e e à atenção integral à saúde. Para modificar

Leia mais

NOTA TÉCNICA 55 2011

NOTA TÉCNICA 55 2011 Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso prejudicial de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do SUS. Minuta de portaria: Institui a Rede

Leia mais

VI Seminário da Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação. 20 de novembro de 2014 Porto Alegre RS

VI Seminário da Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação. 20 de novembro de 2014 Porto Alegre RS Avaliação qualitativa da gestão, organização e implementação dos serviços socioassistenciais nos Centros de Referência Especializados da Assistência Social (CREAS) VI Seminário da Rede Brasileira de Monitoramento

Leia mais

PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO HOSPITAL REGIONAL DO LITORAL PARANAGUA PROVA PARA ASSISTENTE SOCIAL

PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO HOSPITAL REGIONAL DO LITORAL PARANAGUA PROVA PARA ASSISTENTE SOCIAL PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO HOSPITAL REGIONAL DO LITORAL PARANAGUA PROVA PARA ASSISTENTE SOCIAL 01 - A Constituição de 1988 consagrou na área social o (a): a) paradigma do mérito e da solidariedade;

Leia mais

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS A Lei Complementar nº 395, de 26 de dezembro de 1996, e alterações posteriores, é uma das mais importantes leis do nosso Município, por definir a forma com que o Executivo Municipal

Leia mais

O COTIDIANO DAS VARAS DA INFÂNCIA. Maria Isabel Strong Assistente Social Judiciário

O COTIDIANO DAS VARAS DA INFÂNCIA. Maria Isabel Strong Assistente Social Judiciário PROTEÇÃO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE O COTIDIANO DAS VARAS DA INFÂNCIA E JUVENTUDE Maria Isabel Strong Assistente Social Judiciário Medidas Protetivas Lei 12.010 de 03/08/2009 Lei Nacional de Adoção Altera

Leia mais

SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E HUMANO

SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E HUMANO SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E DESENVOLVIMENTO HUMANO TRABALHOS REALIZADOS NO 1º QUADRIMESTRE 2013 O Programa Atenção Integral as Famílias - PAIF, consiste no trabalho de fortalecimento de vínculos

Leia mais

Instituição Particular de Solidariedade Social A.T.L. (Atelier de Ocupação Tempos Livres)

Instituição Particular de Solidariedade Social A.T.L. (Atelier de Ocupação Tempos Livres) Instituição Particular de Solidariedade Social A.T.L. (Atelier de Ocupação Tempos Livres) Regulamento A. T. L. Capítulo I Âmbito de Aplicação e Objectivos Art.º 1º 1- O presente regulamento visa definir

Leia mais

OBSERVATÓRIO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DIRIGIDAS À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE EM PIRACICABA ASSOCIAÇÃO CRIANÇAS DO BRASIL EM PIRACICABA

OBSERVATÓRIO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DIRIGIDAS À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE EM PIRACICABA ASSOCIAÇÃO CRIANÇAS DO BRASIL EM PIRACICABA OBSERVATÓRIO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DIRIGIDAS À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE EM PIRACICABA ASSOCIAÇÃO CRIANÇAS DO BRASIL EM PIRACICABA Entidade não governamental, com personalidade jurídica própria. Criada

Leia mais