Epidemiologia de Desastres. Organización n Panamericana de la Salud Organización n Mundial de la Salud
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- João Lucas Cabreira Braga
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1 Epidemiologia de Desastres Organización n Panamericana de la Salud Organización n Mundial de la Salud
2 Nestes momentos milhões de pessoas estão sendo afetados por desastres no mundo.
3 EVENTOS ADVERSOS Fenômenos naturais. Surtos e epidemias: dengue, febre amarela, Malária, etc. Intoxicações maciças: as: Chumbo, praguicidas. Acidentes químicos, radiológicos e nucleares. Deslocamentos, migrações. Conflitos armados.
4 Os desastres são vividos em vários v níveis: Área de impacto. Salas de Emergência. Áreas de coordenação.
5
6 Avaliação de danos em desastres Identificação e registro qualitativo, quantitativo, da extensão, gravidade e localização dos efeitos de um evento destrutivo. Do dado à informação.
7 Por seu alcance: Geral Específica No momento: Tipos de avaliação Inicial/preliminar Intermédia complementar Final.
8 Elementos essenciais: DADO: Registro de algum fato (Quantificado ou não). INFORMAÇÃO: Dado processado que caracteriza uma situação. ANÁLISE: Definir Objetivos. Critérios de seleção de dados. Indicadores.
9 Epidemiologia Estudo da distribuição e dos determinantes dos estados ou eventos relacionados com a saúde em populações específicas e a aplicação deste estudo para o controle dos problemas de saúde. Os determinantes: físicos, biológicos, sociais, culturais de comportamentos e outros que influem no estado de saúde
10 Vigilância Epidemiológica posterior aos desastres naturais: É o processo sistemático e contínuo de avaliação da situação de saúde de uma população posterior a um desastre natural, de seus determinantes e da resposta social para sua prevenção e controle.
11 Objetivos do sistema de vigilância epidemiológica em desastres 1. Avaliar a magnitude dos efeitos na saúde da população. 2. Adequar a resposta dos serviços à demanda. 3. Avaliar as condições de vida segundo doenças sentinelas. 4. Detecção precoce de surtos epidêmicos. 5. Avaliar a efetividade da resposta frente ao desastre.
12 Antes do desastre Estabelecer os riscos para as populações: análise de ameaça e vulnerabilidade Avaliar o nível de representatividade, oportunidade e flexibilidade do sistema de vigilância epidemiológica existente. Educar as populações em risco, treinar o pessoal da saúde e de outros setores, na avaliação epidemiológica rápida, em determinação do risco potencial epidêmico, em implementação da vigilância epidemiológica e na organização das salas de situação ante emergências e desastres. Dispor de Documentos e Normas Técnicas de Epidemiologia e Vigilância Epidemiológica.
13 Durante o desastre Realizar conjuntamente com a Equipe de Avaliação de danos e Análise das Necessidades (EDAN), a Avaliação Epidemiológica Rápida, para determinar os danos e identificar as necessidades Urgentes e estabelecer as prioridades de apoio à população afetada. Proporcionar Informação imediata e oportuna da situação encontrada para a tomada de decisões críticas.
14 Avaliação do risco potencial Determinantes do risco Ambiental: *Acesso à água potável, eliminação adequada de excrementos, proteção contra exposição a vetores, clima e temperatura. Risco biológico determinantes: Atividade epidêmica prévia e nível endêmico de enfermidades transmissíveis na área Determinantes risco social
15 FATORES DE RISCO POSTERIORES AOS DESASTRES Mudanças da morbidade pré-existente Mudanças ecológicas resultantes do desastre Deslocamento de populações Mudanças da densidade da população Desarticulação dos serviços públicos Interrupção dos serviços básicos da Saúde Pública.
16 Mudanças da morbidade préexistente Proporcional ao grau de Endemicidade. Introdução de Doenças Transmissíveis.
17 Mudanças ecológicas resultantes do desastre. Podem agravar ou reduzir o risco de doenças transmissíveis e não transmissíveis.
18 Deslocamento de populações: (Migração) A população se traslada para as imediações do desastre. A população se traslada a certa distância do desastre.
19 Mudanças da densidade da população Abrigos, alimentos e água em áreas menos afetadas. Aglomeração em locais públicos: Escolas, Igrejas. Doenças de maior freqüência: Iras, diarréias não específicas.
20 Desarticulação dos Serviços Básicos Interrupção de serviços de eletricidade, água, esgoto Incrementa-se o risco para a presença de doenças transmitidas por alimentos e água.
21 Interrupção dos Serviços Básicos da Saúde Pública Interrupção de serviços de vacinação, Interrupção de Tratamento Ambulatório: (TBC, Malária). Interrupção de programas de luta antivetorial
22 Passos da vigilância epidemiológica em desastres. Avaliação do risco potencial epidêmico. Implementação do sistema de vigilância epidemiológica em desastres. Implementação da sala de situação em desastres.
23 Análise dinâmica: Realidade Dado Impacto POPULAÇÃO Informação Intervenção Conhecimento
24 Alguns números e tendências dos assim chamados "desastres naturais"
25 Alguns números e tendências dos assim chamados "desastres naturais" A incidência está aumentando no âmbito mundial. O número de pessoas localizadas em áreas de alto risco são cerca de 25% e continuam incrementando. Grandes grupos populacionais são vulneráveis a desastres em pelo menos 60 países, especialmente no trópico.
26 Magnitude dos desastres As inundações são o tipo de desastres mais freqüentes. Os terremotos causam mais mortes e dano econômico combinado. 90% de todas as vítimas dos desastres vivem em África e Ásia. Cerca de 95% das mortes por desastres naturais ocorre em países pobres.
27 Mortalidade por desastres Como média, os desastres naturais causam diariamente 184 mortes no mundo, e causaram mais de 1,5 milhão de mortes nos últimos vinte anos. Os acidentes de trânsito causam a morte de pessoas por dia e cerca de 1,2 milhão ao ano. As doenças transmissíveis cobram 36,438 vidas em dia e 1,1 milhão ao mês, com mais de 22 milhões de mortes e mais de 40 milhões de pessoas infectadas. A AIDS se transformará na maior catástrofe humana.
28 Conclusões finais Muitas epidemias causaram grande mortalidade humana ao longo da história. Estas epidemias tiveram e continuarão tendo um efeito muito diferente sobre a sociedade, onde um ponto crítico será as dificuldades de gestão de crise que os países enfrentam em qualquer catástrofe. O número de casos em uma epidemia costumam ser menos relevante que a presença da doença em si. As seis mortes por antraz nos Estados Unidos ou dos 44 falecidos por SARS no Canadá causaram repercussões sociais e econômicas enormes, demonstrando que estamos pouco preparados no manejo de tais crises.
29 Características das crises sanitárias Medo: Temor dos profissionais de saúde e do público. Influência na tomada de decisões. Pesquisa de rumores. Segurança: Saúde já não está a cargo da situação! Aspectos técnicos específicos: Possibilidade de agentes desconhecidos. Economia: Os critérios econômicos costumam prevalecer.
30 Caso de Inundação na Cidade Luz Na Cidade Luz, a partir das 17h do dia 6 de abril de 2008, registraram-se chuvas atípicas intensas, com um índice de precipitação de 110mm/m 2, durante 16 horas, produzindo inundações em ao menos 20% do povoado. A Cidade Luz, conta com uma população total de habitantes conforme informação do censo Local, onde estão situadas moradias. Os primeiros relatórios de avaliação de danos estabelecem que há: 120 famílias danificada, que perderam a totalidade de seus móveis e não têm onde pernoitar. Não se sabe bem qual é o número de crianças e adultos afetados. Adicionalmente, um segundo grupo de avaliação informou que há mais 60 famílias que foram afetadas, e que têm suas moradias com massas de barro e água, que chegam a 1 metro de altura. Da mesma forma, informa-se que 200 hectares de cultivos foram afetados e que 50 são irrecuperáveis. Os serviços de água potável e esgoto colapsaram. Apenas 20% da população tem energia elétrica. Os serviços telefônicos colapsaram por causa da central telefônica da cidade que sofreu danos por causa das inundações. A via de transporte foi interrompida parcialmente na altura do Km. 54 da Estrada. A equipe desenvolve também a avaliação de danos à saúde, encontrando 30 feridos, entre os quais há pacientes com lesões por contusão, fraturas leves, fraturas múltiplas. A proporção de gravidade das lesões se distribuiu nas seguintes porcentagens: moderado 10%, leve 90%. O total contabilizado foi de 4 pessoas falecidas (3 mulheres e 1 homem) cujas idades estavam compreendidas na faixa de 65 a mais anos, e 2 continuam desaparecidas. Na local, o Estabelecimento de Saúde Cidade Luz não funciona, já que sua estrutura colapsou ao desabar 70% do estabelecimento. Este estabelecimento conta com 2 médicos gerais, duas enfermeiras, uma obstetra, 6 técnicos e um biólogo. Também contava com 20 camas hospitalares sendo que 20% destas estavam em boas condições. O Posto de Saúde de Santa Lucía situado a 10 Km da cidade não sofreu danos em sua infra-estrutura, está operando com 4 cômodos e 10 camas hospitalares. No estabelecimento de trabalho, 1 enfermeira, 3 técnicos. A população vem resgatando seus pertences. A população solicita às autoridades de Defesa Civil e do Presidente da República, ajuda urgente consistente em abrigos, alimentos e medicamentos. Foram formados 2 albergues situados em dois colégios. O albergue A tem capacidade para 30 famílias e o Albergue B tem capacidade para 40 famílias.
31 Apresenta-se, adicionalmente, Dados da População da Cidade Luz, Ano de 2008 informação sobre dados População Total 9264 hbts demográficos da População Feminina 3524 hbts população de Superfície Total 1950 Km2 Cidade Luz População < 1 ano 190 hbts População de 1 a 5 anos 580 hbts conforme último censo local População superior a 64 anos 2530 hbts realizado nesta zona. Pergunta 1: Como Confirmaria o Evento? Perguntas Pergunta 2: Como realizaria a Avaliação de Danos e Análise de Necessidades? Pergunta 3: Como Organizar a Vigilância Epidemiológica com Posterioridade às Inundações na Cidade Luz? Pergunta 4: Os dados com os quais se conta são suficientes para determinar a magnitude do evento, organizar a vigilância com Posterioridade à Inundação e Implementar a Sala Situação?, ou é necessário contar com maior informação. Se necessário indicar que tipo de informação seria necessária.
32 Pergunta 5: Apresenta-se, finalmente, informação de relatórios com anterioridade e posterioridade ao evento que permitirão avaliar intervenções epidemiológicas no evento. Analisar a informação e apresentar seus resultados na plenária.
33 RELATÓRIO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Apresenta-se na continuação informação epidemiológica coletada pelas unidades notificates da Cidade Luz em dias anteriores e posteriores ao desastre. D E S Pergunta 6: Con esta información se pueden construir A curvas epidémicas, se puede determinar si existe o no un brote?, ANTES APÓS puede sugerir intervenciones especializadas?, el COE S puede tomar decisiones criticas?. T R E Pneumonias DIAS 02-Abr 03-Abr 04-Abr 05-Abr 06-Abr 07-Abr 08-Abr 09-Abr 10-Abr 11-Abr 12-Abr 13-Abr 14-Abr 15-Abr 16-Abr < 1 ano a 4 anos > 5 anos EDAS com DIAS desidratação 02-Abr 03-Abr 04-Abr 05-Abr 06-Abr 07-Abr 08-Abr 09-Abr 10-Abr 11-Abr 12-Abr 13-Abr 14-Abr 15-Abr 16-Abr < 1 ano a 4 anos > 5 anos EDAS sem DIAS desidratação 02-Abr 03-Abr 04-Abr 05-Abr 06-Abr 07-Abr 08-Abr 09-Abr 10-Abr 11-Abr 12-Abr 13-Abr 14-Abr 15-Abr 16-Abr < 1 ano a 4 anos > 5 anos
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