CARTÕES FINANCEIROS E LOGÍSTICA DE SERVIÇOS NO SETOR BANCÁRIO BRASILEIRO.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CARTÕES FINANCEIROS E LOGÍSTICA DE SERVIÇOS NO SETOR BANCÁRIO BRASILEIRO."

Transcrição

1 CARTÕES FINANCEIROS E LOGÍSTICA DE SERVIÇOS NO SETOR BANCÁRIO BRASILEIRO. Área Temática Gestão Estratégica da Logística Pedro Dizaró Júnior (pedro.dizaro@gmail.com) Fatec Americana Marcos de Carvalho Dias (marcos.dias@fatec.sp.gov.br) Fatec Americana Resumo O mercado de cartões financeiros no Brasil vem crescendo e se fortalecendo cada vez mais em função da variedade de serviços agregados. A crescente utilização por parte da população brasileira deste tipo de serviço bancário, resultado do aumento da renda das famílias, tem provocado modificações na configuração na forma de organização da logística de serviços do setor bancário no país, principalmente nos segmentos ligados aos serviços de cartões financeiros. Por isso o objetivo deste artigo é discutir os impactos causados pelo aumento da utilização dos cartões financeiros para a logística de serviços no setor bancário brasileiro, a partir dos dados e informações obtidos nas instituições que representam o setor, precedido da discussão teórica sobre o conceito de logística de serviços de forma geral. Este trabalho conceitua os serviços logísticos e suas dimensões e apresenta o sistema de cartões como parte integrante de uma série de serviços bancários e a forma com que estes serviços são integrados e substituídos em função dos avanços tecnológicos e das buscas pela otimização de processos. Palavras-chaves: logística de serviços; cartões financeiros; setor bancário. Abstract The market for bank cards in Brazil is growing and has become stronger due to the variety of bundled services. The increasing use by the Brazilian population of this type of banking service is the result of increased household income, has led to changes in the logistic configuration of Brazilian organizations from the banking sector, mainly in the sectors related to financial services bank cards. Therefore the aim of this paper is to discuss the impacts caused by the increased use of bank cards for the logistic services configuration of the Brazilian banking sector, based on data and information obtained in the institutions that represent the sector, preceded of the theoretical discussion of the concept of logistic services in general. This paper conceptualizes the logistic configurations and its dimensions and presents the card system as part of a series of banking services and the way they are integrated and replaced due to technological advances and the search for process optimization. Keywords: logistics services, financial cards, banking. 1. Introdução De forma geral um serviço corresponde a um conjunto de atividades produtivas realizadas por uma empresa para responder às expectativas e necessidades de um cliente ou conjunto de clientes. Por isso, o serviço é definido como sendo um bem não material, e que durante o processo de produção os produtores não manipulam grandes volumes de produtos físicos. Neste segmento produtivo, classificado como setor terciário da economia, um dos elementos principais da concorrência adotados pelas empresas prestadoras de serviços é

2 a diferenciação das atividades executadas e ampliação do escopo dos serviços prestados. Dentre os diversos serviços prestados por diferentes empresas, o cartão financeiro é um serviço de intermediação financeira que possibilita a aquisição de bens e serviços em estabelecimentos comerciais credenciados, em que o valor de sua compra é pago através de uma fatura com data de vencimento pré-determinada pelo usuário na data da contratação, com a possibilidade de parcelamento das compras. Tal tipo de serviço tem sido utilizado de forma crescente no Brasil, principalmente a partir de A partir desse período foi observada a intensificação de um fenômeno chamado de digitalização monetária, impulsionada pelo aumento do uso dos meios de comunicação eletrônicos no país, pela adoção de mecanismos de segurança por parte das operadoras deste tipo de serviço, além do aumento da renda real das famílias, o que permitiu o acesso destas a tal serviço. Esse aumento na utilização dos serviços de cartões financeiros no Brasil resultou em impactos para as operadoras e bancos que oferecem tal tipo de serviço, como redução dos preços destes serviços, além de modificações nos procedimentos adotados internamente. Aliás, um dos aspectos pouco discutidos nesse cenário é justamente os impactos internos provocados por esse aumento na utilização deste serviço, notadamente no caso dos processos operacionais adotados internamente pelas operadoras e bancos. Com isso, o objetivo deste artigo é discutir as principais alterações ocorridas na gestão das operações de serviços de cartões financeiros no Brasil, no período de 2000 a 2010, e suas consequências para os processos logísticos internos A logística de serviços A logística de serviços corresponde a uma atividade produtiva especializada em gerenciar e executar todas as etapas do processo logístico, nos vários segmentos da cadeia de abastecimento de produtores, fornecedores e clientes, agregando valor aos produtos destes. No atual cenário de concorrência de mercado, com o objetivo de aumentar o valor agregado aos serviços prestados, as empresas nacionais têm realizado melhorias nos seus processos logísticos e consequentemente na busca de redução de custos. Este quadro pode ser visto como uma oportunidade competitiva para as empreses que se destacam quando conseguem atender as necessidades do cliente final. Visando o foco da qualidade do serviço prestado ao cliente, Silva (2008) desenvolveu um sistema estratégico denominado Customer Service Piramid (Pirâmide de Serviço ao Cliente). Este sistema consiste na divisão das capacidades e programas do serviço ao cliente, em três segmentos. A base da pirâmide é composta pela confiança, que pode ser percebida quando o serviço é executado de maneira satisfatória e dentro do prazo esperado, com isso a empresa conquista a confiança de seu cliente. No passado, durante as décadas de 70 e 80, com apenas este aspecto cumprido, o serviço já era classificado como excelente, mas nos dias atuais, necessita-se de outros itens para agregar a excelência em um serviço prestado, tais como a resiliência e a criatividade. A resiliência é a capacidade de resistir ao fracasso dos serviços, ou seja, a habilidade que uma empresa tem de se reestruturar após enfrentar alguma situação desfavorável. Para que se alcance a resiliência, a empresa necessita de um adequado sistema de serviços, além de adequada comunicação entre os funcionários, no sentido de possuir uma interligação entre os mesmos a fim de propagar de maneira ágil e eficiente, quaisquer alterações que possam surgir.

3 E por último, no topo da pirâmide, encontra-se a criatividade, que consiste no desenvolvimento de programas de valor agregado e inovações para minimizar custos operacionais e conseqüentemente, a redução do valor do serviço, além de o desenvolvimento de serviços customizados para atender as necessidades individuais dos clientes. Em relação aos atributos necessários para que a prestação de serviço logístico seja considerado suficiente, Figueiredo [6] aponta os seguintes: a disponibilidade, entregas no prazo, comunicação e serviços pós-venda. A disponibilidade é entendida como a capacidade de atender, no tempo estabelecido, aos pedidos dos consumidores, ou seja, fazer com que o cliente tenha acesso ao serviço no momento em que desejar. A entrega no prazo é compreendida quando o fornecimento dos produtos ocorre no prazo acordado ou com pequena variabilidade. A comunicação incide no atendimento com rapidez e eficiência, além da transmissão de informações relevantes para os clientes, fazendo com que os consumidores se sintam seguros de que o serviço prestado tem a qualidade desejada. Já o serviço de pós-venda, visa solucionar os problemas, questionamentos e dúvidas que o cliente possa ter com o produto. Para que esses atributos sejam cumpridos é necessária uma adequada gestão da capacidade de serviços, definida como potencial produtivo de um processo, que está relacionada a certos recursos disponíveis, como os serviços móveis, o compartilhamento da capacidade, a tecnologia, os empregados multifuncionais, o aumento da participação dos clientes, a redistribuição do horário de atendimento, a oferta de serviços complementares e pequenos investimentos para redução de gargalos. Os serviços móveis e a distribuição da capacidade em locais especiais consistem na possibilidade de distribuir os serviços com o objetivo de alcançar o local onde a demanda é mais intensa, com a flexibilização das instalações necessárias para a realização do serviço. É apropriado para demandas que variam geograficamente por um período de tempo. As feiras são exemplos em que prestadoras de serviços se deslocam ou disponibilizam ferramentas para melhor atender o público alvo. O compartilhamento da capacidade, inclusive com empresas concorrentes, trata da utilização de equipamentos de uso comum, geralmente de valores elevados, por duas ou mais empresas, quando a capacidade daquele equipamento é maior do que a necessidade. Fazendo assim, com que o investimento nessa modalidade seja reduzido para as empresas envolvidas. A unificação das máquinas de cartão de crédito e débito é um exemplo de compartilhamento de capacidade. A tecnologia é utilizada para aumentar a capacidade do sistema e a eficiência das instalações, coma finalidade de tornar mais ágil a execução dos serviços. Os empregados multifuncionais têm a condição de executar mais de uma função, aumentar o conhecimento e o envolvimento com o processo de execução dos serviços. Dependendo da variação da demanda é possível realocar pessoas para executar tarefas de diferentes naturezas. Os funcionários dos bancos, por exemplo, conseguem exercer boa parte das funções de um corretor de seguros, de um consultor financeiro, de uma central de cartões, de empréstimos entre outras, ou seja, conseguem executar vários serviços fazendo com que todo o processo de atendimento ao cliente seja facilitado. Figueiredo e outros (2003) afirma também que o aumento da participação do cliente pode ser designado pela auto-suficiência dos clientes para realização das tarefas durante o processo de execução do serviço, resultando em um aumento da capacidade de oferta do sistema, já que o cliente tem autonomia para realizar alguns serviços de maneira independente. Essa participação deve fazer com que o cliente perceba algum benefício e seja bem informado dos procedimentos para execução. A utilização dos terminais de

4 auto-atendimento dos bancos e de aeroportos são exemplos em que o cliente torna-se auto-suficiente na execução de um serviço. A flexibilização, extensão ou redistribuição de horário para execução de serviços permite que se atenda a demanda sem aumentar a capacidade física. O uso do auto-atendimento nos bancos através dos cartões em horários diferentes do expediente bancário é um exemplo de flexibilização para a execução de serviços. A oferta de serviços complementares é utilizada para garantir a satisfação e fidelização de clientes, alguns serviços complementares são inseridos no serviço principal, podendo ser utilizados em alguns casos de sazonalidade. Pequenos investimentos para eliminar gargalos podem ser feitos para que se tenha redução no tempo de execução do processo, afinal o tempo de execução dos processos é um fator determinante na escolha dos serviços. Além de todos esses recursos da capacidade, a demanda pelos serviços também pode ser gerenciada, mesmo não sendo de controle direto do prestador de serviços. A propaganda, a necessidade momentânea dos consumidores, os preços praticados pela concorrência, o nível de atividade econômica são fatores que alteram comportamento da demanda, mas o prestador de serviço pode exercer influência mediante ao uso de certos mecanismos. Esses mecanismos devem ser utilizados partindo do princípio de que o requisito mais relevante para se ter um possível controle sobre a demanda dos serviços logísticos é conhecer o cliente e compreender suas necessidades. A redução de preço é um dos mecanismos que pode fazer com que a demanda seja deslocada para períodos de menor procura, mas se os clientes são poucos sensíveis a preço, essa medida pode ser inofensiva. A identificação e a separação das diferentes demandas por serviços distintos é também uma possibilidade de entendimento do cliente. Numa mesma empresa prestadora de serviços podem existir padrões diferentes de demandas e isso significa que os recursos de capacidade alocados a um serviço podem não estar adequados a outro serviço, por isso, pode-se utilizar mecanismos diferentes para trabalhar essas demandas, mesmo quando esses serviços são oferecidos de maneira simultânea por terem alguma característica em comum Tipos de serviços Para que as empresas consigam ter um equilíbrio entre os custos dos serviços ofertados e a satisfação do cliente, elas precisam diferenciar seus serviços logísticos, apresenta a idéia de que as empresas não devem apresentar um serviço padronizado de logística quando atingem um mercado em que existem características diversificadas de clientes (KOVACS e outros, 2007). O autor apresenta três tipos de serviços de logística: estandardizados, customizados e diferenciados. Os estandardizados são aqueles serviços para todos os clientes, que podem ser aplicados em empresas, nas quais os clientes têm as mesmas características. O serviço customizado é aquele oferecido para cada cliente, de acordo com a sua necessidade específica, visando atingir a máxima satisfação do mesmo. O terceiro tipo é o serviço diferenciado, que é desenvolvido para grupos com necessidades próximas, que acaba por gerar um melhor equilíbrio entre as necessidades dos clientes e os custos provenientes desta diferenciação. No mercado atual, as empresas têm substituído a idéia da produção em massa com a finalidade de fazer com que os consumidores encontrem exatamente o que eles querem, colocando em prática a busca do desenvolvimento de metas com o objetivo da entrega de produtos e serviços com variedade e personalização. Estes serviços são considerados como :

5 [...] Em vez de uma linha de montagem fornecedora de serviços padronizados, o banco pode ser visualizado como um estabelecimento de trabalho de capacidades flexíveis de produção. No coração do banco poderia estar um banco de dados do cliente e um banco de dados dos lucros e serviços. O banco seria capaz de identificar todos os serviços utilizados pelo cliente, o lucro (ou perda) nesses serviços e a potencialidade dos serviços rentáveis que possam ser proporcionados àqueles clientes (KOVACS e outros, 2007, p. 08). O setor bancário é caracterizado por crescentes inovações e mercados fragmentados. Com o enorme número de transações que os clientes fazem, as empresas ligadas a esse setor conseguem utilizar as informações extraídas do processamento dessas atividades para oferecer serviços sob medida para seus consumidores, afastando-se assim de certas padronizações (PINE II, 1994) Cartões financeiros no Brasil: características e evolução recente O cartão financeiro é um meio de pagamento eletrônico que permite ao portador a aquisição de bens e serviços à vista ou a prazo, e liquidação de dívidas em estabelecimentos comerciais credenciados, sendo os dois tipos principais os cartões de crédito e débito. O cartão de crédito permite ao portador a aquisição de um bem ou serviço para pagamento a prazo, de no mínimo trinta dias. Já o cartão de débito permite o pagamento da aquisição à vista, com desconto direto em conta corrente. Além destes, existem os cartões múltiplos, que disponibilizam as duas funções (débito e crédito) no mesmo plástico, fazendo com que o consumidor tenha acesso tanto aos serviços disponibilizados pelos bancos, quanto aos serviços oferecidos pelos estabelecimentos credenciados. Esse tipo de cartão proporciona uma redução de custos de emissão dos cartões de crédito e de cartões de movimentação bancária, por reunir em um único cartão, as características dos dois cartões, conforme descrito acima. Existem também os cartões de redes e lojas, que é emitido pelos estabelecimentos credenciados e possuem funções equivalentes ao cartão de crédito, mas tem seu uso restrito à rede de lojas emissoras do cartão. O cartão pré-pago é também uma modalidade que tem se intensificado no Brasil. Esse tipo de cartão é utilizado para aquisição de bens ou serviços específicos, em que o usuário faz uma recarga antecipada, ou seja, define o valor que irá disponibilizar para usufruir desse serviço (MANUAL, 2005). No Brasil o grande crescimento do uso de cartões foi impulsionado pelo Plano Real em 1994 e no ano seguinte percebeu-se um aumento significativo da emissão de cartões de débito e de crédito, e que vem crescendo até hoje (ALONÇO, 2008). Diante desse histórico, verifica-se que para antecipar as decisões de consumo, o consumidor tem utilizado, cada vez mais, o cartão como meio de pagamento e isso ressalta que existe um crescimento da população bancarizada ao longo desses anos. De acordo com dados da Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços - ABECS, existe um constante crescimento tanto da emissão de cartões de débito e crédito, quanto de cartões das redes e lojas e que em 2010 houve um aumento de pouco mais de 4.77 vezes em relação ao ano de 2000, foi de milhões para milhões (ABECS, 2011). 2. Relato circunstanciado

6 2.1. Metodologia Para a viabilização desta discussão, utilizou-se como metodologia a pesquisa exploratória baseada na análise e discussão de dados e informações sobre o segmento de serviços de cartões financeiros, disponíveis em páginas eletrônicas de órgãos e instituições que representam o setor bancário no Brasil, tendo como principal foco dessa análise o aumento do uso desse tipo de serviços e as mudanças nas operações logísticas nas empresas do setor bancário Os impactos para as operações logísticas Esse crescimento na utilização dos cartões financeiros no país tem provocado alterações na forma de configuração do setor bancário, e especificamente na logística dos serviços prestados aos correntistas dos bancos que operam com operadoras destes cartões. Estas alterações são demonstradas a seguir Compartilhamento da capacidade Aliado ao conceito de gestão da capacidade de serviços logísticos, o compartilhamento dessa capacidade pôde ser visto recentemente no segmento de cartões. Em 2010, surgiram os credenciadores multibandeiras, fazendo com que estabelecimentos comerciais tivessem acesso a diferentes tipos de pagamentos por meio de apenas um único credenciador e prestador de serviço de rede, ou seja, eles passam a operar com mais de uma bandeira. Isso significa que existe o compartilhamento de maquinas de cartões, gerando assim uma redução de custos aos estabelecimentos comerciais, pois passam a pagar pelo aluguel de uma única máquina, podendo diminuir, na outra ponta do sistema, os custos repassados ao consumidor. Essas novas regras trarão um aumento significativo no número de pessoas que utilizam os cartões e consequentemente aumentará também o número de empresas e segmentos que aceitarão essa forma de pagamento. Essa situação acarretará na diminuição das taxas cobradas dos comerciantes, que estão associadas ao número de transações realizadas (ABECS, 2011) Serviços móveis e distribuição da capacidade Para que a logística de distribuição da capacidade seja feita de maneira eficiente, as empresas do setor de cartões buscam a distribuição do serviço com o objetivo de alcançar o local onde a demanda é mais intensa. A ferramenta utilizada para que esse objetivo seja alcançado é a flexibilização das instalações dos terminais físicos onde são realizados, pelos portadores, as transações de compras nas redes e lojas credenciadas. Existem três tipos de terminais físicos, chamadas também de máquinas de cartão de crédito e débito, para realização das transações, o POS, POO e TEF. O POS (point of sale) é uma máquina com fio, chamada também de terminal convencional, que necessita de uma linha telefônica para que seja utilizada, deixando assim, sua capacidade de utilização limitada. É considerada de fácil utilização, pois possui as instruções no visor. No POO (POS Wireless Outdoor) a tecnologia utilizada é a mesma dos celulares, ou seja, não possui fios, fazendo com que assim, sua capacidade de utilização seja ampliada. Esse tipo de máquina é muito utilizado nas feiras, nos restaurantes e pelos taxistas, para que o serviço chegue ao cliente e não o cliente até o serviço. Já na TEF (Transferência Eletrônica de Fundos) é necessário que exista uma integração do sistema da credenciadora com o sistema de automação comercial do estabelecimento credenciado. Esse tipo de terminal é utilizado em estabelecimentos de grande porte, como redes de supermercados (ALONÇO, 2008).

7 Participação do cliente no processo logístico O aumento da participação do cliente é também um dos atributos da gestão da capacidade do serviço logístico. No setor bancário, o terminal de auto-atendimento é uma das principais ferramentas disponibilizadas para ofertar os serviços aos clientes, fazendo com que eles sejam auto-suficientes apenas com o cartão e senha, que são considerados as chaves de acesso. Na publicação disponibilizada pela Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN), podese perceber que a tecnologia inserida no processo de disponibilização de serviços está atrelada ao aumento da participação do cliente no setor bancário. As despesas em Tecnologia da Informação (TI) no ano de 2009 superaram os R$ 19,4 bilhões, sendo que o volume de investimentos decresceu 24%, mas nas despesas correntes na área de TI houve um crescimento de 22%, que foi destinado à aquisição de equipamentos modernos e desenvolvimento de novas soluções para disponibilização de serviços ao cliente (FEBRABAN, 2011). Uma evolução qualitativa de equipamentos foi observada nos últimos dois anos (2010 e 2011), em que foram substituídos terminais destinados apenas para consultas e depósitos, por terminais completos, com inúmeras transações disponíveis e adaptadas para pessoas com deficiência, sendo que um terminal completo pode substituir até três terminais com menor funcionalidade. O crescimento quantitativo também foi visto ao longo desses anos e faz com que o canal de auto-atendimento represente um terço de todas as transações bancárias. Os dados mostram um aumento de 57% no total de caixas eletrônicos instalados no país, saindo em 2000 para em 2008, refletindo assim o crescente aumento da utilização dos cartões para acesso ao serviço bancário (FEBRABAN, 2011). 3. Considerações finais O estudo realizado proporcionou uma visualização da logística presente no setor de serviços, e que frequentemente é mencionada como ligada ao setor de bens materiais. A união desses dois setores produtivos (bens e serviços) é percebida logo na definição do conceito de serviços, em que a inseparabilidade é um item que mostra que, além da produção e consumo simultâneos, o serviço é também uma das pontas no processo de disponibilização de produtos aos consumidores. Por isso, o fornecimento de serviços aos clientes requer planejamento de processos para avaliar sua viabilidade, inspeção de qualidade para sua avaliação, além da busca pelo público alvo e principalmente, a verificação de aceitação no mercado. Todos esses itens também são necessários na fabricação e disponibilização de produtos, ou seja, são itens que comprovam a logística existente nos dois processos. Assim sendo, os cartões financeiros representam um tipo de serviço disponibilizado aos clientes bancários ou consumidores de forma geral, a partir do fornecimento por uma operadora, cujo objetivo é intermediar os processos de compra e venda de mercadorias. Tais cartões surgiram da idéia de ofertar um novo meio de pagamento aos consumidores e hoje são apontados como serviços no processo de intermediação entre bancos e clientes, assim como, entre clientes e estabelecimentos. O fluxo de valores, apresentado no trabalho, que é realizado ao utilizar o cartão como meio de pagamento, depende do fluxo de informações trocadas entre os participantes do processo de disponibilização do serviço. Estes, por sua vez, dependem da gestão da capacidade, trabalhada de acordo com a tecnologia implantada, com a disponibilização de terminais, com a participação do cliente, com serviços complementares e demais atributos, fazendo com que seja estabelecido um processo logístico por trás de uma simples compra.

8 O aumento do uso dos cartões teve por conseqüência uma alteração nos meios utilizados para pagamentos e também ao acesso dos serviços bancários. As vantagens na utilização também são notadas com a possibilidade de realização de saques em lojas de auto-atendimento, muitas vezes fora do horário de expediente bancário, do acesso a empréstimos pré-aprovados e da contração de produtos, que acabam por reduzir as filas das agências e o trabalho manual. Essas vantagens são comprovadas quando pesquisas apontam o aumento das instalações de caixas eletrônicos e de estabelecimentos credenciados nos últimos anos, ou seja, a busca pelo aumento da capacidade de aceitação dos cartões. Tal expansão está fazendo com que os consumidores conheçam e percebam a importância de outros serviços, como por exemplo, seguro de vida e previdência, e consigam em um futuro não tão distante, utilizar outros meios como o comércio eletrônico, que está em expansão e vem interligando-se ao universo dos cartões. Portanto constatou-se que esse aumento na utilização dos cartões tem promovido modificações importantes na logística de serviços das operadoras e bancos, como inovações no gerenciamento das operações. Combinado com a massificação do uso de celulares e da internet no país, tais inovações são no sentido de aumentar a segurança e rapidez das transações realizadas pelos consumidores. Um exemplo é o sistema e rastreamento das transações via internet, e de pagamento de faturas via celular. Tal discussão sobre a logística de serviços existente nos processos de serviço de cartão financeiro permite perceber a possibilidade de expansão e de incorporação de novas etapas e novos processos na cadeia logística desse serviço, resultado principalmente das inovações advindas das tecnologias da informação e comunicação, nas quais são baseados esses processos. O objetivo dessa transformação é o aperfeiçoamento do serviço prestado, obtendo uma maior segurança ao usuário, com tarifas que permitam a entrada de novos consumidores e maior rentabilidade aos fornecedores. Referências Bibliográficas ABECS - Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços. Resumo de indicadores anual evolução. Disponível em: Acesso em 15/03/2011. Manual do portador de cartão. (2005). Disponível em: Acesso em 03/03/2011. ALONÇO, P. S. C. A dinâmica do sistema bancário e seus impactos nos circuitos da economia urbana. Trabalho de conclusão de curso. Graduação, UNICAMP, Campinas, FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BANCOS (FEBRABAN). O setor bancário em números. Disponível em: Publicado em: junho Acesso em 02/05/2011. FIGUEIREDO, K e outros. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: Planejamento do fluxo de produtos e dos recursos. São Paulo: Editora Atlas, KOVACS, E. P. e outros. A importância dos serviços logísticos: uma análise comparativa. X SIMPOI, Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais, PINE II, B. J. A nova Fronteira da Competição dos Negócios. São Paulo: Editora Makron Books do Brasil, SILVA, L. S. Nível de serviço logístico: estudo de caso em uma empresa de bebidas da Paraíba. XXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 13 a 16 de outubro de 2008.

9 O conteúdo expresso no trabalho é de inteira responsabilidade dos autores.

Impactos da nova regulação de meios de pagamento para o setor supermercadista Em 3 aspectos principais: aceitação, emissor e empregador

Impactos da nova regulação de meios de pagamento para o setor supermercadista Em 3 aspectos principais: aceitação, emissor e empregador Impactos da nova regulação de meios de pagamento para o setor supermercadista Em 3 aspectos principais: aceitação, emissor e empregador 25 de Abril de 2014 1 Somos uma consultoria especializada em Varejo

Leia mais

Manutenção de Domicílio Bancário no Mercado de Cartões

Manutenção de Domicílio Bancário no Mercado de Cartões Manutenção de Domicílio Bancário no Mercado de Cartões Página 1 de 9 Manutenção de Domicílio Bancário no Mercado de Cartões A partir de 1º de julho de 2010, com a quebra da exclusividade, os Estabelecimentos

Leia mais

CARTÃO DE CRÉDITO CARTÃO DE DÉBITO

CARTÃO DE CRÉDITO CARTÃO DE DÉBITO TIPOS DE CARTÃO CARTÃO DE CRÉDITO Instrumento de pagamento que possibilita ao portador adquirir bens e serviços nos estabelecimentos credenciados mediante um determinado limite de crédito. O cliente poderá

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA SILVA, Paulo Henrique Rodrigues da Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerencias E-mail: ph.rs@hotmail.com SILVA, Thiago Ferreira da Docente da Faculdade

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA Daniela Vaz Munhê 1 Jenifer Oliveira Custódio Camara 1 Luana Stefani 1 Murilo Henrique de Paula 1 Claudinei Novelli 2 Cátia Roberta Guillardi

Leia mais

Bancarização no Brasil

Bancarização no Brasil Bancarização no Brasil 18 de setembro de 2009 1 Bancarização Mensagem inicial O índice de bancarização no Brasil ainda é muito baixo, com grande potencial a ser explorado Felaban (Federação Latino-Americana

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Manutenção de Domicílio Bancário no Mercado de Cartões. Cartilha.

Manutenção de Domicílio Bancário no Mercado de Cartões. Cartilha. Manutenção de Domicílio Bancário no Mercado de Cartões. Cartilha. Índice Introdução O Que é o Que Bandeira Credenciadoras Domicílio Bancário Estabelecimentos Manutenção de Domicílio Bancário Máquinas de

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

08/03/2009. Como mostra a pirâmide da gestão no slide seguinte... Profª. Kelly Hannel. Fonte: adaptado de Laudon, 2002

08/03/2009. Como mostra a pirâmide da gestão no slide seguinte... Profª. Kelly Hannel. Fonte: adaptado de Laudon, 2002 Pirâmide da Gestão Profª. Kelly Hannel Fonte: adaptado de Laudon, 2002 Diferentes tipos de SIs que atendem diversos níveis organizacionais Sistemas do nível operacional: dão suporte a gerentes operacionais

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

TEORIA E PRÁTICA: CONTEXTUALIZANDO A MATEMÁTICA ATRAVÉS DA PLANILHA ELETRÔNICA DE CÁLCULOS DO LIBREOFFICE

TEORIA E PRÁTICA: CONTEXTUALIZANDO A MATEMÁTICA ATRAVÉS DA PLANILHA ELETRÔNICA DE CÁLCULOS DO LIBREOFFICE TEORIA E PRÁTICA: CONTEXTUALIZANDO A MATEMÁTICA ATRAVÉS DA PLANILHA ELETRÔNICA DE CÁLCULOS DO LIBREOFFICE Autor: Prof. Robson Moreira Lucas Machado Instituição: Universidade Estadual do Oeste do Paraná-

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. SENDI 2008-06 a 10 de outubro. Olinda - Pernambuco - Brasil

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. SENDI 2008-06 a 10 de outubro. Olinda - Pernambuco - Brasil XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Pagamento da Conta de Energia com Cartão de débito Visa Rosimeri Xavier de Oliveira

Leia mais

SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1

SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1 SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1 PROSPERE NA NOVA ECONOMIA A SPEKTRUM SUPORTA A EXECUÇÃO DA SUA ESTRATÉGIA Para as empresas que buscam crescimento

Leia mais

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros Categoria Setor de Mercado Seguros 1 Apresentação da empresa e sua contextualização no cenário competitivo A Icatu Seguros é líder entre as seguradoras independentes (não ligadas a bancos de varejo) no

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

SIAC SISTEMA ITAUTEC DE AUTOMAÇÃO COMERCIAL

SIAC SISTEMA ITAUTEC DE AUTOMAÇÃO COMERCIAL SIAC SISTEMA ITAUTEC DE AUTOMAÇÃO COMERCIAL O SIAC é a solução integrada de automação comercial da Itautec para frente de loja. Um sistema que integra toda a área de vendas, fazendo com que a loja trabalhe

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE

Leia mais

Canais de marketing. Trade Marketing. Trade Marketing. Trade marketing é uma ferramenta que atua diretamente em três níveis:

Canais de marketing. Trade Marketing. Trade Marketing. Trade marketing é uma ferramenta que atua diretamente em três níveis: Canais de marketing Prof. Ricardo Basílio ricardobmv@gmail.com Trade Marketing Trade Marketing Trade marketing é uma ferramenta que atua diretamente em três níveis: Distribuidores; Clientes; Ponto de venda.

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

w w w. y e l l o w s c i r e. p t

w w w. y e l l o w s c i r e. p t consultoria e soluções informáticas w w w. y e l l o w s c i r e. p t A YellowScire iniciou a sua atividade em Janeiro de 2003, é uma empresa de consultoria de gestão e de desenvolvimento em tecnologias

Leia mais

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse Supply chain- cadeia de suprimentos ou de abastecimentos Professor: Nei Muchuelo Objetivo Utilidade Lugar Utilidade Momento Satisfação do Cliente Utilidade Posse Satisfação do Cliente Satisfação do Cliente

Leia mais

Superando desafios em Centros de Distribuição com Voice Picking. Rodrigo Bacelar ID Logistics Paula Saldanha Vocollect

Superando desafios em Centros de Distribuição com Voice Picking. Rodrigo Bacelar ID Logistics Paula Saldanha Vocollect Superando desafios em Centros de Distribuição com Voice Picking Rodrigo Bacelar ID Logistics Paula Saldanha Vocollect Prêmio ABRALOG Índice Informações Gerais... 3 Dificuldades Encontradas...............

Leia mais

LMA, Solução em Sistemas

LMA, Solução em Sistemas LMA, Solução em Sistemas Ao longo dos anos os sistemas para gestão empresarial se tornaram fundamentais, e por meio dessa ferramenta as empresas aperfeiçoam os processos e os integram para uma gestão mais

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

Cartão BRB Pré-Pago. Como adquirir

Cartão BRB Pré-Pago. Como adquirir Cartão BRB Pré-Pago O Cartão BRB Pré-Pago facilita a sua vida e da sua família. Com ele você tem mais controle dos seus castos, paga pequenas despesas do dia a dia, usa em vários lugares do País e pode

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS http://www.administradores.com.br/artigos/ OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração

Leia mais

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior Sistemas ERP Introdução Sucesso para algumas empresas: acessar informações de forma rápida e confiável responder eficientemente ao mercado consumidor Conseguir não é tarefa simples Isso se deve ao fato

Leia mais

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani Planejamento Estratégico de TI Prof.: Fernando Ascani BI Business Intelligence A inteligência Empresarial, ou Business Intelligence, é um termo do Gartner Group. O conceito surgiu na década de 80 e descreve

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

Cresce número de microempreendedores individuais que aceitam cartões

Cresce número de microempreendedores individuais que aceitam cartões Diário Catarinense 30.11.13 Nada de papel 30/11/2013 14h30 Cresce número de microempreendedores individuais que aceitam cartões Categoria é a grande aposta das operadoras para aumentar as transações com

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Comércio Eletrônico e-commerce Aula 5. Prof. Msc. Ubirajara Junior biraifba@gmail.com

Comércio Eletrônico e-commerce Aula 5. Prof. Msc. Ubirajara Junior biraifba@gmail.com Comércio Eletrônico e-commerce Aula 5 Prof. Msc. Ubirajara Junior biraifba@gmail.com Introdução Mudança no ambiente empresarial; Ligação com o desenvolvimento de tecnologia da informação. Características

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

PHARMACEUTICAL BENEFIT MANAGEMENT PBM

PHARMACEUTICAL BENEFIT MANAGEMENT PBM PHARMACEUTICAL BENEFIT MANAGEMENT PBM CONCEITO, DESCRIÇÃO E ASPECTOS CONTRATUAIS CASTRO PEIXOTO ADVOCACIA PBM - Pharmaceutical Benefit Management Conceito, descrição e aspectos contratuais 1. PBM Conceito

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

SAM GERENCIAMENTO DE ATIVOS DE SOFTWARE

SAM GERENCIAMENTO DE ATIVOS DE SOFTWARE SAM GERENCIAMENTO DE ATIVOS DE SOFTWARE Modelo de Otimização de SAM Controle, otimize, cresça Em um mercado internacional em constante mudança, as empresas buscam oportunidades de ganhar vantagem competitiva

Leia mais

Maximize o desempenho das suas instalações. Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil

Maximize o desempenho das suas instalações. Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil Maximize o desempenho das suas instalações Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil Sua empresa oferece um ambiente de trabalho com instalações eficientes e de qualidade? Como você consegue otimizar

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Parte V Financiamento do Desenvolvimento

Parte V Financiamento do Desenvolvimento Parte V Financiamento do Desenvolvimento CAPÍTULO 9. O PAPEL DOS BANCOS PÚBLICOS CAPÍTULO 10. REFORMAS FINANCEIRAS PARA APOIAR O DESENVOLVIMENTO. Questão central: Quais as dificuldades do financiamento

Leia mais

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé?

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé? 1 INTRODUÇÃO As empresas, inevitavelmente, podem passar por períodos repletos de riscos e oportunidades. Com a complexidade da economia, expansão e competitividade dos negócios, tem-se uma maior necessidade

Leia mais

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Administração Tecnologia e Sistemas de Informação - 05 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti

Leia mais

15/09/2015. Gestão e Governança de TI. Modelo de Governança em TI. A entrega de valor. A entrega de valor. A entrega de valor. A entrega de valor

15/09/2015. Gestão e Governança de TI. Modelo de Governança em TI. A entrega de valor. A entrega de valor. A entrega de valor. A entrega de valor Gestão e Governança de TI Modelo de Governança em TI Prof. Marcel Santos Silva PMI (2013), a gestão de portfólio é: uma coleção de projetos e/ou programas e outros trabalhos que são agrupados para facilitar

Leia mais

Um olhar sobre a implantação do conceito de integração financeira na cadeia de suprimentos das organizações.

Um olhar sobre a implantação do conceito de integração financeira na cadeia de suprimentos das organizações. Supply Chain Finance 2011 Supply Chain Finance 2011 3 Supply Chain Finance 2011 Um olhar sobre a implantação do conceito de integração financeira na cadeia de suprimentos das organizações. Autor: Vanessa

Leia mais

Audiência Pública sobre Cartões de Pagamento. Senado Federal 23.jun.2009

Audiência Pública sobre Cartões de Pagamento. Senado Federal 23.jun.2009 Audiência Pública sobre Cartões de Pagamento Senado Federal 23.jun.2009 O que representa a indústria de cartões... 38 bancos emissores 500 milhões de plásticos e 5,5 bi de transações mais de 60% dos domicílios

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

Escolha os melhores caminhos para sua empresa

Escolha os melhores caminhos para sua empresa Escolha os melhores caminhos para sua empresa O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competitividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta na implantação e no desenvolvimento de seu negócio

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

T2Ti Tecnologia da Informação Ltda T2Ti.COM http://www.t2ti.com Projeto T2Ti ERP 2.0. Bloco Comercial. Vendas, Loja Virtual e Gestão de Comissões

T2Ti Tecnologia da Informação Ltda T2Ti.COM http://www.t2ti.com Projeto T2Ti ERP 2.0. Bloco Comercial. Vendas, Loja Virtual e Gestão de Comissões Bloco Comercial Vendas, Loja Virtual e Gestão de Comissões Objetivo O objetivo deste artigo é dar uma visão geral sobre os Módulos Vendas, Loja Virtual e Gestão de Comissões, que se encontram no Bloco

Leia mais

Cobre Bem Tecnologia

Cobre Bem Tecnologia Cobre Bem Tecnologia A Empresa Fundada em 1995, a Cobre Bem Tecnologia, sempre visou produzir softwares que automatizassem cada vez mais as cobranças utilizando para isso uma tecnologia de ponta. Com a

Leia mais

Audiência Pública sobre Cartões de Pagamento. Câmara dos Deputados 08 de outubro de 2009

Audiência Pública sobre Cartões de Pagamento. Câmara dos Deputados 08 de outubro de 2009 Audiência Pública sobre Cartões de Pagamento Câmara dos Deputados 08 de outubro de 2009 Agenda Estrutura do Mercado de Cartões Principais Números da Indústria de Cartões no Brasil Situação Atual da Indústria

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a SISTEMAS INTEGRADOS Prof. Eduardo Oliveira Bibliografia adotada: COLANGELO FILHO, Lúcio. Implantação de Sistemas ERP. São Paulo: Atlas, 2001. ISBN: 8522429936 LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas

Leia mais

6 Modelo proposto: projeto de serviços dos sites de compras coletivas

6 Modelo proposto: projeto de serviços dos sites de compras coletivas 6 Modelo proposto: projeto de serviços dos sites de compras coletivas A partir do exposto, primeiramente apresentam-se as fases discriminadas no modelo proposto por Mello (2005), porém agora direcionadas

Leia mais

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG) Sistema de Informação Gerencial (SIG) Material de Apoio Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações.

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

São Paulo, 17 de outubro de 2012.

São Paulo, 17 de outubro de 2012. São Paulo, 17 de outubro de 2012. Discurso do Diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo Mendes, no 7º CMEP Congresso de Meios Eletrônicos de Pagamento Boa tarde a todos Primeiramente gostaria

Leia mais

Comparativo entre os meios de comunicação para atingir 50 milhões de usuários

Comparativo entre os meios de comunicação para atingir 50 milhões de usuários Comparativo entre os meios de comunicação para atingir 50 milhões de usuários Fonte: TAKAHASHI, 2000; VEJA ONLINE, 2006 Definições de comércio eletrônico/e-business E - BUSINESS, acrônimo do termo em

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES

DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES Janaína Schwarzrock jana_100ideia@hotmail.com Prof. Leonardo W. Sommariva RESUMO: Este artigo trata da importância da informação na hora da tomada de decisão,

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE NÍVEL EMPRESARIAL. Administração Estratégica Conceitos. Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell

ESTRATÉGIAS DE NÍVEL EMPRESARIAL. Administração Estratégica Conceitos. Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell Administração Estratégica Conceitos Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell Alternativas Estratégicas É a estratégia que a alta administração formula para toda a empresa. Reestruturação Empresarial

Leia mais

ERP Enterprise Resource Planning

ERP Enterprise Resource Planning ERP Enterprise Resource Planning Sistemas Integrados de Gestão Evolução dos SI s CRM OPERACIONAL TÁTICO OPERACIONAL ESTRATÉGICO TÁTICO ESTRATÉGICO OPERACIONAL TÁTICO ESTRATÉGICO SIT SIG SAE SAD ES EIS

Leia mais

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br Corporativo Transformar dados em informações claras e objetivas que possibilitem às empresas tomarem decisões em direção ao sucesso. Com essa filosofia a Star Soft Indústria de Software e Soluções vem

Leia mais

Iniciantes Home Broker

Iniciantes Home Broker Iniciantes Home Broker Para permitir que cada vez mais pessoas possam participar do mercado acionário e, ao mesmo tempo, tornar ainda mais ágil e simples a atividade de compra e venda de ações, foi criado

Leia mais

UnG. As cinco funções do administrador são: Planejar, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar.

UnG. As cinco funções do administrador são: Planejar, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar. Balanced Scorecard Estratégia Michael Porter difundiu a ideia de que estratégia ou posicionamento estratégico consiste em realizar um conjunto de atividades distinto da dos competidores, que signifique

Leia mais

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação Objetivo da Aula Tecnologia e as Organizações, importância dos sistemas de informação e níveis de atuação dos sistemas de informação Organizações & Tecnologia TECNOLOGIA A razão e a capacidade do homem

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE ATIVOS DE TI GERENCIAMENTO DE LIBERAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO DE ATIVOS DE TI GERENCIAMENTO DE LIBERAÇÃO 1 ADMINISTRAÇÃO DE ATIVOS DE TI GERENCIAMENTO DE LIBERAÇÃO 2 INTRODUÇÃO A cada dia que passa, cresce a pressão pela liberação para uso de novas tecnologias disponibilizadas pela área de TI, sob o argumento

Leia mais

WORKER SISTEMA COMERCIAL PARA COMÉRCIO VAREJISTA E PRESTADORES DE SERVIÇO

WORKER SISTEMA COMERCIAL PARA COMÉRCIO VAREJISTA E PRESTADORES DE SERVIÇO WORKER SISTEMA COMERCIAL PARA COMÉRCIO VAREJISTA E PRESTADORES DE SERVIÇO VILAS BOAS, M. A. A. 1 ; GOMES, E. Y. 2 1- Graduando em Sistemas de Informação na FAP - Faculdade de Apucarana 2- Docente do Curso

Leia mais

Empresariado Nacional e Tecnologias de Informação e Comunicação: Que Soluções Viáveis para o Desenvolvimento dos Distritos?

Empresariado Nacional e Tecnologias de Informação e Comunicação: Que Soluções Viáveis para o Desenvolvimento dos Distritos? Empresariado Nacional e Tecnologias de Informação e Comunicação: Que Soluções Viáveis para o Desenvolvimento dos Distritos? Carlos Nuno Castel-Branco Professor Auxiliar da Faculdade de Economia da UEM

Leia mais

Gestão da Qualidade em Projetos

Gestão da Qualidade em Projetos Gestão da Qualidade em Projetos Você vai aprender: Introdução ao Gerenciamento de Projetos; Gerenciamento da Integração; Gerenciamento de Escopo- Declaração de Escopo e EAP; Gerenciamento de Tempo; Gerenciamento

Leia mais

Gerenciamento de Problemas

Gerenciamento de Problemas Gerenciamento de Problemas O processo de Gerenciamento de Problemas se concentra em encontrar os erros conhecidos da infra-estrutura de TI. Tudo que é realizado neste processo está voltado a: Encontrar

Leia mais

PARECER Nº, DE 2012. RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO

PARECER Nº, DE 2012. RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO PARECER Nº, DE 2012 Da COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA sobre o Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 677, de 2007, que dispõe sobre o compartilhamento da infraestrutura

Leia mais

Módulo 4: Gerenciamento de Dados

Módulo 4: Gerenciamento de Dados Módulo 4: Gerenciamento de Dados 1 1. CONCEITOS Os dados são um recurso organizacional decisivo que precisa ser administrado como outros importantes ativos das empresas. A maioria das organizações não

Leia mais

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo. É todo custo gerado por operações logística em uma empresa, visando atender as necessidades dos clientes de qualidade custo e principalmente prazo. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Leia mais

Governança de T.I. Professor: Ernesto Junior Aula IV Unidade II E-mail: egpjunior@gmail.com

Governança de T.I. Professor: Ernesto Junior Aula IV Unidade II E-mail: egpjunior@gmail.com Governança de T.I Professor: Ernesto Junior Aula IV Unidade II E-mail: egpjunior@gmail.com Governança de TI Os modelos atuais para governança partem de processos empresariais serviços prestados, modelos

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

Gerenciamento de Incidentes

Gerenciamento de Incidentes Gerenciamento de Incidentes Os usuários do negócio ou os usuários finais solicitam os serviços de Tecnologia da Informação para melhorar a eficiência dos seus próprios processos de negócio, de forma que

Leia mais

Apresentação do Serviço de Outsourcing de Impressão IMPRIMA COM ECONOMIA E SUSTENTABILIDADE!

Apresentação do Serviço de Outsourcing de Impressão IMPRIMA COM ECONOMIA E SUSTENTABILIDADE! Apresentação do Serviço de Outsourcing de Impressão IMPRIMA COM ECONOMIA E SUSTENTABILIDADE! A EMPRESA A Fast Solution é uma empresa especializada em desenvolver soluções integradas em sistemas de impressão,

Leia mais

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA Gestão da Cadeia de Suprimento Compras Integração Transporte Distribuição Estoque Tirlê C. Silva 2 Gestão de Suprimento Dentro das organizações, industriais,

Leia mais

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual Logística Empresarial Evolução da Disciplina Aula 1 Aula 1 O papel da Logística empresarial Aula 2 A flexibilidade e a Resposta Rápida (RR) Operadores logísticos: conceitos e funções Aula 3 Prof. Me. John

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais