Aline Martins Faria Ferraz

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aline Martins Faria Ferraz"

Transcrição

1 Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Filosofia e Ciências Humanas Escola de Comunicação Aline Martins Faria Ferraz O uso das cores em publicidade: um estudo do caso Itaú Rio de Janeiro 2008

2 Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Filosofia e Ciências Humanas Escola de Comunicação Aline Martins Faria Ferraz O uso das cores em publicidade: um estudo do caso Itaú Monografia de conclusão de Curso apresentado à Escola de Comunicação da UFRJ como parte dos requisitos necessários à obtenção de diploma de graduação em Publicidade e Propaganda Orientador: Amaury Fernandes Rio de Janeiro 2008

3 FERRAZ, Aline Martins Faria. O uso das cores em publicidade: um estudo do caso Itaú / Aline Martins Faria Ferraz. Orientador: Amaury Fernandes. Rio de Janeiro: ECO/UFRJ, f. il. Monografia (Graduação em Comunicação Social, com habilitação em Publicidade e Propaganda) Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Comunicação, Cores. 2. Publicidade. 3. Percepção. 4. Itaú. I. Fernandes, Amaury (Orientador). II. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Comunicação. III. Título.

4 Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Filosofia e Ciências Humanas Escola de Comunicação Aline Martins Faria Ferraz O uso das cores em publicidade: um estudo do caso Itaú Monografia de conclusão de Curso submetida à banca examinadora da Escola de Comunicação da UFRJ como parte dos requisitos necessários à obtenção de diploma de graduação em Publicidade e Propaganda. Prof. Amaury Fernandes, Doutorando Orientador Profª. Nathalie Braga, Doutoranda Profª. Inês Maciel, Doutora Rio de Janeiro, de de 20. Nota:

5 Á minha família, que sempre me apoiou e acreditou em meu potencial. À vocês que sempre estão ao meu lado e que tanto amo.

6 Agradeço a todos que contribuíram no desenvolvimento deste trabalho. Meus professores que durante todos esses anos ajudaram a formar esta publicitária. Ao meu orientador, professor Amaury, que, mesmo fazendo milhões de coisas ao mesmo tempo, aceitou meu orientar e me aturou durante um ano inteiro com minhas dúvidas e muitas páginas de texto. E à minha mãe, que sempre me trouxe um café quando precisei e que muitas revistas folheou em busca de anúncios para mim. Obrigada a todos.

7 Quando o grande fogo mergulha nas águas, fanfarras vermelhas salpicam por todos os lados; uma harmonia sangrenta explode no horizonte e o verde torna-se púrpura. Mas logo vastas sombras azuis vão afugentando, de modo ritmado, a profusão de tons alaranjados e suavemente róseos que são como o eco débil e distante da luz. Essa grande sinfonia do dia, que é a eterna variação da sinfonia de ontem, essa sucessão de melodias cuja variedade brota sempre do infinito, esse hino complexo se chama cor Charles Baudelaire

8 FERRAZ, Aline Martins Faria. O uso das cores em publicidade: um estudo do caso Itaú. Orientador: Amaury Fernandes. Rio de Janeiro: UFRJ/ECO, Monografia (Graduação em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda) Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, f. il. Resumo Este trabalho engloba duas áreas muito importantes da Comunicação: a Publicidade e o Design Gráfico, utilizando um estudo das cores aplicadas à publicidade e à identidade visual. Através de análises semiológicas, são estudadas peças de comunicação do Banco Itaú veiculadas em meio impresso no primeiro semestre de Nessas peças, o emprego da cor e o reforço da memorização da identidade visual do banco são significativos. Este estudo torna-se expressivo à medida que o Itaú possui uma identidade visual relevante no conjunto desse tipo de trabalho no Brasil, em termos de cores, e a aplicação destas é bastante incisiva. Como embasamento teórico, utiliza-se, principalmente, a perspectiva da psicodinâmica das cores, e suas associações simbólicas, culturais e psicológicas, e da estética do marketing, além de livros que tratam de semiologia e os que trazem um estudo sobre o uso da cor na comunicação. Partindo de uma série de estudos físicos, psicológicos e culturais e de alguns simbolismos que a sociedade freqüentemente associa a determinadas cores, investiga-se até que ponto as cores realmente influenciam a percepção de quem as vê, associando-a a uma marca, e em até que ponto são feitos estudos consistentes para que as mesmas sejam aplicadas de forma correta.

9 FERRAZ, Aline Martins Faria. The use of colors in Advertising: a study of the case Itaú. Advisor: Amaury Fernandes. Rio de Janeiro: UFRJ/ECO, Final paper (Degree in Advertising and Propaganda) Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, p. il. Abstract This final paper join two important areas of Communication: Advertising and Graphic Design, using studies about color s application in Advertising and Branding. It studies communication pieces of press media, propagated 2008 s first semester through semiologic analysis. In these ads, the use of colors and the brand s memorize reinforcement are meaningful. This study is expressive because, in colors terms, Itaú has a strong brand compared with other pieces in Brazil, having an incisive application of them. As theoretical basement, this project use, meanly, the psychodynamic of color s perspective and their symbolic, cultural and psychological associations and Marketing aesthetics, besides books about semiology and color s use in Communication. Beginning from a series of physical, psychological and cultural studies and some symbolisms that the society frequently associate to some colors, this work investigates what s the point that the colors really influence the visual perception and if there are consistent studies to applicant them correctly.

10 Sumário 1 Introdução 10 2 A cor Aspectos físicos da cor: como ela existe A percepção fisiológica das cores A percepção simbólica das cores 27 3 Relações entre marca e cor A cor aplicada à publicidade A cor aplicada à identidade visual A cor como instrumento estético do marketing 48 4 Estudo de caso - Itaú Identidade Visual: uma marca, muita cor Publicidade: uma cor, uma marca 60 5 Considerações finais 65 Referências 67

11 1 Introdução A presente pesquisa pretende englobar duas áreas muito importantes da Comunicação: a Publicidade e o Design Gráfico, mais especificamente o campo da Comunicação Visual. Para tanto, verifica-se a parte estética de anúncios, através de uma análise semiológica, com foco sobre a aplicação das cores na comunicação publicitária. O objeto de estudo é a utilização das cores nos anúncios publicitários de um dos principais bancos brasileiros: o Banco Itaú. Esta é uma escolha relevante devido o fato de ele possuir uma identidade visual muito forte, em termos de cores, sendo sua aplicação, nas peças publicitárias, bastante incisiva. Assim, este trabalho pretende avaliar as peças publicitárias veiculadas mais recentemente por esta instituição com o objetivo principal de que se fome uma fonte teórica atualizada que possa ser utilizada em futuras pesquisas. Como objetivos secundários realizam-se: uma apreciação das teorias existentes; um levantamento dos anúncios de mídia impressa mais recentes; e uma análise semiológica dos mesmos. Este enfoque torna-se importante à medida que a produção acadêmica sobre ele ainda é bastante incipiente e, até mesmo, escassa. Além disso, em um mundo globalizado onde a quantidade de informações se torna cada vez maior e, em conseqüência, mais volátil, saber se comunicar com seu público-alvo em uma sociedade já saturada de comunicação se torna muito difícil. Outro fato é que esta é uma civilização visual e o homem é submetido a vários estímulos que

12 11 para serem fixados, como ensina Gilberto STRUNCK, devem ser programados visualmente. O homem urbano é submetido diariamente a milhares de informações visuais. Jornais, revistas, televisão, outdoors, cartazes, enfim, um sem número de estímulos que modificam nossa linguagem, comportamento, nossa cultura. Um sem número de estímulos que, para se fixarem adequadamente em nossas mentes, devem ser programadas visualmente. Numa sociedade como a nossa, aceleradamente competitiva, só conquistam posições de destaque as idéias que se tornam conhecidas. E, para que este conhecimento seja alcançado da forma mais rápida e eficaz, é da maior relevância a qualidade de suas manifestações visuais (STRUNCK, 1989, p.11). Dessa forma, uma justificativa bastante relevante é a de que, provavelmente, uma importante forma de se comunicar está sendo subaproveitada: a comunicação através das cores, com suas associações simbólicas, psicológicas e culturais. Como o Banco possui cores institucionais, a priori, iguais as de outros bancos: o amarelo e o azul, mas as utiliza de forma totalmente diferente, na medida em que o Itaú deixou de adotá-las para assumir como identidade o laranja, ele se torna uma fonte de pesquisa comparativa bastante rica em dados e em análises teóricas e empíricas. Como metodologia específica, são feitos um levantamento e uma análise de materiais publicitários deste banco. Como anteriormente exposto, são utilizadas as peças de mídia impressa (revistas) mais recentes, para que se apresente um estudo de caso coerente e atual. Como embasamento teórico, é utilizada, principalmente, a perspectiva da psicodinâmica das cores e suas associações simbólicas, culturais e psicológicas, utilizando o como base livros que tratam de semiologia e, mais especificamente, os que trazem um estudo sobre o uso da cor na Comunicação.

13 12 No primeiro capítulo deste trabalho, discorre-se sobre os aspectos físicos da luz e as diversas teorias que se constroem ao longo dos séculos acerca de sua existência e características. No tópico seguinte, é tratado o modo como o indivíduo percebe a cor, ou seja, a maneira como o organismo do ser humano a vê. São utilizadas outras referências teóricas, mais focadas na questão da visão e da percepção visual, buscando, inclusive, escritos de alguns célebres artistas que se aprofundam nesta perspectiva, tais como Wassily KANDINSKY e VAN GOGH. O próximo subtópico trata, especificamente, das cores e seus aspectos simbólicos e psicológicos, já que a aplicação prática deste estudo e sua adequação na sociedade não podem, jamais, ser preteridas, pois de acordo com Modesto FARINA em seu livro Psicodinâmica das cores em Comunicação (1990) não se pode deixar de levar em conta o fato de que as cores passam significados que estão culturalmente enraizados na sociedade, o que as confere um alto poder de sugestionabilidade que deve ser muito explorado, sobretudo, no campo publicitário. Segundo o autor: os aspectos psicológicos também interferem na visão que temos das cores. Elas podem transmitir alegria, calor, energia, frio, ternura, sensualidade, seriedade, sabor e inúmeras outras sensações explicáveis fisicamente e psicologicamente. Para o designer, conhecê-las e saber usá-las é primordial. Muitas vezes uma marca só pode ser desenhada em sua cor original, perdendo totalmente a identificação se suas cores forem mudadas (FARINA, 1990, p.41). A partir, então, de uma série de estudos físicos, psicológicos e culturais e de alguns simbolismos que a sociedade freqüentemente associa a determinadas cores, este trabalho passa, em seu terceiro capítulo, a investigar até que ponto as cores realmente influenciam a percepção de quem as vê, associando-as a uma marca, e em até que ponto

14 13 são feitos estudos de mercado consistentes para que as mesmas sejam aplicadas de forma correta. Por fim, no capítulo quatro, é feito um estudo de caso do Banco Itaú, já que este possui uma associação muito forte às suas cores institucionais. Ao tornar a cor laranja sua cor institucional suporte, ainda que ela não faça parte de seu logo (que é formado pelo azul e pelo amarelo), ele ultrapassou os limites de sua aplicação ao aplicá-la como máscara ou filtro em seus anúncios, tornando todo o ambiente (incluindo o tom de pele dos artistas) alaranjado, distinguindo seus anúncios dentre os demais.

15 14 2 A cor Em latim, color, em francês, couleur, em espanhol, color, em italiano colore. Segundo o dicionário, impressão variável que a luz refletida pelos corpos produz no órgão da vista; qualquer colorido, exceto o branco e o preto (MICHAELIS, 2001). Para FARINA, PEREZ e BASTOS, tudo para expressar uma sensação visual que nos oferece a natureza através dos raios de luz irradiados em nosso planeta (2006, p.1). 2.1 Aspectos físicos da cor: como ela existe As teorias que tratam sobre cor vêm de muitos séculos. Na extremidade inicial destes estudos, encontram-se os conceitos dos filósofos gregos Platão ( a.c.) e Aristóteles ( a.c.). Platão diz que a cor é uma sensação formada pela união entre as chamas emanadas pelos corpos e o fogo da vista (apud GUIMARÃES, 2000, p.10). Segundo Luciano GUIMARÃES em seu livro A cor como informação (2000) Aristóteles trata a cor como uma propriedade dos corpos. Elas são geradas a partir da interação da luz branca com a obscuridade, pois esta causaria o enfraquecimento daquela. Para ele, existem sete cores primordiais, incluindo o branco e o preto. Segundo Israel PEDROSA, em seu livro O universo da cor (2006), um dos precursores no estudo sobre as cores é o humanista, poeta, matemático, arquiteto e pintor Leon Battista Alberti ( ) que já no Renascimento define o vermelho (cor do fogo), o verde (cor da água), o azul (cor do ar) e o cinza (cor da terra) como as

16 15 cores básicas que dão origem a todas as outras. Todavia, mais tarde, descobre-se que o cinza, por ser a mistura do branco e do preto, não é uma cor. Leonardo do Vinci ( ), de acordo com PEDROSA (2006), é o primeiro a criar uma teoria das cores em seu Tratado de Pintura, demonstrando como se compõe a luz branca e chegando à conclusão de que esta é a potência receptiva de todas as cores. Para ele, as cores básicas são: amarelo, verde, azul e vermelho. O branco é a síntese de todas as cores, enquanto o preto é a ausência de luz. Portanto, suas quatro cores simples são as que compõem as duas tríades primárias de cores-luz e cores-pigmento. Como Leonardo [da Vinci] pesquisa simultaneamente luzes coloridas e cores-pigmento, suas quatro cores simples são exatamente as que compõem as duas tríades primárias de cores-luz: vermelho, verde e azul e de cores-pigmento: vermelho, amarelo e azul (PEDROSA, 2006, p.72). No século XVI, há um embate entre as escolas de arte a respeito da importância da cor e do desenho na pintura. Para os representantes das escolas veneziana e lombarda, como Lodovico Dolce ( ) e Gian Paolo Lomazzo ( ), respectivamente, que dizem que a cor torna os objetos dotados de alma e de vida. Dolce e Lomazzo [séc. XVI], representado respectivamente a escola veneziana e a lombarda, defendiam que a arte da cor era mais importante do que a exatidão do desenho. É a cor, diziam eles, que torna os objetos como que dotados de alma e de vida, é ela que permite pintar a carne, representar o movimento, criar a ilusão do vivo; é ela, enfim, que está na origem do prazer que o espectador sente diante de um quadro (LICHTENSTEIN, 2006, p.11). Em seguida, surge Galileo Galilei, dito Galileu ( ), que afirma que as sensações não existem fora dos sentidos humanos, o que permite que o filósofo e matemático francês René Descartes ( ) defina a cor como uma sensação. Já em 1704, é lançado o livro Óptica, do matemático e astrônomo inglês Isaac Newton ( ), que, apoiado nos conceitos da Dióptrica de Johannes Kepler ( ), propõe uma nova compreensão sobre a cor. Ele defende as propriedades

17 16 da combinação dos raios absorvidos e dos refletidos pelos corpos na composição da cor sob uma determinada iluminação. Ainda de acordo com PEDROSA (2006), é possível que Newton tenha se inspirado nos desenhos circulares de Leonardo da Vinci para representar graficamente a luz, decompondo a luz branca em sete cores principais.. Dessa forma, já em 1708, os pintores reconhecem a existência de dois tipos de cor: a natural ou verdadeira, e a artificial ou pintada. A cor natural, para eles, abrange a verdadeira cor do objeto, a cor refletida e a cor da luz incidente. O pintor deve considerar que, assim como há dois tipos de objetos, o natural ou verdadeiro, e o artificial ou pintado, há também dois tipos de cores, a natural e a artificial. A cor natural é aquela que torna visíveis todos os objetos que se encontram na natureza, e a artificial é uma mistura criteriosa que os pintores compõem, a partir das cores simples que estão em sua paleta, para imitar a cor dos objetos naturais. (...) a cor natural abrange três tipos de cores: 1ª) a verdadeira cor do objeto; 2ª) a cor refletida; 3ª) a cor da luz (de Piles apud LICHTENSTEIN, 2006, p.49). Com as experiências do gravador alemão Jakob Chiristof Le Blon ( ), comprova-se ser o vermelho, o amarelo e o azul as três cores-pigmento primárias. Colocando pequenos pontos bem próximos uns dos outros, Le Blon produz uma mistura óptica que faz com que as pessoas tenham a sensação de estar vendo as secundárias. Surgem em 1810 os estudos realizados por Johann Wolfgang Von Goethe ( ), pensador e poeta. Ele é o primeiro a explicar a questão das cores complementares e das sombras cromáticas. Ao contrário de Newton, Goethe defende a uniformidade da luz branca, dizendo que ela deve ser misturada ao escuro, através dos meios, para que se obtenham as cores. Para ele, a tríade primária de cores-luz é formada pelo verde, o vermelho e o violeta. Segundo LICHTENSTEIN, Goethe distingue a esfera qualitativa (da cor percebida e da sensação) da esfera quantitativa (do fenômeno luminoso cujo grau de calor se pode calcular). Para Newton, toda cor é um efeito de luzes compostas, enquanto

18 17 para Goethe, a cor deve ser determinada do ponto de vista empírico, ou seja, do ponto de vista das sensações em sua realidade psicológica, fisiológica e estética. a distinção entre o qualitativo, esfera da cor percebida e da sensação, e o quatitativo, que explica a cor como um fenômeno luminoso cujo grau de calor se pode calcular, remete a uma clivagem entre nossa percepção e o mundo objetivo. (...) a teoria que, no final do século XVIII e começo do XIX, representa um obstáculo a uma nova concepção de cor em sua realidade psicológica, fisiológica e estética, é a de Newton. Para este, toda cor é em sua essência um efeito da luz. Mais precisamente, a hipótese de Newton é que a cor é feita de luzes compostas. Paradoxalmente, o que Goethe, pensador e poeta, reprova em Newton, cientista puro, é o caráter especulativo de suas proposições. Goethe não quer determinar a natureza da luz ou da cor enquanto tais, mas suas relações de um ponto de vista empírico, isto é, atento à sensação da cor. (...) Enquanto toda teoria repousara até então sobre a unidade do saber, Goethe se vê confrontado com uma dificuldade típica da era moderna: a separação estrita entre a ordem da objetividade científica e a verdade possível de uma experiência baseada na percepção e nos sentidos (LICHTENSTEIN, 2006, p.72). Arthur Schopenhauer ( ) inicia seus estudos sobre as cores a convite de Goethe. Contudo, ele discorda de seu mestre e define a cor como um fenômeno da percepção e da cognição, onde o mundo sensível é a nossa representação (GUIMARÃES, 2000, p.10). Em seguida, temos as proposições do pintor alemão Paul KLEE ( ), que tratam das dimensões tonais e calóricas da cor, dizendo que a conjugação entre as duas é que cria as dimensões e os volumes, além do movimento e do contra-movimento. Dimensão tonal: a dimensão acima abaixo é o lugar onde começa o esclarecimento (...) Dimensão calórica (cor). A dimensão direita esquerda é o local do princípio de temperatura (...). A conjugação das duas dimensões concede também duas dimensões ao movimento e contra-movimento. (...) entrar em jogo a dimensão adiante atrás (KLEE, 2007). De acordo com PEDROSA (2006), em 1859, o físico britânico James Clerk Maxwell ( ), um dos fundadores da teoria tricromática, aplicando o enunciado de seus princípios, reproduz pelo método de seleção de cores, pela primeira vez, uma

19 18 imagem colorida por síntese aditiva através de fotografias com três filtros coloridos: vermelho, verde e azul. É, então, com base neste princípio que se desenvolvem a indústria gráfica do século XX, a fotografia em cores, o cinema e a televisão, desencadeando o atual império da virtualidade. Com base nesse princípio, desenvolveram-se a grande indústria gráfica do século XX, a fotografia em cores e o cinema colorido. A descoberta de Maxwell está ainda na essência do colorido da televisão que, servindo-se de elementos computadorizados na criação e manipulação de imagens, desencadeou o atual império da virtualidade (PEDROSA, 2006, p.109). Dessa forma, a cor é tratada no livro Psicodinâmcia das Cores (2006) como uma onda luminosa que atravessa nossos olhos e atinge nosso cérebro, produzindo, então, uma sensação visual. As ondas com capacidade para estimular nossa retina são aqueles compreendidos entre 400 e 800nm (namômetros). Os raios que estão além dos 800nm são chamados de infravermelhos, enquanto aqueles que estão abaixo de 400nm são os ultravioletas. Cada oscilação de onda eletromagnética de diferente comprimento é percebida como uma cor distinta, sendo que os corpos exercem uma ação seletiva dos raios luminosos, absorvendo-os ou refletindo-os. FIGURA 1: Composição da luz branca Fonte: Adaptado de Psicodinâmica das cores em Comunicação

20 19 Assim, existe um consenso entre os autores que tratam sobre o fenômeno da cor, dividindo os efeitos luminosos em três grupos distintos, constituídos por radiações eletromagnéticas. São eles: cores-luz, cores-pigmento opacas e cores-pigmento transparentes. De acordo com PEDROSA (2006), as cores-luz são aquelas que provêm de uma fonte luminosa direta e são mais estudadas pela Física. Sua tríade primária é composta pelo vermelho, o verde e o azul-violetado e sua tríade secundária pelo magenta, amarelo e ciano. A mistura proporcional de suas cores primárias produz o branco por síntese aditiva. FIGURA 2: Cores-luz Cores-luz são as que provêm de uma fonte luminosa direta, estudadas mais detidamente na área da Física (...). São elas que iluminam as nossas vidas (...). Sua tríade primária é constituída pelo vermelho, verde e azul-violetado. Em mistura óptica equilibrada, tomadas duas a duas, essas cores produzem as secundárias: magenta, (...) amarelo, (...) ciano. (...) A mistura proporcional das cores-luz produz o branco, em síntese denominada aditiva (PEDROSA, 2006, p.28). Fonte: Adaptado de O universo da cor Já as cores-pigmento opacas são as cores das superfícies de determinadas matérias químicas. Sua tríade primária é composta pelo vermelho, amarelo e azul, cores

21 20 que produzem em mistura proporcional um cinza neutro escuro, ou preto, por síntese subtrativa. FIGURA 3: Cores-pigmento opacas Fonte: Adaptado de O universo da cor As cores-pigmento transparentes são também cores de superfície, segundo PEDROSA (2006), produzidas pela propriedade de alguns corpos físicos de filtrar os raios luminosos incidentes. Podem ser observadas em aquarelas, películas fotográficas e processos de impressão gráfica. Suas cores primárias são: ciano (também chamado azulesverdeado), magenta (ou vermelho-magenta) e amarelo. Cada uma dessas cores reflete dois terços do espectro e absorve um terço. A mescla das três cores básicas, por síntese subtrativa, produz o preto. A base inicial da síntese subtrativa é o branco refletido pela tonalidade de ondas luminosas que incidem sobre a superfície de um objeto. Cada cor básica subtrativa subtrai à reflexão um terço do espectro. A mescla de duas cores básicas subtrativas, como já vimos, forma uma outra cor. A mescla das três cores básicas subtrativas (amarelo, vermelho-magenta e azul-esverdeado) produz o preto (FARINA; PEREZ; BASTOS, 2006, p.81).

22 21 FIGURA 4: Cores-pigmento transparentes Fonte: Adaptado de O universo da cor Têm-se, então, no que se refere à cor três características específicas sob as quais se define qualquer sensação em relação a ela: tom, saturação e luminosidade. A primeira se refere àquilo a que normalmente denominamos cor. É sua variação qualitativa e a distinção entre os diferentes comprimentos de onda. A saturação está relacionada à densidade da cor, à sua concentração. Uma cor saturada é aquela em que não houve adição de branco (dessaturação) ou de preto (rebaixamento). Já o conceito de luminosidade diz respeito à capacidade que uma cor tem de refletir a luz branca que contém. No que se refere à cor, a luz tem três características específicas: tom, saturação e luminosidade. Toda e qualquer sensação de cor se define por meio dessas três características. (...) tom é aquilo a que normalmente denominamos de cor. (...) tom é a variação qualitativa da cor, e, nesse sentido, está diretamente relacionado aos vários comprimentos de onda. (...) Os sinônimos mais freqüentes para explicar o que é a saturação são densidade e concentração. (...) Quando em uma cor não se adiciona nem o branco, nem o preto, mas ela está exatamente dentro do comprimento de onda que lhe corresponde no espectro solar, teremos uma cor saturada. Luminosidade é a denominação que damos à capacidade que possui qualquer cor de refletir a luz branca que há nela (FARINA; PEREZ; BASTOS, 2006, p.70).

23 22 O computador, portanto, trabalha simultaneamente com as cores-luz (vermelho, verde e azul) e com as cores-pigmento transparentes (ciano, magenta e amarelo), pois as imagens que são vistas no monitor são formadas pelas cores-luz (assim como se pode perceber através da sigla RGB red, green e blue) e devem ser decodificas, para que possam ser impressas, para cores-pigmento transparentes (CMY ciano, magenta e yellow). Esta padronização tricromática foi oficializada no início do século XX para superar a insuficiência vocabular de todos os idiomas na designação das cores e facilitar o intercâmbio internacional de corantes químicos e instrumentos eletrônicos de criação e manipulação de cores. A Agfa e a Kodak criaram o nome magenta para denominar o púrpura primário e o cyan (ou ciano) para o azul-esverdeado. Nos anos 50, a Deutsches Institur für Normung (DIN) define as cores magenta, amarelo e ciano como as cores básicas de impressão, além do preto. A inserção desta última cor faz-se necessária devido ao fato de os pigmentos possuírem certo grau de impureza, o que dificulta a obtenção do preto pela mistura das demais. Dessa forma, assim como tenta nos elucidar Luciano GUIMARÃES, mas que acaba se equivocando, a ação do pigmento presente em um determinado corpo faz com que a cor complementar a ele seja absorvida, ou seja, subtraindo-a do espectro, enquanto as demais são refletidas, combinando-se aditivamente e atingindo nossa visão. A luz intermediada pelo objeto apresenta sua cor conforme a combinação das luzes refletidas, enquanto sua cor complementar é absorvida. Essa é a ação do pigmento do objeto e é regida pelas regras da síntese subtrativa. A luz emitida diretamente pela fonte luminosa não é intermediada pelo objeto, logo, não sofre a ação da seleção dos pigmentos. É, portanto, regida pelas regras da síntese subtrativa [sic] (GUIMARÃES, 2000, p.73).

24 A percepção fisiológica das cores Antes de qualquer elucidação, se faz necessária uma explicação acerca do que é percepção e de como ela se dá. É através da percepção, segundo Antônio Celso COLLARO (2005), que se faz a decodificação de qualquer peça codificada através de ícones, símbolos ou imagens. Esta é uma operação complexa e ativa em que o meio contribui bastante para a formação dos conceitos. Ainda segundo COLLARO (2005), as teorias mais recentes afirmam que o universo é inodoro, incolor, insípido e silencioso, e o que experienciamos são vibrações, ondas eletromagnéticas e substâncias químicas que produzem reações em nossos sistemas sensoriais. Além disso, existem outros dois fatores preponderantes durante o processo de percepção: as experiências anteriores e a atenção conferida. A percepção sofre várias influências de concepção, pois, de acordo com COLLARO (2005), é necessário que uma cadeia lógica de idéias seja gerada, e, para isso, é imperativo que a consciência exerça um papel preponderante no processo. Com relação à atenção, ela age como um filtro, selecionando aqueles que desejam focar dentre todos os estímulos que se recebe sem, todavia, ignorar os demais, que servem como pano de fundo. Recorrendo a Chevreul, entende-se que existem vários estágios de percepção: no primeiro, o olho apenas percebe a imagem; no segundo, o espectador percebe as cores, a sombra e a luz; por fim, no terceiro e último estágio, o olho torna-se saturado e começa a perceber as características complementares da cor. Pode-se estabelecer três circunstâncias para a cisão de um mesmo objeto em relação ao estado do olho: na primeira, o órgão simplesmente percebe a imagem do objeto, sem se dar conta da distribuição das cores, da sombra, e da luz; na segunda, buscando conhecer essa distribuição, o espectador olha com atenção e é então que o objeto lhe apresenta todos os fenômenos do contraste simultâneo tom e de cor que pode excitar em nós. Por fim, na terceira

25 24 circunstância, o órgão, em decorrência da impressão prolongada das cores que o afetaram, possui um alto grau a tendência a ver as complementares dessas cores. É claro que esses diferentes estados do órgão são contínuos (Chevreul apud LICHTENSTEIN, 2006, p.93). Complementando, intui-se que ver, segundo Donis A. DONDIS (1997), é um processo no qual absorvemos informação no interior de nosso sistema nervoso através do sentido da visão, utilizando como instrumento os olhos. COLLARO também fala que o cérebro funciona como uma central de processamento, e os sistemas sensoriais são encarregados de levar a essa central as informações detectadas e depois convertê-las em impulsos nervosos (2005, p.23). Portanto, a percepção depende de quatro operações: detecção do objeto; transdução dos estímulos 1 sensoriais em informação decodificável; transmissão dessa informação através dos impulsos nervosos; e, por fim, o processamento da informação pelo cérebro. Os estímulos visuais têm características próprias, como tamanho, proximidade, iluminação e cor, e o mundo que se percebe é o resultado da relação entre estas propriedades e a natureza do indivíduo que as observa. Assim, a visão se dá a partir da captação de estruturas significativas, ou seja, os elementos mecanicamente registrados sofrem influência da bagagem cultural de cada um e passam ter um significado intrínseco: a visão não é um registro mecânico de elementos, mas sim a captação de estruturas significativas. (Arnheim apud FARINA; PEREZ; BASTOS, 2006, p.30) Deste modo, para o indivíduo enxergar algo, é necessário que haja luz, o que torna a natureza tonal do objeto seu mais importante elemento. Os demais elementos visuais, tais como linha, cor, forma, direção, textura, escala, dimensão, movimento, se tornam secundários, e também nos são revelados por meio da luz. 1 Um estímulo é qualquer coisa que provoque uma reação em algum órgão do sentido.

Elementos de linguagem: A cor

Elementos de linguagem: A cor Profa Ana Rezende Ago /set 2006 A todo o momento recebemos informações através dos sentidos, da visão, do olfacto,... em cada cem informações que recebemos oitenta são visuais dessas, quarenta são cromáticas,

Leia mais

COR. Prof. Wanderlei Paré

COR. Prof. Wanderlei Paré DEFINIÇÃO Cada fonte, ou centro luminoso, emana ondas ou vibrações que, impressionando a vista, dão precisamente a sensação de luz. A luz se compõe de uma mistura de radiações de diferentes longitudes

Leia mais

COMPUTAÇÃO GRÁFICA CORES. Curso: Tecnológico em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina: COMPUTAÇÃO GRÁFICA 4º Semestre Prof.

COMPUTAÇÃO GRÁFICA CORES. Curso: Tecnológico em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina: COMPUTAÇÃO GRÁFICA 4º Semestre Prof. COMPUTAÇÃO GRÁFICA CORES Curso: Tecnológico em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina: COMPUTAÇÃO GRÁFICA 4º Semestre Prof. AFONSO MADEIRA CORES EM COMPUTAÇÃO GRÁFICA O uso de cores permite melhorar

Leia mais

Fundamentos. da Cor. Claudio Dreher de Araujo Número de matrícula: 0519503-9 Curso: Design (420) Teoria da Luz e Cor - EGR5110

Fundamentos. da Cor. Claudio Dreher de Araujo Número de matrícula: 0519503-9 Curso: Design (420) Teoria da Luz e Cor - EGR5110 Fundamentos da Cor Aluno: Claudio Dreher de Araujo Número de matrícula: 0519503-9 Curso: Design (420) Turma: 0195A Disciplina: Teoria da Luz e Cor - EGR5110 Professora: Berenice Gonçalves Data de entrega:

Leia mais

Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219)

Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219) Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219) Raios de Luz - Alguns filósofos gregos pensavam que nossos olhos emitiam raios que permitiam enxergar os objetos; - Só nos é possível ver quando há luz

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DA CORES

CLASSIFICAÇÃO DA CORES CLASSIFICAÇÃO DA CORES Na nossa vida cotidiana, estamos cercados por cores e as escolhemos regularmente, para nos vestir, decorar nossas casas ou mesmo para comprar um carro. Ter um olhar para as cores

Leia mais

Cores em Computação Gráfica

Cores em Computação Gráfica Cores em Computação Gráfica Uso de cores permite melhorar a legibilidade da informação, possibilita gerar imagens realistas, focar atenção do observador, passar emoções e muito mais. Colorimetria Conjunto

Leia mais

Fenômeno Físico Como a cor acontece

Fenômeno Físico Como a cor acontece Fenômeno Físico Como a cor acontece Teoria das Cores Definição Expressa uma sensação visual que nos oferece a natureza através dos raios de luz irradiados em nosso planeta. A cor não existe, materialmente

Leia mais

Construindo a câmara escura

Construindo a câmara escura Construindo a câmara escura Shizue Introdução Captar e registrar imagens tornou-se possível com a câmara escura de orifício. Essa câmara nada mais é do que uma lata, preta por dentro para não refletir

Leia mais

1- Fonte Primária 2- Fonte Secundária. 3- Fonte Puntiforme 4- Fonte Extensa

1- Fonte Primária 2- Fonte Secundária. 3- Fonte Puntiforme 4- Fonte Extensa Setor 3210 ÓPTICA GEOMÉTRICA Prof. Calil A Óptica estuda a energia denominada luz. 1- Quando nos preocupamos em estudar os defeitos da visão e como curá-los, estamos estudando a Óptica Fisiológica. Estudar

Leia mais

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS O Mascote da Turma SANTA BÁRBARA DE GOIÁS JANEIRO 2013 ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA

Leia mais

AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA

AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA CAPÍTULO 1 AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA Talvez o conceito físico mais intuitivo que carregamos conosco, seja a noção do que é uma força. Muito embora, formalmente, seja algo bastante complicado

Leia mais

Ondas Eletromagnéticas

Ondas Eletromagnéticas Luz e Cor Ondas Eletromagnéticas Uma fonte de radiação emite ondas eletromagnéticas. Possuem diferentes comprimentos de onda. O olho humano é sensível a somente alguns: Distinção das cores Ao falarmos

Leia mais

*Imagens meramente ilustrativas COLORÍMETRO. Manual de Instruções www.v8brasil.com.br

*Imagens meramente ilustrativas COLORÍMETRO. Manual de Instruções www.v8brasil.com.br *Imagens meramente ilustrativas COLORÍMETRO Manual de Instruções www.v8brasil.com.br 1. INTRODUÇÃO O Colorímetro V8 Brasil é um equipamento desenvolvido com objetivo de proporcionar às oficinas de funilaria

Leia mais

PIXEL - DO DESENHO À PINTURA DIGITAL

PIXEL - DO DESENHO À PINTURA DIGITAL F PIXEL - DO DESENHO À PINTURA DIGITAL Carga Horária: 96 horas/aulas Módulo 01: Desenho de observação DESCRIÇÃO: Neste módulo o você irá praticar sua percepção de linhas e formas, bem como a relação entre

Leia mais

A Sociologia de Weber

A Sociologia de Weber Material de apoio para Monitoria 1. (UFU 2011) A questão do método nas ciências humanas (também denominadas ciências históricas, ciências sociais, ciências do espírito, ciências da cultura) foi objeto

Leia mais

Apresentação. Oque é Marca. Multimedia Branding Designer

Apresentação. Oque é Marca. Multimedia Branding Designer Oque é Marca Marca é toda representação simbólica de uma entidade, individuo ou elemento. Uma pegada, uma impressão digital, ou mesmo o meu ou seu nome podem ser caracterizados como marca. Quando nos referimos

Leia mais

LINGUAGEM, LÍNGUA, LINGÜÍSTICA MARGARIDA PETTER

LINGUAGEM, LÍNGUA, LINGÜÍSTICA MARGARIDA PETTER LINGUAGEM, LÍNGUA, LINGÜÍSTICA MARGARIDA PETTER Duas explicações da Origem do mundo palavra (a linguagem verbal) associada ao poder mágico de criar. Atributo reservado a Deus. Através dela ele criou as

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E S C O L A D E A R T E S, C I Ê N C I A S E H U M A N I D A D E

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E S C O L A D E A R T E S, C I Ê N C I A S E H U M A N I D A D E UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E S C O L A D E A R T E S, C I Ê N C I A S E H U M A N I D A D E Trabalho proposto pela disciplina de Orientado por Professor Dr. Fernando Coelho Mário Januário Filho 5365372

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

A Temperatura de cor - Texto extraído de:

A Temperatura de cor - Texto extraído de: 77 A Temperatura de cor - Texto extraído de: BALAN, W.C. A iluminação em programas de TV: arte e técnica em harmonia. Bauru, 1997. 137f. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Poéticas Visuais) Faculdade

Leia mais

As cores são ações e paixões da luz.

As cores são ações e paixões da luz. As cores são ações e paixões da luz. Goethe Robert Delunay, Drama políltico, óleo e colagem sobre cartão, 88,7 x 67,3, 1914 Cada olhar envolve uma observação, cada observação uma reflexão, cada reflexão

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS Ari Lima Um empreendimento comercial tem duas e só duas funções básicas: marketing e inovação. O resto são custos. Peter Drucker

Leia mais

Uso de Cores no Design de Interfaces

Uso de Cores no Design de Interfaces Especialização em Tecnologias de Software para Ambiente Web Uso de Cores no Design de Interfaces Prof. Dr. Sandro Ronaldo Bezerra Oliveira srbo@ufpa.br www.ufpa.br/srbo Projeto e Avaliação de Interfaces:

Leia mais

O que é LUZ? SENAI - Laranjeiras. Espectro Eletromagnético. Fontes de luz 14/01/2013. Luminotécnica 40h

O que é LUZ? SENAI - Laranjeiras. Espectro Eletromagnético. Fontes de luz 14/01/2013. Luminotécnica 40h SENAI - Laranjeiras Luminotécnica 40h O que é LUZ? A luz, como conhecemos, faz parte de um comprimento de onda sensível ao olho humano, de uma radiação eletromagnética pulsante ou num sentido mais geral,

Leia mais

Professora Bruna FÍSICA B. Aula 17 Seus Óculos. Página 232

Professora Bruna FÍSICA B. Aula 17 Seus Óculos. Página 232 FÍSICA B Aula 17 Seus Óculos. Página 232 INTRODUÇÃO Na aula de hoje, estudaremos os defeitos da visão e os tipos de lentes indicadas para correção destes defeitos. Para isso, estudaremos primeiramente

Leia mais

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia Módulo 1 Questões Básicas da Economia 1.1. Conceito de Economia Todos nós temos uma série de necessidades. Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos estudar, precisamos nos locomover, etc. Estas

Leia mais

Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico.

Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico. Introdução Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico. A confecção do experimento permitirá também a observação da dispersão

Leia mais

Todo o conjunto que compõe a visão humana é chamado globo ocular.

Todo o conjunto que compõe a visão humana é chamado globo ocular. Olho humano O olho humano é um sistema óptico complexo, formado por vários meios transparentes além de um sistema fisiológico com inúmeros componentes. Olho humano Todo o conjunto que compõe a visão humana

Leia mais

46 Dona Nobis Pacem: alturas Conteúdo

46 Dona Nobis Pacem: alturas Conteúdo Introdução Formação de tríades maiores menores Arpejos maiores e menores Cânone Sobreposição de vozes formando acordes Inversão de acordes Versões do cânone Dona Nobis Tonalidades homônimas Armaduras Influência

Leia mais

Design Web - Percepção. Elisa Maria Pivetta

Design Web - Percepção. Elisa Maria Pivetta Design Web - Percepção Elisa Maria Pivetta GESTALT Percepção Visual Elisa Maria Pivetta Percepção visual No sentido da psicologia e das ciências cognitivas é uma de várias formas de percepção associadas

Leia mais

É um agente físico capaz de sensibilizar os nossos órgãos visuais.

É um agente físico capaz de sensibilizar os nossos órgãos visuais. É um agente físico capaz de sensibilizar os nossos órgãos visuais. Dispersão da luz Luz Branca v Prisma Vermelho Laranja Amarelo Verde Azul Anil Violeta COR Luz: As Primárias São: Vermelho, Verde e Azul

Leia mais

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA O trabalho se inicia com uma avaliação diagnóstica (aplicação de um questionário) a respeito dos conhecimentos que pretendemos introduzir nas aulas dos estudantes de física do ensino médio (público alvo)

Leia mais

FORTALECENDO SABERES CONTEÚDO E HABILIDADES APRENDER A APRENDER DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CIÊNCIAS. Conteúdo: - Ótica

FORTALECENDO SABERES CONTEÚDO E HABILIDADES APRENDER A APRENDER DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CIÊNCIAS. Conteúdo: - Ótica Conteúdo: - Ótica Habilidades: - Entender a propagação da luz e suas aplicações Dispersão da luz A dispersão da luz consiste em um fenômeno onde a luz branca VERMELHO ALARANJADO AMARELO VERDE AZUL ANIL

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo.

Leia mais

Estratégias em Propaganda e Comunicação

Estratégias em Propaganda e Comunicação Ferramentas Gráficas I Estratégias em Propaganda e Comunicação Tenho meu Briefing. E agora? Planejamento de Campanha Publicitária O QUE VOCÊ DEVE SABER NO INÍCIO O profissional responsável pelo planejamento

Leia mais

Gestalt do Objeto Sistema de Leitura Visual da Forma

Gestalt do Objeto Sistema de Leitura Visual da Forma Gestalt do Objeto Sistema de Leitura Visual da Forma Fundamentado Cientificamente na Psicologia da Percepção da Forma Prof. Dr. João Gomes Filho I 2010 BIBLIOGRAFIA João Gomes Filho Escrituras Editora.

Leia mais

Introdução ao Sensoriamento Remoto

Introdução ao Sensoriamento Remoto Introdução ao Sensoriamento Remoto Cachoeira Paulista, 24 a 28 novembro de 2008 Bernardo Rudorff Pesquisador da Divisão de Sensoriamento Remoto Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Sensoriamento

Leia mais

Manual de Identidade Visual

Manual de Identidade Visual Manual de Marca Sumário 1. Apresentação 03 2. Uso do Manual 04 3. Componentes do Design 05 4. Logomarca 06 5. Assinatura 09 6. Área de Proteção 10 7. Alinhamento 11 8. Grade de Construção 12 9. Tipologia

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Ebook Gratuito. 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial

Ebook Gratuito. 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial Ebook Gratuito 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial Rosana Rodrigues Choice Consultoria 2 Quando se trata de ajudar alguém a repensar

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

PARA A CIÊNCIA PARA A TECNOLOGIA PARA A SOCIEDADE

PARA A CIÊNCIA PARA A TECNOLOGIA PARA A SOCIEDADE PARA A CIÊNCIA PARA A TECNOLOGIA PARA A SOCIEDADE Essas são atividades de grande influência no desenvolvimento humano. Procura entender os fenômenos e criar teorias adequadas que possam explicar os acontecimentos.

Leia mais

Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica

Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica Mestrado Profissionalizante 2015 Karla Donato Fook karladf@ifma.edu.br IFMA / DAI Motivação Alguns princípios físicos dão suporte ao Sensoriamento Remoto...

Leia mais

Uso correto da Marca ONS. versão 1.0 dezembro 2012

Uso correto da Marca ONS. versão 1.0 dezembro 2012 Uso correto da Marca ONS versão 1.0 dezembro 2012 O ONS desempenha com eficiência e eficácia seu papel no setor elétrico. A Marca ONS identifica e representa a organização e todos que a formam. Este documento

Leia mais

Técnicas de Exposição de Produtos CONCEITO DE EXPOSIÇÃO DE PRODUTOS A idéia básica: Mostrar ou destacar alguma coisa. Mostrar também significa: Comunicar O produto deve atrair, seduzir, mexer com os sentidos

Leia mais

V - Correcção de perspectiva

V - Correcção de perspectiva V - Correcção de perspectiva E se o afastamento do ponto de tomada de vista e a utilização de uma altura média em relação ao elemento a fotografar reduzem a necessidade de movimentos de correcção da perspectiva,

Leia mais

ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO

ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA NEGOCIAÇÃO RIO BRANCO- ACRE 2013 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...3 1- A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO...4 2- COMUNICAÇÃO E NEGOCIAÇÃO...6 2.1 Os quatros conceitos

Leia mais

Hoje estou elétrico!

Hoje estou elétrico! A U A UL LA Hoje estou elétrico! Ernesto, observado por Roberto, tinha acabado de construir um vetor com um pedaço de papel, um fio de meia, um canudo e um pedacinho de folha de alumínio. Enquanto testava

Leia mais

Estes filtros devem estar na lista de prioridade de suas compras pois eles protegem sua lente contra poeira, umidade e arranhões.

Estes filtros devem estar na lista de prioridade de suas compras pois eles protegem sua lente contra poeira, umidade e arranhões. Venda Locação! """ Os filtro podem ser divididos em famílias e sub famílias: Proteção Correção Filmes Coloridos Filmes P & B Efeito: Difusores Contraste Efeitos ópticos Polarizador Cor Cor/Graduados PROTEÇÃO:

Leia mais

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos:

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos: A CONTRIBUIÇÃO DE MAX WEBER (1864 1920) Max Weber foi o grande sistematizador da sociologia na Alemanha por volta do século XIX, um pouco mais tarde do que a França, que foi impulsionada pelo positivismo.

Leia mais

CONTROL+EU. Marcelo Ferrari. 1 f i c i n a. 1ª edição - 1 de agosto de 2015. w w w. 1 f i c i n a. c o m. b r

CONTROL+EU. Marcelo Ferrari. 1 f i c i n a. 1ª edição - 1 de agosto de 2015. w w w. 1 f i c i n a. c o m. b r CONTROL+EU Marcelo Ferrari 1 f i c i n a 1ª edição - 1 de agosto de 2015 w w w. 1 f i c i n a. c o m. b r CONTROL+EU Você não sofre porque tem uma programação mental, você sofre porque sua programação

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

Mário Marcondes Rabello

Mário Marcondes Rabello Mário Marcondes Rabello 21 Anos Planner Estudante de Publicidade e Propaganda na PUC/MG Morou em Newcastle Upon Tyne/Inglaterra por 5 meses Estagiou por um ano na Reciclo Comunicação na área de Planejamento

Leia mais

Plano de aula para três encontros de 50 minutos cada. Tema: Vida e obra de Vincent Van Gogh. Público alvo: 4º série do Ensino fundamental

Plano de aula para três encontros de 50 minutos cada. Tema: Vida e obra de Vincent Van Gogh. Público alvo: 4º série do Ensino fundamental UDESC UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA DAV- DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS Curso: Licenciatura em Artes Visuais Disciplina: Cultura Visual Professora: Jociele Lampert Acadêmica: Cristine Silva Santos

Leia mais

O que Vês na Imagem?

O que Vês na Imagem? O que Vês na Imagem? Fonte: Farol, versão portuguesa do COMPASS: www.humanaglobal.com Duração aproximada: 30 minutos a 1 hora Palavras-chave: direitos humanos, interpretação/visão individual dos direitos

Leia mais

"O valor emocional das marcas."

O valor emocional das marcas. DOMINGO, FEVEREIRO 24, 2008 "O valor emocional das marcas." Por Thales Brandão Atualmente as empresas estão buscando cada vez mais gerir suas marcas com conjunto de valores completamente diferentes dos

Leia mais

Cores Introdução. As cores como fenômenos físicos e químicos. 48 Capítulo 4

Cores Introdução. As cores como fenômenos físicos e químicos. 48 Capítulo 4 Cores Introdução O ser vivo é conectado ao meio ambiente por meio das sensações sonoras, luminosas, gustativas, táteis e olfativas. Portanto, a falta de qualquer um dos órgãos dos sentidos nos traz sérios

Leia mais

FORMAS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR ENTRE HOMEM E MEIO AMBIENTE

FORMAS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR ENTRE HOMEM E MEIO AMBIENTE AMBIENTE TÉRMICO O ambiente térmico pode ser definido como o conjunto das variáveis térmicas do posto de trabalho que influenciam o organismo do trabalhador, sendo assim um fator importante que intervém,

Leia mais

CONTEÚDOS OBJETIVOS PERÍODO

CONTEÚDOS OBJETIVOS PERÍODO ESCOLA BÁSICA2,3 EUGÉNIO DOS SANTOS 2013 2014 página 1 ESCOLA BÁSICA DO 2.º E 3.º CICLOS EUGÉNIO DOS SANTOS PLANIFICAÇÃO E METAS DE APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS 8.º ANO DE ESCOLARIDADE

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Interface Homem-Computador

Interface Homem-Computador Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão Interface Homem-Computador Aula: Percepção Visual e de Cores - Parte I Professor: M.Sc. Flávio Barros flathbarros@gmail.com Conteúdo Percepção Visual e de

Leia mais

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi A Associação Comercial de (ACIRP) em parceria com a FUNDACE realiza uma pesquisa de qualidade de vida na cidade de desde 2009. Essa é uma pesquisa muito importante para se que se tenha uma base confiável

Leia mais

CECOM/IFC MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL CURSOS DO IFC

CECOM/IFC MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL CURSOS DO IFC CECOM/IFC MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL CURSOS DO IFC O OBJETIVO DO PROJETO A criação dos ícones dos cursos tem como objetivo construir uma identidade visual única para os cursos ofertados pelo IFC, principalmente

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

Interação Humano-Computador Teoria Geral da Gestalt PROFESSORA CINTIA CAETANO

Interação Humano-Computador Teoria Geral da Gestalt PROFESSORA CINTIA CAETANO Interação Humano-Computador Teoria Geral da Gestalt PROFESSORA CINTIA CAETANO Introdução Nossa inteligência pode ser caracterizada pela nossa capacidade de identificar padrões, e o sistema visual é o nosso

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

produtos que antes só circulavam na Grande Florianópolis, agora são vistos em todo o Estado e em alguns municípios do Paraná.

produtos que antes só circulavam na Grande Florianópolis, agora são vistos em todo o Estado e em alguns municípios do Paraná. SABOR, TRADIÇÃO E PUREZA Uma marca conhecida por sua tradicionalidade, reconhecimento no mercado e sabor irresistível, a empresa Bebidas Leonardo Sell, completa 106 anos em 2011 sendo a primeira empresa

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Luz e Visão. Capítulo 8 8º ano - CSA

Luz e Visão. Capítulo 8 8º ano - CSA Luz e Visão Capítulo 8 8º ano - CSA 2014 Afinal, o que é luz? Luz é uma forma de transmissão de energia pelo espaço. Como a luz se propaga? Propagação da luz Corpos luminosos: emitem a própria luz. São

Leia mais

FUNDAMENTOS DE MARKETING

FUNDAMENTOS DE MARKETING FUNDAMENTOS DE MARKETING Há quatro ferramentas ou elementos primários no composto de marketing: produto, preço, (ponto de) distribuição e promoção. Esses elementos, chamados de 4Ps, devem ser combinados

Leia mais

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI ÓPTICA GEOMÉTRICA É a parte da Física que estuda os fenômenos relacionados com a luz e sua interação com meios materiais quando as dimensões destes meios é muito maior que o

Leia mais

Nascemos a ver ou aprendemos a ver?

Nascemos a ver ou aprendemos a ver? Nascemos a ver ou aprendemos a ver? A visão é uma função essencialmente aprendida pelos organismos superiores. Podemos dizer que o processo de visão compreende a sensação e a percepção. A sensação consiste

Leia mais

Curso de Design Linguagem Visual. Luciano Pedroza

Curso de Design Linguagem Visual. Luciano Pedroza Curso de Design Linguagem Visual Luciano Pedroza O Designer O designer, ao contrário do pensamento comum não é artista, mas utiliza elementos da arte no desenvolvimento do projeto. O artista, por definição,

Leia mais

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Parte: 1 Prof. Cristóvão Cunha Objetivos de aprendizagem

Leia mais

Classificação das fontes Todos os corpos visíveis são fontes de luz e podem classificar-se em primária ou secundária.

Classificação das fontes Todos os corpos visíveis são fontes de luz e podem classificar-se em primária ou secundária. Luz: é uma onda eletromagnética, que tem comprimento de onda (do espectro visível) na faixa de 400 nm a 700 nm (nm = nanômetros = 10-9 m). Além da luz visível, existem outras onda eletromagnéticas om diferentes

Leia mais

ALUNO: Nº SÉRIE/ANO: TURMA: TURNO: 8º D V. DISCIPLINA: TIPO DE ATIVIDADE: PROFESSOR (A): HISTÓRIA DA ARTE TEXTO COMPLEMENTAR - 1 2º trimestre TATIANE

ALUNO: Nº SÉRIE/ANO: TURMA: TURNO: 8º D V. DISCIPLINA: TIPO DE ATIVIDADE: PROFESSOR (A): HISTÓRIA DA ARTE TEXTO COMPLEMENTAR - 1 2º trimestre TATIANE Fonte: http://www.musee-orsay.fr/fr/collections/catalogue-des-oeuvres/resultatcollection.html?no_cache=1&zoom=1&tx_damzoom_pi1%5bzoom%5d=0&tx_da mzoom_pi1%5bxmlid%5d=001089&tx_damzoom_pi1%5bback%5d=fr%2fcollec

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Resumo. Leonel Fonseca Ivo. 17 de novembro de 2009

Resumo. Leonel Fonseca Ivo. 17 de novembro de 2009 Resumo Leonel Fonseca Ivo 17 de novembro de 2009 1 Teoria de Sistemas A Teoria de Sistemas (TS) é um ramo específico da Teoria Geral de Sistemas (TGS), cujo objetivo é produzir teorias e formulações conceituais

Leia mais

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração A UU L AL A Respiração A poluição do ar é um dos problemas ambientais que mais preocupam os governos de vários países e a população em geral. A queima intensiva de combustíveis gasolina, óleo e carvão,

Leia mais

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental Ajuda ao SciEn-Produção 1 Este texto de ajuda contém três partes: a parte 1 indica em linhas gerais o que deve ser esclarecido em cada uma das seções da estrutura de um artigo cientifico relatando uma

Leia mais

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA Profº Paulo Barreto Paulo.santosi9@aedu.com www.paulobarretoi9consultoria.com.br 1 DO MARKETING À COMUNICAÇÃO Conceitualmente, Marketing é definido por Kotler

Leia mais

15- Representação Cartográfica - Estudos Temáticos a partir de imagens de Sensoriamento Remoto

15- Representação Cartográfica - Estudos Temáticos a partir de imagens de Sensoriamento Remoto 15- Representação Cartográfica - Estudos Temáticos a partir de imagens de Sensoriamento Remoto O Sensoriamento Remoto é uma técnica que utiliza sensores, na captação e registro da energia refletida e emitida

Leia mais

Luz e Cor. Sistemas Gráficos/ Computação Gráfica e Interfaces FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO

Luz e Cor. Sistemas Gráficos/ Computação Gráfica e Interfaces FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO Luz e Cor Sistemas Gráficos/ Computação Gráfica e Interfaces 1 Luz Cromática Em termos perceptivos avaliamos a luz cromática pelas seguintes quantidades: 1. Matiz (Hue): distingue entre as várias cores

Leia mais

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?

Leia mais

Midiatização: submissão de outras instituições à lógica da mídia.

Midiatização: submissão de outras instituições à lógica da mídia. Midiatização: submissão de outras instituições à lógica da mídia. Questão-chave: como a mídia altera o funcionamento interno de outras entidades sociais quanto às suas relações mútuas. Lógica da mídia:

Leia mais

NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO. Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C

NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO. Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo, se houver Santa Rita do Sapucaí 2015 Nome completo

Leia mais

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ONDAS, Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica

FUNDAMENTOS DE ONDAS, Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica FUNDAMENTOS DE ONDAS, RADIAÇÕES E PARTÍCULAS Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica Questões... O que é uma onda? E uma radiação? E uma partícula? Como elas se propagam no espaço e nos meios materiais?

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

O SOM E SEUS PARÂMETROS

O SOM E SEUS PARÂMETROS O SOM E SEUS PARÂMETROS Você já percebeu como o mundo está cheio de sons? Mas você já parou para pensar o que é o SOM? Pois bem, som é tudo o que nossos ouvidos podem ouvir, sejam barulhos, pessoas falando

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

TEORIA DA COR NO DESIGN

TEORIA DA COR NO DESIGN FAUPUCRS Design Gráfico TEORIA DA COR NO DESIGN Prof. Arq. Mario Ferreira, Dr.Eng. Outubro, 2011 AXIOMAS NA ÁREA DO DESIGN Projeto cromático tipo e utilização do elemento (objeto ou imagem) tratado; Falta

Leia mais

I OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS

I OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS I OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS A principal preocupação de Descartes, diante de uma tradição escolástica em que as espécies eram concebidas como entidades semimateriais, semi-espirituais, é separar com

Leia mais

John Locke (1632-1704) Colégio Anglo de Sete Lagoas - Professor: Ronaldo - (31) 2106-1750

John Locke (1632-1704) Colégio Anglo de Sete Lagoas - Professor: Ronaldo - (31) 2106-1750 John Locke (1632-1704) Biografia Estudou na Westminster School; Na Universidade de Oxford obteve o diploma de médico; Entre 1675 e 1679 esteve na França onde estudou Descartes (1596-1650); Na Holanda escreveu

Leia mais