O caminho das nuvens Como escolher o modelo orientado aos negócios que seja melhor para você. Atul Sood

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1 O caminho das nuvens Como escolher o modelo orientado aos negócios que seja melhor para você. Atul Sood

2 Tabla de Conteúdo 3... Introdução 3... O Problema Foi Gerado Durante As Últimas Duas Décadas 4... Dos Mainframes Aos Servidores de Clientes e Daí Às Núvens 4... As Nuvens Ao Resgate 4... Pense Antes de Adotar: Priorize, Priorize, Priorize 6... Como Mudar-Se Para a Nuvem Certa 6... Escolhendo o Modelo Certo de Desdobramento de Nuvem 7... Critérios Essenciais Para a Seleção do Modelo de Nuvem 7... Conclusão 8... Sobre o Autor

3 Introdução As tecnologias de nuvem continuarão a receber atenção durante o ano de Isto se deve amplamente ao fato de que parece que alcançamos um ponto máximo em termos de benefícios por meio de tecnologias avançadas como a nuvem, a mobilidade, os Big Data e os analíticos. Cada uma delas está agregando agora um valor considerável aos diferentes negócios. A preocupação acerca de adotar as tecnologias de nuvem agora dá origem à pergunta: os ganhos iniciais se manterão no tempo? Este paper visa responder à questão levantada acima, junto com outras pergunas relacionadas para que tanto os investimentos atuais quanto os futuros em tecnologias de nuvem continuem a fornecer benefícios tão necessários para as empresas. Contudo, antes de irmos em frente, vamos dar um passo para trás e voltar ao. O Problema Foi Gerado Durante As Últimas Duas Décadas (Deve Ser Resolvido Agora) Os negócios estão imersos em diversos ambientes, tais como o econômico, o geográfico, o competitivo, o sociocultural, o regulador e o tecnológico. Eles são estímulos e não podem ser facilmente mudados. Contudo, os produtos, serviços, processos, aquisições, preços e promoções ( respostas, como eu gostaria de chamá-los) estão dentro do espectro de controle de um negócio. Eles são os vetores que orientam as decisões acerca da infraestrutura e dos aplicativos que dão suporte ao negócio. De uma certa maneira, estamo-nos referindo ao mais baixo denominador comum para o crescimento geral e a competitividade entre organizações. 3

4 Contudo, ao longo de um tempo, os negócios acumulam vastos sistemas legados. Isto também é verdade para os investimentos em Tecnologia da Informação (TI). A desorganização pode se tornar tão vasta que amiúde as organizações perdem a noção daquilo que realmente possuem. Ou pior: o desenvolvimento ocorre em silos e durante um período os aplicativos não falam ou não podem falar entre si devido à falta de vinculações. É frustrantemente difícil se ter acesso à informação organizacional entre departamentos, e ainda mais difícil se agir conforme a ela. Os sistemas e processos se tornam perigosamente cimentados, fazendo com que os negócios não possam mudar o suficientemente rápido. É preciso admitir: a TI não tem tempo de olhar para trás e consertar tudo; hoje em dia, dada a velocidade das mudanças, está numa roda-viva sem botão de freio. Dos Mainframes Aos Servidores de Clientes e Daí Às Nuvens: O Caminho À Flexibilidade e Agilidade Para compreender as mudanças dentro dos sistemas de TI e poder responder com uma solução sustentável a longo prazo, é preciso se compreender como os sistemas de TI evoluíram ao longo do tempo para atender às necessidades dos negócios. A era dos mainframe rígidos de meados da década de 60 até os anos 70 tornou quase impossível aos negócios adaptar-se às mudanças. Os mainframes levaram à era dos servidores de clientes (dar poder às pessoas). Pelos anos 90, a internet provou sera um grande acelerador para a arquitetura cliente-servidor (dar poder a mais pessoas). Sua natureza democrática significou que múltiplos sistemas emergiram dentro das organizações, cada um deles funcionando como um silo. Cada um deles aplicou um enfoque de compartimentos estancos, construindo a sua própria pilha de aplicativos, armazéns de dados e soluções de backup. O que surgiu foi um espaguetti em que ninguém sabia na verdade como tudo se somou. Foram feitas tentativas esporádicas e isoladas para conectar esses sistemas, porém com sucesso limitado. Além disso, na era dos servidores de clientes as legislações relativas à diminuição de retornos chutaram contra bem rápido. A arquitetura que supostamente devia produzir resultados positivos começa a paralisá-la, em vez de dar-lhe suporte. E aí surge a pergunta: será que alguém pode realmente livrar-nos desta confusão? As Nuvens Ao Resgate Revisitemos os problemas que vimos na seção anterior: Como pode haver um melhor alinhamento entre os negócios e a TI? Como podem ser as vinculações entre os sistemas para que a informãção seja compartilhada por toda a organização? Como pode ser melhorada a agilidade organizacional? Podemos garantir que a infraestrutura e os aplicativos possam ser dinamicamente melhorados, substituídos ou aposentados? Como pode o uso da TI ser melhorado/ optimizado a menores custos? A tecnologia de nuvem apresenta potencial demonstrado para resolver os problemas enfrentados pela TI. O modelo de nuvem de baixo gasto de capital, provisionamento rápido, autoserviço, escalável e de pagamento à medida que você usa para aplicativos e infraestruturas realmente oferece uma esperança, e muitos estudos se referem a isto. O IDC prevê que em 2016 os mercados APeJ maduros possuirão mais de 50% de empresas que localizarão mais da metade dos seus ativos de TI em centros de dados de terceiros. Em 2016, mais de 60% do armazenamento empresarial será embarcado em prestadores de serviços de nuvem. Uma pesquisa realizada em agosto de 2012 pela Google, chamada Valor comercial da computação de nuvem sugeriu que 71% dos CFOs dos Estados Unidos pensavam que a tecnologia de nuvem poderia reduzir as exigências de tempo para trazer novos produtos e serviços ao mercado. Na Europa, a pesquisa apontou que 69% dos CFOs pensam que melhorou a capacidade de os departamentos de TI inovarem. Isto enfatiza a crença de que a tecnologia de nuvem pode melhorar a capacidade de uma organização responder às mudanças do mercado, assim como de inovar internamente para atender a tais demandas.. Um aspecto essencial dos exemplos acima é que há mais adoção da nuvem da parte dos consumidores do que nunca antes, e que pode não ser incomum se ver os negócios e os governos respondendo com a mesma aceleração. Basta se olhar em torno e se verá que todos estão adotando a nuvem, de uma maneira ou de outra. Podemos não perceber isto sempre, mas todo dia milhões de pessoas usam a nuvem para colaboração, armazenamento de imagens e documentos, uso bancário, redes sociais, mensagens e compras, o que é um poderoso indicador da verdade quanto às tecnologias de nuvem. Pense Antes de Adotar: Priorize, Priorize, Priorize Já testemunhamos uma corrida para mudar a infraestrutura e os aplicativos para a nuvem, num esforço para aumentar a agilidade, capacidade de resposta e economia dos negócios. Na pressa por migrar para a nuvem, as organizações se esqueceram da parte crítica: os seus processos. É uma crença bem conhecida que a automação aplicada a um processo ineficiente é contraproduzente. Um exemplo bancário pode servir para ilustrar a questão. Quando os bancos começaram a optar pela automação das agências nos anos 80, processos manuais, tais como a inserção dos detalhes dos cheques dos clientes e os pagamentos em dinheiro, foram replicados usando computadores. Quase não houve mudança alguma no processo: apenas uma mudança drástica nos métodos de conservação dos registros. Não 4

5 deu outra: a experiência do usuário foi de mal para pior, até que os bancos decidiram padronizar e simplificar os processos. Em outras palavras: os negócios estão correndo para a nuvem e as seguintes mensagens de erro continuam aparecendo: Erro No. 1: Os negócios migram para a nuvem, mas se esquecem de ver como isso impacta na infraestrutura. Erro No. 2: Os negócios migram para a nuvem, mas se esquecem de ver como isso impacta nos processos. Erro No. 3: Os negócios migram para a nuvem, mas se esquecem de ver como isso impacta nos aplicativos. Estas três são considerações primárias a serem levadas em conta para escolher o modelo de nuvem que a empresa precisa adotar. Na hora de considerar a adoção da nuvem, os negócios precisam perguntar a si próprios: o que precisamos migrar para a nuvem? Quais processos são dependentes de outros e precisam ser migrados para a mesma nuvem? Pode-se arguir que um serviço de ATM oferecido por um banco é de natureza sazonal e portanto pode usufruir dos benefícios da computação de nuvem; mas levamos em conta a sua dependência dos processos bancários core, que nunca podem ser candidados para adotar a nuvem? O que realmente importa são as vinculações, os relacionamentos e os processos. Também está a questão dos tempos. O que um negócio prioriza para migrar para a nuvem e quando? O nosso modelo proposto para a indústria de varejo fornece uma maneira simples de comprender isto: Prioridades para a adoção da nuvem: Aprender do varejo Front Office Negócios Core Back Office Comércio celular/e-commerce Gerenciamento de Categorias Livro Razão (General Ledger) Marketing + Meios sociais Planejamento de Novos Produtos/Etiqueta Privada Processos de RH + Treinamento de Pessoal Gerenciamento da Lealdade/ CRM Gerenciamento de inventário Processamento da folha de pagamentos Chave: Quando se mudar para a nuvem Cedo Médio Tarde 5

6 Como Mudar-Se Para a Nuvem Certa: Considerações Sobre o Negócio Que Contam Uma vez que o negócio tiver priorizado a sua migração dos processos, aplicativos e infraestrutura, deve-se prestar atenção a uma série de questões. As principais dentre elas são: Agilidade A TI habilitando a transformação do negócio Custos Outras questões que também devem ser levadas em conta são: Segurança Confiabilidade Resiliência Disponibilidade Escalabilidade Escolhendo o Modelo de Desobramento de Nuvem Certo Três passos para a seleção da nuvem Um modelo de nuvem deve ser montado com base na resposta às demandas do negócio. Um negócio pode decidir que um modelo ou uma combinação de modelos atende às suas necessidades: Modelo de nuvem privado dedicado na sede: O modelo na sede (on-premise) é o equivalente a possuir um jatinho privado: exclusivo, porém caro. Uma nuvem on-premise privada é construída para uma finalidade específica, possui um alto nível de segurança e está sempre disponível. Uma das características mais atraentes é o grau de controle que a organização possui sobre uma nuvem privada on-premise. Isto se contrasta com a sua escalabilidade inadequada, o seu ROI restrito devido às limitações das economias de escala e a resiliência significativamente limitada devida à escassez de recursos. Modelo de nuvem público remoto em condomínio: A nuvem pública remota em condomínio está disponível para qualquer um, independentemente do tipo de negócio ou geografia. Está implícito que o prestador do serviço de nuvem deve operar numa escala significativamente grande, oferecer custos mais baixos e, em algumas instâncias, dar suporte ao serviço com tecnologia de ponta para garantir que os recursos de computação, armazenamento e gerenciamento possam ser realocados dinamicamente sob demanda. Pela própria natureza deste serviço, uma nuvem pública deve ser espalhada através de geografias a fim de garantir uma melhor resiliência e proteger-se de exigências locais (apagões, inundações, terremotos, perturbações civis, guerras). A nuvem pública pode apresentar um risco quanto às necessidades de compliance e segurança, especialmente porque são em condomínio (a principal razão de oferecer custos mais baixos). Os prestadores de serviços de nuvem pública, contudo, estão cada vez mais sensíveis às exigências em termos de compliance conforme as regiões e indústrias, e podem garantir que se cumpram os padrões exigidos. 1 O que migrar para a nuvem? Priorizar: 1. Aplicativos 2. Processos 3. Infraestrutura Modelo de nuvem comunitário: A nuvem comunitária é um subconjunto da nuvem pública. O modelo assegura que os serviços se alinhem e mantenham para atender às necessidades de comunidades específicas. Começar com: 1. Não-core (ex-front-office) 2. Core (ex-planejamento de novos produtos) 2 Quando migrar para a nuvem? 3 Priorizar: Escolher a combinação apropriada de modelos: Por exemplo: governos ou instituições educacionais podem criar serviços de que sejam específicos para suas necessidades e compartilháveis entre os seus departamentos. A nuvem comunitária, contudo, se adapta melhor a indústrias altamente regulamentadas. A infraestrutura de nuvem que visa a indústria dos serviços de saúde, por outro lado, poderia incorporar exigências regulamentares e padrões de segurança dos dados específicos para a sua indústria (possivelmente atendendo a regulamentações tais como a Lei de Portabilidade e Responsabilidade dos Seguros de Saúde dos Estados 1. Privado 2. Público 3. Comunitario 4. Híbrido Unidos, por exemplo). A infraestrutura de nuvem para instituições financeiras, como outro exemplo, pode ser construída para volumes de transações mais altos e com muito baixa latência. Aparentemente, as nuvens comunitárias não são uma forma de oferecer tecnologia aos usuários, mas uma forma de agregar usuários para diminuir custos. Os riscos associados às nuvens comunitárias são idênticos aos das nuvens públicas. 6

7 Modelo de nuvem híbrido: O modelo híbrido é uma combinação dos indicados acima (privado, público e comunitário) em várias possibilidades. Cada uma das unidades de nuvem pode correr a sua própria tecnologia, mas está unida às outras por protocolos que permitem a portabilidade dos dados e dos aplicativos. Uma organização pode escolher armazenar os dados de produção numa nuvem pública, mas conservar os dados sensíveis dos clientes numa nuvem privada. O modelo permite aos negócios aproveitar os benefícios dos custos da nuvem pública sem expor dados/aplicativos sensíveis ou missão críticos a vulnerabilidades. Embora uma nuvem híbrida possa atender a necessidades de segurança, escalabilidade e desempenho, pode ser baixa em confiabilidade. Mas os maiores problemas associados a um modelo híbrido são as implicações quanto ao gasto de capital e às despesas gerais de gerenciar diversos ambientes de nuvem. Critérios Essenciais Para a Seleção do Modelo de Nuvem Acreditamos que, pelo momento, a maioria das organizações precisará planejar viver com uma combinação de todos os modelos. Estes modelos provavelmente convivam durante algum tempo antes que as organizações encontrem a maturidade tecnológica e o conforto operacional com definições mais precisas quanto às suas necessidades de nuvem. Conclusão A adoção da nuvem é inevitável. Felizmente há um modelo de nuvem que se adapta a cada negócio. A tecnologia apresenta uma oportunidade quase ilimitada para: Melhorar o uso e as eficiências da TI Melhorar a capacidade de as organizações se escalarem sob demanda Manter-se no ritmo das mudanças tecnológicas sem comprometer gastos de capital A chave para o sucesso é deixar que as necessidades dos negócios ditem o modelo para o seu negócio. Se as exigências do negócio não indicarem qual será o seu roteiro, é hora de dar uma parada na sua iniciativa de nuvem. Como não existe um enfoque de tamanho único que se adapte a todos, os negócios devem levar em conta trabalhar com um parceiro tecnológico que possua expertise adequada no domínio para compreender as exigências da indústria, as necessidades regulamentares e as pressões competitivas para arquitetar a sua infraestrutura de nuvem. Mas trabalhar com um parceiro que possua expertise no gerenciamento/desdobramento de nuvem não é adequado. As organizações devem garantir que as funções colaterais às tecnológicas e financeiras tais como as legais, comerciais e de marketing ajudem a criar o caso de negócio para a nuvem. Além de garantir que seja escolhido o modelo certo para o negócio, tal combinação de funções também garante que sejam migrados para a nuvem os aplicativos corretos e que seja gerado o melhor ROI com a menor perda de qualquer tipo para a organização

8 Sobre o Autor Atul Sood é o Gerente Geral e Chefe Global de Cloud Enablement, Wipro Technologies. Tem 17 anos de experiência em vários postos de liderança que resultaram numa mudança do jogo para os jogadores desse ecossistema: seu empregador, seus clientes e seus parceiros. Combinando de maneira efetiva a estratégia, a execução veloz e a colaboração, Atul pode construir uma plataforma que gere resultados exitosos. Ele é reconhecido pela sua capacidade de ver o que vem e criar um enfoque metódico para que uma organização dê passos em direção ao sucesso futuro, e pela sua previsão visionária quanto às novas tecnologias, para analisar as necessidades dos negócios, definir oportunidades e desenvolver soluções optimizadas. Sobre a Wipro Ltd. A Wipro Ltd. (NYSE:WIT) é uma companhia líder em Serviços de Tecnologia da Informação, Consultoria e Processos Comerciais que entrega soluções que habilitam seus clientes a fazerem negócios melhor. A Wipro apresenta resultados comerciais vencedores através da sua profunda experiência na indústria e da sua visão de 360 graus dos Negócios através da Tecnologia - ajudando seus clientes a criarem negócios adaptáveis e de sucesso. Reconhecida mundialmente pelo seu portfólio de serviços abrangente, pelo seu enfoque prático quanto à inovação na entrega, e pelo compromisso em nível de toda a companhia em prol da sustentabilidade, a Wipro possui uma força de trabalho de mais de empregados que atendem os clientes em mais de 175 cidades de 6 continentes. Para obter mais informação, queira visitar 8

9 DO BUSINESS BETTER CONSULTORIA INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS Serviços de processos comerciais Av. Maria Coelho Aguiar, 215 Bloco B 6º. Andar Jd. São Luis - São Paulo SP, Brasil, CEP: Fone: + 55 (11) info@wipro.com América do Norte Canadá Brasil México Argentina Reino Unido Alemanha França Suíça Região Nórdica Polônia Áustria Benelux Portugal Romênia África Oriente Médio Índia China Japão Filipinas Singapura Malásia Coreia do Sul Austrália Nova Zelândia WIPRO LTD 2014 Nenhuma parte deste folheto pode ser reproduzida de maneira alguma por nenhum meio eletrônico ou mecânico (inclusive fotocópia, gravação e impressão) sem a permissão por escrito da editora, salvo para leitura e navegação por meio da Web. Não está permitido aos usuários montar este folheto em nenhum servidor de rede. IND/PMCS/WIPRO/AUG OCT 2014