HER-2 e câncer de mama

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "HER-2 e câncer de mama"

Transcrição

1 HER-2 e câncer de mama Inter-relações biológicas, prognósticas e terapêuticas Coordenador: Alfredo Carlos S. D. Barros Fascículo 5 Trastuzumabe no tratamento do câncer de mama metastático Artur Katz Atualização 2006

2

3 HER-2 e câncer de mama Inter-relações biológicas, prognósticas e terapêuticas Coordenador Dr. Alfredo Carlos S. D. Barros Fascículo 1 Fascículo 2 Fascículo 3 Fascículo 4 Fascículo 5 A formação do câncer de mama Dr. Alfredo Carlos S. D. Barros Dra. Maria Aparecida Cardoso Barros Fatores prognósticos e preditivos de resposta no câncer de mama Dr. Henrique Moraes Salvador Silva Dra. Maria Letícia Leone Rocha Dra. Rita de Cássia Tassinari Barini Como avaliar o oncogene HER-2 nos carcinomas de mama Dr. Carlos Eduardo Bacchi Dr. Lisandro Ferreira Lopes Trastuzumabe nos tratamentos adjuvante e neo-adjuvante do câncer de mama Dr. Ricardo Marques Trastuzumabe no tratamento do câncer de mama metastático Dr. Artur Katz

4 Trastuzumabe no tratamento do câncer de mama metastático Artur Katz Médico oncologista do Serviço de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein e Centro Paulista de Oncologia. Introdução O proto-oncogene HER-2 neu (C-erbB2) está localizado no cromossomo 17q e codifica uma proteína transmembrana que atua como um receptor da família do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) de receptores com atividade de tirosinoquinase. O nome da proteína HER-2 é derivado de human epidermal growth factor receptor, devido à sua grande homologia com o EGFR 1,2. A amplificação do gene HER-2 neu está associada ao desenvolvimento de câncer de mama em modelos animais. Até o momento, um grande número de estudos procurou avaliar retrospectivamente a associação entre a expressão anômala do gene HER-2 neu e de sua proteína com prognóstico 3 do câncer de mama. O mais importante desses estudos foi publicado por Slamon et al. em 1987, sugerindo uma clara associação entre a expressão amplificada desse gene e um pior prognóstico 1 da neoplasia. A expressão patologicamente amplificada do gene HER-2 neu ocorre em cerca de 20% a 30% dos casos de câncer invasivo de mama. O trastuzumabe é um anticorpo monoclonal humanizado que se liga a um epitopo específico da proteína HER-2 neu. Essa interação inibe a transdução de sinal, resultando em inibição de proliferação celular, redução do potencial de metastatização e possivelmente reversão de resistência a endócrino e quimioterapia 4-6. Esse anticorpo representa um novo tipo de abordagem no tratamento dos tumores sólidos em geral, representando a utilização de mecanismos de ação não explorados pelos agentes quimioterápicos tradicionalmente empregados no tratamento do câncer de mama. Emprego do trastuzumabe como agente isolado Num dos primeiros estudos clínicos conduzidos com o trastuzumabe, Cobleigh et al. 7 conduziram um estudo multicêntrico internacional, no qual foram incluídas 222 pacientes portadoras de câncer de mama

5 metastático previamente tratadas com um a dois regimes de quimioterapia. Foram incluídas pacientes com qualquer grau de expressão de HER-2 neu. A taxa de resposta global foi de 15%, tendo sido significativamente mais elevada entre as pacientes que apresentavam sobreexpressão da proteína HER-2 neu, caracterizada por imuno-histoquímica (18% versus 6%, favorecendo as pacientes com expressão classificada como 2+ e 3+). A duração mediana de resposta foi de 9,1 meses. Disfunção cardíaca foi o evento adverso mais freqüentemente registrado, ocorrendo em 5% das pacientes previamente expostas a doxorrubicina. A correlação entre o grau de expressão de HER-2 neu e a resposta clínica ao trastuzumabe foi confirmada em outros estudos 8,9. As mulheres cujos tumores apresentam expressão intensa de HER-2 neu, caracterizada como 3+ em exame de imuno-histoquímica, bem como aquelas em que se verifica um aumento no número de cópias do gene, através do exame de FISH, apresentam chance significativamente mais elevada de responder ao trastuzumabe. O exame de FISH apresenta superioridade à imuno-histoquímica no que diz respeito à capacidade de avaliar a possibilidade de resposta ao trastuzumabe 8. Essa vantagem ficou claramente demonstrada numa análise retrospectiva conduzida em 799 mulheres participantes de três distintos estudos prospectivos e aleatorizados, nos quais as pacientes receberam quimioterapia associada ou não ao trastuzumabe. Originalmente, a expressão de HER-2 foi avaliada por imuno-histoquímica. Segundo esse teste, as pacientes tiveram a expressão de HER-2 de suas neoplasias definidas como 2+ ou 3+. Em 765 das 799 pacientes foi possível, posteriormente, realizar o tes- te de FISH, que resultou positivo em 78% dos casos (596 pacientes), enquanto em 169 pacientes ele foi considerado negativo, incluídas as 57 pacientes com expressão 3+ por imuno-histoquímica. O benefício clínico verificado nesses estudos pareceu estar restrito às pacientes FISH positivas. O teste de FISH é mais dispendioso e não se encontra disponível em toda parte, razão pela qual muitos centros restringem seu emprego às mulheres que apresentam expressão classificada como 2+ na imuno-histoquímica, uma vez que a maior parte dos resultados falsos-positivos encontram-se concentrados nessa categoria. Apenas 1 em cada 4 mulheres definidas como 2+ pelo teste de imuno-histoquímica apresenta teste de FISH positivo 10,11. Por outro lado, um teste negativo de imuno-histoquímica apresenta elevados índices de concordância com o teste de FISH 10. Conseqüentemente, a utilização do trastuzumabe deve ser restrita às pacientes que apresentem expressão patológica do gene HER-2 neu e/ou de sua proteína, confirmada por exame de imunohistoquímica (3+) ou FISH positivo. Mais de 90% das pacientes apresentam concordância entre a expressão de HER-2 neu verificada no tumor primário e nas lesões metastáticas 12. Conseqüentemente, a verificação rotineira da expressão do HER-2 neu nos sítios metast áticos não necessita ser realizada caso essa determinação já tenha sido realizada no tumor primário. Assim sendo, tal conduta fica reservada a casos selecionados, sobretudo para aqueles nos quais exista dúvida quanto à qualidade técnica do material do tumor primário (problemas ligados à fixação do material, por exemplo), resultando em dúvida a confiabilidade do resultado encontrado na análise do tecido. A avaliação da atividade antineoplásica do trastuzumabe como agente isolado em primeira linha foi realizada por Vogel et al. 9. Foram incluídas 114 pacientes portadoras de câncer de mama metastático aleatorizadas para receber uma de duas doses de trastuzumabe (dose inicial de 4 mg/kg, seguida de doses semanais de 2 mg/kg, ou uma primeira dose de 8 mg/kg, seguida de 4 mg/kg, semanalmente). A taxa de resposta global foi de 35% para as mulheres 3

6 com expressão 3+ por imuno-histoquímica (versus 0% para pacientes com expressão 2+). Não foi verificada diferença significativa entre os dois níveis de dose avaliados, seja no que diz respeito à eficácia, seja em efeitos colaterais, sendo definida a dose menor como tratamento-padrão. A sobrevida mediana das pacientes do estudo foi de 24 meses. Emprego do trastuzumabe associado à quimioterapia Estudos pré-clínicos sugeriram efeitos aditivos ou sinérgicos entre o trastuzumabe e diversos agentes quimioterápicos 13. Os resultados desses ensaios podem ser observados na tabela 1. Nos experimentos, a obtenção de um índice de combinação inferior a 1 indica efeito sinérgico, 1 indica efeito aditivo e resultado superior a 1 sugere antagonismo entre os agentes empregados. O estudo clínico que levou à aprovação do trastuzumabe avaliou a combinação da droga com agentes quimioterápicos (doxorrubicina ou paclitaxel). A combinação de trastuzumabe e quimioterapia levou a aumentos significativos da taxa de respostas objetivas, duração de resposta e sobrevida global 15, bem como proporcionou melhor qualidade de vida às pacientes tratadas com a combinação desses agentes 16. O estudo definiu com clareza a extraordinária atividade antineoplásica desse anticorpo monoclonal. Foram incluídas pacientes com expressão 2+ e 3+ de HER-2 por imuno-histoquímica, e cerca de dois terços das pacientes originalmente aleatorizadas para receberem apenas quimioterapia acabaram recebendo o trastuzumabe em seguida. Essas duas questões de natureza metodológica poderiam ter impedido a obtenção de resultados positivos no estudo, sobretudo quanto à análise de sobrevida global. A despeito de tais problemas, o estudo mostrou de maneira inequívoca que o emprego da combinação de trastuzumabe e quimioterapia proporcionou resultados significativamente superiores aos da quimioterapia isolada, de maneira que a combinação de quimioterapia e Tabela 1. Interações entre o trastuzumabe e agentes quimioterápicos Regime Interações sinérgicas Índice de combinação trastuzumabe passou a constituir um novo padrão de conduta. Foi verificada a presença de toxicidade cardiológica inesperada entre as pacientes que receberam a combinação contendo doxorrubicina (detectada em 27% das pacientes). Uma análise retrospectiva subseqüente estimou o risco de cardiotoxicidade em 0,8% para trastuzumabe utilizado como agente isolado em primeira linha e 7% para segunda linha 17. Combinações quimioterápicas baseadas em trastuzumabe Trastuzumabe associado a antracíclicos Valor de P Docetaxel/carboplatina 0,34 0,00004 Vinorelbina 0,34 < 0,0001 Cisplatina 0,48 0,003 Etopósido 0,54 0,0003 Ciclofosfamida 0,57 < 0,0001 Paclitaxel/carboplatina 0,64 0,0007 Tiotepa 0,67 0,0008 Doxorrubicina lipossomal 0,70 0,0002 Interações aditivas Doxorrubicina 0,82-1,16 0,11-0,13 Paclitaxel 0,91 0,0021 Epirubicina 0,99 0,9 Vimblastina 1,09 0,26 Metotrexato 1,15 0,28 Interações antagônicas 5-Fluorouracil* 2,87 0,0001 Gemcitabina 1,25-5,34 0,0001 * Num ensaio clínico baseado em modelos animais, houve interação aditiva entre capecitabina e trastuzumabe 14. No estudo pivotal descrito anteriormente, Slamon et al. 15 relataram uma taxa de resposta objetiva de 56% e tempo mediano para progressão de 7,8 me- 4

7 ses para as pacientes que receberam a combinação de AC (adriblastina e ciclofosfamida) e trastuzumabe, comparado a uma taxa de resposta de 42% e tempo mediano para progressão de 6,1 meses para pacientes tratadas com AC sem trastuzumabe. A tabela 2 relata a eficácia e a tolerabilidade reportadas em diferentes estudos que avaliaram a combinação de antracíclicos e trastuzumabe. A incidência de cardiotoxicidade graus 3 e 4 nesses estudos é elevada, da ordem de 16%, sugerindo a possibilidade de que exista efeito cardiotóxico aditivo ou sinérgico entre as antraciclinas e o trastuzumabe. Theodoulou avaliou a combinação de uma formulação lipossomal de doxorrubicina (TLC D-99) e trastuzumabe, reportando taxa de resposta de 57% e ausência de cardiotoxicidade significativa 18. Estudos adicionais são necessários, a fim de que se possa estabelecer a atividade e a segurança de curto e longo prazos das associações entre antraciclinas e trastuzumabe. Trastuzumabe associado a taxanos A combinação de trastuzumabe e taxanos apresenta efeito citotóxico aditivo (paclitaxel) e sinérgico (docetaxel), conforme expresso na tabela Conseqüentemente, o estudo dessa combinação gerou grande interesse. Nos estudos de Slamon et al., mencionados antes 15, em pacientes previamente expostas à doxorrubicina, comparada ao paclitaxel isolado, a taxa de respostas objetivas alcançadas pela combinação foi bem mais elevada (38% versus 16%) e o tempo para progressão significativamente mais longo (6,9 meses versus 3,0 meses). Com um seguimento mediano de 25 meses, a sobrevida foi numericamente mais alta para as pacientes que receberam a combinação de trastuzumabe e paclitaxel (22,1 meses versus 18,4 meses), embora a diferença não tenha alcançado significância estatística. Os estudos da associação trastuzumabe-paclitaxel apresentaram taxas de respostas objetivas variando de 36% a 82% em estudos de primeira linha. As diferenças encontradas nesses estudos podem, pelo menos em parte, ser devidas ao método empregado na seleção de pacientes, conforme discutido anteriormente, em função das diferenças entre pacientes selecionados por imuno-histoquímica ou por FISH 20. A duração mediana de respostas com essa combinação varia de 7 a 11,6 meses. Além das toxicidades habitualmente associadas ao emprego do paclitaxel (fadiga, mialgia/ artralgia, hipersensibilidade e neuropatia perifé rica), acrescenta-se o risco potencial de cardiotoxicidade associada ao paclitaxel 21 (Tabela 3). Complicações cardíacas foram relatadas em alguns dos estudos que avaliaram a combinação de paclitaxel e trastuzumabe. Os regimes que combinam trastuzumabe e docetaxel proporcionam taxas de respostas objetivas da ordem de 63% a 70% quando utilizados em primeira linha de tratamento de câncer de mama metastático HER-2 positivo (tabela 4). Assim como já anteriormente relatado, as taxas de respostas são mais elevadas entre as pacientes FISH positivas (67% versus 50%) 24. Cardiotoxicidade significativa foi relatada em até 13% das pacientes 24. Tabela 2. Estudos com trastuzumabe e antracíclico/ciclofosfamida Estudo Número de pacientes Quimioterapia Taxa de resposta objetiva Sobrevida mediana (meses) Cardiotoxicidade Slamon et al Adriblastina ciclofosfamida 56% 26,8 Cardiotoxicidade graus 3 e 4 em 16% Thomssen et al Epirrubicina ciclofosfamida 71% Não disponível Redução FE* > 10% em 33% casos Theodoulou et al Doxorrubicina lipossomal 57% Não disponível Não significante Eidtmann Epirrubinina ciclofosfamida 64% Não disponível Redução FE* > 10% em 32% dos casos * FE: fração de ejeção. 5

8 Com base nos estudos citados, podemos afirmar que as combinações de trastuzumabe e taxanos são eficazes no tratamento de câncer de mama metastático HER-2 positivo. As taxas de respostas das combinações com docetaxel parecem ser mais homogêneas e consistentes, ainda que possam estar mais freqüentemente associadas a maior intensidade de fadiga e mielotoxicidade. Embora nenhum estudo clínico tenha comparado trastuzumabe associado a taxano com trastuzumabe isolado, muitos consideram a combinação de um taxano com trastuzumabe como a melhor opção de primeira linha para pacientes portadoras de neoplasia de mama HER-2 positiva. Devemos, entretanto, enfatizar que o uso de trastuzumabe como agente isolado deve também ser considerado uma boa opção, sobretudo para aquelas pacientes portadoras de doença metastática assintomática, de pequeno volume e menos agressiva, com história natural mais indolente. Trastuzumabe associado a agentes derivados da platina Os sais de platina apresentam efeito antitumoral sinérgico com o trastuzumabe in vitro 13. Um estudo avaliando a associação de cisplatina e trastuzumabe em pacientes extensamente expostos à quimioterapia resultou em 24% de respostas objetivas 29. Resultados encorajadores têm sido reportados com a combinação de trastuzumabe e cisplatina e carboplatina, associados ou não a taxanos 30,31. Pegram et al. 31 reportaram respostas objetivas em 79%, com tempo mediano para progressão de 9,9 meses, das pacientes tratadas com docetaxel, cisplatina e trastuzumabe. Um estudo de fase III ainda não publicado na íntegra (apresentado no San Antonio Breast Cancer Symposium, em 2002) avaliou a combinação de trastuzumabe e paclitaxel com ou sem a adição de carboplatina, em 194 mulheres portadoras de neoplasia de mama HER-2 positiva. Essa apresentação preliminar, que reuniu os dados de 160 pacientes a terapia tripla, proporcionou respostas objetivas significativamente mais elevadas (57% versus 38%) e tempo para progressão mais longo (11,2 versus 6,9 meses). A sobrevida mediana não fora ainda alcançada para as pacientes tratadas com a terapia tripla, sendo de 33,5 meses para o grupo tratado com trastuzumabe e paclitaxel. A adição de carboplatina foi acompanhada de maior toxicidade hematológica graus 3 e 4, não havendo diferença na incidência ou na intensidade das toxicidades neurológicas, cardíacas ou na incidência de neutropenia febril 22. Trastuzumabe associado a vinorelbina Vinorelbina é a droga que apresentou o maior índice de combinação quando associada ao trastuzumabe em estudos pré-clínicos13. Burstein et al. reportaram Tabela 3. Trastuzumabe associado a paclitaxel Estudo Número de pacientes Slamon et al Robert et al Seidman et al Fountzilas et al * FE: fração de ejeção. Regime de paclitaxel 175 mg/m 2 21/21 dias 175 mg/m 2 21/21 dias 90 mg/m 2 / semana 90 mg/m 2 / semana Taxa de resposta Sobrevida mediana Cardiotoxicidade 41% 22,1 meses Cardiotoxicidade 2% 36% 33,5 meses Não relatada 61% Não relatada 62% Não alcançada (seguimento mediano de 14,4 meses) Redução FE* > 20% em 7% dos casos. Complicações sérias: 3% Não houve 6

9 Tabela 4. Trastuzumabe associado a docetaxel Estudo Número de pacientes Esteva et al Uber et al Montemurro et al Tedesco et al Marty Regime de docetaxel 35 mg/m 2 / semana 35 mg/m 2 / semana 75 mg/m 2 21/21 dias 35 mg/m 2 / semana 100 mg/m 2 21/21 dias Taxa de resposta Sobrevida mediana 63% Não relatada Cardiotoxicidade Redução FE grau 3: 3% Redução FE grau 2: 16% 63% 18,3 meses Não relatada 70% Não relatada Cardiotoxicidade: 4% 63% 22,1 meses Não relatada 61% 31,2 meses Cardiotoxicidade sintomática: 3% taxa de respostas objetivas de 75% para pacientes tratadas com essa combinação. Pacientes tratadas em segunda linha apresentaram sobrevida mediana de 17,9 meses, enquanto aquelas tratadas em primeira linha ainda não haviam atingido sua sobrevida mediana no momento da publicação do estudo 32. Esses dados foram posteriormente confirmados em outros estudos 33,34. Taxas de respostas objetivas elevadas, da ordem de 80%, foram verificadas até mesmo entre pacientes previamente expostas a extenso tratamento quimioterápico (segunda e terceira linhas). Essa combinação é bem tolerada. A toxicidade hematológica é moderada; náuseas, vômitos e alopecia costumam ser extraordinariamente incomuns. Existe dificuldade em conduzir esse tipo de tratamento com a utilização de acesso venoso perifé rico devido à toxicidade da vinorelbina. A tabela 5 apresenta uma compilação dos estudos, avaliando as diferentes combinações de trastuzumabe a agentes quimioterápicos. Está claro que esses dados não podem ser diretamente comparados, pois derivam de estudos distintos, com diferentes critérios de seleção de pacientes. Entretanto, fica demonstrada a evidente diversidade de agentes que podemos combinar com o trastuzumabe no tratamento de pacientes portadoras de câncer de mama metastático HER-2 positivo. Não existindo dados derivados de estudos prospectivos que comparem diretamente tais combinações, e que por conseqüência permitam uma escolha racional e objetiva, a escolha de uma opção específica depen- derá de características próprias de cada paciente, perfil de toxicidade e preferência pessoal. Metástases cerebrais Pacientes recebendo tratamento com trastuzumabe freqüentemente desenvolvem metástases no sistema nervoso central (SNC). A ocorrência deve-se à modificação da história natural da doença (melhor controle da doença, que proporciona sobrevida mais prolongada às pacientes) e ao fato de que o anticorpo não penetra no SNC devido a seu elevado peso molecular. Assim, o diagnóstico de doença cerebral não deverá levar à modificação ou interrupção do tratamento sistêmico, uma vez que a doença extracerebral permaneça sob controle Manutenção do trastuzumabe após progressão de doença Devemos manter o tratamento com o trastuzumabe após a progressão da doença? Essa importante questão não pode ser respondida com base em resultados de estudos clínicos prospectivos e aleatorizados. Existem, entretanto, alguns dados de natureza retrospectiva que nos permitem abordar o problema. O estudo fase III que levou à aprovação do trastuzumabe 15 foi avaliado tendo em vista o tratamento 7

10 oferecido à paciente após a progressão da doença 38. O emprego de trastuzumabe isolado foi oferecido às pacientes no momento de progressão de doença. As taxas de respostas foram de 14% para as pacientes que inicialmente haviam recebido apenas quimioterapia e de 11% para as pacientes que haviam recebido a associação de trastuzumabe e quimioterapia, com duração mediana de resposta de 6,7 meses. Outra análise retrospectiva, conduzida por Fountzilas, verificou a evolução de pacientes tratadas com trastuzumabe com ou sem quimioterapia após progressão de doença. Em 80 pacientes previamente tratadas com trastuzumabe, a manutenção deste foi considerada segura, e 32 pacientes responderam ao novo tratamento (incluindo 4 casos de respostas completas). A sobrevida mediana das pacientes (após a manutenção do trastuzumabe) desse grupo foi de 22 meses 39. Um terceiro grupo de 105 pacientes HER-2 positivas tratadas com dois ou mais regimes contendo trastuzumabe foi relatado por Gelmon et al. 40. As taxas de respostas objetivas dos tratamentos de segunda linha foram semelhantes àquelas observadas no tratamento de primeira linha. Algumas pacientes que haviam falhado ao tratamento de primeira linha responderam àquele de segunda linha. Tabela 5. Dados compilados de trastuzumabe associado a quimioterápicos Associação de trastuzumabe a: Taxa de respostas (compilação de dados de estudos de primeira linha de tratamento) Vinorelbina 75% Docetaxel 65% Paclitaxel/carboplatina 61% Docetaxel/cisplatina 79% Docetaxel/carboplatina 54% Antracíclico/ciclofosfamida 57% Embora a natureza retrospectiva dessas análises não permita que possamos definir com precisão quais pacientes poderão beneficiar-se da manutenção do tratamento, existe claramente uma sugestão de que algumas pacientes possam se beneficiar desse tipo de estratégia. Na prática, os benefícios teóricos da continuidade do tratamento deverão ser comparados aos inconvenientes e riscos da manutenção do tratamento. Em nossa prática, tendemos a manter o trastuzumabe na segunda e, eventualmente, até mesmo na terceira linha, dependendo das respostas obtidas com os tratamentos anteriores e de suas respectivas durações. Favorecemos a manutenção do tratamento em pacientes que não tenham tido rápida progressão de doença. Conclusão O emprego do trastuzumabe no tratamento do câncer de mama HER-2 positivo, comprovado por teste positivo (FISH ou imuno-histoquímica 3+), é capaz de mudar de modo significativo a história natural da doença, devendo obrigatoriamente ser empregado como primeira linha de tratamento, seja de maneira isolada, seja associado a quimioterapia. Nesse sentido, há uma variedade de drogas e esquemas quimioterápicos que poderão ser incorporados ao trastuzumabe. O emprego em primeira linha aumenta significativamente as taxas de respostas objetivas e sua duração, levando ao aumento da sobrevida global. Deve-se observar de perto a ocorrência de cardiotoxicidade, exercitando controle periódico ativo da função cardíaca. O risco dessa toxicidade tende a ser relativamente baixo desde que não seja utilizada em associação com antracíclicos, cujo emprego deve ficar restrito aos programas de investigação clínica. O uso em pacientes com cardiopatia prévia deve ser cuidadosamente avaliado, definindo-se a conduta a ser adotada em bases rigorosamente individuais. 8

11 Leitura suplementar 1. Slamon DJ, Clark GM. Amplification of C-erbB2 and aggressive human breast tumors? Science 1988; 240: De Potter CR. The neu-oncogene: more than a prognostic indicator? Hum Pathol 1994; 25: Ross JS, Fletcher JA. The HER-2 neu oncogene: prognostic factor, predictive factor and target for therapy. Semin Cancer Biol 1999; 9: Pietras RJ, Fendly BM, Chazin VR et al. Antibody to HER-2 neu receptor blocks DNA repair after cisplatin in human breast and ovarian cancer cells. Oncogene 1994; 9: Pietras RJ, Arboleda J, Reese DM et al. HER-2 tyrosine kinase pathway targets estrogen receptor and promotes hormone-independent growth in human breast cancer cells. Oncogene 1995; 10: Shepard HM, Lewis GD, Sarup JC et al. Monoclonal antibody therapy of human cancer: taking the HER 2 protooncogene to the clinic. J Clin Immunol 1991; 11: Cobleigh MA, Vogel CL, Tripathy D et al. Multinational study of the efficacy and safety of humanized anti-her-2 monoclonal antibody in women who have HER-2-overexpressing metastatic breast cancer that has progressed after chemotherapy for metastatic disease. J Clin Oncol 1999; 17: Mass RD, Press MF, Anderson S et al. Evaluation of clinical outcomes according to HER-2 detection by fluorescence in situ hybridization in women with metastatic breast cancer treated with trastuzumabe. Clin Breast Cancer 2005; 6: Vogel CL, Cobleigh MA, Tripathy D et al. Efficacy and safety of trastuzumabe as a single agent in first-line treatment of HER-2-overexpressing metastatic breast cancer. J Clin Oncol 2002; 20: Tubbs RR, Pettay JD, Roche PC et al. Discrepancies in clinical laboratory testing of eligibility for trastuzumabe therapy: apparent immunohistochemical false-positives do not get the message. J Clin Oncol 2001; 19: Perez EA, Roche PC, Jenkins RB et al. HER-2 testing in patients with breast cancer: poor correlation between weak positivity by immunohistochemistry and gene amplification by fluorescence in situ hybridization. Mayo Clin Proc 2002; 77: Gancberg D, Di Leo A, Cardoso F et al. Comparison of HER-2 status between primary breast cancer and corresponding distant metastatic sites. Ann Oncol 2002; 13: Pegram MD, Konecny GE, O Callaghan C et al. Rational combinations of trastuzumabe with chemotherapeutic drugs used in the treatment of breast cancer. J Natl Cancer Inst 2004; 96: Fujimoto-Ouchi K, Sekiguchi F, Tanaka Y. Antitumor activity of combinations of anti-her-2 antibody trastuzumabe and oral fluoropyrimidines capecitabine/5 -dfurd in human breast cancer models. Cancer Chemother Pharmacol 2002; 49: Slamon DJ, Leyland-Jones B, Shak S et al. Use of chemotherapy plus a monoclonal antibody against HER-2 for metastatic breast cancer that overexpresses HER-2. N Engl J Med 2001; 344: Osoba D, Slamon DJ, Burchmore M et al. Effects on quality of life of combined trastuzumabe and chemotherapy in women with metastatic breast cancer. J Clin Oncol 2002; 20: Keefe DL. Trastuzumabe-associated cardiotoxicity. Cancer 2002; 95: Theodoulou M. TLC D99 (D, Myocet) and Herceptin (H) is safe in advanced breast cancer (ABC): Final cardiac safety and afficacy analysis. Proc Am Soc Clin Oncol Untch M, Eidtmann H, du Bois A et al. Cardiac safety of trastuzumabe in combination with epirubicin and cyclophosphamide in women with metastatic breast cancer: results of a phase I trial. Eur J Cancer 2004; 40: Seidman AD, Fornier MN, Esteva FJ et al. Weekly trastuzumabe and paclitaxel therapy for metastatic breast cancer with analysis of efficacy by HER-2 immunophenotype and gene amplification. J Clin Oncol 2001; 19: Rowinsky EK, McGuire WP, Guarnieri T et al.: Cardiac disturbances during the administration of taxol. J Clin Oncol 1991; 9: Robert N. Phase III comparative study of trastuzumabe and paclitaxel with and without carboplatin in patients with HER-2 neu positive advanced breast cancer. Breast Cancer Res Treat 2002; 76: S37 (abstract #35). 23. Fountzilas G, Tsavdaridis D, Kalogera-Fountzila A et al. Weekly paclitaxel as first-line chemotherapy and trastuzumabe in patients with advanced breast cancer. A Hellenic Cooperative Oncology Group phase II study. Ann Oncol 2001; 12: Esteva FJ, Valero V, Booser D et al. Phase II study of weekly docetaxel and trastuzumabe for patients with HER-2-overexpressing metastatic breast cancer. J Clin Oncol 2002; 20: Uber KA NB, Thor AD et al. A phase II trial of weekly docetaxel and Herceptin as first or second line treatment in HER-2 overexpressing metastatic breast cancer patients. Proc Am Soc Clin Oncol 2001; 20: 50b (abstract # 1949). 26. Montemurro F, Choa G, Faggiuolo R et al. A phase II study of three-weekly docetaxel and weekly trastuzumabe in HER-2-overexpressing advanced breast cancer. Oncology 2004; 66: Tedesco KL, Thor AD, Johnson DH et al. Docetaxel combined with trastuzumabe is an active regimen in HER-2 3+ overexpressing and fluorescent in situ hybridization-positive metastatic breast cancer: a multi-institutional phase II trial. J Clin Oncol 2004; 22: Marty M, Cognetti F, Maraninchi D et al. Randomized phase II trial of the efficacy and safety of trastuzumabe combined with docetaxel in patients with human epidermal growth factor receptor 2-positive metastatic breast cancer administered as first-line treatment: the M77001 study group. J Clin Oncol 2005; 23: Pegram MD, Lipton A, Hayes DF et al. Phase II study of receptor-enhanced chemosensitivity using recombinant humanized anti-p185her-2 neu monoclonal antibody plus cisplatin in patients with HER-2 neu-overexpressing metastatic breast cancer refractory to chemotherapy treatment. J Clin Oncol 1998; 16: Stemmler HJ, Kahlert S, Brudler O et al. High efficacy of gemcitabine and cisplatin plus trastuzumabe in patients with HER-2-overexpressing metastatic breast cancer: a phase II study. Clin Oncol (R Coll Radiol) 2005; 17: Pegram MD, Pienkowski T, Northfelt DW et al. Results of two open-label, multicenter phase II studies of docetaxel, platinum salts, and trastuzumabe in HER- 2-positive advanced breast cancer. J Natl Cancer Inst 2004; 96: Burstein HJ, Kuter I, Campos SM et al. Clinical activity of trastuzumabe and vinorelbine in women with HER-2-overexpressing metastatic breast cancer. J Clin Oncol 2001; 19: Burstein HJ, Harris LN, Marcom PK et al. Trastuzumabe and vinorelbine as first-line therapy for HER-2-overexpressing metastatic breast cancer: multicenter phase II trial with clinical outcomes, analysis of serum tumor markers as predictive factors, and cardiac surveillance algorithm. J Clin Oncol 2003; 21: Jahanzeb M, Mortimer JE, Yunus F et al. Phase II trial of weekly vinorelbine and trastuzumabe as first-line therapy in patients with HER-2 (+) metastatic breast cancer. Oncologist 2002; 7: Duchnowska R, Szczylik C. Central nervous system metastases in breast cancer patients administered trastuzumabe. Cancer Treat Rev 2005; 31: Clayton AJ, Danson S, Jolly S et al. Incidence of cerebral metastases in patients treated with trastuzumabe for metastatic breast cancer. Br J Cancer 2004; 91: Bendell JC, Domchek SM, Burstein HJ et al. Central nervous system metastases in women who receive trastuzumabe-based therapy for metastatic breast carcinoma. Cancer 2003; 97: Tripathy D, Slamon DJ, Cobleigh M et al. Safety of treatment of metastatic breast cancer with trastuzumabe beyond disease progression. J Clin Oncol 2004; 22: Fountzilas G, Razis E, Tsavdaridis D et al. Continuation of trastuzumabe beyond disease progression is feasible and safe in patients with metastatic breast cancer: a retrospective analysis of 80 cases by the hellenic cooperative oncology group. Clin Breast Cancer 2003; 4: Gelmon KA, Mackey J, Verma S et al. Use of trastuzumabe beyond disease progression: observations from a retrospective review of case histories. Clin Breast Cancer 2004; 5: 52-8; discussion Os conceitos emitidos são de responsabilidade do autor e não refletem necessariamente a opinião de Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A. Distribuição exclusiva à classe médica. Rua Cunha Gago, 412, 2 o andar, cj. 21, Pinheiros São Paulo, SP. Fone: segmentofarma@segmentofarma.com.br Diretor geral: Idelcio D. Patricio Diretor executivo: Jorge Rangel Controller: Antônio Carlos Alves Dias Diretor editorial: Maurício Domingues Gerente de negócios: Eli Proença Coordenadora editorial: Caline Devèze Assistente editorial: Fabiana Souza Projeto gráfico: Eduardo Magno Diagramação: Renata Carvalho Variso Revisão: Jandira Queiroz e Michel Kahan Apt Produção gráfica: André Mendonça e Fabio Rangel Cód. da publicação:

12 Apoio HER- Fascículo de Mastologia ago/06

13 HER-2 e câncer de mama Inter-relações biológicas, prognósticas e terapêuticas Coordenador: Alfredo Carlos S. D. Barros Fascículo 5 Trastuzumabe no tratamento do câncer de mama metastático Artur Katz Atualização 2006

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Protocolo de tratamento adjuvante e neoadjuvante do câncer de mama Versão eletrônica atualizada em Fevereiro 2009 Tratamento sistêmico adjuvante A seleção de tratamento sistêmico

Leia mais

Protocolo de Tratamento do Câncer de Mama Metastático. Versão eletrônica atualizada em Dezembro 2009

Protocolo de Tratamento do Câncer de Mama Metastático. Versão eletrônica atualizada em Dezembro 2009 Protocolo de Tratamento do Câncer de Mama Metastático Versão eletrônica atualizada em Dezembro 2009 Protocolo de Tratamento do Câncer de Mama Metastático O tratamento de pacientes com câncer de mama metastático

Leia mais

Câncer de Ovário (Epitelial)

Câncer de Ovário (Epitelial) Câncer de Ovário (Epitelial) Ciclofosfamida + Carboplatina Ciclofosfamida: 600mg/m 2 IV D1 Carboplatina: 300mg/m 2 IV D1 a cada 28 dias X 6 ciclos Ref. (1) Ciclofosfamida + Cisplatina Ciclofosfamida: 600mg/m

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR DCI RALTITREXEDO Medicamento PVH PVH com IVA Titular de AIM TOMUDEX Embalagem contendo 1 frasco com pó para solução injectável

Leia mais

Tema: NIVOLUMABE EM ADENOCARCINOMA MUCINOSO DE PULMÃO ESTADIO IV

Tema: NIVOLUMABE EM ADENOCARCINOMA MUCINOSO DE PULMÃO ESTADIO IV Nota Técnica 2015 NATS HC UFMG Solicitante: Renato Martins Prates Juiz Federal da 8ª Vara Seção Judiciária de Minas Gerais Nº Processo: 41970-36.2015.4.01.3800 Data 20/08/2015 Medicamento X Material Procedimento

Leia mais

Incorporação, na tabela Unimed-BH de materiais e medicamentos: Gemcitabina (Gemzar ) para tratamento do câncer avançado de bexiga, mama e pâncreas.

Incorporação, na tabela Unimed-BH de materiais e medicamentos: Gemcitabina (Gemzar ) para tratamento do câncer avançado de bexiga, mama e pâncreas. Parecer do Grupo Técnico de Auditoria em Saúde 038/05 Tema: Gemcitabina I Data: 01/11/2005 II Grupo de Estudo: Dr. Lucas Barbosa da Silva Dra. Lélia Maria de Almeida Carvalho Dra. Silvana Márcia Bruschi

Leia mais

TEMA: Trastuzumabe (Herceptin ) para tratamento câncer de mama localmente avançado

TEMA: Trastuzumabe (Herceptin ) para tratamento câncer de mama localmente avançado NTRR 09/2013 Solicitante: Desembargador Alyrio Ramos Número do processo: 1.0134.12.010459-8/001 Impetrato: Secretaria de Caratinga Data: 02/02/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA: Trastuzumabe

Leia mais

Key Words: câncer de mama, quimioterapia neoadjuvante, quimioterapia, resposta patológica, carbopaltina.

Key Words: câncer de mama, quimioterapia neoadjuvante, quimioterapia, resposta patológica, carbopaltina. Alta taxa de resposta completa patológica (prc) em câncer de mama triplo negativo após quimioterapia neoadjuvante sequencial Augusto Ribeiro GABRIEL, MD* Ruffo de FREITAS JÚNIOR, MD, PhD* * Programa de

Leia mais

Lapatinibe para câncer de mama

Lapatinibe para câncer de mama Data: 05/11/2013 NTRR 212/2013 Solicitante: Desembargador Geraldo Augusto de Almeida Mandado de Segurança: nº1.0000.13.083981-4/000 Impetrado: Secretário de Estado da Saúde de Minas Gerais. Medicamento

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

Influência do peso corporal no tratamento adjuvante do câncer de mama

Influência do peso corporal no tratamento adjuvante do câncer de mama Influência do peso corporal no tratamento adjuvante do câncer de mama Declaro não haver conflito de interesse Dra Maria Cecília Monteiro Dela Vega Médica Oncologista Clínica- CEBROM e Hospital Araujo Jorge

Leia mais

TEMA: Cabazitaxel (Jevtana ) para tratamento câncer de próstata metastático

TEMA: Cabazitaxel (Jevtana ) para tratamento câncer de próstata metastático NTRR 58/2014 Solicitante: Juiz Dr Fernando de Moraes Mourão Comarca de Arcos Número do processo: 0042.14.001267-7 Réu: Estado de Minas Data: 31/03/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA:

Leia mais

Journal of Thoracic Oncology Volume 3, Number 12, December 2008

Journal of Thoracic Oncology Volume 3, Number 12, December 2008 R1 CIT Vinícius Journal of Thoracic Oncology Volume 3, Number 12, December 2008 Prolongamento na sobrevida em pacientes com Câncer avançado não-pequenas células (CPNPC) Recentemente, 2 estudos randomizados,

Leia mais

Câncer de Pulmão: Radioterapia Profilática de Crânio Total. Quais as evidências e os benefícios?

Câncer de Pulmão: Radioterapia Profilática de Crânio Total. Quais as evidências e os benefícios? FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS UNIVERSIDADE DE CAMPINAS Câncer de Pulmão: Radioterapia Profilática de Crânio Total. Quais as evidências e os benefícios? JUMARA MARTINS RADIOTERAPIA UNICAMP 2012 Introdução

Leia mais

Papel da Quimioterapia Paliativa: até onde ir?

Papel da Quimioterapia Paliativa: até onde ir? Papel da Quimioterapia Paliativa: até onde ir? Rodrigo Ughini Villarroel CITO/HCPF Sem conflito de interesse para essa apresentação Tratamento sistêmico paliativo em câncer gástrico Existe vantagem na

Leia mais

Understanding patent claims (f) Drug for the treatment of cancer

Understanding patent claims (f) Drug for the treatment of cancer Understanding patent claims (f) Drug for the treatment of cancer Tratamento de Câncer Significado dos termos: Proteína de choque térmico (HSP 90) Pertence à classe de proteínas que protege as células quando

Leia mais

Trastuzumab. Herceptin Roche

Trastuzumab. Herceptin Roche Trastuzumab Herceptin Roche PORTARIA Nº 73, DE 30 DE JANEIRO DE 2013 Estabelece protocolo de uso do trastuzumab na quimioterapia do câncer de mama HER-2 positivo inicial e localmente avançado. que devem

Leia mais

Resumo O trastuzumab, anticorpo monoclonal contra o sítio extracelular do receptor

Resumo O trastuzumab, anticorpo monoclonal contra o sítio extracelular do receptor REVISÃO SISTEMATIZADA Trastuzumab no câncer de mama Trastuzumab in breast cancer Palavras-chave Neoplasias da mama Fator de crescimento epidérmico Quimioterapia Key words Breast neoplasms Epidermal growth

Leia mais

V Encontro Pós ASCO - 2011. Tratamento: mama metastático. Leandro Alves Gomes Ramos 02/07/2011

V Encontro Pós ASCO - 2011. Tratamento: mama metastático. Leandro Alves Gomes Ramos 02/07/2011 V Encontro Pós ASCO - 2011 Tratamento: mama metastático Leandro Alves Gomes Ramos 02/07/2011 Não tenho conflitos de interesse Câncer de mama metastático Triplo negativo Inibição PARP: Iniparibe Metastático:

Leia mais

TEMA: Tratamento com Sunitinibe (Sutent ) do Carcinoma de Células Renais metastático (do tipo carcinoma de células claras).

TEMA: Tratamento com Sunitinibe (Sutent ) do Carcinoma de Células Renais metastático (do tipo carcinoma de células claras). Nota Técnica 37/2012 Data: 04/12/2012 Solicitante: Dra. Vanessa Verdolim Hudson Andrade Desembargadora 1ª Câmara Cível - TJMG Medicamento Material Procedimento Cobertura x Número do processo: 1.0035.12.013771-2/001

Leia mais

Tema: Tratamento da Doença Leptomeníngea

Tema: Tratamento da Doença Leptomeníngea Módulo: Doença Metastática para Sistema Nervoso central Bloco: Manejo das Lesões Múltiplas Tema: Tratamento da Doença Leptomeníngea Aknar Calabrich Oncologia Clínica Em 1 ano... Pubmed 67 artigos (nenhum

Leia mais

Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT) no Tratamento do. Câncer de Cabeça e Pescoço. Contexto da Medicina Baseada em Evidências

Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT) no Tratamento do. Câncer de Cabeça e Pescoço. Contexto da Medicina Baseada em Evidências CONGRESSO DE AUDITORIA - NATAL - 2015 Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT) no Tratamento do Câncer de Cabeça e Pescoço Contexto da Medicina Baseada em Evidências Tratamento do Câncer de Cabeça e

Leia mais

Indicações de quimioterapia intra-peritoneal com catéter nas pacientes com câncer de ovário avançado. Aknar Calabrich

Indicações de quimioterapia intra-peritoneal com catéter nas pacientes com câncer de ovário avançado. Aknar Calabrich Indicações de quimioterapia intra-peritoneal com catéter nas pacientes com câncer de ovário avançado Aknar Calabrich A importância do peritôneo 70% das pacientes com câncer de ovário avançado tem metástase

Leia mais

Paciente de Alto Risco

Paciente de Alto Risco Paciente de Alto Risco Novas Fronteiras do Bloqueio Estrogênico na Prevenção do Câncer de Mama Não há conflitos de interesse. Nunca recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade

Leia mais

Desigualdades no Acesso à Tecnologia: Relevância para Grupos de Pacientes

Desigualdades no Acesso à Tecnologia: Relevância para Grupos de Pacientes Desigualdades no Acesso à Tecnologia: Relevância para Grupos de Pacientes Capacitação ACS /FEMAMA 2012 Eduardo Cronemberger Oncologia em 120 anos Willian Halsted Aqui está minha sequencia! Mastectomia

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

5-Fluorouracil + Radioterapia 5-Fluorouracil: 500 mg/m 2 /dia IV D1 a 3 e D29 a 31 seguido de 5-Fluorouracil semanal iniciando no D71 Ref.

5-Fluorouracil + Radioterapia 5-Fluorouracil: 500 mg/m 2 /dia IV D1 a 3 e D29 a 31 seguido de 5-Fluorouracil semanal iniciando no D71 Ref. Câncer de Pâncreas 5-Fluorouracil + Radioterapia 5-Fluorouracil: 500 mg/m 2 /dia IV D1 a 3 e D29 a 31 seguido de 5-Fluorouracil semanal iniciando no D71 Ref. (1) 5-Fluorouracil + Leucovorin 5-Fluorouracil:

Leia mais

Numeração Única: 0145120798114 ou 0798114-29.2012.8.13.0145

Numeração Única: 0145120798114 ou 0798114-29.2012.8.13.0145 NT 25/2012 Solicitante: João Martiniano Vieira Neto Juiz da 2ª Vara de Registros Públicos e Fazenda Pública Municipal de Juiz de Fora/MG Data: 26/11/2012 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Numeração

Leia mais

Introdução 50.000 novos casos por ano DNA microarray imuno-histoquímica (IHQ) tissue microarray (TMA) técnicas alternativas de construção de TMA

Introdução 50.000 novos casos por ano DNA microarray imuno-histoquímica (IHQ) tissue microarray (TMA) técnicas alternativas de construção de TMA Introdução No Brasil o câncer de mama é a neoplasia maligna mais freqüente, com cerca de 50.000 novos casos por ano. Na última década, avanços na área da patologia molecular permitiram o reconhecimento

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Câncer de Vias Biliares Versão eletrônica atualizada em Julho 2009 Os colangiocarcinomas e carcinomas de vesícula biliar são tumores originários do epitélio dos ductos biliares

Leia mais

A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders

A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders REVISÃO META-ANALÍTICA DO USO DE INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS NO TRATAMENTO DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA Publicado: Am J Psychiattry

Leia mais

TEMA: Octreotida LAR no tratamento de tumor neuroendócrino

TEMA: Octreotida LAR no tratamento de tumor neuroendócrino NTRR 31/2013 Solicitante: Juiz Juarez Raniero Número do processo:0479.13.003726-6 Reu: Secretaria de Saúde de Passos Data: 25/03/2013 Medicamento x Material Procedimento Cobertura TEMA: Octreotida LAR

Leia mais

TEMA: GEFITINIBE (IRESSA ) NO TRATAMENTO DE SEGUNDA LINHA PARA PACIENTE COM CÂNCER METASTÁTICO DE PULMÃO.

TEMA: GEFITINIBE (IRESSA ) NO TRATAMENTO DE SEGUNDA LINHA PARA PACIENTE COM CÂNCER METASTÁTICO DE PULMÃO. NT 213/2013 Data: 05/11/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Solicitante Dr. Jayme de Oliveira Maia Número do processo: 0058335-95.2013.8.13.0720 TEMA: GEFITINIBE (IRESSA ) NO TRATAMENTO

Leia mais

ATUALIZAÇÃO NO TRATAMENTO DO CARCINOMA INFLAMATÓRIO

ATUALIZAÇÃO NO TRATAMENTO DO CARCINOMA INFLAMATÓRIO São Paulo, 27-29 Novembro 2008. IV JORNADA PAULISTA DE MASTOLOGIA ATUALIZAÇÃO NO TRATAMENTO DO CARCINOMA INFLAMATÓRIO EDUARDO MILLEN HSPE-SP- IAMSPE/ EPM UNIFESP HOSPITAL VITA VOLTA REDONDA- RJ ATUALIZAÇÃO

Leia mais

Pode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas.

Pode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas. Perguntas que pode querer fazer Pode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas. Estas são algumas perguntas

Leia mais

Terapia anti-her2 em pacientes com CA de mama

Terapia anti-her2 em pacientes com CA de mama Terapia anti-her2 em pacientes com CA de mama metastático HER2+ Ingrid A. Mayer, M.D., M.S.C.I. Professora Assistente Diretora, Pesquisa Clínica Programa de Câncer de Mama Vanderbilt-Ingram Cancer Center

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme

TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme NOTA TÉCNICA 2014 Solicitante Dr. Renato Martins Prates Juiz Federal da 8ª Vara Data: 19/02/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme

Leia mais

FADIGA EM PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA EM RADIOTERAPIA CONVENCIONAL. E-mail: julyanaweb@hotmail.com. E-mail: dalete.mota@gmail.com

FADIGA EM PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA EM RADIOTERAPIA CONVENCIONAL. E-mail: julyanaweb@hotmail.com. E-mail: dalete.mota@gmail.com FADIGA EM PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA EM RADIOTERAPIA CONVENCIONAL Julyana Cândido Bahia 1, Dálete Delalibera Corrêa de Faria Mota 2 1 Acadêmica da Faculdade de Enfermagem/ Universidade Federal de Goiás

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

Mecanismos de resistência ao tratamento hormonal. José Bines Instituto Nacional de Câncer

Mecanismos de resistência ao tratamento hormonal. José Bines Instituto Nacional de Câncer Mecanismos de resistência ao tratamento hormonal José Bines Instituto Nacional de Câncer Declaração de conflito de interesses Sem conflito de interesses Opinião pessoal que pode não refletir necessariamente

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA

RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA José Luís Esteves Francisco Comissão Nacional de Mamografia SBM CBR FEBRASGO Ruffo de Freitas Júnior Presidente Nacional da Soc. Bras. De Mastologia Rede Goiana de Pesquisa

Leia mais

TEMA: GEFITINIBE (IRESSA ) NO TRATAMENTO DE SEGUNDA LINHA PARA PACIENTE COM CÂNCER METASTÁTICO DE PULMÃO, COM MUTAÇÃO DE EGFR.

TEMA: GEFITINIBE (IRESSA ) NO TRATAMENTO DE SEGUNDA LINHA PARA PACIENTE COM CÂNCER METASTÁTICO DE PULMÃO, COM MUTAÇÃO DE EGFR. NT 24/2012 Solicitante: Juiz Geraldo Claret de Arantes Número do processo: Data: 26/11/2012 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA: GEFITINIBE (IRESSA ) NO TRATAMENTO DE SEGUNDA LINHA PARA

Leia mais

Clínica da Universidade de Navarra (CUN):

Clínica da Universidade de Navarra (CUN): Clínica da Universidade de Navarra (CUN): Dez anos de experiência clínica com microesferas Ítrio-90 confirmam um controlo localizado do cancro do fígado em 80% dos doentes Clínica da Universidade de Navarra

Leia mais

Leuprorrelina: 7,5mg IM a cada 28 dias ou 22,5 mg IM a cada 12 semanas Ref. (01) Gosserrelina: 10,8 mg SC a cada 12 semanas Ref.

Leuprorrelina: 7,5mg IM a cada 28 dias ou 22,5 mg IM a cada 12 semanas Ref. (01) Gosserrelina: 10,8 mg SC a cada 12 semanas Ref. Câncer de Próstata Flutamida + Leuprorrelina Flutamida: 250mg VO TID Leuprorrelina: 7,5mg IM a cada 28 dias ou 22,5 mg IM a cada 12 semanas Ref. (01) Flutamida + Gosserrelina Flutamida: 250 mg VO TID Gosserrelina:

Leia mais

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP Planejamento - 7 Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos 1 O que é risco? Evento que representa uma ameaça ou uma oportunidade em potencial Plano de gerenciamento do risco Especifica

Leia mais

Os Mais Importantes Estudos de Quimioterapia Neo-adjuvante. O que ha de novo?

Os Mais Importantes Estudos de Quimioterapia Neo-adjuvante. O que ha de novo? Os Mais Importantes Estudos de Quimioterapia Neo-adjuvante O que ha de novo? Carlos H. Barrios Professor, PUCRS School of Medicine Director, Oncology Research Center, Hospital São Lucas Director, Instituto

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

QUIMIOTERÁPICOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DO CARCINOMA DE MAMA: REVISÃO DE LITERATURA

QUIMIOTERÁPICOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DO CARCINOMA DE MAMA: REVISÃO DE LITERATURA QUIMIOTERÁPICOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DO CARCINOMA DE MAMA: REVISÃO DE LITERATURA OLIVEIRA, Alisson Felipe de 1 ; GARCES, Solange Beatriz Billig 2 ; HANSEN, Dinara 3 ; COSER, Janaína 3 ; LEITEMBERGER,

Leia mais

Visão farmacoeconômica do tratamento do câncer de próstata

Visão farmacoeconômica do tratamento do câncer de próstata II JORNADA NORTE E NORDESTE DE AUDITORIA EM SAÚDE Visão farmacoeconômica do tratamento do câncer de próstata Elio Asano Gerente de Economia da Saúde e Preço Janssen-Cilag Farmaceutica Ltda. tel +55 11.

Leia mais

Modelagem Fuzzy para Predizer os Riscos de Recidiva e Progressão de Tumores Superficiais de Bexiga

Modelagem Fuzzy para Predizer os Riscos de Recidiva e Progressão de Tumores Superficiais de Bexiga Biomatemática 2 (2), ISSN 679-365X Uma Publicação do Grupo de Biomatemática IMECC UNICAMP Modelagem Fuzzy para Predizer os Riscos de Recidiva e Progressão de Tumores Superficiais de Bexiga Kenia D. Savergnini,

Leia mais

Programa para a Reabilitação de Pessoas com Comportamentos Adictos

Programa para a Reabilitação de Pessoas com Comportamentos Adictos Programa para a Reabilitação de Pessoas com Comportamentos Adictos Introdução Os comportamentos adictos têm vindo a aumentar na nossa sociedade. Os problemas, ao nível do local e das relações no trabalho,

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

Boas-vindas e Introdução

Boas-vindas e Introdução Ensaios clínicos ou tratamento padrão? Opções para leucemias Boas-vindas e Introdução Ensaios clínicos ou tratamento padrão? Opções para leucemias John P. Leonard, médico Reitor Associado de Pesquisa Clínica

Leia mais

Processo número: 0040.14.000.969-3 TEMA: IRESSA (GEFITININIBE) OU TARCEVA (ERLOTINIBE) NO TRATAMENTO DO ADENOCARCINOMA DE PULMÃO

Processo número: 0040.14.000.969-3 TEMA: IRESSA (GEFITININIBE) OU TARCEVA (ERLOTINIBE) NO TRATAMENTO DO ADENOCARCINOMA DE PULMÃO NOTA TÉCNICA 18/2014 Solicitante Ilmo Dr. José Aparecido Fausto de Oliveira Juiz de Direito Data: 31/01/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Processo número: 0040.14.000.969-3 TEMA: IRESSA

Leia mais

Preparação do Trabalho de Pesquisa

Preparação do Trabalho de Pesquisa Preparação do Trabalho de Pesquisa Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Pesquisa Bibliográfica Etapas do Trabalho de Pesquisa

Leia mais

Pode ser utilizada isolada ou associada no tratamento adjuvante e paliativo de câncer gastrointestinal, onde pode ser associada ao ácido fólico.

Pode ser utilizada isolada ou associada no tratamento adjuvante e paliativo de câncer gastrointestinal, onde pode ser associada ao ácido fólico. Material Técnico Identificação Fórmula Molecular: C 4 H 3 FN 2 O 2 Peso molecular: 130,1 DCB/ DCI: 04174 - fluoruracila CAS: 51-21-8 INCI: Não aplicável Sinonímia: Fluorouracil, 5-Fluorouracil, 5-Fluoropyrimidine-2,4(1H,3H)-dione.

Leia mais

3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar

3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar 3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar Vimos que as previsões sobre as capacidades caloríficas molares baseadas na teoria cinética estão de acordo com o comportamento

Leia mais

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 3º Trimestre 2011 Análise Conjuntural

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 3º Trimestre 2011 Análise Conjuntural Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 3º Trimestre 2011 Análise Conjuntural O ano de 2011 está sendo marcado pela alternância entre

Leia mais

NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL

NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL Agosto de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões

Leia mais

Alterações citogenéticas na leucemia linfocítica crônica

Alterações citogenéticas na leucemia linfocítica crônica 132_Newslab_Informe Científico Alterações citogenéticas na leucemia linfocítica crônica *Monika Conchon médica onco-hematologista Nos últimos anos, vários marcadores de prognóstico foram identificados

Leia mais

Estado da arte: QT adjuvante para tumor Her-2 negativo

Estado da arte: QT adjuvante para tumor Her-2 negativo Estado da arte: QT adjuvante para tumor Her-2 negativo Ingrid A. Mayer, M.D., M.S.C.I. Professora Assistente Diretora, Pesquisa Clínica Programa de Câncer de Mama Vanderbilt-Ingram Cancer Center Nashville,

Leia mais

ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1 Este medicamento está sujeito a monitorização adicional. Isto irá permitir a rápida identificação de nova informação de segurança. Pede-se aos profissionais

Leia mais

Sarcomas de Partes Moles

Sarcomas de Partes Moles Sarcomas de Partes Moles AIM- Doxorrubicina, Ifosfamida e Mesna Doxorrubicina: 75 mg/m 2 /ciclo IV em pulso divididos entre D1 a D3 Ifosfamida: IV 6 9g/m 2 /ciclo, divididos entre D1 a D3 Mesna a cada

Leia mais

Cotagem de dimensões básicas

Cotagem de dimensões básicas Cotagem de dimensões básicas Introdução Observe as vistas ortográficas a seguir. Com toda certeza, você já sabe interpretar as formas da peça representada neste desenho. E, você já deve ser capaz de imaginar

Leia mais

Análise de Conjuntura

Análise de Conjuntura Análise de Conjuntura Boletim periódico da Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados Os textos são da exclusiva responsabilidade de seus autores. O boletim destina-se a promover discussões sobre

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF Introdução 1. O Estado do Piauí celebrou com o Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID, em 22 de outubro de 2010, o Contrato

Leia mais

Aula 4 Estatística Conceitos básicos

Aula 4 Estatística Conceitos básicos Aula 4 Estatística Conceitos básicos Plano de Aula Amostra e universo Média Variância / desvio-padrão / erro-padrão Intervalo de confiança Teste de hipótese Amostra e Universo A estatística nos ajuda a

Leia mais

Doença de Parkinson. A atividade física é parte fundamental na preservação das funções motoras dos pacientes parkinsonianos.

Doença de Parkinson. A atividade física é parte fundamental na preservação das funções motoras dos pacientes parkinsonianos. Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Doença de Parkinson Prof. Dr. Luiz Augusto Franco de Andrade 1) Como é feito o tratamento? Como é

Leia mais

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 1 Visão geral O CPC 01 é a norma que trata do impairment de ativos ou, em outras palavras, da redução ao valor recuperável de ativos. Impairment ocorre quando

Leia mais

Câncer de Mama. AC-D Adriamicina: 60 mg/m 2 IV D1. Docetaxel: 35mg/m 2 IV D1 após 4 ciclos de AC. a cada 21 dias X 4 ciclos Ref.

Câncer de Mama. AC-D Adriamicina: 60 mg/m 2 IV D1. Docetaxel: 35mg/m 2 IV D1 após 4 ciclos de AC. a cada 21 dias X 4 ciclos Ref. Câncer de Mama AC-D Adriamicina: 60 mg/m 2 IV D1 Ciclofosfamida: 600 mg/m 2 IV D1 a cada 21 dias X 4 ciclos Docetaxel: 100mg/m 2 IV D1 após 4 ciclos de AC a cada 21 dias X 4 ciclos Ref. (1-3) Ou Doxorrubicina:

Leia mais

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva).

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 1 Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 2 O câncer surge de uma única célula que sofreu mutação, multiplicou-se por mitoses e suas descendentes

Leia mais

DETECÇÃO, DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO DO CÂNCER DE MAMA

DETECÇÃO, DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO DO CÂNCER DE MAMA RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA DAS MAMAS DETECÇÃO, DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO DO CÂNCER DE MAMA A crescente experiência com a Ressonância Nuclear Magnética (RNM) vem trazendo dúvidas pertinentes quanto

Leia mais

As principais novidades encontradas no PMBOK quarta edição

As principais novidades encontradas no PMBOK quarta edição Page 1 of 5 As principais novidades encontradas no PMBOK quarta edição Por Rossano Tavares ( rossano.tavares@dm2tavares.com.br) Novas edições ou versões de manuais, programas, sistemas operacionais, livros,

Leia mais

Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 3, pág. 2451

Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 3, pág. 2451 O PLURAL DAS PALAVRAS TERMINADAS EM -ÃO: MUDANÇA OU VARIAÇÃO ESTÁVEL? Miriam Cristina Almeida Severino (UFRJ) cristinasmiriams@yahoo.com.br Christina Abreu Gomes (UFRJ) christina-gomes@uol.com.br 1. Introdução

Leia mais

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 6 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

Declaro não haver nenhum conflito de interesse.

Declaro não haver nenhum conflito de interesse. Declaro não haver nenhum conflito de interesse. Faculdade de Medicina do ABC Disciplina de Ginecologia Serviço do Prof. Dr. César Eduardo Fernandes Setor de Mastologia IVO CARELLI FILHO Maior dilema da

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

Documento SGS. PLANO DE TRANSIÇÃO da SGS ICS ISO 9001:2008. PTD3065 - v010-2008-11 Pág 1 de 6

Documento SGS. PLANO DE TRANSIÇÃO da SGS ICS ISO 9001:2008. PTD3065 - v010-2008-11 Pág 1 de 6 PLANO DE TRANSIÇÃO da SGS ICS ISO 9001:2008 PTD3065 - v010-2008-11 Pág 1 de 6 1 Introdução A ISO 9001:2008 e o Processo de Transição da SGS ICS A International Organization for Standardization (ISO) publicou,

Leia mais

Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Avaliação genética e tratamentos preventivos

Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Avaliação genética e tratamentos preventivos Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Avaliação genética e tratamentos preventivos Simône Noronha Hospital São José São Paulo - Brasil Índice: Radioterapia no câncer de mama hereditário (Revisão) Perfil

Leia mais

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos Março de 2010 UM NOVO PARADIGMA PARA AS AUDITORIAS INTERNAS Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos por Francesco De Cicco 1 O foco do trabalho dos auditores internos

Leia mais

TOP SER CIDADANIA ABRH-RS 2012 Categoria Empresa Categoria Instituições sem fins lucrativos TABELA DE AVALIAÇÃO

TOP SER CIDADANIA ABRH-RS 2012 Categoria Empresa Categoria Instituições sem fins lucrativos TABELA DE AVALIAÇÃO TOP SER CIDADANIA ABRH-RS 2012 Categoria Empresa Categoria Instituições sem fins lucrativos TABELA DE AVALIAÇÃO 1 APRESENTAÇÃO peso 2 20 1.1 Estruturação geral do case 20 2 APLICABILIDADE peso 3 150 2.1

Leia mais

Fundamentos Decifrados de Contabilidade

Fundamentos Decifrados de Contabilidade 1 Resultado... 1 1.1 Receitas... 1 1.2 Despesas... 3 1.3 Ajustes... 6 2 Os conceitos de capital e de manutenção do capital... 7 1 Resultado O resultado é a medida mais utilizada para aferir a performance

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva

Leia mais

Introdução ao Tratamento Oncológico

Introdução ao Tratamento Oncológico Introdução ao Tratamento Oncológico Diogo Rodrigues Médico oncologista da COI - Clínicas Oncológicas Integradas Gerente Médico do Instituto COI de Pesquisa, Educação e Gestão TÓPICOS CONCEITOS BÁSICOS

Leia mais

Como tratar o câncer de mama na paciente com mutação genética? Prof. Dr. Giuliano Duarte

Como tratar o câncer de mama na paciente com mutação genética? Prof. Dr. Giuliano Duarte Como tratar o câncer de mama na paciente com mutação genética? Prof. Dr. Giuliano Duarte Quem é a paciente com mutação BRCA1/2? Ansiedade Penetrância dos genes BRCA1 e BRCA 2 até os 70 anos Meta-análise

Leia mais

o hemofílico. Meu filho também será?

o hemofílico. Meu filho também será? A U A UL LA Sou hemofílico. Meu filho também será? Nas aulas anteriores, você estudou alguns casos de herança genética, tanto no homem quanto em outros animais. Nesta aula, analisaremos a herança da hemofilia.

Leia mais

Medicamentos que contêm dextropropoxifeno com Autorização de Introdução no Mercado na União Europeia. Romidon 75mg/2ml Solução injectável

Medicamentos que contêm dextropropoxifeno com Autorização de Introdução no Mercado na União Europeia. Romidon 75mg/2ml Solução injectável ANEXO I LISTA DAS DENOMINAÇÕES FORMAS FARMACÊUTICAS, DOSAGENS, VIA DE ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS, DOS TITULARES DAS AUTORIZAÇÕES DE INTRODUÇÃO NO MERCADO NOS ESTADOS-MEMBROS 1 Medicamentos que contêm

Leia mais

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade Auditoria Ambiental e de Regularidade Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores - INTOSAI Grupo de Trabalho sobre Auditoria Ambiental - WGEA ECONTEXTO Este artigo é um resumo do

Leia mais

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014 Fabio Kater Multivitaminas na prevenção do câncer de mama, próstata e pulmão: caso fechado! Revisão da literatura para tipos específicos de câncer

Leia mais

Terapia medicamentosa

Terapia medicamentosa www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro Terapia medicamentosa Versão de 2016 13. Medicamentos biológicos Nos últimos anos foram introduzidas novas perspetivas terapêuticas com substâncias conhecidas

Leia mais

TEMA: SORAFENIBE NO TRATAMENTO DO CÂNCER HEPATOCELULAR EM PACIENTE COM PROGRESSÃO DO TUMOR APÓS USO DE SORAFENIBE

TEMA: SORAFENIBE NO TRATAMENTO DO CÂNCER HEPATOCELULAR EM PACIENTE COM PROGRESSÃO DO TUMOR APÓS USO DE SORAFENIBE NT 14/2013 Solicitante: Ilmo Dra JACQUELINE DE SOUZA TOLEDO E DUTRA Juíza de Direito do 2º JESP da Unidade Jurisdicional do Juizado Especial da Comarca de Pouso Alegre Data: 09/02/2013 Medicamento X Material

Leia mais

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES Setembro de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões de compra

Leia mais

Portuguese Summary. Resumo

Portuguese Summary. Resumo Portuguese Summary Resumo 176 Resumo Cerca de 1 em 100 indivíduos não podem comer pão, macarrão ou biscoitos, pois eles têm uma condição chamada de doença celíaca (DC). DC é causada por uma das intolerâncias

Leia mais

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 2 Sumário Palavra do presidente... 4 Objetivo... 5 1. Carta de Conjuntura... 6 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 7 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Tema: Boceprevir para tratamento da hepatite viral crônica C associada a cirrose hepática

Tema: Boceprevir para tratamento da hepatite viral crônica C associada a cirrose hepática Data: 15/10/2012 Nota Técnica 02/2012 Solicitante: Dr. José Augusto Lourenço dos Santos Juiz de Direito da 2.ª Vara Cível de Timóteo/MG Medicamento x Material Procedimento Cobertura Tema: Boceprevir para

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA 1) Um histograma construído a partir de informações amostrais de uma variável

Leia mais