UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DE SAÚDE CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA MANEJO REPRODUTIVO EM BOVINOS DE CORTE

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1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DE SAÚDE CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA MANEJO REPRODUTIVO EM BOVINOS DE CORTE CURITIBA 2008

2 Fernando Guerra MANEJO REPRODUTIVO EM BOVINOS DE CORTE Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Medicina Veterinária da Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito para obtenção do titulo de Médico Veterinário. Orientador: Prof. Welington Hartmann CURITIBA 2008 ii

3 Reitor Prof. Luiz Guilherme Rangel Santos Pró-Reitor Administrativo Sr. Carlos Eduardo Rangel Santos Pró-Reitora Acadêmica Profª Carmen Luiza da Silva Secretário Geral S. Bruno Carneiro da Cunha Diniz Diretor da Faculdade de Ciências Biológicas e de Saúde Prof. João Henrique Faryniuk Coordenadora do Curso de Medicina Veterinária Prof.ª Ana Laura Angeli Campus Barigui Rua: Sydnei A. Rangel Santos, 238 Santo Inácio CEP: Curitiba PR Fone: (41) i

4 TERMO DE APROVAÇÃO Fernando Guerra MANEJO REPRODUTIVO DE BOVINOS DE CORTE Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado e aprovado para a obtenção do título de Graduação em Medicina Veterinária no Curso de Medicina Veterinária da Universidade Tuiuti do Paraná. Curitiba, 11 de novembro de 2008 COMISSÃO EXAMINADORA Presidente: Prof. Welington Hartmann Universidade Tuiuti do Paraná Prof. Beatriz Calderari Vianna Universidade Tuiuti do Paraná Prof. Marcelo Arne Feckinghaus Universidade Tuiuti do Paraná ii

5 APRESENTAÇÃO Este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), apresentado ao curso de Medicina Veterinária da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Tuiuti do Paraná, é um requisito parcial para a obtenção do título de Médico Veterinário. O trabalho contém relatório de estágio, no qual são descritas as atividades realizadas durante o período de 21 de julho a 20 de setembro de 2008, na Fazenda Fortuna, localizada no município de Nova Canaã do Norte MT. iii

6 DEDICO Aqueles que acreditaram em meu potencial e que sempre me incentivaram a seguir em frente. A minha mãe, Anna Cristina e ao meu pai, Mauri, por todas as orações, palavras de ânimo e coragem que me apoiaram neste tempo. Por estarem sempre presentes do meu lado, me orientando e incentivando para a realização dos meus sonhos e por serem o alicerce da minha vida. As minhas avós por sempre almejarem minha felicidade. Aos mestres por dividirem seus conhecimentos e incentivo, para que eu pudesse aos poucos construir minha carreira. E especialmente a Deus e ao meu pai, que me guiaram para esta profissão e que continuam me mostrando os melhores caminhos a seguir.

7 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por me dar forças, sabedoria e coragem para enfrentar todos os obstáculos. À minha mãe, Anna Cristina, ao meu pai, Mauri por compreenderem que os deixassem de lado em alguns momentos para a realização do desenvolvimento do presente relatório de estágio. Além do importante apoio que me dão na vida pessoal e profissional. Aos professores Aurelino Menarim Júnior e Welington Hartmann, pela sua paciência e compreensão, as orientações deles foram imprescindíveis para a realização deste trabalho de conclusão de curso. Além disso, são excelentes professores, grandes amigos, aos quais tenho grande admiração e gratidão. Aos proprietários, médicos veterinários e funcionários da Fazenda Fortuna por terem me acolhido e demonstrado um imenso companheirismo durante o período de estágio. A grande parceira, amiga e irmã, Caroline, por estar acreditando junto comigo na realização de meus ideais. A minha namorada, Stephanie, por sua paciência, calma e dedicação. Pelos momentos felizes que me proporcionou. v

8 Ensinai a vossos filhos que a terra é nossa mãe. Dizei a eles, que a respeitem, pois tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra. vi

9 SUMÁRIO RESUMO... 9 LISTA DE TABELAS LISTA DE FIGURAS INTRODUÇÃO A RAÇA NELORE LOCAL DO ESTÁGIO MANEJO DO REBANHO ATIVIDADES DESENVOLVIDAS FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO RELATÓRIO DAS ATIVIDADES TRANSFERÊNCIAS DE EMBRIÕES Revisão da literatura Seleção e manejo da vaca doadora Escolha do touro Seleção e manejo das receptoras Manejo sanitário Manejo nutricional Superovulação das doadoras Aplicação do protocolo de superovulação Inseminação Colheita de embriões Manipulação dos embriões Avaliação dos embriões Envase dos embriões Protocolo para inovulação de embriões em tempo fixo Inovulação INSEMINAÇAO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO (IATF) SELEÇÕES DAS VACAS PARA IATF MANEJO SANITÁRIO MANEJO NUTRICIONAL

10 PROTOCOLOS REALIZADOS DURANTE O ESTÁGIO Primeiro grupo de vacas Segundo grupo de vacas Terceiro grupo de vacas CONCLUSÂO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

11 RESUMO O presente relatório tem por objetivo descrever as atividades realizadas no estágio curricular desenvolvido no período de 21 de julho a 20 de setembro de 2008 na Fazenda Fortuna, localizada no município de Nova Canaã do Norte-MT, totalizando 360 horas. Este estágio teve como meta o aperfeiçoamento profissional na área de reprodução animal. Supervisionado pelo Dr. Welington Hartmann professor da UTP e sob orientação profissional do Dr. Aurelino Menarim Junior. Durante o período de estágio foram realizadas as seguintes atividades: cirurgia de desvio lateral penianorufião (30 cab.); congelamento de sêmen (500 doses); transferência de embriões (40 embriões); inseminação artificial em tempo fixo (580 cab.); palpação para avaliar o momento do ciclo estral (351 cab.), diagnóstico de gestação (253 cab.), atendimento a parto distócico (01 cab), retenção de placenta (02 cab.), vacinação de brucelose (74 cab.), práticas zootécnicas em bezerros (210 cab.) e palestra sobre bem-estar animal (01). Palavras-chave: transferência de embriões, inseminação artificial em tempo fixo e reprodução animal. 9

12 LISTA DE TABELAS TABELA 1 BALANÇO DA PECUÁRIA BOVÍDEA DE CORTE (2004 A 2008) TABELA 2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO TABELA 3 HORMÔNIOS ENVOLVIDOS NA REPRODUÇÃO COM SUAS RESPECTIVAS ORIGENS, FUNÇÕES BÁSICAS E ESTRUTURA QUÍMICA TABELA 4 DESCRIÇÃO DOS ESCORES DE CONDIÇÃO CORPORAL EM BOVINOS TABELA 5 DOADORAS DE EMBRIÕES SUBMETIDAS AO PROTOCOLO DE TRANFERÊNCIA DE EMBRIÕES TABELA 6 RESULTADOS OBTIDOS EM VACAS NELORE PO, SUBMETIDAS AO PROTOCOLO DE TE

13 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 EXEMPLAR DA RAÇA NELORE FIGURA 2 INTER-RELAÇÕES NO CONTROLE DA FUNÇÃO REPRODUTIVA DA FÊMEA FIGURA 3 NÍVEIS HORMONAIS DURANTE O CICLO ESTRAL DA VACA FIGURA 4 DILATADOR EM AÇO INOX PARA A DILATAÇAO DA CERVIX FIGURA 5 MEIO DE CULTURA PARA LAVAGEM UTERINA (PBS DULBECCO) FIGURA 6 CIRCUITO EM Y PARA COLETA DE EMBRIÕES FIGURA 7 FILTRO DE COLETAS DE EMBRIÕES FIGURA 8 MEIO PARA MANUTENÇÃO DE EMBRIÕES EM PERÍODO DE TEMPO DE ATÉ 9 HORAS EM AR ATMOFÉRICO EM TEMPERATURA DE 18 C a 25 C FIGURA 9 ENVASE DOS EMBRIÕES FIGURA10 DISPOSITIVO COM PROGESTERONA + BE + ecg + PGF2α FIGURA11 CONCENTRAÇÃO DA ESTAÇÃO DE NASCIMENTOS FIGURA12 PROTOCOLO PARA O PRIMEIRO GRUPO DE VACAS FIGURA13 PROTOCOLO PARA O SEGUNDO GRUPO DE VACAS FIGURA14 HORMÔNIO PROGESTERONA + ESTRADIOL FIGURA15 IMPLANTE VAGINAL DE PROGESTERONA COM O ESPÉCULO FIGURA16 FOLLIGON (ECG) FIGURA17 PROTOCOLO PARA O TERCEIRO GRUPO DE VACAS FIGURA18 ESTROGIN (BENZOATO DE ESTRADIOL) FIGURA19 IMPLANTE VAGINAL DE PROGESTERONA (CIDR) FIGURA20 APARELHO PARA COLOCAÇÃO DO CIDR, PRONTO PARA SER UTILIZADO FIGURA21 LUTALYSE (DINOPROST TROMETAMINA PGF2α FIGURA22 CIPIONATO DE ESTRADIOL (E.C.P)

14 1. INTRODUÇÃO A pecuária de corte é uma das mais importantes atividades do agronegócio no Brasil. A área de pastagens, corresponde em sua maioria por forragens tropicais, as quais têm como característica a abundância no período chuvoso e a escassez durante o período da seca no clima característico da região centro-oeste, tanto em qualidade como em quantidade, sendo um desafio ao sistema de produção de carne. Visto que esta é a realidade do Brasil temos a necessidade de procurar alternativas que a tornem competitiva. Para isso, é necessário um rebanho mais aprimorado geneticamente, com manejo mais eficiente das categorias, treinamento da mão-de-obra, utilizando o gerenciamento de informações, forragens, estação de montas, calendário de vacinações, descarte dos animais inférteis, e realização do exame andrológico dos touros. Tudo isso nos leva a uma pecuária cada vez mais especializada, aumentando-se a eficiência dos fatores terra, capital, e mão-de-obra, tornando-se, assim, uma atividade empresarial (SABELLA, 2008). É necessário, também, que o pessoal habilitado tenha passado por um treinamento adequado, uma vez que a rentabilidade do pecuarista está ligada de forma proporcional à profissionalização dessa atividade. Fatores nutricionais, sanitários, genéticos e principalmente de manejo, são as causas dos baixos índices zootécnicos e de produtividade. O Brasil é o maior exportador de carne do mundo. Quase 50% de toda a carne exportada no mundo é do Brasil. A produção anual é de 7,68 milhões de toneladas de carne. 12

15 O Brasil tem o maior rebanho bovino comercial do mundo, superando, inclusive, o número de habitantes no país, estimado em 190,2 milhões. O efetivo do rebanho brasileiro esta estimado em 191,2 milhões de animais, o que representou um crescimento em relação aos outros anos (CNPC, 2008). O Brasil exporta carne bovina para mais de 100 países, consolidando sua posição como o maior exportador mundial de carne. Os dados constam da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2004). A carne bovina brasileira é muito procurada porque quase a totalidade de nossos rebanhos é criado em pastos, sendo denominada de boi verde, que se alimenta da forma mais natural possível, ao contrário de outros países que criam em confinamentos, com ração a base de proteínas de origem animal. A caracterização da pecuária de corte no Brasil está apresentada na Tabela 1. TABELA 1: BALANÇO DA PECUÁRIA BOVÍDEA DE CORTE (2004 A 2008) * 2008 População (milhões de habitantes) 180,0 182,6 185,2 187,7 190,2 Rebanho Bovino (milhões) 197,8 200,3 199,1 193,1 191,2 Taxa de Abate 20,94% 21,50% 22,28% 23,30% 21,18% Abate (milhões) 41,4 43,1 44,4 45,0 40,5 1 Produção/Carne (mil ton. eq. Carc) 8.350, , , , ,3 Consumo per capita (kg eq. carc.) 36,4 36,3 37,2 37,1 37,0 Consumo interno (mil ton. eq. carc.) 6.548, , , , ,3 Exportação (mil ton. equiv. carcaça) 1.854, , , , ,0 Importação (mil ton. equiv. carcaça) 53,3 49,2 28,5 25,0 25,0 Exportação (US$ milhões) 2.457, , , , ,0 Importação (US$ milhões) 72,2 80,2 63,0 75,5 75,5 FONTE: CONSELHO NACIONAL DA PECUÁRIA DE CORTE,

16 1.1. A RAÇA NELORE O Nelore veio da Índia onde era chamado de Ongole. Habitava uma região rica em calcário e fosfatos, gerando bovinos de grande porte. Mais para o interior o solo era mais pobre deixando a mesma raça inferior. Por volta de 1868 foram introduzidos os primeiros animais ao Brasil, dez anos depois Manoel Ubelhart Lembgruber importou mais alguns animais. Posteriormente foram introduzidas outras partidas diretamente da Índia. A partir daí o Nelore foi, aos poucos, se expandindo. Em 1938 foi criado o Registro Genealógico para começar a definir as características da raça (ABCZ, 2008). Apresentam pelagem branca ou cinza-clara, sendo que os machos apresentam o pescoço e o cupim normalmente mais escuros. Ocorrem ainda, em uma escala bem menor, outras pelagens, diferentes daquelas denominadas "ideais", que são permitidas no padrão da raça. São elas: vermelha, amarela, preta e suas combinações com o branco, formando as pelagens malhadas ou pintadas de vermelho, amarelo ou preto (ABCZ, 2008). A pele é preta ou escura, fator que funciona como protetor contra os raios solares, solta, fina, flexível, macia e oleosa. Os pêlos são claros, curtos, densos e medulados (ABCZ, 2008). A cabeça tem formato de ataúde, com a cara estreita, arcadas orbitárias não salientes e perfil sub-convexo. A fronte é descarnada, apresentando uma linha média no crânio, no sentido longitudinal, uma depressão alongada (goteira). O chanfro é reto, largo e proporcional nos machos. Nas fêmeas, é estreito e delicado. O focinho preto e largo, com as narinas dilatadas e bem afastadas, é outra característica da raça. A boca tem abertura média e lábios firmes. 14

17 As orelhas do Nelore são curtas, com boa simetria entre as bordas superior e inferior, terminando em ponta de lança, e a face interna do pavilhão deve ser voltada para frente e apresentar movimentação (ABCZ, 2008). Os chifres são de cor escura, firmes, curtos de forma cônica, mais grossos na base, achatados e de seção oval, de superfície rugosa e estrias longitudinais. Nascem para cima, acompanhando o perfil, bem implantados na linha da marrafa, assemelhando-se a dois paus fincados simetricamente no crânio. Com o crescimento, podem dirigir-se para fora, para trás e para cima, ou curvando-se para trás e para baixo. São permitidos chifres móveis, rajados de brancos, assimétricos ou com pontas ligeiramente curvadas para frente. Nas fêmeas podem se apresentar em forma de lira estreita e alongada, não convergentes nas pontas (ABCZ, 2008). A ausência de chifres é permitida, constituindo-se na variação mocha da raça, cujo registro genealógico remonta ao ano de Nos animais mochos é permitida a ocorrência de calo ou batoque; respectivamente, um sinal com espessamento da pele, sem pêlos e sem protuberância córnea e, um rudimento de chifre. Ambos são observados na região onde naturalmente estariam inseridos os chifres. Os machos apresentam musculatura compacta e bem desenvolvida, com barbela solta pregueada, umbigo curto, bainha e prepúcio leves. As fêmeas apresentam musculatura menos desenvolvida, assim como a barbela. O úbere é pequeno, apresentando tetos de tamanho médio e muito funcional. O cupim é bem implantado sobre a cernelha, desenvolvido, em forma de rim ou castanha de caju, apoiando-se sobre o dorso nos machos. Nas fêmeas é menos desenvolvido e menos caracterizado quanto à forma e apoio. 15

18 No estado do Paraná, as mais importantes importações ocorreram em 1961, através do pecuarista Celso Garcia Cid, assessorado pelo professor Aurelino Menarim Junior, representando um significativo avanço genético da raça, na região norte do Paraná e se expandindo para o Brasil. As duas últimas e significativas importações de reprodutores Nelore aconteceram entre os anos de 1960 e Nesse período desembarcaram no país, em Fernando de Noronha, onde foram submetidos à quarentena, grandes genearcas como Karvadi, Golias, Rastã, Checurupadu, Godhavari, Padu e Akasamu que são a base formadora das principais linhagens de Nelore. Esta raça hoje representa mais de 80% do rebanho nacional, sofrendo um melhoramento genético cada vez mais acentuado, tendo uma grande popularidade devido às qualidades que possui considerando as nossas condições de criação (extensiva). Este gado Nelore selecionado apresenta boa conformação para a produção de carne, rusticidade, alta fertilidade, temperamento vivo e adaptam-se facilmente ao regime de campo mesmo com pastagens de baixo valor nutritivo. Outro ponto importante é a utilização do Nelore em cruzamentos, uma vez que a raça transmite seus bons atributos, tanto em cruzamentos com raças européias (Bos taurus, taurus) como com raças zebuínas (Bos taurus, indicus) (ABCZ, 2008). FIGURA 1- EXEMPLAR DA RAÇA NELORE 16

19 2. LOCAL DO ESTÁGIO A Fazenda Fortuna está localizada no município de Nova Canaã do Norte, no estado do Mato Grosso, na rodovia MT 320, Km zona rural, aproximadamente a 700 km de Cuiabá. A fazenda possui no total 7018 hectares, dos quais, devido à lei, apenas 50% são abertos correspondendo a 3509 hectares; destes, 968 ha são destinados à agricultura, onde são plantados: soja, arroz, cana de açúcar e milho. Os 2541 hectares restantes são destinados a pecuária de corte, com aproximadamente 7600 cabeças onde é feito ciclo completo (cria, recria e engorda) em regime extensivo, semi intensivo e intensivo; possui também como benfeitorias fábrica de ração, 3 currais com tronco e balança cada, secador para soja, confinamento para 400 cabeças, 9 casas para funcionários e barracão para o maquinário. As atividades realizadas na Fazenda são desenvolvidas por três profissionais: Dr. Aurelino Menarim Junior que é responsável pela reprodução, Dr. Olmiro que é responsável pelo gerenciamento e cirurgias e o Dr. Agreste que é responsável pela fábrica de ração e a nutrição dos animais MANEJO DO REBANHO Quando os bezerros atingem um mês de idade é realizada a marcação do ano na cara, do mês na escápula e administrado vermífugo. Com três a quatro meses os bezerros recebem vacina contra clostridioses e as bezerras recebem a vacina de brucelose. Nesta idade, é realizada a marcação na cara do lado esquerdo, a qual tem o formato de um V e o número do ano em que recebeu a vacina. São 17

20 suplementados com ração, que é fabricada na própria Fazenda no sistema creep feeding. Ao atingirem sete meses, são desmamados, recebem vacina contra clostridioses e vermífugo, sendo feita, também, a marca da fazenda e a pesagem. O manejo da recria é feito da seguinte maneira: os machos são castrados quando atingem, em media, 350 Kg e são suplementados com sal mineral. Nas vacas é feito o exame ginecológico, sendo suplementadas com sal mineral, principalmente na época da seca. Além disso, fazem a vacinação contra aftosa duas doses ao ano, em todo o rebanho, durante os meses de maio e novembro. Nesta região o clima possui duas estações bem definidas: a estação chuvosa, (verão), que corresponde aos meses de setembro a abril, e a estação seca (inverno), que corresponde ao período do mês de maio à metade de setembro. Nesta época as pastagens se tornam secas, fibrosas e escassas. Este fato leva à escassez da vitamina A, a qual deve ser suplementada, uma vez que, nos animais jovens, atua diretamente no crescimento, na reprodução, na visão, e no funcionamento dos tecidos epiteliais, nervosos e mucosas. Devido a este fato, a suplementação de vitaminas A, D e E é realizada juntamente com o sal mineralizado, principalmente no período da seca (VASCONCELLOS, 1983). 18

21 3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Durante o estágio curricular na Fazenda Fortuna foram acompanhadas diversas atividades da rotina de bovinocultura de corte com ênfase na área de reprodução animal (Tabela 2). TABELA 2: ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO ATIVIDADES QUANTIDADES (CABEÇAS) Cirurgia de desvio lateral peniano (rufião) 30 Congelamento de sêmen Transferência de embriões 03 (500 doses) 04 (40 embriões) Inseminação artificial em tempo fixo 580 Palpação para avaliar o momento do ciclo estral 351 Diagnóstico de gestação 253 Atendimento a parto distócico 01 Retenção de placenta 02 Vacinação de brucelose 74 Práticas zootécnicas em bezerros 210 Palestra sobre bem-estar animal 01 Total de animais 1508 No presente trabalho de conclusão de curso estão apresentadas duas atividades desenvolvidas durante o período de realização do estágio na Fazenda Fortuna: transferência de embriões e inseminação artificial em tempo fixo. 19

22 4. FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO Os bovinos são poliéstricos anuais, ou seja, ciclam durante o ano todo, com duração do ciclo estral de 21 dias (18 a 24 dias), a duração do estro é de aproximadamente 18 horas (10 a 24 horas) e o momento da ovulação é de 10 a 12 horas depois do primeiro sinal de estro. Após a puberdade, as fêmeas bovinas apresentam mudanças cíclicas no comportamento e na morfologia do aparelho reprodutivo. Estas mudanças são facilmente observadas durante o cio, período em que a fêmea aceita o macho. Entre um cio e outro, a fêmea não aceita ser coberta e este período é chamado ciclo estral (HAFEZ, 1995). Considerando as modificações comportamentais, hormonais e morfológicas da fêmea, o ciclo estral é dividido em 4 fases: proestro (3 dias), estro (18 Horas), metaestro (2 dias) e diestro (15 dias). Proestro é o período de preparação ao estro, caracterizado por rápido crescimento folicular por estimulação de hormônio folículo estimulante (FSH) e regressão do corpo lúteo (CL) do último ciclo pela prostaglandina (PGF2α). O crescimento folicular produz elevação dos níveis de estradiol, ocorrendo edemaciação vulvar com hiperemia, elevação da atividade secretora do muco cervical e aumento da contractilidade uterina. Ocorre também uma maior irritabilidade da fêmea saltando sobre as outras e mugindo freqüentemente. A duração do proestro é de 2 a 3 dias (HAFEZ, 1995). Estro é o período em que a fêmea aceita a cópula. Durante o estro a vaca muge freqüentemente e fica inquieta, a vulva está edemaciada e o canal cervical 20

23 apresenta-se relaxado, ocorrendo liberação de muco. A duração do estro varia de 12 a 18 horas (HAFEZ, 1995). Na vaca, a ovulação ocorre no final do cio. Esta ocorre no metaestro em torno de 3 a 4 dias. O metaestro caracteriza-se pelo súbito desaparecimento dos sinais do cio e inicio da formação do corpo lúteo (CL). Ocorre com ruptura do folículo e liberação do óvulo. A cavidade do folículo é preenchida com coágulo e as células da teca e granulosa reorganizam-se para dar origem ao corpo lúteo (CL). Diminui a contractibilidade do útero, desaparecem a hiperemia e o edema vulvar, diminui a secreção de muco e ocorre o fechamento do canal cervical. Metaestro dura 3 a 4 dias (HAFEZ, 1995). No diestro ocorre o total desenvolvimento do corpo lúteo e os órgãos reprodutivos estão sobre domínio da progesterona. As glândulas uterinas sofrem hipertrofia, a cérvix está fechada e as mucosas genitais pálidas e secas. Em fêmeas vazias, o diestro dura de 13 a 16 dias, indo do 4º ao 17º dia do ciclo. Se o óvulo não for fecundado, por volta do 16º dia, o CL começa a regredir por ação da PGF2α secretada pelo útero e o diestro é seguido pelo proestro do ciclo seguinte reiniciando o processo (HAFEZ, 1995). 21

24 FONTE: INTERVET FIGURA 2: INTER-RELAÇÕES NO CONTROLE DA FUNÇÃO REPRODUTIVA DA FÊMEA O sistema nervoso central recebe estímulo visual, olfatório, auditivo e tátil e envia informações para as gônadas (ovários) via eixo hipotálamo-pituitária-gonadal. A partir de um estímulo do sistema nervoso, o hipotálamo produz o hormônio liberador de gonadotrofinas (GNRH). Este é transportado até o seu órgão alvo que é o lobo anterior da hipófise, estimulando a mesma a produzir e secretar o hormônio folículo estimulante (FSH) responsável pelo crescimento dos folículos e o hormônio luteinizante (LH) responsável pela maturação e a ovulação, além disso, existe terceiro hormônio denominado prolactina. Este faz parte do complexo lactogênico. Esta ação está fundamentada na formação de complexos enzimáticos fundamentais para a formação do leite através da estimulação da síntese das proteínas do leite. Estes são secretados em uma série de pulsos. 22

25 O estradiol faz um feedback positivo no hipotálamo aumentando os pulsos de GnRH. Quando o estradiol passa certo nível o hipotálamo responde com um pico de GnRH, induzindo um pico de LH que inicia a ovulação e da suporte á formação do corpo lúteo. O estradiol é responsável pelos sinais de estro, que são os comportamentos e sinais físicos que outros animais indicam que a fêmea está em fase fértil, permitindo a cobertura. As células da granulosa dos ovários produzem inibina, que faz um feedback negativo que provoca na liberação de FSH da glândula hipófise, controlando o desenvolvimento dos folículos. Depois da ovulação, forma-se o corpo lúteo sob a influência do LH. Esta estrutura produz basicamente progesterona e ocitocina. A progesterona (Tabela 3) é essencial após a concepção, pois é responsável pela manutenção da prenhez, prepara o endométrio para a nidação e inibe as contrações uterinas que prejudicam o embrião, mas depois de 120 a 150 dias é a placenta que produz a progesterona. Por volta de 16 dias pós-ovulação, o endométrio do útero libera prostaglandina (PGF2α) que é responsável pelo início da regressão do corpo lúteo. A ocitocina também é responsável pela luteólise. Com a regressão do corpo lúteo, as concentrações de progesterona diminuem, removendo o bloqueio sobre a liberação de GnRH pelo hipotálamo. Isto provoca o inicio de um novo ciclo. A fase folicular (Figura 3) é quando envolve o crescimento folicular, cio e ovulação, e a fase luteínica quando está dominada pela progesterona, a partir da ovulação até a luteólise (INTERVET). A ocitocina é responsável pelas contrações uterinas tanto na hora do parto como na hora da cobertura ou inseminação, provocando, também, a descida do leite 23

26 no momento da ordenha. Depois de oito meses de gestação os ovários produzem outro hormônio chamado de relaxina e sua função é provocar a dilatação do canal do parto (cervix, vagina e pelve), facilitando a passagem do feto na hora do parto (INTERVET). FONTE: INTERVET FIGURA 3: NÍVEIS HORMONAIS DURANTE O CICLO ESTRAL DA VACA. 24

27 TABELA 3: HORMÔNIOS ENVOLVIDOS NA REPRODUÇÃO COM SUAS RESPECTIVAS ORIGENS, FUNÇÕES BÁSICAS E ESTRUTURA QUÍMICA. FONTE: INTERVET 25

28 5. RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 5.1 TRANSFERÊNCIAS DE EMBRIÕES Revisão da literatura A transferência de embriões é uma biotécnica que permite recolher o embrião de uma fêmea doadora de alto mérito genético e transferí-lo para uma receptora (PALHANO, 2008). De 4 a 6 dias depois os embriões em desenvolvimento são coletados através de lavagens uterinas com liquido especial (PBS Dulbecco), sendo feita nos cornos uterinos, examinados e implantados em vacas comuns, recebendo o nome de receptoras. (VASCONCELLOS, 1983). Objetivos e vantagens da transferência de embriões: Melhorar o aproveitamento genético de doadoras e reprodutores; Aumentar o número de novilhas para a reposição originária das melhores vacas; Aumentar a eficiência em programas de núcleos de melhoramento animal; Melhorar as possibilidades de execução dos programas de cruzamentos; Realizar com maior segurança e representatividade os testes de progênie; Reduzir o intervalo entre gerações; Possibilitar o comércio e o transporte de embriões congelados; Melhorar o controle sanitário do rebanho (PALHANO, 2008). As principais etapas da transferência de embriões são: Seleção e avaliação ginecológica das doadoras e das receptoras; 26

29 Tratamento hormonal para a superovulação das doadoras e sincronização de cio das receptoras; Observação de estro nas doadoras e nas receptoras quanto à regularidade e a intensidade; Inseminação das doadoras; Colheita e tratamento dos embriões; Inovulação nas receptoras (GONÇALVES, 2008) Seleção e manejo da vaca doadora Neste item começa um dos principais fatores determinantes do sucesso ou mesmo do fracasso de um programa de transferência de embriões. É da mais alta responsabilidade técnica, reunir o maior número de informações possíveis sobre a vida e o desempenho reprodutivo de uma doadora. A seleção das doadoras pode ser baseada em três critérios: a genética, a habilidade reprodutiva e o valor da progênie. Mas também é muito importante a doadora ter a idade entre 3 a 10 anos, intervalos entre partos normais e regulares, boa fertilidade (concebam com 2 inseminações), ciclos estrais regulares, boa conformação anatômica do trato reprodutivo, permitindo a passagem do cateter. Mas quando se faz uma seleção visando doadoras de gado de corte superiores, as características mais importantes são: peso ao desmame, peso ao primeiro ano e aptidões maternas. Infecções uterinas, retenção de placenta ou problemas de parto, vaginites ou outras alterações infecciosas, a má condição corporal (escore corporal 1 ou 5), presença de doenças infecto-contagiosas, e animais em condições de stress, são 27

30 fatores que acarretam a desclassificação das fêmeas, pois em situação de stress não respondem ao tratamento superovulatório ou o fazem de forma deficiente. As doadoras podem ser superovuladas repetidamente a cada 40 dias, durante um período de 1 a 2 anos, com resultados satisfatórios (HASLER, 2003) Escolha do touro O sêmen a ser utilizado em um programa de TE deve ser proveniente de touros que apresentam os melhores pedigrees e tenham alta fertilidade, devendo ser melhoradores para aquelas características de tipo em que as doadoras são mais fracas. Além disso, deve ser touros provados segundo programas de acasalamento específicos para as doadoras visando imprimir características genéticas superiores, desejáveis a sua prole (PALHANO, 2008) Seleção e manejo das receptoras Para seleção das receptoras deve-se levar em consideração o padrão de qualidade, a praticidade econômica e a viabilidade. Sendo indispensável o exame ginecológico prévio, para não selecionar receptoras com qualquer tipo de anomalia no trato genital. Uma receptora ideal deve ser um animal jovem, com temperamento dócil (fácil de manejar), apresentar boas condições físicas e sanitárias, com fertilidade comprovada, tamanho corporal compatível com a raça da doadora do embrião e habilidade materna. Também o escore corporal é de suma importância, visto que está relacionado com a concepção, pois este fator está ligado a produção hormonal. O escore corporal ideal deve ficar entre 3 e 4, sendo que a escala vai de 1 a 5, como pode se observado na Tabela 4: 28

31 TABELA 4: DESCRIÇÃO DOS ESCORES DE CONDIÇÃO CORPORAL EM BOVINOS Condição % Gordura Corporal corporal Descrição 1 5,5 Severamente magra. Costelas e estrutura óssea facilmente visível. Fisicamente fraca. 1,5 9,4 Similar a 1, mas não enfraquecida. Pouco tecido muscular visível. 2 13,7 Muito magra, sem gordura nas costelas ou peito. Algum músculo visível. Ossos do dorso e lombo facilmente visíveis. 2,5 18,1 Magra, com costelas facilmente visíveis, nas paletas e quartos traseiros com quantidade moderada de músculo. Ossos do dorso e lombo visíveis. 3 22,5 Moderada a magra. Últimas duas a três costelas podem ser vistas, pouca incidência de gordura no peito, sobre as costelas ou ao redor da inserção da cauda. 3,5 26,9 Boa aparência geral, lisa e homogênea. Alguma deposição de gordura no peito e na inserção da cauda. Costelas bem cobertas e dorso arredondado. 4 31,2 Muito boa. Peito cheio, inserção da cauda com acumulação de gordura. Costelas lisas 4,5 35,6 Obesa, dorso e lombo quadrado em volta da acumulação excessiva de gordura em volta da inserção da cauda. A matriz tem aparência quadrada devido ao excesso de gordura. Pescoço grosso e curto. 5 40,0 Muito obesa. Raramente vista. Deposição pesada de gordura no úbere. FONTE: BOUIN MODIFICADO POR HARTMANN,

32 Manejo sanitário Os animais devem ser vacinados contra febre aftosa em maio e novembro. Estes não são submetidos a uma colheita de embrião sem que haja um intervalo de 15 dias das vacinações. A vermifugação contra endo e ectoparasitas ocorre pelo menos com 10 dias de antecedência ao início do programa de TE; não deverão receber tratamento a base de antibióticos e antiinflamatórios nesse mesmo intervalo de tempo nem durante o programa. A não ser em casos de extrema necessidade Manejo nutricional Tanto as Doadoras como as Receptoras devem estar sob regime alimentar que proporcione equilíbrio entre os diversos nutrientes, não ocasionando excesso nem deficiência nutricional, tomando cuidado para a utilização de minerais com quantidades de cálcio e fósforo suficientes para suprir as necessidades dos animais, sendo o ideal um escore corporal desejável entre 3 e 4. Animais com escore corporal 5 não são indicados para entrar no programa de TE Superovulação das doadoras A superovulação é o processo que permite, através de tratamento hormonal, que se obtenha um maior número de ovulações, permitindo, assim, a fecundação de uma maior quantidade de oócitos possíveis. Fatores que afetam a superovulação: Fatores relacionados a doadoras como: idade, baixo número de folículos em crescimento e presença de folículos dominantes nos ovários, raça e fator individual; 30

33 Fatores ambientais e nutricionais como: estação do ano e dieta; Fatores relacionados ao tratamento superovulatório como: dose utilizada; Relacionados ao sêmen; Fatores humanos (PALHANO, 2008). Desde o nascimento o animal possui, em seus ovários, milhares de folículos, mas somente parte deles completa o desenvolvimento. Um grupo de folículos se desenvolve até o estágio de folículos terciários, e a maior parte deles entra em atresia. Somente o folículo dominante termina o seu desenvolvimento fazendo com que ocorra a ovulação. Esse reduz a secreção de FSH antes que os demais terminem o seu desenvolvimento, posto que na fase pré-ovulatória, o folículo dominante é LH dependente. Os protocolos de superovulação visam fornecer aos demais folículos fontes suficientes de FSH antes que ocorra a dominância, fazendo, também, com que esses se desenvolvam e venham a ovular (Tabela 5). Os resultados obtidos no período de estágio estão apresentados na Tabela 6. 31

34 TABELA 5: DOADORAS DE EMBRIÕES SUBMETIDAS AO PROTOCOLO DE TRANFERÊNCIA DE EMBRIÕES. Data base para o início do Protocolo de Superovulação. D0 = Inserção Dispositivo com Progesterona + BE + P4 MANHÃ (6 7:00h) TARDE (17 18:00h) 1º Dia de FSH D4 = 1 ª dose de FSH (4 ml) 2 ª dose de FSH (4 ml) 2º Dia de FSH D5 = 3 ª dose de FSH (3 ml) 4 ª dose de FSH (3 ml) 3º Dia de FSH D6 = 5 ª dose (2 ml) de FSH + PGF2α 6 ª dose de FSH (2 ml) + PGF2α 4º Dia de FSH D7 = 7 ª dose (1 ml) de FSH + 8 ª dose de FSH (1 ml) Retirar Dispositivo D8 = 25 mg de LH* 1 ª Inseminação Artificial D9 = 2 ª Inseminação Artificial COLHEITA D 15 FONTE: AURELINO MENARIN JUNIOR TABELA 6: RESULTADOS OBTIDOS EM VACAS NELORE PO, SUBMETIDAS AO PROTOCOLO DE TE. NOME Nº EMBRIÕES Nº EMBRIÕES Nº EMBRIÕES Nº EMBRIÕES DOADORA COLETADOS VIÁVEIS CONGEL. TRANSF. EMPRESA BUC RVG VR Total NOTA: Fazenda FORTUNA (Nova - Canaã do Norte-MT) Proprietário Mario Wolf. 32

35 Aplicação do protocolo de superovulação No dia zero (DO), foi implantado o dispositivo intravaginal de progesterona (CIDR-B ), e aplicados 2,5mg (IM) de benzoato de estradiol (Estrogin ) e 50mg (IM) de progesterona. A partir do D4, administrou-se FSH (Folltropin-V ) em doses decrescentes, 2 vezes ao dia durante quatro dias (seguindo o protocolo já apresentado na tabela 5). No D6 (7:00h) foi administrado 2 vezes (manhã e tarde) análogo de prostaglandina PGF2α (150µg D-cloprostenol IM; Prolise, Tecnopec) e 24h após (D7, 7:00h), o CIDR foi removido. Uma dose de LH (Lutropin-V ) IM foi aplicada 24h após a retirada do dispositivo (D8, 7:00h). A IA foi realizada 12 e 24h após a administração do LH. E a colheita foi feita no D15 aproximadamente 7 dias pósinseminação/ovulação. As doses de FSH (Folltropin-V ) utilizadas no programa foram iguais para todas as vacas. Obs.: Todas as vacas já tinham passado por um programa de TE apresentando sempre resultados satisfatórios Inseminação Após o tratamento superovulatório das doadoras, devem-se observar os sinais de estro, pois vacas superovuladas, ás vezes, não demonstram sinais de cio. Visto isso, devemos utilizar rufiões ou outros métodos de detecção de cio silencioso. O ponto de referência é quando é iniciado o cio. Devido às ovulações ocorrerem por um longo período, e o deslocamento dos espermatozóides 33

36 estarem alterado por causa do tratamento da superovulação, é necessário inseminar várias vezes o mesmo animal e utilizar sêmen da mais alta qualidade. A inseminação é feita doze horas após os sinais de cio e a segunda é feita depois de doze horas após a primeira. O inseminador deve ser paciente e mais asséptico possível, pois o estroma ovariano fica sensível com a superovulaçao, portanto deve ser pouco manipulado Colheita de embriões A colheita de embriões deve ser feita no sétimo dia pós-inseminação (D15). As doadoras são colocadas em bretes estreitos. É feita a aplicação de uma anestesia epidural baixa (5mL) de lidocaína (2%) sem vasoconstritor; antes, porém, é feita a tricotomia e, em seguida, a lavagem com sabão anti-séptico na região perineal, evitando que a dor causada pela massagem e distensão do útero possam causar desconforto tanto do animal como do operador. Feito isso, o técnico introduz um braço no reto para estimar o número de corpos lúteos (CL), folículos e o tamanho do ovário. Em seguida, a vulva é aberta e um dilatador cervical (Figura 4) é introduzido dentro da vagina e passado através do orifício da cérvix, facilitando a passagem do cateter de Foley, o qual possui, interiormente, uma haste de aço inoxidável (mandril), introduzido, delicadamente, na vagina. O cateter, depois de passar pela cervix. Este então é dirigido para a luz de um dos cornos uterinos, inflando seu balão para que possa ser fixado após a bifurcação dos cornos, com mais ou menos 8 ml de ar, não 34

37 permitindo que o líquido extravase, entre ele e a parede do útero e posteriormente retira-se o mandril. Aproximadamente 500 ml de meio de cultura PBS Dulbecco (Phosphate Buffered Saline) (Figura 5) previamente aquecido a 37 graus Celsius, distribuído em frações pequenas de 30 a 50 ml, são ajustados em equipo próprio de 0,5 cm de diâmetro interno e 1 m de comprimento para infusão. Este é acoplado ao cateter através de um conector em forma de Y (Figura 6) e a outra extremidade é conectada a um filtro de embriões (Figura 7), que deve ficar com mais ou menos 2 cm de meio para os embriões não colarem na malha do filtro (mllipore). Uma vez o corno preenchido com meio, com os dedos o técnico massageia o útero para deslocar os embriões presos nas vilosidades endometriais. O tubo de drenagem é aberto e o meio com os embriões é retirado do útero, posteriormente é lavado mais 3 vezes e feito o mesmo no outro corno. Uma vez que os embriões estão junto ao filtro, este conteúdo deve ser depositado numa placa de petri, com fundo quadriculado, para facilitar a busca e com auxilio de uma lupa, localizá-los. FIGURA 4- DILATADOR EM AÇO INOX PARA A DILATAÇÃO DA CERVIX. 35

38 FIGURA 5- MEIO DE CULTURA PARA LAVAGEM UTERINA (PBS DULBECCO). FIGURA 6- CIRCUITO EM Y PARA COLETA DE EMBRIÕES. FIGURA 7- FILTRO DE COLETAS DE EMBRIÕES. 36

39 Manipulação dos embriões Os fatores que podem afetar a viabilidade dos embriões, enquanto estiverem em meio de cultura, em pouco tempo são: temperatura, ph, osmolaridade, esterilidade e toxicidade do meio. Este deve ser tamponado para manter o ph fisiológico (7,2 a 7,6) e ter uma osmolaridade de 270 a 310 mos/kg Uma vez localizados os embriões, são transferidos com auxílio de palhetas Tomcat de 0,25 ml, para uma placa de petri menor, contendo uma solução de manutenção (Tqc Holding Plus) (Figura 8), previamente aquecida. Esta tem por finalidade proteger os embriões e impedir que fiquem aderidos aos instrumentos de manipulação. FIGURA 8- MEIO PARA MANUTENÇÃO DE EMBRIÕES EM PERÍODO DE TEMPO DE ATÉ 9 HORAS EM AR ATMOFÉRICO EM TEMPERATURA DE 18 C a 25 C. 37

40 Avaliação dos embriões A maiorias dos embriões coletados apresentam o mesmo estágio de desenvolvimento. Em geral os melhores embriões são transferidos para as melhores receptoras. Algumas características que devem ser avaliadas são: compactação das células, regularidade do aspecto do embrião, variação do tamanho da célula, coloração e textura do citoplasma, presença de vesículas da célula, presença de células extrusadas, diâmetro, regularidade da zona pelúcida, e presença de resíduos celulares. Um embrião ideal é esférico, compacto, os blastômeros são de tamanhos iguais, com a mesma coloração e textura e zona pelúcida uniforme. Estágios de desenvolvimento dos embriões: Mórula (Mo) - massa celular com 16 a 60 células. A massa celular do embrião ocupa a maior parte do volume delimitado pela zona pelúcida, sendo difícil diferenciar os blastômeros individualmente, sendo a melhor fase para congelamento Mórula compacta (Mc) - os blastômeros tendem a agrupar-se, compactando a massa celular. Há aproximadamente 32 a 64 células compondo o embrião e a massa celular ocupa 60 a 70% do espaço perivitelino. Blastocisto inicial (Bi) - neste estádio já há diferenciação celular, formando a massa celular interna (embrioblasto) que dará origem ao embrião e o trofoectoderma, que dará origem aos anexos placentários de origem 38

41 embrionária. Forma-se uma cavidade repleta de líquido, denominada blastocele. O embrião ocupa 70 a 80% do espaço perivitelino. Blastocisto (Bl) - apresenta pronunciada diferença entre a camada externa (trofoectoderma) e a massa celular interna (embrioblasto). A blastocele possui maior área e o embrião ocupa a maior parte do espaço delimitado pela membrana pelúcida. Blastocisto expandido- possui zona pelúcida mais fina, botão embrionário e células do trofoblasto. Blastocisto eclodido- zona pelúcida rompe-se, quando não agüenta o crescimento do embrião e a saída do embrião. Classificação dos embriões quanto à qualidade: Grau 1 (excelente) ideal, simétrica, esférica, com células (blastômeros) individuais, cor e textura uniforme, com desenvolvimento correspondente ao dia da coleta. Grau 2 (bom) pequenas imperfeições na forma ou no tamanho da massa embrionária, pouca extrusão celular e aderência entre as células. Grau 3 (regular) embrião com vários defeitos, com debris celulares, forma irregular, cor muito escura ou muito clara. Grau 4 (ruim) embrião com muitos defeitos, igual ao três, mas com o desenvolvimento atrasado, com ruptura da zona pelúcida, forma muito assimétrica, não devendo ser feita a transferência. 39

42 Grau 5 ou ovócito não fecundado (morto) totalmente seco ou uma estrutura não fecundada Envase dos embriões Os embriões que passaram pela seleção, classificação e foram considerados viáveis, foram lavados no meio Tqc Holding Plus (3 passagens) e posteriormente envasados em palhetas de 0,50 ml. No envasamento utiliza-se seringa de 1 ml acoplada à extremidade da palheta para sugar, da seguinte maneira: primeiro aspira uma coluna do meio Tqc Holding Plus, depois uma coluna de ar, a seguir outra coluna de meio com o embrião, mais uma coluna de ar e a ultima novamente apenas o meio, como pode ser observado na Figura 9: Palheta ( 0,50ml ) ar ar Peça de obliteração da palheta (intensificação do embrião no caso de transferência direta) Meio Meio Embrião + Meio FON TE: FIGUEIREDO et al. (2008) FIGURA 9- ENVASE DOS EMBRIÕES. 40

43 Protocolo para inovulação de embriões em tempo fixo PROTOCOLO É indicado para vacas em período pós parto acima de 55 dias, primíparas, magras e em anestro. (Figura 10). Foi feito no dia zero (D0) Benzoato de estradiol e foi implantado o Cidr que libera progesterona na vagina, funcionando como um corpo lúteo ativo, com o intuito de zerar a onda folicular, fazendo com que um possível folículo dominante ovule e os folículos na fase de seleção regridam, tornando possível o início de uma nova onda folicular. No D8 foi retirado o Cidr e aplicado 1,5 ml de ECG (gonadotrofina coriônica eqüina), conhecido, comercialmente, por Folligon, junto com uma prostaglandina, que irá auxiliar na liberação de LH, maturação final do folículo e ovulação de um novo folículo dominante. No D15 é feita a inovulação, como mostra na Figura 10. BE: Benzoato de estradiol ECG: Gonadotrofina coriônica eqüina UI: Unidade internacional PGF2: prostaglandina FIGURA 10 DISPOSITIVO COM PROGESTERONA + BE + ECG + PGF2α. 41

44 INOVULAÇÃO As receptoras devem ser conduzidas calmamente, porém ser contidas adequadamente, para assegurar uma introdução tranqüila da pipeta e para evitar traumatismo no útero durante a transferência. A inovulação é a deposição do embrião no útero da fêmea receptora, sendo realizado também de maneira transcervical. Monta-se o inovulador, com a palheta, que contém o embrião, e introduz-se no útero da receptora, tomando-se cuidado para evitar contaminação, lavando-se a região perineal e utilizando camisa sanitária sobre o inovulador. Este é introduzido na vagina, chegando à cervix. Após passar o primeiro anel a camisa sanitária deve ser rompida e introduz-se o aplicador o mais próximo possível do terço final do corno uterino correspondente contendo o corpo lúteo, depositando então o embrião. 42

45 6. INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO (IATF) Através de um tratamento hormonal, torna-se possível que todas as vacas de um rebanho sejam sincronizadas para, então, serem inseminadas num único dia, sem a detecção de estros. É importante ressaltar algumas vantagens do uso da inseminação artificial em tempo fixo, como: Melhoria genética; Controle sanitário de doenças sexualmente transmissíveis; Animais padronizados e com maior potencial de produção; Uniformidade dos lotes; Diminuição do custo com reposição de touros; Uso de touros provados, diminuindo os riscos inerentes ao uso de touros que foram selecionados através de características morfológicas; Elimina a necessidade de se detectar o estro; Possibilidade de emprenhar um grande número de animais nos primeiros dez dias da estação de monta; Concentração da estação de nascimentos (Figura 11); Diminuição do intervalo entre partos; Economia na mão-de-obra e concentração desta em determinado período; Indução da ciclicidade de vacas em anestro temporário; Redução do desperdício de sêmen, material e mão-de-obra com vacas inseminadas em horário errado; 43

46 Diminuição da necessidade da compra de touro; Possibilidade de cruzamento entre raças, dispondo dos melhores animais do mercado; Concentração do retorno do estro dos animais que não emprenharam em um período que varia de 15 a 25 dias após a IATF; Aumento na eficiência reprodutiva. FIGURA 11 CONCENTRAÇÃO DA ESTACÃO DE NASCIMENTOS. Quando se fala em biotecnologia, uma das primeiras perguntas a vir em mente é o custo da técnica, ou seja, qual a viabilidade econômica do emprego de tal técnica. Atualmente um protocolo de IATF custa de R$ 20,00 a R$ 25,00 por vaca, valor esse dependente do número de animais a serem inseminados e da capacidade de negociação na hora da compra. 44

47 O custo desta tecnologia parece ser elevado, mas se fizermos outra pergunta veremos esta biotécnica de outra maneira: Quanto custa mensalmente manter uma vaca no pasto? Na região do Mato Grosso, o aluguel da terra para manter vacas de corte está em aproximadamente R$ 12,00 por cabeça/mês, fora os custos de manutenção dos animais como: mão-de-obra, sal mineral, vacinação e medicamentos. Levando em consideração que 40 a 60% do rebanho podem emprenhar nos primeiros 10 dias da estação de monta ao utilizarmos a IATF, observa-se que somente o benefício da redução do intervalo entre partos supera os gastos empregados nos protocolos de sincronização. Na maioria das fazendas, muitos animais emprenham no final da estação de monta, ou seja, passam de 3 a 4 meses no pasto, ou seja, sem produzir um bezerro, traduzindo-se em prejuízo para a empresa agropecuária. Na procura por mais eficiência na taxa de prenhez em programas de inseminação artificial, vários protocolos foram desenvolvidos para sincronizar a onda de crescimento folicular e a ovulação em bovinos de corte e leite, permitindo inseminar um grande número de animais em um horário fixo, sem a necessidade de se detectar o estro. 45

48 6.1 SELEÇÕES DAS VACAS PARA IATF Os programas de IATF necessitam de conhecimentos técnicos, possibilitando a escolha do melhor tratamento hormonal, adequando ao estado reprodutivo e nutricional e a maturidade sexual. Para estes protocolos foram selecionadas vacas multíparas, com mais de sessenta dias pós-parto, em anestro. Porém foi realizada a palpação retal em todas as vacas, desclassificando vacas estavam prenhas ou com infecção uterina. 6.2 MANEJO SANITÁRIO Os animais devem seguir o calendário de vacinação, sendo feita também o controle de endo e ectoparasitas, três vezes ao ano e devem-se fazer estes procedimentos sempre dez dias antes do protocolo e não durante o protocolo de IATF. 6.3 MANEJO NUTRICIONAL A ingestão adequada de nutrientes é fundamental para o bom desempenho reprodutivo em bovinos. Tanto o estado nutricional e o metabólico da vaca em reprodução afeta seus parâmetros endócrinos, padrões de crescimento folicular, atividade lútea e atividade secretória uterina. Estes efeitos acabam influenciando o aparecimento da puberdade, restabelecimento da atividade cíclica pós-parto e 46

49 estabelecimento e manutenção da gestação. A nutrição tem tanto efeitos diretos como indiretos no desempenho reprodutivo de bovinos. O estabelecimento da puberdade e maturidade sexual em fêmeas bovinas é dependente, entre muitos fatores, da sua taxa de ganho de peso e composição corpórea. O aumento na deposição de gordura corporal e no consumo de matéria seca reduzem o feedback negativo causado pelos estrógenos na liberação de Hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) e Hormônio luteinizante (LH). O consumo adequado de energia é o principal fator nutricional que afeta o desempenho reprodutivo de vacas. Vacas que estão em balanço energético negativo, têm uma menor freqüência de pulsos de LH, possuem concentrações mais baixas de progesterona e apresentam alterações na atividade ovariana. A manipulação da composição da dieta e do manejo alimentar para aumentar o suprimento de energia, geralmente reflete em uma melhora do desempenho reprodutivo. A suplementação com fontes de gordura poliinsaturadas aumenta a ingestão de energia, alterando a secreção de prostaglandina pelo útero, a dinâmica do crescimento folicular e melhora a função luteal, resultando em melhores índices de fertilidade. O alto consumo de alimento pode aumentar a circulação hepática e a catabolização de progesterona pelo fígado, que afeta a pulsatibilidade de LH e o crescimento folicular. A ingestão de quantidades excessivas de energia reduz a qualidade embrionária, diminuindo, assim, a taxa de concepção. Em vacas de corte, a condição corporal muito baixa está associada com o atraso no retorno à atividade cíclica pós-parto, e conseqüentemente há uma diminuição no desempenho reprodutivo, sendo o ideal um escore corporal entre 3 e 4 (na escala de 1 a 5). 47

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