Caracterização do crescimento da planta e dos teores de nutrientes da alface Malice ao longo do ciclo produtivo
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1 Caracterização do crescimento da planta e dos teores de nutrientes da alface Malice ao longo do ciclo produtivo Silvia T. Del Roy 1 ; Bruna F. I. Silva 1 ; Alex H. Calori 1 ; Thiago L. Factor 2 ; Silvio Nakagawa 3 ; Luis Felipe V. Purquerio. 1 1 Instituto Agronômico Centro de Horticultura. Caixa Postal 28, Campinas SP, silviatdr@hotmail.com; ahcalori@gmail.com.br; brunaiversen@registro.unesp.br; felipe@iac.sp.gov.br; 2 APTA Pólo Noroeste Paulista, Caixa Postal 58, , Mococa-SP, factor@apta.sp.gov.br; 3 Agristar do Brasil Caixa Postal 73, , Santo Antonio de Posse-SP, silvio.nakagawa@agristar.com.br; RESUMO Na estação experimental da empresa Agristar, localizada próxima à cidade de Santo Antonio de Posse, SP, de junho a agosto de 2013, foi conduzido experimento para determinar os teores e acúmulo de nutrientes pela alface Malice durante o seu ciclo produtivo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Cada bloco foi constituído por um canteiro com linhas triplas de alface espaçadas de 0,30 x 0,30 cm. Dentro de cada bloco foram avaliadas seis plantas a cada 7 dias, totalizando 10 avaliações (63 dias após o transplante - DAT). Os dados foram discutidos até a data de 63 DAT. Aos 63 DAT, apresentou massa fresca e seca da parte aérea de 805,0 e 32,4 g planta -1 e produtividade de 71,6 t ha -1 ( plantas por hectare). Os teores de nutrientes na parte aérea foram: 36,4>30,8>6,5>5,2>2,7>1,7 g kg -1, respectivamente para K, N, Ca, P, S e Mg e 249,2>105,1>58,1>30,0>9,2 mg kg -1, respectivamente para Fe, Mn, Zn, B e Cu. Nas raízes, os teores foram: 33,8>19,8>6,1>4,6>2,7>1,4 g kg -1, para K, N, Ca, P, S e Mg e 1192,3>42,8> 41,7>27,7>11,0 mg kg -1, para Fe, Mn, Zn, B e Cu. PALAVRAS-CHAVE: Lactuca sativa L., absorção de nutrientes, nutrição mineral, hortaliças folhosas, sustentabilidade. ABSTRACT Characterization of plant growth and nutrient content of lettuce cv. Malice throughout the production cycle In the experimental station of Agristar company, located near Santo Antonio de Posse, São Paulo State, Brazil, from June to August 2013 an experiment was carried out to determine the content and uptake of nutrients by 'Malice' lettuce during its production cycle. The Hortic. Bras., v. 31, n. 2, (Suplemento- CD Rom), julho
2 experimental design was randomized blocks, replicated four times. Each block was constituted of a bed of lettuce with triple rows spaced 0.30 x 0.30 cm. Inside each block six plants were evaluated every 7 days, totalizing 10 times (63 days after the transplant DAT). The data were discussed for 63 DAT. At 63 DAT, presented fresh and dry weight of shoots of and 32.4 g plant -1 and yield of 71.6 t ha -1 (88,888 plants per hectare). The nutrient content in plant aerial part were: 36.4>30.8>6.5>5.2>2.7>1.7 g kg -1, for K, N, Ca, P, S and Mg and 249,2>105,1>58,1>30,0>9,2 mg kg -1, for Fe, Mn, Zn, B and Cu. In the roots the nutrient content were: 33.8>19.8>6.1>4.6>2.7>1.4 g kg -1, for K, N, Ca, P, S and Mg and >42.8> 41.7>27.7>11.0 mg kg -1, for Fe, Mn, Zn, B and Cu. Keywords: Lactuca sativa L., nutrients uptake, mineral nutrition, leafy vegetables, sustainability. INTRODUÇÃO A nutrição e adubação de plantas, dentre outras ferramentas de cultivo, é fundamental para o sucesso de qualquer atividade agrícola (Purquerio, 2010). Com o constante lançamento de materiais com níveis variados de resistência a pragas e doenças, adaptados a diferentes condições climáticas, que aproveitam melhor os insumos disponíveis resultando em melhores produtividades, ocorre defasagem nas recomendações nutricionais disponíveis. Existem informações para a cultura da alface, porém estas necessitam ser atualizadas em função do exposto anteriormente e também dos diferentes tipos existentes no mercado. Garcia et al. (1982) realizaram estudo sobre concentração e acúmulo de macronutrientes em alface, para as cultivares Brasil 48 e Clause s Aurelia. No final do ciclo (63 DAT) os teores verificados, em porcentagem (%), foram: 8,04>3,70>1,26>0,78>0,37>0,16, respectivamente para K>N>Ca>P>Mg>S, para a cv. Brasil 48 e 6,04>3,27>1,58>0,80>0,41>0,16%, respectivamente para K>N>Ca>P>Mg>S, para a cv. Clause s Aurelia. Em estudo de absorção de nutrientes para seis cultivares de alface do grupo americana (Lorca, Tainá, Havem, Empire 2000, Lucy Brown e Kaesar), Lopes et al. (2003) observaram que essas plantas já foram mais exigentes em nutrientes que as estudadas por Garcia et al. (1982). Como exemplo cita-se os teores verificados na colheita pela cultivar Lorca de 71,12>39,81>18,51>3,58>1,87 g kg -1 K>N>Ca>Mg>P e 265,25>20,20>19,25 mg kg -1 respectivamente para respectivamente para Mn>Zn>Cu. Hortic. Bras., v. 31, n. 2, (Suplemento- CD Rom), julho
3 Grangeiro et al. (2006) verificaram que a extração de nutrientes em kg ha -1 para a cv. Babá de verão foi de 75 de N; 42,5 de P; 112,5 de K; 13,5 de Ca e 35 de Mg. Para a cv. Tainá foi de 50 de N; 27,5 de P; 87,5 de K; 15,7 de Ca e 25 de Mg e para a cv. Verônica de 60 de N; 27,5 de P; 82,5 de K; 11,5 de Ca e 27 de Mg. Assim, é essencial que sejam realizados mais estudos sobre a determinação dos teores e acúmulo de nutrientes durante o seu ciclo produtivo, para que exista a possibilidade de refinamento da nutrição e adubação da cultura da alface. O estudo da absorção de nutrientes ao longo do ciclo produtivo possibilita observar os períodos de maior necessidade de nutrientes da planta auxiliando na programação de aplicações de fertilizantes nas épocas mais adequadas, evitando-se assim excesso ou escassez de algum nutriente. (Purquerio, 2010; Furlani & Purquerio, 2010). Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar o crescimento e determinar os teores de nutrientes pela alface Malice durante o seu ciclo produtivo. MATERIAL E MÉTODOS Foi desenvolvido experimento para quantificar os teores e acúmulo de nutrientes na planta (parte aérea e raízes) da alface cv. Malice. O experimento foi conduzido em área da Estação Experimental da empresa Agristar, localizada próxima à cidade de Santo Antônio de Posse, distante aproximadamente 40 km de Campinas, SP. A análise de solo da área onde foi instalado o experimento apresentou: K = 4,8 mmol c dm -3 ; P = 158 mmol. dm -3 ; Ca = 46 mmol c dm -3 ; Mg = 14 mmol c dm -3 ; H + Al = 34 mmol c dm -3 ; ph (CaCl 2 ) = 6,2; matéria orgânica = 22 g dm -3 ; V% = 77; CTC = 77. A adubação de plantio para a alface foi realizada em função de resultado de análise de solo durante o levantamento dos canteiros conforme recomendação para o Estado de São Paulo de Trani & Raij (1997). As mudas de alface foram formadas em bandejas com 288 células, em viveiro localizado na empresa. O transplante foi realizado em 03/06/2013. O ensaio foi conduzido até 02/08/2013 totalizando 63 dias de ciclo produtivo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Cada bloco foi constituído por um canteiro com linhas triplas de alface espaçadas de 0,30 x 0,30 cm. O espaçamento entre canteiros foi de 1 m. Dentro de cada bloco foram avaliadas seis plantas a cada 7 dias, totalizando 10 avaliações. A primeira avaliação foi realizada ainda nas mudas. Foram instalados mais dois canteiros Hortic. Bras., v. 31, n. 2, (Suplemento- CD Rom), julho
4 de bordadura, nas extremidades do experimento. Na parcela experimental, foram avaliadas as plantas da linha central. Também foram deixadas 3 plantas de bordadura na linha de cada bloco, entre as diferentes datas de avaliação. O sistema de irrigação utilizado foi o localizado por gotejamento, onde uma linha de tubo gotejador foi colocada entre duas linhas de alface, totalizando duas linhas por canteiro. Foram feitas capinas manuais para o controle das plantas daninhas conforme necessidade. Em cada momento de avaliação foi determinado o diâmetro e altura da planta (cm), diâmetro e altura do caule (cm), número de folhas, massa fresca e seca da parte aérea (caules e folhas) e raízes e produtividade. Para as avaliações de massa de matéria fresca, as plantas foram cortadas ao nível do solo e as folhas e caules pesados. As raízes também foram coletadas, num volume de solo de 20x20x20 cm, e sua massa de matéria fresca e seca determinadas. A determinação da produtividade foi realizada, pelo produto da massa fresca média das plantas e densidade de plantio ( plantas por hectare). Após a pesagem da massa de matéria fresca, todo o material foi lavado e embalado em sacos de papel e secos em uma estufa de circulação forçada de ar (60 o C). O material seco foi pesado para determinação da massa de matéria seca e levado ao laboratório de Análise de Solo e Planta do Instituto Agronômico para determinação dos teores de nutrientes, na parte aérea e raízes. RESULTADOS E DISCUSSÃO Aos 63 DAT, os teores de macronutrientes na parte aérea (caule e folhas) da alface Malice foram: 36,4>30,8>6,5>5,2>2,7>1,7 g kg -1, respectivamente para K, N, Ca, P, S e Mg. Para os micronutrientes observou-se a seguinte ordem dos teores: 249,2>105,1>58,1>30,0>9,2 mg kg -1, respectivamente para Fe, Mn, Zn, B e Cu. Nas raízes, os teores de macronutrientes foram: 33,8>19,8>6,1>4,6>2,7>1,4 g kg -1, respectivamente para K, N, Ca, P, S e Mg. Para os micronutrientes observou-se a seguinte ordem dos teores: 1192,3>42,8> 41,7>27,7>11,0 mg kg -1, respectivamente para Fe, Mn, Zn, B e Cu (Tabela 1). Os teores de nutrientes observados, no presente experimento, aos 35 DAT, para N (43,7 g kg -1 ), K (45,4 g kg -1 ), P (5,6 g kg -1 ) e todos os micronutrientes (32,6; 11,0; 643,6; 97,1 e 133,5 mg kg -1, respectivamente para B, Cu, Fe, Mn e Zn, com exceção ao Fe (643,6 mg kg - 1 ) estão dentro da faixa considerada adequada para alface citada por Trani & Raij (1997), de acordo com as recomendações de calagem a adubação para o estado de São Paulo. Os Hortic. Bras., v. 31, n. 2, (Suplemento- CD Rom), julho
5 teores de Ca e Mg (8,0 e 1,8 g kg -1 ) encontram-se abaixo da faixa ideal recomendada e o teor de S (3,0 g kg -1 ) um pouco acima. Os teores inferiores aos da faixa ideal podem ser inerentes à cultivar visto que a adubação de plantio e cobertura forneceram esses nutrientes durante o ciclo de cultivo. Ao longo do ciclo de cultivo avaliado ocorreu aumento em todas as características observadas (Tabela 2). Aos 63 DAT as plantas atingiram altura média de 25,2 cm e diâmetro de 28 cm e apresentaram 69 folhas. Seu caule apresentou 7,8 cm de comprimento e 3,5 cm de diâmetro. Houve aumento da massa fresca das plantas desde o início do experimento até a colheita. Esse aumento foi lento até os 28 DAT, com posterior intensificação do mesmo até os 63 DAT, quando se verificou 805 g planta -1, ou produtividade de 71,6 t ha -1 ( plantas por hectare). A massa fresca das raízes também aumentou atingindo média de 16,9 g planta -1 aos 63 DAT. A massa seca da parte aérea da planta e das raízes atingiu 32,4 e 1,5 g planta -1, respectivamente, na mesma data. As raízes apresentaram massa de matéria seca pequena (<5%) em relação à massa da parte aérea. Após a realização do experimento conclui-se que a planta de alface Malice teve crescimento inicial lento até os 28 DAT, com intensificação do mesmo até o momento da colheita. Na colheita, aos 63 DAT, as raízes apresentaram massa de matéria seca pequena (<5%), em relação a massa da parte aérea. Na parte aérea os teores de nutrientes foram: 36,4>30,8>6,5>5,2>2,7>1,7 g kg -1, respectivamente para K, N, Ca, P, S e Mg e 249,2>105,1>58,1>30,0>9,2 mg kg -1, respectivamente para Fe, Mn, Zn, B e Cu. Nas raízes os teores foram: 33,8>19,8>6,1>4,6>2,7>1,4 g kg -1, para K, N, Ca, P, S e Mg e 1192,3>42,8> 41,7>27,7>11,0 mg kg -1, para Fe, Mn, Zn, B e Cu. AGRADECIMENTOS À empresa Agristar do Brasil Ltda e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) pela bolsa (processo /2013-0). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FURLANI, PR; PURQUERIO, LFV Avanços e desafios na nutrição de hortaliças. In: Nutrição de plantas: diagnose foliar em hortaliças. MELLO PRADO R; CECILIO FILHO AB; CORREIA MAR; PUGA AP (eds). Jaboticabal: FCAV. p Hortic. Bras., v. 31, n. 2, (Suplemento- CD Rom), julho
6 GARCIA, LLC; HAAG, HP; NETO, VD Nutrição mineral de hortaliças. XLIX. Concentração e acúmulo de macronutrientes em alface (Lactuca sativa L.) cv. Brasil 48 e Clause s Aurélia. In: ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ, Piracicaba. Anais... n.39, p GRANGEIRO, LC; KAMARGO, RC; MEDEIROS, MA de.; SALVIANO, AM; NEGREIROS, M Z de; BEZERRA NETO, F; OLIVEIRA, SL Acúmulo de nutrientes por três cultivares de alface cultivadas em condições do semiárido. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 24: LOPES, MC; FREIER, M; MATTE, JD; GARTNER, M; FRANZENER, G; CASIMIRO, ELN; SEVIGNANI, A Acúmulo de nutrientes por cultivares de alface em cultivo hidropônico no inverno. Horticultura Brasileira 21: PURQUERIO LFV Evolução histórica das tecnologias e insumos para a sustentabilidade na olericultura. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 50. Anais...Guarapari: Horticultura brasileira 28. p TRANI, P.; van RAIJ, B Hortaliças. In: Recomendações de adubação e calagem para o estado de São Paulo. Campinas: IAC. p (Boletim Técnico, n. 100). Hortic. Bras., v. 31, n. 2, (Suplemento- CD Rom), julho
7 Tabela 1. Médias dos teores de nutrientes na parte aérea e raízes da alface Malice em função de dias após o transplante DAT. [Averages of the nutrient content in the plant aerial part and roots of lettuce Malice in function of days after transplantation DAT]. IAC, Campinas, SP, PARTE AÉREA DAT N K P Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn g kg mg kg ,1 27,2 5,8 8,7 5,9 2,7 62,3 10,7 126,5 98,5 38,2 7 32,7 27,5 4,5 7,9 4,8 2,6 40,7 23,6 713,9 74,3 30, ,7 38,7 6,6 10,4 3,5 3,7 40,0 14,0 728,1 173,7 104, ,0 41,5 6,0 9,6 2,5 3,1 26,8 18,8 762,6 60,6 114, ,4 45,9 7,9 11,8 2,4 3,1 25,4 14,5 528,4 61,5 106, ,7 45,4 5,6 8,0 1,8 3,0 32,6 11,0 643,6 97,1 133, ,1 46,1 5,5 8,3 2,0 2,9 26,7 7,0 302,8 103,3 116, ,8 44,2 5,9 9,6 2,1 3,2 32,1 9,1 325,9 190,1 113, ,8 48,7 7,4 11,5 2,5 3,7 37,4 13,6 496,9 195,7 113, ,8 36,4 5,2 6,5 1,7 2,7 30,0 9,2 249,2 105,1 58,1 RAÍZES 0 25,5 9,6 7,7 7,2 10,8 6,7 115,9 8,5 191,0 287,8 69,8 7 26,4 18,4 5,0 5,9 5,3 5,4 54,7 13,4 574,1 131,0 58, ,1 34,2 5,9 6,6 3,3 6,0 67,1 27,8 1416,6 106,0 92, ,7 42,8 5,7 6,2 2,2 5,5 50,2 23,0 1464,5 52,8 70, ,9 45,0 6,8 7,1 2,1 4,9 46,1 17,2 1342,6 56,9 60, ,7 43,1 4,8 5,3 1,5 2,9 31,5 9,0 718,1 30,0 40, ,3 40,8 4,2 5,0 1,2 2,3 36,8 7,8 704,2 29,1 43, ,0 42,3 4,3 7,0 1,6 3,1 36,4 14,8 1076,0 50,6 54, ,6 39,1 3,9 9,7 2,2 3,3 36,6 18,5 1561,7 70,8 56, ,8 33,8 4,6 6,1 1,4 2,7 27,7 11,0 1192,3 42,8 41,7 Hortic. Bras., v. 31, n. 2, (Suplemento- CD Rom), julho
8 Tabela 2. Médias de altura (AP) e diâmetro da planta (DP), número de folhas (NF), altura (AC) e diâmetro do caule (DC), massa fresca e seca da parte aérea (PA) e raízes e produtividade (Prod) da alface Malice em função de dias após o transplante DAT. [Means of height (AP) and plant diameter (DP), number of leaves (NF), height (AC) and stem diameter (DC), fresh and dry weight of aerial part (PA) and roots (Raiz) and yield (Prod) of Malice lettuce in function of days after transplantation DAT]. IAC, Campinas, SP, Planta Caule --- Massa Fresca Massa Seca DAT AP DP NF AC DC PA Raiz Prod PA Raiz Total --- cm cm g planta t ha g planta ,3 3,0 4,9 0,3 0,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 7 11,4 4,0 5,4 0,5 0,2 2,8 0,5 0,2 0,2 0,0 0,2 14 7,1 7,1 5,6 1,0 0,3 6,5 1,5 0,6 0,3 0,0 0,4 21 9,4 12,2 8,5 2,7 0,5 16,9 1,9 1,5 1,0 0,1 1, ,1 13,4 13,5 3,1 0,5 48,3 2,2 4,3 1,6 0,1 1, ,2 19,0 18,6 3,1 1,0 113,8 3,6 10,1 4,8 0,2 5, ,5 25,6 30,8 3,5 2,2 269,8 8,0 24,0 12,3 0,6 12, ,2 28,0 45,1 3,5 2,5 456,5 12,0 40,6 14,7 0,8 15, ,4 28,0 60,0 6,9 3,3 733,9 14,0 65,2 15,6 0,9 16, ,2 28,2 69,5 7,8 3,5 805,2 16,9 71,6 32,4 1,5 33,9 Hortic. Bras., v. 31, n. 2, (Suplemento- CD Rom), julho
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