Abuso. nos cartões. seu dinheiro #130. Brasileiro paga juro maior que todos os vizinhos. Consumo retraído Disposição para compras cai 3% em janeiro
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- Victor Farinha Dreer
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1 #130 seu dinheiro a sua revista de finanças pessoais Abuso nos cartões Brasileiro paga juro maior que todos os vizinhos oferecimento: Vai à Copa? Alugue Sedes do Mundial têm milhares de imóveis disponíveis Construção em risco Corretora recomenda de venda de papeis de construtoras O ponto fraco dos bancos Débito não autorizado é a maior queixa dos clientes De olho no prato Alimentos serão decisivos na inflação de 2014 Consumo retraído Disposição para compras cai 3% em janeiro
2 Cartões Abuso nos cartões de crédito Juro do rotativo no Brasil é mais caro que na Argentina, Chile, Colômbia, Peru e México e o consumidor paga uma média de juro anual de 280,82% ao optar por utilizar o rotativo no cartão de crédito
3 Cartões Do Infomoney A o recorrer ao financiamento por meio do crédito rotativo, o consumidor paga uma média de juro anual de 280,82%, de acordo com dados apurados pela Proteste - Associação de Consumidores, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP). Ainda nesta pesquisa, foram comparadas as taxas cobradas pelos bancos em dezembro de 2013 com as taxas cobradas pela Argentina, Chile, Colômbia, Peru e México no mesmo período. dados do Banco Central do Brasil e pesquisas pela internet. No Brasil foram levantadas as taxas de juros cobradas no rotativo por 60 cartões de crédito distribuídos por 11 instituições financeiras (Banco do Brasil, Banco IBI, Banrisul, Bradesco, BV Financeira, Caixa, Citibank, Credicard, HSBC, Itaú, e Santander). A comparação foi com as taxas praticadas em outros países, priorizando a América Latina porque países da zona do Euro aplicam taxas sabidamente inferiores às do Brasil de 17,9% ao ano e Estados Unidos 13% anual, além de boa parte deles não financiar saldos devedores de cartões de crédito. O resultado obtido foi que a taxa praticada no Brasil é 525% maior do que a do Peru, que é o país com a maior taxa dentre os analisados. O Peru, que é o segundo país da região a ter valor maior, cobra 44,8% ao ano e o México, 39,16% anual. O menor percentual é da Colômbia, com 28,31% anual. A pesquisa utilizou como fonte Saiba mais
4 Comparativo das taxas anuais do cartão de crédito, inflação e taxa básica de juro (em %) Fonte: Infomoney.com.br
5 Copa Vai à Copa? Alugue Cidades-sede do Mundial têm 4,2 mil imóveis disponíveis para locação; alternativa às tradicionais hospedagens, casas de aluguel podem acomodar até 22,4 mil turistas
6 Copa Do Infomoney A lternativa aos meios tradicionais de hospedagem, os imóveis de aluguel têm capacidade de acomodar mais de 22,4 mil turistas nas doze cidades-sede da Copa do Mundo. Segundo levantamento do Ministério do Turismo, são mais de 4,2 mil imóveis disponíveis para a temporada. A maior oferta deste tipo de hospedagem foi verificada na cidade do Rio de Janeiro, com mais de 2,7 mil imóveis com capacidade para 15 mil turistas. A cidade sediará sete jogos da Copa do Mundo, incluindo a final do torneio, no estádio Maracanã. apartamentos e casas têm condições de abrigar 5,5 mil indivíduos. Recife (PE) está na sexta posição, com 130 imóveis e capacidade para 624 hóspedes. Já o maior destino de negócios do país e a cidade que marcará a abertura da Copa, São Paulo oferece 141 imóveis em condições de atender 512 pessoas. As demais cidades-sede (Brasília, Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Manaus e Porto Alegre) possuem, juntas, 188 imóveis disponíveis para aluguel. Os imóveis para aluguel acrescentam opções aos turistas que estarão se deslocando para acompanhar o mundial, disse o ministro do Turismo, Gastão Vieira. Depois do Rio de Janeiro, a maior oferta destes imóveis aparece em três cidades-sede do Nordeste: Salvador (BA), com 507 unidades, Fortaleza (CE), com 365, e Natal (RN), com 216 casas e apartamentos para aluguel. Juntos, estes
7 Construção Hora de cautela com as construtoras Itaú mostra pessimismo com o setor de construção e revisa preços justos; corretora diminuiu o preço justo de 10 entre 12 companhias avaliadas do setor de construção
8 Construção Do Infomoney A Itaú Corretora mostrou pessimismo em relação ao setor de construção para 2014 e diminuiu o preço justo de 10 entre 12 companhias avaliadas. Nós fizemos os ajustes a fim de levar em consideração as novas premissas macroeconômicas e os resultados reportados no 3º trimestre de 2013, afirmou o analista David Lawant. (desempenho na média do mercado) para outperform (desempenho acima da média do mercado) e ajustou o peço justo de R$ 21,5 por ação para R$ 20,5 para o final de Além disso, a Tecnisa (TCSA3) foi adicionada entre as preferidas do setor (junto com Even (EVEN3) e Direcional (DIRR3)) no lugar da EZTEC (EZTC3). No entanto, apesar dos grandes desafios no caminho para as construtoras brasileiras e da diminuição do otimismo com o preço das ações, a corretora espera uma recuperação gradual da rentabilidade em 2014, com a entrega dos antigos lançamentos e a estabilização nos volumes para níveis mais razoáveis do que em Em relação à Cyrela (CYRE3), Lawant elevou a recomendação de market perform Saiba mais
9 Confira a tabela com os novos preços justos Empresa ticker recomendação antigo Preço Justo novo Preço Justo PDG Realty pdgr3 mp r$ 2,90 r$ 2,50 Cyrela Realty cyre3 op r$ 21,50 r$ 20,50 mrv mrve3 mp r$ 11,30 r$ 12,80 Gafisa GFSA3 op r$ 6,40 r$ 5,20 Rossi Residencial RSID3 mp r$ 4,80 r$ 2,60 Brookfield bisa3 mp r$ 3,50 r$ 1,60 Even even3 op r$ 12,80 r$ 12,50 Tecnisa tcsa3 op r$ 13,60 r$ 13,20 Direcional DIRR3 op r$ 20,20 r$ 18,70 JHSF Participações jhsf3 op r$ 10,90 r$ 7,50 EZTec eztc3 op r$ 37,10 r$ 37,30 Lopes Brasil lpsb3 op r$ 23,40 r$ 18,70
10 Bancos O ponto fraco dos bancos Débito não autorizado é a principal reclamação dos clientes de instituições financeiras
11 Bancos Kelly Oliveira Repórter da Agência Brasil O débito não autorizado em conta foi a principal reclamação registrada por clientes no Banco Central (BC), em dezembro de Do total de irregularidades, 444 são sobre o débito não autorizado. Em novembro, essa também era a principal reclamação, com 440 do total de irregularidades. Foram registradas no BC 125 reclamações sobre os débitos não autorizados feitos pela Caixa. No Banco do Brasil o número ficou em 111 e no Santander, 99. Os resultados divulgados levam em conta bancos com mais de 1 milhão de clientes. ma Financeiro Nacional. Entretanto, o BC recomenda que a reclamação seja registrada, primeiramente, nos locais onde o atendimento foi prestado ou no serviço de atendimento ao consumidor (SAC) da instituição financeira. Se o problema não for resolvido, o cidadão pode ainda recorrer à ouvidoria da instituição, que terá prazo máximo de 15 dias para apresentar resposta. Os clientes bancários também podem buscar atendimento no Procon e recorrer ao Poder Judiciário. Em segundo lugar na lista de principais irregularidades, está a cobrança de tarifas por serviços não contratados pelos clientes, no total de 335 casos. Em seguida vêm as reclamações por prestação irregular do serviço de conta- -salário (231). No mês passado, no ranking de reclamações com resultado ponderado pelo número de clientes por instituição, o HSBC ficou em primeiro lugar. Foram consideradas procedentes 127 reclamações. Em seguida vem o Santander, com 402 casos. No terceiro lugar ficou o Banco do Brasil (463 reclamações). A insatisfação com serviços e produtos oferecidos por instituições financeiras pode ser registrada no BC e as reclamações ajudam na fiscalização e regulação do Siste-
12 Inflação De olho nos preços Economista da FGV diz que alimentação será fiel da balança da inflação em 2014
13 Inflação Alana Gandra Repórter da Agência Brasil R io de Janeiro O economista André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), disse que as variáveis que se destacaram no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2013 não surpreenderam, a alta da gasolina e das passagens aéreas era mesmo esperada. Mas a magnitude veio um pouquinho acima do se estimava. A inflação de 5,91% no ano passado, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é um pouco maior do que a expectativa do mercado, que girava em torno de 5,74%, e superou a do ano passado (5,84%). Para o economista, o resultado do IPCA de 2013 não muda muito a realidade deste ano. Ele disse que a taxa do ano passado poderia ter sido maior se não fosse o bom comportamento dos preços monitorados, que subiram 1,6%, em média. Como existe uma agenda de reajustes para 2014, é provável que a taxa não se repita ao longo deste ano. Para, Braz, isso sinaliza que a participação dos preços administrados na inflação vai subir. Para o economista, o fiel da balança neste ano será o grupo alimentação. É a classe de despesa com maior potencial de desaceleração. A taxa superou 8% e ficou um pouco menor que em Braz estima, porém, que há chance de cair um pouco mais este ano. As previsões de safra são mais otimistas e isso deve ajudar a conter avanços de preços. Braz destacou a questão do câmbio, que pode reter um pouco do potencial de desaceleração do grupo alimentação. Ele explicou que novas desvalorizações cambiais tornam alguns grãos mais caros, como o trigo, por exemplo, e isso tem repasse certo para os produtos ao consumidor. Por isso, 2014 não vai ser um ano tão fácil e pode ser, até, que a inflação venha acima da registrada no ano passado, ressaltou. Na estimativa de André Braz, a inflação de 2014 pode fechar próxima de 6% ou ficar um pouco acima disso. Ele reiterou, porém, que isso vai depender da trajetória dos preços monitorados, como passagem de ônibus e gasolina, em especial, porque são preços controlados, mas que não têm uma regra explícita que permita antecipar contribuição para a inflação. Quanto aos preços livres, que tiveram expansão próxima de 9% em 2013, Braz prevê que não deverá haver mudança abrupta de patamar. Em 2014, vai continuar exercendo influência no IPCA.
14 Consumidor Pé no freio das compras Pesquisa indica queda de 3% na intenção de consumo das famílias em janeiro
15 Consumidor Vitor Abdala Repórter da Agência Brasil R io de Janeiro A intenção de consumo das famílias brasileiras caiu 3% em janeiro deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo pesquisa divulgada hoje (15) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). De acordo com análise da entidade, a queda foi provocada principalmente pela menor disposição em comprar bens duráveis, já que este indicador teve recuo de 14,1%. Outros indicadores que contribuíram para a queda foram menor intenção de compra a prazo (-7,3%), a perspectiva profissional (-3,2%), o emprego atual (-1,1%) e o nível de consumo atual (-0,5%). Por outro lado, alguns indicadores contribuíram para evitar uma queda maior da intenção de consumo das famílias: a renda atual, que avançou 0,4%, e a perspectiva de consumo, que cresceu 4,4%. A intenção de consumo caiu mais entre os consumidores com mais de dez salários mínimos (-5,4%). Entre os consumidores com até dez salários mínimos, caiu menos (-2,5%).
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