BACIA DO PARAGUAI. Plano Nacional de Integração Hidroviária RELATÓRIO EXECUTIVO

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1 RELATÓRIO EXECUTIVO BACIA DO PARAGUAI Plano Nacional de Integração Hidroviária Desenvolvimento de Estudos e Análises das Hidrovias Brasileiras e suas Instalações Portuárias com Implantação de Base de Dados Georreferenciada e Sistema de Informações Geográficas AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS - ANTAQ LABORATÓRIO DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA LABTRANS/UFSC Fevereiro 2013

2 República Federativa do Brasil Dilma Roussef Presidenta da República Secretaria de Portos (SEP) José Leônidas Cristino Ministro Chefe Ministério dos Transportes Paulo Sérgio Passos Ministro dos Transportes Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) Diretoria Colegiada Pedro Brito (Diretor-Geral Substituto) Fernando José de Pádua C. Fonseca (Diretor Interino) Mário Povia (Diretor Interino) Superintendência de Navegação Interior (SNI) Adalberto Tokarski (Superintendente) Superintendência de Portos (SPO) Bruno de Oliveira Pinheiro (Superintendente Substituto) Superintendência de Fiscalização e Coordenação (SFC) Giovanni Cavalcanti Paiva (Superintendente) Superintendência de Navegação Marítima e de Apoio (SNM) André Luís Souto de Arruda Coelho (Superintendente) Superintendência de Administração e Finanças (SAF) Albeir Taboada Lima (Superintendente)

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4 Bacia do Paraguai Relatório Executivo FICHA TÉCNICA AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS Gerência de Desenvolvimento e Regulação da Navegação Interior (GDI) José Renato Ribas Fialho - Gerente Eduardo Pessoa de Queiroz - Coordenador Isaac Monteiro do Nascimento Gerência de Estudos e Desempenho Portuário (GED) Fernando Antônio Correia Serra - Gerente Herbert Koehne de Castro José Esteves Botelho Rabello Gerência de Portos Públicos (GPP) Samuel Ramos de Carvalho Cavalcanti Gerente Substituto Paulo Henrique Ribeiro de Perni Camila Romero Monteiro da Silva Superintendência de Fiscalização e Controle (SFC) Frederico Felipe Medeiros Unidade Administrativa Regional do Paraná (UARPR) Fábio Augusto Giannini ENTIDADES COLABORADORAS Ministério dos Transportes (MT) Administrações Hidroviárias Unidades Administrativas Regionais da ANTAQ (UAR s) Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) VALEC - Engenharia, Construções e Ferrovias S.A. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) Agência Nacional de Águas (ANA) Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e suas Federações Confederação Nacional do Transporte (CNT) e suas Federações Petrobras Transporte S/A (TRANSPETRO) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (APROSOJA) Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (SOPH) Superintendência de Portos e Hidrovias do Rio Grande do Sul (SPH) Porto Fluvial de Petrolina (PE) iv ANTAQ/UFSC/LabTrans

5 Relatório Executivo Bacia do Paraguai UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Roselane Neckel - Reitora Lúcia Helena Martins Pacheco - Vice-Reitora Sebastião Roberto Soares - Diretor do Centro Tecnológico Jucilei Cordini - Chefe do Departamento de Engenharia Civil Laboratório de Transportes e Logística Amir Mattar Valente - Coordenador Geral do Laboratório Equipe Técnica - Transporte e Logística Fabiano Giacobo - Coordenador Estudos André Ricardo Hadlich - Responsável Técnico Daniele Sehn - Economista André Felipe Kretzer Carlo Vaz Sampaio Felipe Souza dos Santos Gabriella Sommer Vaz Guilherme Tomiyoshi Nakao Humberto Assis de Oliveira Sobrinho Jonatas J. de Albuquerque Larissa Steinhorst Berlanda Luiz Gustavo Schmitt Marjorie Panceri Pires Natália Tiemi Gomes Komoto Priscila Lammel Fernando Seabra - Consultor Pedro Alberto Barbetta - Consultor Equipe Técnica - Tecnologia da Informação Antônio Venícius dos Santos - Coordenador Base de dados Georreferenciada Edésio Elias Lopes - Responsável Técnico Caroline Helena Rosa Guilherme Butter Demis Marques Paulo Roberto Vela Junior Sistema Luiz Claudio Duarte Dalmolin - Responsável Técnico Emanuel Espíndola Rodrigo Silva de Melo José Ronaldo Pereira Junior Sérgio Zarth Junior Leonardo Tristão Tiago Lima Trinidad Robson Junqueira da Rosa Design Gráfico Guilherme Fernandes Heloisa Munaretto Revisão de Textos Lívia Carolina das Neves Segadilha Paula Carolina Ribeiro Pedro Gustavo Rieger Renan Abdalla Leimontas ANTAQ/UFSC/LabTrans v

6 Bacia do Paraguai Relatório Executivo LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS AHIPAR ALL ANA ANTAQ BIT CAN CIH CODESP CSN DNIT FIOL IBRAM IBGE LabTrans MERCOSUL MIBA PAC PIB PNIH PNLT t TIR TMA TUP UFSC VPL Administração da Hidrovia do Paraguai América Latina Logística Agência Nacional de Águas Agência Nacional de Transportes Aquaviários Banco de Informações e Mapas de Transportes Comunidade Andina de Nações Comitê Intergovernamental da Hidrovia do Paraguai Companhia Docas do Estado de São Paulo Companhia Siderúrgica Nacional Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Ferrovia de Integração Oeste-Leste Instituto Brasileiro de Mineração Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Laboratório de Transportes e Logística Mercado Comum do Sul Mineração Minas Bahia Programa de Aceleração do Crescimento Produto Interno Bruto Plano Nacional de Integração Hidroviária Plano Nacional de Logística de Transportes Toneladas Taxa Interna de Retorno Taxa Mínima de Atratividade Terminal de Uso Privativo Universidade Federal de Santa Catarina Valor Presente Líquido vi ANTAQ/UFSC/LabTrans

7 Relatório Executivo Bacia do Paraguai LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Esquema com início e fim da hidrovia, de Cáceres até Nueva Palmira... 2 Figura 2 - Rio Paraguai, com 3 divisões: Alto Paraguai, Médio Paraguai e Paraguai Inferior... 3 Figura 3 - Rio Cuiabá... 4 Figura 4 - Hidrovia do Paraguai com suas microrregiões... 5 Figura 5 - Bacia do Paraguai: Área Inicial de Estudo... 6 Figura 6 - Bacia do Paraguai: Área de Influência Final... 7 Figura 7 - Área contígua e área total de influência Figura 8 - Principais produtos movimentados em comércio exterior pelas regiões da área contígua à Hidrovia do Paraguai em 2010 e Figura 9 - Carregamento na hidrovia - Fluxo 2015 (t) Figura 10 - Carregamento na hidrovia - Fluxo 2020 (t) Figura 11 - Carregamento na hidrovia - Fluxo 2025 (t) Figura 12 - Carregamento na hidrovia - Fluxo 2030 (t) Figura 13 - Hidrovia do Paraguai com seus terminais existentes e áreas propícias ANTAQ/UFSC/LabTrans vii

8 Bacia do Paraguai Relatório Executivo LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Grupos de produtos... 9 Quadro 2 - Cenário modal rodoviário Quadro 3 - Cenário modal ferroviário Quadro 4 - Cenário modal hidroviário Quadro 5 - Áreas propícias para instalação de novos terminais hidroviários viii ANTAQ/UFSC/LabTrans

9 Relatório Executivo Bacia do Paraguai LISTA DE TABELAS Tabela 1 Bacia do Paraguai: representatividade de produtos com base no PNLT (mil t)... 8 Tabela 2 - Projeção quinquenal da movimentação de cargas, por sentido de comércio exterior e por grupo de produtos - área contígua à Hidrovia do Paraguai (t) Tabela 3 - Projeção quinquenal da demanda de cargas, por grupo de produtos na Área de Influência total (t) Tabela 4 - Projeção quinquenal da carga alocada (t) Tabela 5 - Carregamentos nos terminais - Fluxo 2015 (t) Tabela 6 - Carregamentos nos terminais - Fluxo 2020 (t) Tabela 7- Carregamentos nos terminais - Fluxo 2025 (t) Tabela 8 - Carregamentos nos terminais - Fluxo 2030 (t) Tabela 9 - Carregamento na Hidrovia do Paraguai - Fluxo 2015 (t) Tabela 10 - Carregamento na Hidrovia do Paraguai - Fluxo 2020 (t) Tabela 11 - Carregamento na Hidrovia do Paraguai - Fluxo 2025 (t) Tabela 12 - Carregamento na Hidrovia do Paraguai - Fluxo 2030 (t) Tabela 13 - Comparativo entre as áreas propícias para instalação de terminais ANTAQ/UFSC/LabTrans ix

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11 Relatório Executivo Bacia do Paraguai SUMÁRIO LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS... vi LISTA DE FIGURAS... Bacia do Paraguai vii LISTA DE QUADROS... viii LISTA DE TABELAS... ix SUMÁRIO PREFÁCIO... xiii Relatório Executivo 1 INTRODUÇÃO A HIDROVIA Localização Determinação da Área de Influência IDENTIFICAÇÃO DOS PRODUTOS RELEVANTES PARA ANÁLISE Grupos Projeção dos fluxos de comercialização e transporte Resultados da projeção de demanda da área contígua à Hidrovia do Paraguai Resultados da projeção de demanda da Área de Influência total da Hidrovia do Paraguai Resultados da alocação da carga total para a Hidrovia do Paraguai DIAGNÓSTICO DA REDE DE TRANSPORTE ATUAL Bacia do Paraguai Portos, Intermodalidade e Acessos DEFINIÇÃO DA REDE FUTURA A SER ANALISADA - NOVAS OUTORGAS DE TERMINAIS HIDROVIÁRIOS Montagem dos cenários de infraestrutura SIMULAÇÃO DOS PROJETOS Carregamento em Terminais Carregamento na Hidrovia AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE PROJETOS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS ANTAQ/UFSC/LabTrans xi

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13 Relatório Executivo Bacia do Paraguai PREFÁCIO A Agência Nacional de Transportes Aquaviários ANTAQ tem a honra de apresentar à sociedade, ao setor produtivo e aos diversos órgãos governamentais o presente Plano Nacional de Integração Hidroviária PNIH. Conhecer as características físico-geográficas, as demandas e ofertas de cada segmento representativo de produção de cargas é ação primária para a geração de alternativas ao mercado sobre onde e como investir. Dessa forma, o trabalho ora apresentado significa uma maior compreensão dos espaços produtivos brasileiros em relação aos movimentos de cargas, em especial, ao setor da navegação interior. O foco foi gerar resultados sustentados em metodologia sólida, utilizando a experiência acadêmica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a grande vivência dos técnicos da ANTAQ, bem como com as evidências e expectativas do mercado que hoje lida com cargas produtivas. Dessa integração surge o PNIH, instrumento abrangente com fundamentação, base metodológica e coerência com a realidade dos agentes produtores e transportadores de carga. O PNIH é, portanto, fruto da integração do conhecimento acadêmico e científico, do planejamento, representado pela utilização dos dados disponíveis no Plano Nacional de Logística de Transportes PNLT, e das bases de dados evidenciadas na realidade do transporte de cargas na navegação interior. Some-se a isso, sua característica dinâmica, representada pela ferramenta de informações geográficas denominada SIGTAQ, capaz de atualizar rapidamente novas projeções, e de responder adequadamente às variações naturais de mercados em evolução. Contribuir com a readequação da matriz de transporte de carga e redução da emissão de poluentes atmosféricos, indicando possíveis áreas para a instalação terminais hidroviários, são apenas algumas das características que podem ser observadas da leitura do PNIH. Assim, a ANTAQ disponibiliza uma ferramenta moderna, atualizada e aberta aos desafios a serem enfrentados por aqueles que trabalham pela redução dos custos logísticos brasileiros de forma sustentável, objetivo para o qual as hidrovias tem papel importante. Esperamos com isso, tornar mais fácil a análise de novos investimentos, a seleção de caminhos alternativos para o transporte de cargas, bem como colaborar com os planejadores de políticas públicas, na medida em que poderão dispor de instrumento ágil e bem sustentado, na formulação dos instrumentos legais a eles incumbidos. ANTAQ/UFSC/LabTrans xiii

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15 Relatório Executivo Bacia do Paraguai 1 INTRODUÇÃO O Relatório Executivo do estudo da Bacia do Paraguai destaca os principais resultados das análises de cenários logísticos para inserção de terminais hidroviários nas vias navegáveis que compõem a Hidrovia do Paraguai. Os detalhes desse estudo constam nos cadernos de relatório técnico e de metodologia. Além dessa breve introdução, o presente relatório está organizado nos próximos oito capítulos, a saber: Capítulo 2: A Hidrovia; Capítulo 3: Identificação dos Produtos Relevantes para Análise; Capítulo 4: Projeção dos Fluxos de Comercialização e Transporte; Capítulo 5: Diagnóstico da Rede de Transporte Atual; Capítulo 6: Definição da Rede Futura a Ser Analisada - Novas Outorgas de Terminais Hidroviários; Capítulo 7: Simulação dos Projetos; Capítulo 8: Avaliação Econômica de Projetos; e Capítulo 9: Considerações Finais. Além dos capítulos elencados nesse resumo executivo, foram disponibilizados à ANTAQ os relatórios técnicos completos contendo tabelas com resultados mais detalhados referentes à etapa de simulação. 2 A HIDROVIA Este capítulo do relatório traz, inicialmente, a caracterização da Bacia do Paraguai no que diz respeito às suas informações geográficas, como localização, principais rios e afluentes. Em seguida apresentam-se os resultados da determinação da Área de Influência da Bacia, conforme os procedimentos detalhados no Relatório de Metodologia. 2.1 Localização A Hidrovia do Paraguai corta o coração da América do Sul no sentido norte-sul em uma extensão de quilômetros, partindo da cidade de Cáceres, no estado do Mato Grosso, até Nueva Palmira, no Uruguai (AHIPAR, 2010). Ela permite a ligação fluvial direta do Centro-Oeste brasileiro com o oceano Atlântico, conforme mostra a Figura 1. ANTAQ/UFSC/LabTrans 1

16 Bacia do Paraguai Relatório Executivo Rio Paraguai Figura 1 - Esquema com início e fim da hidrovia, de Cáceres até Nueva Palmira Fonte: Elaboração própria Apresenta as melhores condições de navegação por ser um típico rio de planície e tem como característica uma excelente regularidade de seu regime hídrico, com um período curto de águas baixas e pequena declividade (cerca de 2,5 centímetros por quilômetro). O Rio Paraguai pode ser dividido nos seguintes trechos: Paraguai Superior e Alto Paraguai, trechos que percorrem o Brasil e suas fronteiras; e Médio Paraguai e Paraguai Inferior, trechos fora do país. O Paraguai Superior inicia nas cabeceiras do rio e vai até Cáceres, porém não é um trecho navegável e é o único que não faz parte da hidrovia. O Alto Paraguai corresponde ao trecho de Cáceres à foz do Rio Apa; o Médio Paraguai é o trecho da foz do Rio Apa até Assunção; e o Paraguai Inferior é o trecho de Assunção até a confluência com o Rio Paraná. O Alto Paraguai ainda pode ser dividido em dois subtrechos: de Cáceres a Corumbá e de Corumbá à foz do Rio Apa. Cáceres a Corumbá é um subtrecho que possui restrições de calado, necessidade de dragagens anuais sistemáticas, grande quantidade de meandros (curvas que os rios fazem ao longo do seu percurso) com pequenos raios de curvatura, e bancos de areia e pedras. 2 ANTAQ/UFSC/LabTrans

17 Relatório Executivo Bacia do Paraguai Normalmente chegam até Cáceres embarcações de 1 metro de calado. De Corumbá à foz do Rio Apa tem boas condições de navegação, com 3 metros (ou mais, em certos trechos) de profundidade durante 70% do ano, e também possui sinalização náutica, sob responsabilidade da Marinha (COSTA, 1998). A Figura 2, a seguir, ilustra o Rio Paraguai. Rio Cuiabá Figura 2 - Rio Paraguai, com 3 divisões: Alto Paraguai, Médio Paraguai e Paraguai Inferior Fonte: Elaboração própria O Rio Cuiabá e o seu prolongamento natural, o Rio São Lourenço, percorrem o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul até a confluência com o Rio Paraguai. Desde seus formadores até a desembocadura no Rio São Lourenço, o Rio Cuiabá tem cerca de 750 quilômetros. A partir desse trecho, segue até o Rio Paraguai em uma extensão de 230 quilômetros. Neste estudo os dois rios serão denominados apenas como Rio Cuiabá, já que o Rio São Lourenço é um prolongamento natural deste, conforme afirmado anteriormente. Sendo assim, o Rio Cuiabá inicia em Rosário do Oeste (MT) e vai até a confluência com o Rio Paraguai, em uma extensão de 980 quilômetros. Portanto, o Rio Cuiabá é navegável desde sua confluência com o Rio Paraguai até Porto Jofre (MT), cerca de 435 quilômetros a jusante de Cuiabá (MT). De Porto Jofre a Cuiabá o rio perde navegabilidade devido a processos de assoreamento, decorrentes de urbanização e garimpo irregulares, que provocam a destruição das matas ciliares. Atualmente, embarcações de maior calado (até 2 metros) chegam a Cuiabá apenas na época das cheias. Somente pequenas embarcações trafegam até Rosário do Oeste, a montante de Cuiabá (COSTA, 2004). Cabe ressaltar que o Rio Cuiabá carece ANTAQ/UFSC/LabTrans 3

18 Bacia do Paraguai Relatório Executivo de fontes bibliográficas que qualifiquem sua navegabilidade de forma mais precisa. A Figura 3 ilustra o Rio Cuiabá. Figura 3 - Rio Cuiabá Fonte: Elaboração própria Conforme ilustrado na Figura 3, a hidrovia passa por dois estados brasileiros: Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Vale ressaltar a proximidade do rio a regiões ricas em produção de minério e grãos, cargas que são muito apropriadas ao transporte aquaviário por serem de grande volume (ANTAQ, 2010). Dentro desses dois estados, a hidrovia percorre quatro microrregiões, definidas como área de influência direta: Baixo Pantanal, Alto Pantanal, Cuiabá e Rosário Oeste, apontadas na Figura 4. 4 ANTAQ/UFSC/LabTrans

19 Relatório Executivo Bacia do Paraguai Figura 4 - Hidrovia do Paraguai com suas microrregiões Fonte: Elaboração própria 2.2 Determinação da Área de Influência A Área de Influência Inicial da Bacia do Paraguai abrangia apenas os estados banhados pela hidrovia, ou seja: Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A Figura 5 destaca a Área de Influência Inicial, suas microrregiões e a hidrovia. Também ilustra os rios Paraguai e Cuiabá, que fazem parte do estudo. Os procedimentos utilizados para a determinação da Área de Influência encontram-se no Relatório de Metodologia e mais detalhes da aplicação encontramse no Relatório Técnico desta Bacia. ANTAQ/UFSC/LabTrans 5

20 Bacia do Paraguai Relatório Executivo Figura 5 - Bacia do Paraguai: Área Inicial de Estudo Fonte: Elaboração própria Na Área de Influência Final, acrescentou-se à área de 95% de Atratividade duas microrregiões a leste de Cuiabá (MT): Rondonópolis (MT) e Primavera do Leste (MT). A área resultante abrange a maior parte dos estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, excluindo-se apenas microrregiões a leste do primeiro e ao sul do último, como pode ser observado na Figura 6. 6 ANTAQ/UFSC/LabTrans

21 Relatório Executivo Bacia do Paraguai Figura 6 - Bacia do Paraguai: Área de Influência Final Fonte: Elaboração própria 3 IDENTIFICAÇÃO DOS PRODUTOS RELEVANTES PARA ANÁLISE A Hidrovia do Paraguai é um dos mais importantes componentes da Bacia do Prata, interligando quatro dos cinco membros do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) - Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai - e um de seus associados - Bolívia. Seu potencial de integração em âmbito internacional é alto, visto que facilita o transporte de cargas e, também, o comércio e intercâmbio entre os países citados. Em território brasileiro, a hidrovia estende-se por 890 quilômetros, desde a cidade de Cáceres (MT) até Porto Murtinho (MS), determinando, em alguns trajetos, a fronteira entre o Brasil e a Bolívia, como também entre Brasil e Paraguai. ANTAQ/UFSC/LabTrans 7

22 Bacia do Paraguai Relatório Executivo Tabela 1 Bacia do Paraguai: representatividade de produtos com base no PNLT (mil t) Produto Fluxo 2004 % % acumulada Cana-de-açúcar ,12 23,472% 23,472% Soja em grão ,67 19,464% 42,936% Minerais não-metálicos 8.697,65 10,411% 53,347% Milho em grão 5.492,50 6,574% 59,921% Óleo de soja em bruto e tortas, bagaços e farelo de soja 5.292,05 6,335% 66,256% Bovinos e outros animais vivos 3.741,95 4,479% 70,735% Produtos químicos inorgânicos 3.739,21 4,476% 75,210% Produtos da exploração florestal e da silvicultura 3.440,95 4,119% 79,329% Arroz em casca 2.178,54 2,608% 81,937% Minério de ferro 2.102,57 2,517% 84,454% Algodão herbáceo 1.843,01 2,206% 86,660% Arroz beneficiado e produtos derivados 1.561,13 1,869% 88,528% Abate e preparação de produtos de carne 1.326,43 1,588% 90,116% Cimento 1.258,59 1,507% 91,623% Óleos de milho, amidos e féculas vegetais e rações 1.082,03 1,295% 92,918% Carga Geral 995,46 1,192% 94,109% Álcool 929,01 1,112% 95,221% Produtos das usinas e do refino de açúcar 855,82 1,024% 96,246% Leite de vaca e de outros animais 825,91 0,989% 97,234% Outros produtos e serviços da lavoura 666,87 0,798% 98,033% Carne de aves fresca, refrigerada ou congelada 453,18 0,542% 98,575% Carne de suíno fresca, refrigerada ou congelada 202,96 0,243% 98,818% Gusa e ferro-ligas 179,84 0,215% 99,033% Suínos vivos 175,23 0,210% 99,243% Óleo de soja refinado 173,51 0,208% 99,451% Trigo em grão e outros cereais 163,22 0,195% 99,646% Aves vivas 96,37 0,115% 99,761% Mandioca 76,77 0,092% 99,853% Pesca e aquicultura 25,25 0,030% 99,884% Café torrado e moído 22,14 0,027% 99,910% Café em grão 17,67 0,021% 99,931% Frutas cítricas 16,42 0,020% 99,951% Farinha de trigo e derivados 14,77 0,018% 99,969% Farinha de mandioca e outros 12,85 0,015% 99,984% Ovos de galinha e de outras aves 11,76 0,014% 99,998% Gás liquefeito de petróleo 1,51 0,002% 100,000% Café solúvel 0,19 0,000% 100,000% TOTAL ,11 100,000% 100,000% Fonte: Dados do PNLT (documento reservado) A cana-de-açúcar, assinalada em vermelho, apesar de apresentar grande movimentação dentro da Área de Influência da Bacia do Paraguai, não foi considerada na análise. As refinarias, consumidoras de cana-de-açúcar, geralmente localizam-se próximas às plantações, sendo pouco provável a utilização das hidrovias para transportar esse produto. No entanto, pode ocorrer o transporte de seus derivados, como álcool ou açúcar. 8 ANTAQ/UFSC/LabTrans

23 Relatório Executivo Bacia do Paraguai 3.1 Grupos Os produtos selecionados para o estudo da Bacia do Paraguai (e igualmente para as demais bacias) foram reunidos em cinco grupos distintos, de acordo com o acondicionamento das cargas e/ou valores dos fretes para que a simulação pudesse ser realizada de forma satisfatória. O Quadro 1 apresenta os cinco agrupamentos. GRUPO 1 Carga Geral GRUPO 2 Granel Líquido GRUPO 3 Granel Líquido Agrícola GRUPO 4 Granel Sólido GRUPO 5 Granel Sólido Agrícola Alimentícios Carga geral Bovinos e outros animais vivos Carne bovina Carne de aves Carne suína Celulose e outras pastas para fabricação de papel (papel e celulose) Cerâmicos Derivados de ferro Fumo Madeiras Materiais elétricos Produtos cerâmicos Produtos da exploração florestal e da silvicultura Reatores e equipamentos Semi-acabacados, laminados planos, longos e tubos de aço Têxteis e calçados Derivados de petróleo Etanol Outros produtos do refino de petróleo e coque Petróleo e gás natural Suco de laranja Leite de vaca e de outros animais Óleo de soja em bruto e tortas, bagaços e farelo de soja Óleos de milho, amidos e féculas vegetais e rações Adubos Carvão mineral Cimento Gusa e ferro-ligas Minerais metálicos não ferrosos Minerais não metálicos Minério de ferro Produtos químicos inorgânicos Sal Açúcar Cereais Arroz beneficiado e produtos derivados Arroz em casca Café em grão Cana-de-açúcar Cereais Milho em grão Outros produtos e serviços da lavoura Produtos das usinas e do refino de açúcar Soja em grão Trigo em grão e outros cereais Quadro 1 - Grupos de produtos Fonte: Elaboração própria ANTAQ/UFSC/LabTrans 9

24 Bacia do Paraguai Relatório Executivo 4 PROJEÇÃO DOS FLUXOS DE COMERCIALIZAÇÃO E TRANSPORTE Este capítulo trata da caracterização socioeconômica da Área de Influência, dos resultados das projeções de demanda da Área de Influência e do resultado da alocação da carga total da Hidrovia do Paraguai. As projeções de demanda referem-se a todas as cargas movimentadas, em qualquer modal de transporte, na Área de Influência da hidrovia. Uma vez obtida a estimativa do total da carga, a malha de transporte é carregada e obtém-se, por minimização de custos logísticos, a carga alocada à hidrovia. 4.1 Resultados da projeção de demanda da área contígua à Hidrovia do Paraguai Neste item são descritos os resultados obtidos a partir do modelo de expansão de demanda para a área das microrregiões contíguas à Hidrovia do Paraguai. A Figura 7 ilustra as regiões da chamada área contígua à Hidrovia, bem como a Área de Influência total da Hidrovia do Paraguai. Figura 7 - Área contígua e área total de influência Fonte: Elaboração própria A Tabela 2 sintetiza os principais produtos movimentados na Área de Influência no ano de 2010 e suas respectivas projeções para o período ANTAQ/UFSC/LabTrans

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26 Bacia do Paraguai Relatório Executivo derivados de petróleo. O milho, por sua vez, que em 2010 representou 10% do fluxo de cargas movimentado, experimenta forte crescimento anual de 5,3%, passando a representar 11,7% da carga no último ano projetado, totalizando 8,5 milhões de toneladas embarcadas do produto. Figura 8 - Principais produtos movimentados em comércio exterior pelas regiões da área contígua à Hidrovia do Paraguai em 2010 e 2030 Fonte: BRASIL (2012a) e The Economist Intelligence Unit (2012) 4.2 Resultados da projeção de demanda da Área de Influência total da Hidrovia do Paraguai Após detalhar os resultados da projeção da área contígua à Hidrovia do Paraguai, fazse possível agregá-los à projeção do PNLT para a área mais ampla de influência da hidrovia. Como descrito no Relatório de Metodologia, a soma dessas duas projeções resulta na projeção da demanda total das microrregiões, que podem ser consideradas como potencial de carga para a hidrovia. Os resultados da projeção total estão na Tabela ANTAQ/UFSC/LabTrans

27 Relatório Executivo Bacia do Paraguai Tabela 3 - Projeção qüinqüenal da demanda de cargas, por grupo de produtos na Área de Influência total (t) Produtos Soja Derivados de petróleo Minério de ferro Milho Óleo de soja Papel e celulose Minerais não metálicos Adubos e fertilizantes Exploração florestal e sivicultura Açúcar Químicos inorgânicos Têxteis e calçados Bovinos e outros animais vivos Total Fonte: BRASIL (2012a) e PNLT Os resultados da área total de influência da hidrovia demonstrados na Tabela 3 indicam a forte importância da área contígua da hidrovia, visto que poucas são as diferenças observadas entre os resultados obtidos com as projeções da área total e contígua. Os produtos observados na área total que não são movimentados pela área contígua são produtos de exploração florestal, bovinos e outros animais vivos. Os derivados de petróleo, importados, ao experimentarem forte taxa de crescimento no período projetado para a área total, ultrapassam o volume movimentado de soja, configurando-se como principal produto movimentado em A exportação de soja observada no ano de 2010 foi de 9,2 milhões de toneladas, alcançando no último ano do período projetado um volume de 23,1 milhões de toneladas. As importações de derivados de petróleo, por sua vez, foram de 7,6 milhões de toneladas em 2010, com um volume projetado de 29,1 milhões de toneladas para A produção e exportação do óleo de soja na área total experimentam movimentação projetada maior do que para a área contígua. Os resultados indicam, contudo, que embora a área total exporte atualmente um volume muito maior do produto, espera-se uma queda da movimentação na área total nos anos projetados, enquanto para a área contígua a tendência é de aumento das exportações. As projeções de produtos das indústrias químicas, que se caracterizam preponderantemente como cargas de importação, indicam uma movimentação principalmente na direção de microrregiões da área total de influência da hidrovia (que, neste caso, são regiões onde se situam as principais concentrações urbanas). Em geral, há um crescimento das quantidades de produtos movimentados pela área total de influência da Hidrovia do Paraguai. Com exceção do óleo de soja, o qual apresenta queda da movimentação durante o período projetado, todos os outros produtos experimentam expansão dos fluxos no decorrer dos anos. Destacam-se a soja, o minério de ANTAQ/UFSC/LabTrans 13

28 Bacia do Paraguai Relatório Executivo ferro e o milho na pauta exportadora, além dos derivados de petróleo na pauta de importações projetadas para a hidrovia até Resultados da alocação da carga total para a Hidrovia do Paraguai Os itens anteriores apresentaram a estimativa da projeção de demanda de carga para a Área de Influência da Hidrovia do Paraguai - a qual é resultado da projeção do PNLT (interpolada e ajustada para os novos horizontes de planejamento) e de uma nova estimativa para a movimentação de cargas na denominada área contígua à hidrovia (obtida a partir de fluxos de comércio exterior). A partir dessa movimentação total de carga na área de influência, o passo seguinte, em termos de perspectivas da hidrovia, é proceder à alocação da carga no modal mais eficiente, considerando a origem e o destino da carga. O capítulo 9 (Simulação dos Projetos) do Relatório de Metodologia relata o procedimento de carregamento da malha de transporte, o qual segue o princípio de minimização do custo logístico. Nesse sentido, todas as cargas projetadas na área total de influência da Hidrovia do Paraguai são alocadas ao modal mais eficiente do ponto de vista do custo logístico. A Tabela 4 apresenta os resultados da alocação de cargas na hidrovia durante a etapa de simulação. Tais resultados referem-se à movimentação total da Hidrovia do Paraguai, considerando os diferentes horizontes de planejamento. É importante notar que esta é a carga total transportada pela hidrovia em cada ano, independente da distância percorrida. Isto é, a carga alocada refere-se ao volume total transportado em toneladas indistintamente da origem e destino. No capítulo 7 deste relatório serão apresentados os resultados de carregamento organizados por terminais, por grupo de produto e por trecho de hidrovia. Tabela 4 - Projeção qüinqüenal da carga alocada (t) Produto Soja em grão Minério de ferro Milho em grão Minerais não-metálicos Açúcar Bovinos e outros animais vivos Exploração florestal e da silvicultura Produtos químicos inorgânicos Óleo e farelo de soja Papel e Celulose Têxteis Total Fonte: BRASIL (2012a) e PNLT A alocação da projeção dos produtos movimentados pela área de influência da Hidrovia do Paraguai permite identificar aqueles produtos com potencial real de movimentação ao longo da hidrovia nos anos projetados, desconsiderando os produtos que utilizam outros meios de transporte. Segundo a Tabela 3, percebe-se que a movimentação 14 ANTAQ/UFSC/LabTrans

29 Relatório Executivo Bacia do Paraguai total alocada para a hidrovia é menor que a projetada para a área de influência total desta. Dos 29,8 milhões de toneladas projetados para a área total em 2015, 8,1 milhões correspondem ao fluxo movimentado pela hidrovia. Não obstante, ainda que a movimentação alocada seja menor que a da área total de influência, é possível perceber uma tendência crescente de movimentação dos produtos pela hidrovia em detrimento de outros modais de transportes, já que a taxa de crescimento da movimentação projetada dos produtos alocados para a Hidrovia do Paraguai é maior que a da movimentação projetada para a área total. No último ano projetado (2030), a movimentação de cargas na hidrovia é de 39,5 milhões de toneladas, 46,3% do total projetado para a área total de influência. A exportação de soja e milho da área de influência total tende a ser escoada, quase que em sua totalidade, pela Hidrovia do Paraguai no fim do período projetado. A movimentação desses produtos pela hidrovia cresce a altas taxas anuais; em 2030 o embarque de soja nos portos é de 20,2 milhões de toneladas, e o de milho é de 8,7 milhões de toneladas. São esses os dois principais produtos responsáveis pelo forte aumento do fluxo de cargas na hidrovia, visto que o minério de ferro extraído na região, o produto de maior movimentação atual, já é em sua totalidade movimentado por ela. É importante destacar que as importações de derivados de petróleo, as quais totalizam 29,1 milhões de toneladas em 2030, não serão movimentadas pela hidrovia. Outros produtos relevantes de acordo com as projeções para a área de influência total que serão pouco movimentados pela hidrovia são o óleo de soja, os minerais não metálicos e o papel e celulose. Tendo isso em vista, pode-se afirmar que a Hidrovia do Paraguai deve consolidar-se como alternativa logística para exportação de minério de ferro e apresenta-se como um importante potencial de transporte para a produção do agronegócio dos estados do Mato Grosso do Sul e do Mato Grosso. 5 DIAGNÓSTICO DA REDE DE TRANSPORTE ATUAL Neste capítulo é realizada a análise da rede de transporte existente na Bacia do Paraguai. O conteúdo desta etapa subsidiou a definição da rede que seria posteriormente utilizada nas simulações. 5.1 Bacia do Paraguai A Hidrovia do Paraguai é navegável pelos quilômetros de Cáceres à Nueva Palmira. Apresenta largura média de 700 metros e declividade média de 3,2 centímetros por quilômetro. O regime hidrológico resume-se a um período de águas baixas, que vai de julho a novembro, e a um período de águas altas, que vai de dezembro a abril. Hoje, aproximadamente 500 embarcações transitam por mês para transporte comercial pela hidrovia e consistem de barcaças e empurradores (BRASIL, 2010). Os comboios são agrupamentos de embarcações amarradas, transportadas com auxílio de pelo menos um ANTAQ/UFSC/LabTrans 15

30 Bacia do Paraguai Relatório Executivo empurrador ou rebocador. Essas embarcações são barcaças, fluviais ou marítimas, que não possuem propulsão própria. 5.2 Portos, Intermodalidade e Acessos Segundo a AHIPAR (2010), os portos e terminais portuários existentes na Hidrovia do Paraguai são: Porto de Cáceres, Porto Aguirre, Porto Gravetal, Porto Corumbá, TUP Cimento Itaú Portland S/A, TUP Sobramil, Porto de Ladário, TUP Granel Química, TUP Gregório Curvo e TUP Porto Murtinho. A seguir, constam informações sobre eles, tais como condições e instalações, provenientes da AHIPAR (2010), com o auxílio do Banco de Informações e Mapas de Transportes (BIT), do DNIT (2011) e da ANTAQ (2011). Porto de Cáceres O Porto Fluvial de Cáceres está localizado à margem esquerda do Rio Paraguai, na região do Pantanal, no município de Cáceres (MT), e possui sistema de atracação com quatro dolfins que permitem recebimento de até duas embarcações por vez. Os acessos aos portos estão em boas condições, segundo o Ministério dos Transportes e o DNIT (2011). O porto tem acessos rodoviários pela BR-070, que liga Cáceres a Cuiabá (MT), e pela BR-174, em direção à divisa do estado de Rondônia. A BR-070 possui boas condições de tráfego na maior parte da sua extensão. Perto de Cáceres as condições são favoráveis, porém, próximo à fronteira com a Bolívia deterioram ligeiramente; a sinalização é ruim e é necessário se deslocar com cautela. A BR-174 possui, em sua maior parte, boas condições de tráfego, inclusive perto de Cáceres, e condições regulares em outras partes. Porto Aguirre Localizado no interior do Canal do Tamengo, tanto o acesso rodoviário como o ferroviário são feitos em território boliviano. Conta com dois armazéns com capacidade estática de toneladas de grãos de soja e atualmente está em construção um terceiro, com capacidade estática de toneladas de armazenamento. O fluxo de carga é de 200 toneladas por hora de descarga e 450 toneladas por hora de carga das barcaças. Porto de Gravetal Está situado a 7 quilômetros da cidade de Corumbá (MS), no Canal do Tamengo, e possui acesso rodoviário por território boliviano. Tem capacidade instalada de toneladas nos silos e esmagadora de soja. A Planta Industrial da Gravetal Bolívia S/A foi desenhada para processar grãos de soja como matéria-prima principal e extrair óleo, farinha e casca peletizada para exportação, principalmente aos países do antigo Pacto Andino, hoje conhecido como Comunidade Andina de Nações (CAN), bloco econômico sul-americano formado por Bolívia, Peru, Equador e Colômbia. 16 ANTAQ/UFSC/LabTrans

31 Relatório Executivo Bacia do Paraguai Porto de Corumbá/Ladário Localizado à margem direita do Rio Paraguai, nas cidades de Corumbá (MS) e Ladário (MS), distantes seis quilômetros entre si, no pantanal mato-grossense. As operações portuárias começaram em Corumbá em 1956 e em Ladário em 1980, com cargas de madeira e sacaria, respectivamente. Já foi administrado pela extinta Portobras e pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP), e desde 1998 está sob responsabilidade da Prefeitura Municipal de Corumbá. Segundo a ANTAQ (2011), a parte de Corumbá (MS) tem um cais de 200 metros, um armazém para carga geral de metros quadrados (que está fora de uso) e um pátio descoberto com metros quadrados. Essa instalação opera somente como apoio ao turismo da região. A instalação de Ladário (MS) conta com dois berços distintos: um para sacaria e outro para graneis sólidos. Dispõe de um armazém com metros quadrados com capacidade estática de toneladas e um pátio externo descoberto com metros quadrados. O porto tem acessos pela BR-262 e pela antiga Ferrovia Noroeste S/A. A BR-262 chega a Campo Grande (MS), apresenta boas condições em toda a sua extensão e é bem sinalizada, porém exige direção cuidadosa, pois existe ocorrência de animais silvestres na pista (BRASIL, 2012; DNIT, 2011). A Ferrovia Noroeste S/A hoje pertence à América Latina Logística (ALL), Malha Oeste, que liga Corumbá (MS) a Bauru (SP), e está em operação. TUP Sobramil Localizado à margem direita do Rio Paraguai, no quilômetro 1.516, conta com um cais de paramento vertical para atracação, com dois dolfins complementares para movimentação das embarcações e cinco outros para carregamento e atracação. Possui também um armazém com capacidade de toneladas e tem uma taxa diária de embarque de toneladas por dia. O acesso é feito pela antiga estrada do Urucum, que liga Corumbá (MS) a Ladário (MS), perto da margem do Rio Paraguai, a qual está pavimentada e duplicada. TUP Cimento Itaú Portland S/A Localizado na margem direita do Rio Paraguai, no quilômetro 1.517, no município de Corumbá (MS), possui um pequeno cais de atracação destinado à exportação de cimento, descarga de gesso e coque para utilização de sua fábrica e pátio para estocagem com capacidade para duas mil toneladas. O acesso ao porto se dá pela Avenida Rio Branco, que liga Corumbá a Ladário, que está duplicada e pavimentada. TUP Granel Química Localizado no Rio Paraguai, no quilômetro 2.763, na cidade de Ladário (MS), possui armazéns para grãos que comportam toneladas, duas moegas rodo-ferroviárias e três berços. Tem também área de metros quadrados, com parte utilizada para minérios, e seis tanques com uma capacidade total de metros cúbicos para movimentação de derivados de petróleo, álcool e óleos vegetais. ANTAQ/UFSC/LabTrans 17

32 Bacia do Paraguai Relatório Executivo O terminal movimenta cargas através de caminhões, barcaças fluviais e vagões, com conexões ferroviárias para Santos (SP) e Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. O acesso ao porto se dá pela BR-262, rodovia que apresenta boas condições, é bem sinalizada, porém exige alguma cautela ao ser trafegada, pois há ocorrência de animais silvestres na pista. Por ferrovia, o acesso é feito pelo Ramal da Rede Ferroviária Federal, cuja concessionária era a Ferrovia Noroeste S/A. Desde 2008 está operando sob responsabilidade dessa ferrovia, pertencente à América Latina Logística (ALL). TUP Gregório Curvo Está localizado à margem esquerda do Rio Paraguai, no distrito de Porto Esperança (MS), que pertence a Corumbá (MS). O porto possui três dolfins para atracação de barcaças, não conta com armazéns nem silos para estocagem, mas apenas com um pátio com capacidade de toneladas e que tem como característica a grande movimentação de minério de ferro. O acesso é feito por ferrovia pelo Ramal da Rede Ferroviária Federal, antiga concessionária Ferrovia Novoeste S/A, e desde 2008, pela América Latina Logística (ALL). O distrito fica ao lado da ponte ferroviária Eurico Gaspar Dutra, conhecida como ponte Barão do Rio Branco, importante obra ferroviária que foi tombada como patrimônio histórico brasileiro em A ponte tem dois quilômetros de extensão, passa sobre o Rio Paraguai e está em operação desde 2009, permitindo a comunicação direta por ferrovia entre o estado de São Paulo e a Bolívia. TUP Porto Murtinho Localizado à margem esquerda do Rio Paraguai, no quilômetro 996, no município de Porto Murtinho (MS), possui um armazém com capacidade de toneladas e cinta transportadora de 180 toneladas por hora. O acesso ao terminal é feito pela rodovia BR-267, que está em boas condições, apesar de ter vários trechos sem acostamento. 6 DEFINIÇÃO DA REDE FUTURA A SER ANALISADA - NOVAS OUTORGAS DE TERMINAIS HIDROVIÁRIOS Neste capítulo do relatório apresenta-se a rede de transporte a ser utilizada nas simulações, de acordo com as premissas estabelecidas no Relatório de Metodologia. Nessa etapa serão apresentados os cenários de infraestrutura montados para os diferentes modais em cada horizonte de estudo e que podem exercer influência na Hidrovia do Paraguai. 6.1 Montagem dos cenários de infraestrutura Neste item expõem-se os cenários de infraestrutura identificados para cada tipo de modal e a configuração das respectivas malhas em cada horizonte de análise. 18 ANTAQ/UFSC/LabTrans

33 Relatório Executivo Bacia do Paraguai Modal Rodoviário O Quadro 2 mostra as obras rodoviárias que podem influenciar a navegação na Hidrovia do Paraguai, tendo como fonte os dados do Banco de Informações e Mapas de Transporte (BIT). As rodovias levantadas a partir dessas fontes foram incluídas na malha de transporte utilizada nas simulações. A essas rodovias foi atribuída velocidade padrão de 54 quilômetros por hora e classificação de pavimentadas. Rodovia Techo Horizonte BR-158 (MT) Ribeirão Cascalheira (MT) - Divisa MT-PA x x x x BR-242 (MT) Ribeirão Cascalheira (MT) - Sorriso (MT) x x x x BR-364 (MT) Sapezal (MT) - Diamantino (MT) x x x x Quadro 2 - Cenário modal rodoviário Fonte: BRASIL (2012) Modal Ferroviário Considerando a Área de Influência da Bacia do Paraguai, as duas principais ferrovias previstas para a região são a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) e a Ferrovia Transnordestina, apresentadas com os horizontes de conclusão de cada trecho no Quadro 3. As informações desse modal foram obtidas por meio da VALEC. Ferrovia Techo Horizonte Estrela D Oeste/SP - Panorama/SP x x x Prolongamento Sul da Ferrovia Norte-Sul Panorama/SP - Dourados/MS x x x Dourados/MS - Porto Murtinho/MS x x Extensão da Ferronorte Alto Araguaia/MT - Rondonópolis/MT x x x x Rondonópolis/MT - Cuiabá/MT x Ferrovia de Integração do Centro-Oeste Uruaçu/GO - Lucas do Rio Verde/MT x x x Lucas do Rio Verde/MT - Vilhena/RO x Corredor Ferroviário do Paraná Cascavel/PR - Dourados/MT x Quadro 3 - Cenário modal ferroviário Fonte: VALEC (2012) Modal Hidroviário O modal hidroviário, por ser o foco deste projeto, é o que apresenta mais obras de infraestrutura dentro dos horizontes de projeto definidos. As informações deste item foram repassadas pela ANTAQ, as quais foram obtidas a partir de análises feitas junto ao DNIT, Ministério dos Transportes e de uma análise de conjuntura entre os técnicos da Agência. O Quadro 4 apresenta as obras de melhoria da infraestrutura na Hidrovia do Paraguai e os horizontes em que estas se tornam operacionais. ANTAQ/UFSC/LabTrans 19

34 Bacia do Paraguai Relatório Executivo Rio Rio Paraguai Rio Cuiabá Trecho Horizonte De Cáceres (MT) até Corumbá (MS) X X X De Corumbá até a foz do rio Apa, seu afluente da margem esquerda X X X X De Cuiabá (MT) à sua foz no rio Paraguai X X Da cidade de Rosário do Oeste (MT) até Cuiabá X Quadro 4- Cenário modal hidroviário Fonte: ANTAQ (2012) Novas outorgas de terminais hidroviários Os trechos da Bacia do Paraguai aptos a receberem novos terminais hidroviários são: Rio Paraguai: da foz do ribeirão Vermelho, seu afluente da margem direita, até a foz do Rio Apa, seu afluente da margem esquerda; e Rio Cuiabá: da cidade de Rosário do Oeste (MT) à sua foz no Rio Paraguai. No cenário atual, a hidrovia encontra-se em operação até Corumbá (MS). Com a expansão da malha nos horizontes futuros, foram sugeridas áreas propícias para instalação de novos terminais. De acordo com os procedimentos descritos no Relatório de Metodologia, foram determinadas as áreas propícias para instalação de novos terminais hidroviários, as quais se encontram no Quadro 5. Nome Rio Microrregião Área propícia de Cuiabá Rio Cuiabá Cuiabá Área propícia de Rosário do Oeste Rio Cuiabá Rosário do Oeste Quadro 5 - Áreas propícias para instalação de novos terminais hidroviários Fonte: Elaboração própria Essas áreas propícias para a instalação de novos terminais foram adicionadas à malha de transporte nos horizontes apropriados e fizeram parte da simulação descrita no capítulo 7. 7 SIMULAÇÃO DOS PROJETOS Neste capítulo do relatório, são apresentados os resultados obtidos na etapa de simulação. Conforme detalhado no Relatório de Metodologia, com o objetivo de selecionar as áreas propícias para instalação de terminais mais adequadas, é utilizado um processo iterativo, podendo haver sucessivas etapas de simulação e exclusões de terminais da rede de transporte. 7.1 Carregamento em Terminais Os resultados da movimentação apontam que a área propícia de Cuiabá indicada para instalação de um novo terminal já apresenta movimentação significativa em 2025, mesmo horizonte em que se torna operacional. No horizonte de 2030 surge a área propícia de Rosário do Oeste, devido à expansão da malha hidroviária em direção ao centro do estado do Mato Grosso. 20 ANTAQ/UFSC/LabTrans

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37 Relatório Executivo Bacia do Paraguai No ano de 2020 acontece a entrada de três novos terminais na malha, dentre os quais se destaca o Terminal Portuário de Cáceres, que origina aumento expressivo de movimentação de produtos do Grupo 5 na hidrovia. A movimentação de produtos desse grupo no Terminal Portuário de Porto Murtinho dobra nesse período, e a movimentação de produtos do Grupo 4 pelo TUP Granel Química aumenta 16,1%. Com a expansão da malha no horizonte de 2025 ocorre a entrada do terminal na área propícia de Cuiabá. O impacto causado pela entrada desse terminal pode ser percebido ao analisarmos a movimentação de Cáceres e Cuiabá na Tabela 7, frente à movimentação de Cáceres na Tabela 6. Considerando o aumento de movimentação do Grupo 5 em 2025, que é de cerca de 50%, o Porto de Cáceres e a área propícia de Cuiabá tornam-se concorrentes pela movimentação dos produtos desse mesmo grupo. Em 2030, ocorre a entrada do terminal na área propícia de Rosário do Oeste. Este irá concorrer com o Porto de Cáceres e com Cuiabá para movimentar os produtos do Grupo 5, em especial milho e soja, que são produtos predominantes nessa região. Vale ressaltar que as três instalações portuárias estão localizadas na porção sul do estado do Mato Grosso, que é uma das maiores regiões produtoras de soja no país. A utilização da hidrovia por meio dessas instalações possibilita um excelente canal de escoamento da produção para exportação. Também cabe ressaltar que em 2030 a região de Corumbá é responsável por 90% da movimentação de exportação de minério de ferro com destino a Buenos Aires. 7.2 Carregamento na Hidrovia As Tabelas 9 a 12 apresentam os resultados de movimentação total em cada um dos trechos da Hidrovia do Paraguai considerando cada horizonte de estudo. ANTAQ/UFSC/LabTrans 23

38 Bacia do Paraguai Relatório Executivo Tabela 9 - Carregamento na Hidrovia do Paraguai- Fluxo 2015 (t) TRECHO Fluxo Total por Grupo INÍCIO FIM Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Total Rio Cuiabá Área propícia de Rosário do Oeste Área propícia de Cuiabá Área propícia de Cuiabá Confluência com o Rio Paraguai Rio Paraguai Cáceres Confluência com o Rio Cuiabá Confluência com o Rio Cuiabá TUP Saladeiro TUP Saladeiro TUP Granel Química TUP Granel Química TUP Gregório Curvo 8.339, , , ,46 TUP Gregório Curvo Porto Murtinho 8.339, , , ,46 Porto Murtinho Buenos Aires 8.339, , , ,91 Fonte: Elaboração própria Tabela 10 - Carregamento na Hidrovia do Paraguai - Fluxo 2020(t) TRECHO Fluxo Total por Grupo INÍCIO FIM Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Total Rio Cuiabá Área propícia de Rosário do Oeste Área propícia de Cuiabá Área propícia de Cuiabá Confluência com o Rio Paraguai Rio Paraguai Cáceres Confluência com o Rio Cuiabá 9.668, , , , ,54 Confluência com o Rio Cuiabá TUP Saladeiro 9.668, , , , ,54 TUP Saladeiro TUP Granel Química 7.418, , , ,92 TUP Granel Química TUP Gregório Curvo , , , ,32 TUP Gregório Curvo Porto Murtinho 8.463, , , ,50 Porto Murtinho Buenos Aires 8.463, , , ,59 Fonte: Elaboração própria Tabela 11 - Carregamento na Hidrovia do Paraguai - Fluxo 2025(t) TRECHO Fluxo Total por Grupo INÍCIO FIM Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Total Rio Cuiabá Área propícia de Rosário do Oeste Área propícia de Cuiabá Área propícia de Cuiabá Confluência com o Rio Paraguai , , , , ,79 Rio Paraguai Cáceres Confluência com o Rio Cuiabá , , , ,44 Confluência com o Rio Cuiabá TUP Saladeiro , , , , ,23 TUP Saladeiro TUP Granel Química , , , ,14 TUP Granel Química TUP Gregório Curvo , , , ,64 TUP Gregório Curvo Porto Murtinho , , , ,34 Porto Murtinho Buenos Aires , , , ,75 Fonte: Elaboração própria Tabela 12- Carregamento na Hidrovia do Paraguai- Fluxo 2030(t) TRECHO Fluxo Total por Grupo INÍCIO FIM Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Total Rio Cuiabá Área propícia de Rosário do Oeste Área propícia de Cuiabá , , ,92 Área propícia de Cuiabá Confluência com o Rio Paraguai , , , , ,60 Rio Paraguai Cáceres Confluência com o Rio Cuiabá , , , ,18 Confluência com o Rio Cuiabá TUP Saladeiro , , , , ,78 TUP Saladeiro TUP Granel Química , , , ,99 TUP Granel Química TUP Gregório Curvo , , , ,61 TUP Gregório Curvo Porto Murtinho , , , ,76 Porto Murtinho Buenos Aires , , , ,38 Fonte: Elaboração própria As Figuras 9 a 12 ilustram o fluxo em cada trecho da hidrovia, considerando seus portos e terminais portuários. 24 ANTAQ/UFSC/LabTrans

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