Biodiversidade em Minas Gerais

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1 Biodiversidade em Minas Gerais SEGUNDA EDIÇÃO ORGANIZADORES Gláucia Moreira Drummond Cássio Soares Martins Angelo Barbosa Monteiro Machado Fabiane Almeida Sebaio Yasmine Antonini Fundação Biodiversitas Belo Horizonte 2005

2 O ESTADO DE MINAS GERAIS Aspectos Físicos, Paisagísticos e Econômicos O estado de Minas Gerais ocupa uma área de km 2 dividida entre seus 853 municípios. Apresenta uma grande diversidade física e socioeconômica, que reflete dinâmicas diferenciadas na configuração do espaço. Devido ao seu posicionamento geográfico no País faz limites com os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, Minas Gerais encontra-se em posição estratégica, sob constante pressão dos diversos eixos de desenvolvimento econômico, interligados principalmente através da sua capital. Apresenta uma economia expressiva, que representa a terceira força econômica do País, com um Produto Interno Bruto (PIB) da ordem de R$ 108,5 bilhões, em 2000, sendo 8,6% gerados pela agropecuária, 48,6% pelo setor de serviços, que cresceu significativamente nos últimos anos, e 42,8% pelo setor industrial. É responsável por cerca de 50% da produção de ferrogusa e 38% da produção de laminados do Brasil. Ocupa o segundo lugar em exportação no Brasil, sendo que café e especiarias, ferro, aço e ferro fundido, veículos automotores e tratores estão entre os principais produtos comercializados. O Estado abriga cinco grandes bacias hidrográficas (São Francisco, Grande, Paranaíba, Doce e Jequitinhonha), que drenam cerca de 90% da sua área, o que lhe confere um enorme potencial hídrico. A bacia do rio São Francisco é a maior delas e drena 40% do território mineiro. A calha principal tem km de extensão em Minas Gerais. A segunda maior bacia, a do rio Grande, drena 15% do Estado, e cerca de 60% de sua área encontram-se em território mineiro, ficando o restante no estado de São Paulo. As bacias do rio Paranaíba e do rio Doce drenam, cada uma, 12% do território do estado de Minas Gerais. A do rio Jequitinhonha, cujo curso principal tem 870 km de extensão no Estado, drena 11% e ocupa o quinto lugar em tamanho. Essa grande riqueza hídrica confere a Minas Gerais um enorme potencial de geração de energia elétrica. A capacidade instalada no Estado é de MW, dos quais 22% correspondem à energia hidrelétrica, o que representa aproximadamente 17% do total de energia hidrelétrica produzida no País. A infra-estrutura de energia elétrica vem sendo dimensionada para atender às crescentes demandas da sociedade: prevê-se que até o final de 2005 mais MW sejam incorporados ao sistema energético do Estado (INDI, 2004). Com uma população de pessoas, ou 10% da população brasileira, o Estado tem uma densidade demográfica de 31,2 hab./km 2. A maioria da população é composta por jovens (cerca de 55% dos mineiros são menores de 25 anos) e quase 82% dos habitantes residem em áreas urbanas, 12,5% dos quais vivem na capital. Região de Gouveia Fotografia: Roberto Murta

3 Bacias Hidrográficas de Minas Gerais Em 1995, a Secretaria do Estado de Planejamento e Coordenação Geral (Seplan- MG) instituiu, para fins de planejamento, as 10 regiões geoeconômicas do Estado. Tais regiões apresentam diferentes realidades no que se refere às atividades econômicas e à qualidade de vida da população. A região central, que compreende a Região Metropolitana de Belo Horizonte, destaca-se pela elevada concentração populacional e pela altíssima concentração espacial das atividades econômicas. Conta com 35% da população do Estado e detém 45% do PIB total. Regiões como Jequitinhonha/Mucuri e Noroeste, pouco desenvolvidas, apresentam graves problemas sociais e sanitários. Detentor de um relevo fortemente acidentado, onde se destacam as Serras da Mantiqueira e do Espinhaço, o Estado apresenta altitudes que variam de um mínimo de 79 metros, no município de Aimorés, a metros, no Pico da Bandeira, na divisa com o estado do Espírito Santo. As diferentes formas de relevo, somadas a características específicas dos solos, propiciam uma infinidade de paisagens com ambientes a serem preservados. As características geomorfológicas da região cárstica, por exemplo, possibilitaram a formação de um grande número de grutas, que abrigam grande variedade de sítios arqueológicos e paleontológicos, formando um ecossistema especial a ser protegido. A vasta superfície, o clima, o relevo e os recursos hídricos propiciam o aparecimento de uma cobertura vegetal extremamente rica e diversa no Estado, agrupada em três grandes biomas: a Mata Atlântica, o Cerrado e a Caatinga, com suas inúmeras formações fitoecológicas, responsáveis por uma grande diversidade de paisagens. Tal variedade resulta numa riqueza extraordinária da flora, que se apresenta em tipologias que ocupam grandes espaços territoriais, como as florestas estacionais semideciduais montana e submontana, a floresta estacional decidual, a Caatinga e o Cerrado, com suas diferentes fisionomias, e o Campo Rupestre. 22

4 Altimetria de Minas Gerais A grande diversidade de paisagens favorece o turismo ecológico, o rural e o esportivo, que, juntamente com o turismo histórico, cultural e de eventos religiosos, completam o setor de serviços. O turismo apresenta-se hoje como uma atividade potencialmente promissora na geração de renda em todo o Estado, seja pela riqueza natural e humana de Minas Gerais, seja pelos programas governamentais (PRODETUR) de incentivos e formação de infra-estrutura adequada para intensificar essa atividade. Mas essa mesma diversidade se encontra fortemente ameaçada. O processo de ocupação verificado no Estado, aliado a uma política pouco racional de desenvolvimento, tem provocado uma crescente erosão de sua diversidade biológica. Ao longo de sua história, Minas Gerais sofreu um intenso desmatamento de seus ecossistemas naturais mais representativos, como a Mata Atlântica e o Cerrado. A introdução da cultura do café provocou o primeiro grande impacto sobre os ecossistemas nativos. Após o declínio do café, a presença do minério de ferro, associada à disponibilidade energética representada pelas florestas nativas, favoreceu a implantação da indústria siderúrgica. Na década de 70 do século XX, a concessão de incentivos fiscais federais para o reflorestamento estimulou a formação dos grandes maciços florestais plantados, parte deles destinada ao suprimento do setor siderúrgico. Apesar disso, a grande oferta de material lenhoso, os baixos custos de extração, a inexistência de legislação adequada e a fragilidade dos sistemas de controle permitiram que a utilização dos recursos nativos atingisse quase o limite da exaustão. Nos últimos anos, o aperfeiçoamento da legislação florestal e ambiental tem possibilitado o aumento gradativo da participação das florestas plantadas no abastecimento global. Entretanto, isso não ocorreu a tempo de permitir a manutenção de áreas estratégicas para a 23

5 conservação das formações florestais, o que ocasionou grandes perdas do patrimônio natural e da biodiversidade. Sendo assim, a responsabilidade pela sua recuperação recai sobre a geração atual, herdeira de um processo de ocupação não sustentável. A riqueza biológica que restou permanece isolada em ilhas de vegetação nativa remanescente, que devem ser preservadas a partir do delineamento de um plano de ação consistente para a conservação. Isso só pode ser alcançado através do esforço conjunto da sociedade e dos órgãos responsáveis pela gestão ambiental no Estado. Biomas de Minas Gerais 24

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