BACIA DO PARANÁ-TIETÊ

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "BACIA DO PARANÁ-TIETÊ"

Transcrição

1 RELATÓRIO EXECUTIVO BACIA DO PARANÁ-TIETÊ Plano Nacional de Integração Hidroviária Desenvolvimento de Estudos e Análises das Hidrovias Brasileiras e suas Instalações Portuárias com Implantação de Base de Dados Georreferenciada e Sistema de Informações Geográficas AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS - ANTAQ LABORATÓRIO DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA LABTRANS/UFSC Fevereiro 2013

2 República Federativa do Brasil Dilma Roussef Presidenta da República Secretaria de Portos (SEP) José Leônidas Cristino Ministro Chefe Ministério dos Transportes Paulo Sérgio Passos Ministro dos Transportes Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) Diretoria Colegiada Pedro Brito (Diretor-Geral Substituto) Fernando José de Pádua C. Fonseca (Diretor Interino) Mário Povia (Diretor Interino) Superintendência de Navegação Interior (SNI) Adalberto Tokarski (Superintendente) Superintendência de Portos (SPO) Bruno de Oliveira Pinheiro (Superintendente Substituto) Superintendência de Fiscalização e Coordenação (SFC) Giovanni Cavalcanti Paiva (Superintendente) Superintendência de Navegação Marítima e de Apoio (SNM) André Luís Souto de Arruda Coelho (Superintendente) Superintendência de Administração e Finanças (SAF) Albeir Taboada Lima (Superintendente)

3

4 Bacia do Paraná-Tietê Relatório Executivo FICHA TÉCNICA AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS Gerência de Desenvolvimento e Regulação da Navegação Interior (GDI) José Renato Ribas Fialho - Gerente Eduardo Pessoa de Queiroz - Coordenador Isaac Monteiro do Nascimento Gerência de Estudos e Desempenho Portuário (GED) Fernando Antônio Correia Serra - Gerente Herbert Koehne de Castro José Esteves Botelho Rabello Gerência de Portos Públicos (GPP) Samuel Ramos de Carvalho Cavalcanti Gerente Substituto Paulo Henrique Ribeiro de Perni Camila Romero Monteiro da Silva Superintendência de Fiscalização e Controle (SFC) Frederico Felipe Medeiros Unidade Administrativa Regional do Paraná (UARPR) Fábio Augusto Giannini ENTIDADES COLABORADORAS Ministério dos Transportes (MT) Administrações Hidroviárias Unidades Administrativas Regionais da ANTAQ (UAR s) Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) VALEC - Engenharia, Construções e Ferrovias S.A. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) Agência Nacional de Águas (ANA) Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e suas Federações Confederação Nacional do Transporte (CNT) e suas Federações Petrobras Transporte S/A (TRANSPETRO) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (APROSOJA) Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (SOPH) Superintendência de Portos e Hidrovias do Rio Grande do Sul (SPH) Porto Fluvial de Petrolina (PE) iv ANTAQ/UFSC/LabTrans

5 Relatório Executivo Bacia do Paraná-Tietê UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Roselane Neckel - Reitora Lúcia Helena Martins Pacheco- Vice-Reitora Sebastião Roberto Soares- Diretor do Centro Tecnológico Jucilei Cordini - Chefe do Departamento de Engenharia Civil Laboratório de Transportes e Logística Amir Mattar Valente - Coordenador Geral do Laboratório Equipe Técnica - Transporte e Logística Fabiano Giacobo - Coordenador Estudos André Ricardo Hadlich - Responsável Técnico Daniele Sehn - Economista André Felipe Kretzer Carlo Vaz Sampaio Felipe Souza dos Santos Gabriella Sommer Vaz Guilherme Tomiyoshi Nakao Humberto Assis de Oliveira Sobrinho Jonatas J. de Albuquerque Larissa Steinhorst Berlanda Luiz Gustavo Schmitt Marjorie Panceri Pires Natália Tiemi Gomes Komoto Priscila Lammel Fernando Seabra - Consultor Pedro Alberto Barbetta - Consultor Equipe Técnica - Tecnologia da Informação Antônio Venícius dos Santos - Coordenador Base de dados Georreferenciada Edésio Elias Lopes - Responsável Técnico Caroline Helena Rosa Guilherme Butter Demis Marques Paulo Roberto Vela Junior Sistema Luiz Claudio Duarte Dalmolin - Responsável Técnico Emanuel Espíndola Rodrigo Silva de Melo José Ronaldo Pereira Junior Sérgio Zarth Junior Leonardo Tristão Tiago Lima Trinidad Robson Junqueira da Rosa Design Gráfico Guilherme Fernandes Heloisa Munaretto Revisão de Textos Lívia Carolina das Neves Segadilha Paula Carolina Ribeiro Pedro Gustavo Rieger Renan Abdalla Leimontas ANTAQ/UFSC/LabTrans v

6 Bacia do Paraná-Tietê Relatório Executivo LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ABIQUIM AHRANA ALLMP ANTAQ BIT CESP CODOMAR DNIT IBGE LabTrans PAC PIB PNLT Replan SECEX t TIR TMA TNL UFSC VPL Associação Brasileira da Indústria Química Administração da Hidrovia do Paraná América Latina Logística Malha Paulista Agência Nacional de Transportes Aquaviários Banco de Informações e Mapas de Transporte Companhia Energética de São Paulo Companhia Docas do Maranhão Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Laboratório de Transportes e Logística Programa de Aceleração do Crescimento Produto Interno Bruto Plano Nacional de Logística de Transportes Refinaria de Paulínia Secretaria de Comércio Exterior Toneladas Taxa Interna de Retorno Taxa Mínima de Atratividade Transnordestina Logística Universidade Federal de Santa Catarina Valor Presente Líquido vi ANTAQ/UFSC/LabTrans

7 Relatório Executivo Bacia do Paraná-Tietê LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Circunscrição da Administração da Hidrovia do Paraná... 2 Figura 2 - Localização do Rio Paraná e suas barragens e eclusas... 3 Figura 3 - Localização do Rio Tietê e suas eclusas... 4 Figura 4 - Bacia do Paraná-Tietê: Microrregiões da Área Inicial de Estudo... 6 Figura 5 - Bacia do Paraná-Tietê: Área de Influência Final... 7 Figura 6 - Área contígua e área influência total da Hidrovia Paraná-Tietê Figura 7 - Principais produtos movimentados em comércio exterior pelas regiões da área contígua à Hidrovia Paraná-Tietê em 2010 e Figura 8 - Representação da ferrovia da América Latina Logística - Malha Paulista e da Hidrovia Paraná - Tietê encontrando-se em Pederneiras (SP) Figura 9 - Terminais já existentes e áreas propícias de novos terminais hidroviários com ano ótimo de abertura Figura 10 - Carregamento na hidrovia - Fluxo 2015 (t) Figura 11 - Carregamento na hidrovia - Fluxo 2020 (t) Figura 12 - Carregamento na hidrovia - Fluxo 2025 (t) Figura 13 - Carregamento na hidrovia - Fluxo 2030 (t) Figura 14 - Hidrovia do Paraná-Tietê com seus terminais existentes e áreas propícias ANTAQ/UFSC/LabTrans vii

8 Bacia do Paraná-Tietê Relatório Executivo LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Grupos de produtos Quadro 2 - Cenário modal rodoviário - Hidrovia Paraná-Tietê Quadro 3 - Cenário modal ferroviário - Hidrovia Paraná-Tietê Quadro 4 - Cenário modal hidroviário - Hidrovia Paraná-Tietê Quadro 5 - Áreas propícias para instalação de novos terminais hidroviários viii ANTAQ/UFSC/LabTrans

9 Relatório Executivo Bacia do Paraná-Tietê LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Quantidade movimentada por tipo de navegação e natureza da carga... 7 Tabela 2 - Quantidade movimentada por produtos... 8 Tabela 3 - Bacia do Paraná-Tietê: Representatividade de produtos com base no PNLT (mil t)... 9 Tabela 4 - Projeção quinquenal da movimentação de cargas, por sentido de comércio exterior e por grupo de produtos - área contígua à Hidrovia Paraná-Tietê (t) Tabela 5 - Projeção quinquenal da demanda de cargas, por grupo de produtos na Área de Influência total da Hidrovia Paraná-Tietê (t) Tabela 6 - Projeção quinquenal da carga alocada, por produtos, para a Hidrovia Paraná-Tietê (t) Tabela 7 - Carregamentos nos terminais - Fluxo 2015 (t) Tabela 8 - Carregamentos nos terminais - Fluxo 2020 (t) Tabela 9 - Carregamentos nos terminais - Fluxo 2025 (t) Tabela 10 - Carregamentos nos terminais - Fluxo 2030 (t) Tabela 11 - Carregamento na Hidrovia do Paraná-Tietê - Fluxo 2015 (t) Tabela 12 - Carregamento na Hidrovia do Paraná-Tietê - Fluxo 2020 (t) Tabela 13 - Carregamento na Hidrovia do Paraná-Tietê - Fluxo 2025 (t) Tabela 14 - Carregamento na Hidrovia do Paraná-Tietê - Fluxo 2030 (t) Tabela 15 - Comparativo entre as áreas propícias para instalação de terminais ANTAQ/UFSC/LabTrans ix

10

11 Relatório Executivo Bacia do Paraná-Tietê SUMÁRIO LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS... vi LISTA DE FIGURAS... vii Relatório Executivo SUMÁRIO Bacia do Paraná-Tietê LISTA DE QUADROS... viii LISTA DE TABELAS... ix PREFÁCIO... xiii 1 INTRODUÇÃO A HIDROVIA Localização Determinação da Área de Influência IDENTIFICAÇÃO DOS PRODUTOS RELEVANTES PARA ANÁLISE Grupos PROJEÇÃO DOS FLUXOS DE COMERCIALIZAÇÃO E TRANSPORTE Resultados da projeção de demanda da área contígua à Hidrovia Paraná-Tietê Resultados da projeção de demanda da Área de Influência total da Hidrovia Paraná-Tietê Resultados da alocação da carga total para a Hidrovia Paraná-Tietê DIAGNÓSTICO DA REDE DE TRANSPORTE ATUAL Bacia do Paraná-Tietê Portos, Intermodalidade e Acessos DEFINIÇÃO DA REDE FUTURA A SER ANALISADA - NOVAS OUTORGAS DE TERMINAIS HIDROVIÁRIOS Montagem dos cenários de infraestrutura SIMULAÇÃO DOS PROJETOS Carregamento em Terminais Carregamento na Hidrovia AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE PROJETOS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS ANTAQ/UFSC/LabTrans xi

12

13 Relatório Executivo Bacia do Paraná-Tietê PREFÁCIO A Agência Nacional de Transportes Aquaviários ANTAQ tem a honra de apresentar à sociedade, ao setor produtivo e aos diversos órgãos governamentais o presente Plano Nacional de Integração Hidroviária PNIH. Conhecer as características físico-geográficas, as demandas e ofertas de cada segmento representativo de produção de cargas é ação primária para a geração de alternativas ao mercado sobre onde e como investir. Dessa forma, o trabalho ora apresentado significa uma maior compreensão dos espaços produtivos brasileiros em relação aos movimentos de cargas, em especial, ao setor da navegação interior. O foco foi gerar resultados sustentados em metodologia sólida, utilizando a experiência acadêmica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a grande vivência dos técnicos da ANTAQ, bem como com as evidências e expectativas do mercado que hoje lida com cargas produtivas. Dessa integração surge o PNIH, instrumento abrangente com fundamentação, base metodológica e coerência com a realidade dos agentes produtores e transportadores de carga. O PNIH é, portanto, fruto da integração do conhecimento acadêmico e científico, do planejamento, representado pela utilização dos dados disponíveis no Plano Nacional de Logística de Transportes PNLT, e das bases de dados evidenciadas na realidade do transporte de cargas na navegação interior. Some-se a isso, sua característica dinâmica, representada pela ferramenta de informações geográficas denominada SIGTAQ, capaz de atualizar rapidamente novas projeções, e de responder adequadamente às variações naturais de mercados em evolução. Contribuir com a readequação da matriz de transporte de carga e redução da emissão de poluentes atmosféricos, indicando possíveis áreas para a instalação terminais hidroviários, são apenas algumas das características que podem ser observadas da leitura do PNIH. Assim, a ANTAQ disponibiliza uma ferramenta moderna, atualizada e aberta aos desafios a serem enfrentados por aqueles que trabalham pela redução dos custos logísticos brasileiros de forma sustentável, objetivo para o qual as hidrovias tem papel importante. Esperamos com isso, tornar mais fácil a análise de novos investimentos, a seleção de caminhos alternativos para o transporte de cargas, bem como colaborar com os planejadores de políticas públicas, na medida em que poderão dispor de instrumento ágil e bem sustentado, na formulação dos instrumentos legais a eles incumbidos. ANTAQ/UFSC/LabTrans xiii

14

15 Relatório Executivo Bacia do Paraná-Tietê 1 INTRODUÇÃO O Relatório Executivo do estudo da Bacia do Paraná-Tietê destaca os principais resultados das análises de cenários logísticos para inserção de terminais hidroviários nas vias navegáveis que compõem a Hidrovia Paraná-Tietê. Os detalhes desse estudo constam nos cadernos de relatório técnico e de metodologia. Além dessa breve introdução, o presente relatório está organizado nos próximos oito capítulos, a saber: Capítulo 2: A Hidrovia; Capítulo 3: Identificação dos Produtos Relevantes para Análise; Capítulo 4: Projeção dos Fluxos de Comercialização e Transporte; Capítulo 5: Diagnóstico da Rede de Transporte Atual; Capítulo 6: Definição da Rede Futura a Ser Analisada - Novas Outorgas de Terminais Hidroviários; Capítulo 7: Simulação dos Projetos; Capítulo 8: Avaliação Econômica de Projetos; e Capítulo 9: Considerações Finais. Além dos capítulos elencados nesse resumo executivo, foram disponibilizados à ANTAQ, os relatórios técnicos completos contendo tabelas com resultados mais detalhados referentes à etapa de simulação. 2 A HIDROVIA Este capítulo do relatório traz, inicialmente, a caracterização da Bacia do Paraná-Tietê no que diz respeito às suas principais informações geográficas, como localização, principais rios e afluentes. Em seguida, apresentam-se os resultados da determinação da Área de Influência da Bacia, conforme os procedimentos detalhados no Relatório de Metodologia. 2.1 Localização A Hidrovia Paraná-Tietê pertence à Região Hidrográfica do Paraná. O Rio Paraná e seus afluentes são administrados pela Administração da Hidrovia do Paraná (AHRANA). Essa entidade surgiu em 2008, quando foi assinado um Convênio de Apoio Técnico e Financeiro para a gestão das hidrovias e dos portos interiores nacionais com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). O objetivo do convênio é descentralizar, mediante a transferência do DNIT à Companhia Docas do Maranhão (CODOMAR), a execução das atividades de administração das hidrovias e dos serviços de infraestrutura portuária e hidroviária prestados pelo DNIT nas hidrovias do Paraná (AHRANA, 2012). ANTAQ/UFSC/LabTrans 1

16 Bacia do Paraná-Tietê Relatório Executivo O percurso da Hidrovia Paraná-Tietê abrange os estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Goiás e sofre influência socioeconômica dos estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Goiás (BRASIL, 2006). A Figura 1 apresenta a circunscrição da AHRANA. Figura 1 - Circunscrição da Administração da Hidrovia do Paraná Fonte: Elaboração própria A seguir apresenta-se cada via navegável que compõe as hidrovias, descritas de acordo com Costa (1998). Rio Paraná É um rio de planalto com declive representativo, interrompido por uma série de cachoeiras e corredeiras que dificultam a livre navegação de seu curso. Ele nasce na Serra do Espinhaço e desemboca no estuário da bacia do Prata, na Argentina. Tem cerca de quilômetros, dos quais pouco mais de 600 quilômetros localizam-se em território nacional. No caso deste estudo serão mencionados apenas os trechos situados em território brasileiro. Existem quatro barragens destinadas ao uso energético, a saber: Itaipu, Porto Primavera, Jupiá e Ilha Solteira. As barragens de Itaipu e Ilha Solteira ainda não possuem eclusas, o que impede a navegação. Entretanto, existem projetos para sua construção, visando a efetivação da Hidrovia do MERCOSUL que liga a zona produtora de grãos à Argentina e ao Uruguai. As outras duas 2 ANTAQ/UFSC/LabTrans

17 Relatório Executivo Bacia do Paraná-Tietê barragens já possuem eclusas construídas. São navegáveis os trechos da barragem de Jupiá até a barragem de Itaipu, com extensão de 685 quilômetros. Entre Jupiá e a barragem de Ilha Solteira não existe fluxo devido à inauguração do canal Pereira Barreto, que liga o Rio Tietê ao tramo norte da hidrovia do Rio Paraná. Por fim, existe navegação entre a barragem de Ilha Solteira e a confluência dos rios Paranaíba e Grande. A seguir, na Figura 2, consta a localização do Rio Paraná e suas barragens e eclusas. Rio Tietê Figura 2 - Localização do Rio Paraná e suas barragens e eclusas Fonte: Elaboração própria Nasce na Serra do Mar, em Salesópolis (SP) e tem extensão de quilômetros. Existem seis barragens, todas com eclusas, possibilitando a navegação em seu curso, a saber: Três Irmãos, Nova Avanhandava, Promissão, Ibitinga, Bariri, e Barra Bonita. Na década de 1950, para o aproveitamento múltiplo das águas, foi idealizada a ligação com o Rio Paraná através da construção do canal Pereira Barreto, sendo desnecessária a construção de eclusas no aproveitamento da barragem de Ilha Solteira. O trecho do município de Conchas (SP) até o encontro com as águas do Rio Paraná é navegável, com extensão de 573 quilômetros. A Figura 3 apresenta a localização do Rio Tietê com barragens e eclusas. ANTAQ/UFSC/LabTrans 3

18 Bacia do Paraná-Tietê Relatório Executivo Figura 3 - Localização do Rio Tietê e suas eclusas Fonte: Elaboração própria Rio Grande Nasce no interior de Minas Gerais, tem extensão de quilômetros e desemboca na confluência do Rio Paranaíba, originando o Rio Paraná. Existem nove barragens nesse rio, quais sejam: Água Vermelha, Marimbondo, Porto Colômbia, Volta Grande, Igarapava, Jaguará, Estreito, Peixoto e Furnas. Seu aproveitamento é destinado apenas à obtenção de energia e, dessa forma, não existem eclusas para navegação. Atualmente, o Rio Grande é navegável apenas no trecho de 80 quilômetros, entre a confluência do Rio Paranaíba, onde forma o rio Paraná, até a barragem de Água Vermelha. A partir desse ponto seria necessária a construção de várias eclusas, canais e elevadores de embarcações. Por esse motivo não utiliza todo seu potencial. Rio Paranaíba Nasce na Serra Mata da Corda, no estado de Minas Gerais; tem extensão de pouco mais de quilômetros e desemboca na junção com o rio Grande para dar origem ao rio Paraná. Existem quatro barragens, todas sem eclusas, quais sejam: São Simão, Cachoeira Dourada, Itumbiara e Emborcação. Seu projeto prevê a navegação de São Simão até a confluência dos rios Grande e Paraná, com extensão de 180 quilômetros. Devido ao fato da 4 ANTAQ/UFSC/LabTrans

19 Relatório Executivo Bacia do Paraná-Tietê inexistência de eclusas a montante da represa de São Simão, sua navegação é inexpressiva e não utiliza todo o seu potencial. Entretanto, tem importância por possibilitar, no futuro, a interligação das Bacias do Paraná, do Tocantins-Araguaia e São Francisco através da abertura de canal. Rio Paranapanema Nasce na Serra dos Agudos, no estado de São Paulo; possui extensão de quase 930 quilômetros e desemboca no Rio Paraná. Ao longo de seu trecho, existem seis barragens, todas sem eclusas. São elas: Rosana, Taquaruçu, Capivara, Salto Grande, Xavantes e Jurumirim. O seu projeto prevê a navegação da confluência do Rio Paraná até a represa de Rosana, com extensão de 70 quilômetros. Da mesma forma que nos rios Grande e Paranaíba, seu potencial é pouco utilizado devido à inexistência de eclusas. Assim, sua navegação atualmente é inexpressiva. O aproveitamento de suas águas pode chegar até 610 quilômetros. Rio Iguaçu Nasce no estado do Paraná, da confluência dos rios Iraí e Atubá, na cidade de Curitiba (PR), e desemboca no Rio Paraná. Tem extensão de mais de quilômetros. Tem seu aproveitamento voltado somente para o setor energético. Existem quatro usinas hidrelétricas, todas sem eclusas, quais sejam: Usina Governador Ney Aminthas de Barros Braga, Usina de Salto Caxias, Usina de Salto Santiago e Usina de Salto Osório. Sua navegação é realizada de forma irregular e, por esse motivo, é inexpressiva. Rio Ivaí Nasce no estado do Paraná, na confluência do Rio dos Patos e do Rio São João, desembocando no Rio Paraná, e tem extensão de 685 quilômetros. Não existem barramentos. Não é bem utilizado como fonte de energia ou para transportes. Sua navegação é inexpressiva. Seu trecho navegável vai do município de Doutor Camargo (PR) até a foz no Rio Paraná, com 220 quilômetros de extensão. 2.2 Determinação da Área de Influência A Área Inicial de Estudo abrangeu uma grande área que incluía os estados de Santa Catarina, do Paraná, de São Paulo, do Mato Grosso do Sul, de Minas Gerais, de Goiás e do Mato Grosso, além do Distrito Federal. Na Figura 4, destaca-se a Bacia Paraná-Tietê e os estados, os rios e as microrregiões constituintes de sua Área Inicial de Estudo. Também estão ilustrados os rios Paranaíba, Paraná, Grande, Tietê e Piracicaba. Os procedimentos utilizados para a determinação da Área de Influência encontram-se no Relatório de Metodologia, assim como mais detalhes da aplicação encontram-se no Relatório Técnico desta Bacia. ANTAQ/UFSC/LabTrans 5

20 Bacia do Paraná-Tietê Relatório Executivo Figura 4 - Bacia do Paraná-Tietê: Microrregiões da Área Inicial de Estudo Fonte: Elaboração própria Na Figura 5, observa-se a Área de Influência Final da Hidrovia Tietê-Paraná. A área resultante centra-se em São Paulo e estende-se pelos estados vizinhos, incluindo parte considerável de Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso do Sul, além de trechos menores em Goiás e Santa Catarina. O estado do Mato Grosso, apesar de fazer parte da Área Inicial de Estudo, acabou não sendo incluído nessa área final. A Área de Influência Final segue aproximadamente o traçado da Hidrovia Paraná-Tietê, estendendo-se até alguns trechos no Paraná e em Santa Catarina. 6 ANTAQ/UFSC/LabTrans

21 Relatório Executivo Bacia do Paraná-Tietê Figura 5 - Bacia do Paraná-Tietê: Área de Influência Final Fonte: Elaboração própria 3 IDENTIFICAÇÃO DOS PRODUTOS RELEVANTES PARA ANÁLISE De acordo com o Relatório das Estatísticas da Navegação Interior, da ANTAQ (2011), a Hidrovia Paraná-Tietê integra as regiões produtoras de grãos, cana-de-açúcar e etanol até o alto Tietê, a partir de onde a carga tem acesso aos centros consumidores e aos portos marítimos através de rodovias, ferrovias e dutos. Em 2010, a hidrovia movimentou cerca de 5,8 milhões de toneladas, o equivalente a 23,33% do total movimentado pelas hidrovias brasileiras utilizando navegação interior, praticamente toda relativa a graneis sólidos. A Tabela 1 indica a quantidade movimentada por tipo de navegação e natureza de carga. Tabela 1 - Quantidade movimentada por tipo de navegação e natureza da carga Tipo de Navegação Natureza da Carga Carga Geral (t) Granel Líquilo (t) Granel Sólido (t) Total Interior Estadual Interestadual Internacional Cabotagem Longo Curso Fonte: ANTAQ (2011) ANTAQ/UFSC/LabTrans 7

22 Bacia do Paraná-Tietê Relatório Executivo Na Tabela 2 encontram-se dispostos os valores movimentados referentes a cada produto que é transportado pela hidrovia. Tabela 2 - Quantidade movimentada por produtos GRUPO DE MERCADORIA QUANTIDADE (t) HIDROVIA TIETÊ-PARANÁ (%) HIDROVIAS BRASIL (%) Enxofre, Terras e Pedras, Gesso e Cal ,20 96,48 Soja ,90 27,99 Produtos Hortículas, Plantas, Raízes e Tubérculos ,40 100,00 Milho ,30 51,83 Farelo de Soja ,90 52,45 Açúcar ,50 100,00 Fertilizantes e Adubos ,00 19,66 Outros ,80 3,77 TOTAL ,00 - Fonte: ANTAQ (2011) Seguindo os procedimentos detalhados no Relatório de Metodologia, foram encontrados os totais por produto da matriz do Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT) para a Área de Influência da Bacia do Paraná-Tietê e a representatividade destes. Na Tabela 3 estão destacados os produtos considerados relevantes, que somam 90% do total da movimentação. 8 ANTAQ/UFSC/LabTrans

23 Relatório Executivo Bacia do Paraná-Tietê Tabela 3 - Bacia do Paraná-Tietê: representatividade de produtos com base no PNLT (mil t) Produto Fluxo 2004 % % acumulada Cana-de-açúcar ,75 36,466% 36,466% Carga geral ,62 14,376% 50,842% Minerais não metálicos 53949,1 6,228% 57,070% Petróleo e gás natural 49918,33 5,763% 62,833% Produtos da exploração florestal e da silvicultura 24919,7748 2,877% 65,710% Milho em grão 24761,25 2,858% 68,568% Óleos de milho, amidos e féculas vegetais e rações 23764,74 2,743% 71,311% Produtos das usinas e do refino de açúcar 20044,28 2,314% 73,625% Soja em grão 19944,79 2,302% 75,928% Óleo diesel 19767,62 2,282% 78,210% Produtos químicos inorgânicos ,137% 80,347% Outros produtos e serviços da lavoura 17359,19 2,004% 82,351% Frutas cítricas 17331,58 2,001% 84,351% Óleo de soja em bruto e tortas, bagaços e farelo de soja 15035,4 1,736% 86,087% Cimento 11510,91 1,329% 87,416% Leite de vaca e de outros animais 10165,28 1,173% 88,589% Outros produtos do refino de petróleo e coque 9310,3 1,075% 89,664% Álcool 9143,03 1,055% 90,719% Óleo combustível 8031,23 0,927% 91,647% Gasolina automotiva 7708,91 0,890% 92,537% Gasoálcool 6153,05 0,710% 93,247% Semiacabacados, laminados planos, longos e tubos de aço 6103,2 0,705% 93,951% Carne de aves fresca, refrigerada ou congelada 5713,74 0,660% 94,611% Bovinos e outros animais vivos 4777,7204 0,552% 95,162% Minério de ferro 3690,96 0,426% 95,589% Produtos químicos orgânicos 3504,33 0,405% 95,993% Celulose e outras pastas para fabricação de papel 3437,57 0,397% 96,390% Trigo em grão e outros cereais 3007,49 0,347% 96,737% Abate e preparação de produtos de carne 2944,68 0,340% 97,077% Farinha de trigo e derivados 2597,15 0,300% 97,377% Gás liquefeito de petróleo 2478,8799 0,286% 97,663% Óleo de soja refinado 2338,1 0,270% 97,933% Minerais metálicos não ferrosos 2060,9 0,238% 98,171% Gusa e ferro-ligas 1922,4 0,222% 98,393% Fabricação de resina e elastômeros 1890,48 0,218% 98,611% Farinha de mandioca e outros 1761,94 0,203% 98,814% Café em grão 1300,58 0,150% 98,965% Carne de suíno fresca, refrigerada ou congelada 1270,28 0,147% 99,111% Automóveis, camionetas e utilitários 1231,459 0,142% 99,253% Aves vivas 1089,76 0,126% 99,379% Suínos vivos 1003,46 0,116% 99,495% Arroz beneficiado e produtos derivados 939,96 0,109% 99,603% Algodão herbáceo 792,3 0,091% 99,695% Arroz em casca 767,24 0,089% 99,784% Mandioca 701,858 0,081% 99,865% Café torrado e moído 417,55 0,048% 99,913% Ovos de galinha e de outras aves 272,55 0,031% 99,944% Pesca e aquicultura 120,07 0,014% 99,958% Café solúvel 113,03 0,013% 99,971% Fumo em folha 90,75 0,010% 99,982% Carvão mineral 78,05 0,009% 99,991% Produtos do fumo 69,63 0,008% 99,999% Caminhões e ônibus 11,9233 0,001% 100,000% TOTAL ,13 100,000% 100,000% Fonte: Dados do PNLT (documento reservado) ANTAQ/UFSC/LabTrans 9

24 Bacia do Paraná-Tietê Relatório Executivo Ao contrário dos estudos sobre a Bacia do São Francisco e da Amazônia, por exemplo, para o estudo da Bacia do Paraná-Tietê a cana-de-açúcar foi considerada, uma vez que este é um produto importante para essa bacia. 3.1 Grupos Os produtos selecionados para o estudo da Bacia do Paraná-Tietê (e igualmente para as demais bacias) foram reunidos em cinco grupos distintos, de acordo com o acondicionamento das cargas e/ou valores dos fretes para que a simulação pudesse ser realizada de forma satisfatória. O Quadro 1 apresenta os cinco agrupamentos. GRUPO 1 Carga Geral GRUPO 2 Granel Líquido GRUPO 3 Granel Líquido Agrícola GRUPO 4 Granel Sólido GRUPO 5 Granel Sólido Agrícola Alimentícios Carga geral Bovinos e outros animais vivos Carne bovina Carne de aves Carne suína Celulose e outras pastas para fabricação de papel (papel e celulose) Cerâmicos Derivados de ferro Fumo Madeiras Materiais elétricos Produtos cerâmicos Produtos da exploração florestal e da silvicultura Reatores e equipamentos Semi-acabacados, laminados planos, longos e tubos de aço Têxteis e calçados Derivados de petróleo Etanol Outros produtos do refino de petróleo e coque Petróleo e gás natural Suco de laranja Leite de vaca e de outros animais Óleo de soja em bruto e tortas, bagaços e farelo de soja Óleos de milho, amidos e féculas vegetais e rações Adubos Carvão mineral Cimento Gusa e ferro-ligas Minerais metálicos não ferrosos Minerais não metálicos Minério de ferro Produtos químicos inorgânicos Sal Açúcar Cereais Arroz beneficiado e produtos derivados Arroz em casca Café em grão Cana-de-açúcar Cereais Milho em grão Outros produtos e serviços da lavoura Produtos das usinas e do refino de açúcar Soja em grão Trigo em grão e outros cereais Quadro 1 - Grupos de produtos Fonte: Elaboração própria 10 ANTAQ/UFSC/LabTrans

25 Relatório Executivo Bacia do Paraná-Tietê 4 PROJEÇÃO DOS FLUXOS DE COMERCIALIZAÇÃO E TRANSPORTE Este capítulo do relatório trata da caracterização socioeconômica da Área de Influência, dos resultados das projeções de demanda da Área de Influência e do resultado da alocação da carga total da Hidrovia Paraná-Tietê. As projeções de demanda referem-se a todas as cargas movimentadas, em qualquer modal de transporte, na Área de Influência da hidrovia. Uma vez obtida a estimativa do total da carga, a malha de transporte é carregada e obtém-se, por minimização de custos logísticos, a carga alocada à Hidrovia Paraná-Tietê. 4.1 Resultados da projeção de demanda da área contígua à Hidrovia Paraná- Tietê Neste item descrevem-se os resultados obtidos a partir do modelo de expansão de demanda para as microrregiões contíguas à Hidrovia Paraná-Tietê, atentando para o fato de que não se trata de uma projeção de movimentação da hidrovia, mas sim de sua área contígua. A Figura 6 ilustra as regiões da chamada área contígua à hidrovia, bem como a Área de Influência total da Hidrovia Paraná-Tietê. ANTAQ/UFSC/LabTrans 11

26 Bacia do Paraná-Tietê Relatório Executivo Figura 6 - Área contígua e área influência total da Hidrovia Paraná-Tietê Fonte: Elaboração própria A Tabela 4 sintetiza os principais produtos movimentados na área contígua à hidrovia no ano de 2010 e suas respectivas projeções para o período ANTAQ/UFSC/LabTrans

27 Relatório Executivo Bacia do Paraná-Tietê Tabela 4 - Projeção quinquenal da movimentação de cargas, por sentido de comércio exterior e por grupo de produtos - área contígua à Hidrovia Paraná-Tietê (t) Produtos Importação Produto das Indústrias Químicas (t) Minérios, Metais, Produtos Metalúrgicos e Pedras Preciosas (t) Adubos e Fertilizantes (t) Petróleo (t) Derivados de Petróleo (t) Derivados de Ferro (t) Trigo (t) Produtos Alimentícios (t) Reatores Nucleares, Caldeiras, Máq., Aparelhos e Instr. Mecânicos (t) Cereais (Exceto Trigo e Milho) (t) Papel (t) Sal (t) Têxteis, Calçados e Couro (t) Produtos Cerâmicos, Vidros e suas Obras (t) Autopeças (t) Celulose (t) Total Importação (t) Produtos Exportação Açúcar (t) Grão de Soja (t) Farelo de Soja (t) Milho (t) Carne de Aves (t) Produtos Alimentícios (t) Derivados de Ferro (t) Celulose (t) Suco de Laranja (t) Papel (t) Produto das Indústrias Químicas (t) Café (t) Etanol (t) Minérios, Metais, Produtos Metalúrgicos e Pedras Preciosas (t) Derivados de Petróleo (t) Madeiras, suas Manufaturas e Mobiliário Médico Cirúrgico (t) Trigo (t) Óleo de Soja (t) Produtos Cerâmicos, Vidros e suas Obras (t) Carne Bovina (t) Reatores Nucleares, Caldeiras, Máq., Aparelhos e Instr. Mecânicos (t) Total Exportação (t) Total (t) Fonte: BRASIL (2012a) Espera-se um crescimento da demanda de milhões de toneladas, em 2010, para milhões em 2030, o que significa um crescimento de 92%. As importações devem crescer, no mesmo período, 89%, saindo de mais de 50 milhões de toneladas em 2010 para quase 95 milhões em 2030, enquanto as exportações devem crescer aproximadamente 95%, saindo de quase 73 milhões de toneladas em 2010 para 141 milhões em ANTAQ/UFSC/LabTrans 13

28 Bacia do Paraná-Tietê Relatório Executivo Pode-se, ainda, inferir sobre a composição do comércio exterior da região contígua à Hidrovia Paraná-Tietê, que deve permanecer semelhante a 2010 ao final do período projetado. Ou seja, as exportações, que em 2010 representavam 59,2% do comércio exterior da região, devem representar 59,9% em A partir da análise dos principais produtos importados pela área contígua à hidrovia apresentados na Tabela 4, fica evidente a grande relevância dos produtos químicos, dos minérios, metais e demais produtos metalúrgicos e dos adubos e fertilizantes como cargas de importação. Esses três principais produtos de importação ganharam participação no total importado pela área considerada ao longo do período projetado. Em 2030, essas mesmas cargas continuam sendo as que possuem maior representatividade na movimentação. Cabe ressaltar que não se espera queda na movimentação de nenhuma dessas cargas. Ainda observando as cargas de importação, pode-se inferir que há uma expectativa de queda da participação de derivados de petróleo nas importações totais. Embora a projeção seja de crescimento da demanda, de 5,9 milhões em 2010 para 6,1 milhões em 2030, a participação deve cair de 11,9% para 6,4%. A menor taxa de crescimento dessa carga, 2% em todo o período, pode ser justificada pelo fato de o Brasil estar desenvolvendo novas tecnologias para a prospecção de petróleo já existente, assim como pelos novos campos encontrados recentemente. Além disso, outro fator que influencia essa tendência decrescente de participação é o aumento gradativo do preço do barril de petróleo: de 2010 para 2011, por exemplo, o barril de petróleo passou de US$ 82 para US$ 117, e em 2012 esse valor já chega a US$ 125 (valores em US$/bep FOB) (BRASIL, 2012). Dentre os principais produtos exportados, pode-se destacar o açúcar como predominante, seguido do grão de soja. A exportação de açúcar, como prevalecente na movimentação de cargas, aumentou de 33,4%, em 2010, para 37,9% na projeção de Em termos absolutos deve haver um aumento da quantidade movimentada de açúcar de mais de 29 milhões de toneladas de 2010 para As exportações de grão de soja sofrerão redução da participação relativa, já que em 2010 correspondiam a 18,5% do total, enquanto que em 2030 correspondem a 12,6%. O produto cuja projeção de demanda apresenta maior taxa de crescimento é o etanol, e suas exportações devem crescer a 1.501% entre 2010 e Exportações de máquinas e equipamentos também apresentam elevada taxa de crescimento, 154% no período projetado. Alguns produtos apresentaram taxas negativas, como é o caso das exportações de café (-22%), do milho (-43%), do papel (-15%) e do trigo (-38%). A Figura 7 relaciona os principais produtos movimentados na Hidrovia Paraná-Tietê em 2010 e previstos para ANTAQ/UFSC/LabTrans

29 Relatório Executivo Bacia do Paraná-Tietê 2010 Açúcar (t) 2030 Açúcar (t) Grão de Soja (t) Grão de Soja (t) 1% 4% 3% 4% 5% 18% 6% 6% 6% 8% 20% 8% 11% 1% Produto das Indústrias 17% Químicas (t) Minérios, Metais, Produtos Metalúrgicos e Pedras Preciosas (t) Adubos e Fertilizantes (t) 9% Derivados de Petróleo (t) Petróleo (t) 3% Farelo de Soja (t) Derivados 4% de Ferro (t) 3% Produtos Alimentícios (t) 5% Milho (t) 4% Etanol (t) 6% 8% 23% 9% 8% Produto das Indústrias Químicas (t) Minérios, Metais, Produtos Metalúrgicos e Pedras Preciosas (t) Adubos e Fertilizantes (t) Derivados de Petróleo (t) Petróleo (t) Farelo de Soja (t) Derivados de Ferro (t) Produtos Alimentícios (t) Milho (t) Etanol (t) Outros (t)* Outros (t)* * A legenda Outros inclui: Trigo; Papel; Carne de Aves; Celulose; Suco de laranja; Reatores nucleares, Caldeiras, Máquinas, Aparelhos e Instrumentos Mecânicos; Café; Produtos Cerâmicos, Vidros e suas Obras; Cereais (Exceto Trigo e Milho); Madeiras, suas Manufaturas e Mobiliário Médico Cirúrgicos; Sal; Têxteis, Calçados e Couro; Óleo de soja; Carne bovina e Autopeças. Figura 7 - Principais produtos movimentados em comércio exterior pelas regiões da área contígua à Hidrovia Paraná Tietê em 2010 e 2030 Fonte: BRASIL (2012a) Analisando o gráfico de participação relativa é possível inferir que as participações dos produtos no total da movimentação das regiões contíguas à hidrovia não sofrem alteração significativa na maioria dos casos. O açúcar, principal produto movimentado na área contígua com participação de 20% em 2010, passa para 23% em Ao contrário, o complexo de soja (grão, farelo e óleo), segundo principal produto, apesar de não perder posição, perde marketshare, de 16% em 2010 para 11% em Percebe-se que o marketshare da movimentação de etanol é o que mais aumenta em relação aos demais. Em 2010, esse produto foi responsável por 1% da movimentação e passa a ser o terceiro principal produto em 2030, com participação de 9%. As características dos principais produtos, as movimentações previstas e suas condicionantes estão descritas a seguir. 4.2 Resultados da projeção de demanda da Área de Influência total da Hidrovia Paraná-Tietê Após o detalhamento dos resultados da projeção da área contígua à Hidrovia Paraná- Tietê, pode-se agregá-los à projeção inicial do PNLT, ou seja, as projeções para as microrregiões do PNLT da região contígua são substituídas pela projeção da mesma área calculada pela metodologia alternativa, enquanto a projeção do restante das microrregiões da Área de Influência continua inalterada. Como descrito na metodologia, a mesclagem dessas duas projeções resulta na projeção modificada da demanda total das microrregiões consideradas como potencial de carga. ANTAQ/UFSC/LabTrans 15

30 Bacia do Paraná-Tietê Relatório Executivo Os resultados quinquenais dessa projeção total estão apresentados na Tabela 5. Por razões de processamento (diferentes classificações de produtos entre ANTAQ e PNLT), essa tabela não apresenta grupos de produtos iguais aos da área contígua, dispostos na Tabela 4. Tabela 5 - Projeção quinquenal da demanda de cargas, por grupo de produtos na Área de Influência total da Hidrovia Paraná-Tietê (t) Produtos Carga geral Petróleo e gás natural Minerais não metálicos Produtos da exploração florestal e da silvicultura Produtos químicos inorgânicos Óleos de milho, amidos e féculas vegetais e rações Açúcar Soja em grão Outros produtos e serviços da lavoura Óleo diesel Cimento Milho em grão Óleo de soja em bruto e tortas, bagaços e farelo de soja Gasoálcool Leite de vaca e de outros animais Outros produtos do refino de petróleo e coque Minérios e metais Adubos e fertilizantes Óleo combustível Derivados de ferro Papel e celulose Gasolina automotiva Alimentos Trigo em grão e outros cereais Carne de aves Suco de Laranja Máquinas e Equipamentos Café Etanol Produtos cerâmicos Minério de ferro Cereais Madeira Sal Têxteis e calçados Gás liquefeito de petróleo Carne bovina Total Fonte: BRASIL (2012a); dados do PNLT (documento reservado) Após análise da Tabela 5, pode-se inferir que as cargas de maior movimentação na área de influência total da Hidrovia Paraná-Tietê são as cargas gerais. Representam 21% do total dos principais produtos movimentados em Sua projeção para 2030 apresenta um aumento nesse percentual de participação, passando a compor 24% do total movimentado desses produtos. A elevada demanda de produtos de cargas gerais e contêineres é justificada pelas características da área de influência da Hidrovia Paraná-Tietê, que é composta por regiões bastante desenvolvidas, com indústrias diversas de produtos manufaturados, de alta tecnologia e de maior valor agregado. 16 ANTAQ/UFSC/LabTrans

31 Relatório Executivo Bacia do Paraná-Tietê Um resultado importante é a queda da participação da demanda de petróleo e gás natural na área de influência da hidrovia, o que pode estar relacionado à tendência de maior autonomia brasileira no ramo petrolífero nos próximos anos. É importante frisar que, apesar de reduzir sua participação relativa, a quantidade demandada aumenta. Os minerais não metálicos, terceira principal carga da região de influência, ganham participação relativa, passando de 10%, em 2010, para 14% em Quase todos os produtos apresentam acréscimo de movimentação ao longo do período analisado, exceto o café e o trigo. Cabe ressaltar que o etanol, apesar de apresentar grande aumento em sua movimentação entre 2010 e 2030, apresenta pequena participação na quantidade total movimentada em 2030, cerca de 1%. 4.3 Resultados da alocação da carga total para a Hidrovia Paraná-Tietê Os itens anteriores apresentaram a estimativa da projeção de demanda de carga para a Área de Influência da Hidrovia Paraná-Tietê - a qual é resultado da projeção do PNLT (interpolada e ajustada para os novos horizontes de planejamento) e de uma nova estimativa para a movimentação de cargas na denominada área contígua à hidrovia (obtida a partir de fluxos de comércio exterior). A partir dessa movimentação total de carga na área de influência, o passo seguinte, em termos de perspectivas da hidrovia, é proceder à alocação da carga no modal mais eficiente, considerando a origem e o destino da carga. O capítulo 9 (Simulação dos Projetos) do Relatório de Metodologia relata o procedimento de carregamento da malha de transporte, o qual segue o princípio de minimização do custo logístico. De acordo com esse princípio, todas as cargas projetadas na área total de influência da Hidrovia Paraná-Tietê são alocadas ao modal mais eficiente do ponto de vista do custo logístico. A Tabela 6 apresenta os resultados da alocação da projeção de demanda com a carga alocada na hidrovia durante a etapa de simulação. Tais resultados referem-se à movimentação total da Hidrovia Paraná-Tietê considerando os diferentes horizontes de planejamento. É importante notar que esta é a carga total transportada pela hidrovia em cada ano, independentemente da distância percorrida. Isto é, a carga alocada refere-se ao volume total transportado em toneladas indistintamente da origem e destino 1. No capítulo 9 deste relatório serão apresentados os resultados de carregamento organizados por terminais, por grupo de produto e por trecho de hidrovia. 1 Uma alternativa é ponderar o volume transportado pela distância percorrida e referir o resultado em tku (tonelada-quilômetro útil). Esse procedimento está além do escopo deste estudo e dificultaria a comparação da carga alocada com a demanda projetada. ANTAQ/UFSC/LabTrans 17

32 Bacia do Paraná-Tietê Relatório Executivo Tabela 6 - Projeção quinquenal da carga alocada, por produtos, para a Hidrovia Paraná-Tietê (t) Produtos Açúcar Carga geral Soja em grão Milho em grão Papel e celulose Etanol Produtos da exploração florestal e da silvicultura Óleo de soja em bruto e tortas, bagaços e farelo de soja Minerais não metálicos Derivados de Ferro Outros produtos e serviços da lavoura Produtos cerâmicos Carne de aves Cereais Alimentos Carne bovina Reatores e equipamentos Leite de vaca e de outros animais Óleos de milho, amidos e féculas vegetais e rações Produtos químicos inorgânicos Outros produtos do refino de petróleo e coque Têxteis e calçados Adubos Suco de laranja Minério de ferro Trigo em grão e outros cereais Minérios e metais Gasoálcool Óleo diesel Madeira Gás liquefeito de petróleo Petróleo e gás natural Café Óleo combustível Sal Gasolina automotiva Cimento Total Fonte: BRASIL (2012a); dados do PNLT (documento reservado) De acordo com a Tabela 6, pode-se concluir que as principais cargas que devem ser movimentadas na Hidrovia Paraná-Tietê, em 2015, são açúcar, cargas gerais e produtos do complexo da soja. Atualmente, de acordo com dados da ANTAQ (2011), areia, produtos do complexo da soja e cana-de-açúcar são as principais cargas movimentadas na hidrovia, mas também há movimentação de açúcar. Os graneis agrícolas estão entre as cargas com maior potencial de movimentação na Hidrovia Paraná-Tietê. Açúcar, soja e milho estão entre os cinco produtos mais movimentados na alocação para a hidrovia em A rápida expansão de soja e milho está associada tanto à existência de unidades de beneficiamento desses grãos em regiões de influência desta bacia quanto à integração desta com uma solução logística de exportação. Já a expansão da movimentação do açúcar, que se mantém como a principal carga transportada pela hidrovia 18 ANTAQ/UFSC/LabTrans

33 Relatório Executivo Bacia do Paraná-Tietê até 2025, pelo menos, é decorrência principalmente do mercado externo, que deve continuar fortemente aquecido devido à consolidação de mercados emergentes. Os produtos do complexo da soja já são, atualmente, movimentados na hidrovia, sendo o grão o principal deles. Em 2010, foram movimentados 1,1 milhão de toneladas de grãos e de farelo. Não houve movimentação de óleo de soja. É previsto um aumento absoluto significativo na demanda de farelo e óleo de soja na hidrovia. Em 2015, calcula-se que alcançará 1,5 milhão de toneladas, já para 2030, projetou-se aproximadamente 2,2 milhões de toneladas. Todavia, em termos relativos resultou em uma diminuição de participação de 6%, em 2015, para 4% em Já a movimentação de grão de soja deverá ser pouco mais de 1,9 milhão de toneladas em 2015 e mais de 5,8 milhões em Este último deverá obter um ganho expressivo de participação, passando de 7% em 2015 para 11% em Outro produto que também já é movimentado na Hidrovia Paraná-Tietê e que deve apresentar crescimento bastante acima da media é o milho. Em 2010 foram mais de toneladas movimentadas. A projeção é de que em 2015 a hidrovia movimente mais de 1,2 milhão de toneladas e mais de 5,1 milhões em A cana-de-açúcar é, atualmente, uma das principais cargas. De acordo com dados da ANTAQ (2011), em 2010 foram movimentadas 1,1 milhão de toneladas na Hidrovia Paraná- Tietê. Essa carga está inclusa na denominação Produtos da exploração florestal e da silvicultura na Tabela 3 (no item 3) e deve reduzir em certa medida sua participação no total da hidrovia, de 7% em 2015 para 5% em Papel e celulose serão cargas novas importantes à hidrovia, e essa demanda pode ser justificada pela proximidade de fábricas das empresas Fibria, Eldorado e International Paper nas margens da hidrovia, mais especificamente na cidade de Três Lagoas (MS). Foi projetada uma demanda de 1,675 milhões de toneladas para 2015, o que representa 6% da demanda total da hidrovia neste ano. Para 2030, a projeção resulta em um crescimento da participação para 8%. Outro produto importante é o etanol, que será transportado na hidrovia pela Transpetro a partir de A carga sairá de São Simão, Presidente Epitácio e Araçatuba até a Refinaria de Paulínia (SP). Já em 2015, espera-se que a hidrovia movimente mais de 1,5 milhões de toneladas, representando 5,9% da demanda total. Para 2030, a projeção é de quase 2,8 milhões de toneladas, um acréscimo de 79% em termos absolutos. Porém, em termos relativos, observa-se uma redução na participação de etanol na demanda total da hidrovia, passando a representar 5,5%. Cabe ressaltar que, embora em 2015 haja um grande potencial de movimentação de minerais não metálicos, cuja projeção de demanda é de 4,361 milhões de toneladas, espera-se que esta apresente queda de 51% até Há, ainda, a expectativa de demanda de derivados de ferro. Foi projetado pouco mais de toneladas para Já para 2030, a projeção resultou em aumento de 455%, chegando em 2,125 milhões de toneladas. Outros produtos de refino de petróleo e óleo diesel deverão apresentar movimentação em 2015, porém em queda até As projeções indicam que, em 2030, a principal carga da ANTAQ/UFSC/LabTrans 19

Impacto do IMF e do sistema atual sobre os preços

Impacto do IMF e do sistema atual sobre os preços Arroz em casca 15,72 30,25 Milho em grão 15,21 32,16 Trigo em grão e outros cereais 15,70 32,66 Cana-de-açúcar 15,47 32,68 Soja em grão 15,83 33,01 Outros produtos e serviços da lavoura 14,10 31,31 Mandioca

Leia mais

BACIA DO SÃO FRANCISCO

BACIA DO SÃO FRANCISCO RELATÓRIO EXECUTIVO BACIA DO SÃO FRANCISCO Plano Nacional de Integração Hidroviária Desenvolvimento de Estudos e Análises das Hidrovias Brasileiras e suas Instalações Portuárias com Implantação de Base

Leia mais

BACIA DO PARAGUAI. Plano Nacional de Integração Hidroviária RELATÓRIO EXECUTIVO

BACIA DO PARAGUAI. Plano Nacional de Integração Hidroviária RELATÓRIO EXECUTIVO RELATÓRIO EXECUTIVO BACIA DO PARAGUAI Plano Nacional de Integração Hidroviária Desenvolvimento de Estudos e Análises das Hidrovias Brasileiras e suas Instalações Portuárias com Implantação de Base de Dados

Leia mais

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES RELATÓRIO I ESTUDO DE DEMANDA

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES RELATÓRIO I ESTUDO DE DEMANDA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES RELATÓRIO I ESTUDO DE DEMANDA TRECHO Estrela D Oeste (SP) - Dourados (MS) Audiência Pública nº 139/2013

Leia mais

64 FÓRUM DE DEBATES BRASILIANAS.ORG LOGÍSTICA E INTEGRAÇÃO TERRITORIAL NO BRASIL

64 FÓRUM DE DEBATES BRASILIANAS.ORG LOGÍSTICA E INTEGRAÇÃO TERRITORIAL NO BRASIL 64 FÓRUM DE DEBATES BRASILIANAS.ORG LOGÍSTICA E INTEGRAÇÃO TERRITORIAL NO BRASIL PALESTRA: DESAFIOS DA INFRAESTRUTURA AQUAVIÁRIA Painel - Um modelo institucional para a infraestrutura logística dentro

Leia mais

Navegação interior no Brasil e o avanço dos Investimentos públicos e privados

Navegação interior no Brasil e o avanço dos Investimentos públicos e privados Navegação interior no Brasil e o avanço dos Investimentos públicos e privados Adalberto Tokarski Diretor CT Log Junho de 2014 AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS A ANTAQ Criada pela Lei nº10.233,

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012 I - Resultados do mês Em junho de 2012 as exportações

Leia mais

Região Zona da Mata. Regional Dezembro 2013

Região Zona da Mata. Regional Dezembro 2013 O mapa mostra a divisão do estado de Minas Gerais para fins de planejamento. A região de planejamento Zona da Mata engloba a Fiemg Regional Zona da Mata. Região Zona da Mata GLOSSÁRIO Setores que fazem

Leia mais

A Logística Brasileira Hoje e Suas Tendências

A Logística Brasileira Hoje e Suas Tendências A Logística Brasileira Hoje e Suas Tendências Prof. Manoel A. S. Reis, PhD I SEMINÁRIO DE INFRAESTRUTURA DA BRITCHAM Segmento de Transportes no Brasil São Paulo 18 de Novembro de 2010 1. Características

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA I.Título do Projeto:

TERMO DE REFERÊNCIA I.Título do Projeto: TERMO DE REFERÊNCIA I.Título do Projeto: INTERLIGAÇÃO DAS HIDROVIAS TIETÊ-PARANÁ E PARANÁ-PRATA COM A TRANSPOSIÇÃO DA REPRESA DE ITAIPU, MEDIANTE A CONSTRUÇÃO DE PORTOS INTERMODAIS E ESTRUTURAS COMPLEMENTARES

Leia mais

A A Mineração e o Novo Cenário Socioeconômico Painel 3: A Infraestrutura no Brasil e a Expansão da Produção dos Bens Minerais José de Freitas Mascarenhas Vice-Presidente e Presidente do Coinfra (CNI) Belo

Leia mais

O setor aquaviário e o comércio exterior

O setor aquaviário e o comércio exterior O setor aquaviário e o comércio exterior Associação de Comércio Exterior do Brasil AEB ENAEX 2011 - Encontro nacional de comércio exterior Rio de Janeiro, RJ 19 de agosto de 2011 Fernando Antonio Brito

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ"

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ Nota: A reprodução do artigo abaixo ou de trechos do mesmo é autorizada, sendo obrigatória a citação do nome dos autores. O texto abaixo está publicado em: www.cepea.esalq.usp.br/macro/ 1. Introdução EXPORTAÇÕES

Leia mais

TRANSPORTE HIDROVIÁRIO

TRANSPORTE HIDROVIÁRIO TRANSPORTE HIDROVIÁRIO SÃO PAULO - SP 06/NOV/2010 TRANSPORTE 10% do PIB 60% dos custos logísticos TRANSPORTE HIDROVIÁRIO (AQUAVIÁRIO) Aquele executado em meio hídrico por equipamento flutuante HIDROVIAS

Leia mais

Os rumos dos investimentos. da infraestrutura. 17 nov 2006

Os rumos dos investimentos. da infraestrutura. 17 nov 2006 17 nov 2006 Nº 20 Os rumos dos investimentos em infra-estrutura Por Ernani Teixeira Torres Filho e Fernando Pimentel Puga Superintendente da Secr. Assuntos Econômicos e assessor da presidência A pesquisa

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DA HIDROVIA DO PARANÁ AHRANA ESTATÍSTICA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

ADMINISTRAÇÃO DA HIDROVIA DO PARANÁ AHRANA ESTATÍSTICA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS DO PARANÁ AHRANA ESTATÍSTICA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS NO 014/10 ANO 2010 1 APRESENTAÇÃO Este relatório tem o propósito de registrar, organizar, quantificar e analisar os dados de movimentação de cargas,

Leia mais

HIDROVIAS BRASILEIRAS

HIDROVIAS BRASILEIRAS AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS SUPERINTENDÊNCIA DE NAVEGAÇÃO INTERIOR Gerência de Desenvolvimento e Regulação da Navegação Interior HIDROVIAS BRASILEIRAS INDICADORES DO TRANSPORTE DE CARGAS:

Leia mais

PIB do Agronegócio CEPEA-USP/CNA Janeiro a abril de 2008 NÚMEROS BONS E ESTÁVEIS PARA O AGRONEGÓCIO EM ABRIL

PIB do Agronegócio CEPEA-USP/CNA Janeiro a abril de 2008 NÚMEROS BONS E ESTÁVEIS PARA O AGRONEGÓCIO EM ABRIL NÚMEROS BONS E ESTÁVEIS PARA O AGRONEGÓCIO EM ABRIL O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro estimado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea),

Leia mais

Biocombustíveis: Estudo de culturas adequadas à sua produção: um panorama da produção agrícola da cana de açúcar e da soja.

Biocombustíveis: Estudo de culturas adequadas à sua produção: um panorama da produção agrícola da cana de açúcar e da soja. Biocombustíveis: Estudo de culturas adequadas à sua produção: um panorama da produção agrícola da cana de açúcar e da soja. Maria Helena M. Rocha Lima Nilo da Silva Teixeira Introdução Quais os fatores

Leia mais

Plano de Negócios 2011-2015

Plano de Negócios 2011-2015 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS Companhia Aberta FATO RELEVANTE Plano de Negócios 2011-2015 Rio de Janeiro, 22 de julho de 2011 Petróleo Brasileiro S.A. Petrobras comunica que seu Conselho de Administração

Leia mais

Os desafios do agronegócio paulista e brasileiro

Os desafios do agronegócio paulista e brasileiro Os desafios do agronegócio paulista e brasileiro O agronegócio brasileiro Setor estratégico para a economia brasileira, grande motor do seu desempenho Representa 23% do PIB brasileiro Responde por 40%

Leia mais

A palavra transporte vem do latim trans (de um lado a outro) e portare (carregar). Transporte é o movimento de pessoas ou coisas de um lugar para

A palavra transporte vem do latim trans (de um lado a outro) e portare (carregar). Transporte é o movimento de pessoas ou coisas de um lugar para A palavra transporte vem do latim trans (de um lado a outro) e portare (carregar). Transporte é o movimento de pessoas ou coisas de um lugar para outro. Os transportes podem se distinguir pela possessão:

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Outubro/2015 I Resultados do mês (comparativo Outubro/2015 Outubro/2014)

Leia mais

FACT-SHEET. Cana-de-Açúcar, Milho e Soja. Programa Agricultura e Meio Ambiente. WWF - Brasil

FACT-SHEET. Cana-de-Açúcar, Milho e Soja. Programa Agricultura e Meio Ambiente. WWF - Brasil FACT-SHEET Cana-de-Açúcar, Milho e Soja Programa Agricultura e Meio Ambiente WWF - Brasília Março 28 WWF- Secretaria Geral Denise Hamú Superintendência de Conservação de Programas Temáticos Carlos Alberto

Leia mais

REDE ECONÔMICA HOLANDESA NO BRASIL

REDE ECONÔMICA HOLANDESA NO BRASIL REDE ECONÔMICA HOLANDESA NO BRASIL O Papel da ANTAQ no desenvolvimento da navegação interior brasileira FERNANDO FIALHO Diretor Geral Brasília Embaixada da Holanda, 30 de agosto de 2007 A ANTAQ É - Autarquia

Leia mais

FICHA BIBLIOGRÁFICA. Título: Perfil da Mulher Metalúrgica do ABC. Autoria: Subseção DIEESE/Metalúrgicos do ABC

FICHA BIBLIOGRÁFICA. Título: Perfil da Mulher Metalúrgica do ABC. Autoria: Subseção DIEESE/Metalúrgicos do ABC FICHA BIBLIOGRÁFICA Título: Perfil da Mulher Metalúrgica do ABC Autoria: Subseção DIEESE/Metalúrgicos do ABC Equipe técnica responsável: Fausto Augusto Junior; Zeíra Mara Camargo de Santana; Warley Batista

Leia mais

QUADRO DO SETOR ALIMENTAR EM SANTA CATARINA 1. PANORAMA DO SETOR DE ALIMENTOS EM SANTA CATARINA

QUADRO DO SETOR ALIMENTAR EM SANTA CATARINA 1. PANORAMA DO SETOR DE ALIMENTOS EM SANTA CATARINA Câmara Italiana de Comércio e Indústria de Santa Catarina (Órgão reconhecido pelo Governo Italiano Decreto Mise29/7/2009) Tel.: +55 48 3027 2710 / Fax: +55 48 3222 2898 www.brasileitalia.com.br info@brasileitalia.com.br

Leia mais

Logística do Agronegócio: Entraves e Potencialidades para o setor. Andréa Leda Ramos de Oliveira Pesquisadora Científica andrealeda@gmail.

Logística do Agronegócio: Entraves e Potencialidades para o setor. Andréa Leda Ramos de Oliveira Pesquisadora Científica andrealeda@gmail. Logística do Agronegócio: Entraves e Potencialidades para o setor Andréa Leda Ramos de Oliveira Pesquisadora Científica andrealeda@gmail.com Algumas Questões Estamos no caminho correto do desenvolvimento

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Março/2015

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Março/2015 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Março/2015 I Resultados do mês (comparativo Mar/2015 Mar/2014)

Leia mais

Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro no Ano de 2013

Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro no Ano de 2013 Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro no Ano de 2013 No ano de 2013, as exportações 1 do Estado de São Paulo somaram US$ 56,32 bilhões (23,3% do total nacional), e as importações 2,

Leia mais

RADAR COMERCIAL Análise do Mercado de Portugal. 1 Panorama do País

RADAR COMERCIAL Análise do Mercado de Portugal. 1 Panorama do País Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC Secretaria de Comércio Exterior SECEX Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior DEPLA Coordenação Geral de

Leia mais

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Período 2004/2008 INFORME TÉCNICO PREPARADO POR: Departamento de Estudos Energéticos e Mercado, da Eletrobrás

Leia mais

Balanço do Transporte Ferroviário de Cargas 1997 2011

Balanço do Transporte Ferroviário de Cargas 1997 2011 Balanço do Transporte Ferroviário de Cargas 1997 2011 Resultados positivos dos quinze anos de concessões ferroviárias comprovam a importância das ferrovias para o desenvolvimento do País Crescimento de

Leia mais

PROJETO DE FORTALECIMENTO TECNOLÓGICO DO APL DE CAL E CALCÁRIO DO PARANÁ

PROJETO DE FORTALECIMENTO TECNOLÓGICO DO APL DE CAL E CALCÁRIO DO PARANÁ PROJETO DE FORTALECIMENTO TECNOLÓGICO DO APL DE CAL E CALCÁRIO DO PARANÁ Onde estamos?? Quem somos?? Número de indústrias de Cal e Calcário: 95. Principais Municípios integrantes do APL: Colombo, Rio Branco

Leia mais

ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Em geral as estatísticas sobre a economia brasileira nesse início de ano não têm sido animadoras

Leia mais

EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO

EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas SUFER Gerência de Regulação e Outorga de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Carga - GEROF EVOLUÇÃO

Leia mais

Informativo PIB Trimestral

Informativo PIB Trimestral Informativo PIB Trimestral v. 1 n. 1 abr. jun. 2010 ISSN 2178-8367 Economia baiana cresce 10,4% no segundo trimestre e acumula alta de 10,0% no 1º semestre No segundo trimestre de 2010, a economia baiana

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015 I Resultados do mês (comparativo Agosto/2015 Agosto/2014)

Leia mais

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES Setembro de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões de compra

Leia mais

PIB DO ESTADO DE RONDÔNIA 2007

PIB DO ESTADO DE RONDÔNIA 2007 PIB DO ESTADO DE RONDÔNIA 2007 Para o ano de 2007, o Produto Interno Bruto PIB do Estado de Rondônia apresentou um crescimento de 5,2% em relação ao ano anterior, ficando assim com 16ª a colocação no ranking

Leia mais

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário 3ª Câmara de Coordenação e Revisão Consumidor e Ordem Econômica SAF Sul Quadra 4 Conjunto C Bloco B Sala 301; Brasília/DF, CEP 70050-900, (61)3105-6028, http://3ccr.pgr.mpf.gov.br/, 3camara@pgr.mpf.gov.br

Leia mais

Superintendência de Serviços de Transporte de Cargas SUCAR Gerência de Transporte Ferroviário de Cargas - GEFER EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO

Superintendência de Serviços de Transporte de Cargas SUCAR Gerência de Transporte Ferroviário de Cargas - GEFER EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO Superintendência de Serviços de Transporte de Cargas SUCAR Gerência de Transporte Ferroviário de Cargas - GEFER EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO Brasília, agosto de 2012 Apresentação A Agência Nacional

Leia mais

Emprego Industrial em Mato Grosso do Sul

Emprego Industrial em Mato Grosso do Sul Comportamento do emprego formal na Indústria em Mato Grosso do Sul O emprego formal na Indústria sul-mato-grossense apresentou pequena recuperação em fevereiro de 2015 com a abertura de 350 vagas. No acumulado

Leia mais

Equipe: RENATA BARBOSA DE ARAÚJO DUARTE

Equipe: RENATA BARBOSA DE ARAÚJO DUARTE As Micro e Pequenas Empresas na Exportação Brasileira Brasil 1998-2009 EDITORIAL Presidente do Conselho Deliberativo Nacional: ROBERTO SIMÕES Diretor-Presidente: PAULO TARCISO OKAMOTTO Diretor Técnico:

Leia mais

Produção Industrial Setembro de 2014

Produção Industrial Setembro de 2014 Produção Industrial Setembro de 2014 PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE SANTA CATARINA - SETEMBRO/14 Conforme esperado, o segundo semestre está sendo melhor do que o primeiro. Estamos no terceiro mês consecutivo de

Leia mais

Jornal Brasileiro de Indústrias da Biomassa Biomassa Florestal no Estado de Goiás

Jornal Brasileiro de Indústrias da Biomassa Biomassa Florestal no Estado de Goiás Jornal Brasileiro de Indústrias da Biomassa Biomassa Florestal no Estado de Goiás O Estado de Goiás está situado na Região Centro-Oeste do Brasil e, segundo dados oficiais, ocupa área territorial de 340.111,783

Leia mais

INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASILEIRO NO MERCOSUL 1994 A 2003

INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASILEIRO NO MERCOSUL 1994 A 2003 INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASILEIRO NO A Marco Antônio Martins da Costa Melucci Friedhlde Maria Kutner Manolescu -Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas FCSA Universidade do Vale do Paraíba. Av. Shishima

Leia mais

Questão 11. Questão 12. Resposta. Resposta. O mapa e os blocos-diagramas ilustram um dos grandes problemas do mundo moderno.

Questão 11. Questão 12. Resposta. Resposta. O mapa e os blocos-diagramas ilustram um dos grandes problemas do mundo moderno. Questão 11 O mapa e os blocos-diagramas ilustram um dos grandes problemas do mundo moderno. b) Porque há diferentes modos de ocupação do solo. Nas áreas onde a cobertura vegetal é mais densa, ocorre uma

Leia mais

As transformações do relevo e as bacias hidrográficas.

As transformações do relevo e as bacias hidrográficas. As transformações do relevo e as bacias hidrográficas. Conteúdos do 3º bimestre para o 1º Ano do Ensino Médio na disciplina de Geografia, de acordo com o currículo mínimo estabelecido pela SEEDUC / RJ

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASILEIRO ALAVANCA DO MERCADO INTERNO OPORTUNIDADES E DESAFIOS VALOR

AGRONEGÓCIO BRASILEIRO ALAVANCA DO MERCADO INTERNO OPORTUNIDADES E DESAFIOS VALOR AGRONEGÓCIO BRASILEIRO ALAVANCA DO MERCADO INTERNO OPORTUNIDADES E DESAFIOS VALOR AVALIAÇÕES TÉCNICAS JUNHO 2013 EVOLUÇÃO DO BRASIL HÁ 50 ANOS = IMPORTADOR HÁ 20 ANOS = VENDEDOR HOJE = FORNECEDOR DISPUTADO

Leia mais

Desenvolvimento. Unidade 6: América: contrastes no desenvolvimento

Desenvolvimento. Unidade 6: América: contrastes no desenvolvimento Unidade 6: América: contrastes no desenvolvimento Capítulo 1: América: Um continente de Contrastes Capítulo 2: Estados Unidos e Canadá Apresentação elaborada pelos alunos do 8º Ano A Desenvolvimento Processo

Leia mais

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE.

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE. O nosso negócio é o desenvolvimento ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE Ano 4 200 Nº 20 O nosso negócio

Leia mais

GEOGRAFIA-2009. Com base nas informações do texto, na análise do mapa e nos conhecimentos sobre os elementos e fatores geográficos do clima,

GEOGRAFIA-2009. Com base nas informações do texto, na análise do mapa e nos conhecimentos sobre os elementos e fatores geográficos do clima, UFBA UFBA- -2ª2ªFASE FASE 2009 2009-2009 01. A variação climática na superfície terrestre está diretamente ligada à localização de cada região nas diversas latitudes, sendo, portanto, resultante do comportamento

Leia mais

AS MELHORES OPORTUNIDADES DE EMPREGO NO SETOR DE SERVIÇOS

AS MELHORES OPORTUNIDADES DE EMPREGO NO SETOR DE SERVIÇOS AS MELHORES OPORTUNIDADES DE EMPREGO NO SETOR DE SERVIÇOS O setor de serviços é, tradicionalmente, a principal porta de entrada no mercado de trabalho. Responsável por aproximadamente 60% do produto interno

Leia mais

1. Balança Comercial do Ceará

1. Balança Comercial do Ceará Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento

Leia mais

PED ABC Novembro 2015

PED ABC Novembro 2015 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1 Novembro 2015 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO DO ABC Diferenciais de inserção de negros e não negros no mercado de trabalho em 2013-2014 Dia

Leia mais

PESQUISA INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Minas Gerais. Ano 6. Nº 1. Março 2016

PESQUISA INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Minas Gerais. Ano 6. Nº 1. Março 2016 PESQUISA INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Minas Gerais Ano 6. Nº 1. Março 2016 Recessão econômica impacta os investimentos O ano de 2015 foi marcado por incertezas econômicas e crise política que contribuíram

Leia mais

Emprego Industrial em Mato Grosso do Sul

Emprego Industrial em Mato Grosso do Sul Comportamento do emprego formal na Indústria em Mato Grosso do Sul O emprego formal na Indústria sul-mato-grossense encerrou mais um mês com redução liquida de postos de trabalho. Em março, o conjunto

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Janeiro/2016 I Resultados do mês (comparativo jan/2016 jan/2015)

Leia mais

Balanço de energia útil no Brasil Eficiência Energética no setor de transportes

Balanço de energia útil no Brasil Eficiência Energética no setor de transportes 13 1. INTRODUÇÃO Em estudo do Banco Mundial elaborado consta que, no Brasil, os custos logísticos representam, em média, 20% do valor do Produto Interno Bruto (PIB). Essa participação é uma das mais elevadas

Leia mais

Fapespa Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará INFORME TÉCNICO DO COMÉRCIO EXTERIOR PARAENSE

Fapespa Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará INFORME TÉCNICO DO COMÉRCIO EXTERIOR PARAENSE Fapespa Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará INFORME TÉCNICO DO COMÉRCIO EXTERIOR PARAENSE JULHO 2015 GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ Simão Robison Oliveira Jatene Governador do Estado do

Leia mais

A Mineração Industrial em Goiás

A Mineração Industrial em Goiás A Mineração Industrial em Goiás Luciano Ferreira da Silva 1 Resumo: A extração mineral constitui atividade de relevante importância para a economia do estado de Goiás, ocupando posição de destaque no cenário

Leia mais

MAPA ESTRATÉGICO DO COMÉRCIO EXTERIOR CATARINENSE BLUMENAU, 03/12/2014

MAPA ESTRATÉGICO DO COMÉRCIO EXTERIOR CATARINENSE BLUMENAU, 03/12/2014 MAPA ESTRATÉGICO DO COMÉRCIO EXTERIOR CATARINENSE BLUMENAU, 03/12/2014 Focos estratégicos Diversificação e agregação de valor: incentivar a diversificação de mercados e a agregação de valor à pauta exportadora

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASILEIRO ALAVANCA DO MERCADO INTERNO DESAFIOS LOGÍSTICOS FLORIANÓPOLIS AGOSTO 2013

AGRONEGÓCIO BRASILEIRO ALAVANCA DO MERCADO INTERNO DESAFIOS LOGÍSTICOS FLORIANÓPOLIS AGOSTO 2013 AGRONEGÓCIO BRASILEIRO ALAVANCA DO MERCADO INTERNO DESAFIOS LOGÍSTICOS ENESUL -2013 FLORIANÓPOLIS AGOSTO 2013 Metodologia de Trabalho Identificação de Mercados Aptidão e Competitividade da Produção Competitividade

Leia mais

China: novos rumos, mais oportunidades

China: novos rumos, mais oportunidades China: novos rumos, mais oportunidades Brasil pode investir em diversas áreas, como tecnologia, exploração espacial e infraestrutura 10 KPMG Business Magazine A China continua a ter na Europa o principal

Leia mais

BELIZE Comércio Exterior

BELIZE Comércio Exterior Ministério das Relações Exteriores - MRE Departamento de Promoção Comercial e Investimentos - DPR Divisão de Inteligência Comercial - DIC BELIZE Comércio Exterior Setembro de 2014 Índice. Dados Básicos.

Leia mais

Questão 25. Questão 27. Questão 26. alternativa B. alternativa C

Questão 25. Questão 27. Questão 26. alternativa B. alternativa C Questão 25 No Brasil, no período 1990-91 a 2003-04, a produção de grãos apresentou crescimento de 125%, enquanto a área plantada aumentou apenas 24%, conforme mostra o gráfico. BRASIL _ ÁREA PLANTADA E

Leia mais

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14 Soja Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro de 2013 MUNDO A economia mundial cada vez mais globalizada tem sido o principal propulsor responsável pelo aumento da produção de soja. Com o aumento do

Leia mais

INDICAÇÃO N o, DE 2015

INDICAÇÃO N o, DE 2015 55ª Legislatura 1ª Sessão Legislativa Ordinária INDICAÇÃO N o, DE 2015 Sugere a criação de um programa de irrigação nas regiões afetadas por estiagens, em estados brasileiros. Agricultura, Pecuária e Abastecimento:

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

AGRONEGÓCIO BRASILEIRO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO OBSTÁCULOS LOGÍSTICOS COMISSÃO DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA COMISSÃO DE SERVIÇOS E INFRAESTRUTURA SENADO FEDERAL JULHO DE 2010 EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO IMPORTAÇÕES DE FERTILIZANTES

Leia mais

AUSTRÁLIA Comércio Exterior

AUSTRÁLIA Comércio Exterior Ministério das Relações Exteriores - MRE Departamento de Promoção Comercial e Investimentos - DPR Divisão de Inteligência Comercial - DIC AUSTRÁLIA Comércio Exterior Agosto de 2014 Índice. Dados Básicos.

Leia mais

CONTEXTO & PERSPECTIVA Boletim de Análise Conjuntural do Mercado de Flores e Plantas Ornamentais no Brasil Junho de 2011

CONTEXTO & PERSPECTIVA Boletim de Análise Conjuntural do Mercado de Flores e Plantas Ornamentais no Brasil Junho de 2011 CONTEXTO & PERSPECTIVA Boletim de Análise Conjuntural do Mercado de Flores e Plantas Ornamentais no Brasil Junho de 2011 2011 (janeiro a maio): BALANÇO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA FLORICULTURA BRASILEIRA Antonio

Leia mais

Agropecuária Brasileira: Oportunidades e Desafios

Agropecuária Brasileira: Oportunidades e Desafios Agropecuária Brasileira: Oportunidades e Desafios José Ricardo Severo Superintendência Técnica CNA Março 2010 1 Objetivos: 1. Importância do Agronegócio; 2. Alavanca exportadora como fator de crescimento;

Leia mais

A seguir são apresentadas as etapas metodológicas da Pesquisa CNT de Rodovias.

A seguir são apresentadas as etapas metodológicas da Pesquisa CNT de Rodovias. Metodologia A Pesquisa CNT de Rodovias propõe-se a avaliar a situação das rodovias brasileiras a partir da perspectiva dos usuários da via. As características - pavimento, sinalização e geometria - são

Leia mais

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas : Avaliação do perfil de inovação de empresas Prof. Paulo Henrique S. Bermejo, Dr. Prof. André Luiz Zambalde, Dr. Adriano Olímpio Tonelli, MSc. Pamela A. Santos Priscila Rosa LabGTI Laboratório de Governança

Leia mais

Panorama do Comércio Exterior de Minas Gerais 2015

Panorama do Comércio Exterior de Minas Gerais 2015 Panorama do Comércio Exterior de Minas Gerais 2015 APRESENTAÇÃO Minas Gerais se consolida como um dos mais importantes estados exportadores do Brasil, pela grande produção de commodities e pelos esforços

Leia mais

UMA BREVE DESCRIÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL, DESTACANDO O EMPREGO FORMAL E OS ESTABELECIMENTOS NO NORDESTE

UMA BREVE DESCRIÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL, DESTACANDO O EMPREGO FORMAL E OS ESTABELECIMENTOS NO NORDESTE UMA BREVE DESCRIÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL, DESTACANDO O EMPREGO FORMAL E OS ESTABELECIMENTOS NO NORDESTE GEPETIS - Grupo de Estudos e Pesquisas em Espaço, Trabalho, Inovação e Sustentabilidade

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS - 9 ANO

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS - 9 ANO EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS - 9 ANO 1- Com a finalidade de diminuir a dependência de energia elétrica fornecida pelas usinas hidroelétricas no Brasil, têm surgido experiências bem sucedidas no uso de

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO (SEPLAN) Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE)

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO (SEPLAN) Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO (SEPLAN) Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) NOTA TÉCNICA Nº 17 UMA COMPARAÇÃO DA COBERTURA PREVIDENCIÁRIA

Leia mais

FATORES CRÍTICOS À COMPETITIVIDADE DA SOJA NO PARANÁ E NO MATO GROSSO

FATORES CRÍTICOS À COMPETITIVIDADE DA SOJA NO PARANÁ E NO MATO GROSSO FATORES CRÍTICOS À COMPETITIVIDADE DA SOJA NO PARANÁ E NO MATO GROSSO Por: Carlos Eduardo Cruz Tavares 1 São várias as cadeias produtivas que constituem o complexo agroalimentar, destacando-se entre elas,

Leia mais

MAPA ESTRATÉGICO DO COMÉRCIO EXTERIOR CATARINENSE CHAPECÓ, 08/12/2014

MAPA ESTRATÉGICO DO COMÉRCIO EXTERIOR CATARINENSE CHAPECÓ, 08/12/2014 MAPA ESTRATÉGICO DO COMÉRCIO EXTERIOR CATARINENSE CHAPECÓ, 08/12/2014 MAPA ESTRATÉGICO DO COMÉRCIO EXTERIOR CATARINENSE JARAGUÁ DO SUL, 05/12/2014 Focos estratégicos Diversificação e agregação de valor:

Leia mais

A EVOLUÇÃO DO PIB PARANAENSE - 2009 A 2014

A EVOLUÇÃO DO PIB PARANAENSE - 2009 A 2014 A EVOLUÇÃO DO PIB PARANAENSE - 2009 A 2014 Marcelo Luis Montani marcelo.montani@hotmail.com Acadêmico do curso de Ciências Econômicas/UNICENTRO Mônica Antonowicz Muller monicamuller5@gmail.com Acadêmica

Leia mais

Questão 13 Questão 14

Questão 13 Questão 14 Questão 13 Questão 14 Observe a paisagem da cidade do Rio de Janeiro para responder à questão. O mapa representa dois graves problemas ambientais no Brasil. Identifique-os seqüencialmente: Assinale a alternativa

Leia mais

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA - SEF DIRETORIA DE PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO DIOR NOTA EXPLICATIVA: A DIOR não é a fonte primária das informações disponibilizadas neste

Leia mais

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil AGRONEGÓCIO BRASILEIRO ALAVANCA DO MERCADO INTERNO OPORTUNIDADES E DESAFIOS CORREDORES DO ARCO NORTE AVALIAÇÕES TÉCNICAS MAIO DE 2014 AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

Leia mais

Panorama Geral da Ovinocultura no Mundo e no Brasil

Panorama Geral da Ovinocultura no Mundo e no Brasil Revista Ovinos, Ano 4, N 12, Porto Alegre, Março de 2008. Panorama Geral da Ovinocultura no Mundo e no Brasil João Garibaldi Almeida Viana 1 Os ovinos foram uma das primeiras espécies de animais domesticadas

Leia mais

O gráfico 1 mostra a evolução da inflação esperada, medida pelo IPCA, comparando-a com a meta máxima de 6,5% estabelecida pelo governo.

O gráfico 1 mostra a evolução da inflação esperada, medida pelo IPCA, comparando-a com a meta máxima de 6,5% estabelecida pelo governo. ANO 4 NÚMERO 31 OUTUBRO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1-CONSIDERAÇÕES INICIAIS O gerenciamento financeiro do governo, analisado de forma imparcial, se constitui numa das

Leia mais

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL MINAS, IDEB E PROVA BRASIL Vanessa Guimarães 1 João Filocre 2 I I. SOBRE O 5º ANO DO EF 1. O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) foi criado há um ano pelo MEC e adotado como indicador da

Leia mais

SONDAGEM INDUSTRIAL JULHO 2015

SONDAGEM INDUSTRIAL JULHO 2015 A indústria da região de Campinas indica, em julho de 2015, resultados um pouco melhores que os inferiores àqueles visualizados no ano passado dos meses anteriores, mas Este relatório de Sondagem Industrial

Leia mais

Potencial de Geração de Energia Utilizando Biomassa de Resíduos no Estado do Pará

Potencial de Geração de Energia Utilizando Biomassa de Resíduos no Estado do Pará 1 Potencial de Geração de Energia Utilizando Biomassa de Resíduos no Estado do Pará G. Pinheiro, CELPA e G. Rendeiro, UFPA Resumo - Este trabalho apresenta dados referentes ao potencial de geração de energia

Leia mais

RESULTADOS DOS INDICADORES EMPRESARIAS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA PESQUISA DA ATIVIDADE ECONÔMICA PAULISTA PAEP/2001

RESULTADOS DOS INDICADORES EMPRESARIAS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA PESQUISA DA ATIVIDADE ECONÔMICA PAULISTA PAEP/2001 RESULTADOS DOS INDICADORES EMPRESARIAS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA PESQUISA DA ATIVIDADE ECONÔMICA PAULISTA PAEP/2001 Indicadores Setoriais de Inovação Indústria A Paep 2001 pesquisou um universo de 41

Leia mais

APROCAL Associação dos Produtores de Calcário

APROCAL Associação dos Produtores de Calcário APL DO CAL E CALCARIO DO ESTADO DO PR SETEMBRO DE 06 APROCAL Associação dos Produtores de Calcário APL do Cal e Calcário - Números Número de indústrias de Cal e Calcário: 90. Pelo porte, no total da indústria

Leia mais

Data: ABN. Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados

Data: ABN. Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados Veículo: Assunto: Data: ABN 28/09/2012 Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados http://www.abn.com.br/editorias1.php?id=71860 Que o Brasil há muitos anos produz cafés de qualidade excepcional

Leia mais

CLIPPING COMBUSTÍVEIS

CLIPPING COMBUSTÍVEIS CLIPPING COMBUSTÍVEIS 26/setembro/2012 1. ETANOL COMPETITIVO EM GO, SP E MT Agência Estado / AE - (Fonte: O Hoje) Os preços do etanol nos postos de combustíveis seguem competitivos em relação à gasolina

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Adriana Botelho Taliarine dritaliarine@hotmail.com Darci de Jesus Ramos Prof. MSc. José Ricardo Favoretto Fatec Itapetininga - SP RESUMO: O aumento da

Leia mais

As Dificuldades para o Transporte de Carga Geral na Cabotagem Brasileira

As Dificuldades para o Transporte de Carga Geral na Cabotagem Brasileira As Dificuldades para o Transporte de Carga Geral na Cabotagem Brasileira A matriz brasileira de transporte de cargas é distorcida quando comparada à de países com extensões e características geográficas

Leia mais

CONGRESSO NACIONAL COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO.

CONGRESSO NACIONAL COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO. PARECER Nº, DE 2013 CN Da COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO, sobre o Ofício nº 54, de 2012 - CN, Encaminha, nos termos do art. 1º, 6º, da Lei nº 11.948, de 16 de junho de 2000,

Leia mais

O alto custo dos acidentes nas serras das Araras e de Petrópolis e na Ponte Rio-Niterói

O alto custo dos acidentes nas serras das Araras e de Petrópolis e na Ponte Rio-Niterói Gerência de Competitividade Industrial e Investimentos Nº 1 Petrópolis e na Ponte Rio-Niterói Lançado no mês de agosto de 2012 pelo governo federal, o PAC da Infraestrutura prevê investimentos de R$ 133

Leia mais

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os Desempenho da Agroindústria em 2004 Em 2004, a agroindústria obteve crescimento de 5,3%, marca mais elevada da série histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003),

Leia mais

Entraves às exportações brasileiras limitam o crescimento das vendas ao exterior

Entraves às exportações brasileiras limitam o crescimento das vendas ao exterior propostas de política comercial Entraves às exportações brasileiras limitam o crescimento das vendas ao exterior Marcelo Souza Azevedo O Brasil não pode cair na armadilha de acreditar que o mercado consumidor

Leia mais