Agronegócio Soja no Brasil
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- Luiz Salvador Ventura das Neves
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1 ABIOVE Produção Responsável no Agronegócio Soja no Brasil ABAG ABIOVE Associação Brasileira de Agribusiness Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais Carlo Lovatelli Fabio Trigueirinho Fabio Presidente Trigueirinho Secretário rio Seminário dos dois anos do Pacto Nacional Alemanha pela Erradicação do Trabalho Escravo Instituto Ethos 10 -de São Julho Paulo de de Maio de 2007
2 Sustentabilidade Ambiental e Responsabilidade Social Ações do Setor Data Ação Local Nov/2004 IASC Reunião sobre Sustentabilidade Londres Mar/2005 Ago/2005 Palestra sobre a visão do setor no 1º 1 Mesa Redonda da Soja Responsável (RTRS) Reunião do Comitê Organizador e manifestação de interesse de participar do Comitê Foz do Iguaçu Buenos Aires Abr/2006 Workshop do RTRS - Palestra São Paulo Assinatura do Pacto Nacional pela Erradicação do Abr/2006 São Trabalho Escravo Instituto Ethos Paulo Promoção de Seminário de Planejamento Estratégico Jun/2006 São Paulo sobre Sustentabilidade do Agronegócio Jul/2006 Moratória ria da Soja ABIOVE / ANEC São Paulo Eleição da ABIOVE para o Conselho do RTRS na Mai/2007 São Paulo 1º Assembléia Geral do RTRS
3 A Cultura da Soja no Brasil Economia A soja é a principal cultura agrícola do Brasil, em volume e geração de renda Participação na Renda Agrícola Nacional Mais de 243 mil produtores (pequenos, médios m e grandes), espalhados em 17 estados (Censo 1996) O setor gera cerca de 1,457 milhão de empregos - direto e indireto (812 mil) e efeito-renda (645 mil) Outros 70% Soja 30% O Complexo Soja (grão, farelo e óleo) é uma das principais fontes de divisas do país s (cerca de 10% da exportações totais) Fonte: CNA
4 MUNICÍPIO A Cultura da Soja no Brasil Os 20 municípios do Mato Grosso com melhor IDH* IDH-M CLASSIF. MT CLASSIF. BR ECONOMIA Campos de JúlioJ 0, Agric. Empresarial Sorriso 0, Agric. Empresarial Cuiabá 0, Capital Lucas do Rio Verde 0, Agric. Empresarial Cláudia 0, Agric. Empresarial Campo Novo dos Parecis 0, Agric. Empresarial Sinop 0, Agric. Empresarial Primavera do Leste 0, Agric. Empresarial Alto Taquiri 0, Agric. Empresarial Sapezal 0, Agric. Empresarial Nova Mutum 0, Agric. Empresarial Campo Verde 0, Agric. Empresarial Alto Graças as 0, Agric. Empresarial Rondonópolis 0, Agric. Empresarial Barra do Garças as 0, Pec./Industrial Várzea Grande 0, Industrial Pontal do Araguaia 0, Pecuária Jaciara 0, Agric. Empresarial Diamantino 0, Agric. Empresarial Santa Carmem 0, Madeira * IDH Índice de Desenvolvimento Humano Fonte: IBGE Censo de 2000 Vetor de Desenvolvimento Social O desenvolvimento da cultura da soja propiciou melhoria na qualidade de vida e o desenvolvimento da infra-estrutura de transportes, educação e saúde no interior do país. Obs. O valor do IDH para o Brasil em 2002 foi de 0,775
5 Produção de Soja no Brasil Características Pesquisa e Desenvolvimento Gerenciamento profissional Economia de escala
6 Produção de Soja no Brasil Pesquisa e Desenvolvimento O Brasil utiliza tecnologia de ponta na produção de soja (30 anos de pesquisa) Kg/ha Produtividade da Soja média móvel m 3 anos 2771 Quebra ' de Safra A evolução das técnicas t de cultivo com a tropicalização da soja, permitiu a substituição da ocupação extensiva e rudimentar dos Cerrados por uma atividade baseada em tecnologia com sustentabilidade econômica, social e ambiental. Fonte: USDA USA Brazil Argentina
7 Produção de Soja no Brasil Gerenciamento profissional Boletim de Pesquisa de Soja Programas de Treinamento Divulgação de Boas Práticas Agrícolas Dias de Campo da Soja
8 Economia de escala Produção de Soja no Brasil As características de topografia do Centro-oeste oeste brasileiro favorecem a agricultura mecanizada. O tamanho médio m do produtor de soja no Centro- oeste é de cerca de hectares.
9 Produção de Soja e Trabalho Escravo A produção de soja exige altos investimentos em máquinas m agrícolas, capital humano, tecnologia, logística e capital de giro. A produção de soja exige mão de obra com alta qualificação. A cultura da soja é incompatível com mão de obra de baixa qualificação.
10 O uso de Trabalho Escravo está geralmente associado a abertura de mata virgem Ações que inibam a abertura de novas áreas contribuem para a redução do uso de Trabalho Escravo
11 Moratória ria da Soja Em 24 de julho de 2006, ABIOVE e ANEC estabeleceram a Moratória ria da Soja, com duração de 2 anos. ABIOVE e ANEC se comprometeram a não comercializar nenhuma soja, oriunda de áreas que forem desflorestadas dentro do Bioma Amazônia, após esta data. A moratória, ria, além m de atender à preocupação crescente dos importadores europeus em relação à conservação da Floresta Amazônica, une o setor empresarial e ONG s s com o objetivo de desenvolver uma estrutura de governança a para produção responsável de soja no Bioma Amazônia. Portanto, a Moratória ria da Soja pode contribuir direta e indiretamente para redução do uso de Trabalho Escravo
12 COMUNICADO ABIOVE A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE ÓLEOS VEGETAIS ABIOVE, a ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS EXPORTADORES DE CEREAIS ANEC e suas respectivas associadas, estão comprometidas em implantar um programa de governança, que objetiva não comercializar a soja da safra que será plantada a partir de outubro de 2006, oriunda de áreas que forem desflorestadas dentro do Bioma Amazônico, após a data do presente comunicado. Essa iniciativa terá a duração de 2 anos e busca conciliar a preservação do meio ambiente com o desenvolvimento econômico, através da utilização responsável e sustentável dos recursos naturais brasileiros. O setor se compromete durante este período a trabalhar em conjunto com os órgãos governamentais brasileiros, entidades que representam os produtores rurais e sociedade civil para: a) Elaborar e implementar um plano que inclui o sistema efetivo de mapeamento e monitoramento do Bioma Amazônico ou com base em um mapeamento oficial recebido do Governo Federal da referida área; b) Desenvolver estratégias para encorajar e sensibilizar os sojicultores a atenderem o disposto no Código Florestal Brasileiro; c) Trabalhar em conjunto com outros setores interessados para desenvolver novas regras de como operar no Bioma Amazônico, colaborando e cobrando do Governo Brasileiro a definição, aplicação e cumprimento de políticas públicas (zoneamento econômico-ecológico) sobre o uso da terra nesta região. O setor reitera o repúdio ao uso de trabalho escravo, sendo que as empresas incorporaram aos seus contratos de compra de soja cláusula de rompimento dos mesmos, caso haja constatação de trabalho análogo ao escravo. São Paulo, 24 de Julho de ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE ÓLEOS VEGETAIS ABIOVE ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS EXPORTADORES DE CEREAIS ANEC
13 Moratória ria da Soja De acordo com o Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD) do Imazon, o desmatamento no estado do Mato Grosso tem se reduzido significativamente, ivamente, comparado com os anos anteriores. Fonte: Transparência Florestal nº5 n 5 (IMAZON)
14 Tolerância Zero do setor com Trabalho Escravo Cadastro de Empregadores - Portaria 540 de 15 de Outubro de 2004 LISTA ATUALIZADA EM 12 DE MARÇO O DE 2007 Da relação de 166 empregadores foram identificados 13 produtores de soja (em um universo de mais de 243 mil produtores) Dos 13 casos constatados apenas 4 de dedicam exclusivamente ao cultivo c de soja, sendo que as demais fazendas se dedicam a outros tipos de atividades 5 propriedades estão no MT, 3 TO, 2 BA, 1 PI, MA 1, PA 1 A cadeia de produção da soja adotou uma política de Tolerância Zero com Trabalho Escravo,, a partir da: Inclusão em seus contratos de compra de soja de cláusula de rompimento os mesmos, caso haja constatação de trabalho análogo ao escravo; Participação no RTRS que segue as normas da OIT
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