Cintilografia Pulmonar

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1 Dr. Fábio Figueiredo Ribeiro Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia - Florianopolis Cintilografia Pulmonar

2 Cintilografia Pulmonar Indicações Estudo ventilação/perfusão : TEP Quantificação pulmonar : pre-op. Atividade inflamatória: Galio Clearence pulmonar. Shunt: avaliação do fluxo pulmonar X sistêmico Avaliação das neoplasias pulmonares

3 CLEARENCE PULMONAR O A permeabilidade da membrana alvéolo capilar reflete seu estado funcional, alterando-se precocemente em várias v patologias O clearance pulmonar com DTPA-Tc99m Tc99m é uma forma sensível, simples e não invasiva de medida da permeabilidade

4 PADRÃO NORMAL

5 PADRÕES ALTERADOS BIEXPONENCIAL diferentes graus de lesão pulmonar MONOEXPONENCIAL

6 As principais patologias que podem provocar um aumento do clearance pulmonar são: -doenças pulmonares intersticiais. -pneumoconioses. -sarcoidoses. -alveolitis alérgicas. -SARA. -HIV. -Membrana hialina. -Pneumonite por radiação.

7 Cintilografia Pulmonar SHUNT

8 Método convencional ( varredura ) Ant. Post. Indice de varredura( pulmão ) : Iv(D) = (R2 + R4)/ CT Iv(E) = (R1 + R3)/ CT Iv(Pulmões) = Iv(D) + Iv(E) Circulação Sistêmica (CS): CT - Contagens Corpo Total CS = Iv

9 Índice de Shunt ( Is ) Bg Rc Rp R - ROI - Áreas de interesse c - cérebro p - pulmões Bg - radiação de fundo Índice de shunt (Is) é dado por: Is = (Rc - Bg) * 100 / (Rp - Bg)

10 Iv = 88 % Is = 0.26 Iv = ln (0,26) = 86 %

11 Cintilografia Pulmonar Metastases

12 Cintilografia Pulmonar PERFUSÃO INALAÇÃO

13 CINTILOGRAFIA PULMONAR ANATOMIA E FISIOLOGIA artéria pulmonar // arteríola pulmonar terminal // capilares alveolares (7 a 10 μm) gradiente perfusão e ventilação: aumentam em direção à base relação V/Q: aumenta em direção ao ápice

14 Ventilação/Inalação Ventilação 133 Xe, 127 Xe, 81m Kr Inalação DTPA-Tc99m Pirofosfato-Tc99m

15 INALAÇÃO 99mTc DTPA: CINTILOGRAFIA PULMONAR dose: 30 mci em 2 ml com O L/min inalação por 5 minutos incidências: A / P / LD / LE / OPD / OPE aquisição 10 a 15 min após inalação Não tem fase de washout Cruza a membrana alvéolo-capilar, chegando na circulação sistêmica e sendo eliminado via renal em 60 min A bexiga é o órgão crítico.

16 Perfusão Pulmonar Dose: 2-4mCi 99mTc MAA 500 mil partículas Paciente respirando profundamente Posição supina Radiofármaco injetado lentamente Evitar coletar sangue na na seringa

17 CINTILOGRAFIA PULMONAR 99mTcMAA: age por bloqueio capilar (menos de 0.1% dos capilares são bloqueados) 95% das partículas medem entre 5 a 100 μm são removidos pelo SRE e possuem meia vida no pulmão em torno de 2 a 4 horas. o pulmão é o orgão crítico e cerca de 5% das partículas passam direto para a circulação sistêmica

18 CINTILOGRAFIA PULMONAR-TEP PERFUSÃO NORMAL

19 Inalação normal

20 CINTILOGRAFIA PULMONAR-TEP

21 3. Distribuição vascular segmentar: um defeito segmentar é uma anor malidade de perfusão. CINTILOGRAFIA PULMONAR V/P INTERPRETAÇÃO DIAGNÓSTICA 1. Índice Ventilação/Perfusão: V/P concordante: defeito de perfusão correspondente à anomalidade ventilatória. V/P discordante: defeito de perfusão sem correspondência com anor malidade ventilatória ou é muito mais severo ou maior do que esta. 2. Tamanho: - Defeito pequeno (subsegmentar peq.) < 25% do segmento - Defeito moderado (subsegmentar mod.) 25-75% do segmento - Defeito grande (segmentar) mais do que 75% de um segmento

22 CINTILOGRAFIA PULMONAR TEP mismatch match triple match

23 CINTILOGRAFIA PULMONAR TEP Padrão clássico: padrão mismatched. Defeito perfusional (wedge-shaped) com ventilação preservada

24 CINTILOGRA PULMONAR VENTILAÇÃO/PERFUSÃO CRITÉRIOS CINTILOGRÁFICOS V/P - PIOPED REVISADO ALTA PROBABILIDADE (>=80%) - dois ou mais grandes defeitos de perfusão segmentares discordantes ou equivalente aritmético PROBABILIDADE INTERMEDIÁRIA (20-79%) - um moderado até dois grandes defeitos de perfusão segmentar discordantes ou equivalente aritmético - único defeito V/P concordante com RX tórax normal

25 BAIXA PROBABILIDADE (<=19%) defeitos de perfusão não segmentar (ex. cardiomegalia, aorta e hilo alargados, elevação diafragmática) qualquer defeito de perfusão com anormalidade maior no RX torax qualquer número de defeitos de perfusão pequenos com RX tórax normal

26 NORMAL ausência de defeitos de perfusão

27 PIOPED Alta probabilidade 87% Moderada probabilidade 32% * * corresponde a 39% da amostra total de pacientes Baixa probabilidade 15% Normal 08%

28 CINTILOGRAFIA PULMONAR TEP NORMAL EXCLUI TEP CLINICAMENTE SIGNIFICANTE : VPN > 95% BAIXA PROB + baixa suspeita clínica não há necessidade de investigação ALTA PROB + VPP = 96% alta suspeita clínica

29 TEP

30 INAL PERF TEP CINTILOGRAFIA PULMONAR-TEP

31 CINTILOGRAFIA PULMONAR V/P: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PADRÕES QUE SIMULAM EP: os principais são - EP prévia não resolvida (parece ser a causa mais comum de falso-positivo para alta prob. cintilográfica de EP) - Abuso de drogas endovenosas - Envolvimento hilar ou mediastinal (carc.broncogênico) Outros: - Êmbolos não trombóticos - Vasculite; irradiação - Anomalias vasculares (agenesia da art. Pulmonar) - Bolha enfisematosa - Doença Pulmonar Fibrótica -ICC

32 CINTILOGRAFIA PULMONAR V/P DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PERDA MACIÇA DA PERFUSÃO PARA PULMÃO - EP maciça - Enfisema bolhoso/pt - Carcinoma broncogênico - Metástase Pulmonar - Atresia congênita de art. Pulm. - Derrame pleural importante. - Pneumectomia - Tuberculose extensa

33 CINTILOGRAFIA PULMONAR-TEP ANTERIOR POSTERIOR OBLIQ POST DIR OBLIQ POST ESQ I N A L P E R F

34 CINTILOGRAFIA PULMONAR-TEP

35 CINTILOGRAFIA PULMONAR-TEP PLUG MUCOSO

36 Critérios Diagnósticos Prob TEP Normal Baixa Intermedia Alta Biello Perfusão normal Coincidência de defeitos perf. e inal. com. RX normal Defeitos perfusionais e inalatórios pequenos e não coincidentes. Defeito perfusional com dimensão inferior ao defeito RX Coincidência de defeitos perf. e inal. com RX alterado Defeito perfusional moderado c/ inalação discordante (1 segmento ou menos) com RX normal Defeitos perfusionais com inalação preservada (> 2 segmentos) Defeito perfusional com dimensão superior ao defeito RX

37 CINTILOGRAFIA PULMONAR TEP Defeito perfusional maior que defeito ao RX : maior probabilidade de TEP Defeito perfusional de mesmo tamanho ao RX: intermediária probabilidade de TEP Defeito perfusional menor que defeito ao RX: menor probabilidade de TEP

38 Cintilografia Pulmonar

39 BIBLIOGRAFIA: 1. Gottschalk A, Coleman R.E., Sandler M.P., Patons J.A,Hoffer P.B. Evaluation of Patients with Suspected Venous Thromboelbolism. Diagnosis Nuclear Medicine 1997;30: Murray, J.P.C., Ell, P.J. Pulmonary embolism. Nuclear Medicine in clinical diagnosis and treatment 1998;4: Armstrong, P., Wilson,AG., DeeP. Pulmonary Vascular Diseases. Imaging of Diseases of the Chest 1990;8: Fogelman I., Maisey, M.N.,Clark, S.E.M. Lung. Na atlas of Clinical Nuclear Medicine 1996;7: Knobel,E. Embolia Pulmonar. Condutas no paciente grave 1995; 2: Jr, Mettler F., Guiberteau M. J,Essentials of Nuclear Medicine Imaging, 1998;9: The PIOPED Investigators.Value of the ventilation/perfusion scan

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