UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA, ENQUANTO EDUCAÇÃO PSICOMOTORA, NA ALFABETIZAÇÃO. Por: Michelle Veloso Barbosa Orientador Prof. Mary Sue Niterói 2005

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA, ENQUANTO EDUCAÇÃO PSICOMOTORA, NA ALFABETIZAÇÃO. Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como condição prévia para a conclusão do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Psicomotricidade. Por: Michelle Veloso Barbosa.

3 3 AGRADECIMENTO A Deus por mais uma conquista na minha vida. Aos meus amigos, minha família e meu namorado, que me apoiaram e incentivaram nesse projeto. A Professora Adriana Gusmão e a amiga Vanessa, sempre disponíveis para emprestar livros, que foram de grande valia na confecção deste trabalho. A Mary Sue, que além de orientadora, foi incentivadora e disponível em tempo integral.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a todas as pessoas que me incentivaram durante todo o curso e aos profissionais de Educação Física, que assim como eu, lutam para mostrar o valor e a importância dessa Disciplina, por vezes tão discriminada.

5 5 RESUMO A Educação Física Escolar é uma disciplina de extrema importância para o desenvolvimento da criança na fase de alfabetização, quando voltada para uma educação psicomotora, que permite que ela desenvolva habilidades motoras como: esquema corporal, lateralidade, coordenação motora global e fina, noção de espaço e tempo, e também sua percepção, atenção, concentração e raciocínio, que são qualidades necessária para a aquisição da leitura e da escrita..

6 6 METODOLOGIA A pesquisa a seguir foi elabora com características de um trabalho bibliográfico. A coleta de dados foi feita através de um levantamento de literatura, através de livros, artigos e revistas já publicados sobre aprendizagem da leitura e escrita em crianças entre 5 e 7 anos, bem como educação física e educação psicomotora para esta faixa etária, e será feito um relato sobre eles, ressaltando aspectos importantes a serem abordados durante as aulas, para que ocorra facilitação da alfabetização de maneira prazerosa.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - Educação Física Escolar 10 CAPÍTULO II - Estrutruras Psicomotoras Básicas para Alfabetização 17 CAPÍTULO III O Denvolvimento da Leitura e da Escrita na Criança 35 CONCLUSÃO 45 BIBLIOGRAFIA 46 ATIVIDADES CULTURAIS 49 ÍNDICE 50 FOLHA DE AVALIAÇÃO 53

8 8 INTRODUÇÃO A educação física escolar, na maioria das instituições escolares, é vista pela direção e pelos demais educadores, como mero objeto de diversão, e não como uma disciplina capaz de auxiliar no aprendizado dos alunos e enriquecer profundamente o conhecimento que ele tem dele mesmo, dos outros e do mundo. Segundo com Kurylak (1999), o processo de aprendizagem é favorecido se a criança adquire um bom desenvolvimento de todo seu esquema corporal e, é através do jogo infantil, que ela desenvolve o prazer de pensar, porque realiza tarefas de maneira informal e lúdica. Nas escolas é dada prioridade à educação intelectual, em detrimento de uma educação motora, ignorando que o desenvolvimento cognitivo ocorre paralelamente ao seu desenvolvimento corporal, e que é necessário que a criança esteja com algumas funções bem amadurecidas esquema corporal, orientação espaço-temporal, ritmo, percepção, atenção e memória principalmente durante o processo de aprendizagem da leitura e da escrita; e estas podem ser estimuladas e melhoradas nas aulas de Educação física, com um trabalho voltado para esse objetivo. O movimento é o precursor do desenvolvimento psicomotor, pois é através do corpo e de seus movimentos, que a criança desvenda o mundo a sua volta e vai adquirindo e aperfeiçoando a sua linguagem e o domínio voluntário de seus movimentos gradativamente, que virá a ser o sustentáculo de suas futuras aprendizagens motoras; portanto, o professor de Educação Física é fundamental para dar continuidade ao que está sendo ensinado em cada etapa (série) do colégio, devendo dar atividades que proporcionem o desenvolvimento dos alunos, principalmente na Educação Infantil e na Alfabetização. Para Souza & Kramer (1988), alfabetizar não se restringe à aplicação de rituais repetitivos de escrita, leitura e cálculo. Começa no momento da própria expressão, quando as crianças falam de sua realidade e identificam os objetos que estão ao seu redor.

9 9 As formas de representação e expressão vão ficando mais complexas com o tempo: a princípio são motoras e sensoriais (ação); depois passam a ser simbólicas (imitação, dramatização, construção, modelagem, reconhecimentos de figuras e símbolos, desenho, linguagem); e mais adiante são codificadas (leitura e escrita). A alfabetização é dinâmica, e a leitura e a escrita são parte desse processo, que é adquirido com a evolução das etapas anteriores.

10 10 CAPÍTULO I EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR É através do motor que a criança adquire a linguagem socializada e a linguagem introduz o mundo na criança. (Wallon) A Educação Física é uma disciplina do currículo escolar que trabalha a partir, com e para o movimento. Seu principal objetivo é contribuir para o desenvolvimento psicomotor da criança, que é de suma importância para o sucesso escolar. Além disso, ela proporciona o desenvolvimento do esquema corporal, lateralidade, organização espacial e temporal, coordenação motora, percepção, autonomia, conceito de regras, cooperação, atenção, raciocínio e equilíbrio. Segundo Tisi (2004), a Educação Física deve atuar como qualquer outra disciplina da escola, e não desintegrada dela, sem se tornar uma disciplina auxiliar de outras. Quando trabalhadas com os mesmos objetivos e conteúdos, porém cada um correspondente a sua área, o desenvolvimento da criança, que é o objetivo final do processo, acontece de modos mais rápido e coerente. Os Parâmetros Curriculares Nacionais de 1997 propõem a adoção de uma metodologia que busca o desenvolvimento da autonomia, cooperação, participação social e afirmação de valores e princípios democráticos, e a aula tem uma função socializadora, educativa e formadora de solidariedade. E, em 1991, acrescenta que se faça uma clara distinção dos objetivos da Educação Física Escolar, que deverão dar oportunidades a todos os alunos para que desenvolvam suas potencialidades, de forma democrática e não seletiva, visando seu aprimoramento como seres humanos.

11 11 Independente de qual seja o conteúdo escolhido, os processos de ensino e aprendizagem devem considerar as características dos alunos em todas as suas dimensões cognitiva, motora, afetiva, ética e social. Qualquer que seja a atividade motora, o aluno deve aprender, para além das técnicas de execução, da discussão de regras e estratégias, análise estética e avaliação. (PCN, 2001, p.28). A atividade lúdica que a Educação Física proporciona, aguça a curiosidade e desenvolve o interesse na criança através do prazer de brincar, tão necessários ao seu desenvolvimento cognitivo e psicomotor. Nela, a criança vivencia situações que propiciam experiências motoras, e estas possibilitam a sua estruturação no espaço e permitem a percepção do seu corpo. Para que a criança desenvolva o controle mental de sua expressão motora, a educação física deverá realizar atividades considerando seus níveis de maturação biológica. 1.1 Educação Psicomotora A educação psicomotora é indispensável nas aprendizagens escolares e dirige-se a todas as crianças, especialmente àquelas em idade pré-escolar e do primeiro segmento do ensino fundamental, individual ou coletivamente, ajudando-a a organizar-se. Nessa fase, a educação psicomotora atua como prevenção de vários problemas como confusão no reconhecimento de palavras, confusão com letras e sílabas, entre outras dificuldades relacionadas à alfabetização. Os primeiros educadores são os pais, depois vêm as professoras de maternal, e também o professor de educação física. Este último deve fazer com que as crianças executem aos exercícios motores, que necessitam de espaço livre e bastante movimentação corporal. O educador não deve fazer tudo para a criança, e sim, ensinar-lhe os gestos necessários demonstrando-os várias vezes, e em seguida convidá-la a agir sozinha.

12 12 O papel da educação psicomotora é preparar a criança para que ela faça a passagem do mundo subjetivo e imaginário para o mundo organizado e estruturado, sem que haja uma ruptura no seu universo. Os exercícios psicomotores devem proporcionar experiências que produzam uma estimulação adequada e têm por finalidade promover o completo desenvolvimento físico, mental, afetivo e social, através de exercícios e jogos evitando, assim, perturbações psicomotoras. 1.2 Brinquedo e Brincadeira A principal característica do brinquedo é o valor simbólico que ele possui, sem ter uma função definida. É um objeto que a criança manipula livremente, saem regras preestabelecidas. Conforme Leontiev (1988), nem todo objeto pode representar qualquer papel na brincadeira, ou mesmo brinquedos podem desempenhar diferentes funções. O brinquedo aparece com mais freqüência no período pré-escolar, que é a fase do egocentrismo e do simbolismo, e sua motivação reside no próprio processo e não no resultado da ação; tanto que uma criança não imagina uma situação de brinquedo quando ela não está brincando. A vontade de brincar, na criança, é despertada mais por estímulos internos do que externos, e surge da necessidade de buscar uma atividade que permita manifestar-se de forma mais completa, e sua maneira de brincar muda de acordo com seu desenvolvimento psicomotor. O brinquedo e a brincadeira, em conjunto com o ambiente em que a criança brinca, permitem que a criança fantasie, crie, simbolize, pois envolvem diferentes áreas psicomotoras, e com isso desenvolve os campos motor, afetivo, social e cognitivo. Por isso a importância da Educação Física desenvolver dentro da escola, brincadeiras praticadas no dia-a-dia da criança, pois elas enriquecem ainda mais as aulas e é uma forma confiável do professor estar interagindo no cotidiano do aluno.

13 13 O brincar é utilizado como linguagem pela criança, pois é através da brincadeira que ela se comunica com outras crianças, como os adultos e com o mundo. Além de auxiliar a sua evolução, pois utiliza a simbologia e a imaginação e, a partir destas, experimenta diferentes situações que auxiliam na sua compreensão e desenvolvimento. 1.3 Os jogos na fase de dois a sete anos de idade A Educação Física, através dos jogos, despertará nas crianças o gosto pelas atividades físicas, pois o jogo produzirá no organismo estímulos necessários para o crescimento dos órgãos, beneficiando todo o sistema nervoso, provocando o desenvolvimento de suas funções. Segundo Fonseca (1983), os nervos milienizam-se e as conexões e associações nervosas polimultiplicam-se, originando novas correlações psicomotoras. Para Fonseca (1983), jogando, a criança dissocia, diferencia, agrupa, combina e estrutura elementos corporais e extra-corporais (objetos, pessoas, animais, etc). Além disso, o jogo dá resposta à exploração das possibilidades exteriores e a descoberta das possibilidades funcionais. O jogo oferece uma contribuição para o desenvolvimeto cognitivo, dando acesso a mais informação e tornando mais rico o conteúdo do pensamento infantil. Paralelamente, ojogo consolida habilidades já dominadas pelacriança e a prática das mesmas em novas situações. (FRIEDMANN, 1998, p.64). O jogo deve ser planejado, e marcado por etapas nítidas que acompanhem o progresso da criança, senão ele será apenas uma atividade lúdica, e sem valor

14 14 pedagógico, e o que diferencia uma da outra é o modo que o professor trabalha suas regras e seus fundamentos. Os conteúdos das atividades pedagógicas devem ser explorados pelo professor de educação física como forma de garantir o desenvolvimento integral do educando, uma vez que eles atuam sobre o desenvolvimento físico, cognitivo, psicológico e social dos alunos, além de ser um fator de libertação e de formação, devido à afetividade nele embutida. O professor de educação física deve ter a sensibilidade de proporcionar atividades pedagógicas, porém sem que estas percam seu caráter de ludicidade. Se a criança puder criar, simbolizar, fantasiar suas próprias regras e conceitos, elas se desenvolverão de maneira sólida e consciente Jogos Simbólicos: Os Jogos simbólicos caracterizam a fase do aparecimento da linguagem, em torno dos dois anos, onde os objetos adquirem outros significados além do real, podendo representar qualquer papel na brincadeira, inclusive desempenhar diferentes funções numa outra situação que possa vir a surgir ao longo do jogo. Neste tipo de jogo, o que prevalece é a imaginação da criança, a motivação está na ação, e não no resultado. As regras não são conhecidas detalhadamente, mas há um interesse crescente pelo jogo, onde as crianças começam a se entender. Geralmente, a criança assume certa função social generalizada do adulto, muitas vezes uma função profissional e se conduz de acordo com as regras da ação latentes a essa função. Entre os quatro e seis anos, os jogos simbólicos começam a aproximar-se mais do real, o símbolo vai perdendo seu caráter de ludicidade e vai se transformando numa imitação da realidade, até se transformar em jogos com objetivos e regras explícitas.

15 Jogos de regras: Os jogos com regras caracterizam a fase que vai dos seis, sete anos em diante. O simbolismo vai desaparecendo, ao mesmo tempo em que as regras vão sendo inseridas. A situação imaginária e o papel dos objetos deixam de ser as características principais, ficando mais sutis. As ações das crianças não são apenas em relação aos objetos e as relações sociais surgem mais claramente, sob a forma da relação dos jogadores entre si. O espírito de cooperação entre os jogadores ocorre simultaneamente, já que a regra é uma organização coletiva da atividade. Os jogos com regras fixas são importantes, pois permitem à criança controlar seu próprio comportamento, devido a um objetivo definido anteriormente, além de permitir uma auto-avaliação, comparando suas habilidades e progressos com o de outros jogadores. 1.4 A Educação Física na Educação Infantil A Educação Física para crianças situadas na faixa etária entre os três e seis anos de idade, deve ser voltada para uma educação psicomotora, e não somente para o ensino e prática de esportes. Estes devem ser ensinados mais adiante, quando os alunos já estiverem com suas qualidades psicomotoras mais desenvolvidas e aptas para a prática de diversas modalidades esportivas. As atividades psicomotoras são muito importantes para o desenvolvimento da criança, pois é através da vivência corporal que o conhecimento é assimilado de uma melhor forma. Desta forma, as atividades psicomotoras desempenham papel fundamental dentro do processo de ensino e aprendizagem. A educação infantil deve estimular os sentidos das crianças através de brincadeiras e jogos, que permitam o domínio de habilidades, desperte a imaginação, incentivem a cooperação e a compreensão sobre regras e limites e,

16 16 além disso, respeite, explore e amplie os conhecimentos que toda criança possui quando ingressa na escola. Conforme Fonseca (1983), nessa fase, os jogos e brincadeiras são essenciais, pois só a partir de um certo nível de organização motora, de uma coordenação fina dos movimentos e de uma integração vivida espaço-temporal se pode caminhar para as aprendizagens escolares. 1.5 A Educação Física na Alfabetização A partir de seis anos de idade, a criança deixa de ser egocêntrica, adquire o alto-conceito (que é a noção de quem ela é, e o que ela faz), organiza mentalmente sua auto-imagem (que pode ser positiva ou negativa) e, juntamente com a evolução do seu progresso cognitivo, ela avança seus pensamentos sobre moralidade. Nessa fase é importante desenvolver os padrões de comportamento socialmente aceitos, além de explorar sua criatividade, alto-compreensão sobre o uso da linguagem e alto-motivação. Segundo Freire (1992), causa mais preocupação, na escola da primeira infância, ver crianças que não sabem saltar que crianças com dificuldades para ler ou escrever. A escola não deve se preocupar em ensinar as habilidades motoras apenas para que o aluno saiba executá-las bem, e sim, considerar o gesto ou a linguagem corporal, como forma de expressão do ser humano reconhecendo a importância da atividade corporal no processo ensino-aprendizagem. Os conteúdos a serem trabalhos com os alunos devem ser explorados através de jogos e brincadeiras, propiciando experiência através da manifestação corporal, desse modo, terão muito mais significado e serão aprendidos mais rapidamente, contribuindo para sua formação integral.

17 17 CAPÍTULO II ESTRUTURAS PSICOMOTORAS BÁSICAS PARA ALFABETIZAÇÃO Onde há movimento, há vida. (Vitor da Fonseca) A educação física caracteriza-se pelo movimento, apesar de também serem solicitados os domínios afetivo e cognitivo, mas o psicomotor é o mais enfatizado. Entretanto, ela não deve reduzir-se à simples exercitação física com fim em si mesma, e sim, enfatizar os aspectos cognitivos pedagógicos, e educativos por meio de atividades físicas. Todas as dificuldades escolares são conseqüências de uma deficiência de adaptação psicomotora, que engloba problemas de desenvolvimento motor, de dominância lateral, de organização espacial, de construção práxica e de estabilidade afetiva, que se pode projetar em alterações do comportamento da criança. (FONSECA, 1983, p.62). 2.1 Esquema Corporal O esquema corporal é o conhecimento do próprio corpo em relação a si mesmo, aos outros, com o espaço e os objetos que o circundam, seja em movimento ou estático. Conforme vai se desenvolvendo, a criança vai conhecendo seu corpo e ampliando suas possibilidades de ação interagindo com o mundo, o que servirá de

18 18 base para um desenvolvimento cognitivo, para a percepção de espaço e tempo, e domínio dos gestos e harmonia dos movimentos. A construção do esquema corporal se dá a partir da maturação neurológica da evolução sensório-motora e da relação com o corpo do outro. Sendo o movimento uma resposta muscular à estimulação sensória proprioceptiva, exteroceptiva e interceptiva, levando em consideração a informação motora. Sem uma boa noção de esquema corporal, a criança dificilmente consegue desenvolver uma estruturação espaço-temporal, se ela não reconhece a si mesma, fica mais complicado apreender o espaço que a rodeia. Crianças com perturbação do esquema corporal podem apresentar dificuldade no aspecto visomotor e ter conseqüências na leitura e na escrita. Letras, palavras, frase e números se tornam confusos, e elas confundem b e d, q e p, etc. Geralmente essa perturbação é de origem afetiva, exceto nos casos referentes a problemas motores ou intelectuais. O desenvolvimento do esquema corporal é divido em três fases: Corpo vivido (até três anos de idade): A criança aprende a mover-se por imitação, em virtude da imagem do outro em movimento. É uma fase egocêntrica (onde prevalece o eu, o meu, o não) e de auto-afirmação. A criança compõe o seu eu diante da descoberta do outro. Segundo Alves (2003), aos poucos a criança vai se diferenciando do meio e no fim desta etapa pode-se falar em imagem do corpo, pois o eu se torna unificado e individualizado. Corpo percebido ou descoberto (de três à sete anos de idade): Ocorre a interiorização dos movimentos, ocorrendo um aperfeiçoamento dos mesmos, e uma maior coordenação dentro de um espaço e tempo determinado. A criança passa a ver seu corpo como ponto de referência para se situar e situar os objetos em seu espaço e tempo.

19 19 Conforme Alves (2003), assimila conceitos como embaixo, acima, direita, esquerda, além das noções temporais: antes, depois, primeiro, último. Corpo representado (de sete a doze anos de idade): Ocorre a estruturação do esquema corporal, pois a criança já tem noção do corpo e suas partes, conhece as posições e tem um maior controle e domínio corporal. No início desta fase, a imagem do corpo é estática, por volta dos dez, doze anos, a criança dispõe de uma imagem mental do corpo em movimento, o que representa uma grande evolução das funções cognitivas. Além disto, o corpo deixa de ser visto como ponto de referência Imagem Corporal É a tomada de consciência de cada segmento corporal, através da observação do outro. É o conjunto de sensações sinestésicas construídas pelos sentidos (audição, visão, tato, paladar), oriundos de experiências vivenciadas pela criança, onde ela cria um referencial do seu corpo, para o seu corpo e para o outro, sobre o objeto elaborado. Ajuriaguera (apud Alves, 2003) entende que à evolução da criança é sinônimo de conscientização e conhecimento cada vez mais profundo do seu corpo, pois é através dele que a criança elabora todas as suas experiências vitais e organiza toda a sua personalidade. A criança começa a desenvolver as primeiras noções espaciais e de profundidade e também noção de volume, através da percepção que tem do seu corpo e dos objetos em relação a ele. A partir da atividade corporal que a criança se expressa, e através dessa atividade que virá a ser transformada em linguagem propriamente dita. O conhecimento corporal evolui junto com a maturação da criança, que passa de movimentos reflexos para movimentos conscientes, conforme ela passa

20 20 a manipular seu próprio corpo, ficando mais independente da manipulação dos outros, em atividades de alimentação e higiene. A evolução da imagem corporal depende da organização das emoções, que exige um determinado tempo e momento, já que implica a relação com o outro. Durante os anos pré-escolares, a criança desenvolve de forma acentuada o seu conceito a respeito da imagem corporal. Com um pensamento e uma linguagem mais abrangente, começa a reconhecer que a aparência das pessoas pode ser mais ou menos desejável e as diferenças de cor ou raça. Ela conhece o significado das palavras "bonito" e "feio" e reflete a opinião que os outros têm a respeito de sua aparência. Aos cinco anos, por exemplo, a criança já compara sua altura com a de seus pares e pode dar-se conta de ser alta ou baixa, especialmente quando as pessoas se referem a ela, chamando-a de "alta ou baixa para a idade". A criança que não consegue desenvolver a imagem corporal poderá ter sérios problemas em orientação espacial e temporal, na aquisição de conceitos em cima, embaixo, dentro, fora, esquerda, direita, horizontal, vertical, no equilíbrio postural, dificuldade de se locomover num espaço pré-determinado ou escrever obedecendo aos limites de uma folha Conceito Corporal É o conhecimento intelectual que a pessoa tem do corpo. Desenvolve-se depois da imagem corporal e é adquirido pela aprendizagem consciente. A criança percebe a si, aos outros e aos objetos em função dela mesma e é a partir daí que sua personalidade será desenvolvida, conforme ela vai tomando consciência do seu corpo e de suas possibilidades de agir e de transformar o ambiente em que vive. A partir da experiência corporal, a criança aprende os conceitos e as palavras correspondentes aos diferentes segmentos e às diversas regiões do corpo, bem como suas respectivas funções.

21 Estruturação espaço-temporal A orientação ou estruturação espaço-temporal é importante no processo de adaptação do indivíduo ao ambiente, já que todo corpo, animado ou inanimado, ocupa necessariamente um espaço em um dado momento. Ela corresponde a organização intelectual do meio e está ligada à consciência, à memória e às experiências vivenciadas pelo indivíduo. A estruturação do tempo e do espaço acontece de maneira interligada e integrada à formação do esquema corporal. Os referenciais de tempo e espaço são a base no processo de aprendizagem da leitura e da escrita Estruturação Espacial A estruturação espacial se inicia através da percepção que a criança tem do seu próprio corpo no espaço, seguidamente da posição dos objetos em relação a si própria e, finalmente, da relação dos objetos entre si. Segundo Le Boulch (2001), todo objeto, desde o momento em que é nomeado, faz o papel de organizador do espaço que o rodeia, já que a primeira orientação da criança é em relação aos objetos familiares, que vão sendo descobertos através da experiência vivida. A estruturação espacial se dá em quatro etapas: Conhecimento das noções: a criança se situa e situa os objetos; Orientação espacial: a criança domina os diversos termos espaciais, orienta objetos e adquire direção gráfica. Está etapa é muito importante nas aprendizagens escolares. Perturbações nessa etapa podem ser de origem motora ou psicológica (quando a criança vive em ambiente inseguro). Organização espacial: a criança organiza-se dentro do espaço oferecido;

22 22 Compreensão das relações espaciais: a criança deverá perceber a relação entre diversos objetos que lhe são apresentados, baseando-se no raciocínio. Através de jogos e brincadeiras, a criança vai se estruturando espacialmente, de acordo com a sua ocupação no espaço e da ocupação do grupo que ela brinca seja em fileiras, colunas, duplas, trios, ou espalhadas num local determinado. Para que a criança perceba a posição dos objetos no espaço, ela precisa ter a sua imagem corporal bem desenvolvida, pois sua seu corpo como ponto de referência. Perturbações da estrutura espacial podem ser causadas por perturbações da lateralidade e/ou do esquema corporal, psicológica, e também por impedimento de manipular objetos (quando o adulto realiza as tarefas mais difíceis no seu lugar). Segundo Carlos Alberto Mattos Ferreira em Psicomotricidade da educação infantil à gerontologia, as alterações nessa área trarão como conseqüências: Dificuldades no reconhecimento de direita / esquerda; Incapacidade para orientar-se no meio ambiente; Dificuldades na aquisição da direção gráfica; Escrita das letras ou números em espelho; Dificuldades na discriminação visual; Erros na disposição dos números no cálculo escrito; Não percepção na ordem das palavras Estruturação Temporal É a capacidade de situar-se em função da sucessão dos acontecimentos (antes, depois, durante), da duração dos intervalos, da renovação cíclica de certos períodos (dias da semana, meses, estações do ano) e do caráter irreversível do tempo. São conceitos abstratos e difíceis de serem adquiridos pelas crianças.

23 23 A orientação temporal se dá em quatro etapas: Ordem e sucessão: trata de perceber e memorizar o que foi feito primeiro e por último; Duração dos intervalos: trata de perceber o que passa depressa e o que dura muito, as noções de tempo decorrido; Renovação cíclica de certos períodos: trata de associar atividades feitas por ela a dias da semana e / ou horários; Ritmo: abrange a noção de ordem, sucessão, duração e alternância. O desenvolvimento da estruturação temporal é importante na criança, pois, por intermédio do ritmo é que ela terá uma boa orientação no domínio do papel, na escolarização, construindo palavras de forma ordenada e sucessiva na utilização de letras, umas atrás das outras, obedecendo a um certo ritmo e dentro de um determinado tempo. Na comunicação oral, também estruturará o som das palavras diferenciando-os, aprendendo a ler com mais facilidade. A noção de tempo está ligada à afetividade, e crianças que apresentam problemas afetivos têm a noção de tempo perturbada, não conseguindo empregar os elementos de tempo adequadamente. A criança com alterações nessa área, não consegue prever suas atividades, não termina todas as atividades porque demorou ao realizar uma ou outra, não consegue associar o gesto à palavra na leitura expressiva, não percebe o que dura e o que vai depressa e quando há uma parada. Só progressivamente, com ajuda das pessoas à sua volta, é que a criança compreenderá que o tempo é independente da mudança. O desenvolvimento da estruturação temporal pode-se estabelecer uma cronologia da compreensão dos termos que designam uma localização precisa: Reconhecer um dia da semana: 4 anos; Manhã, tarde: 5 anos; Indicar o dia da semana: 6 anos; mês: 7 anos; o ano: 8 anos; o dia do mês: 8-9 anos; Avaliar a duração de uma conversa: 12 anos

24 24 Indicar a hora, com uma aproximação de 20 minutos: 12 anos. A adaptação ao tempo é função do desenvolvimento do conjunto da personalidade. Somente por volta dos anos (antes da adolescência) a criança possui um repertório de lembranças pessoais e uma visão mais ou menos realista do seu futuro, com as mágoas, as esperanças e as angústias que isso comporta. A leitura exige uma percepção temporal, domínio do ritmo e reconhecimento das freqüências e durações dos sons e das palavras Ritmo O ritmo é um dos conceitos mais importantes da orientação temporal, e ele envolve as noções de tempo e também de espaço, portanto deve ser vivido corporalmente. Toda criança tem um ritmo natural e espontâneo. Psicologicamente, é bastante compreensível que cada estímulo percebido por um sujeito tem seu próprio ritmo e através dele, exerce um certo efeito sobre a atividade do sujeito, especialmente se o alvo desta atividade está ligado ao estímulo apresentado e deve refleti-lo e registrá-lo. O efeito primário deste ritmo também produz a primeira diferenciação rítmica na escrita da criança. O ritmo de uma sentença reflete-se na atividade gráfica da criança, e muito freqüentemente, encontramos rudimentos adicionais de tal escrita ritmicamente descritiva, de complexos agrupamentos verbais. O ritmo é responsável pela pontuação e entonação que acompanham a leitura e a escrita bem feita.

25 Lateralidade O domínio funcional de um lado do corpo sobre o outro é determinado pelo hemisfério cerebral do lado oposto. O lado esquerdo é controlado pelo hemisfério direito, e vice-versa. A lateralidade se refere ao espaço interno do indivíduo, capacitando-o a utilizar um lado do corpo com maior desembaraço do que o outro, em atividades que requeiram habilidade, caracterizando-se por uma assimetria funcional. Ela se dá por meio de aferências sensoriais e sensitivas e pela diferenciação funcional de ambas as metades do cérebro, e está relacionada com o conhecimento corporal. A lateralidade (predominância motora de um dos lados do corpo) ocorre em três níveis: mão, olho e pé. Cada parte do corpo tem sua própria dominância, de acordo com a atividade a ser desenvolvida. A pessoa que tem dominância pelo lado direito é chamada de destra, e a que tem dominância pelo lado esquerdo é chamada de canhota ou sinistra. Se uma pessoa tiver a mesma dominância nos três níveis (mão, olho e pé) no mesmo lado, ela possui lateralidade homogênea. Se ela for destra ou canhota do olho, da mão e do pé misturadamente, ela possui lateralidade cruzada. Se ela possuir dominância espontânea nos dois lados do corpo, ela é ambidestra. Nos primeiros meses de vida a criança é ambidestra. A lateralidade só vai se definir à medida que a criança atravessar todas as fases do seu desenvolvimento. Anterior a essa definição, a criança necessita vivenciar experiências coma utilização de ambos os lados do corpo. A definição final da lateralidade só irá ocorrer entre os seis e os oito anos. Muito antes disso, porém, a criança já começa a mostrar certa preferência pelo uso de uma das mãos, olhos e pés. A partir dos sete anos a criança será capaz de perceber que direita e esquerda não dependem somente uma da outra, mas também da posição de outras pessoas em relação a ela e de seus deslocamentos, acontecendo, então,

26 26 uma descentralização de seus pontos de referência. Também, a partir desta idade, as crianças que não apresentam uma lateralidade definida, certamente encontrarão dificuldades na aprendizagem escolar. A lateralidade influi na formação do esquema corporal, na simetria do seu corpo, contribui para determinar a estruturação espacial, na aquisição da estabilidade, do equilíbrio e de uma boa postura. Perturbações no conceito de lateralidade podem ser de origem neurológica, motora, psicológica (conseqüência de uma angústia de origem afetiva) e, até mesmo social (quando uma criança canhota é obrigada a ser destra, ou ainda, por uma criança destra que imita alguma pessoa canhota). A criança que não tem uma lateralidade bem desenvolvida poderá apresentar dificuldades na aprendizagem da leitura e da escrita, pois pode implicar em confusões de orientação espacial, e ela poderá apresentar dificuldades em discriminar letras que diferem quanto a posição espacial. 2.4 Coordenação Geral Coordenação é a capacidade de realizar atividades que incluem duas ou mais capacidades e padrões motores, e para tal, é necessário ter consciência do corpo, para a execução e controle de movimentos precisos que serão realizados. Esses movimentos são determinados pelas contrações musculares e controlados pelo sistema nervoso, portanto, a coordenação depende da maturação do sistema nervoso. Para executar corretamente um movimento coordenado, é preciso saber dissociar o movimento, o que requer um certo grau de maturação neuromotora. Segundo Alves (2003), os movimentos têm uma evolução fisiológica que se traduz pela diminuição progressiva dos movimentos associados e como conseqüência dela pela independência que produz a dissociação dos movimentos. Entre 11 meses e 5 anos de idade, ocorrem enormes evoluções na área motora, quando a criança começa a andar e começa a se interessar por atividades

27 27 com movimentos. É importante deixar a criança vivenciar diferentes situações e demonstrar afetividade, pois sentindo-se confiante e estimulada, ela se desenvolverá em todos os sentidos. Os exercícios de coordenação motora contribuem na elaboração do esquema corporal, pois, só a partir de uma tomada de consciência do próprio corpo, que se é capaz controlar os movimentos precisos que serão executados. A coordenação geral necessita de uma perfeita harmonia de jogos musculares em repouso e em movimento. Adquire seu desenvolvimento definitivo quando a criança já se encontra na adolescência, em torno dos quinze anos de idade Coordenação Motora Global Refere-se à atividade dos grandes grupamentos musculares e depende do equilíbrio postural do indivíduo. Quanto maior o equilíbrio, mais os movimentos serão coordenados. A coordenação global, somada à experimentação, possibilita a dissociação de movimentos, que é a condição de realizar vários movimentos ao mesmo tempo, com cada membro realizando uma ação diferente, sem comprometimento do gesto. Atividades como andar, correr, saltar, rolar, lançar, pegar, arrastar-se e sentar, dentre outras, são fundamentais para a conscientização global do corpo. A coordenação global do ato de sentar é importante para adquirir uma postura correta, tornando-a mais cômoda e relaxada para realizar os movimentos gráficos da escrita Coordenação Motora Fina Refere-se à habilidade e a destreza manual, onde na execução dos movimentos utiliza mãos, dedos e punho, sendo um trabalho que exige maior

28 28 precisão e consciência do movimento. É adquirida através do ato de pegar diferentes objetos pela preensão. A coordenação motora fina acontece evidencia a velocidade e a precisão dos movimentos delicados e a facilidade de reprogramação de movimentos, à medida que as informações tátil-perceptivas se ajustam às informações visuais. Os trabalhos realizados com as mãos vão auxiliar diretamente na aprendizagem da escrita. O desenho e o grafismo têm grande importância no desenvolvimento dessa função. A coordenação motora fina engloba a coordenação óculo-manual Coordenação Óculo-manual (ou visomotora) É encontrada em atividades que envolvem a coordenação dos movimentos da visão com os movimentos das mãos. Por meio da visão o sujeito recebe as informações do meio com mais precisão e elabora melhor sua expressão. Para o desenvolvimento da aquisição óculo-manual é fundamental a independência do braço em relação ao ombro, e a independência da mão e dos dedos. Essa independência dos membros é necessária para que a escrita se processe de maneira econômica, proporcionando à criança o controle da pressão dos dedos exercida sobre o lápis e o papel, alcançando maior destreza e velocidade no movimento. Atividades de lançar e pegar são importantes para a escrita, pois facilitam a fixação da atividade entre o campo visual e a motricidade fina das mãos e dedos, acarretando numa maior coordenação óculo-manual. Perturbações na coordenação óculo-manual acarretam dificuldade para a aprendizagem da leitura e da escrita, pois exige um adequado desenvolvimento das destrezas direcionais para não acarretar problemas de inversões, confusão de palavras e substituições.

29 Tônus, Postura e Equilíbrio Segundo Alves (2003), constituem a capacidade da criança de conquistar atitudes habituais cômodas e suscetíveis a serem mantidas, com um mínimo de fadiga e sem desequilíbrios ou vícios de postura Tônus Muscular É um estado de tensão permanente dos músculos, de origem reflexa e tem por função o ajuste da postura. Geralmente os músculos são hipertônicos quando a resistência à distensão é elevada e, hipotônicos quando a flacidez é elevada. Entre a área de elasticidade e flacidez está a área definida de tônus normal. A tonicidade abrange todos os músculos responsáveis pelas funções biológicas e psicológicas, além de qualquer forma de comunicação e relação social não verbal. O desenvolvimento do tônus é uma aquisição básica para o desenvolvimento da coordenação óculo-manual. O controle tônico permite a descontração e a tensão da musculatura, tão necessários para o ato de escrever. A tonicidade tem uma importância no controle da velocidade e na manutenção de sua constância durante a escrita Postura A postura está diretamente ligada com o tônus, constituindo uma unidade tônico-postural cujo controle facilita a possibilidade de canalizar a energia tônica necessária para realizar gestos, prolongar uma ação ou levar o corpo a uma determinada posição e, ainda atua tanto no plano da motricidade global quanto da motricidade fina.

30 Equilíbrio É uma condição indispensável para qualquer ação de movimento, é o estado de um corpo quando forças distintas que atuam sobre ele se compensam mutuamente. O equilíbrio pode ser estático (parado) ou dinâmico (movimento). O equilíbrio estático é a capacidade de controlar o corpo em situações de inércia, podendo ser unipedal (em um pé só), bipedal (nos dois pés) e na ponta dos pés. O equilíbrio dinâmico é a capacidade de controlar o corpo em situações de deslocamento no espaço. A falta de equilíbrio pode ser conseqüência de uma ausência de confiança que a criança tem em si mesma, acompanhada de perturbações da coordenação. 2.6 Aspectos Cognitivo, Afetivo e Social Os aspectos cognitivos incluem conceitos e habilidades de operação, que implicam no uso da linguagem oral e escrita, e numerosos outros aspectos e, a partir deles, se torna possível os atos de ler e escrever. A falta de um destes prérequisitos, como conceitos, habilidades, vocabulário prejudica ou impede o aprendizado pela ausência. Os aspectos afetivos sociais são as variáveis psicológicas pertencentes ao desenvolvimento emocional e social da criança. Esses aspectos, de alguma forma, estão envolvidos na aprendizagem, seja como condição prévia, ou como produtos da aprendizagem. È o caso, por exemplo, do interesse das atitudes, dos valores, das motivações, da autoconfiança e sociabilidade. Por outro lado, as barreiras ou obstáculos de natureza afetiva podem prejudicar a aprendizagem, não só da leitura e da escrita, como de qualquer outro conteúdo.

31 Percepção, Atenção, Raciocínio e Compreensão A percepção é adquirida através do contato dos órgãos do sentido com o mundo exterior, organizando e compreendendo os fenômenos que ocorrem. Quanto mais desenvolvido estiver o sistema nervoso da criança, maiores detalhes integrados ela será capaz de perceber. Para um bom desenvolvimento e aprendizado, a criança deve ser estimula nos seus cinco sentidos: tátil, visual, auditivo, gustativo e olfativo. Segundo Alves (2003), a atenção é um modo como a mente seleciona e fixa determinados estímulos por um período de tempo variável, segundo a motivação e a fadiga da criança. Atividades que despertam o interesse das crianças, desenvolvem a atenção. O raciocínio é um processo subjetivo e não visível, que compreende as formas de pensar que envolve resolução de problemas. Ele pode se manifestar por escrito ou oralmente, evidenciando o modo como o pensamento se organiza. A compreensão é dada de acordo com o raciocínio, pois só a partir deste, que a criança pode compreender uma situação, sendo ela a maneira de entendimento do problema. 2.8 Habilidades Visuais e Auditivas Um aparelho auditivo e visual íntegros é um pré-requisito muito importante para a aprendizagem da leitura e da escrita; é um facilitador no processo de alfabetização. É através da visão e da audição que os símbolos gráficos são recebidos e conduzidos ao cérebro para serem retidos. Se a criança apresentar deficiência em uma dessas capacidades, o sistema nervoso receberá informações distorcidas do ambiente, dificultando ao cérebro sua resposta.

32 Habilidades visuais Quando uma criança nasce, seus neurônios ligados à retina estão muito imaturos ainda, portanto, as informações visuais que seus receptores externos levam ao córtex são geralmente distorcidas. Com o amadurecimento do sistema nervoso, o aparelho visual também amadurece, fazendo com que a criança consiga distinguir os objetos e as pessoas do seu meio de maneira satisfatória. Para a criança ler e escrever, é necessário que seus olhos funcionem perfeitamente. No início da aprendizagem, a criança move os olhos de maneira desordenada, e ela precisa de estímulos para aprender a controlar o movimento dos seus olhos. A partir do momento que a criança tem condições de discriminar diversas letras, integrar os símbolos, desenvolver a memória visual, ela atinge a etapa da organização visual. A capacidade de discriminar visualmente depende de estimulação e pode ser desenvolvida através de atividades lúdicas de manuseio de jogos e materiais que solicitem habilidades visuais. O desenvolvimento inadequado da habilidade visual pode provocar uma leitura silabada, lenta, com inversões, omissões e adições de letras, sílabas ou palavras, devido à movimentação ocular incorreta Habilidades auditivas A capacidade de responder aos estímulos auditivos é o resultado de uma integração das experiências com a organização neurológica. Os nossos receptores auditivos têm que ser capazes de mandar as estimulações sonoras para o cérebro que processará, selecionará e armazenará as informações na memória. Se estas informações forem distorcidas, o cérebro também processará informações distorcidas.

33 33 A acuidade auditiva permite à criança captar e diferenciar estímulos aditivos. Uma perturbação nessa área acarretará deficiência na habilidade de atenção auditiva, que poderá afetar a aprendizagem da leitura e da escrita. A decodificação auditiva possibilita à criança compreender sons e palavras faladas. Uma perturbação nessa área pode prejudicar a aprendizagem da leitura e da escrita, uma vez que ela não entende o que é dito. Através de brincadeiras que estimulam a percepção auditiva estimula-se, simultaneamente, a capacidade de concentrar a atenção. A aprendizagem da leitura e da escrita exige um bom funcionamento da audição para efetuar a discriminação de sons, principalmente em letras cujos sons são parecidos (f e v, t e d, p e b, etc.) A habilidade auditiva está muito ligada ao ditado. 2.9 Memória Refere-se à capacidade de registrar, fixar e recordar estímulos visuais, auditivos e táteis. Segundo Alves (2003), a criança somente será capaz de reter e evocar, com eficiência, estímulos de qualquer natureza, se os houver identificado e compreendido anteriormente Memória visual É a habilidade de reter e recordar os símbolos visuais apresentados. É pela memória visual que a criança consegue discernir letras que possuem o mesmo som, como por exemplo, as que podem ser representadas por x ou ch.

34 Memória auditiva Permite a retenção e recordação de informações captadas auditivamente, permitindo que ela faça a correspondência entre o símbolo gráfico visualizado e o som correspondente. Perturbações na memória auditiva podem acarretar falhas na associação dos símbolos gráficos, discriminados visualmente, aos correspondentes sonoros Memória Óculo-manual (ou visomotora) É a capacidade de reter os movimentos motores que são importantes para a escrita. No início da sua aprendizagem gráfica, a criança precisa que o professor lhe indique sempre por onde começar o traçado das letras e os movimentos que deve fazer. Aos poucos, ela vai memorizando esses atos motores e fica mais independente. Perturbações na memória óculo-manual implicará num esquecimento das letras no ditado e na escrita espontânea, além de uma cópia lenta e com letras isoladas.

35 35 CAPÍTULO III O DESENVOLVIMENTO DA LEITURA E DA ESCRITA NA CRIANÇA O intelecto se constrói a partir da atividade física. (Stae & De Meur) A função primordial da escola, na área de linguagem, é introduzir a criança no mundo da leitura e da escrita, e o domínio destas é fundamental pra o pleno exercício da cidadania e para o crescimento cognitivo de cada pessoa. A aprendizagem da leitura e da escrita faz parte de um processo de desenvolvimento da linguagem, e suas dificuldades se devem a uma deficiência qualquer na estruturação e na organização da linguagem como um todo. A criança, ao ingressar na escola, já possui uma linguagem oral que foi adquirida naturalmente no convívio social, então não se pode ignorar, na alfabetização, que a criança que vai aprender a escrever tem seu conhecimento da língua no ouvido, e a escola deverá aproveitar-se dele para atividades educacionais, com o intuito de facilitar a passagem da fala para a escrita. A escrita tem como objetivo a leitura, e esta tem como objetivo a fala. Como existe sempre a relação entre a palavra impressa e o som, a criança precisa primeiramente aprender a ler, para depois escrever. A leitura e a escrita são objetos de aprendizagem diferentes, tanto que há alunos que escrevem e não lêem, e vice-versa. O aprendizado da leitura e da escrita deve ser concomitante, porém, a leitura antecede a escrita, e uma criança que ainda não aprendeu a ler, dificilmente aprenderá a escrever, pois as palavras serão incompreensíveis se não tiverem uma correspondência sonora.

36 36 Para que o ato de ler e escrever se processe adequadamente, é indispensável ter todos os aspectos da percepção bem trabalhos na Educação Infantil, o que influenciará na sua imagem corporal, bem como o domínio de habilidades a eles relacionados, considerando que essas habilidades são fundamentais manifestações psicomotoras. Quando lemos ou escrevemos, não executamos nenhuma ação psicológica complexa, mas apenas automaticamente reproduzimos técnicas que aprendemos em estágios anteriores do desenvolvimento.(vygotsky, LURIA & LEONTIEV, 1988, p.95). Segundo Vygotsky (1987), o melhor método para aprender ler e escrever é aquele em que a criança descubra essas habilidades em situação de brinquedo. Para que uma criança aprenda a ler, são fundamentais à motivação para a leitura e a capacidade de discriminar a forma e o som das letras. As palavras escritas precisam ter significado para a criança, precisam representar alguma coisa que ela conheça ou que tenha vontade de conhecer. O sucesso do indivíduo na aprendizagem da leitura e da escrita depende do seu amadurecimento fisiológico, intelectual, neurológico, emocional e social. 3.1 O aprendizado da leitura na criança A leitura é um processo adquirido, e não um comportamento natural e, na sua aprendizagem inicial ocorre uma decodificação, isto é, o envolvimento da discriminação visual dos símbolos impressos e à associação entre a palavra impressa e o som.

37 37 A leitura é uma interpretação da escrita, que consiste em traduzir os símbolos escritos em fala. Ela é condicionada pela escrita e através dela é possível exprimir um pensamento estruturado por outra pessoa. Para ler a criança precisa decifrar palavras e letras e, também, compreender o que lê, senão a leitura se torna desmotivante. Só se considera que uma criança realmente sabe ler, quando ela compreende o que foi lido. Em torno dos quatro anos de idade, a criança já adquire a capacidade de fazer uma leitura espontânea, ou seja, ao olhar para sua escrita pictográfica, ela é capaz de recordar o que aquele rabisco significa, através de algo que ela produz que nesse rabisco que a remeta ao objeto ou palavra que ela desejou escrever. Nesta fase, a criança elabora o seu próprio sistema de marcas expressivas. Por volta dos cinco anos de idade, a criança começa a aprender a ler, conhece letras isoladas e sabe como estas letras registram algum conteúdo e, finalmente, apreende sua formas externas e também a fazer marcas particulares. Conforme Cagliari (1993), tudo que se ensina na escola está diretamente ligado à leitura e depende dela para se manter e desenvolver. A dificuldade em outras disciplinas é, em sua maioria, decorrente da sua dificuldade em entender o que foi lido. A leitura é uma atividade de assimilação e conhecimento individual, porque cada um lê a seu modo, e essa individualidade deve ser respeitada pela escola. Umas das principais características da leitura é sua orientação espacial da esquerda para a direita e de cima para baixo. É preciso saber a orientação correta, sendo necessário que alguém transmita essa informação à criança, seja verbalmente ou lendo um texto para ela, enquanto assinalava como os dedos as palavras lidas, afirma Ferreiro & Teberosky (1985, p. 58). Para adquirir a capacidade de ler, a criança deve possuir capacidade de memorização, coordenação ocular, atenção, concentração, lateralidade, orientação espacial e temporal, além de um mínimo de vocabulário e compreensão.

38 38 Crianças com desorganização do esquema corporal, da lateralidade e da orientação espaço-temporal apresentam distúrbios de leitura Leitura Oral ou Falada A leitura oral é feita em voz alta e é muito utilizada principalmente nos anos iniciais de aprendizagem na escola. O leitor deve primeiro antecipar o que está escrito e depois reproduzir oralmente o que foi decifrado. Ela é feita não somente por quem lê (leitor), mas também pelas outras pessoas que estão ouvindo (ouvintes) o texto que está sendo lido. As crianças têm os seus primeiros contatos com a leitura desse modo, como os adultos lendo algo para elas. Ouvir estórias também é uma forma de ler. Ouvir uma leitura equivale a ler com os olhos, a única diferença está no canal pelo qual a leitura é conduzida do texto ao cérebro, afirma Cagliari (1993). A leitura oral envolve a visão e a audição e se a criança receber informações de maneira distorcia em um desses canais, apresentará distúrbios na leitura Leitura Visual ou Silenciosa Leitura silenciosa é ler usando apenas os olhos como elementos indicadores e é a mais comum entre a pessoas. Favorece mais a reflexão sobre o texto, pois permite o leitor para onde quiser e recuperar passagens já lidas, além de proporcionar uma leitura mais rápida. Suas dificuldades estão relacionadas à lentidão e a utilização inadequada dos sinais de pontuação.

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