Noções de Economia. As sociedades humanas, de modo geral, se defrontam com três problemas econômicos fundamentais:

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1 1 Noções de Economia 1. Microeconomia A Ciência Econômica, conhecida como ciência da escassez, parte do princípio que as necessidades humanas são ilimitadas, enquanto que os recursos necessários para que as empresas produzam os bens e serviços capazes de satisfazer a essas necessidades são escassos, ou seja, existem em quantidades limitadas. Como os recursos disponíveis (trabalho, terra e capital) são escassos, a produção de bens e serviços tem que ser a mais eficiente possível, para que não haja desperdício ou uso irracional dos recursos. Nesse contexto, a Economia se apresenta como a ciência social que se ocupa da administração dos recursos escassos entre usos alternativos e fins competitivos. As sociedades humanas, de modo geral, se defrontam com três problemas econômicos fundamentais: 1. O QUE e QUANTO produzir? - Significa que produtos deverão ser produzidos (feijão, televisores, sapatos, etc) e em que quantidades deverão ser colocadas à disposição dos consumidores. O sistema econômico precisa se organizar para que as unidades produtivas as empresas passem a gerar estes bens, nas quantidades desejadas pela população. 2. COMO produzir? - Esta questão diz respeito à tecnologia a ser empregada na produção dos diversos bens e serviços. As empresas devem escolher, dentre vários processos técnicos, aquele que for mais eficiente, ou seja, que seja capaz de gerar a máxima produção possível a partir de uma certa quantidade de recursos (terra, trabalho e capital). 3. PARA QUEM produzir? - Este problema diz respeito ao modo como serão os bens e serviços distribuídos à população, na medida em que será necessário, de alguma forma, estabelecer um preço para os itens produzidos pelas empresas. Assim, as empresas têm que decidir sobre a forma de alocar ou distribuir os recursos disponíveis entre milhares de diferentes possíveis linhas de produção. Este problema pode ser visualizado através da Curva de Possibilidades de Produção. Suponhamos que o sistema econômico tenha que decidir sobre a produção de dois bens: Carros e Televisores. Haverá sempre uma quantidade máxima de carros produzida anualmente, quando todos os recursos forem destinados à sua produção e nada à produção de Televisores (ou vice-versa).

2 A quantidade exata depende da quantidade e da qualidade dos recursos produtivos existentes na economia e do nível tecnológico com que sejam combinados. Além das quantidades máximas, existem infinitas possibilidades de combinações intermediárias entre carros e televisores a serem produzidos, conforme exemplificado na tabela abaixo: 2 Podemos representar essa tabela através do gráfico a seguir: Unindo-se todos os pontos da tabela, obtemos a chamada "Curva de Possibilidades de Produção" ou ainda Curva de Transformação. Ela mostra as diversas combinações de quantidades de dois bens que o sistema econômico pode produzir, em termos potenciais, dada uma certa quantidade de fatores de produção e dada a tecnologia disponível. Observe que numa situação de pleno emprego dos fatores de produção, para aumentar a produção de um bem é preciso retirar recursos atualmente alocados na fabricação de algum outro bem, portanto reduzindo a produção deste último. Assim sendo, para a fabricação só de carros (no ponto A) seria sacrificada toda a produção de televisores. O custo de oportunidade corresponde exatamente ao sacrifício do que se deixou de produzir. O gráfico a seguir mostra três pontos: P, Q e S. O Ponto P representa um nível de produção dos bens 1 e 2 abaixo do pleno-emprego, pois seria ainda possível aumentar a produção de ambos, desde que para isso a economia mobilizasse fatores de produção desempregados.

3 3 O ponto Q representa uma situação de pleno emprego dos fatores de produção. Nesse caso, só é possível aumentar a produção do bem 2 se houver redução na produção do bem 1. Isso corresponde ao conceito econômico de custo de oportunidade. O ponto S, por sua vez, representa um nível de produção dos bens 1 e 2 que não é alcançável no momento, pois exige uma quantidade de fatores de produção maior que a máxima disponível neste instante. O ponto S somente será alcançado se forem aumentadas, no longo prazo, as quantidades de todos os fatores de produção, o que provocaria um deslocamento da curva de possibilidades de produção para a direita e para cima. Dadas as limitações dos recursos produtivos e do nível tecnológico, os diversos países tentam organizar suas economias a fim de resolver os problemas do quê, quanto, como e para quem produzir, de forma eficiente, isto é, com o menor desperdício possível. Numa economia de mercado, os três problemas fundamentais são resolvidos de forma descentralizada, pelo livre jogo de demanda (ou procura) e oferta nos diversos mercados de bens e serviços. Nenhum agente econômico (indivíduo ou empresa) se preocupa em desempenhar o papel de gerenciar o bom funcionamento do sistema de preços. Preocupam-se em resolver isoladamente seus próprios negócios. A concorrência no mercado de bens determina a disputa na compra e venda de produtos, em que se encontram os interesses dos indivíduos que demandam (procuram) tais produtos, e os interesses das empresas, que ofertam (querem vender) tais bens. No momento em que todos agem individualmente, no conjunto resolvem-se inconscientemente os problemas básicos da coletividade. O equilíbrio entre demanda e a oferta será sempre atingido pela flutuação do preço do produto em questão. Se a demanda for maior do que a oferta, o preço tende a subir. Se a oferta for maior do que a procura, o preço tende a cair. Se houve coincidência entre oferta e demanda, o preço tende a ficar estável essa corresponde à situação de equilíbrio de mercado.

4 Assim, o mecanismo de preços se torna um grande sistema de ajustes na base da tentativa e erro, de modo que ao final de várias interações entre produtores (do lado da oferta) e de consumidores (do lado da demanda), surge o preço de equilíbrio, determinando as quantidades a serem transacionadas no mercado. 4 Numa economia de mercado, os problemas básicos da economia o que, quanto, como e para quem produzir - podem ser resolvidos pela concorrência dos mercados e pelo mecanismo dos preços. O consumidor tentará maximizar a sua satisfação, e o produtor, o seu lucro. O sistema de preços coordena as decisões de milhões de unidades econômicas, faz com que eles se equilibrem, uns aos outros, e força ajustamentos para torná-los condizentes com o nível tecnológico e com o montante disponível de recursos. O gráfico a seguir demonstra a interação das forças de oferta e demanda, resultando no preço e na quantidade de equilíbrio. 2. O funcionamento do Mercado: as forças de Demanda e Oferta 2.1. A Curva de Demanda A demanda ou procura individual corresponde à quantidade de um determinado bem ou serviço que o consumidor deseja adquirir durante certo período de tempo. A demanda é um fluxo por unidade de tempo, e se expressa por uma certa quantidade num dado período. Tendo um orçamento limitado, ou seja, um determinado nível de renda, o consumidor procurará distribuir esse seu orçamento (renda) entre os diversos bens e serviços de forma a alcançar a melhor combinação possível, ou seja, aquela que lhe trará maior nível de satisfação ou utilidade. As escolhas do consumidor são influenciadas pelas seguintes variáveis: o preço do próprio bem, os preços dos outros bens, a renda do indivíduo e os gostos ou preferências pessoais.

5 5 a) Efeito de variações no preço do próprio bem sobre a sua demanda Teremos uma relação inversa entre o preço do bem e a quantidade demandada. Quando o preço do bem cai, este fica mais barato em relação a seus concorrentes e, dessa forma, os consumidores deverão aumentar seu desejo de comprá-lo. O gráfico a seguir mostra a curva de demanda. O gráfico mostra a relação entre o preço do bem e a quantidade desse bem que o consumidor está disposto a adquirir durante certo período de tempo, tudo o mais permanecendo constante, ou seja, não variando o preço dos outros bens, a renda e o gosto do consumidor. b) Efeito de variações nos preços dos outros bens sobre a curva de demanda A demanda por um bem x depende de p y, ou seja, do preço de um outro bem y, tudo o mais constante. Para essa função não temos uma relação geral: o aumento do preço do bem y poderá aumentar ou reduzir a demanda do bem x. A reação depende do tipo de relação existente entre os dois bens. Os bens x e y podem ser substitutos (ou também chamados concorrentes) ou podem ser complementares. Bens Substitutos ou Concorrentes - Se o aumento do preço do bem y aumentar a demanda do bem x, os bens y e x serão chamados substitutos ou concorrentes. Eles guardam relação de substituição quanto ao seu consumo. Por exemplo, a manteiga e a margarina, o café e o chá, o açúcar e o adoçante, etc. Nessas condições, se o preço do bem y aumenta, podemos afirmar que, coeteris paribus, a quantidade demandada de x vai aumentar. Suponha que y seja a margarina e x seja a manteiga. Se o preço da margarina aumenta, muitos consumidores deixam de demandar margarina e passam a demandar a manteiga. Isto resulta num deslocamento de toda a curva de demanda do bem x (no nosso exemplo, a manteiga) para a direita, conforme ilustrado no gráfico a seguir:

6 6 Ou seja, mesmo com o preço do bem x constante, em P 1, haverá aumento na quantidade demandada de Q 1 para Q 2, pois muitos consumidores deixarão de demandar o bem y e passarão a demandar o bem x. Como isto se aplica a todos os demais pontos da curva de demanda, concluímos que toda a curva de desloca para a direita (pois todos os pontos se deslocam). O mesmo raciocínio nos leva à conclusão de que, quando o preço do bem y diminui, a curva de demanda do bem x se desloca para a esquerda. Bens Complementares - Se o aumento do preço do bem y provoca uma queda na demanda do bem x, eles são bens complementares. É o caso, por exemplo, do pão e da manteiga, do café e do leite, entre outros. Bens complementares são aqueles que, em geral, são consumidos conjuntamente. Nesse caso, o aumento do preço de um bem complementar y levará a um deslocamento da curva de demanda do bem x em sentido oposto ao caso apresentado anteriormente, em que existia relação de substituição entre os bens. Supondo que o preço do bem y, representado pelo pão, aumente, a quantidade demandada de pão vai diminuir. Assim, também vai diminuir a quantidade demandada do bem x, manteiga, pois os dois bens são complementares. Dessa forma, ao contrário do que vimos no exemplo anterior, o aumento do preço de um bem complementar provoca uma redução na quantidade demandada do bem em análise, provocando um deslocamento de toda a sua curva de demanda para a esquerda. Uma redução no preço do bem complementar faz com que a curva de demanda do bem em questão se desloque inteiramente para a direita. c) Efeitos da variação da renda do consumidor sobre a curva de demanda Existe uma relação crescente e direta entre a renda e a demanda por um bem ou serviço. Quando a renda cresce, a demanda do bem deve aumentar. O indivíduo, ficando mais rico, vai desejar aumentar seu padrão de consumo e, portanto, demandar maiores quantidades de bens e serviços. É assim que se comportam os bens normais.

7 Essa regra tem exceções. Em primeiro lugar, é possível que o indivíduo esteja totalmente satisfeito com o consumo de determinado bem e, portanto, não altere a quantidade demandada por unidade de tempo, quando sua renda aumentar. É o caso dos bens de consumo saciado. 7 Outra exceção diz respeito aos chamados bens inferiores. Esses são bens cuja demanda se reduz quando a renda aumenta. Por exemplo: a demanda por carne de segunda se reduz quando o indivíduo aumenta seus ganhos, pois ele passará a demandar carne de primeira e não mais de segunda. A relação entre a renda e a demanda por determinado bem pode ser apresentada na forma de deslocamentos de toda a curva de demanda. Para os bens normais, um aumento de renda deslocará a curva de demanda para a direita, como mostra o gráfico a seguir: Para os bens inferiores, caso haja aumento da renda do consumidor, o deslocamento será para a esquerda, pois ele desejará menos tais bens. No caso dos bens de consumo saciado, a posição da curva de demanda não se altera, não há efeito algum provocado pelas variações da renda. d) Efeito das alterações nos gostos ou preferências pessoais do consumidor sobre a curva de demanda Fatores subjetivos podem levar o consumidor a desejar mais de um bem, independentemente do seu preço. Quando uma determinada peça de roupa entra na moda, por exemplo, sua demanda aumenta, mesmo que o preço não tenha sido alterado. Em termos gráficos, isto equivale a um deslocamento de toda a curva de demanda para a direita. Se, por outro lado, o consumidor deseja menos um produto, porque, por exemplo, descobre-se que ele tem algumas características indesejáveis, os gostos ou preferências se alteram no sentido de deslocar toda a curva de demanda para a esquerda. O mesmo pode ocorrer com uma peça de roupa que sai de moda, por exemplo.

8 A Curva de Oferta Define-se oferta como a quantidade de um bem ou serviço que os produtores desejam vender por unidade de tempo. A oferta é um desejo, um plano, uma aspiração. Quanto maior for o preço do bem, mais interessante será produzi-lo e, portanto, a oferta é maior. Relacionando a quantidade ofertada de um bem com seu preço, obteremos, portanto a curva de oferta, ilustrando uma relação crescente entre preços e quantidades: A oferta do bem x depende também dos preços dos fatores de produção, os quais, juntamente com a tecnologia empregada, determinam o custo de produção. Havendo aumento do preço do fator, aumentará o custo de produção. Os bens em cuja produção se empregam grandes quantidades desse fator sofrerão aumentos de custo significativos, enquanto os que pouco o utilizam sofrerão menos. Por exemplo, aumentando o preço da terra, teremos grande aumento no custo de produção de milho, enquanto em outros setores que aproveitam em menor intensidade o fator terra, terão aumentos menores de custos. Assim, a mudança no preço do fator acarretará alterações na lucratividade relativa das produções, e isso ocasionará deslocamentos nas curvas de ofertas das diferentes mercadorias. O mesmo raciocínio se pode fazer em relação à mudança na tecnologia de produção. Os bens que mais se beneficiaram da mudança tecnológica terão uma lucratividade aumentada, e assim surgirão deslocamentos nas curvas de oferta de diversos bens e serviços. Finalmente, a oferta de um bem pode ser alterada por mudança nos preços dos demais bens produzidos. Se os preços dos demais bens subirem e o preço do bem x permanecer idêntico, sua produção tornar-se-á menos atraente em relação à produção dos outros bens, conseqüentemente diminuindo sua oferta. Nesse caso, teremos deslocamento da curva de oferta para a esquerda.

9 O Equilíbrio de Mercado O preço na economia de mercado é determinado tanto pela oferta quanto pela demanda. Coloquemos em único gráfico as curvas de oferta e de demanda. Sabemos que a curva de demanda, que representa o desejo dos consumidores, é decrescente em relação aos preços. A curva de oferta, por sua vez, é crescente em relação aos preços. O gráfico a seguir mostra a interação entre as forças de oferta e demanda: Observe a interseção das curvas no ponto E, ao qual correspondem o preço P 1 e a quantidade Q 1. Esse ponto é único, pois a curva de demanda é decrescente e a curva de oferta, crescente. Nesse ponto, a quantidade que os consumidores desejam comprar é exatamente igual à quantidade que os produtores desejam vender. Existe coincidência de desejos. Para qualquer preço superior a P 1 a quantidade que os ofertantes desejam vender é maior que aquela que os consumidores desejam comprar. Em linguagem técnica, dizemos que existe excesso de oferta. De outra parte, para qualquer preço inferior a P 1 surgirá excesso de demanda. Mudanças do ponto de equilíbrio Suponhamos, por exemplo, que o mercado do bem x está em equilíbrio, e o bem x é um bem normal. O preço do equilíbrio é P 1 e a quantidade de equilíbrio é Q 1. Suponhamos agora que os consumidores tenham aumento de renda real (o que significa aumento de seu poder aquisitivo, de seu poder de comprar mercadorias). Conseqüentemente, coeteris paribus, a demanda do bem x, ao mesmo preço, será maior.

10 10 Isso significa deslocamento da curva de demanda para a direita, para D'. Assim, ao preço P 1, teremos excesso de demanda, que provocará aumento de preços até que o excesso de demanda se acabe. O novo equilíbrio ocorrerá pelo preço P 2 e quantidade Q 2. Da mesma forma, deslocamentos da curva de oferta provocam mudanças na quantidade e no preço de equilíbrio. Suponhamos, para exemplificar, que os preços das matérias-primas do bem x se reduzam. Conseqüentemente, a curva de oferta do bem x se desloca para a direita. Por raciocínio análogo ao anterior, podemos perceber que o novo preço de equilíbrio será menor e nova quantidade de equilíbrios será maior. 3. Elasticidades 3.1. Elasticidade-Preço da Demanda Mudanças nos preços dos bens provocam mudanças nas quantidades demandadas. Vamos agora analisar o grau em que a quantidade demandada responde a uma variação nos preços.

11 Suponhamos a situação de equilíbrio que seja modificada por um aumento da oferta. A nova posição de equilíbrio vai depender também da curva de demanda. No gráfico a seguir, a curva de demanda é bastante elástica (sensível) a variações de preço, de modo que uma pequena redução no mesmo leva a um grande aumento na quantidade demandada. 11 No próximo exemplo, o gráfico mostra uma curva de demanda pouco elástica (sensível), ou ainda chamada inelástica em relação às variações de preço, resultando num pequeno aumento da quantidade demandada, mesmo com uma grande queda nos preços: Em ambos os casos, apresentados nos gráficos anteriores, as curvas O e O' são as mesmas, assim como o preço e a quantidade inicial de equilíbrio. No primeiro gráfico, tivemos grande aumento na quantidade de equilíbrio e pequena variação no preço. No segundo gráfico, ocorreu o oposto, isto é, houve pequeno acréscimo na quantidade e grande redução no preço.

12 A importância dessas diferenças nas respostas da demanda a variações nos preços pode ser explicada pelo fato de que os produtos apresentam diferentes elasticidades nas suas demandas, ou seja, os consumidores podem ser mais sensíveis ou menos sensíveis às alterações nos preços dos produtos. 12 Podemos então definir a elasticidade-preço da demanda, como a variação percentual de quantidade demandada do bem x, para cada unidade de variação percentual no preço do bem x. Ed = %Qx %Px As variações de preços e quantidades têm sentidos opostos. Logo, a elasticidade é, em geral, negativa. Classificação das demandas em função da sua elasticidade Em módulo, a elasticidade varia entre zero e infinito. Dessa forma, podemos classificar a demanda de um determinado bem ou serviço em cinco tipos, no que se refere à sua elasticidade-preço: Demanda... Valor de Ed Módulo de Ed Relação entre Q e P Totalmente inelástica Ed = 0 Ed =0 % Q = 0 Inelástica Ed > -1 Ed < 1 % Q < % P Elasticidade Unitária Ed = -1 Ed = 1 % Q = % P Elástica Ed < -1 Ed > 1 % Q > % P Infinitamente Elástica Ed + Ed + % Q = + Aplicações do Conceito de Elasticidade: relação com a Receita Total da Firma A receita total que as empresas produtoras de determinado bem recebem é igual à quantidade vendida, multiplicada pelo preço da mercadoria: RT = p. q Da mesma forma, a despesa total dos consumidores com esse bem é igual à quantidade comprada, vezes o seu preço. A despesa dos consumidores na compra de determinado bem é igual à receita total

13 de seus produtores. Assim, tudo o que dissermos a respeito da receita das empresas valerá para a despesa dos consumidores. 13 Sendo a demanda elástica no intervalo em análise, a variação percentual na quantidade (para mais) será maior que a variação percentual (redução) nos preços. Portanto, haverá acréscimo na receita total das empresas produtoras do bem em questão. O que as empresas ganham com o aumento da quantidade supera o que perdem devido à redução nos preços. Sendo a demanda elástica, a receita total das empresas aumenta quando os preços se reduzem, e diminui quando os preços sobem. No caso de a demanda ser inelástica, ocorre o oposto. A variação percentual dos preços é maior que a variação percentual da quantidade. Logo, com a queda dos preços, a receita cai, e, com o aumento, a receita total torna-se maior. Sendo a demanda inelástica, a receita total das empresas diminui quando os preços se reduzem, e aumenta quando os preços sobem. Fatores que influenciam a elasticidade-preço da demanda: a) A existência de bens substitutos - Quanto mais substitutos tiver o bem, maior deverá ser sua elasticidade. A razão para isso é que o consumidor poderá substituir o bem cujo preço aumentar por um outro que lhe seja concorrente. b) O peso do bem no orçamento - Quanto menor o peso do bem no orçamento do consumidor, menos provável que sua demanda se reduza, mesmo que haja aumento de preço. Por exemplo, o sorvete, o cafezinho, o sal de cozinha. Por outro lado, grandes variações do preço de um bem que tenha peso significativo no orçamento do consumidor tende a causar maiores alterações na sua demanda. c) Essencialidade do bem - Quanto mais essencial for o bem para o consumidor, menor sua elasticidade, pois mais difícil é dispensar seu consumo. Medicamentos de uso contínuo, por exemplo, tendem a apresentar baixa elasticidade. Por sua vez, os bens considerados supérfluos tendem a apresentar uma elasticidade mais elevada Elasticidade-preço cruzada da demanda Essa medida compara variações percentuais de quantidade demandada de um bem com variações percentuais do preço de outro bem. Elasticidade-preço cruzada entre os bens x e y é a variação percentual de quantidade demandada do bem x, para cada unidade de variação percentual do preço

14 y (admitindo-se constante o preço do bem x, da renda, dos gostos do consumidor, ou seja, condição coeteris paribus): 14 Ε xy = %Q x / %P y Poderemos então ter os seguintes resultados: a) Se a E xy < 0, os bens x e y são complementares, ou seja, quando o preço do bem y aumentar, a quantidade demandada do bem x diminuirá, e vice-versa; b) Se E xy > 0, os bens são substitutos ou concorrentes; quando subir o preço do bem x, aumentará a quantidade demandada do bem y ; e vice-versa Elasticidade-renda da demanda do bem x Elasticidade-renda da demanda é a variação percentual da quantidade demandada de um bem x para cada unidade de variação percentual da renda do consumidor: E R = %Q x / %R O conceito de elasticidade-renda é bastante similar aos anteriores. Procura-se medir o que ocorrerá quando houver variação na renda do consumidor. Normalmente, quando se tem aumento da renda, intuitivamente se espera aumento da quantidade demandada de qualquer bem. Mas, todos os casos possíveis são descritos na tabela seguinte: Elasticidade-Renda da Demanda Tipo de Bem % Q / % R > 0 Bem Normal % Q / % R = 0 Bem de Consumo Saciado % Q / % R < 0 Bem Inferior 3.4. Elasticidade-preço de oferta do bem x Do mesmo modo que a elasticidade de demanda, a elasticidade de oferta se define como a variação percentual na quantidade ofertada do bem x para cada unidade de variação percentual no preço de x : Eo = %Q x / %P x

15 15 Para Eo > 1, teremos oferta elástica; Eo = 1, teremos oferta de elasticidade unitária; Eo < 1, teremos oferta inelástica. Ao contrário da elasticidade da demanda, a elasticidade-preço da oferta é positiva. Isso ocorre porque as variações de preço e quantidade são no mesmo sentido. Ao aumentar o preço, aumenta a quantidade ofertada; ao se reduzir o preço, cai também a quantidade ofertada pelas firmas. 4. Aplicações do modelo de Demanda e Oferta 4.1. Impactos da criação de um Imposto sobre as vendas de bens e serviços No caso dos impostos incidentes sobre as vendas de mercadorias e serviços, podemos distinguir os impostos específicos e ad valorem. Um Imposto Específico (ou ainda Imposto Unitário) é aquele em que se estabelece um valor monetário específico incidindo sobre cada unidade vendida do bem, independentemente do seu preço. Por exemplo, um imposto cobrado na forma de R$ 0,20 por garrafa de bebida ou um imposto de R$ 0,05 sobre cada maço de cigarros. Um Imposto ad valorem é cobrado mediante a aplicação de uma alíquota percentual sobre o valor da operação tributável, que por sua vez depende da quantidade transacionada do bem e do seu respectivo preço. É o caso da maioria dos impostos atualmente, inclusive do ICMS e do IPI. Efeitos da instituição de um Imposto Específico sobre as vendas de mercadorias Quando o Governo institui um imposto específico, o efeito é o deslocamento da curva de oferta para cima, em montante igual, verticalmente, ao valor do imposto. Vamos supor que P é o preço de mercado e T é o valor do imposto. O preço que o produtor recebe será: P = P T A incidência de um imposto específico vai elevar o preço de mercado e reduzir a quantidade de equilíbrio, conforme o gráfico a seguir:

16 16 P 1 é o novo preço de equilíbrio e Q 1 a nova quantidade de equilíbrio. P é o preço efetivamente recebido pelo produtor, sendo: P = P 1 T Podemos dividir a diferença entre P e P, ou seja, o valor do imposto em duas parcelas: P = P 1 P 0 que representa o aumento do preço de equilíbrio; é chamada parcela do imposto paga pelo consumidor, e: P = P 0 P que representa a redução no preço recebido pelo produtor, chamada de parcela do imposto paga pelo produtor, sendo que: P + P = P 1 P = T O gráfico nos mostra que haverá uma repartição do ônus da tributação entre os consumidores e os produtores. A depender da inclinação das curvas de demanda e de oferta, haverá uma distribuição mais ou menos onerosa para um dos lados deste mercado. Em outras palavras, as elasticidades da oferta e da demanda em relação ao preço determinarão quem vai suportar maior ônus tributário: se o consumidor ou o produtor. O quadro a seguir resume essas regras:

17 17 ε d = Elasticidade da Demanda ε o = Elasticidade da Oferta ε d > ε o ε d = ε o ε d < ε o Quem suportará a maior parte da tributação: Os produtores Ônus tributário repartido igualmente Os consumidores O impacto dos impostos ad valorem será muito semelhante, a diferença reside no modo como a curva de oferta será alterada: ela não se deslocará totalmente, como no caso dos impostos específicos, mas sofrerá uma rotação para a esquerda, pois o montante do imposto depende também do preço do bem e da quantidade que está sendo produzida e vendida. Impacto dos Impostos sobre o nível de bem estar O peso morto da tributação Usando a linha de raciocínio já desenvolvida anteriormente, quando o Governo introduz num determinado mercado uma tributação (específica ou ad valorem), gera uma perda de bem-estar tanto para consumidores quanto para produtores. Além disso, surge o chamado peso-morto da tributação, que representa uma perda de eficiência da economia como um todo, representada pela área mais escura do gráfico acima.

18 18 5. Quotas e Preços Máximos e Mínimos a) Fixação de preços mínimos - Seu objetivo é proteger o produtor contra eventuais quedas de preços, que desestimulem a produção. Isso ocorre, por exemplo, com produtos agrícolas, quando uma produção maior tende a diminuir os preços e resultar em desestímulo à produção, o que acarretaria desabastecimento de alimentos e matérias-primas. Para evitar estes prejuízos o Governo interfere no mercado e fixa preços mínimos para os produtos, garantindo aos produtores uma remuneração mínima. Veja que surgirá um excesso de oferta. Os produtores vão vender ao preço P m. A quantidade ofertada será Q s. A quantidade demandada será Q d. O excesso de oferta será a diferença: Q s - Q d. O Governo pode comprar o excedente ao preço P m. b) Preços máximos - Em certas ocasiões, o Governo entende que o preço que vigoraria no mercado é muito alto e intervém, fixando um preço máximo pelo qual a mercadoria pode ser vendida. Sendo o preço fixado inferior ao equilíbrio, surgirá um excesso de demanda. Graficamente teremos:

19 Ao preço P 1, haverá demanda insatisfeita. Nem toda a quantidade desejada pelos consumidores (Q d ) pode ser adquirida, pois os ofertantes só desejam vender a quantidade Q s. Sem o tabelamento surgiriam pressões para os preços aumentarem, de forma a tornar a quantidade procurada igual à oferecida. Dessa forma pode aparecer o mercado negro, ou seja, vendas de mercadorias realizadas na informalidade, escapando da fiscalização do Governo Ganhos de Comércio, Excedente do Consumidor e Excedente do Produtor Vamos imaginar um país hipotético que seja isolado do resto do mundo, isto é, não estabelece nenhum tipo de comércio com outro país. Imaginemos ainda que essa economia produza, dentre outros bens, o aço. Nessa hipótese, o mercado de aço desse país é formado pelos compradores e produtores internos. O gráfico abaixo mostra o equilíbrio sem o comércio internacional. O preço doméstico ajusta-se para equilibrar a oferta e a demanda doméstica. A região do excedente do consumidor mede o total de benefícios que compradores recebem, ou seja, seu grau de bem-estar. Do mesmo modo, a região chamada de excedente do produtor mede o total de benefícios que os vendedores recebem. Os efeitos do livre comércio podem ser mostrados comparando-se o preço doméstico do bem sem comércio internacional e o seu preço mundial. O preço mundial é aquele que prevalece nos mercados mundiais. Um país será exportador ou importador de um bem a depender das vantagens comparativas que possuir em relação aos outros países, que lhe permitam, por exemplo, produzir determinados bens a custos menores.

20 20 Se um país não tiver vantagem comparativa em um bem, então o preço doméstico será maior que o preço mundial e o país será importador. Suponhamos agora que o Governo decida abrir o comércio internacional, e que o país não tenha vantagem comparativa. Então nesse caso o preço doméstico será maior que o preço mundial, portanto o país será importador de aço. Os produtores terão uma perda no seu bem-estar, mas os consumidores terão um ganho numa proporção maior, de modo que o resultado final para a sociedade será um aumento do bem-estar coletivo, correspondente ao ganho do comércio. Produtores domésticos de aço estão agora numa situação pior, enquanto que consumidores domésticos estão com um maior nível de bem-estar. O comércio internacional aumentou o bem-estar do país como um todo, pois o ganho dos consumidores (B+D) foi maior que a perda dos produtores (B). O impacto líquido no excedente total é positivo (D).

21 21 7. Tarifas e quotas; efeitos sobre o excedente do consumidor e do produtor Suponhamos agora que depois de certo tempo o Governo resolva proteger a indústria nacional da concorrência externa. Essa proteção pode se dar por meio de Tarifas ou Quotas. Tarifas são impostos colocados sobre produtos importados. As tarifas aumentam o preço do produto importado no mercado doméstico, tornando-o mais alto que o preço mundial. O efeito de uma tarifa pode ser visto no gráfico a seguir: Região do Gráfico Antes da Tarifa Depois da Tarifa Alteração Excedente do Consumidor A + B + C + D + E + F A + B - (C + D + E + F) Excedente do Produtor G G + C + C Receita do Governo - E + E Excedente Total A + B + C + D + E + F + G A + B + C + E + G - (D + F) = Peso Morto Uma quota de importação, por sua vez, consiste na imposição de uma limitação física na quantidade de produto que um país pode importar. As quotas têm os mesmos efeitos das tarifas: aumentam o preço doméstico, reduzem o bem-estar de consumidores domésticos, melhoram o bem-estar dos produtores domésticos, e causam peso morto, equivalente a uma redução no ganho do comércio. A única diferença em relação às tarifas é que no caso das quotas, não acontece a arrecadação do Governo, representada no gráfico anterior pela região E.

22 22 8. Conceitos Fundamentais de Macroeconomia A Macroeconomia trata do estudo dos agregados econômicos, de seus comportamentos e das relações que guardam entre si. Tenta-se avaliar o desempenho da economia no sentido de satisfazer as necessidades da sociedade. Assim, uma das questões fundamentais da Macroeconomia é justamente como medir a quantidade total de bens e serviços que estão sendo disponibilizados à sociedade, e verificar as relações econômicas que estão na base desse processo produtivo. A Macroeconomia nos fornece um conjunto de variáveis que permitem saber se a economia de um país, num certo momento, está crescendo ou está em recessão, se existe desemprego de fatores ou pleno emprego, como está o nível geral de preços, etc... Assim, o ponto de partida é medir o desempenho da economia através de algum indicador. Normalmente se utilizam os agregados macroeconômicos Produto, Renda e Despesa para se mensurar o nível de atividade econômica de um país, de uma região ou cidade. Nas próximas seções vamos discutir como se chegar a essas medidas da atividade econômica. A Macroeconomia parte do princípio de que existem dois grandes mercados: a) O Mercado de Bens e Serviços, correspondente à compra e venda dos diversos bens produzidos (carros, alimentos, vestuário, aviões, etc) e dos diversos serviços (comunicações, transportes, distribuição de energia elétrica, etc). Nesse mercado, as firmas (ou unidades produtivas, ou também chamadas empresas ) ofertam bens e serviços aos indivíduos; b) O Mercado de Fatores de Produção, correspondente à compra e venda dos diversos fatores de produção: terra e recursos naturais, trabalho e capital. Nesse mercado, os indivíduos ofertam os fatores de produção às firmas. A figura a seguir ilustra esse relacionamento os dois mercados e os dois setores da economia as firmas e os indivíduos.

23 Os indivíduos são os proprietários da força de trabalho, da terra, dos recursos naturais, das máquinas, equipamentos, entre outros, que precisam ser utilizados pelas firmas no seu processo de produção (em alguns textos de Economia, há autores que usam o termo famílias ao invés de indivíduos, mas na essência ambos representam a mesma coisa: os proprietários dos fatores de produção). 23 Portanto, as firmas compram o uso dos fatores de produção dos indivíduos, no mercado de fatores. Na figura acima, essas transações são representadas pelas linhas da parte inferior do quadro. As linhas cheias representam movimentos de fatores de produção e as linhas tracejadas, a contrapartida monetária do movimento dos fatores. Por outro lado, na parte superior da figura, vemos o que acontece no mercado de bens e serviços: as linhas cheias representam as transações com bens e serviços, produzidos pelas firmas e colocados à disposição dos indivíduos, que em troca pagam por esses bens e serviços, gerando a contrapartida monetária da produção, representada pelas linhas tracejadas. Esse esquema representa o Fluxo Circular da Renda, elemento fundamental para se compreender o funcionamento macro de um determinado sistema econômico. O modelo aqui apresentado é uma simplificação, pois ainda não incorpora outros setores importantes, tais como o Governo e o Setor Externo. De fato, estamos fazendo algumas abstrações, ou seja, simplificações, partindo de um modelo básico para chegar a um modelo mais sofisticado e mais próximo da realidade Economia Fechada, sem Governo e sem Formação de Capital Nessa economia simplificada, existem apenas o setor firmas e o setor indivíduos. Vamos imaginar que os preços dos diversos bens e serviços são constantes (ou seja, não existe inflação) e que a economia é estacionária, ou seja, sua capacidade produtiva total (relativa ao máximo de bens e serviços que é possível produzir) não se expande. Isso quer dizer que não existe, por enquanto, formação de capital, isto é, poupança e investimento. Se somarmos todos os bens e serviços finais produzidos pelas firmas durante um certo período de tempo (normalmente durante um ano) teremos o valor total de toda a produção do país, a qual chamaremos simplesmente de Produto: Produto = Σp i.q i Onde p i representa o preço do bem ou serviço i e q i representa as quantidades do bem ou serviço i.

24 Isso significa que no cálculo do Produto temos que somar o valor monetário da produção dos diversos bens e serviços: 24 Produto =Σp i.q i = p feijão.q feijão + p açúcar.q açúcar + p livro.q livros + p computador.q computadores +p geladeira.q geladeiras etc Observe que estamos falando de Produto como um agregado, um somatório de todos os bens e serviços gerados pelo sistema econômico num certo período de tempo. Observe que só entram no cálculo do Produto os bens finais, isto é, os bens que não serão mais transformados em outros bens. Isso para evitar o problema da dupla contagem. Explicando melhor: no cálculo do Produto levamos em consideração todas as vendas de bens e serviços realizadas pelas empresas durante um certo período de tempo. No entanto, muitas dessas vendas acontecem entre as próprias empresas, pois alguns bens e serviços se constituem em insumos para outros bens e serviços. Tais insumos são chamados bens intermediários e não podem ser computados no cálculo do Produto, pois senão causarão o problema da dupla contagem. O total de pagamentos que as firmas fazem aos indivíduos, pelo uso dos fatores de produção, é o que chamamos de Renda: Renda = w + j + a + l Onde: w = Salários (remuneração do fator de produção "Trabalho ); j = juros (remuneração do fator de produção Capital na forma monetária); a = aluguéis (remuneração do fator de produção Terra ); l = lucros (remuneração do fator de produção Capital, este na forma de máquinas e equipamentos utilizados no processo produtivo). Observe que neste modelo os lucros representam uma espécie de custo para as empresa, na medida em que correspondem a valores que as mesmas devem pagar aos acionistas (indivíduos). Teremos então uma identidade macroeconômica fundamental:

25 25 Produto = Renda Ou seja, o valor do Produto (total de bens e serviços finais produzidos durante um certo período de tempo) é igual ao valor da Renda (total de pagamentos feitos pelas firmas aos proprietários dos fatores de produção). Os indivíduos, por sua vez, utilizam suas rendas de que maneira? Gastando na compra de bens e serviços. Em outras palavras, os indivíduos realizam o Consumo, que nesse modelo representa a Despesa (também chamada Dispêndio, e que corresponde ao total de gastos realizados pelos indivíduos na compra de bens e serviços). Assim, temos: Despesa = Consumo (C) E mais, temos a identidade macroeconômica fundamental: Produto = Renda = Despesa Portanto, se quisermos medir o desempenho de uma economia durante certo período de tempo, temos três óticas diferentes, gerando o mesmo resultado: Sob a ótica da Produção, usando o total de bens e serviços finais gerados durante o período; Sob a ótica da Renda, usando o total de recebimentos dos indivíduos, por terem cedido os fatores de produção (Terra, Trabalho e Capital) às empresas e; Sob a ótica da Despesa, usando o total de pagamentos que os indivíduos fizeram durante o ano na aquisição de bens e serviços diversos Economia Fechada, sem Governo e com Formação de Capital O modelo anterior é de uma economia estacionária, ou seja, o nível anual de produção não cresce: todo ano é gerado um Produto no mesmo valor. Para haver crescimento econômico (crescimento do Produto em relação ao ano anterior) é necessário ampliar a capacidade produtiva da economia, através do Investimento. Agora o Produto deve ser composto de dois tipos de bens: Bens de Consumo, destinados a satisfazer as necessidades da população, como alimentação, vestuário, etc e Bens de Investimento, destinados a aumentar a capacidade de produção das firmas (máquinas, equipamentos, instalações), levando no conjunto a um aumento da capacidade produtiva total da economia.

26 Assim, podemos definir Investimento de duas maneiras: 26 Investimento como gasto (despesa) com bens para aumentar a capacidade produtiva da economia; Investimento como gasto com bens que foram produzidos mas que não foram consumidos no período (serão usados em consumo futuro). Os bens que foram produzidos, mas não foram consumidos no presente são os seguintes: Máquinas, equipamentos, instalações, infra-estrutura, imóveis, etc Correspondem à Formação Bruta de Capital Fixo (Fbkf) ou investimento planejado. Variação de Estoques ( E) ou investimento não-planejado, quantidades produzidas e não vendidas. Portanto, temos a seguinte relação para identificar o valor do investimento: I = Fbkf + E Algumas observações importantes: 1. A variação de estoques ( E) representa a diferença entre o Estoque no fim do ano atual e o Estoque no fim do ano passado; 2. Investimento no sentido econômico representa gasto, despesa; no sentido cotidiano utiliza-se a palavra investimento como sinônimo de aplicação financeira, compra de ações, etc... Na linguagem econômica, isso não é investimento, é poupança. 3. O total do investimento num certo ano corresponde a compra de bens, equipamentos, máquinas, etc, novos, fabricados naquele ano. Isso significa que a compra de ativos usados, de segunda mão, não representa investimento, pois não está aumentando a capacidade produtiva da economia. Vamos agora completar nosso modelo, considerando também o conceito de Poupança: a parcela da renda que os indivíduos não consomem. Assim, o ato de poupar representa abrir mão do consumo atual para desfrutar de um consumo maior no futuro. Poupança (S) = Renda Consumo

27 Economia Fechada, com Governo e com Formação de Capital O Setor Público corresponde à presença do Governo nas três esferas: a União, os Estados e o Distrito Federal, e os Municípios, bem como os três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). O Governo interfere na economia através da Tributação (T) e dos Gastos Públicos (G). No encontro de contas, podemos verificar que o Governo poderá apresentar, durante um determinado período de tempo, as seguintes situações: Se os gastos públicos forem superiores à Tributação (G > T) teremos o déficit fiscal; Se os gastos públicos forem no mesmo montante da Tributação (G = T) teremos o equilíbrio no orçamento público; Se os gastos públicos forem inferiores à Tributação (G < T) teremos o superávit fiscal Economia Aberta, com Governo e com Formação de Capital Para completar nosso modelo, vamos considerar as transações feitas com empresas e pessoas nãoresidentes, ou seja, residentes em outros países. Normalmente se chama o conjunto dos outros países como resto do mundo ou setor externo. As variáveis a serem incorporados ao nosso modelo são as seguintes: Exportações (X): representam as compras de nossos bens e serviços pelos estrangeiros, ou seja, são gastos do setor externo com as nossas firmas. Importações (M): representam nossas compras relativas a bens e serviços produzidos por firmas de outros países, ou seja, do setor externo. Agora estamos como nosso modelo completo, e podemos reescrever uma das principais equações da Macroeconomia: PIB = DIB = RIB Ou seja, o Produto Interno Bruto (somatório de todos os bens e serviços finais produzidos dentro dos limites territoriais de um país) equivale ao Dispêndio Interno Bruto (ou seja, a soma de todos os gastos realizados pelos agentes econômicos com a compra desta mesma produção) e por sua vez corresponde ao total da Renda Interna Bruta.

28 28 Teremos: DIB = C + I + G + X M = PIB = RIB Onde: C = Despesas de Consumo dos indivíduos, ao comprar os bens e serviços finais; I = Despesas de Investimento das empresas, ao comprar máquinas, equipamentos, etc. G = Despesas do Governo, ao gastar com a aquisição de bens de consumo ou bens de investimento; X = Despesas do setor externo com os nossos produtos, mandados ao exterior através das exportações; M = Despesas dos agentes econômicos nacionais com a compra de produtos estrangeiros, que correspondem às nossas importações. As importações (M) aparecem com o sinal negativo porque representam deduções da despesa. Quando realizamos importações, estamos gastando menos com nossos próprios produtos (menos despesa) e gastando mais com o produto gerado no exterior (portanto contribuindo com a despesa do outro país). 9. Modelo Keynesiano de determinação da Renda: O papel dos gastos públicos Este modelo procura explicar as variáveis que determinam o nível da renda de equilíbrio da economia, ou seja, aquela em que a remuneração dos fatores coincide com os gastos desejados em bens e serviços de consumo e investimento. As firmas (empresas, unidades produtivas) podem responder ao aumento da demanda através dessas opções: 1) Aumentando sua produção física, ou seja, a quantidade física de bens e serviços seria maior, para atender ao crescimento da demanda agregada; 2) Elevando os preços dos produtos, aproveitando o aquecimento do mercado, ou seja, a maior demanda por bens e serviços;

29 3) Finalmente, as firmas podem fazer uma combinação das opções anteriores (aumentar quantidades físicas e preços dos produtos, em maior ou menor grau). 29 Para facilitar o entendimento, vamos abstrair a terceira hipótese e nos concentrar nos casos extremos. A hipótese nº 1 corresponde a uma situação em que existe desemprego de fatores de produção. Isso quer dizer que existe Trabalho, Terra e Capital que não estão sendo utilizados pelas unidades produtivas, e que podem ser acionados (empregados) a qualquer momento para aumentar a produção física de bens e serviços, em resposta aos aumentos da demanda sem, contudo, variar o nível de preços da economia. A hipótese nº 2 equivale a uma situação de pleno emprego dos fatores de produção, isto é, não existe capacidade ociosa na economia. Como está acontecendo um emprego eficiente de todos os recursos disponíveis, o produto não pode mais crescer em resposta aos estímulos da demanda. Nesse caso, apenas o nível geral de preços da economia tenderá a subir. Essa tendência geral e prolongada de elevação da maior parte dos preços de bens e serviços da economia é denominada inflação. No modelo Keynesiano, a economia não está no pleno-emprego, portanto, a oferta agregada ajustase às expansões ou retrações dos componentes da demanda agregada. Dessa forma, todas as flutuações no nível de consumo, investimento, despesas governamentais e exportações vão gerar reflexos no nível de produção e emprego da economia nacional. A demanda agregada é fruto da despesa nacional, portanto se compõe dos elementos já vistos anteriormente: o Consumo (C), isto é, as despesas da população com a compra de bens e serviços de consumo; o Investimento Privado (I), ou seja, as despesas das empresas ao comprar máquinas, equipamentos, instalações, etc. Representa, portanto, gastos com a compra de bens de capital gerados internamente; os Gastos do Governo (G) que representam as despesas governamentais tanto com bens de consumo como bens de investimento; e as Exportações Líquidas (X - M), quer dizer, exportações (compras feitas pelo Setor Externo, que adquire bens e serviços produzidos no país) menos importações (compras que os agentes econômicos deixam de fazer no país e passam a fazer junto ao Setor Externo). DA = C+ I +G + X - M No equilíbrio macroeconômico, temos que verificar a seguinte situação: o nível de produto (renda) deve ser igual ao nível das despesas dos agentes econômicos, ou seja:

30 Y = DA 30 A renda nacional de equilíbrio será determinada por meio da introdução gradativa de cada um dos componentes da demanda agregada A Função Consumo (C) Vamos imaginar uma economia muito simples, na qual tudo o que for produzido acaba sendo consumido. Nesse caso, não há formação de estoques, o capital produtivo não se deprecia, não existem Governo nem Comércio Exterior. Trata-se da hipótese da economia fechada, sem governo, e sem formação de capital. A decisão de consumir é tomada por agentes econômicos diferentes dos que decidem sobre o volume da produção. A renda de equilíbrio será obtida apenas se as despesas de consumo planejadas pelos indivíduos forem exatamente iguais ao volume de produção planejado pelos empresários; caso contrário, a renda obtida não será a renda de equilíbrio. Assim, as empresas procuram adequar seus níveis de produção e de emprego aos níveis de consumo dos indivíduos. Mas, o que determina os gastos de consumo dos indivíduos? Em primeiro lugar, a própria renda. Podemos dizer que o Consumo (C) é uma função da Renda (Y) ou C = f(y). A renda é o fator que, isoladamente, tem maior influência na determinação do consumo. A Função Consumo, que representa uma relação linear entre Consumo e Renda, tem como características básicas uma relativa estabilidade e um comportamento crescente. Podemos representar a Função Consumo do seguinte modo: C = C a + cy Graficamente, corresponde à figura a seguir.

31 Os parâmetros são: C a = Consumo autônomo (ou consumo mínimo) da coletividade, que ocorre mesmo que a renda da população seja igual a zero; e c = Propensão Marginal a Consumir (P MgC ) = parcela da renda adicional que é gasta com o consumo adicional de bens e serviços. 31 A P MgC equivale à relação entre o acréscimo no consumo desejado em decorrência do acréscimo na renda da coletividade: C P MgC = Y Dificilmente a população poderia aumentar por muito tempo o consumo numa proporção maior do que o acréscimo na renda. Logo, 0 < P MgC < 1 Portanto, temos: Condição de equilíbrio: Y = DA; Função consumo: C = C a + cy; logo: Y = C a + cy Y cy = C a Y(1-c) = C a 1 Y =. C 1 - c a Vejamos como equilíbrio é obtido usando alguns valores numéricos. Suponha os seguinte dados, para uma certa economia: Consumo autônomo = 10; Propensão Marginal a Consumir = 0,8. A Função Consumo será dada por: C = ,8Y. Para achar a renda de equilíbrio, devemos fazer: Y = DA (Condição de equilíbrio). Como DA = C (Todas as despesas da economia, neste caso, são com bens de consumo), teremos: Y = C a + cy Y = ,8Y Y - 0,8Y = 10 0,2Y = 10 Y = 10/0,2 = 50

32 A renda de equilíbrio dessa economia é igual a 50. Outra maneira de encontrarmos a renda de equilíbrio é usar diretamente a fórmula: 32 1 Y =. 10 = ,8 Se a renda (Y) é igual a 50, então vamos observar que a produção (oferta agregada) é igual a 50, a demanda agregada, que nesse caso é composta somente por despesas de consumo, é dada por: DA = C DA = C a + cy DA = ,8. 50 = = 50, logo, Y = DA Nesse exemplo, uma renda diferente de 50 não equilibra a economia. Se a renda Y for, por exemplo, igual a 30, o consumo será ,8. 30 = = 34, portanto a demanda agregada (34) será maior que a oferta agregada (30), ou seja, haverá um estímulo para as firmas aumentarem o seu nível de produção. Por outro lado, se a renda for igual a 70, o consumo será igual a ,8. 70 = = 66, ou seja, haverá uma demanda menor do que a oferta, o que levará as firmas a reduzirem sua produção no período seguinte. Dessa forma, o equilíbrio macroeconômico se dá ao nível de renda igual a 50, pois nesse caso o consumo é igual a ,8. 50 = = 50, havendo, portanto, igualdade entre demanda agregada e oferta agregada O Investimento Privado (I) Os investimentos são gastos autônomos em relação à renda. Isso quer dizer que as decisões de investimento dos empresários se baseiam unicamente nas suas expectativas em relação ao futuro. A demanda agregada agora se compõe de dois tipos de gastos: com bens de consumo e com bens de capital. Logo, DA = C + I A condição de equilíbrio é que a oferta agregada seja igual à demanda agregada, ou: Y = DA Se a função consumo é dada por C = Ca + cy e o Investimento (I) é, autônomo, não depende da renda, temos:

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