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1 1 I - Macroeconomia e Contabilidade Social 1. Introdução: A Economia como a Ciência da Escassez Um dos princípios fundamentais da Economia é a chamada lei da escassez, segundo a qual as necessidades humanas são ilimitadas, enquanto que os recursos necessários à produção dos bens capazes de satisfazer a essas necessidades são escassos, ou seja, existem em quantidades limitadas. As necessidades humanas variam desde as mais elementares, tais como alimentação, segurança, moradia, etc, até as mais sofisticadas, tais como a cultura e o lazer. As necessidades humanas são consideradas ilimitadas, basicamente, por dois motivos: a) Porque se renovam dia a dia, exigindo contínuo suprimento de bens para atendê-las (por exemplo, alimentação, vestuário, transporte, etc); b) Porque tendem a seguir uma escala de sofisticação: a cada dia surgem novos desejos e novas necessidades, motivadas pelas perspectivas de aumento do padrão de vida da sociedade (por exemplo, cultura, lazer, moda, etc). Para atender à imensa gama de desejos humanos, é preciso que sejam produzidos certos bens. Entende-se o conceito de bem como sendo tudo aquilo capaz de atender a uma necessidade humana. Os bens podem ser materiais (quando é possível atribuir-lhes características físicas, tais como tamanho, forma e cor) e imateriais (os chamados bens intangíveis como, por exemplo, os diversos tipos de serviços). A produção dos bens, por sua vez, exige o uso de certo conjunto de recursos, também chamados fatores de produção, que podem ser classificados em três grandes grupos: a) O fator de produção Terra, incluindo o solo e os diversos recursos naturais: minérios, florestas, recursos hídricos, etc); b) O fator de produção Trabalho, representado pela força de trabalho humano, seja ele físico ou intelectual; c) O fator de produção Capital, que corresponde às máquinas, equipamentos, ferramentas, instrumentos, infra-estrutura, enfim, bens que foram produzidos anteriormente e que continuam a serem utilizados durante algum tempo para a produção de outros bens. Ocorre que toda sociedade, num dado momento, possui um estoque limitado desses recursos ou fatores de produção. Isto significa que não é possível produzir uma quantidade infinita de bens, porque os recursos são limitados.

2 2 Assim, surge o problema econômico da escassez: a) De um lado, as necessidades humanas são ilimitadas; b) Do outro, os recursos ou fatores de produção que devem ser utilizados para produzir os bens (que irão atender a essas necessidades) são limitados. Ou seja, não é possível produzir todos os bens de que a sociedade necessita, mas é possível utilizar os recursos da melhor maneira possível, para produzir o máximo de bens e desse modo atender à maior gama possível de necessidades. Isso nos leva a uma das idéias-chave na Economia, que é a idéia da eficiência: maximizar a produção de bens e serviços, dadas as restrições colocadas pela quantidade limitada de fatores de produção. Assim, a sociedade como um todo se organiza de modo a tentar produzir os bens e serviços de forma eficiente, ou seja, empregando de forma racional os recursos disponíveis, visando otimizar seus resultados, maximizando o nível de bem-estar da população. Nesse contexto, a Economia se apresenta como a ciência social que se ocupa da administração dos recursos escassos entre usos alternativos e fins competitivos. Para fins didáticos, costuma-se dividir a Ciência Econômica em áreas específicas, dentre as quais destaca-se a Microeconomia o estudo do comportamento das unidades produtivas, dos indivíduos, dos mercados, etc e a Macroeconomia o estudo do comportamento dos grandes agregados econômicos: produto interno bruto, inflação, desemprego, etc. A Macroeconomia trata do estudo dos agregados econômicos, de seus comportamentos e das relações que guardam entre si. Tenta-se avaliar o desempenho da economia no sentido de satisfazer as necessidades da sociedade. Assim, uma das questões fundamentais da Macroeconomia nosso objeto de estudo daqui por diante é justamente avaliar esse desempenho econômico. Em outras palavras, como medir a quantidade total de bens e serviços que estão sendo disponibilizados à sociedade, e verificar as relações econômicas que estão na base desse processo produtivo. A Macroeconomia nos fornece um conjunto de variáveis que permitem saber se a economia de um país, num certo momento, está crescendo ou está em recessão, se existe desemprego de fatores ou pleno emprego, como está o nível geral de preços, etc... Assim, o ponto de partida é medir o desempenho da economia através de algum indicador. Normalmente se utiliza o Produto Nacional para se mensurar o nível de atividade econômica de um país, de uma região ou cidade. Nas próximas seções vamos discutir como se chegar a esse valor, bem como outras medidas da atividade

3 econômica. 3

4 4 2. O Fluxo Circular da Renda A Macroeconomia parte do princípio de que existem dois grandes mercados: a) O Mercado de Bens e Serviços, correspondente à compra e venda dos diversos bens produzidos (carros, alimentos, vestuário, aviões, etc) e dos diversos serviços (comunicações, transportes, distribuição de energia elétrica, etc). Nesse mercado, as firmas (ou unidades produtivas, ou também chamadas empresas ) ofertam bens e serviços aos indivíduos; b) O Mercado de Fatores de Produção, correspondente à compra e venda dos diversos fatores de produção: terra e recursos naturais, trabalho e capital. Nesse mercado, os indivíduos ofertam os fatores de produção às firmas. A figura a seguir ilustra esse relacionamento os dois mercados e os dois setores da economia as firmas e os indivíduos. Os indivíduos são os proprietários da força de trabalho, da terra, dos recursos naturais, das máquinas, equipamentos, entre outros, que precisam ser utilizados pelas firmas no seu processo de produção. Portanto, as firmas compram o uso desses fatores de produção dos indivíduos, no mercado de fatores. Nessa figura, essas transações são representadas pelas linhas da parte inferior do quadro. As linhas cheias representam movimentos de fatores de produção e as linhas tracejadas, a contrapartida monetária do movimento dos fatores. Por outro lado, na parte superior da figura, vemos o que acontece no mercado de bens e serviços: as linhas cheias representam as transações com bens e serviços, produzidos pelas firmas e colocados à disposição dos indivíduos, que em troca pagam por esses bens e serviços, gerando a contrapartida monetária da produção, representada pelas linhas tracejadas. Esse esquema representa o Fluxo Circular da Renda, elemento fundamental para se compreender o funcionamento macro de um determinado sistema econômico. O modelo aqui apresentado é uma simplificação, pois ainda não incorpora outros setores importantes, tais como o Governo e o Setor Externo. De fato, estamos fazendo algumas abstrações, ou seja, simplificações, partindo de um modelo

5 5 básico para chegar a um modelo mais sofisticado e mais próximo da realidade. Por enquanto, vamos admitir que só existem esses dois setores na economia: as firmas e os indivíduos. Esse modelo corresponde ao que se chama normalmente de Economia Fechada e Sem Governo ( fechada porque não existem, no modelo considerado, transações com o exterior, como importações e exportações; sem Governo porque não existem, no modelo considerado, gastos públicos ou impostos). Gradativamente iremos adicionando essas variáveis, até chegarmos à Economia Aberta e Com Governo. 3. Economia a Dois Setores sem Formação de Capital Nessa economia simplificada, existem apenas o setor firmas e o setor indivíduos. Vamos imaginar que os preços dos diversos bens e serviços são constantes (ou seja, não existe inflação) e que a economia é estacionária, ou seja, não se expande. Isso quer dizer que não existe, por enquanto, formação de capital, isto é, poupança e investimento. Se somarmos todos os bens e serviços finais produzidos pelas firmas durante um certo período de tempo (normalmente durante um ano) teremos o valor do Produto Nacional: PN = Sp i.q i Onde p i representa o preço do bem ou serviço i e q i representa as quantidades do bem ou serviço i. Isso significa que no cálculo do Produto Nacional temos que somar o valor monetário da produção dos diversos bens e serviços: PN = p feijão.q feijão + p açúcar.q açúcar + p livro.q livros + p computador.q computadores +p geladeira.q geladeiras +... Observe que só entram no cálculo do Produto Nacional os bens finais, isto é, os bens que não serão mais transformados em outros bens. Isso para evitar o problema da dupla contagem. Assim, no cálculo do Produto Nacional, vamos considerar o valor da produção de pão, mas não podemos somar novamente o valor da produção do trigo, do fermento, do sal, da farinha de trigo, etc... senão estaríamos somando várias vezes os mesmos valores. O valor da produção de pão (bem final) já contém, embutido no próprio bem, o valor dos insumos intermediários e matérias-primas utilizados em fases anteriores do processo produtivo. Para gerar o Produto Nacional durante um certo ano, as firmas necessitam adquirir fatores de produção, e para usar esses fatores, como vimos, as firmas necessitam remunerar os proprietários dos mesmos, que são os indivíduos. O total de pagamentos que as firmas fazem aos indivíduos, pelo uso dos fatores de produção, é o que chamamos de Renda Nacional:

6 Onde: RN = w + j + a + l 6 w = Salários (remuneração do fator de produção "Trabalho ) j = juros (remuneração do fator de produção Capital na forma monetária) a = aluguéis (remuneração do fator de produção Terra ) l = lucros (remuneração do fator de produção Capital, este na forma de máquinas e equipamentos utilizados no processo produtivo). Observe que neste modelo os lucros representam uma espécie de custo para as empresa, na medida em que correspondem a valores que as mesmas devem pagar aos acionistas (indivíduos). Teremos então uma identidade macroeconômica fundamental: PN = RN Ou seja, o valor do Produto Nacional (total de bens e serviços finais produzidos durante um certo período de tempo) é igual ao valor da Renda Nacional (total de pagamentos feitos pelas firmas aos proprietários dos fatores de produção). Os indivíduos, por sua vez, utilizam suas rendas de que maneira? Gastando na compra de bens e serviços. Em outras palavras, os indivíduos realizam o Consumo, que nesse modelo representa a Despesa Nacional (o total de gastos realizados pelos indivíduos na compra de bens e serviços). Assim, temos: DN = C E mais, temos a identidade macroeconômica fundamental: PN = RN = DN Portanto, se quisermos medir o desempenho de uma economia durante certo período de tempo, temos três óticas diferentes, gerando o mesmo resultado: Sob a ótica da Produção, usando o total de bens e serviços finais gerados durante o período; Sob a ótica da Renda, usando o total de recebimentos dos indivíduos, por terem cedido os fatores de produção (Terra, Trabalho e Capital) às empresas e; Sob a ótica da Despesa, usando o total de pagamentos que os indivíduos fizeram durante o ano na aquisição de bens e serviços diversos.

7 7 4. Economia a Dois Setores com Formação de Capital O modelo anterior é de uma economia estacionária, ou seja, que não cresce: todo ano é gerado um Produto Nacional no mesmo valor. Para haver crescimento econômico (crescimento do Produto Nacional em relação ao ano anterior) é necessário ampliar a capacidade produtiva da economia, através do Investimento. O Produto Nacional é composto de dois tipos de bens: Bens de Consumo, destinados a satisfazer as necessidades da população, como alimentação, vestuário, etc. Bens de Investimento, destinados a aumentar a capacidade de produção das firmas (máquinas, equipamentos, instalações), levando no conjunto a um aumento da capacidade produtiva total da economia. Assim, podemos definir Investimento de duas maneiras: Investimento como gasto (despesa) com bens para aumentar a capacidade produtiva da economia; Investimento como gasto com bens que foram produzidos mas que não foram consumidos no período (serão usados em consumo futuro), ou seja: I = PN C Os bens que foram produzidos, mas não foram consumidos no presente são os seguintes: Máquinas, equipamentos, instalações, infra-estrutura, imóveis, etc Correspondem à Formação Bruta de Capital Fixo (Ibk) ou investimento planejado. Variação de Estoques (DE) ou investimento não-planejado, quantidades produzidas e não vendidas. Portanto, temos: Algumas observações importantes: I = Ibk + DE 1. A variação de estoques ( E) representa a diferença entre o Estoque no fim do ano atual e o Estoque no fim do ano passado; 2. Investimento no sentido econômico representa gasto, despesa; no sentido cotidiano utiliza-se a palavra investimento como sinônimo de aplicação

8 8 financeira, compra de ações, etc... Na linguagem econômica, isso não é investimento, é poupança. 3. O total do investimento num certo ano corresponde a compra de bens, equipamentos, máquinas, etc, novos, fabricados naquele ano. Isso significa que a compra de ativos usados, de segunda mão, não representa investimento, pois não está aumentando a capacidade produtiva da economia. Um conceito relacionado é o de Depreciação, que corresponde ao desgaste gradativo do capital físico (máquinas, equipamentos, veículos, etc). Todos os anos as empresas necessitam fazer uma reposição de parte dos seus bens de capital desgastados. Dessa forma, uma parte do Investimento feito na economia se destina a repor as perdas correspondentes à depreciação, o que nos leva à diferenciação entre Investimento Bruto e Investimento Líquido: IL = IB d IL = Investimento Líquido (aumento efetivo da capacidade produtiva da economia) IB = Investimento Bruto (Formação Bruta de Capital + Variação de Estoques) d = Depreciação no período. A depreciação nos leva também ao conceito de Produto Nacional Líquido: PNL = PNB d Vamos agora completar nosso modelo introduzindo o conceito de Poupança: a parcela da renda que os indivíduos não consomem, ou seja, Poupança representa abrir mão do consumo atual para desfrutar de um consumo maior no futuro. Podemos representar essa idéia da seguinte maneira: S = RN C Em que S = Poupança (do inglês Saving ) RN = Renda Nacional C = Consumo Nosso modelo agora se apresenta do seguinte modo: Ótica da Produção: PN = Sp i.q i Ótica da Renda: RN = C + S Ótica da Despesa: DN = C + I

9 9 Como PN = RN = DN, temos que C + S = C + I, Logo: S = I 5. Economia a Três Setores: O Setor Público O Setor Público corresponde à presença do Governo nas três esferas: a União, os Estados e o Distrito Federal, e os Municípios, bem como os três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). O Governo interfere na economia através da Tributação (T) e dos Gastos Públicos (G). A Tributação (T) compreende: Impostos Indiretos, aqueles que incidem sobre as transações econômicas com bens e serviços, a exemplo do ICMS, do IPI e do ISS; Impostos Diretos, os quais incidem sobre o patrimônio e a renda das pessoas, físicas e jurídicas, como o Imposto de Renda, o IPTU, o IPVA; Contribuições à Previdência Social, os encargos trabalhistas, etc. Outras receitas de governo como taxas e multas. Os Gastos Públicos (G), por sua vez, compreendem: Os gastos dos ministérios, secretarias e autarquias, referentes a despesas correntes ou custeio (salários do funcionalismo, compras de materiais) e despesas de capital (construção de estradas, hospitais, escolas, etc). Os gastos com Transferências (bolsas de estudos, benefícios previdenciários, seguro-desemprego) e subsídios (para baixar o preço de certos produtos agrícolas, por exemplo). Observe que os gastos realizados pelas empresas públicas e sociedades de economia mista são computados no setor firmas, pois estas entidades desempenham atividades ligadas ao mercado, à produção de bens e serviços. Não estamos considerando aqui gastos com pagamento de juros ou correção monetária; apenas gastos não-financeiros, ou seja, gastos com a compra de bens e serviços. Se os gastos públicos forem superiores à Tributação ( G > T ) teremos o déficit fiscal ou déficit primário; Se os gastos públicos forem inferiores à Tributação ( G < T ) teremos o superávit fiscal ou superávit primário;

10 10 Quando introduzimos o Governo no nosso modelo macroeconômico, veremos que o valor do Produto Nacional será alterado. Sem a presença do Governo, o valor do Produto Nacional era igual à Renda Nacional, ou seja: PN = RN RN = w + j + a + l PN = w + j + a + l É o que chamamos Produto Nacional a Custo de Fatores. Podemos entendê-lo como sendo o Produto Nacional mensurado a preços de fábrica. PN cf = w + j + a + l Acontece que antes de chegar ao consumidor final, muitos bens e serviços terão seu preço alterado; alguns bens serão tributados pelo ICMS, outros pelo IPI, etc. Isso quer dizer que alguns bens vão chegar ao consumidor por um preço mais elevado. Por outro lado, algumas firmas receberão subsídios do Governo para venderem seus bens mais baratos. Também nesse caso o preço do bem ao consumidor final vai se alterar, ficando mais em conta. Portanto, o Produto Nacional a preços de mercado, ou o Produto Nacional medido através do preço final praticado para o consumidor será diferente do Produto Nacional a custo de Fatores, conforme a seguir: PN pm = PN cf + impostos indiretos - subsídios Os impostos diretos não interferem no valor do Produto Nacional, pois não são encargos das empresas, mas sim dos indivíduos (os quais obtém renda). Assim nada têm a ver com a diferença entre o custo dos fatores e os preços praticados no mercado. Importante: Normalmente são usadas as expressões Produto Nacional referindo-se ao PN pm e Renda Nacional referindo-se à RN cf. A presença do Governo também faz surgir os seguintes conceitos: Carga Tributária Bruta: Total da arrecadação fiscal do Governo. Carga Tributária Líquida: Diferença entre a arrecadação fiscal do Governo e as transferências e subsídios ao setor privado. Utiliza-se como parâmetro de avaliação da carga tributária o Produto Interno Bruto (vamos falar sobre ele na próxima seção). Comparando-se a carga tributária com o PIB podemos ter dois índices:

11 11 Índice de Carga Tributária Bruta (%) Índice de Carga Tributária líquida (%) = = Impostos Indiretos + Impostos Diretos PIB pm Impostos Indiretos + Impostos Diretos Transferências - Subsídios PIB pm x 100 x Economia a Quatro Setores: O Setor Externo Para completar nosso modelo, vamos considerar as transações feitas com empresas e pessoas não-residentes, ou seja, residentes em outros países. Normalmente se chama o conjunto dos outros países como resto do mundo ou setor externo. As variáveis a serem incorporados ao nosso modelo são as seguintes: Exportações (X): representam as compras de nossos bens e serviços pelos estrangeiros, ou seja, são gastos do setor externo com as nossas firmas. Importações (M): representam nossas compras relativas a bens e serviços produzidos por firmas de outros países, ou seja, do setor externo. Observe-se que Exportações e Importações se referem à compra e venda de bens e serviços não-fatores, ou seja, serviços que não representam remuneração. Estamos falando de fretes, seguros, turismo, etc..., que são pagamentos (ou recebimentos) feitos a firmas pela compra (ou venda) de serviços não-fatores. Outros pagamentos de serviços, tais como assistência técnica, consultorias, honorários, lucros, são feitos das firmas aos indivíduos, a titulo de remuneração, e nesse caso são chamados de serviços de fatores, sendo considerados nas seguintes variáveis: Renda Enviada ao Exterior (REE): representa uma parcela da renda gerada internamente, nos limites territoriais do nosso país, mas que não pertence aos nacionais. Como exemplos temos a remessa de lucros de uma empresa estrangeira para sua matriz no exterior, o pagamento de uma consultoria internacional, o pagamento de assistência técnica, etc. Renda Recebida do Exterior (RRE): representa exatamente o fluxo contrário, ou seja, trata-se de uma parcela da renda gerada em outro país, que se agrega à renda nas mãos dos nacionais. Por exemplo, recebimento de lucros obtidos por filiais de uma empresa nacional situada em outro país. Renda Líquida de Fatores Externos (RLFE): constitui-se na diferença entre a Renda Recebida do Exterior e a Renda Enviada ao Exterior:

12 RLFE = RRE - REE 12 Quando um país recebe mais renda do exterior do que envia, a Renda Líquida de Fatores Externos é positiva; em caso contrário, é negativa. Nessa segunda hipótese, é muito comum se usar a expressão Renda Líquida Enviada ao Exterior : RLEE = REE RRE Se a Renda Líquida Enviada ao Exterior é positiva, isso significa que REE > RRE, quer dizer, o país envia mais renda para o exterior do que recebe. Quando a RLEE é negativa, acontece exatamente o oposto. Essas remessas e recebimentos de renda vão provocar um ajuste no conceito de Produto Nacional. Vamos ter que diferenciar o Produto Nacional Bruto do Produto Interno Bruto. O Produto Interno Bruto corresponde de fato ao total de bens e serviços finais produzidos por um determinado país, num certo período de tempo, dentro de suas fronteiras territoriais. Portanto, o PIB corresponde à renda devida à produção dentro dos limites territoriais de um país. Porém, parte desse PIB (dessa Renda) vai remunerar indivíduos que estão fora do país: remessa de lucros, pagamentos de assistência técnica, royalties, etc. Portanto, devemos abater do PIB a Renda Enviada ao Exterior. Além disso, os nacionais recebem remuneração por serviços prestados em outros países. Assim, devemos somar ao PIB a Renda Recebida do Exterior. Assim, teremos: PIB REE + RRE = PNB O Produto Nacional Bruto corresponde à renda que pertence efetivamente aos nacionais, incluindo a renda recebida por nossas empresas no exterior e excluindo a renda enviada por nossas empresas para o exterior. Outra maneira de escrever essa relação entre PNB e PIB: PIB (REE RRE) = PNB PIB RLEE = PNB Agora estamos como nosso modelo completo, e podemos reescrever uma das principais equações vistas anteriormente: a Despesa Nacional:

13 Onde: DN = C + I + G + X + M 13 C = Despesas de Consumo dos indivíduos, ao comprar os bens e serviços finais; I = Despesas de Investimento das empresas, ao comprar máquinas, equipamentos, etc. G = Despesas do Governo, ao gastar com a aquisição de bens de consumo ou bens de investimento; X = Despesas do setor externo com os nossos produtos, mandados ao exterior através das exportações; As importações (M) entram com o sinal negativo porque representam deduções da despesa nacional. Quando realizamos importações, estamos gastando menos com nossos próprios produtos (menos despesa nacional) e gastando mais com o produto gerado no exterior (portanto contribuindo com a despesa nacional do outro país). Resumindo, temos as seguintes equações fundamentais: Critério de Diferenciação Variável Exemplos Bruto X Líquido Depreciação PNL = PNB d IL = IB - d Custo de Fatores X Preços de Mercado Impostos Indiretos - Subsídios PNBpm = PNBcf + Imp Ind Sub PIBpm = PIBcf + Imp Ind - Sub Interno X Nacional Renda Líquida Enviada ao Exterior (REE RRE) PIB RLEE = PNB PIL RLEE = PNL 7. O Sistema de Contas Nacionais Os sistemas de contabilidade nacional (ou contabilidade social) têm sido desenvolvidos principalmente a partir dos anos 40, no pós-guerra. O sistema de contas nacionais (sistema ONU) se baseia em quatro contas: 1) Conta Produto Interno Bruto (Produção); 2) Conta Renda Nacional Disponível Líquida (Apropriação);

14 14 3) Conta Transações Correntes com o resto do mundo; 4) Conta de Capital (Acumulação). Os lançamentos das transações são feitos de acordo com o tradicional método das partidas dobradas. Como complemento, apresenta-se também a conta corrente das administrações públicas. Essa conta discrimina um pouco mais as contas do governo, incluindo impostos diretos, contribuições previdenciárias, entre outros, que não têm contrapartida com as demais contas do sistema de contas nacionais. I - Conta produto interno bruto (transações das unidades produtoras) Débitos Créditos Pagamentos feitos pelas firmas aos fatores de produção: Recebimentos obtidos pelas empresas pela venda dos bens e serviços finais: W + j + a + l = = Renda Interna Bruta a Custo de Fatores + Impostos indiretos subsídios = PIB a preços de mercado DIB = C + I + G + X - M = Produto Interno Bruto a preços de mercado = Dispêndio com o PIB a preços de mercado Toda a formação da renda e do produto nacional passa por essa conta. II - Conta renda nacional disponível líquida (transações dos indivíduos e do Governo, como apropriadores de renda). Débitos Créditos Como os indivíduos e o Governo utilizam as rendas recebidas. Consumo das famílias + Gasto do Governo Rendas recebidas pelos indivíduos e pelo Governo (RIBcf) mais o resultado líquido da renda e transferências com o exterior. A depreciação entra desse lado com o sinal negativo. w + j + a + l + impostos indiretos subsídios

15 15 + Poupança Interna (Saldo) - depreciação - REE + RRE =Utilização da Renda Nacional Disponível =Apropriação da Renda Nacional Disponível Líquida O saldo dessa conta é a poupança interna, que é a soma da poupança do setor privado e a do governo. No Brasil, é chamada de poupança bruta. A poupança do governo (ou, mais apropriadamente, a poupança em conta corrente do governo, já que não se incluem as despesas de capital do setor público) é obtida na conta complementar ao sistema (conta corrente das autoridades públicas), que será vista mais adiante. O governo e os indivíduos são setores usuários, que se apropriam de parte da renda gerada. Não são unidades produtoras de bens e serviços. As empresas estatais são consideradas como empresas privadas, já que vendem bens e serviços no mercado e não dependem de recursos do orçamento público. III - Conta transações correntes com o resto do mundo Débitos Créditos Gastos dos estrangeiros com nossos produtos e serviços (exportações) e Rendimentos e transferências recebidas do resto do mundo (renda recebida do exterior) = X + RRE Saldo = poupança externa Nossas compras de bens e serviços (importações) e Pagamentos e transferências pagas aos estrangeiros (renda enviada ao exterior) = M + REE = Utilização de Recebimentos Correntes = Recebimentos Correntes Se as exportações superarem as importações temos um superávit no balanço de transações correntes. Nas contas nacionais, isso é uma poupança externa negativa, em termos reais (saíram do país mais bens e serviços do que entraram). O país teve um saldo negativo com o resto do mundo, relativo a bens e serviços. Financeiramente, trata-se de um saldo positivo (entrou mais moeda do que saiu). Ou seja,

16 X + RRE + S e = M + REE 16 S e = M + REE X RRE S e = (M X) + RLEE IV - Conta capital (transações que representam acumulação de renda para o futuro) Débitos Créditos Formação Bruta de Capital Fixo (IBk) + Variação de Estoques ( E) - depreciação = Investimento Líquido (IL) = Total da formação de capital (aplicações de recursos) Poupança dos indivíduos (S p ) + Poupança do Governo (S g ; superávit em conta corrente, T G) + Poupança Externa (S e ; Déficit em Transações Correntes; M- X+RLEE) = Financiamento da formação de capital (origens dos recursos) Essa conta fecha o sistema: aqui são lançadas as contrapartidas do investimento e as poupanças (ou saldos) das outras contas. Ou seja, o que ficou para os períodos futuros não foi gasto no período corrente. Essa conta mostra como é financiado o investimento na economia: Investimento = Poupança Privada + Poupança do Governo + Poupança Externa Observe que: S p = Poupança Privada I = S p + S g + S e S g = Poupança do Governo (superávit em conta-corrente = T-G) S e = Poupança Externa (déficit em transações com o exterior = M X + RLEE) Voltaremos a analisar essa relação mais adiante, quando abordarmos o Balanço de Pagamentos.

17 17 V - Conta corrente das administrações públicas Como o próprio nome da conta demonstra, são lançadas apenas as despesas correntes do governo, como salários do funcionalismo, transferências, compras de materiais nacionais e importados. As despesas de capital do governo (investimento público) estão somadas aos investimentos privados, compondo o item investimento em bens de capital. Débitos Créditos Consumo final das administrações públicas (salários e encargos, compras de bens e serviços) + Subsídios + Transferências de assistência e previdência = Saldo: poupança em conta corrente do Governo (S g ) Impostos Indiretos + Impostos Diretos + Contribuições Previdenciárias + Outras Receitas correntes do Governo = Utilização da Receita Corrente = Total da Receita Corrente 8. Valores Reais e Valores Nominais Vimos que o investimento aumenta a capacidade produtiva da economia, pois amplia o estoque de capital físico existente. Ao longo dos anos, deverá haver aumento do valor do Produto Nacional. Mas até então havíamos trabalhado com a hipótese de que os preços dos bens e serviços não se alteravam com o passar dos anos, isto é, não havia inflação. Quando passamos a admitir que os preços dos bens variam ano a ano, estamos diante de um novo problema relativo à mensuração da atividade econômica. Se, por exemplo, observarmos que entre dois períodos de tempo o produto medido a preços correntes cresceu de $22.950,00 para $32.900,00, conforme a tabela a seguir, como nos assegurar de que não foram somente os preços que cresceram? Anos Produtos Quantidade Preço Valor Quantidade Preço Valor Automóveis (unidade) Geladeiras (unidade) Feijão (ton) Tecido (m 2 ) Bebidas (litros)

18 18 Total do Produto Nacional Verificamos que quantidades físicas dos diversos bens finais produzidos em 2001 e em 2002 são as mesmas. O produto real não se alterou; entretanto, nossa medida de atividade econômica está acusando um aumento de 43,4% no valor da produção de bens finais (ou seja, fazendo ( ) / ). Uma vez que as quantidades físicas são as mesmas em 2001 e em 2002, todo o crescimento de valor entre os dois anos é atribuído ao crescimento de preços; não houve aumento da satisfação das necessidades da população. Em termos físicos a produção total não se alterou. É necessário, então, que tenhamos alguma forma de separar, dentro das variações de valor, as variações de quantidade das variações de preços. Existem muitas formas alternativas de fazer essa separação. As mais comuns baseiam-se na avaliação de uma mesma cesta de mercadorias em dois períodos diferentes. Assim, à medida que a cesta avaliada é mantida constante em relação à qualidade e quantidades de mercadorias, a variação de valor observada pode ser integralmente atribuída a variações de preços. Vamos examinar um outro exemplo, conforme tabela a seguir: Anos Produtos Quantidade Preço Valor Quantidade Preço Valor Automóveis (unidade) Geladeiras (unidade) Feijão (ton) Tecido (m 2 ) Bebidas (litros) Total do Produto Nacional A comparação direta entre quantidades físicas produzidas em 2001 e 2002 só é possível para cada tipo de bem isoladamente. A produção de automóveis cresceu 20% e a de feijão, 10%. Como obter a avaliação do desempenho global, sem incorrer no erro de atribuir ao desempenho o simples crescimento de preços? Se nós considerarmos a variação nominal do produto, teremos uma variação de quase 70% (ou seja, fazendo ( ) / ). Mas, e a variação real? O aumento físico da produção, qual terá sido? Vamos usar um índice de preços para resolver essa questão. Olhando para a primeira tabela, já sabemos que o crescimento de 43,4% é puramente nominal, pois as quantidades produzidas não se modificaram.

19 19 Como calculamos esses 43%? Fazendo essa conta ( ) / ). Poderíamos ter chegado a essa conclusão usando um índice de preços. Um dos índices mais usados é o de Índice de Preços de Laspeyres, calculado dessa forma: L = Sp 1 q 0 x 100 Sp 0 q 0 Em que: p 1 é o preço do bem no período mais recente (no caso, 2002); p 0 é o preço do bem no período mais antigo (no caso, 2001); q 0 é a quantidade produzida do bem no período mais antigo (no caso, 2001); L é o índice de preços entre os períodos 2001 e Vamos encontrar o seguinte: L = x 100 = 143, Ou seja, a primeira tabela nos forneceu o valor do índice de preços de Laspeyres igual a 143,4 que reflete a variação dos preços ocorrida entre 2001 e Vamos voltar à segunda tabela. A variação nominal do produto é de 70%. Isso porque comparamos o Produto Nominal de 2002 avaliado aos preços de 2002 com o Produto Nominal de 2001 avaliado a preços de Vamos ter que expurgar o efeito do crescimento dos preços. Como? Vamos calcular o Produto de 2002 a preços de Isso significa que vamos deflacionar o Produto de 2002, recalculando seu valor usando os preços de Vamos empregar a seguinte fórmula: R = N x 100 = x 100 = ,67 L 143,4 Em que: R é o produto real de 2002 a preços de 2001 N é o produto nominal de 2002 a preços de 2002 L é o índice de preços de Laspeyres entre 2001 e 2002.

20 20 Já que estamos medindo tudo a preços de 2001, o produto real de 2001 é igual ao produto nominal desse mesmo período. Deste modo, o crescimento percentual do produto real entre 2001 e 2002 é dado por: DR = R 2002 R 2001 = , ,4% R Portanto, podemos dizer que houve uma variação real do produto (em termos físicos) de 18,4% entre os anos de 2001 e Assim como escolhemos as quantidades do período mais antigo para efeito de cálculo do índice de preços, poderíamos utilizar as quantidade do período mais recente. Nesse caso, usaríamos o Índice de Preços de Paasche: Em que: P = Sp 1 q 1 x 100 Sp 0 q1 p 1 é o preço do bem no período mais recente (no caso, 2002); p 0 é o preço do bem no período mais antigo (no caso, 2001); q 1 é a quantidade produzida do bem no período mais recente (no caso, 2002); P é o índice de preços entre os períodos 2001 e Portanto o Índice de Paasche utiliza as quantidades do período mais recente, enquanto que o índice de Laspeyres usa as quantidades do período mais antigo. Pequenas diferenças que podem ser observadas entre as duas avaliações das variações de preços advém do fato de que, na verdade, é impossível obter uma separação perfeita entre variações de preços e quantidades, uma vez que essas variações não são independentes entre si. Além dos índices de Laspeyres e Paasche, existem ainda algumas dezenas de possibilidades de estimativas de variações de preços. Entretanto, a maior parte dessas alternativas são variações pequenas em torno desses dois índices básicos. O índice de Fischer, por exemplo, consiste numa média harmônica entre os dois anteriores, sendo calculado através da raiz quadrada do produto dos índices de Laspeyres e Paasche. 9. Questões de Concursos 01. (AFRF 2003) Considere as seguintes informações para uma economia hipotética aberta e sem governo, em unidades monetárias: Exportações de bens e serviços não-fatores = 100; Renda líquida enviada ao exterior = 50;

21 21 Formação bruta de capital fixo mais variação de estoques = 150; Poupança líquida do setor privado = 50; Depreciação = 5 Saldo do governo em conta corrente = 35. Com base nestas informações e considerando as identidades macroeconômicas de um sistema de contas nacionais, é correto afirmar que as importações de bens e serviços nãofatores é igual a: a) 110 b) 30 c) 80 d) 20 e) (AFRF 2003) Considere uma economia hipotética aberta e sem governo. Suponha os seguintes dados, em unidades monetárias: renda líquida enviada ao exterior = 100; soma dos salários, juros, lucros e aluguéis = 900; importações de bens e serviços não-fatores = 50; depreciação = 10; exportação de bens e serviços não-fatores = 100; formação bruta de capital fixo mais variação de estoques =360. Com base nestas informações e considerando as identidades macroeconômicas de um sistema de contas nacionais, é correto afirmar que a renda nacional líquida e o consumo pessoal são, respectivamente, a) 950 e 600. b) 900 e 500. c) 900 e 600. d) 850 e 550. e) 800 e (AFRF 2002) Suponha uma economia que só produza dois bens finais (A e B). Considere os dados a seguir: bem A bem B quantidade preço quantidade preço período período

22 22 Com base nestes dados, é incorreto afirmar que: a) o produto nominal do período 2 foi maior do que o produto nominal do período 1. b) o crescimento do produto nominal entre os períodos 1 e 2 foi de, aproximadamente, 31%. c) não houve crescimento do produto real entre os períodos 1 e 2, considerando o índice de Laspeyres de preço. d) a inflação desta economia medida pelo índice de Laspeyres de preço foi de 30%. e) não houve crescimento do produto real, entre os períodos 1 e 2, considerando o índice de Fischer. 04. (AFRF 2002) Considere um sistema de contas nacionais para uma economia aberta sem governo. Suponha os seguintes dados: Importações de bens e serviços não fatores = 100; Renda líquida enviada ao exterior = 50; Renda nacional líquida = 1.000; Depreciação = 5; Exportações de bens e serviços não fatores = 200; Consumo pessoal = 500; Variação de estoques = 80. Com base nessas informações, é correto afirmar que a formação bruta de capital fixo é igual a: a) 375 b) 275 c) 430 d) 330 e) (AFRF 2002) No ano de 2000, a conta de produção do sistema de contas nacionais no Brasil apresentou os seguintes dados (em R$ ): Produção: ; Consumo Intermediário: ; Impostos sobre produto: ; Imposto sobre importação: 8.430; Produto Interno Bruto: Com base nestas informações, o item da conta "demais impostos sobre produto" foi de: a) b) c) d)

23 e) (AFRF 2002) No ano de 1999, a conta de capital do sistema de contas nacionais no Brasil apresentou os seguintes dados (em R$ ): Poupança bruta: ; Formação bruta de capital fixo: ; Variação de estoques: ; Transferências de capital enviada ao resto do mundo: 29; Transferências de capital recebida do resto do mundo: 91. Com base nessas informações, é correto afirmar que a necessidade de financiamento foi igual a: a) b) c) d) e) (AFRF 2002) - Considere as seguintes informações: Importações de bens e serviços não fatores = 30; Renda líquida enviada ao exterior = 100; Variação de estoques = 10; Formação bruta de capital fixo = 200; Poupança líquida do setor privado = 80; Depreciação = 5; Saldo do governo em conta corrente = 60. Com base nas identidades macroeconômicas básicas, que decorrem de um sistema de contas nacionais, é correto afirmar que as exportações de bens e serviços não fatores é igual a a) 75 b) 65 c) 55 d) 50 e) (INSS 2002) Considere os seguintes dados: Produto Interno Bruto a custo de fatores = 1.000; Renda enviada ao exterior = 100; Renda recebida do exterior = 50;

24 24 Impostos indiretos = 150; Subsídios = 50; Depreciação = 30. Com base nessas informações, o Produto Nacional Bruto a custo de fatores e a Renda Nacional Líquida a preços de mercado são, respectivamente: a) e b) e c) 950 e d) 950 e e) e (INSS 2002) Considere os seguintes dados: Poupança líquida =100; Depreciação = 5; Variação de estoques = 50. Com base nessas informações e considerando uma economia fechada e sem governo, a formação bruta de capital fixo e a poupança bruta total são, respectivamente: a) 100 e 105 b) 55 e 105 c) 50 e 100 d) 50 e 105 e) 50 e (AFC 2000) Com relação aos conceitos de produto agregado, podemos afirmar que: a) O produto bruto é necessariamente maior do que o produto líquido, o produto nacional pode ser maior ou menor do que o produto interno e o produto a custo de fatores pode ser maior ou menor do que o produto a preços de mercado. b) O produto nacional é necessariamente maior do que o produto interno, o produto bruto é necessariamente maior do que o produto líquido e o produto a preços de mercado é necessariamente maior do que o produto a custo de fatores. c) O produto a preços de mercado é necessariamente maior do que o produto a custo de fatores, o produto interno é necessariamente maior do que o produto nacional e o produto bruto é necessariamente maior do que o produto líquido. d) O produto bruto é necessariamente maior do que o produto líquido, o produto interno é necessariamente maior do que o produto nacional e o produto a preços de mercado pode ser maior ou menor do que o produto a custo de fatores. e) O produto interno é necessariamente maior do que o produto nacional, o produto líquido pode ser maior ou menor do que o produto bruto e o produto a custo de fatores pode ser maior ou menor do que o produto a preços de mercado.

25 25 II - O Modelo Keynesiano de determinação da Renda O Modelo Keynesiano Simples é uma forma de se compreender como é o processo de determinação da Renda, a partir da idéia básica do equilíbrio macroeconômico. Esse modelo foi formulado por John Maynard Keynes, um dos economistas mais conhecidos, e descreve as principais forças envolvidas na determinação do equilíbrio e da Renda. Para entender o modelo keynesiano precisamos em mente um importante conceito: a renda nacional de equilíbrio. Como vimos anteriormente, existe uma distinção básica entre renda e despesa. Enquanto que o conceito de renda mede o fluxo de pagamentos relativos ao uso dos fatores de produção, ou seja, salários, juros, lucros e aluguéis, durante um certo período de tempo, a despesa mede o fluxo dos gastos realizados pelos agentes econômicos com a compra de bens e serviços de consumo e de investimento, também durante certo período de tempo. Vimos através do fluxo circular da renda que as despesas acabam se transformando em pagamentos que remuneram os fatores de produção, os quais por sua vez contribuem para a produção dos diversos bens e serviços. Isto significa que renda e despesa são duas medidas diferentes do mesmo fluxo contínuo. Mas, se por algum motivo as despesas forem maiores ou menores que a correspondente remuneração dos fatores de produção, o resultado é que a renda gerada nessa economia não é a renda nacional de equilíbrio. A renda nacional de equilíbrio é aquela em que a remuneração dos fatores coincide com os gastos desejados em bens e serviços de consumo e investimento. Vamos considerar a partir desse momento, que a produção total de bens e serviços gerados pelo sistema econômico, durante certo período de tempo, corresponde à Oferta Agregada de bens e serviços. Por outro lado, a despesa nacional corresponde à Demanda Agregada por bens e serviços (lembrando ainda que produção e despesa são equivalentes à renda). Como essas variáveis se relacionam? Tudo começa a partir da demanda agregada. O que acontece se a demanda agregada por bens e serviços aumenta, num determinado instante? As firmas (empresas, unidades produtivas) respondem aos aumentos de demanda através dessas opções: 1) Aumentando sua produção física, ou seja, a quantidade física de bens e serviços será maior, para atender ao crescimento da demanda agregada; 2) Elevando os preços dos produtos, aproveitando o aquecimento do mercado, ou seja, uma maior demanda por bens e serviços;

26 26 3) Finalmente, as firmas podem fazer uma combinação das opções anteriores (aumentar quantidades físicas e preços dos produtos, em maior ou menor grau). Para facilitar o entendimento, vamos abstrair a terceira hipótese e nos concentrar nos casos extremos. A hipótese nº 1 corresponde a uma situação em que existe desemprego de fatores de produção. Isso quer dizer que existe Trabalho, Terra e Capital que não estão sendo utilizados pelas unidades produtivas, e que podem ser acionados (empregados) a qualquer momento para aumentar a produção física de bens e serviços, em resposta aos aumentos da demanda sem, contudo, variar o nível de preços da economia. A hipótese nº 2 equivale a uma situação de pleno emprego dos fatores de produção, isto é, não existe capacidade ociosa na economia. Como está acontecendo um emprego eficiente de todos os recursos disponíveis, o produto não pode mais crescer em resposta aos estímulos da demanda. Nesse caso, apenas o nível geral de preços da economia tenderá a subir. Essa tendência geral e prolongada de elevação da maior parte dos preços de bens e serviços da economia é denominada inflação. O gráfico a seguir ilustra as situações comentadas. O eixo vertical contém o nível geral de preços da economia. O eixo horizontal contém a renda nacional (vamos usar a partir de agora a letra Y para nos referirmos à renda). A Curva O a representa a Oferta Agregada, ou seja, o nível de produção. O ponto Y p representa a renda de pleno emprego, isto é, a renda (produção) máxima que a economia pode gerar a partir do estoque de fatores de produção existente, considerando que todos estão sendo eficientemente empregados. Qualquer renda nacional à esquerda da renda de pleno emprego equivale a uma situação de desemprego na economia. Nessa área, aumentos da demanda levam a aumentos no nível de produção, repercutindo muito pouco sobre os preços. Quanto mais próximo da renda de pleno emprego, menor a possibilidade de aumento da produção, havendo maiores pressões sobre os preços do que sobre a renda real. É importante destacar que estamos fazendo uma análise macroeconômica de curto prazo, utilizando portanto as seguintes hipóteses:

27 27 a) Nenhuma mudança tecnológica deverá ocorrer no período, assim não é possível aumentar a produtividade dos fatores de produção no curto prazo; b) O estoque físico produtivo do fator capital também é tido como constante, sendo que apenas o fator trabalho está disponível para se empregar até a posição de pleno emprego, durante o período de tempo considerado. Assim, no modelo macroeconômico de curto prazo, a oferta agregada ajusta-se às expansões ou retrações dos componentes da demanda agregada. Dessa forma, todas as flutuações no nível de consumo, investimento, despesas governamentais e exportações vão gerar reflexos no nível de produção e emprego da economia nacional. Daqui por diante vamos supor que os preços dos bens e serviços se manterão constantes. Vejamos agora como determinar a renda de equilíbrio. A demanda agregada equivale à despesa nacional, portanto se compõe dos elementos já vistos anteriormente: As despesas da coletividade em bens e serviços de consumo (C); Os investimentos (I) das empresas em máquinas, equipamentos, instalações, etc; As despesas governamentais (G); E as exportações (X). Lembrando ainda que, para se obter a Renda (Y) precisamos subtrair o montante total das importações do país (M), pois o mesmo está contabilizado, fazendo parte de cada uma das despesas nacionais. Assim, podemos escrever que a demanda nacional agregada (DA) ou despesa nacional é equivalente a: DA = C+ I +G + X - M No equilíbrio macroeconômico, temos que verificar a seguinte situação: o nível de produto (renda) deve ser igual ao nível das despesas dos agentes econômicos, ou seja: Y = DA A renda nacional de equilíbrio será determinada por meio da introdução gradativa de cada um dos componentes da demanda agregada. O consumo nacional privado (C)

28 28 Vamos imaginar uma economia muito simples, na qual tudo o que for produzido acaba sendo consumido. Nesse caso, não há formação de estoques, o capital produtivo não se deprecia, não existe governo nem comércio exterior. Trata-se da hipótese da economia fechada, sem governo, e sem formação de capital. A decisão de consumir é tomada por agentes econômicos diferentes dos que decidem sobre o volume da produção. A renda de equilíbrio será obtida apenas se as despesas de consumo planejadas pelos indivíduos forem exatamente iguais ao volume de produção planejado pelos empresários; caso contrário, a renda obtida não será a renda de equilíbrio. Assim, as empresas procuram adequar seus níveis de produção e de emprego aos níveis de consumo dos indivíduos. Mas, o que determina os gastos de consumo dos indivíduos? Em primeiro lugar, a própria renda. Podemos dizer que o Consumo (C) é uma função da Renda (Y) ou C = f(y). A renda é o fator que, isoladamente, tem maior influência na determinação do consumo. Desse modo, a magnitude das despesas em consumo programado pela coletividade dependerá basicamente do nível de renda da própria economia. A relação entre consumo e renda tem pelo menos duas características básicas: função relativamente estável e crescente. Podemos representar a função consumo do seguinte modo: C = C a + cy Graficamente, corresponde à figura ao lado. Os parâmetros da função podem ser assim interpretados: C a = Consumo autônomo (ou consumo mínimo) da coletividade, que ocorre mesmo que a renda da população seja igual a zero. c = Propensão Marginal a Consumir (P MgC ) = parcela da renda que é gasta com o consumo de bens e serviços. A P MgC equivale à relação entre o acréscimo no consumo desejado em decorrência do acréscimo na renda da coletividade: P MgC = DC DY

29 29 Em termos gráficos, a P MgC corresponde à inclinação da reta que forma a função de consumo linear: P MgC = C / Y = (C 2 C 1 ) / (Y 2 Y 1 ) A P MgC tem seu valor entre zero e a unidade. Dificilmente o população poderia aumentar por muito tempo o consumo mais do que o acréscimo na renda. Logo, 0 < P MgC < 1 O equilíbrio entre a oferta agregada (ou renda nacional) Y e a demanda (despesa) agregada DA ocorre sempre sobre a reta de 45, conforme a figura ao lado. Pode-se observar que no ponto de encontro das duas linhas obtém-se a renda de equilíbrio (y e ) igual à despesa agregada DA, equivalente a um nível de oferta agregada Y. Condição de equilíbrio: Y = DA Função consumo: C = C a + cy Y = C a + cy Y cy = C a Y(1-c) = C a Y = 1. C a 1 - c Exemplo numérico: Suponha os seguinte dados, para uma certa economia. Consumo autônomo = 10 Propensão Marginal a Consumir = 0,8 A Função Consumo será dada por: C = ,8Y

30 30 Para achar a renda de equilíbrio, devemos fazer: Y = DA Condição de equilíbrio Como DA = C (Todas as despesas são com bens de consumo). Logo, Y = Ca + cy Ou seja, Y = ,8Y Y - 0,8Y = 10 0,2Y = 10 Y = 10/0,2 = 50 A renda de equilibrio dessa economia é igual a 50. Outra maneira de encontrarmos a renda de equilíbrio é usar diretamente a fórmula: Como interpretar esse resultado? Y = = ,8 Se a renda (Y) é igual a 50, então vamos observar que a produção (oferta agregada) é igual a 50, a demanda agregada, que nesse caso é composta somente por despesas de consumo, é dada por: DA = C DA = Ca + cy DA = ,8. 50 = = 50, logo, Y = DA Nesse exemplo, uma renda diferente de 50 não equilibra a economia. Se a renda Y for, por exemplo, igual a 30, o consumo será ,8. 30 = = 34, portanto a demanda agregada (34) será maior que a oferta agregada (30), ou seja, haverá um estímulo para as firmas aumentarem o seu nível de produção. Por outro lado, se a renda for igual a 70, o consumo será igual a ,8. 70 = = 66, ou seja, haverá uma demanda menor do que a oferta, o que levará as firmas a reduzirem sua produção no período seguinte. Dessa forma, o equilíbrio macroeconômico se dá ao nível de renda igual a 50, pois nesse caso o consumo é igual a ,8. 50 = = 50, havendo portanto igualdade entre demanda agregada e oferta agregada. Vamos agora introduzir os outros setores econômicos no nosso modelo. O investimento nacional privado (I) Antes de introduzirmos a repercussão do investimento na determinação da renda e do emprego de equilíbrio, vamos definir a poupança da coletividade. A poupança nacional corresponde à parcela da renda nacional que não é gasta em bens e serviços de consumo produzidos na economia. Da mesma forma que o consumo, a renda é o fator que, isoladamente, maior influência tem na determinação do nível de poupança da coletividade. A função poupança pode ser obtida por meio da renda menos a função consumo, isto é:

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