UMA ANÁLISE DE FATORES DETERMINANTES DAS CONDIÇÕES DE CONCORRÊNCIA NOS MERCADOS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERESTADUAL DE PASSAGEIROS

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1 UMA ANÁLISE DE FATORES DETERMINANTES DAS CONDIÇÕES DE CONCORRÊNCIA NOS MERCADOS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERESTADUAL DE PASSAGEIROS Francisco Giusepe Donato Martins Francisco Gildemir Ferreira da Silva Carlos Henrique Rocha Universidade de Brasília Universidade Brasília RESUMO A condição de concorrência em mercados de transporte rodoviário interestadual de passageiros é o foco deste artigo, sob enfoque dinâmico, com ênfase no tamanho da frota e na diferenciação de serviços, fundamentada na elasticidade preço cruzada da procura. Os resultados apontam que os mercados possuem características de oligopólio concentrado-diferenciado, de modo que o excesso da capacidade produtiva instalada é planejado pelas empresas, para fazerem frente ao crescimento da demanda, e que a diferenciação de serviços pode estar propiciando às empresas a maximização das receitas, especialmente quando a oferta ocorre em períodos de pico da demanda. ABSTRACT The interstate passenger transportation market competition is the focus of this paper. Based on the crossed elasticity it is analyzed the competition under the dynamic approach emphasizing the size of vehicles and the differentiation of services. The results point out that interstate passenger transportation markets show differentiated-concentrated oligopoly characteristics. Hence, one may say that the installed productivity excess capacity is planned by the market enterprises in order to coupe with demand growth. Further, the service differential supply should be conveying in high revenues by the market enterprises, particularly in periods of demand peaks. 1. INTRODUÇÃO A organização industrial trata do estudo das indústrias e da interação entre as empresas, com base na teoria microeconômica, destacando-se as condições de concorrência em mercados, que abrangem um conjunto de elementos que caracterizam determinada indústria ou setor, tais como: o tipo de produto e sua utilização, as características da demanda, o grau de concentração do mercado e seus determinantes, excesso de capacidade produtiva e tipos de insumos necessários para o desenvolvimento da atividade econômica (Possas, 1987). A análise das condições de concorrência em mercados de transporte rodoviário interestadual de passageiros no Brasil teve início com a avaliação do grau de concentração nesses mercados, com a realização de estudos que se basearam em análise estática da concentração e do papel da regulamentação no processo concentracionista e na formação de grupos societários, conforme estudos de Wright (1992). Além desses estudos destacam-se também os de Martins (2004), Martins et al. (2004), de Martins et al. (2005) e Santos e Martins (2006), que analisaram a relação entre grau de concentração, estrutura de mercado e oferta dos serviços em mercados regionais, obtendo resultados indicativos de que as estruturas de mercado de transporte rodoviário interestadual de passageiros no Brasil (TRIP) têm características de oligopólio concentrado associadas às barreiras legais à entrada. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é analisar, para o período , as condições de concorrência nos mercados de TRIP com ênfase na capacidade produtiva instalada das empresas, com base no tamanho da frota, e na diferenciação de serviços, com fundamento na elasticidade preço cruzada da procura. Para tanto, o presente trabalho foi dividido em cinco seções, considerando-se esta introdução. A segunda seção aborda o referencial teórico com ênfase nas condições de funcionamento e de concorrência em mercados. A terceira trata de conceitos gerais sobre serviços e frota do TRIP. Na quarta seção são analisados os resultados obtidos. Por fim, na última seção apresentam-se as considerações finais. 940

2 2. TEORIA ECONÔMICA E ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL Este tópico aborda os conceitos sobre condições básicas de funcionamento do mercado, estruturas de mercado e condições de concorrência em mercados com destaque para a capacidade instalada e a diferenciação de produtos Condições Básicas de Funcionamento de um Mercado O mercado é conceituado de forma restritiva e econômica. O primeiro caso envolve uma conotação geográfica por associar mercado a um determinado lugar onde os agentes econômicos realizam suas transações. No segundo caso, sob a ótica econômica, o mercado está associado à existência simultânea de forças de oferta e de procura, que se confrontam até atingirem um equilíbrio via preços ou via remuneração, respectivamente no mercado de produtos ou no de fatores. Assim sendo, o mercado se configura, economicamente, quando há a formação do preço ou da remuneração pela convergência, sem imposições, de interesses entre as forças de procura e de oferta. A curva de procura depende de vários fatores, destacando-se: a renda do consumidor, as preferências dos consumidores, os preços dos bens substitutos, os preços dos bens complementares, as expectativas sobre a evolução da oferta e a demanda potencial. Já a curva de oferta é influenciada, principalmente, pelos seguintes fatores: capacidade instalada, condições de oferta dos fatores de produção, preços dos insumos, tecnologia e expectativas sobre a evolução da demanda e dos preços. Além desses fatores, as diversas estruturas concorrenciais de mercado, predominantemente imperfeitas, também influenciam a formação de preço ou de remuneração. Ou seja, as condições de concorrência nas principais estruturas de mercado geram algum tipo de influência sobre a interação entre as forças de procura e de oferta, em especial no mercado de produtos Condições de Concorrência em Mercados e Estruturas de Mercados Koch (1974) destaca que a estrutura de mercado fornece os elementos estratégicos do ambiente de uma empresa que influem e são influenciados pela conduta dos agentes e pelo desempenho econômico no qual operam esses agentes. Para Varian (2003), as estruturas de mercado são modelos que descrevem como as empresas respondem às outras quando tomam decisões de preços e de quantidade de produção. As estruturas de mercado são classificadas de acordo com os seus elementos determinantes, destacando-se: o número de agentes envolvidos; as formas de comportamento dos agentes; a natureza do produto; a existência de barreiras à entrada; controle de preços; e concorrência extrapreço ou por diferenciação de produtos (Steindl, 1983; Bain, 1963; Possas, 1987; Samuelson e Nordhaus, 1993). Em função desses elementos, as principais estruturas, para o mercado de produtos, são a concorrência perfeita, o monopólio, o oligopólio e a concorrência monopolista. No caso de estruturas de mercado em oligopólio, Labini (1980) e Possas (1987) apresentaram uma tipologia dinâmica para analisá-las e destacaram suas principais características, como se segue: a) Oligopólio concentrado: ausência de diferenciação de produtos; e altas taxas de concentração devidas principalmente a barreiras à entrada; b) Oligopólio diferenciado: concorrência predominantemente por diferenciação de produto; e taxas de concentração não tão elevadas, mas associadas às barreiras à entrada; c) Oligopólio diferenciado-concentrado: combina características dos oligopólios citados anteriormente, de modo que os índices de concentração podem atingir a ordem de grandeza do oligopólio concentrado; e 941

3 d) Oligopólio competitivo: concentração relativamente alta; concorrência via preços; e barreiras à entrada flexíveis. As peculiaridades de cada um desses tipos são bem distintas, o que impossibilita qualquer tentativa de reduzi-los a um modelo padrão (Rossetti, 2003). Todavia, Guimarães (1982) enfatiza que no oligopólio diferenciado a diferenciação por produto é mais usual que a concorrência por preço, pois esta é ineficaz para eliminação de empresas da indústria. Não é objetivo deste trabalho caracterizar as diversas estruturas de mercado, mas sim as condições de concorrência com base na capacidade instalada e na diferenciação de serviços de TRIP Capacidade Produtiva Instalada A relação estática entre preços e quantidade ofertada diz respeito ao equilíbrio no curto prazo. Todavia, essa relação pode ser efetivada de forma dinâmica, ou seja, no longo prazo, mediante a correspondência entre lucros e capacidade produtiva instalada, expressa pelos ativos de uma empresa, referente ao conjunto de bens e serviços que a empresa vende. A relação lucros e ativos pode expressar as condições de absorção pelo mercado dos bens e serviços ofertados, levando-se em conta as condições de concorrência. Dessa forma, o crescimento da capacidade produtiva depende diretamente da margem de lucros (Possas, 1987), de modo que os lucros totais da empresa, no longo prazo, equivalem a aumentar a capacidade produtiva no longo prazo (Penrose, 1995). Ainda, essa relação conduz a um vínculo estreito entre mercado e empresa através da base produtiva, em especial se os mercados apresentam características de oligopólio (Possas, 1987). O tamanho da empresa, por seu turno, propicia vantagens que são inacessíveis às pequenas firmas e cria uma hierarquia de margens de lucros que deve corresponder à capacidade produtiva instalada de cada empresa (Possas, 1987). Em estruturas de mercado em oligopólio, depois de atingido determinado patamar de concentração, o exercício do poder de mercado, por meio do controle da oferta ou da fixação de preços, passa a ser exeqüível quando o tamanho da empresa lhe garante uma parcela substancial do mercado (Steindl, 1983; Possas, 1987). Assim sendo, a manutenção do excesso de capacidade produtiva reflete um padrão normal das condições de concorrência em estruturas de mercado em oligopólio quando há fortes barreiras à entrada. Nesse sentido, o excesso de capacidade pode ser planejado pela empresa com o objetivo de manter ou ganhar posição de mercado quando do crescimento rápido da demanda (Steindl, 1983). Essa condição permite que o grau de utilização da capacidade instalada funcione no oligopólio como fator dinâmico na interação da empresa com o mercado, evitando a ação imediata de ajuste da oferta à demanda via preços, ainda que estes sejam reajustados em função dos custos dos insumos Diferenciação de Produto A diferenciação de produto trata-se de modificação da produção promovida por uma empresa e indica uma nova forma de competição no âmbito da indústria, sendo uma alternativa para as empresas atenderem a sua necessidade de crescimento, mediante uma rápida expansão nos mercados em que atua ou aumento do market share nesses mercados (Penrose, 1995; Kon, 1999). Além disso, a diferenciação de produtos ao longo do processo operacional e de expansão da empresa pode proporcionar rentabilidade mais alta, tanto pela oferta de novos bens ou serviços quanto pela entrada em mercados já existentes. Nas indústrias que apresentam elevado grau de concentração, a concorrência por diferenciação de produtos tende a aumentar, pois esta tanto reforça as barreiras à entrada quanto complementa ou substitui a competição por preço (Guimarães, 1982). Assim, a diferenciação por produto torna-se uma opção com maior potencial para aumentar o market share na indústria do que a competição 942

4 por preço, na medida em que o efeito da redução nos preços sobre o market share da empresa está relacionado à elasticidade preço cruzada da procura. A elasticidade preço cruzada da procura busca mensurar o grau de resposta do consumo de um produto em função da variação de preço de outro produto, expressa pela notação da Equação 1, considerando-se constantes as demais variáveis explicativas da procura. q / q q p i i i j ij (1) p j / p j p j qi onde, ij = elasticidade preço cruzada da procura entre os produtos i e j; q i = variação percentual da quantidade do produto i; q i = quantidade inicial procurada do produto i; p j = variação percentual do preço do produto j; e p j = preço inicial do produto j. Se for muito grande, considera-se que os bens são percebidos como parecidos, já se muito ij pequeno, então, considera-se que os bens são muito diferentes (Coloma, 2005). Além disso, se o valor do coeficiente de elasticidade preço cruzada da procura for positivo, os bens ou serviços são substitutos entre si. Caso o valor do coeficiente seja negativo, os bens ou serviços apresentam uma relação de complementariedade. Já o valor nulo indicará que os bens ou serviços são independentes e pertencem a mercados distintos. Nesse sentido, o sinal do coeficiente da elasticidade preço cruzada da procura é um parâmetro importante para a análise das condições de concorrência em mercados. 3. CONCEITOS GERAIS SOBRE TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERESTADUAL DE PASSAGEIROS As condições de concorrência nos mercados de TRIP podem ser caracterizadas em função dos seguintes parâmetros: frota, serviços, demanda, política pública, tipos de insumo, concentração da oferta de serviços e barreiras à entrada. Para o presente trabalho, considerouse, especificamente, a capacidade produtiva instalada e a diferenciação de serviços Os Serviços e a Frota de Transporte Rodoviário Interestadual de Passageiros Os serviços de TRIP são ofertados ao longo de linhas que representam as ligações entre dois pontos terminais, nela incluídas as seções e as alterações operacionais efetivadas, aberto ao público em geral, de natureza regular e permanente, com itinerário definido no ato de sua outorga. Em outras palavras, a linha delimita a área de atuação onde a empresa presta os serviços, sendo definida como o próprio serviço (ANTT, 2002). A seção principal, além de denominar a linha, é caracterizada pela ligação entre as cidades que determinam os pontos terminais da linha, de modo que os usuários dos serviços ofertados nessa seção obrigatoriamente embarcam no terminal de origem e somente desembarcam no terminal de destino. Assim, a seção principal, devido a sua importância, foi analisada de forma pormenorizada quanto às condições de concorrência com ênfase na diferenciação de produtos. A atividade de TRIP, de acordo com o tipo de ônibus utilizado, abrange oito categorias de serviços que são ordenados crescentemente, em função da tarifa, em: semi-urbano, convencional sem banheiro, convencional com banheiro, executivo, semi-leito, misto, leito sem ar condicionado e leito com ar condicionado. O serviço convencional com banheiro, 943

5 prestado em pavimento asfaltado, é adotado como base para calcular anualmente o coeficiente tarifário de reajuste. Sobre esse coeficiente, tal como preconiza o modelo de mark up, é aplicado percentual estabelecido pela ANTT para proceder ao reajuste das tarifas dos demais serviços, à exceção do semi-urbano, pois possui características e regulação tarifária distintas. Em função dos aspectos peculiares do serviço semi-urbano, este não fez parte da análise procedida. Por fim, a tarifa dos serviços é obtida da multiplicação do coeficiente tarifário pela extensão do percurso. À exceção dos serviços convencional e semi-urbano, os outros serviços são denominados de diferenciados, em vista de um conjunto de atributos que caracterizam o nível de serviço prestado. Esses serviços diferenciados só podem ser ofertados em itinerários de linhas convencionais ou semi-urbanas com o intuito de atender demandas específicas, com tarifa compatível com o serviço. Nota-se, portanto, que podem ser ofertados em uma mesma linha serviços convencional e diferenciados por um ou mais operadores, o que indica uma potencial concorrência nas seções principais das linhas de TRIP. No tocante à frota, os anuários estatísticos não permitem concluir sobre a alocação dos veículos em relação às linhas operadas. No entanto, é possível analisar a capacidade produtiva instalada das empresas de TRIP por meio da análise da evolução da frota por tipo de serviço, tendo em vista que o tipo de ônibus utilizado caracteriza o serviço ofertado. Dessa forma, pode-se chegar a algumas conclusões quanto ao tamanho e à posição de mercado das empresas em função da frota. 4. ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE CONCORRÊNCIA NOS MERCADOS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERESTADUAL DE PASSAGEIROS Neste tópico apresenta-se a análise dos resultados obtidos em relação à capacidade produtiva instalada das empresas e à diferenciação de serviços de TRIP Evolução da Frota de Transporte Rodoviário Interestadual de Passageiros Inicialmente, cabe registrar que a evolução da demanda por tipo de serviço influencia na tipologia da frota. Nesse sentido, o serviço convencional tem apresentado, ao longo do período analisado, uma elevada demanda, quando comparada com a demanda pelos serviços diferenciados, consoante a Tabela 1. Tabela 1: Evolução da demanda pelos serviços de TRIP ( ) Exercícios Evolução por períodos (%) Serviços Convencional (Conv.) ,2-0,6-5,3 Executivo ,9-0,3-9,0 Leito sem ar ,3-11,6-17,6 Leito com ar ,8 12,6-25,2 Semi-Leito ,7 101,9 48,2 Misto ,9 78,6 0,7 Subtotal Diferenciado ,1 8,5-4,7 Conv./Diferenc. (%) 14,1 14,7 16,1 16,2 Fonte: Anuários estatísticos relativos ao período , disponíveis em Conv. = convencional; Diferenc. = diferenciado. A demanda pelo serviço convencional tem diminuído no período a taxas que parecem relativamente baixas, mas em termos nominais a redução é relevante, pois equivale a quase 3,3 milhões de passageiros ao final de Já a procura pelo serviço diferenciado oscilou ao longo do período avaliado, cabendo destacar o crescimento da demanda pelo serviço semi-leito, que praticamente triplicou entre

6 A evolução da capacidade instalada das empresas acompanhou, de certo modo, a tendência da demanda, conforme representado na Tabela 2. Tabela 2: Evolução da frota por tipo de serviço de TRIP ( ) Exercícios Evolução por períodos (%) Serviços Convencional ,0-8,7-1,2 Executivo ,7 12,5-0,3 Leito ,1-1,6-3,0 Semi-Leito ,4 169,8-2,8 Misto ,3-51,6-9,2 Subtotal Diferenciado ,3 9,1-1,1 ((Conv./subtotal diferenciado)-1)* % 133% 95% 94% Executivo/subtotal diferenciado*100 78% 77% 80% 80% Fonte: Anuários estatísticos relativos ao período , disponíveis em Conv. = convencional A frota do serviço convencional, em vista da demanda por esse serviço, tem maior representatividade em termos de capacidade instalada das empresas, equivalendo quase ao dobro da frota do serviço diferenciado, no período , de acordo com a Tabela 2. Entretanto, a demanda por serviços diferenciados equivale a apenas 16% da demanda por serviço convencional, consoante a Tabela 1. Assim sendo, infere-se que as empresas têm mantido uma capacidade instalada ociosa em termos de frota de serviços diferenciados, o que pode refletir um padrão das condições de concorrência por diferenciação de serviços nos mercados de TRIP, com intuito de atender as flutuações da demanda, além de fortalecer as barreiras à entrada. Tal fato permite às empresas, que mantêm excesso de capacidade instalada, tanto assegurar ou até mesmo aumentar seu market share como maximizar suas receitas, quando do crescimento rápido da demanda, mediante a oferta de serviços diferenciados em vez de serviços convencionais. A análise da relação entre o market share, em função da produção de passageiro-quilômetro, e o tamanho da frota registrou forte correlação positiva, para o período , haja vista que o oscilou entre 0,90 e 0,96. Além disso, constatou-se que a empresa líder nacional em produção de passageiro-quilômetro também lidera em termos de frota referente tanto ao serviço convencional quanto aos serviços diferenciados, tendo aumentado a frota destes serviços e mantido inalterada a frota do convencional ao longo do período analisado. A comparação entre as Tabelas 1 e 2 indica que, entre os serviços diferenciados, a demanda pelo serviço executivo é predominante, o que reflete na maior frota referente a esse serviço. Espera-se, portanto, que, havendo concorrência por diferenciação de serviços, a oferta de serviço executivo prevaleça frente a dos demais serviços diferenciados. O grau de utilização da frota ainda pode ser potencializado mediante a interdependência econômica entre as empresas, haja vista que os mercados de TRIP apresentam características de oligopólio concentrado, com efetiva formação de grupos societários (Martins et al, 2004). Isso significa que o excesso da capacidade não esteja associada necessariamente à aquisição de veículos. Assim, no âmbito dos grupos societários, o excesso de capacidade instalada pode ter maior representatividade, o que permite às empresas expandirem geograficamente seus domínios a outros mercados, por meio da implantação de serviços diferenciados em linhas outorgadas a empresas que fazem parte do grupo, mas que possuem seções coincidentes a linhas exploradas por outras empresas que não pertencem ao grupo societário. 945

7 A conclusão, quanto ao efeito do excesso de capacidade instalada pelas empresas de TRIP, tornar-se-ia mais consistente com a análise da evolução da demanda mês a mês por tipo de serviço, de modo a se identificar os períodos em que ocorre pico da demanda. No entanto, os dados disponibilizados estão agregados por ano, o que torna difícil proceder a essa análise. Em vista disso, a análise da diferenciação de serviços tem o intuito de ampliar os conhecimentos sobre as condições de concorrência nos mercados de TRIP Concorrência por Diferenciação de Serviços nas Seções Principais das Linhas de Transporte Rodoviário Interestadual de Passageiros A análise da concorrência por diferenciação de serviços nas seções principais das linhas de TRIP se procedeu com a exclusão das linhas referentes aos serviços denominados de complementares, que refletem modificações dos serviços convencionais ou diferenciados, promovidas pelas próprias empresas na forma de prestar seus serviços. Obtiveram-se, assim, 366 seções principais com oferta de serviços diferenciados de transporte rodoviário interestadual de passageiros, referente ao período A análise dessas seções quanto ao número de empresas, à estrutura de mercado e à possibilidade de concorrência por diferenciação de serviços resultou na configuração apresentada na Tabela 3. Tabela 3: Configuração das seções principais das linhas de TRIP ( ) Número de empresas Número de Seções Estrutura de Mercado Concorrência Monopólio Não há 2 58 Duopólio 3 7 Possível 4 1 Oligopólio 5 1 Total 366 Fonte: Anuários estatísticos relativos ao período , disponíveis em Nota-se, da Tabela 3, que 299 seções principais, praticamente 82% do total das seções identificadas, são exploradas apenas por uma empresa, o que lhes conferem características de monopólio. A análise da diferenciação de serviços nessas seções, apesar de não haver concorrência, mostrou que são ofertados pelo menos dois serviços, o convencional e o diferenciado, distribuídos conforme a Tabela 4 Tabela 4: Configuração da oferta de serviços diferenciados em seções principais operadas por uma empresa Tipo de serviço Número de seções principais atendidas Leito com ar condicionado 9 Leito sem ar condicionado 40 Semi-leito 4 Executivo 160 Total 213 Entre os serviços diferenciados, de acordo com a Tabela 4, predomina a oferta do serviço executivo, que representa o de menor tarifa entre os diferenciados. A oferta desses serviços pode beneficiar o operador em termos de maximização de receitas. Já sob o ponto de vista do usuário, a diferenciação representa um aumento da oferta de serviços. Entretanto, essa ampliação da oferta deve ser sopesada, porque os serviços diferenciados, em função dos atributos de qualidade, são mais onerosos para o usuário. Assim, a princípio, o usuário ao adquirir o serviço de TRIP pode exercer o direito de escolha entre o serviço convencional e um dos serviços diferenciados disponibilizados. Porém, se a oferta de serviços diferenciados ocorrer em horários de maior demanda, o operador poderá estar exercendo poder de mercado, não por meio da fixação de preço, pois este é regulado, 946

8 mas mediante o estabelecimento das condições de oferta do serviço diferenciado, na medida em que não há concorrência de outra empresa. As demais 67 seções da Tabela 3 possuem dois ou mais operadores, havendo, portanto, possibilidade de concorrência por diferenciação de serviços entre as empresas, desde que não mantenham relações de interdependência econômica entre si. Assim, com base nos grupos societários identificados por Martins (2004), a estrutura de mercado das seções principais, constantes da Tabela 3, passa a apresentar uma nova configuração de acordo com a Tabela 5. Tabela 5: Configuração das seções principais das linhas de TRIP ( ) Número de empresas Número de Seções Estrutura de Mercado Concorrência Monopólio Não há 2 50 Duopólio 3 7 Efetiva 4 0 Oligopólio 5 0 Total 366 Conclui-se, da Tabela 5, que a interdependência econômica mantida pelas empresas reduz a concorrência por diferenciação de serviços nas seções principais, haja vista que em somente 57 seções pode ocorrer efetiva concorrência entre as empresas, em vez das 67 seções inicialmente identificadas, desde que os serviços sejam substitutos. A redução da concorrência implicou aumento das seções com característica de monopólio, que passaram de 299 para 309 seções. No tocante às 57 seções principais, em que pode ocorrer efetiva concorrência, buscou-se caracterizá-la mediante a oferta de serviços diferenciados em cada seção, tendo como resultado a configuração representada na Tabela 6. Concorrência por diferenciação de serviço identificada Tabela 6: Tipologia da concorrência por diferenciação de serviços Serviço convencional e um serviço diferenciado (C, D, E, F, G) Serviço convencional e dois serviços diferenciados (C, D, E, F, G) Serviço convencional e três serviços diferenciados (C, D, E, F, G) Serviço convencional e quatro serviços diferenciados (C, D, E, F, G) D = 1 E = 4 F = 15 G = 1 CF = 4 DF = 9 EF = 6 FG = 1 AEF = 1 DEF = 1 CDF = 7 CEFG = 1 CDEF = 2 DEFG = 2 Serviço convencional e cinco serviços diferenciados (C, D, E, F, G) CDEFG = 2 Seções atendidas C = semi-leito; D = leito com ar condicionado; E = leito sem ar condicionado; F = Executivo; G = Misto Observa-se, da Tabela 6, que nas 21 seções em que ocorre simultaneamente a oferta do serviço convencional com a oferta de apenas um dos serviços diferenciados, o serviço executivo é a opção em 15 daquelas seções. Isso pode estar beneficiando o usuário sob dois aspectos: o primeiro devido à possibilidade da efetiva concorrência por diferenciação de serviços entre as empresas e o segundo decorrente do aumento da oferta por meio do serviço executivo que é o menos oneroso entre os serviços diferenciados. Já em relação às outras seis seções, a oferta dos serviços diferenciados aparenta propiciar maior benefício aos operadores, mediante a maximização de receita, na medida em que a tarifa dos serviços leito com e sem ar condicionado e misto é mais onerosa para o usuário que a do executivo. No entanto, uma conclusão nesse sentido, depende da análise da elasticidade preço cruzada da procura. 947

9 No caso das 36 seções em que há a oferta simultânea do serviço convencional com a de dois ou mais serviços diferenciados, nota-se que em todas as seções há a oferta do serviço executivo, tanto como opção aos demais serviços diferenciados quanto ao serviço convencional. A preponderância da oferta de serviço executivo está associada com a capacidade produtiva instalada das empresas, na medida em que a frota relativa a esse serviço equivale a 80% da frota total de serviços diferenciados (ver Tabela 2). A maximização da receita pelas empresas de TRIP, por meio da oferta de serviços diferenciados, pode ser vislumbrada nos Gráficos 1 e 2. 5,80 1,00 1,00 0,70 0,99 Pessoas Transportadas(10^6) 5,65 5,50 0,90 Faturamento(10^9) Pessoas transportadas(10^6) 0,98 0,97 0,96 0,95 0,94 0,93 0,92 0,91 0,50 0,30 0,10 Faturamento(10^9) 5, Faturamento médio Pessoas Transportadas Gráfico 1: Evolução da demanda e do faturamento médio das empresas de TRIP relativos ao serviço convencional ( ). 0,80 0, Faturamento médio Pessoas Transportadas Gráfico 2: Evolução da demanda e do faturamento médio das empresas de TRIP relativos aos serviços diferenciados ( ). Percebe-se, do Gráfico 1, que o faturamento médio auferido pelas empresas de TRIP com a oferta de serviço convencional permanece quase que constante ao longo do período , apesar da redução da demanda por esse serviço. A constância do faturamento médio decorre da necessidade de se manter o equilíbrio econômico e financeiro entre os encargos da permissionária e as receitas da permissão, expresso no valor inicial da tarifa básica do serviço convencional. O equilíbrio é mantido mediante o reajuste anual da tarifa desse serviço, com base no custo médio do serviço. Já o Gráfico 2, por outro lado, permite afirmar que o faturamento médio referente aos serviços diferenciados apresenta uma tendência de crescimento que é acompanhada pela demanda. Isso pode estar associado com o exercício do poder de mercado pelas empresas de TRIP, ao controlarem a oferta desses serviços, disponibilizando-os em horários de pico da demanda. Desse modo, o operador maximiza sua receita, pois reduz o poder de escolha do usuário, ou em outras palavras, direciona a demanda do serviço convencional para o serviço diferenciado que é mais oneroso. De qualquer forma, a concorrência por diferenciação de serviços nos mercados de TRIP só pode ser afirmada se os serviços forem substitutos, o que requer a análise da elasticidade preço cruzada da procura. -0,10 948

10 4.3. Análise da Elasticidade Preço Cruzada da Procura dos Serviços de Transporte Rodoviário Interestadual de Passageiros O objetivo dessa análise é de se conhecer a influência da variação dos preços dos serviços substitutos ou complementares, na quantidade demandada de um determinado serviço, considerando-se as demais variáveis da procura constantes. Há que se ressaltar, também, que o sinal do coeficiente da elasticidade preço cruzada da procura possui maior relevância que sua própria magnitude. A análise abrangeu os serviços ofertados nas 57 seções principais que apresentaram características de duopólio ou de oligopólio (ver Tabela 5), tendo sido, inicialmente, agregada a produção de passageiros-quilômetros para cada tipo de serviço. Feito isso, mensurou-se o coeficiente da elasticidade preço cruzada da procura para cada par de serviços, considerando-se a variação de passageiro-quilômetro agregado em função da variação no preço limite estabelecido pelo regulador. Assim sendo, obteve-se o resultado representado nas Tabelas 7 e 8 para os períodos e Tabela 7: Elasticidade preço cruzada da demanda referente ao período Serviços A B C D E F G A 0,36 0,36 0,36 0,36 0,36 0,36 B -1,38-1,38-1,38-1,38-1,38-1,38 C 10,04 10,04 10,04 10,04 10,04 10,04 D 3,08 3,08 3,08 3,08 3,08 3,08 E -1,20-1,20-1,20-1,20-1,20-1,20 F -0,53-0,53-0,53-0,53-0,53-0,53 G 29,70 29,70 29,70 29,70 29,70 29,70 A = convencional com banheiro; B = convencional sem banheiro; C = semi-leito; D = leito com ar condicionado; E = leito sem ar condicionado; F = Executivo; G = Misto Tabela 8: Elasticidade preço cruzada da demanda referente ao período Serviços A B C D E F G A 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 B 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 C 1,13 1,13 1,13 1,13 1,13 1,13 D -0,88-0,88-0,88-0,88-0,88-0,88 E -1,26-1,26-1,26-1,26-1,26-1,26 F -1,23-1,23-1,23-1,23-1,23-1,23 G -1,23-1,23-1,23-1,23-1,23-1,23 A = convencional com banheiro; B = convencional sem banheiro; C = semi-leito; D = leito com ar condicionado; E = leito sem ar condicionado; F = Executivo; G = Misto Os valores positivos do coeficiente da elasticidade preço cruzada da procura, relativos ao período , indicam que os respectivos serviços, referentes às combinações AC, AD, AG, CD, CG e DG, apresentam uma relação de substituição entre si, conforme registrado na Tabela 7. Por sua vez, os valores negativos indicam que os serviços se relacionam de forma complementar, como ocorre para as combinações BE, BF e EF. Para as demais combinações de serviços, obtiveram-se sinais contrários para os coeficientes da elasticidade preço cruzada da procura, o que impossibilita afirmar como os serviços se relacionam. Para o período , de acordo com a Tabela 8, há relação de substituição para as combinações de serviços AB, AC e BC, pois os valores do coeficiente de elasticidade preço cruzada da procura foram positivos. Já para as combinações de serviços DE, DF, DG, EF, EG e FG, a relação é de complementaridade. Para as demais combinações de serviços, os sinais contrários dos coeficientes da elasticidade preço cruzada da procura impossibilitaram concluir quanto ao tipo de relação entre os serviços. 949

11 Em vista desses resultados, pode-se afirmar que a concorrência por diferenciação de serviços só se efetivou entre os serviços que apresentaram relação de substituição nos períodos e No caso dos serviços complementares é possível que a diferenciação de serviços tenha potencializado a maximização de receita para as empresas, na medida em que não se efetivou a concorrência, apesar de existirem duas ou mais empresas operando em cada seção, sem vínculo de interdependência econômica entre si. A evolução das condições de concorrência por diferenciação de serviços pode ser conhecida mediante a análise de cada seção principal, tal como exemplificado nos resultados representados nas Tabelas 9 e 10, respectivamente para as seções referentes às ligações Recife (PE) Paulo Afonso (BA) e Vitória (ES) São Paulo (SP). Tabela 9: Elasticidade cruzada da procura, seção Recife (PE) Paulo Afonso (BA): ( e ) serviços A D F serviços A D F A 5,47 5,47 A -2,66-2,66 D 6,97 6,97 D -3,06-3,06 F 5,75 5,75 F -2,15-2,15 A = convencional com banheiro; D = leito com ar condicionado; F = Executivo Tabela 10: Elasticidade cruzada da procura, seção Vitória (ES) São Paulo (SP): ( e ) serviços A C D serviços A C D A 1,57 1,57 A -1,00-1,00 C 3,39 3,39 C -0,94-0,94 D 3,29 3,29 D -2,44-2,44 A = convencional com banheiro; C = semi-leito; D = leito com ar condicionado Observa-se, das Tabelas 9 e 10, que, tanto na ligação Recife (PE) Paulo Afonso (BA) quanto na ligação Vitória (ES) São Paulo (SP), todos os serviços ofertados no período apresentavam uma relação de substituição, tornando-se serviços complementares durante o período Assim, percebe-se que as condições de concorrência se alteram ao longo do tempo, ou seja, dentro de um processo dinâmico, que, nos exemplos citados, caracterizou-se pela mudança de uma concorrência efetiva por diferenciação de serviços pela ausência de concorrência. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A análise das condições de concorrência em mercados, sob o enfoque dinâmico, propicia um avanço em relação aos critérios morfológicos baseados somente no número de agentes ou na concentração de mercados. No caso do estudo realizado, é importante destacar que a análise sobre a capacidade produtiva das empresas, com base no tamanho da frota, e a diferenciação de serviços de transporte rodoviário interestadual de passageiros é de caráter preliminar, pois não envolveu todos os elementos que caracterizam esse setor. Os resultados obtidos, no entanto, associados aos estudos já desenvolvidos sobre esse setor, indicam que os mercados de transporte rodoviário interestadual de passageiros possuem traços de oligopólio concentrado-diferenciado, de modo que a manutenção de excesso de capacidade produtiva instalada passa a ser planejada pelas empresas para fazerem frente ao crescimento da demanda e para expandirem geograficamente sua atuação, o que favorece o aumento do market share das empresas. Porém, é necessário incorporar a sazonalidade da demanda à análise sobre a capacidade produtiva instalada. Frise-se, ainda, que essa capacidade produtiva instalada fortalece a barreira à entrada institucionalizada pelos contratos de outorga de permissão. 950

12 Uma outra conclusão que se estabelece é a de que a avaliação da elasticidade preço cruzada da procura é fundamental para se conhecer as formas de concorrência nesses mercados e sua evolução, na medida em que os resultados alcançados demonstraram que essas condições se alteram ao longo do tempo, em função da relação de substituição ou de complementaridade entre os serviços ofertados. Por fim, a diferenciação de serviços nos mercados de transporte rodoviário interestadual de passageiros, além de aumentar a oferta dos serviços, sob a ótica do usuário, pode estar propiciando às empresas a maximização das receitas, especialmente se a oferta estiver ocorrendo em períodos de pico da demanda. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTT. Agência Nacional de Transportes Terrestres (2002). Resolução 18, de 23 de maio de Brasília, ANTT. Disponível em: < Acesso em: 30 jun Bain, J. S. (1963) Organización Industrial. Traduzido por Scholz, M. Barcelona: Omega, Coloma, G. (2005) Economia de la Organización Industrial. Buenos Aires, Argentina: Temas Grupo Editorial S.R.L. Guimarães, E. A. (1982) Acumulação e Crescimento da Firma: um estudo de organização industrial. Rio de Janeiro: Zahar. Kon, A. (1999) Economia Industrial. São Paulo: Nobel. Koch, J. V. (1974) Industrial Organization and Prices. New Jersey: Prentice-Hall, Inc. Labini, P. S. (1980) Oligopólio e Progresso Técnico. Tradução de Salles, V. Revisão Técnica de Frenkel, J. São Paulo: Forense. Martins, F. G. D. (2004) Transporte Rodoviário Interestadual e Internacional de Passageiros: regulação e concentração econômica. 160 f. Monografia (Especialização em Controle da Regulação de Serviços Públicos Concedidos) Tribunal de Contas da União, Instituto Serzedello Corrêa, Brasília. Martins, F. G. D.; Barros, A P. B. G. e Rocha, C. H. (2004) Concentração na indústria de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros. Anais do XVIII Congresso da ANPET, Florianópolis. Martins, F. G. D.; Silva, F. G. F.; Carneiro, L. G. P. L.; Yamashita, Y. e Gonzáles-Taco, P. W. (2005) Diagnóstico Espacial da Oferta de Serviços Regulares de Transportes Rodoviário Interestadual de Passageiros. Anais do XIX Congresso da ANPET, Recife. Penrose, E. (1995) The Theory of the Growth of the Firm.3ª ed. Oxford, University Press. Possas, M. L. (1987) Estruturas de Mercado em Oligopólio. 2ª ed. Hucitec: São Paulo. Rossetti, J. P. (2003) Introdução à Economia. 20ª ed. São Paulo: Atlas, Samuelson, P. A. e Nordhaus, W. D. (1993). Economia. 14ª ed. Portugal: McGraw-Hill. Santos, E. M. e Martins, F. G. D. (2006) Regulamentação e Territorialidade da Concentração Industrial no Mercado de Ônibus Interestaduais no Brasil. In: 14 th Pan-American Conference on Traffic and Transportation Engineering XIV PANAM, 2006, Las Palmas, Gran Canaria. Proceedings of XIV PANAM. Las Palmas, Gran Canaria: Espanha. Steindl, J. (1983) Maturidade e Estagnação no Capitalismo Americano. Tradução de Maia, L. São Paulo: Abril. Varian, H. R. (2003) Microeconomia: princípios básicos; uma abordagem moderna. 6ª ed. Rio de Janeiro: Campus. Wright, C. (1992) Transporte Rodoviário de Ônibus. Brasília: Ipea. 951

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