Índice. Milho Alta tecnologia no controle de plantas daninhas

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2 Índice Milho Alta tecnologia no controle de plantas daninhas Café Doenças e seus impactos na qualidade do produto Inseticida de vanguarda Novo mecanismo com seletividade Trigo Cultivares resistentes e controle químico atenuam prejuízos da ferrugem-da-folha Mosca-Branca Manejo requer cuidados especiais Tratamento de Sementes Tecnologias de aplicação apropriadas Eucalipto Controle de cupins e plantas daninhas Deixamos de publicar a bibliografia da maioria das matérias desta edição, que permanece à disposição dos interessados. Correio Agrícola A revista Correio é uma publicação semestral da Bayer CropScience, dirigida a engenheiros agrônomos, agricultores, técnicos agrícolas, faculdades de agronomia e bibliotecas. Coordenação geral: Comunicação Corporativa Bayer CropScience Coordenação técnica: Engenheiros Agrônomos Paulo Renato Calegaro, Gilmar Franco, Luiz Weber e Pedro Singer. Editor: Allen A. Dupré, MTb Editoração: Assessoria de Propaganda Bayer S.A. Fotos: arquivo Bayer, Isuzu Imagens Ltda. Gráfica: Neoband Soluções Gráficas Ltda. Tiragem: Bayer S.A. - Matriz Rua Domingos Jorge, 1100, Prédio 9504 São Paulo - SP / Fone (0xx11) ATENÇÃO: Bayer CropScience em novo endereço O novo herbicida Soberan proporciona uma ferramenta flexível e segura para o controle das diversas espécies de folhas largas e gramíneas que infestam a cultura do milho no Brasil e ainda contribui para o manejo de resistência, graças ao seu mecanismo de ação diferenciado O milho, uma das culturas mais importantes do Brasil em área plantada, com 13,9 milhões de hectares na última safra (tabela 1), tem aproximadamente 90% de sua produção destinada ao mercado interno. Em 2007, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), seus principais consumidores foram a avicultura, com 16,9 milhões de toneladas; a suinocultura, com 8,9 milhões de toneladas; a pecuária de corte, com 1,9 milhão de toneladas; e a pecuária leiteira, com 1,3 milhão de toneladas. Os 4,1 milhões de toneladas restantes foram destinados à industrialização. Como o milho é cultivado em todas as regiões brasileiras, existe uma vasta oferta de híbridos e cultivares adaptados às diversas condições de solo e clima do país. As empresas sementeiras oferecem quase 300 híbridos registrados. Ainda assim, em algumas regiões, são encontrados cultivos primitivos do chamado milho de paiol, especialmente em comunidades indígenas e pequenas propriedades. Por essa razão, a produtividade média brasileira, de 3,6 t/ha na safra 2006/2007, é bem inferior à de produtores tradicionais, como Estados Unidos e França (mais de 8 t/ha), e mesmo vizinhos como a Argentina (com 6 t/ha). Outra particularidade da cultura no Brasil é ser semeada em duas estações do ano: a safra de verão, plantada na primavera, que é a mais representativa (68% do total); e a safrinha, plantada no verão (32%). Espectro de plantas daninhas O Brasil, por sua latitude predominantemente tropical, apresenta um potencial de multiplicação de plantas daninhas superior ao dos países temperados. As espécies mais importantes na cultura do milho compõem as tabelas 2 e 3. Porém, segundo especialistas, apenas seis delas são as mais relevantes: Digitaria horizontalis (fig.1), Brachiaria plantaginea (fig.2) e Cenchrus echinatus (fig.3), no grupo das gramíneas, e Ipomoea grandifolia (fig.4), Euphorbia heterophylla (fig.5) e Bidens pilosa (fig.6), no grupo das folhas largas. Tabela 1 - Total de área plantada e produção nacional de milho Brasil 2006/ /2008* Variação Área plantada (em ha) ,6% Produção total (em t) ,9% Fonte: IBGE - * projeções Agroconsult Tabela 2 - Espécies mais importantes na cultura do milho - safra Basis SDV (1.000 ha) Total PR RS MG SC SP GO BA MS Ipomoea grandifolia Bidens pilosa Brachiaria plantaginea Digitaria horizontalis Euphorbia heterophylla Panicum maximum Commelina benghalensis Brachiaria decumbens Sida rhombifolia Eleusine indica Raphanus raphanistrum Avena spp Amaranthus spp Acanthospermum hispidum Cenchrus echinatus Tridax procumbens Fonte: Kleffmann 2007 Tabela 3 - Espécies mais importantes na cultura do milho - safrinha Basis SDV (1.000 ha) Total MT PR MS GO SP Bidens pilosa Euphorbia heterophylla Glycine max Commelina benghalensis Digitaria horizontalis Ipomoea grandifolia Eleusine indica Cenchrus echinatus Brachiaria plantaginea Sida rhombifolia Fonte: Kleffmann 2007 Fig. 1 - Digitaria horizontalis Fig. 2 - Brachiaria plantaginea Fig. 3 - Cenchrus echinatus Fig. 4 - Ipomoea grandifolia 2 CORREIO CORREIO 3

3 Gráf. 1 - Eficiência (%) de Soberan sobre Cenchrus echinatus - capim-carrapicho (380 plantas/m²) Fonte: Universidade Federal de Uberlândia - MG 2005 Gráf. 2 - Eficiência (%) de Soberan sobre Digitaria ciliaris - capim-colchão (20 plantas/m²) O espectro de plantas daninhas muda freqüentemente de acordo com a prática cultural e o manejo de controle, levando ao aparecimento de espécies resistentes. É o caso de Bidens pilosa e Euphorbia heterophylla resistentes ao grupo de herbicidas inibidores de ALS e de Conyza bonariensis e Lolium multiflorum resistentes ao glifosato. Nova opção de controle O ingrediente ativo Tembotrione, pertencente ao grupo químico das triquetonas, tem ação herbicida por meio da inibição da enzima 4 HPPD (4 hidroxifenil-piruvato-dioxigenase), que é responsável pela síntese de carotenóides nas plantas. Os carotenóides são substâncias preservadoras da clorofila, evitando sua fotodegradação. Sua ausência inviabiliza completamente a ação da clorofila no processo de fotossíntese e, em conseqüência, as plantas daninhas morrem. Formulação e adjuvantes Fonte: Universidade Federal de Viçosa MG Gráf. 3 - Média de eficiência (%) dos últimos 5 anos de desenvolvimento de Soberan no Brasil, para as seis espécies de plantas daninhas de maior ocorrência na cultura de milho Desde o início do desenvolvimento do Tembotrione no Brasil (sob a marca comercial Soberan), percebeu-se que apresentava forte ação graminicida, necessitando por vezes de uma complementação para o controle total das dicotiledôneas. Outra evidência clara foi a resposta positiva que o produto apresentava na presença de diferentes adjuvantes, revelando a clara indicação do uso obrigatório do éster metilado de soja (Aureo) nas aplicações do novo herbicida. Para um completo controle de algumas espécies dicotiledôneas, recomenda-se também a complementação com o herbicida Atrazina (500 SC), que mostra alta sinergia com o Tembotrione em doses baixas (2 litros/ha). De todas as formulações de Soberan testadas no Brasil, concluiu-se que a mais eficaz é a suspensão concentrada contendo 420g de ingrediente ativo por litro (SC 420). Fonte: Bayer CropScience Fig. 5 - Euphorbia heterophylla Fig.6 - Bidens pilosa Plantas daninhas controladas O uso de Tembotrione na formulação indicada apresentou excelente controle de gramíneas como capim-colchão, capimmarmelada, capim-braquiária, capim-péde-galinha e capim-carrapicho e também de folhas largas como leiteiro ou amendoim-bravo, trapoeraba, caruru, picãopreto, corda-de-viola e guanxumas. Isso o credencia como o herbicida ideal para o manejo de plantas daninhas na cultura do milho. Adicionalmente, observou-se em ensaios de campo conduzidos por entidades oficiais que mantém o mesmo grau de eficácia em espécies típicas das regiões Sul, Sudeste ou Centro-Oeste (gráficos 1 e 2). 4 CORREIO CORREIO 5

4 Tabela 4 - Espectro de ação e doses do Soberan sobre plantas daninhas Seletividade Efeito residual Recomendações técnicas Plantas daninhas controladas Nome Comum/Nome Científico Doses (ml/ha) estádio 2 a 4 folhas 4 a 6 folhas Dicotiledôneas Apaga-fogo / Alternanthera tenella 180 Corda-de-viola / Ipomoea acuminata 180 Corda-de-viola / Ipomoea nil 240 Corda-de-viola / Ipomoea purpurea 240 Guanxuma / Sida rhombifolia 240 Joá-de-capote / Nicandra physaloides 180 Leiteiro / Euphorbia heterophylla 240 Nabiça / Raphanus raphanistrum 180 Picão-preto / Bidens pilosa 240 Picão-preto / Bidens subalternans 180 Poaia-branca / Richardia brasiliensis 240 Soja invasora / Glycine max 180 Rubim / Leonurus sibiricus 240 estádio 2 a 6 folhas 6 folhas a 2 perfilhos Monocotiledôneas Capim-braquiária / Brachiaria decumbens 240 Capim-carrapicho / Cenchrus echinatus 240 Capim-colchão / Digitaria ciliaris 240 Capim-colchão / Digitaria horizontalis Capim-marmelada / Brachiaria plantaginea Trapoeraba / Commelina benghalensis 240 A maioria dos herbicidas de pós-emergência mostra algum sintoma de fitotoxicidade na cultura do milho, embora sem efeitos negativos sobre a produtividade quando aplicados de acordo com as recomendações adequadas. Geralmente, esses herbicidas são acompanhados de uma lista de uso aprovado para os híbridos e cultivares do mercado. Nesse aspecto, o Tembotrione apresenta um importante diferencial, pois mostra-se bastante seletivo à cultura, além de resultar de uma inovadora tecnologia de formulação, o que lhe proporciona plena segurança de aplicação sobre todos os híbridos e cultivares registrados até o momento no mercado brasileiro. No ensaio conduzido pela Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas/MG, na safra de 2007, no qual o pesquisador aplicou Tembotrione em oito diferentes híbridos, pode-se observar que houve seletividade plena à cultura, independente do híbrido em questão, sem os sintomas clássicos de fitotoxicidade. Isso comprova a rápida metabolização do ingrediente ativo no interior das plantas de milho. Outra característica que diferencia este novo herbicida em comparação com outros produtos pós-emergentes é sua capacidade de eliminar as espécies mais sensíveis, mesmo que ainda não tenham emergido no momento da aplicação. Este efeito é observado nas primeiras semanas após a aplicação do produto e é mais evidenciado sob condições normais de umidade de solo. Registro Na tabela 4 constam as doses registradas do Soberan, variando de 180 a 240 ml/ha, e o espectro de ação, que abrange 18 espécies de plantas daninhas, sendo 90% delas de ocorrência generalizada nas lavouras de milho no Brasil. O produto também se encontra registrado nos Estados Unidos e há cerca de um ano e meio na Áustria e Hungria, onde vem sendo aplicado com grande sucesso. Levando-se em consideração que há lavouras de milho espalhadas por todas as regiões brasileiras, sob as mais variadas condições de fertilidade de solo, tipos de plantas daninhas e clima, fica mais simples e seguro recomendar uma dose única de Soberan + Atrazine Aureo (240 ml/ha + 2,0 litros/ha + 1,0 litro/ha, respectivamente), que é adequada em todas as situações. Essa aplicação deverá ser feita em pósemergência, preferencialmente no período em que as plantas daninhas estiverem no estádio precoce (2 a 4 folhas) e a cultura em torno da quarta folha totalmente expandida. Não há qualquer restrição para uso do Soberan quanto às adubações nitrogenadas ou quanto aos inseticidas aplicados no controle de lagartas e/ou percevejos. Gilmar Franco, Engº Agrº (CREA 1246/D) Desenvolvimento de Herbicidas - Bayer CropScience Observações: Adicionar sempre o adjuvante Aureo na dose de 1,0 L/ha. Complementar com Atrazina (500 SC) na dose de 2,0 L/ha. 6 CORREIO CORREIO 7

5 CAFÉ Controle de doenças e pragas eleva qualidade do produto Perdas qualitativas devem preocupar o produtor tanto quanto as perdas de quantidade e produtividade As principais doenças da cultura cafeeira são a ferrugem, a cercosporiose e a Phoma/ Ascochyta. As pragas mais importantes são o bicho-mineiro, a broca, as cigarras, os nematóides, os ácaros e a mosca-das-raízes. Esse complexo de doenças e pragas afeta o crescimento e a produtividade do cafezal. Por isso, merece controle adequado, para evitar as perdas quantitativas, que são as mais sentidas e, por isso, as que mais preocupam os produtores. No entanto, indiretamente, também apresentam efeitos danosos sobre a qualidade do café produzido. Assim, as perdas qualitativas também devem ser consideradas na escolha e na adoção dos sistemas de controle. Efeitos sobre plantas e fruto A maioria das doenças e pragas do cafeeiro afeta suas folhas, levando à redução da área foliar e à desfolha das plantas. Com isso, acaba prejudicado todo o processo de síntese e de acúmulo de energias da planta, que fica enfraquecida, tem seu crescimento reduzido, comprometendo a produção e a qualidade dos frutos e dos grãos. Citam-se, entre as doenças, os exemplos da ferrugem e da cercosporiose do cafeeiro, especialmente nos ataques mais precoces, provocando desfolhas, que influem no tamanho e na granação dos frutos. No caso da cercosporiose, existe um efeito ainda mais direto, pois o fungo ataca também os frutos, causando lesões profundas, que influem no aumento de grãos mal formados, verdes, ardidos e pretos, defeitos que, na classificação dos cafés, resultam nos piores tipos do produto. A cercosporiose causa, ainda, queda prematura dos frutos atacados, que tiveram sua maturação forçada pelo efeito das lesões da doença. O ataque da cercosporiose apresenta um efeito adicional no preparo do café, representado pela dificuldade no despolpamento dos frutos afetados pela doença, devido à maior retenção da casca nos grãos, o que significa menor porcentagem de grãos de qualidade superior. Pragas como o bicho-mineiro e as cigarras também mostram reflexos na desfolha e no enfraquecimento dos cafeeiros. As plantas afetadas pelo bicho-mineiro têm desfolhas até mais rápidas e, portanto, até mais prejudiciais no curto prazo. As cigarras, ao sugar a seiva das plantas junto às raízes, afetam a disponibilidade dos produtos elaborados e, assim, reduzem o suprimento de substâncias para o crescimento e para todo o processo fisiológico do cafeeiro, afetando tanto a produção como as características ligadas à qualidade de frutos e grãos. CORREIO 9

6 Ferrugem Cercosporiose Bicho-mineiro Resultados benéficos do controle Diversos trabalhos de pesquisa têm mostrado o efeito benéfico do controle de pragas e doenças do cafeeiro, tanto no aumento da produtividade quanto na melhoria de aspectos da qualidade do café. A redução de perdas ou os ganhos de produção não são objeto deste trabalho. Os ganhos de qualidade de frutos, grãos e do produto final decorrentes do controle da cercosporiose são exemplificados na pesquisa, cujos dados são apresentados no quadro 1. Os dados do quadro 1 mostram, com clareza, na comparação entre os frutos colhidos em parcelas experimentais, com ou sem controle da cercosporiose, que na ausência de controle aumenta significativamente o número de grãos defeituosos, o que piora bastante o tipo na classificação do café. Com o controle, ocorre ainda uma melhoria do tamanho dos grãos. Quatro efeitos O efeito do controle das doenças e pragas sobre o cafeeiro, sua produção e a qualidade do café ocorre de quatro maneiras, resumidas a seguir. A primeira se dá pela supressão do ataque, cujo efeito já foi abordado anteriormente. A segunda, pelo efeito tônico/hormonal paralelo, resultante da ação de certos produtos, especialmente os dos grupos dos triazóis, como o Triadimenol, os dos grupos dos neonicotinóides, como o Imidacloprid, e ainda os dos carbamatos, como o Aldicarb, os quais têm efeito adicional sobre a melhoria do sistema radicular das plantas de café. Esse efeito foi objeto de um grande número de pesquisas, concluindo que uma das principais razões do efeito tônico é a melhoria no sistema radicular. A terceira maneira é pela inibição moderada da síntese do etileno, retardando a senescência das folhas, o que proporciona um aumento na taxa fotossintética da planta, promovendo maior padronização de grãos cereja e, com isso, incremento no percentual de peneira 17 acima e menos defeitos. O trifloxystrobin é um exemplo de molécula que tem esse potencial de inibição moderada da síntese de etileno Trabalhos realizados nos últimos anos têm demonstrado que programas de tratamento fitossanitário para o controle de pragas e doenças têm sido muito adotados pelos produtores em função da eficácia de controle e, Quadro 1 - Efeitos da cercosporiose sobre aspectos da qualidade de frutos e do café, Caratinga-MG Tratamentos % de grãos com % peneiras Classificação defeito verde graúdas por tipo Com controle da cercosporiose 5 64,5 5/6 Testemunha 19 50,0 6/7 Fonte: Miguel e Matiello, Anais do 10º CBPC, IBC-GERCA, 1983, p.8 Quadro 2 - Percentagens médias de parâmetros de qualidade de café em Varginha-MG Tratamentos Peneira 17 acima Fundos de Peneira Nº grãos com defeitos Muito Mais Café 59,0 0,6 7,8 Outro Programa 53,5 2,1 16,9 Fonte: P & D, Bayer CropScience, 2008 principalmente, dos benefícios que esses programas podem conferir às plantas, como maior retenção foliar com mais vigor, diminuindo a tradicional bienalidade da produção. É sabido que uma planta mais vigorosa enfolha mais e produz energia suficiente para que o ciclo dos frutos complete todas as fases, garantindo sua padronização com maior crescimento das sementes, conforme mostra o quadro 2, revelando que o Programa Muito Mais Café contribuiu para a produção com maior porcentagem de peneira 17 acima, menor percentagem de fundos de peneira e menor porcentagem de grãos com defeitos. Uma quarta via de estudos, realizada sobre a qualidade do café, diz respeito à ação de tratamentos via solo favorecendo o aumento de fungos favoráveis no processo de fermentação dos frutos, na pós-maturação, como os do gênero Cladosporim. No mesmo sentido, quando fungicidas apropriados são aplicados na folhagem, em época próxima à maturação dos frutos, pode ser reduzida a população do Aspergillus okraceus, que produz a amicotoxina denominada okratoxina A, considerada prejudicial à saúde. José Braz Matiello Engº Agrº (CREA D 6ª Região) - MAPA/Procafé; José lourenço de Paiva Freitas - Engº Agrº (CREA 283 DAM) - Bayer CropScience LANÇAMENTOS Premier Plus e Sphere Max Para a safra de café 2008/2009, a Bayer CropScience terá duas novidades exclusivas para o Brasil: o fungicida/inseticida Premier Plus e o fungicida foliar Sphere Max Premier Plus é produzido à base dos ingredientes ativos Triadimenol e Imidacloprid, atuando no controle da ferrugem, do bicho-mineiro e das cigarras. Foi desenvolvido para aplicação no solo, próximo ao tronco e de um lado só do cafeeiro. O tratamento pode ser efetuado com equipamentos tratorizados, na dose de 400 L/ha de calda, ou pulverizadores costais, na dose de 50 ml/planta. O período de aplicação vai de outubro a dezembro. Adicionalmente às suas propriedades fungicidas e inseticidas, o produto apresenta a característica de aumentar o vigor das plantas e sua produtividade. Isso se deve ao efeito já amplamente difundido do Triadimenol, que proporciona maior enraizamento das plantas, somado à força anti-stress do Imidacloprid, cujo principal produto de degradação é o ácido 6-cloronicotínico, uma molécula com estrutura muito similar à do ácido salicílico. Este é responsável por aumentar a tolerância das plantas a condições de estresse (como excesso ou falta de água, salinidade do solo e temperaturas baixas ou altas). Assim, por reconhecerem o ácido 6 cloro-nicotínico como ácido salicílico, as plantas o capturam e manifestam maior tolerância às condições de estresse. Por isso, além de proteger o cafeeiro contra doenças e pragas, Premier Plus, em condições de boas práticas agrícolas, proporciona incremento da produção. Premier Plus apresenta classe toxicológica III (faixa azul) e é o único produto do segmento de fungicidas/inseticidas de solo com registro para aplicação via gotejamento. Sphere Max, produzido à base do ingrediente ativo Trifloxystrobin, apresenta uma formulação SC (suspensão concentrada) muito particular. Contém micropartículas, que possibilitam maior cobertura da folha e maior velocidade de absorção pelas plantas. Essas características tornam o produto uma solução diferenciada para o controle da ferrugem e da cercospora, além de proporcionar aumento na qualidade dos grãos. Ensaios de campo realizados em cafezais de Minas Gerais revelaram que as áreas tratadas com Sphere Max têm produzido grãos maiores do que as sob cuidados convencionais e ainda com menor número de defeitos (grãos verdes, ardidos e pretos). Sphere Max apresenta classe toxicológica III (faixa azul) e benefícios quanto ao manuseio e descarte de embalagem. Com essas duas inovações, o programa de tratamento Muito Mais Café, da Bayer CropScience, comprova a veracidade da equação: vigor + proteção = produção + qualidade Marketing - Bayer CropScience 10 CORREIO CORREIO 11

7 Belt* é o inseticida de vanguarda para o controle específico de lepidópteros e ideal para o manejo integrado de pragas em importantes culturas Assistimos nos últimos anos a uma impressionante evolução do aproveitamento do potencial produtivo na maioria das culturas. A cada safra, são superados novos recordes. Isso possibilita que o Brasil finalmente alcance o status de celeiro do mundo, o que há muitos anos era considerado assunto distante. Porém, a expressão plena desse potencial produtivo ainda é muito ameaçada por agentes biológicos como pragas, doenças e plantas daninhas. Defensivos agrícolas inovadores são uma das formas de enfrentar esses problemas. Considerando-se o uso de inseticidas como apenas uma das ferramentas de que o agricultor dispõe para o controle das pragas, é desejável que um moderno produto fitossanitário seja um aliado das demais formas de controle e apto a fazer parte de um conjunto de práticas de Manejo Integrado de Pragas (MIP). Para isso, é desejável que tenha o mínimo impacto possível na fauna não alvo, representada pelos inimigos naturais das pragas ou insetos benéficos que colaboram nos processos produtivos. Por outro lado, a inovação com o desenvolvimento de novas moléculas, com mecanismo de ação inédito e diferente das classes de inseticidas tradicionais, também se faz necessária para controlar pragas que já não respondem à aplicação de produtos atuais. A Bayer CropScience desenvolveu um novo ingrediente ativo que controla lepidópteros (lagartas) de forma altamente seletiva a inimigos naturais e com baixo impacto sobre os organismos benéficos. Essa nova molécula se chama flubendiamida e, por apresentar um mecanismo de ação inédito, surge como o primeiro ingrediente ativo de uma nova classe de inseticidas. A flubendiamida liga-se a uma molécula nas células do inseto que jamais havia sido o foco do ataque de qualquer defensivo agrícola. A flubendiamida é, portanto, uma alternativa importante às substâncias ativas já existentes, considerando que o mercado de inseticidas é dominado por diferentes mecanismos de ação, porém a maioria tem como alvo a transmissão dos sinais nervosos. Em outras palavras, a introdução de uma nova classe, com um mecanismo de ação inédito, expandirá consideravelmente as opções disponíveis para os agricultores. A flubendiamida é o primeiro inseticida Belt* Nome técnico: Flubendiamida Classe química: Diamidas do ácido ftálico Formulação: SC 480 Aplicação: Pulverização foliar Mecanismo de ação: NOVO - Modulador dos receptores de rianodina (canais de Ca + ) Sítio de ação: NOVO Membrana muscular do inseto * em fase de registro pertencente ao grupo 28 (moduladores de receptor de rianodina) na classificação por mecanismo de ação do IRAC (Insecticide Resistance Action Committee) e, por isso, um aliado ideal em programas de manejo de resistência com todas as demais classes de inseticidas que existem atualmente. Mecanismo de ação de Inseticidas - Classificação IRAC Classe química IRAC MOA Ingredientes ativos chave Carbamatos e Organofosforados 1A, 1B thiodicarbe, methomyl, acephate, chlorpyrifos, metamidofos, etc Piretróides 3 deltamethrin, beta-cyfluthrin, lamdacyhalothrin, cypermethrin, etc Neonicotinóides 4A imidacloprid, acetamiprid, etc Spinosinas 5 spinosade Ativadores do canal de cloro 6 abamectin, emamectin-benzoate, etc Benzoiluréias (IGR) 15 triflumuron, novaluron, etc Diacilhidrazinas (IGR) 18 methoxyfenozide, tebufenozide Bloqueadores de canais de sódio 22 indoxacarb Moduladores de receptor de rianodina 28 flubendiamide (*) IRAC = Insecticide Resistance Action Committee (representado no Brasil pelo IRAC-BR, Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas) (**) A tabela completa de mecanismos de ação pode ser obtida no site 12 CORREIO CORREIO 13

8 membrana da fibra Fibra muscular (célula muscular) * Inimigos naturais testados no Brasil, com seletividade comprovada: Aracnídeos (aranhas); carabídeos (besouros - Lebia concinna e Callida sp); coccinelídeos (joaninha - Cycloneda sanguinea); dermápteras (tesourinhas - Doru luteipes e D. lineare); hemípteros (percevejos - Geocoris sp, Nabis spp e Podisus spp); himenópteros (formigas, abelhas, Trichogramma e outros vespídeos). Filamento de miosina Depósito de cálcio (retículo sarcoplasmático) Cálcio Filamento de actina Flubendiamida Receptor rianodina Miofibrila Culturas Algodão Milho Soja Tomate Indicações de uso de Belt Lepidópteros Controlados Lagarta-das-maçãs Heliothis virescens Lagarta-militar Spodoptera frugiperda Lagarta-das-folhas Spodoptera eridanea Curuquerê Alabama argillacea Lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda Lagarta-da-soja Anticarsia gemmatalis Lagarta-falsa-medideira Pseudoplusia includens Lagarta-militar Spodoptera frugiperda Broca-pequena-do-tomateiro Neoleucinodes elegantalis Traça-do-tomateiro Tuta absoluta Belt em algodão Lagarta-das-maçãs Lagarta-militar Lagarta-das-folhas Necessidade de novas moléculas Nas condições brasileiras, a dificuldade de controle com inseticidas tem se verificado em vários lepidópteros como Spodoptera frugiperda (milho, soja, algodão e outras), Alabama argillacea (algodão) e Tuta absoluta (tomate). O manejo integrado de pragas e as novas ferramentas químicas são necessários para controlá-las apropriadamente e garantir a sustentabilidade na produção das culturas. Essas novas moléculas devem ser usadas em programas de manejo de resistência em rotação com inseticidas que agem em diferentes sítios de ação. Um novo mecanismo de ação A flubendiamida age em um sítio de ação inédito relativamente aos atuais inseticidas em comercialização. A nova substância (cor amarela) liga-se aos receptores de rianodina nas miofibrilas dos músculos do inseto. Em conseqüência, grandes quantidades de cálcio fluem do retículo sarcoplasmático (depósito de cálcio) para as miofibrilas, onde fazem com que os filamentos de miosina (em azul) deslizem (setas) por entre os filamentos da actina (em verde). As miofibrilas encurtam-se e o músculo contrai-se permanentemente. Com isso, o inseto morre pela contração muscular irreversível. Efeito seletivo nos insetos Além de se diferenciar dos atuais inseticidas do mercado, pelo mecanismo e sítio de ação, a nova substância é extremamente eficiente e, mesmo em quantidades muito pequenas, é efetiva contra insetos-praga. Igualmente importante é que a flubendiamida é altamente seletiva para insetos benéficos e não tem efeito sobre vertebrados, inclusive seres humanos. Com a flubendiamida, a Bayer CropScience desenvolveu um inseticida que controla larvas da classe lepidóptera, de forma altamente seletiva para a maioria dos organismos benéficos e inimigos naturais*. Assim o seu impacto no ambiente fica dirigido aos alvos de controle, sendo que isso também permite seu uso durante a fase de floração das culturas, sem afetar insetos polinizadores. Devido à sua alta seletividade aos inimigos naturais, a flubendiamida é também uma excelente ferramenta de MIP (Manejo Integrado de Pragas), principalmente em grandes culturas, como algodão, milho e soja, e em culturas com grande número de aplicações como o tomate. Alabama argillacea - Curuquerê Spodoptera frugiperda - lagarta-militar Spodoptera eridanea - lagarta-das-folhas Heliothis virescens - lagarta-das-maçãs Aplicação com 8 a 10% de plantas infestadas com (Spodoptera + Heliothis), contagem de lagartas pequenas (< 10 mm) e médias (10 a 15 mm) Controle de Heliothis virescens - lagarta-das-maçãs em algodão (%) Média de 15 ensaios Bayer CropScience / Safra 04/05-05/06 Controle de Spodoptera frugiperda - lagarta-militar em algodão (%) Curuquerê 14 CORREIO Média de 9 ensaios Bayer CropScience / Safra 04/05-05/06 CORREIO 15

9 Importância das lagartas na agricultura brasileira (2004 a 2007) Em área tratada (1.000 ha) todas as culturas Área tratada (1000 ha) % 2007/2004 Anticarsia gemmatalis % Aphis gossypii % Spodoptera frugiperda % Anthonomus grandis % Pseudoplusia includens % Nezara viridula % Heteroptera % Lagartas em geral % Euschistus heros % Heliothis virescens % Alabama argillacea % Total das 11 principais % Total de lagartas % Fonte: Kleffmann Belt em soja Inseticidas seletivos MIP Bayer para a cultura da soja Primeiros surtos de Anticarsia Nível de dano: 40 lagartas pequenas/ pano ou 30% desfolha Surtos mistos de Anticarsia, Pseudoplusia e outras lagartas Nível de dano: 40 lagartas pequenas / pano ou 15% de desfolha Belt* controla todas as lagartas mais importantes Pesquisas de mercado, conduzidas anualmente pela Kleffmann, indicando os principais alvos das aplicações de inseticidas, segundo informações dos agricultores, mostram a grande importância da classe lepidóptera nesse ranking. Nada menos que 65% da área tratada por inseticidas têm como alvo controlar lagartas. As primeiras posições entre todas as pragasalvo são ocupadas por três espécies: lagartada-soja (Anticarsia gemmatalis), com 26%; lagarta-militar (Spodoptera frugiperda), com 12%; e lagarta falsa-medideira (Pseudoplusia includens), com 10%. Outra evidência dessas pesquisas é a evolução de cada praga nas últimas safras (2004 a 2007). A lagarta falsa-medideira (Pseudoplusia includens), com aumento de 224%, é a praga de maior crescimento em área tratada. Luiz Weber, Engº Agrº (CREA ) - Desenvolvimento de Inseticidas - Bayer CropScience Broca-pequena aplicações iniciando na primeira flor 15 ml/100 L Belt em tomate Tuta absoluta Traça-do-tomateiro Neoleucinodes elegantalis Broca-pequena Anticarsia gemmatalis lagarta-da-soja Pseudoplusia includens lagarta-falsa-medideira Spodoptera frugiperda lagarta-militar Lagarta-da-soja Traça-do-tomateiro: iniciar na presença de primeiras mariposas e ovos, intervalo de 4-7 dias. Broca-pequena: iniciar ao sinal das primeiras flores e presença de insetos adultos na área, fazendo bateria com 3 aplicações, intervalo de 4-7 dias. Obs: Para o manejo de resistência, rotacionar com produtos de diferentes mecanismos de ação Controle de traça-do-tomateiro (Tuta absoluta) UFG - Goiânia / GO (2005 / 2006) Controle de Pseudoplusia includens - lagarta-falsa-medideira (%) Broca-pequena Falsa-medideira Média de 5 ensaios Bayer CropScience - Safra 2006 / Aplicação antes da floração (cobertura da soja < 70%) Índice de dano foliar por falsa-medideira em 4 locais (%) Fruto com orifício da broca-pequena Controle de broca-pequena (Neoleucinodes elegantalis) ESALQ / USP Piracicaba - SP (2004) Bayer CropScience - Safra 2006 Lagarta-militar Fruto atacado pela traça-do-tomateiro 16 CORREIO CORREIO 17

10 A doença que provocou perdas de aproximadamente metade da produção brasileira de trigo em 2005 e 2006, sem o emprego de um controle efetivo, ameaça avançar ainda mais O fungo Puccinia triticina, causador da ferrugem-da-folha do trigo, tem evoluído constantemente para superar o efeito dos genes de resistência existentes nas variedades de trigo cultivadas no País. Em poucos anos, um grande número de cultivares perdeu a resistência à doença, que está disseminada por toda a América do Sul e é transmitida por esporos microscópicos transportados por correntes de vento entre os países da região. Adicionalmente, também é transmitida por meio de plantas de trigos voluntárias que se desenvolvem após a colheita. As perdas têm sido muito elevadas. Em 2005 e 2006, a ferrugem-da-folha causou perdas de 55% e 48%, respectivamente, no rendimento de grãos de trigo (Barcellos, 2007). Por isso, o controle é fundamental. E as principais estratégias recomendadas para minimizar esses prejuízos são o cultivo de variedades com resistência durável e a aplicação eficiente de fungicidas. Na empresa OR Melhoramento de Sementes, de Passo Fundo (RS) é realizado o monitoramento e a caracterização das raças de P. triticina, ocorrentes nas regiões tritícolas brasileiras, por meio de amostragem de inóculo das lavouras. Os germoplasmas de trigo são avaliados de duas formas: 1) Resistência a raças individuais do fungo, em fase de primeira folha da planta, sob condições controladas em casa-de-vegetação. 2) Resistência a mistura de raças (inóculo de ocorrência natural e de infecções com raças determinadas), em plantas adultas, no campo e, em especial, a raças virulentas em plântulas. Raças A ferrugem é geneticamente variável e tem muitos tipos distintos de raças, que diferem na sua capacidade de infectar plantas de trigo com genes de resistência. A grande variabilidade tem permitido que o fungo se adapte a novas cultivares resistentes em curto período de tempo. Em 2007, foram detectadas duas raças novas B S e Raça Fundacep (Tabela 1). Já no primeiro ano de ocorrência, foram as raças prevalentes. A B S foi a mais freqüente no Brasil, no Paraná e em São Paulo, e a Raça Fundacep predominou no Rio Grande do Sul, não tendo sido encontrada em outro Estado. Ocorreram também, em ordem decrescente de freqüencia: B55, Raça CD, B49, B56 e B34 (Tabela 2). As sete raças, quando classificadas conforme o sistema norte-americano, desdobram-se em 33 fórmulas de avirulência (genes de resistência efetivos)/virulência (genes de resistência não efetivos). Segundo a classificação norteamericana, a reação expressa por genes sensíveis a variações ambientais, como temperatura, é diferencial de raças. De acordo com o sistema brasileiro (raças B), quando a variação é dependente do ambiente, agrupa-se em uma mesma raça. A identificação das raças que representam ameaça à producão do cereal tem contribuído para o planejamento da lavoura quanto à escolha de cultivar e definição de necessidade ou não de controle químico referente à ferrugem. Cultivares Entre as cultivares de trigo atualmente em produção no Brasil há três tipos principais, em relação à ferrugem-da-folha: - Resistentes a todas as raças (exemplo: Fundacep 30). - Plantas adultas resistentes no campo (exemplo: Taurum, Pampeano e Alcover), em que a resistência aumenta no decorrer do ciclo de desenvolvimento das plantas. - Suscetíveis em diferentes níveis e altamente suscetíveis (exemplo: OR1). No gráfico 1, podem ser comparadas as reações à ferrugem da folha, em 2007, de cultivares de trigo, na área experimental da OR, em Coxilha, RS. Além do inóculo natural, raças que ocorreram em 2006 e anteriormente foram inoculadas nas plantas avaliadas em 9, 18, 24 e 26 de outubro de A porcentagem de área foliar infectada (0 a 100 %) multiplicada pelo tipo de lesão (R = 0,2; MR = 0,4; MS =0,8 e S = 1) constituíram o valor do coeficiente de infecção. Dez folhas de cada cultivar foram avaliadas em duas épocas e, em seguida, foi calculado o CI médio. Sensibilidade da ferrugem a fungicidas Até o presente, o desenvolvimento e o uso de variedades de trigo resistentes à ferrugem-dafolha têm sido o método preferencial de controle. Porém, devido à variabilidade genética do patógeno, originando praticamente uma nova raça a cada safra, o uso de fungicidas é uma prática eficiente no seu controle. No entanto, também tem sido difícil manter a efetividade deste método por longos períodos, uma vez que o patógeno pode rapidamente desenvolver novas raças mais virulentas ou pouco sensíveis a alguns fungicidas. O uso de fungicidas para o controle de doenças do trigo teve início na safra de 1976 com o carbamato Mancozebe (Recomendações, 1975). Os triazóis foram introduzidos na safra de 1978 com o fungicida Triadimefom (Recomendações, 1977). Portanto, este grupo químico de fungicidas tem sido usado por 30 anos (safras). O uso de fungicidas em larga escala, aplicados numa área de trigo que soma 2,48 milhões de ha no Brasil (Conab, 2007), às vezes com Tabela 1 - Ano de primeira detecção e freqüência das raças de Puccinia triticina (ferrugemda-folha de trigo) no Brasil, em OR Melhoramento de Sementes, Passo Fundo, Freqüência (%) Ano por estado por raça Raças 1ª detecção RS PR SP B S* Raça Fundacep* B Raça CD* B B B *Denominação provisória Tabela 2 - Fórmula de avirulência (genes Lr de resistência efetivos)/virulência (genes Lr de resistência não efetivos) de raças de Puccinia triticina (ferrugem-da-folha de trigo). OR Melhoramento de Sementes, Passo Fundo, 2008 Raças-Nomenclatura Efetivos Não efetivos Brasileira Norte-Americana (resistência) (suscetibilidade) B34 MCR-RS, 3bg 2a 2c bg 3ka a 14b B49 TFK-CS, 3bg 3ka a 2c 3 3bg 11 14a 14b B55 MFK-MT, 3bg, a 2c 3ka bg a 14b B55 MFK-MT, 3bg, 27+31, 2a 2c 3ka bg a 14b S 4002 B56 MFP-CT, 3bg, a 2c bg 3ka 14a 14b Raça CD MDP-MR, 3bg 2a 2c bg 3ka 10 14a 14b Raça MFH-HT, 3bg, a 2c 3ka bg 11 14a 14b Fundacep 18 CORREIO CORREIO 19

11 PROGRAMA MUITO MAIS TRIGO A Bayer CropScience é a empresa que soma o maior número de ensaios com as novas raças da ferrugem do trigo. Devido às diferentes raças de ferrugem e ao grande número de doenças fúngicas na cultura, a exigência de fungicidas para o manejo das doenças é variável de acordo com o cultivar de trigo. Com base nisso, a Bayer CropScience desenvolveu uma recomendação apropriada para cada cultivar de trigo, as quais foram divididas em grupos de controle. Gráfico 1 - Coeficiente de infecção médio de ferrugem da folha, em cultivares de trigo avaliadas em 9, 18, 24 e 26 de outubro de 2007, em Coxilha, RS. OR Melhoramento de Sementes, Passo Fundo, Efeito de diferentes tratamentos no controle da ferrugem-da-folha do trigo, cultivar Safira, Passo Fundo, RS, Testemunha Ciproconazole Tebuconazole Epoxiconazole Testemunha Ciproconazole + Azoxistrobina Tebuconazole + Trifloxistrobina sub-doses ou com várias aplicações no mesmo ano agrícola, pode contribuir para a seleção em direção à insensibilidade. Com isso, haverá uma seleção de isolados ou raças que não mais serão controláveis pelas doses normais dos fungicidas envolvidos. Isso já tem sido observado. A partir da safra de trigo de 2005, produtores e técnicos têm constatado deficiências no controle da ferrugem-da-folha do trigo com alguns fungicidas tradicionalmente eficazes para a doença. Caberá às instituições de pesquisa esclarecer este fato. Para isso, em experimentos conduzidos em casa de vegetação, comparou-se a sensibilidade de três raças de P. triticina aos fungicidas mais utilizados pelos produtores. As raças testadas foram a B34, considerada sensível, comparada com B55, B56 e MDP-MR. Foram avaliados os fungicidas triazóis (ciproconazole, epoxiconazole e tebuconazole) e estrobilurinas (azoxistrobina, piraclostrobina e trifloxistrobina). Os produtos, nas doses recomendadas, foram aplicados preventivamente (24 horas antes da inoculação), curativamente (72 horas após a inoculação) e erradicativamente (após o aparecimento das pústulas) em relação à inoculação das plantas com uredósporos. Os tratamentos foram avaliados com base na contagem do número de urédias por cm 2. Resultados A raça B34 se mostra muito sensível aos triazóis, enquanto as B55, B56 e a MDP-MR são menos sensíveis aos fungicidas. Na aplicação preventiva, o número médio de urédias por cm2 variou de 12,4 a 17,2 para a raça B55; 21,4 a 26,4 para a B56; e 14,6 a 23,8 para a MDP-MR. Nas testemunhas, a média foi de 15,64, 17,74 e 31,6 para cada raça, respectivamente. No tratamento curativo, o número de urédias variou de 7 a 12 para a raça B55 e de 9 a 13,4, para a MDP-MR. Na testemunha, variou de 17,6 e 29,4. Os triazóis apresentaram pouca ou nenhuma ação sobre a viabilidade dos esporos, mesmo à raça sensível B34, isso porque, segundo Pontzen & Scheinpflug (1989), os triazóis não agem na germinação uma vez que, nesse momento, ainda não é requerida a síntese de esteróis. As quatro raças testadas mostraram-se sensíveis às estrobilurinas, independentemente do momento de aplicação. Ensaio em condições de campo Com o objetivo de confirmar os dados conduzidos em casa-de-vegetação, realizou-se um ensaio em condições de campo na safra de 2007, na área experimental da Universidade de Passo Fundo. Utilizou-se o cultivar Safira e, durante o desenvolvimento da cultura, foram feitas três aplicações dos fungicidas utilizados em condições controladas e suas respectivas misturas (ciproconazole + azoxistrobina; epoxiconazole + piraclostrobina; tebuconazole + trifloxistrobina). A primeira aplicação foi feita no final do perfilhamento, a segunda na floração e a terceira no estádio de grão leitoso. A doença foi quantificada com base no número de pústulas/cm 2 e integralizada como área abaixo da curva. Verificou-se que as menores taxas de progresso da doença e, conseqüentemente, o melhor controle da ferrugem-da-folha do trigo foram obtidos nas misturas de triazóis com estrobilurinas (ver fotos com os resultados dos tratamentos na página 20). Os resultados de campo da safra de 2007/2008 confirmaram os dados obtidos em casa de vegetação, da menor sensibilidade de P. triticina aos fungicidas do grupo dos triazóis. Devido a isso sugere-se, portanto, que fungicidas triazóis não sejam usados isoladamente em cultivares suscetíveis às raças testadas. Amarilis L. Barcellos, Engª Agrª (CREA ª região); e Dr. pela UFRGS e pelo Cereal Rust Laboratory, Minnesota, USA e Gisele da Silva Arduim, Engª Agrª (CREA AT) Msc Fitopatologia pela UFPEL. Grupo de Cultivares 1 Aplicação 2 Aplicações 2 Aplicações 3 Aplicações 3-4 Aplicações Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV Grupo V RÚSTICO ESPIGA MANCHA FERRUGEM ALTO POTENCIAL BRS 220 BRS 229 BRS 210 BRS 194 CD 104 BRS 208 BRS 249 BRS 193 BRS LOURO ÔNIX BRS 177 BR 23 BRS TIMBAUVA BRS ANGICO SUPERA EMBRAPA 40 BRS TARUMÃ BRS GUABIJU BRS 179 AVANTE BR 18 EMBRAPA 16 BRS CAMBOATÁ CD 111 SAFIRA IPR 85 CD 105 BRS GUAMIRIM IAPAR 78 TAURUM IPR 118 CD 115 BRS UMBU IAC 370 OR 1 IPR 110 CD 110 BRS BURITI NOVA ERA ABALONE IAC 373 IPR 84 BRS GUATAMBU FUNDCEP 52 IAC 375 IPR 87 BRS FIGUEIRA FUNDCEP 50 IAC 376 RS1 - FÊNIX BRS CANELA FUNDACEP 51 FUNDACEP 30 CD 108 FUNDACEP 40 CD 113 CEP 24 FUNDACEP 47 CEP 27 PAPMPEANO BRS 120 VANGUARDA MARFIN IAC 364 QUARTZO IAC 24 BRS 248 IAC 350 ALCOVER FUND. CRISTALINO FUND. RAÍZES Grupo I Doenças de Espiga Grupo II Espiga + Manchas Grupo III Manchas foliares Grupo IV Ferrugem+Complexo Grupo V Alto potencial Início de perfilhamento Programa de controle de acordo com o cultivar Epoxiconazole + Piraclostrobina Desenvolvimento de Fungicidas - Bayer CropScience Início de elongação Início de emborrachamento Início de floração * 20 CORREIO CORREIO 21

12 Manejo da Mosca-Branca requer cuidados especiais O controle apenas dos adultos da mosca-branca não tem apresentado o efeito desejado e ainda eleva os custos de produção, por exigir pulverizações seqüenciais. A solução mais indicada é o manejo cultural associado à aplicação de inseticidas com ação sobre ovos e ninfas, complementada com adulticidas, para quebrar o ciclo da praga nas lavouras No Brasil a mosca-branca Bemisia tabaci (Gennadius,1889) é conhecida desde 1923, infestando plantas daninhas e cultivadas, sendo considerada importante vetor de vírus, como o mosaico-dourado-do-feijoeiro. Sua presença foi relatada em lavouras de algodão, em 1968, no norte do Paraná. A partir de 1972/73, devido às condições favoráveis e à grande expansão da cultura da soja, surgiram elevadas populações de mosca-branca no norte do Paraná e no sul de São Paulo, além de outras regiões do País (Faria 1988). Na década de 80, um novo biótipo, caracterizado por ter diversas plantas hospedeiras, e principalmente por sua estreita associação com a planta ornamental poinsetia (bico-de-papagaio) Euphorbia pulcherrima Wild, adquiriu enorme importância nos EUA, no Caribe e na América Central. A partir de 1986, esse biótipo foi observado causando danos em estufas de produção de poinsetia na Flórida. Após detalhados estudos biológicos e caracterização eletroforética, concluiu-se pela existência de uma nova espécie, então denominada de Bemisia argentifolii Bellows & Perring, Atualmente, essa espécie tem sido denominada de Bemisia tabaci biótipo B. No verão de 1990/91, no Estado de São Paulo, detectou-se a presença, em altas populações, de um novo biótipo da moscabranca, possivelmente introduzida da Europa ou dos Estados Unidos, pela importação de plantas ornamentais. Atualmente essa espécie encontra-se disseminada em quase todos os Estados do Brasil. A ocorrência de altas populações dessa praga nas culturas de soja, algodão, feijão e tomate tem causado prejuízos qualitativos e quantitativos. O aumento de sua ocorrência está associado principalmente aos cultivos seqüenciais de culturas hospedeiras da mosca-branca e também à estratégia de seu controle químico, com foco na eliminação apenas de adultos. Atualmente, a mosca-branca vem causando elevados prejuízos nas principais culturas de importância econômica como soja, algodão, tomate e feijão, nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Danos A mosca-branca causa danos diretos pela sucção da seiva, provocando alterações no desenvolvimento vegetativo e reprodutivo das plantas. Durante a alimentação, excreta substâncias açucaradas que cobrem as folhas, resultando no estabelecimento de um fungo que provoca a formação da fumagina. O escurecimento da superfície foliar reduz o processo de fotossíntese, causa murcha e queda das folhas, antecipando o ciclo da cultura em até 20 dias, dependendo do nível populacional do inseto. Todo este processo tem resultado em perdas de rendimento. Os danos indiretos são ocasionados pela transmissão de vírus como o da necrose da haste da soja, o mosaico dourado no feijoeiro, o mosaico no tomateiro e o amarelão no melão. Conforme o nível populacional da mosca, as perdas de produção podem atingir 100%. Dinâmica populacional no sistema produtivo Na região Centro-Oeste, o sistema produtivo é composto de diversas culturas como soja, tomate, algodão, feijão, milho, sorgo e trigo. Excetuando as gramíneas, as demais culturas são hospedeiras da mosca-branca. As épocas de plantio das culturas e a dinâmica populacional do inseto podem ser visualizadas de forma esquemática na figura 1. Com o cultivo intensivo das culturas e a oferta constante de alimentos, a população da mosca-branca mantém elevado nível populacional, causando danos diretos e indiretos. Essa alta densidade populacional, nas diferentes épocas de cultivo, tem sido responsável pela infestação da mosca desde a fase inicial de desenvolvimento da cultura. As condições climáticas também influenciam o desenvolvimento populacional dessa praga. Em períodos de estiagem, seu crescimento populacional pode ser acelerado, atingindo níveis que causam danos consideráveis à produção. Já em condições de ocorrência de chuvas intermitentes, seu crescimento populacional pode ser menor, devido à temperatura mais amena e ao alongamento do seu ciclo de vida. Durante o ano, em condições de altas temperaturas, é possível a ocorrência de 11 a 15 gerações do inseto. Antes da irrigação por pivô central, o plantio das culturas era realizado principalmente no período das chuvas (outubro/novembro) e, em segunda safra (safrinha), em janeiro e fevereiro. A colheita encerrava-se nos meses de abril e maio. Entre os meses de maio e outubro, período sem precipitação e sem cultivos, a população de mosca-branca diminuía pela falta de plantas hospedeiras para o seu desenvolvimento. Assim, na implantação da nova safra em outubro, o nível populacional inicial do inseto era baixo. Essa população atingia níveis elevados em fevereiro e março, época em que a cultura do feijão sofria as maiores perdas devido à transmissão do mosaico dourado. Depois da adoção da irrigação por pivô central, houve uma ampliação nas épocas de plantio das culturas. Assim, na safra de verão, quando a lavoura de soja entra na fase de maturação, a

13 população de mosca-branca desenvolvida na safrinha e no inverno começa a migrar, colonizando as culturas em desenvolvimento. Da mesma forma, a coincidência entre a colheita do feijão e do tomate com o início do desenvolvimento da soja propicia as condições para um novo ciclo da cultura com alta população e da praga. Manejo Diversas práticas podem ser utilizadas visando ao controle da mosca-branca. Entre as medidas de maior efetividade, estabelecidas por instruções normativas (IN) dos órgãos oficiais, estão: regulamentação das épocas de plantio; eliminação de plantas voluntárias (tigüera) e restos culturais, objetivando diminuir a oferta de alimentos, e manter baixa a população da praga. A instrução normativa para a cultura da soja tem como principal objetivo a prevenção da ferrugem-asiática. Para o algodão, o alvo é o bicudo. E para o tomate, a mosca-branca. Embora as INs tenham diferentes alvos, a sua implementação tem atuado de forma sinérgica no manejo do inseto. A limitação da época de plantio visa a reduzir a oferta de alimentos para a mosca-branca. Com essa prática, existe maior flexibilidade quanto à implantação de novos plantios, após o encerramento da colheita das culturas antecedentes. Na prática, o cultivo intensivo propicia a sobreposição de culturas em diferentes estádios de desenvolvimento, principalmente entre a fase de maturação e a de implantação de uma nova cultura, quando a mosca-branca migra das culturas em fase de colheita para as em início de desenvolvimento. A eliminação de restos culturais deve ser uma prática imediata à colheita, por meios químicos ou físicos. Com isso, elimina-se a mosca-branca, evitando-se a infestação de cultivos subseqüentes. No processo de colheita da soja e do feijão, há um percentual de perda de grãos que promovem a emergência de plantas. Essas plantas voluntárias (tigüera) podem constituir-se em uma fonte permanente de manutenção da população da praga. Sua eliminação é fundamental, pois reduz a oferta de alimentos e a multiplicação da mosca nesse ambiente. Em propriedades que adotam o sistema de plantio direto, recomenda-se a realização de amostragens em plantas daninhas, visando determinar o nível populacional da mosca branca. Detectando-se a ocorrência de altas populações do inseto, o produtor deve tomar medidas preventivas como a realização da dessecação, deixando a área em pousio (duas semanas) antes da semeadura. Em caso de semeadura imediata após a dessecação das plantas daninhas, recomenda-se a aplicação de um inseticida na área de plantio para o controle de adultos da mosca-branca, antes da emergência das plantas. Massaru Yokoyama Entomologista - Embrapa Arroz e Feijão Figura 1 - Épocas de cultivo e dinâmica populacional da mosca-branca Mês Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago O controle químico da mosca-branca é mais efetivo quando fizer parte do manejo integrado de pragas (MIP), de acordo com as recomendações apresentadas a seguir, que levam em conta também as diferenças entre tratamentos de sementes e de mudas e pulverizações Manejo preventivo CONTROLE QUÍMICO COMO PARTE DO MANEJO INTEGRADO DA MOSCA-BRANCA na fase inicial mais propensa a infeccções por viroses, com inseticidas que auxiliem no controle de adultos e ninfas. Manejo de populações estabelecidas Em culturas extensivas de soja e algodão, com infestação de mosca-branca já instalada, são necessárias duas aplicações com inseticidas com ação sobre ovos, ninfas e adultos, visando à quebra do ciclo da praga na lavoura. As aplicações visando apenas ao controle de adultos são importantes, porém têm resultados limitados nessa situação. Desenvolvimento de Inseticidas - Bayer CropScience Tomate Feijão Soja Soja Algodão Algodão Tomate estaqueado (TI - Vazio sanitário) Feijão Feijão (Tigüera) Vazio sanitário (Restos culturais) (Restos culturais) Tomate industrial Feijão Tratamento de sementes de feijão com Gaucho 600 SC. Tratamento de mudas de hortaliças via drench com Confidor 700 WG, em culturas suscetíveis a viroses, protegendo na fase inicial (tomate). O controle de adultos migrantes reduz a postura de ovos e o desenvolvimento de ninfas e, conseqüentemente, o número de plantas com sintomas de viroses. Manejo complementar Para culturas submetidas ao tratamento tanto de sementes quanto de mudas, são necessárias pulverizações complementares, Soluções da Bayer CropScience para o manejo da mosca-branca Inseticida (Ativo) Modo de uso Modo de ação Fase do ciclo em que atua Gaucho (Imidacloprid) Tratamento de semente Sistêmico Adultos Confidor (Imidacloprid) Tratamento de mudas Sistêmico Adultos Provado (Imidacloprid) Pulverização Contato e sistêmico Adultos Connect (Imidacloprid Pulverização Contato e sistêmico Adultos e ninfas +Betacyflutrin) Oberon (Spiromesifen) Pulverização Contato e translaminar Ovos, ninfas e fecundidade de fêmeas A utilização de Connect e Oberon em programas de manejo da mosca-branca controla todas as fases do ciclo de vida da praga, interrompendo-o após duas aplicações. 24 CORREIO CORREIO 25

14 Tecnologias de aplicação apropriadas propiciam a eficácia dos ingredientes ativos utilizados no tratamento de sementes Durante anos, os produtores de arroz colombianos vinham buscando uma forma viável de proteger suas sementes. A Bayer CropScience oferecia produtos de primeira qualidade para esse fim, mas os orizicultores não conseguiam utilizá-los da melhor maneira, pois careciam de uma tecnologia de aplicação adequada. Em 2006, o responsável pela Bayer CropScience na Colômbia reuniu-se com profissionais de outros países especializados nessa área e tomou conhecimento das unidades móveis de tratamento utilizadas pela empresa na Austrália e na África do Sul. Bem impressionado com esse conceito, consultou os especialistas em tratamento de sementes da matriz da Bayer CropScience e, em conjunto, adaptaram essa solução móvel às condições da Colômbia. Assim, a partir da safra seguinte, duas unidades móveis deram apoio aos orizicultores desse país. Esse é um exemplo de como a Bayer CropScience, com mais de um século de experiência no campo, uma rede de serviços internacionais e somando contínuos avanços tecnológicos, oferece soluções sob medida aos seus clientes em todo o mundo. No tratamento de sementes, os requisitos tecnológicos variam de acordo com a cultura e as condições locais de produção e comercialização. Em escala global, são as empresas de sementes ou as empresas agrícolas que tratam as sementes, mas, em algumas partes do mundo, a infra-estrutura ainda não permite um tratamento centralizado. Os especialistas em tratamento de sementes da Bayer CropScience atendem a clientes distintos: desde grandes empresas, que abastecem o mercado internacional, até agricultores individuais. Uma rede global com cerca de 100 especialistas oferece muito mais do que simples produtos: proporciona assessoria, treinamento e assistência tecnológica. STAC: o centro de conhecimento Nessa rede mundial, o Centro de Aplicações de Tratamento de Sementes (STAC), instalado em Monheim, na Alemanha, atua como um centro de conhecimento. Seus engenheiros transmitem os avanços dessa tecnologia tanto aos responsáveis por essa área nas subsidiárias da Bayer CropScience quanto a seus principais clientes. Cerca de 600 profissionais, tanto da empresa quanto terceiros, visitam o centro a cada ano. Além disso, os técnicos do STAC avaliam continuamente o maquinário e os produtos próprios para o tratamento de sementes e projetam novos métodos de avaliação. Para os clientes, esses especialistas desenvolvem soluções sob medida, tanto para a formulação e mistura de produtos quanto para o desenvolvimento de equipamento técnico. Oferecemos soluções completas: nossos clientes adquirem com o produto o knowhow e o serviço, afirma Hans-Friedrich Schnier, diretor do STAC. Assim podemos fornecer o suporte apropriado aos nossos produtos, conclui. Uma visita ao STAC ajuda a entender a complexidade que cerca a tecnologia de sementes. Suas instalações estão repletas de máquinas para tratamento, algumas conectadas a sofisticados sistemas de operação. Há dispositivos de ensacamento, balanças e outros equipamentos, sacos de sementes, produtos e adjuvantes para o tratamento de sementes, além de amostras de sementes de todas as cores, tamanhos, formas e qualidades. Qualidade Cinco fatores determinam a qualidade do tratamento: as sementes, o equipamento, o produto, a formulação e o processo de aplicação. Os esforços de desenvolvimento do STAC concentram-se nos três últimos. Que estabilidade tem a formulação de um produto? Que poder de aderência às sementes ele tem? Forma espuma durante o tratamento, mancha as partes metálicas do equipamento aplicador? Qual a fluidez das sementes tratadas? Essas são dúvidas típicas que temos que resolver com nossos estudos, explica Schnier. O tratamento de sementes é atividade de temporada, freqüentemente limitada a apenas algumas semanas por ano. Por isso, os produtores de sementes estão especialmente interessados no grau de fluidez das sementes tratadas: quanto maior for, maior será a quantidade ensacada no mesmo período de tempo e, portanto, maior o rendimento. A fluidez, junto com a capacidade de distribuição e retenção dos produtos fitossanitários nas sementes, pode ser melhorada com as chamadas películas de revestimento. Os produtos para esse fim formam sobre a superfície da semente uma fina película, permeável ao ar e à água, que não só facilita o manejo, mas também protege os operadores do contato direto com os ingredientes ativos durante o tratamento e proporciona uma semeadura de precisão. Muitas opções de revestimento Quando se trata de películas de revestimento, a Bayer CropScience pode recorrer a um fornecedor interno: a Cérès Seed Technology, sediada na França, que é controlada pela empresa e acumula mais de 60 anos de experiência. Os laboratórios da Cérès desenvolveram uma grande quantidade de revestimentos, específicos para as necessidades de cada cultura em particular. A peletização é um dos pilares da sua experiência com isso, as sementes adquirem uniformidade em tamanho, forma e peso, mesmo que sejam irregulares como as de beterraba açucareira, o que assegura uma semeadura de precisão. Essas películas desinfetantes, de revestimento, corantes e, às vezes, fertilizantes não devem ser um obstáculo à germinação e ao desenvolvimento da plântula. Essa é outra característica observada nos ensaios conduzidos pela Bayer CropScience. Ao mesmo tempo, avaliam em campo o desempenho da semeadura e a efetividade da dose de aplicação do tratamento. A ação dos produtos para o tratamento de sementes depende, basicamente, da eficácia de seus ingredientes ativos, da precisão da tecnologia de aplicação e da distribuição homogênea do produto sobre a superfície da semente. No STAC, os engenheiros examinam a distribuição do produto e a carga de sementes sob as diferentes condições tecnológicas de aplicação. Para aplicar inseticidas sistêmicos de alto valor, como Gaucho ou o Poncho, recomendamos o uso de um equipamento de tratamento de lotes que garanta a aplicação da dose e a distribuição corretas do produto em cada semente, explica Heins-Friedrich Schnier. Em um equipamento desse tipo, pulveriza-se uma quantidade pré-determinada de produto sobre um lote de sementes, que gira em uma câmara de mistura. Os equipamentos para tratamento contínuo, por sua vez, aplicam o produto sobre as sementes, que são misturadas por meio de uma rosca sem-fim. A vantagem das máquinas contínuas está em seu custo inicial mais baixo, mas não são tão flexíveis como as que tratam lotes, pois estas são projetadas para lidar com tipos específicos de semente. Soluções sob medida Se algum cliente da Bayer CropScience pretende adquirir novas máquinas, pode contar com a assessoria dos especialistas do STAC. Com base na experiência de avaliar em primeira mão as máquinas dos principais fabricantes mundiais (entre as quais a Gustafson, subsidiária da Bayer CropScience nos EUA), os técnicos do STAC estão capacitados a propor a solução mais adequada a cada situação, levando em conta os tipos de semente e o produto que o cliente pretende utilizar. Para prestar esse serviço, Heinz- Friedrich Schnier e seus colaboradores viajam com freqüência para visitar seus clientes em seus próprios países. Recentemente, viajaram à Argentina, ao Quênia e ao México. Os especialistas do STAC estão disponíveis para esse tipo de visita sempre que uma subsidiária da Bayer CropScience necessita responder diretamente às exigências de um cliente, o que é habitual em países menores ou no caso de projetos muito complexos. A tecnologia evolui rapidamente e o tratamento de sementes não é exceção, diz Schnier. Atualmente, há equipamentos para tratamento de lotes que são muito sofisticados e podem lidar com até 12 produtos diferentes e diversas classes de sementes. Essas máquinas são muito sensíveis e devem ser operadas por especialistas em tecnologia de aplicação. No outro extremo, os clientes de regiões remotas sem fornecimento estável de 26 CORREIO CORREIO 27

15 O Centro de Aplicações para o Tratamento de Sementes (STAC) opera como centro de conhecimento e oferece soluções completas aos nossos clientes energia elétrica podem necessitar de um equipamento robusto e extremamente simples. O STAC sempre pode ajudar, projetando equipamentos adequados a cada condição. Rede mundial Em muitos casos, graças ao seu nível de capacitação técnica, os responsáveis locais pelo tratamento de sementes e as equipes de vendas especializados na área podem atender sozinhos as necessidades dos clientes. Para manter esse nível de atendimento, duas a três vezes ao ano, o STAC convida os responsáveis por esses produtos em suas subsidiárias a participarem de treinamentos em Monheim, que, além de transmitir conhecimentos, cumprem uma função essencial, conforme assinala Heins-Friedrich Schnier: Durante os treinamentos, a rede mundial de tratamento de sementes da Bayer CropScience se consolida graças ao intercâmbio de idéias e experiências entre os colegas vindos de todo o mundo. Foi justamente desse intercâmbio de idéias que surgiu a solução para o tratamento de sementes dos produtores colombianos de arroz. Em 2004, a Bayer CropScience da Austrália desenvolveu para grandes agricultores um equipamento móvel de tratamento de sementes. Dois anos mais tarde, a África do Sul desenvolveu uma solução semelhante, que teve grande aceitação entre os produtores de milho, tanto que a Bayer CropScience já decidiu expandir o número de unidades móveis nesse país. No mesmo sentido, a organização nacional colombiana que reúne os produtores de arroz fez um pedido de equipamentos similares aos utilizados na África do Sul, porém adaptados às necessidades dos orizicultores. No Brasil, tradição e inovação No Brasil, a Bayer CropScience é líder no mercado de tratamento de sementes condição conquistada por sua tradição e capacidade de inovação. Tradição por ser a primeira empresa em uma série de indicações, como o uso de fungicidas triazóis em tratamento de sementes de trigo. E inovação que pode ser medida em produtos como CropStar, inseticida para o tratamento de sementes lançado para a cultura do milho, cujo registro será estendido para uma série de importantes culturas. CropStar é o único produto no mercado que controla conjuntamente percevejo e lagarta-do-cartucho no milho. Na área de fungicidas, Atento é a mais recente inovação que a empresa disponibilizou à agricultura brasileira. É o primeiro fungicida para uso em tratamento de sementes que se destina ao manejo da ferrugem-da-soja. Esses são dois exemplos recentes de produtos desenvolvidos pela Bayer CropScience no Brasil, os quais valorizam ainda mais a capacidade da empresa de atender demandas diferenciadas da agricultura. Matéria extraída e adaptada do Courier 2/07, Bayer CropScience AG DANOS E CONTROLE DOS CUPINS-PRAGA Para prevenir danos à qualidade da produção florestal e à sua produtividade, é necessário controlar os cupins, o que deve ser feito com produtos com prolongada ação de proteção, baixo impacto ambiental e que sejam fitocompatíveis às mudas O setor florestal brasileiro vem se expandindo rapidamente nos últimos anos, principalmente com plantações de espécies híbridas de eucalipto. Atualmente, há aproximadamente 3,5 milhões de hectares de eucalipto e planta-se em torno de 500 mil hectares por ano, entre áreas novas e de reforma. Os projetos de expansão da base florestal estão localizados principalmente no Rio Grande do Sul, na Bahia e em Mato Grosso do Sul, além de São Paulo e Minas Gerais. São baseados no plantio clonal de híbridos de eucalipto, para produção de madeira para diversos fins, como papel e celulose, chapas de fibra, carvão vegetal para siderurgia, serraria e lenha utilizada na secagem de grãos. As plantações de eucalipto sofrem o ataque de pragas durante todo seu ciclo de crescimento, que é de seis a sete anos. Depois das formigas cortadeiras, os cupins são considerados como as pragas principais, sendo que o primeiro registro desse ataque foi feito em 1908, na região de Guatapará, SP. Cupins Os cupins ou térmitas (ordem Isoptera) são insetos daninhos para várias culturas agrícolas, como cana-de-açúcar, arroz, pastagens e espécies florestais como eucalipto e Pinus. De aproximadamente espécies existentes no mundo, 291 ocorrem no Brasil e, desse total, menos de 10% podem ser consideradas pragas (Valério et al., 2004). A maioria das espécies de cupins é benéfica. Agem principalmente como decompositores, acelerando a degradação dos tocos das árvores e da serrapilheira das florestas. O principal alimento dos cupins é a celulose, presente em troncos, galhos e ramos caídos, folhas secas, sementes e no esterco de animais ruminantes. Entretanto, há espécies que atacam plantas vivas, alimentando-se das raízes, da casca do caule e até de folhas verdes. As espécies consideradas pragas para a cultura do eucalipto são os cupins-de-montículo (Cornitermes cumulans e C. bequaerti), o 28 CORREIO CORREIO 29

16 Cornitermes cumulans Dano na raíz causado por Cornitermes cupim-anelador (Syntermes nanus, também conhecido como S. molestus) e o cupim-docerne (Coptotermes testaceus). Apesar de haver relatos de danos de cupins em plantios de eucalipto na região Sul do Brasil, a importância dessa praga é maior nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, principalmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Danos As espécies C. cumulans, C. bequaerti e S. nanus são chamadas de cupins das mudas. São problema para plantios de eucalipto entre um e seis meses de idade. Já o cupimdo-cerne ataca árvores de eucalipto a partir de cinco anos de idade, deixando-as ocas. Os cupins das mudas cortam as raízes e as radicelas das mudas de eucalipto, retirando a casca das raízes principais, danos conhecidos por descortiçamento do pião. As mudas atacadas por cupins ficam com as folhas avermelhadas e, em seguida, murcham e secam. Sua morte pode demorar de três a sete dias, dependendo de sua idade e do teor de umidade do solo. Outro dano é o anelamento do caule das mudas, causado por S. nanus, que tem o hábito de forragear na superfície do solo à noite e pode retirar a casca das mudas, sem afetar as raízes. Muitas vezes, o dano às raízes é parcial, não causando a morte das mudas. A destruição parcial do sistema radicular pode atrasar o crescimento e comprometer a sustentação da futura árvore, levando ao tombamento de plantas com um a dois anos. A mortalidade de 20% das mudas pode causar uma redução de 48 m 3 /ha, equivalente a R$ 1.920,00/ha a preços do primeiro semestre de Controle A estratégia de controle é baseada no estabelecimento de uma barreira de proteção ao redor da muda. Essa barreira pode ser física ou química. A barreira física é pouco usada devido ao alto custo e à impossibilidade de sua remoção posterior. A barreira química, com uso de inseticidas, é o método mais utilizado nos reflorestamentos. Para os cupins das mudas, a melhor forma de controle é o tratamento preventivo das mudas, por meio de sua imersão em solução inseticida. Com a utilização de tubetes plásticos na formação de mudas de eucalipto, o tratamento por imersão foi amplamente difundido. As principais vantagens desse método são alto rendimento no tratamento das mudas e redução dos custos da operação de controle. A desvantagem é que a área da barreira química é bem menor, restringindose apenas ao substrato tratado. As empresas florestais brasileiras desenvolveram diferentes sistemas de tratamento das mudas, podendo ser realizados no viveiro florestal, onde se tem melhor controle da aplicação e menor desperdício do produto, ou no campo, com tanques móveis, onde é feita a aplicação apenas na quantidade exata de mudas a serem plantadas. Um bom cupinicida devem ter ação residual prolongada, proporcionando controle por até seis meses após o tratamento, não causar fitotoxicidade às mudas e apresentar baixa periculosidade ambiental, devido às exigências dos sistemas de certificação florestal. Dentre os produtos utilizados para o tratamento das mudas, o Imidacloprid (CONFI- DOR 700 WG) tem se mostrado eficiente no controle dos cupins das raízes e do cupim anelador, e atende aos requisitos da certificação florestal. Prof. Carlos F. Wilcken, Engº Agrº (CREA nº SP) Departamento de Produção Vegetal - FCA/UNESP Campus de Botucatu NOVO HERBICIDA PRÉ-EMERGENTE PARA CULTURAS DE PINUS E EUCALIPTO O controle de plantas daninhas em áreas florestais de pinus e eucalipto é fundamental para sua instalação e manutenção. A utilização de herbicidas eficazes no controle de plantas daninhas que não afetem o meio ambiente e que sejam seguros ao aplicador é de essencial importância. Ante essa necessidade, a Bayer Environmental Science iniciou em 2002 suas pesquisas para desenvolvimento do herbicida pré-emergente Fordor 750WG, à base do ingrediente ativo Isoxaflutole, que obteve seu registro em O sucesso foi imediato. Ao final de 2007, já haviam sido tratados com o produto 330 mil hectares de florestas, correspondendo a 66% das áreas plantadas com pinus e eucalipto no Brasil. Esse êxito se deve a ensaios de campo realizados em áreas de empresas florestais antes do seu lançamento, sua seletividade total e sua versatilidade. Um fator que comprova a versatilidade do produto é a possibilidade de ser aplicado nos meses que antecedem as chuvas (a partir da segunda quinzena de julho até o início das primeiras chuvas em setembro). Isso faz com que sua aplicação seja viável o ano inteiro, facilitando o controle das plantas daninhas no período chuvoso. Essa característica, observada pelas empresas florestais, tornou o Fordor 750WG padrão em sua categoria. Com o objetivo de provar cientificamente essa característica, a Bayer Environmental Science desenvolveu um trabalho em conjunto com a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo, com a supervisão do Prof. Pedro Jacob Christoffoleti, livre docente do Departamento de Produção Vegetal - Área de Biologia e Manejo de Plantas Daninhas. O trabalho visava a avaliar o efeito de períodos de seca sobre a eficiência do herbicida para a planta daninha capim-braquiária (Brachiaria decumbens), na cultura de eucalipto, em área comercial da empresa Duratex, no município de Piratininga, SP, de julho a dezembro de Os tratamentos utilizados estão descritos Tabela 1. Tratamentos utilizados no controle de capim-braquiária (Brachiaria decumbens) - Piratininga, SP Dose do herbicida Tratamentos Data de aplicação p.c. 1 (g ha -1 ) i.a. 2 (g ha -1 ) 1. Testemunha Fordor 30 de julho Testemunha Fordor 30 de agosto Testemunha Fordor 30 de setembro p.c. = produto comercial; 2 i.a.= ingrediente ativo. Tabela 2. Resultados de controle de capim-braquiária (Brachiaria decumbens), aos 30, 60, e 90 DAT (dias após aplicação). Piratininga, SP Dose do herbicida Brachiaria decumbens (BRADC) Tratamentos Avaliações de eficácia (%) (data aplicação) p.c.(1) (g ha -1 ) 30 DAT (2) 60 DAT 90 DAT 1. Testemunha (30/07/2007) - 0,0 b 0,0 b 0,0b 2. Fordor (30/07/2007) ,0 a 92,5 a 87,5a Plantas daninhas/m 2 (3) Testemunha (30/08/2007) - 0,0 b 0,0 b 0,0b 4. Fordor (30/08/2007) ,75 a 92,5 a 85,0a Plantas daninhas/m 2 (3) Testemunha (30/09/2007) - 0,0 b 0,0 b 0,0b 6. Fordor (30/09/2007) ,5 a 90,0 a 82,5a Plantas daninhas/m 2 (3) DMS (4) - 4,51 5,68 5,79 (1) produto comercial; (2) dias após a aplicação dos tratamentos herbicidas; (3) plantas daninhas por metro quadrado (média); (4) diferença mínima significativa. na tabela 1 e foram aplicados em faixa de 1 metro com pulverizador costal manual, trabalhando à pressão constante de 2,0 bar, pressurizado com CO 2, equipado com quatro bicos tipo leque XR 11002, espaçados a 0,5 m. As avaliações de eficácia de controle foram efetuadas aos 30, 60 e 90 dias após a aplicação dos tratamentos. Nas condições em que o trabalho foi conduzido, pode-se observar na Tabela 2 que o herbicida isoxaflutole resiste ao período de seca, sendo eficaz no controle da planta daninha capim-braquiária (Brachiaria decumbens). Bayer Environmental Science 30 CORREIO CORREIO 31

17 Mecanismo de ação de Soberan Tembotrione, o ingrediente ativo do herbicida Soberan, atua no processo metabólico das plantas daninhas, inibindo a atividade da enzima 4 hidroxifenil-piruvato-dioxigenase (4 HPPD), mecanismo de ação que apresenta baixo risco de desenvolvimento de resistência. Pelo bloqueio dessa enzima, a formação de carotenóides (pigmentos vegetais) é interrompida e, em conseqüência, a clorofila - responsável pela fotossíntese - perde a sua proteção contra a luz e sofre foto-oxidação, resultando no albinismo dos tecidos fotossintéticos. No campo, os sintomas da ação do Tembotrione ("branqueamento") rapidamente se tornam visíveis e o pleno controle das plantas daninhas poderá ser visto poucos dias após a aplicação.

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