CONSELHO NACIONAL DA ÁGUA

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1 ACTA DA 54ª REUNIÃO 05 de Dezembro de 2014 (minuta) No dia cinco de Dezembro de 2014, às 10h00, teve lugar a quinquagésima quarta reunião do Conselho Nacional da Água (CNA), no Salão Nobre do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, na rua de O Século, que contou com a presença de Sua Excelência o Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Eng.º Jorge Moreira da Silva, na qualidade de Presidente, do Secretário de Estado do Ambiente, Dr. Paulo Lemos, para além dos seguintes elementos que integram o Conselho: Secretário-Geral: Joaquim Poças Martins Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente: Nuno Lacasta Vice-Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente: Manuela Matos Director-Geral do Território: Rui Alves Director-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos: Ana Paula Simão (em substituição) Director-Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural: Pedro Teixeira Vogal do Conselho Directivo do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas: Sofia Castel-Branco da Silveira Presidente da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos: Jaime Melo Baptista Representante do Ministério da Defesa Nacional: Jorge Botas Reis Representante do Ministério dos Negócios Estrangeiros: Rui Lopes Aleixo Representante do Governo da Região Autónoma da Madeira: Maria Clode Valente (em substituição) Vice-Presidente da Câmara Municipal de Montalegre: David Varela Teixeira Presidente da Câmara Municipal da Póvoa do Varzim: Manuel Amável Rocha (em substituição) Presidente da Câmara Municipal de Tavira: Jorge Nascimento Botelho Presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira: Alberto Mesquita 1/11

2 Representante da organização não governamental QUERCUS, Associação Nacional de Conservação da Natureza: Carla Graça Representante da organização não governamental GEOTA, Grupo de Estudos do Ordenamento do Território e Ambiente: Ana Brazão Representante da organização não governamental APRH, Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos: Teresa Fidélis Representante da Liga para a Protecção da Natureza: Paula Chainho Representante da organização não governamental APDA; Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas: Rui Godinho Representante da organização não governamental APESB, Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental: António Jorge Monteiro Presidente do Conselho Directivo do Instituto Português do Mar e da Atmosfera: Jorge Miguel Miranda Presidente do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária: Paulo Brito Luz (em substituição) Representante do Laboratório Nacional da Engenharia Civil: Rafaela Saldanha Matos Fac. Ciências e Tecnologia da Univ. de Coimbra: João Pedroso Lima Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro: Rui Manuel Vítor Cortes Presidente do Conselho de Administração do Grupo Águas de Portugal: Afonso Lobato Faria Presidente da Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP): Alexandra Brito (em substituição) Representante da Confederação Empresarial de Portugal (CIP): Jaime Braga Presidente da Assoc. das Empresas Portuguesas para o Sector do Ambiente (AEPSA): João Gomes da Costa (em substituição) Presidente da Comissão Executiva da Confederação do Turismo Português: Nuno Bernardo Membros convidados: Francisco Andrade (Ordem dos Biólogos) Maria da Conceição Cunha (FCTUC) Luís Veiga da Cunha (UNL) Maria Teresa Ferreira (ISA/UL) Fernando Veloso Gomes (FEUP) 2/11

3 António Eira Leitão (Hidroerg) Carlos Sousa Reis (FCUL) Justificaram a sua ausência, indicando substituto nos termos estabelecidos nos n.º 3 e n.º 7 do artigo 2º do Decreto-Lei n.º 166/97, de 2 de Julho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 84/2004, de 14 de Abril, o Director-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, o representante do Ministério da Defesa Nacional, o representante do Governo da a Região Autónoma da Madeira e o Presidente da Câmara Municipal da Póvoa do Varzim. Comunicaram e justificaram a sua ausência, o Prof. Doutor Luís Chícharo (Universidade do Algarve), a representante das Redes Energéticas Nacionais e os vogais convidados, Prof. Doutor Francisco Avillez, Prof. Doutor Francisco Nunes Correia, Eng.º João Lobo Ferreira, Eng.º José Barahona Núncio, Prof. Doutor Carmona Rodrigues e Prof. Doutor Fernando Santana. Face à agenda da reunião, esteve ainda presente o Prof. Doutor Filipe Duarte Santos, coordenador do Grupo de Trabalho para o Litoral. Anteriormente à reunião, foram distribuídos os seguintes documentos 1 : Relatório do Grupo de Trabalho do Litoral. Sumário Executivo e Recomendações (ponto 1. da OT). Relatório do Grupo do Litoral (ponto 1. da OT). Acta da 53.ª reunião plenária, minuta (ponto 2. da OT). A reunião teve a seguinte: Ordem de Trabalhos 1. Apresentação dos resultados do Grupo de Trabalho para o Litoral. Reflexão Estratégica 2. Acta da 53.ª reunião do CNA, realizada a 03 de Julho de 2014 Sua Exa. o Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia deu início à sessão, agradecendo pessoalmente ao Prof. Filipe Duarte Santos e aos restantes elementos do Grupo de Trabalho do Litoral (GTL) o trabalho desenvolvido. Começou por salientar que o trabalho apresentado se inseria no quadro mais alargado dos elementos que procuravam dar uma resposta integrada aos problemas relacionados com a vulnerabilidade da costa portuguesa, de que o Plano de Acção de Protecção e Valorização do Litoral (PAPVL ) era o primeiro pilar de actuação. As intervenções planeadas naquele documento tinham entretanto sido reprogramadas (PAPVL Disponíveis em 3/11

4 2015) com o objectivo de direccionar as prioridades para a protecção de pessoas e bens, embora estivessem alocados 300 milhões para a implementação de iniciativas, valor que era superior a todo o investimento feito no litoral durante as últimas duas décadas. A nova geração de POOC, que ira naturalmente beneficiar do trabalho feito pelo GTL, seria o segundo pilar da intervenção no litoral. A reforma do ordenamento do território, através da concretização da Lei de Bases da Política de Solos, Ordenamento do Território e Urbanismo, seria o terceiro pilar de actuação. Esta legislação, nomeadamente o regime jurídico dos instrumento de gestão do território a aprovar em breve, concretizará um conjunto de acções da maior importância para o litoral, desde logo erradicando o solo urbanizável. Uma outra novidade dessa nova legislação prendia-se com facto dos PDM passarem a concentrar todas as regras com reflexos sobre o ordenamento do território dispersas por outros planos e programas. Consequentemente, os POOC deixariam de ser planos de ordenamento da orla costeira, passando a ser Programas da Orla Costeira (POC). Este novo enquadramento foi considerado favorável, pela resposta que daria às preocupações sobre a incongruência de regras resultante da falta de sincronismo na aprovação dos vários planos com reflexos no ordenamento do território e por fazer com que o cidadão só tivesse de conhecer um plano, reduzindo custos de contexto e aumentando a competitividade da economia. Sobre as acções de renaturalização, envolvendo demolições programadas, referiu que as mesmas se encontravam previstas nos instrumentos de ordenamento em vigor, embora tivessem ocorrido apenas pontualmente, sendo que a única sistemática tinha ocorrido na Fuzeta por razões naturais. Esse panorama estava, todavia, a mudar, nomeadamente com as intervenções em curso nas ilhas barreira (808 intervenções), que seriam executadas salvaguardando as questões sociais (107 primeiras habitações). Deu ainda conta dos processos a desenvolver na península do Ancão (216 demolições previstas, 90 primeiras habitações). Prosseguindo a sua intervenção, referiu que o relatório do GTL, que era inovador pela incorporação de um conjunto de conhecimentos mais actualizados, tinha identificado vulnerabilidades do litoral e proposto soluções. O trabalho a desenvolver deveria integrar esses resultados no enquadramento dos financiamentos, ao nível dos POC, na revisão da ENGIZC e na importante articulação com o poder local. A concluir, referiu que o relatório não se encontrava fechado, sendo consequentemente bem vindas as contribuições do Conselho. Referiu ainda a aprovação no Parlamento da Reforma da Fiscalidade Verde na data de realização da reunião, que considerou muito importante no âmbito da política portuguesa de ambiente. 4/11

5 Prosseguindo o 1.º ponto da Ordem de Trabalhos, o Prof. Filipe Duarte Santos fez uma exposição sobre o trabalho desenvolvido pelo GTL 2 e que incluiu os seguintes tópicos: erosão nas zonas costeiras de Portugal continental e riscos associados; evolução temporal e distribuição geográfica dos custos das obras de protecção costeira; evolução do balanço sedimentar nas células sedimentares (unidades fisiográficas) das zonas costeiras de Portugal continental; custos da reposição do ciclo sedimentar nas células de risco elevado em vários cenários de intervenção e em vários horizontes temporais; estratégias de adaptação (protecção, acomodação e relocalização) em cenários de alterações climáticas; propostas de protecção e de relocalização; e governação. No final, Sua Exa. o Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia felicitou uma vez mais o trabalho desenvolvido, dando conta da observação feita pelo Prof. Poças Martins durante a exposição, de que a verba gasta no litoral representava apenas 2% do montante gasto em abastecimento de água e saneamento nos últimos 20 anos, o que num País como Portugal era uma clara demonstração da necessidade de reorientar os investimentos. Iniciando o debate, a Eng.ª Rafaela Saldanha Matos felicitou os autores pelo trabalho, em particular pela centralidade dada à análise sedimentar e à gestão de sedimentos. Considerou que este aspecto era muito importante e que, apesar da dificuldade em simular o fenómeno, existiam bons modelos desenvolvidos nos centros de investigação portugueses. Referiu ainda que o estudo desenvolvido pelo LNEC com estimativas das necessidade de dragagens portuárias tinha contribuído para a apreciação mais objectiva e quantificada das areias que podiam existir, defendendo a importância da articulação entre as entidades portuárias e ambientais na utilização das areias de dragados. Fez ainda algumas considerações sobre os custos das análises económicas contidas no relatório, ainda que elaboradas à partida com limitações por não se compararem alternativas de intervenção. Considerou que as soluções optimizadas iriam ser provavelmente uma combinação de relocalização programada e de intervenções mais suaves (alimentação artificial), mas incluindo também intervenções de manutenção e reconfiguração de obras de defesa. Concordou ainda com a relevância da governação para o sucesso dos planos, embora fosse necessário inovar nessa área, o que poderia ser feito casando o conhecimento disponível com os agentes locais e regionais. Este casamento poderia ser um centro de competências (físico, virtual ou uma plataforma) que associasse competências e autoridade e que se impusesse por três dimensões: observação, modelação numérica como instrumento de previsão e de alerta e comunidades de prática. Como contributo 2 Disponível em 5/11

6 adicional, foi ainda referida a experiência existente em Portugal no domínio dos acidentes com derrames de hidrocarbonetos, área aparentemente não abordada no relatório. Concluiu a sua intervenção citando o Prof. António Melo Baptista, autoridade em protecção do litoral, que referia serem necessários numa estratégia litoral: i) observações de alta resolução e a utilização de sistema avançado de simulação; ii) distribuição aberta de dados, modelos e produtos; iii) parcerias entre os vários intervenientes; iv) apoio financeiro sustentável e equipas multidisciplinares e multi-institucionais; e v) formação de quadros. Posteriormente enviou um contributo escrito sobre o tema, também disponível no sítio do Conselho. O Prof. Rui Cortes referiu a existência de problemas identificados no relatório que, afectando a orla costeira, se estendiam para o interior, nomeadamente para os estuários onde remoções desregradas de sedimentos tinham provocado o abaixamento dos seus níveis. O relatório demonstrava também que cerca de 80% dos sedimentos eram retidos pelas barragens, pelo que com o Plano Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico o défice litoral de sedimentos seria agravado. Referiu ainda a importância de reactivar a rede sedimentológica e sugeriu a hipótese de as albufeiras funcionarem como dadoras de sedimentos no âmbito das intervenções a realizar no litoral. O Prof. Veloso Gomes focou a sua intervenção em tópicos que considerou relevantes, começando por notar a ausência dos Açores e da Madeira no relatório. Referiu que quando o relatório mencionava estratégia de adaptação (incluindo recuo planeado, acomodação ou a protecção com infra-estruturas) em cenários de alterações climáticas, deveria referir em cenários de variabilidade climática e acções antropogénicas, já que alguns dos cenários de variações climáticas continuam sem evidências científicas claras, relembrando a esse respeito que os temporais registados em 2014 tinham tido um período de recorrência superior a 40 anos. Considerou que a estratégia de adaptação já estava de alguma forma integrada na ENGIZC e realçou que os POOC já consagravam a não expansão das frentes edificáveis mas zonas vulneráveis, tendo contribuído para a grande inversão da situação registada na costa há 20 anos. Considerou também importante nas intervenções de defesa costeira distinguir as obras novas (que eram poucas) das que se destinavam à extensão e manutenção das obras existentes. Prosseguindo a sua intervenção, referiu que nos comentários que enviou ao GTL fez um paralelismo entre o conteúdo do relatório e o que já estava contido no documento base para a elaboração da ENGIZC e na Resolução de Conselho de Ministros de 2009 que aprovou aquela estratégia, sendo que várias das questões agora abordadas já eram discutidas há 5-20 anos. Deu a esse respeito o exemplo da monitorização, que possuía um plano geral de 2002 mas que não foi aplicado, considerando 6/11

7 relevante esclarecer as razões que podiam justificar esse facto: i) menosprezo da questão?, ii) excessiva ambição do plano geral?; iii) eventual desvio de verbas para a extensão da plataforma continental; iv) ou dificuldades financeiras? A única monitorização litoral que estava a correr, na Costa da Caparica, teria sido interrompida devido a dificuldades financeiras, sendo que a reduzida taxa de concretização das intervenções litorais planeadas (algumas já previstas há mais de 10 anos) teria também sido influenciada por essas dificuldades. Salientou a necessidade de clarificar o âmbito geográfico de recuo planeado (já previsto na ENGIZC) pelas implicações que terá no esforço a realizar: serão os pequenos aglomerados já identificados nos POOC ou a identificar nos POC?, a primeira linha de construções? definida através de um critério de altitude ou a definir caso a caso? Considerou que o relatório fez uma boa actualização dos processos sedimentares e sugeriu a avaliação adicional do grau de incerteza das estimativas de sedimentos, recomendado ainda cautela nos resultados da modelação, sendo que as ordens de grandeza constantes do relatório final terão grandes repercussões financeiras. Notou a existência de aspectos contraditórios nas propostas feitas e questionou as intervenções a realizar sobretudo à base de sedimentos, o que considerou não ser possível. Na sua opinião, a política de shots conduzirá a uma política de intervenção sedimentar semelhante à da Holanda, onde os impostos foram agravados para a custear. Teceu algumas considerações sobre as novas soluções de defesa costeira, dando o exemplo das soluções de engenharia ambiental constantes da estratégia nacional para o mar , que questionou quanto ao seu real conteúdo e alcance. A esse respeito mencionou o problema de Aveiro, que será seguramente incontrolável num prazo não definido de 50, 100 ou 1000 anos. Questionou se a solução desse problema seria do domínio da engenharia ecológica, deixando espaço à criação de uma nova zona húmida?, ou se passaria por outras soluções (recifes submersos multifuncionais, estruturas de confinamento, dunas artificiais recuadas)? Por fim e sobre questões jurídicas e institucionais, referiu notar há muitos anos a ausência de uma entidade específica para o litoral, em contraste aliás com o actualmente verificado para o mar. A Prof.ª Conceição Cunha começou por relembrar a intervenção feita na 52.ª reunião sobre a confusão existente no litoral português, com a existência de múltiplas instituições a trabalhar, pouco coordenadas e articuladas, o que o documento então preparado pelo CNA permitia constatar e que o relatório também confirma. Entretanto, a publicação Lei de Bases da Política de Solos, Ordenamento do Território e Urbanismo transformou os planos específicos de ordenamento do território (POOC) em programas de ordenamento (POC). Os cinco novos POC irão corresponder às unidades de gestão por ARH, sendo necessário articular essa nova divisão com o trabalho desenvolvido no âmbito dos POOC, que dividiu a costa em unidades distintas, e no relatório, que considerou células sedimentares 7/11

8 com diferente configuração. O relatório referia ser necessária uma política de gestão sedimentar que tendesse a repor o ciclo sedimentar natural, sendo questionado o que se entendia por esse ciclo. Sobre as acções a implementar, referiu que o relatório manifestava a preferência pela reposição de areias, embora não ficasse clara a sua origem, até porque vários estudos tinham demonstrado a dificuldade (financeira e operacional) em obter os sedimentos necessários. Prosseguindo a intervenção, salientou a importância em separar os investimentos estruturais dos casuísticos, já que teriam sido feitas intervenções injustificadas por pressão momentânea da comunicação social, e a necessidade de identificar pormenorizadamente as causas do insucesso do anterior quadro legal de ordenamento do território. Referiu que uma avaliação recente do PNPOT, feita pela DGT, permitia concluir pela existência de medidas que constavam do relatório e que já estavam previstas naquele plano. Na avaliação da DGT era referido que o contexto de fortes restrições orçamentais tinha feito com que as medidas previstas na ENGIZC não pudessem ser implementadas, tendo transitado para o PAPVL Mais uma vez pareciam existir várias organismos a interpretar as mesmas coisas, o que não devia acontecer no futuro. Terminou a sua intervenção referindo a problemática da monitorização, em que o relatório fazia um bom diagnóstico, embora um pouco generalista. O Prof. Poças Martins enfatizou a necessidade de as intervenções serem concisas e destinadas sobretudo aos membros do Governo, podendo exposições mais pormenorizadas ser enviadas posteriormente por escrito. A Dra. Paula Chainho realçou a mudança de paradigma em curso na gestão do litoral, sendo agora importante implementar os mecanismos previstos, nomeadamente para garantir a articulação inter- -institucional e suprir as deficiências detectadas. Questionou a forma de assegurar que estratégias nacionais fossem implementadas nos vários PDM, que por vezes eram voláteis e incongruentes entre si. Colocou também uma questão sobre a salvaguarda do interesse nacional nas intervenções das administrações portuárias, garantindo coerência com a estratégia para o litoral. A concluir, referiu a necessidade de avaliar os sedimentos retidos nas albufeiras portuguesas. O Prof. Francisco Andrade começou por felicitar o GTL pelo trabalho desenvolvido em apenas seis meses, realçando a síntese actualizada das situações existentes na costa continental portuguesa. Referiu a necessidade de articular as questões do litoral com o mar, salientando a esse respeito a Lei Base do Ordenamento do Espaço Marítimo que em breve seria regulamentada e que iria criar entraves claros do lado do mar às medidas propostas no relatório. Considerou que a despesa 8/11

9 realizada no litoral representava claramente um investimento, até porque os intervenientes activos na política da água nos horizontes temporais modelados (e.g. 2050) seriam os jovens que tinham de ser educados sobre a importância de salvaguardar uma área que concentra 2/3 da população e 80% do PIB português. A Eng.ª Carla Graça manifestou agrado pela visão mais proactiva sobre os problemas do litoral demonstrada no relatório. Em relação à defesa física do território e à salvaguarda de pessoas e bens, considerou o recuo planeado uma boa solução, embora requeira a clarificação das áreas a intervir e a análise do esforço associado, devendo ser conjugado com outras tipologias de intervenção. Considerou ainda central na resolução dos problemas do litoral a articulação com os agentes locais e a necessidade de rever as cartas de risco e vulnerabilidade com a menção clara das zonas non aedificandi. A finalizar, referiu a necessidade de envolver as entidades associadas ao défice sedimentar causado pelas barragens e extração de inertes na recuperação do litoral, por exemplo através da revisão da Taxa de Recursos Hídricos. Na sequência da reunião enviou um contributo escrito, disponível no sítio do Conselho. O Sr. Alberto Mesquita felicitou o GTL pelo documento produzido e solicitou um esclarecimento sobre o slide que retratava uma requalificação na Figueira da Foz e que claramente afrontava o objectivo de erradicação do solo urbanizável na orla costeira, com o qual manifestou concordância. Referiu ainda a situação do rio Tejo, que podia ser uma auto-estrada fluvial, retirando sobrecarga rodoviária ao Município de Vila Franca de Xira, sendo para isso necessário permitir que os navios de grande calado possam subir o rio. Propôs que fosse dedicada uma atenção urgente à navegabilidade do Tejo, nomeadamente partindo do estudo desenvolvido em parceria entre o Município e o Instituo Hidrográfico no sentido de dragar algumas zonas para permitir a subida do Tejo por embarcações de recreio. O Dr. David Teixeira salientou a questão da defesa física das áreas inundáveis, sendo que a revisão do PDM de Montalegre, feita há mais de dois anos em forte articulação com o Plano de Ordenamento da Albufeira do Alto Rabagão, continuava a aguardar homologação por parte da tutela, requerendo uma solução para o vazio legal criado pela situação. Para o Eng.º Jaime Melo Baptista era claro que a gestão do litoral representava um problema de governança, sendo necessário um modelo que permitisse transformar a questão do litoral em projecto nacional e que soubesse integrar as preocupações referidas na reunião com outras (qualidade da água, desastres naturais e provocados). 9/11

10 Sua Exa. o Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia interveio sobre a reforma do ordenamento do território, referindo que a política de ordenamento do território portuguesa estava cheia de tesourinhos deprimentes registados nos últimos anos anos. Referiu a sua experiência vivida há 10 anos, enquanto Secretário de Estado do Ambiente, quando todos os serviços diziam existirem construções ilegais na Costa Vicentina. Olhando para os documento existentes (PDM, plano da área protegida e POOC), constatava-se que continuavam a ser renovados alvarás de loteamentos que não respeitavam o plano da área protegida. Passados alguns anos e tendo-se continuado a construir, o Ministério Público veio confirmar a ilegalidade das construções, embora as construções se tivessem mantido e se tivesse de alterar o plano da zona protegida. Este exemplo tornava clara a existência de incongruências de regras entre os PDM e os planos especiais, o que se traduzia numa perda de tempo, investimento e capacidade de protecção. Sobre o novo enquadramento do ordenamento do território, que pretendia evitar que estas situações se repitam, clarificou que os POC iriam vincular os municípios, sendo os PDM obrigados a integrar esses programas. Os PDM iriam também poder ser revistos mais facilmente e sem uma lógica espacializada tão rígida. Na sequência, considerou interessante que uma futura reunião do conselho abordasse a Lei de Bases da Política de Solos, incidindo nomeadamente sobre os POC e os POAAP. Solicitou que os contributos sobre o relatório do litoral fossem entregues durante a próxima semana, já que o relatório seria aprovado ainda em Dezembro para discussão pública. Concluiu a sua intervenção, salientando a excelente articulação que existiu entre o Estado e o Município de Vila Franca de Xira na resolução do problema da Legionela. O Prof. Duarte Santos começou por agradeceu os vários contributos feitos. Sobre alguns dos aspectos referidos nas intervenções, referiu que a contribuição da engenharia costeira seria naturalmente fundamental na gestão integrada e sustentável da nossa zona costeira. A mudança de paradigma iria reflectir a necessidade de cada vez mais fazer as intervenções na orla costeira com base em modelação dos sistemas costeiros (de curto, médio e longo prazo), nomeadamente com contribuições das Universidades e do LNEC. Sobre o exemplo da Holanda, confirmou que os 60 milhões de euros gastos anualmente para defesa costeira saíam do orçamento de estado, sendo assim assumido como um custo que todos os holandeses suportam. Considerou necessária a existência de uma política de sedimentos, que optimize a sua gestão e que permita a utilização dos sedimentos que são dragados na realimentação costeira. Este aspecto exigirá uma articulação entre diferentes entidades, reforçando a importância da governação na gestão do litoral. A questão, referida por vários conselheiros, sobre a análise dos investimentos de protecção em função da sua sua origem, não é fácil e não foi possível realizar, embora a maior parte representasse custos de manutenção e reforço, sendo poucas as obras novas. De qualquer modo, seria sempre necessário a 10/11

11 realização de obras de protecção mais pesadas em determinadas situações. Outra questão pertinente prendia-se com a grandeza do programa de recuo planeado, matéria que se encontrava em aberto. Referiu o exemplo da estratégia litoral francesa, que afirma de forma muito clara ser necessário fazer a relocalização, funcionando através da abertura de concursos de ideias sobre os métodos para concretizar a estratégia, incluindo análises de custo-benefício. O Prof. Poças Martins felicitou também o GT pela qualidade do trabalho desenvolvido, que tinha reunido um conjunto de informações, argumentação e propostas extremamente úteis. Relembrou ainda a preparação do Livro que irá celebrar os primeiros 20 anos de actividade do CNA e que já contava com vários contributos dos anteriores presidentes, do primeiro Secretário-Geral e dos conselheiros mais participativos nas sessões, apelando a que os conselheiros que desejassem participar enviassem entretanto os seus contributos. No âmbito da elaboração do livro, manifestou surpresa pela abrangência dos temas tratados pelo Conselho e pelo acompanhamento de várias questões, nomeadamente das relacionadas com o litoral. Embora focado no trabalho desenvolvido, o livro traria também uma perspectiva de futuro sobre a política da água e sobre a actividade do CNA. Informou ainda que após conclusão da fase de elaboração do Livro, o manuscrito seria remetido para escrutínio aos membros do Conselho. A concluir a sua intervenção, a acta da 43.ª reunião plenária foi colocada a votação (2.º ponto da Ordem de Trabalhos), sendo aprovada com duas abstenções. Não havendo mais intervenções, a sessão foi encerrada, cerca das 13h00. 11/11

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