ACTA DA SEGUNDA REUNIÃO DA COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INICIATIVA COMUNITÁRIA URBAN DOIS LISBOA (VALE DE ALCÂNTARA)
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- Luciano Cabreira Canto
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1 ACTA DA SEGUNDA REUNIÃO DA COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INICIATIVA COMUNITÁRIA URBAN DOIS LISBOA (VALE DE ALCÂNTARA) Aos catorze dias do mês de Novembro de dois mil e dois, pelas onze horas e trinta minutos, reuniuse a Comissão de Acompanhamento do Programa de Iniciativa Comunitária URBAN Dois Lisboa (Vale de Alcântara), com a presença de representantes de todas as instituições à excepção da Direcção Geral do Desenvolvimento Regional, da Inspecção Geral de Finanças e da Associação Nacional de Municípios, e com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto um informações; Ponto dois Regulamento Específico do Programa; Ponto três Critérios de Admissão e de Selecção de Projectos; Ponto quatro Caderno de Encargos da Avaliação Intercalar; Ponto cinco Materiais de divulgação do Programa; Ponto seis Outros assuntos O Presidente da Comissão de Acompanhamento iniciou a reunião com um pequeno balanço do Programa, que apresenta já um número razoável de candidaturas aprovadas (cinco no valor global de cerca de um milhão e quatrocentos mil euros) mas, por outro lado, sem ainda ter sido apresentada qualquer despesa. Apesar de o Programa ainda se encontrar numa fase de arranque, o Presidente relembrou a obrigação de em final de dois mil e três estar executada a dotação financeira prevista para o ano de dois mil e um (regra n mais dois) A doutora Manuela Passos, representante da Comissão Europeia, relembrou, que o primeiro pedido de reembolso deverá ser apresentado à Comissão Europeia até Maio de dois mil e três, e fez alusão à regra n mais dois e ao risco inerente de perda de recursos A doutora Clara Frexes, representante da Câmara Municipal de Lisboa, informou que os projectos desenvolvidos pelas Escolas do Vale de Alcântara já estão concluídos (terminaram com o ano lectivo de dois mil e um dois mil e dois). tendo sido pagos na totalidade pelo antigo Gabinete de Reconversão do Casal Ventoso. Os restantes projectos estão em execução e a Câmara Municipal de Lisboa já transferiu algumas verbas no primeiro semestre do ano. Relativamente ao Plano Integrado de Prevenção da Toxicodependência, iniciado em meados de Fevereiro de dois mil e dois, a Câmara Municipal de Lisboa assumiu os dois primeiros pagamentos, estando em falta os dois restantes
2 A doutora Clara Frexes referiu que está em curso uma auditoria às contas Gabinete de Reconversão do Casal Ventoso, pelo que apenas após a sua conclusão serão apresentados pedidos de pagamento. Todavia a Câmara Municipal de Lisboa pensa apresentar pedidos de pagamento ainda este ano A doutora Manuela Passos, representante da Comissão Europeia, questionou a doutora Clara Frexes sobre o modelo de gestão/acompanhamento do Programa A doutora Clara Frexes esclareceu que o Gabinete da Vereadora Helena Lopes da Costa será o pivot do Programa, mas já foram promovidas reuniões com todos os sectores da Câmara Municipal de Lisboa que, eventualmente, possam ser implicados na elaboração de projectos para a zona de intervenção do Vale de Alcântara, no sentido de se agilizarem os processos relacionados com o Programa de Iniciativa Comunitária Relativamente aos beneficiários do Programa, onde ainda surge o Gabinete de Reconversão do Casal Ventoso, o Presidente da Comissão de Acompanhamento informou que será feita a alteração e submetida a consulta dos parceiros A doutora Manuela Passos vê com alguma dificuldade que o acompanhamento de um Programa deste tipo possa ser assegurado através dos diversos sectores da Câmara Municipal de Lisboa correspondentes aos vários campos de intervenção sem uma estrutura de coordenação. O Presidente da Comissão de Acompanhamento propôs que os contactos relacionados com o Programa de Iniciativa Comunitária se concentrem no Gabinete da Vereadora Helena Lopes da Costa. A doutora Clara Frexes concordou com a proposta. De seguida o Presidente da Comissão de Acompanhamento deu a palavra aos representes das Associações Locais, tendo o senhor José Godinho, da Associação Projecto Alkantara, demonstrado a sua mais profunda preocupação pelos atrasos nas transferências de verbas, que comprometem o desenvolvimento dos projectos já aprovados O Presidente da Comissão de Acompanhamento sugeriu à Câmara Municipal de Lisboa que a auditoria incidisse em primeiro lugar nestes projectos já aprovados. A doutora Clara Frexes que a Câmara Municipal de Lisbao já tinha diligenciado nesse sentido, e que com a ajuda de dois técnicos do departamento de projectos comunitários, especialmente encarregados deste projectos, será possível apresentar pedidos de pagamento dentro de duas semanas O engenheiro Jorge Manuel da Silva, da Associação Ares do Pinhal, solicitou um esclarecimento sobre o tempo que ainda decorrerá até à resolução da situação A doutora Clara Frexes esclareceu que o primeiro protocolo assinado para a concretização do Plano Integrado de Prevenção da Toxicodependência terminou em trinta de Junho de dois mil e dois, e que apenas aguardam a assinatura do Ministério da Segurança Social e do Trabalho para a concretização do segundo protocolo
3 A Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo esclareceu que após a chegada do pedido de pagamento, o prazo para efectivar a transferência são de cerca de quinze dias O Presidente da Comissão de Acompanhamento propôs que o plano de actividades seja elaborado em conjunto com os parceiros. A doutora Clara Frexes concordou com esta proposta De seguida, o doutor Carlos Pina, da Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo, informou que a realização desta reunião foi divulgada junto dos órgãos de comunicação social, que durante o mês de Janeiro terá lugar uma sessão de apresentação dos Programas de Iniciativa Comunitária URBAN Dois da Amadora (Damaia-Buraca) e de Lisboa (Vale de Alcântara), cujo programa provisório consta das pastas distribuídas. Foi igualmente informado que entre a documentação constava um ponto de situação do Plano de Comunicação do Programa e que no site URBAN Dois, dentro do site da Comissão de Coordenação da Região de Lisboa, constam os projectos já homologados pelo Ministro das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente A doutora Manuela Passos relembrou que após a primeira reunião da Comissão de Acompanhamento foram feitas algumas sugestões de correcções ao Complemento de Programação, e é habitual em outros Programas haver lugar à distribuição de exemplares com as alterações introduzidas O Presidente da Comissão de Acompanhamento propôs que fossem distribuídos por todos os elementos da Comissão de Acompanhamento exemplares com as alterações introduzidas, para uma consulta escrita No ponto dois da ordem de trabalhos, o doutor Carlos Pina fez uma apresentação do Regulamento Específico do Programa, que visa concentrar todas as normas referentes ao funcionamento da Comissão de Acompanhamento (já aprovado na primeira reunião), ao processo de candidatura e de decisão e à execução dos projectos A doutora Manuela Marinho relembrou que uma das políticas da Comissão Europeia refere-se à igualdade de oportunidades entre sexos, pelo que seria importante que o relatório final das acções de formação identifiquem o número de formandos por género A doutora Manuela Marinho relembrou a necessidade de alterar o nome dos Ministérios, de acordo com as novas denominações O Presidente da Comissão de Acompanhamento sugeriu que após a introdução de todas as alterações seria feita uma consulta escrita a todas as entidades, tendo em vista a aprovação do documento No terceiro ponto da ordem de trabalhos, o doutor Carlos Pina fez uma breve apresentação sobre o documento Critérios de Admissão e de Selecção de Projectos, que surge a partir de uma recomendação da Comissão Europeia no sentido de detalhar e individualizar claramente critérios de 3
4 admissão e critérios de selecção. O documento proposto resulta de um outro também em discussão no seio do Programa Operacional da Região de Lisboa e Vale do Tejo, ao qual foram introduzidas algumas alterações em face da especificidade do Programa de Iniciativa Comunitária URBAN Dois. A doutora Manuela Marinho, representante do Ministro da Presidência, considera importante que os critérios de selecção identifiquem as políticas transversais da Comissão Europeia (Igualdade de Oportunidades, Sociedade de Informação, por exemplo) A doutora Manuela Passos, representante da Comissão Europeia, relembrou que a montante da aprovação destes critérios deverá haver uma definição e distinção clara entre indicadores de realização, de impacto e de resultado O Presidente da Comissão de Acompanhamento sugeriu que após a introdução de todas as alterações seria feita uma consulta escrita a todas as entidades, tendo em vista a aprovação do documento No ponto quatro da ordem de trabalhos, o doutor Carlos Pina fez uma breve apresentação sobre o Caderno de Encargos da Avaliação Intercalar do Programa que, de acordo com documentação da Comissão Europeia, deveria ser aprovado até Dezembro de dois mil e dois. O Presidente da Comissão de Acompanhamento propôs o adiamento por um ano da Avaliação Intercalar, uma vez que o Complemento de Programação apenas foi aprovado em Fevereiro deste ano. Centrando-se a Avaliação sobre a metodologia e os objectivos do Programa, a realização de tal estudo nesta altura apenas serviria para cumprir calendário sem que daí advenha qualquer mais valia, o que representaria um sub-aproveitamento de recursos A representante da Comissão Europeia sugeriu que a Autoridade de Gestão transmitisse esta posição à Comissão Europeia, proposta que foi aprovada pela Comissão de Acompanhamento No ponto cinco da ordem de trabalhos foram apresentados os materiais de divulgação do Programa, cuja proposta ainda apresentava alguns erros que serão posteriormente corrigidos, e o novo logotipo. A Comissão de Acompanhamento aprovou a nova imagem do Programa e os materiais de divulgação. O senhor Filipe Santos, da Associação Projecto Alkantara, propôs que os materiais de divulgação fossem colocados no site em formato pdf. O Presidente da Comissão de Acompanhamento concordou com esta proposta, desde que seja tecnicamente viável No último ponto da ordem de trabalhos, Manuela Passos fez uma breve apresentação e um ponto de situação do Programa URBACT, devendo ser aprovado até ao final do ano havendo, até ao momento, apenas existem duas situações de indefinição (Luxemburgo e Alemanha) e uma recusa Espanha.. Aguarda-se uma decisão sobre a participação de Portugal, devendo a comparticipação financeira nacional ser feita logo de início. Posteriormente, as cidades que estiverem interessadas em participar será estabelecida uma verba, que dependerá do número de cidades aderentes
5 O Presidente da Comissão de Acompanhamento referiu que o Ministério das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente anuiu à participação portuguesa no Programa e a Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo também está interessada em participar
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