CONSELHO NACIONAL DA ÁGUA

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1 ACTA DA 49ª REUNIÃO 05 de Junho de 2013 (minuta) No dia 05 de Junho de 2013, às 10h00, teve início a quadragésima nona reunião do Conselho Nacional da Água (CNA), no Salão Nobre do edifício do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, na rua de O Século, que contou com a presença de Sua Excelência o Secretário de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território, Dr. Paulo Lemos, para além dos seguintes elementos que integram o Conselho: Secretário-Geral: Joaquim Poças Martins Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente: Nuno Lacasta Representante do Presidente do Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional: Mário Martins Nascimento Director-Geral do Território: Paulo Dias Correia Directora-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos: Teresa Rafael Director-Geral de Energia e Geologia: Maria José Espírito Santo (em substituição) Director-Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural: Pedro Teixeira Presidente do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade: Paula Sarmento Presidente da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos: Jaime Melo Baptista Representante do organismo a quem compete a administração de recursos hídricos a nível regional: Arnaldo Machado (em substituição) Representante do organismo a quem compete a administração de recursos hídricos a nível regional: Ana Cristina Carrola Representante do organismo a quem compete a administração de recursos hídricos a nível regional: Alice Fialho (em substituição) Representante do Ministério da Defesa Nacional: Jorge Simão Abelho (em substituição) Representante do Ministério dos Negócios Estrangeiros: Manuela Câmara Falcão (em subs.) Presidente da Câmara Municipal do Montijo: Maria Amélia Macedo Antunes 1/13

2 Representante da organização não governamental QUERCUS, Associação Nacional de Conservação da Natureza: Carla Graça Representante da organização não governamental LPN, Liga para a Protecção da Natureza: Eugénio Sequeira Representante da organização não governamental GEOTA, Grupo de Estudos do Ordenamento do Território e Ambiente: Clarisse Marques Representante da organização não governamental APRH, Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos: Rodrigo Proença de Oliveira Representante da organização não governamental APESB, Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental: António Jorge Monteiro Presidente do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária: Paulo Brito Luz (em substituição) Representante do Laboratório Nacional da Engenharia Civil: Rafaela Saldanha Matos Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra: João Pedroso de Lima Representante da Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP): João Coimbra Representante da Confederação do Turismo Português (CTP): Nuno Bernardo Representante da Assoc. das Empresas Portuguesas para o Sector do Ambiente (AEPSA): João Gomes da Costa Membros convidados: António Carmona Rodrigues (FCT/UNL) António Eira Leitão (Hidroerg) Carlos Sousa Reis (FCUL) Fernando Veloso Gomes (FEUP) Francisco Avillez Francisco Nunes Correia (IST/UTL) João Paulo Lobo Ferreira (LNEC) José Barahona Núncio (FENAREG) Luís Veiga da Cunha (UNL/FCT) Maria Teresa Ferreira (ISA/UTL) 2/13

3 Justificaram devidamente a sua ausência, indicando substituto nos termos estabelecidos nos n.º 3 e n.º 7 do artigo 2º do Decreto-Lei n.º 166/97, de 2 de Julho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 84/2004, de 14 de Abril, o Director-Geral de Energia e Geologia, o Presidente do Instituto do Turismo de Portugal, o representante do Ministério da Defesa Nacional, e o Presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera. Comunicaram e justificaram a sua ausência, os representantes dos Governos da Região Autónoma dos Açores e da Madeira, o vereador da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, o Presidente da Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas, o Prof. Rui Cortes, o representante da Confederação da Industria Portuguesa Presidente das Câmaras Municipais de Coimbra e de Serpa, a representante das Redes Energéticas Nacionais e os vogais convidados Professores Francisco Andrade e Maria Conceição Cunha. Face à agenda da reunião, foram especialmente convidados os Eng.ºs João Bastoda EDIA, e o Eng.º Jorge Camilo, da Primores do Oeste. Estiveram ainda presentes o Vice-Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Dr. Alexandre Simões, a Eng.ª Alexandra Brito, da Confederação dos Agricultores de Portugal, e os Eng.ºs Jorge Vazquez e Ana Ilhéu, da EDIA. O Prof. Poças Martins iniciou a sessão, a primeira em que participa enquanto Secretário-Geral do Conselho, dando conta da impossibilidade da Senhora Ministra participar na reunião. Deu as boas vindas a todos os presentes, em particular ao anterior Secretário-Geral, agora vogal convidado do CNA, e realçou a linha de continuidade na actuação do Conselho, desde logo manifestada na escolha, em concertação com a Senhora Ministra, de um tema para a agenda da reunião que consta do Programa de Actividades do CNA para 2013, oportunamente enviado a todos os conselheiros. De seguida, expôs a Ordem de Trabalhos constante da convocatória para a reunião, a saber: 1. Acta da 47ª reunião do CNA, realizada a 14 de Dezembro de Regadios Públicos em Portugal: novas perspectivas. 3. Alqueva: o desafio da sustentabilidade. 4. Regadios Privados: novas janelas de oportunidades. 5. Relatório de Actividades e Contas de Programa de Actividades e Orçamento para Suportando o debate dos assuntos inscritos na ordem de trabalhos foi distribuída, previamente à reunião, a seguinte documentação: Acta da 47ª reunião plenária, referente ao ponto 1. da OT. O futuro do regadio em Portugal: novos desafios e oportunidades. 3/13

4 Regadios Públicos em Portugal: novas perspectivas (ponto 2. da OT). Alqueva (ponto 3. da OT). Primores do Oeste (ponto 4. da OT). Relatório e Programa de Actividades do CNA 2012/2013 (ponto 5. da OT). Entrando no 1º ponto da Ordem de Trabalhos, a acta da 47ª reunião do Conselho foi colocada à apreciação dos vogais presentes, que a aprovaram por unanimidade. Sua Exa. o Secretário de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território, em representação da Senhora Ministra, cumprimentou os conselheiros, saudou a actuação do Eng.º Eira Leitão enquanto primeiro Secretário-Geral do Conselho e agradeceu ao Prof. Poças Martins ter aceite o desafio de ser o novo Secretário-Geral, desafio que sabe será levado a bom termo. Sobre o tema que hoje será abordado, que realça a integração das diferentes áreas de intervenção do MAMAOT, mencionou alguns aspectos, como as alterações climáticas, salientando o previsível aumento de fenómenos climáticos extremos (cheias e secas) em países com clima mediterrânico, como Portugal. A maior irregularidade na precipitação e escoamento trarão grandes desafios ao desenvolvimento e manutenção de uma agricultura competitiva, necessariamente ligada ao regadio. O regadio será pois central na resiliência da agricultura portuguesa aos efeitos das alterações climáticas, embora necessariamente realizado num quadro de uso eficiente, não apenas do próprio recurso hídrico, mas também dos recursos financeiros. A este respeito referiu ser importante aumentar a eficiência com que os recursos são utilizados na actividade agrícola, o que exemplos como o do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA) demonstram ser possível. Ainda relacionado com o tema da sessão, referiu a considerável área do território português susceptível à desertificação (mais de 50%) e o papel que um regadio bem conduzido pode ter na redução da vulnerabilidade dos sistemas de produção agrícola e ambientais, salientando uma vez mais pelo seu exemplo o empreendimento de Alqueva. A consideração destes aspectos e a resposta às questões colocadas na nota elaborada pelo Conselho e distribuída aos conselheiros, contribuirão, seguramente, para delinear uma agricultura de regadio sustentável e para articular de forma eficaz as políticas portuguesas de recursos hídricos e agrícola. O Prof. Poças Martins começou por referir que a agricultura já foi anteriormente abordada no CNA, embora a apreciação actual do tema seja enquadrada por uma nova perspectiva do sector, que 4/13

5 reconhece sem dúvidas o seu potencial económico em Portugal na geração de riqueza e de emprego. Salientou que apesar dos recentes indicadores positivos (aumento da produção e redução da balança comercial externa de produtos agrícolas), existirão condicionalismos locais, por exemplo de natureza ambiental, que é necessário compatibilizar com a intensificação da actividade agrícola. Não obstante e nas condições climáticas portuguesas, a utilização da água na agricultura deve ser encarada mais como uma janela de oportunidade do que como uma limitação. Sobre os perímetros públicos de rega, que foram criados numa lógica de oferta já ultrapassada, manifestou surpresa pela dimensão das áreas equipadas que não são utilizadas e cuja utilização poderia apresentar um considerável potencial para gerar emprego e riqueza. Referiu a elaboração da nota introdutória sobre o tema em discussão (documento disponível no sítio do CNA em antes enviada aos conselheiros, onde são colocadas algumas questões prévias que as apresentações que se seguirão, bem como o debate subsequente, permitirão reformular e melhorar. A finalizar a sua intervenção, considerou pertinente discutir de uma forma abrangente a água de que iremos necessitar em Portugal, nomeadamente para a actividade agrícola, tendo em conta a grande eficiência com que a água pode ser utilizada em regadios modernos e os importantes aumentos de consumo previstos até 2027 nos PGRH espanhóis dos rios partilhados. Introduzindo o 2.º ponto da Ordem de Trabalhos, o Eng.º Pedro Teixeira fez uma exposição sobre as novas perspectivas do regadio público (documento disponível no sítio do Conselho, em Antecedendo o debate mais alargado, foi aberta a possibilidade de algumas intervenções breves sobre a exposição efectuada. O Prof. Carmona Rodrigues salientou o trabalho de quase 20 anos desenvolvido pelo Eng.º Eira Leitão na consolidação do CNA e felicitou o novo Secretário-Geral do Conselho que, aliás, esteve na sua génese com a aprovação da legislação que o constituiu em Saudou de seguida a exposição do Eng.º Pedro Teixeira, que deu uma perspectiva construtiva do regadio público, solicitando o oportuno envio da apresentação. Fez algumas considerações, em linha com o antes referido pelo Prof. Poças Martins, sobre a necessidade de ponderar a situação actual e as perspectivas futuras quanto à utilização da água na agricultura portuguesa. Referiu a preocupação com as necessidades prospectivas de água constantes dos relatórios dos PGRH portugueses enviados à Comissão Europeia, bastante inferiores aos considerados anteriormente, nomeadamente no PNA de Em contraste, os PGRH espanhóis das bacias partilhadas têm perspectivas de crescimento, nomeadamente da actividade agrícola, e prevêem aumentos de consumo de água para 5/13

6 os horizontes de planeamento, aspecto que deverá merecer uma atenção especial do CNA e do Estado português, sobretudo com a perspectiva de elaboração conjunta dos PGRH de segunda geração. O Prof. Eugénio Sequeira alertou para o risco de salinização dos solos e para a consideração da susceptibilidade dos solos e dos aspectos relacionados com a qualidade da água armazenada nas albufeiras na definição das áreas irrigáveis. Referiu ser também importante avaliar os efeitos das alterações climáticas no transporte de sais nas grandes albufeiras de rega. Em resposta, o Eng.º Pedro Teixeira começou por considerar preocupante as perspectivas expansionistas do regadio em algumas regiões espanholas, já que existem áreas potenciais em Portugal cuja utilização pode ficar comprometida, deixando esclarecimentos adicionais sobre as bacias partilhadas com Espanha para a APA, até porque a DGADR não integra a CADC. Relativamente ao risco de salinização dos solos, referiu que é uma questão para a qual a DGADR está atenta, mencionando a existência de técnicas para redução desse risco. O Dr. Nuno Lacasta realçou a importância do planeamento e gestão de recursos hídricos na actividade da APA e na relação bilateral entre Portugal e Espanha. Em relação aos PGRH espanhóis, informou ter sido dado por Portugal um parecer negativo ao projecto de PGRH do Guadiana, mas não ao do Douro, apesar do tom crítico dos comentários efectuados. Referiu que a tradição promoveu no passado o planeamento de recursos hídricos isolado entre os dois países Ibéricos, algo que deverá, com vantagens, ser alterado na elaboração do segundo ciclo de planos. Considerou também importante aumentar a interacção entre os diferentes sistemas de planeamento portugueses, o que releva nomeadamente na área do regadio. Sobre a gestão futura das relações com Espanha no domínio dos recursos hídricos, salientou serem os instrumentos de planeamento documentos evolutivos, pelo que se Portugal apresentar de forma justificada novas necessidades, tendo também em conta a respectiva componente estratégica, estas deverão ser contempladas na segunda geração de planos. Sua Exa. o Secretário de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território considerou a aplicação da Convenção de Albufeira tem decorrido de forma razoável, sendo que a elaboração conjunta da próxima geração de PGRH pelos dois países contribuirá para um melhor entendimento entre as duas partes. Não obstante, referiu ser importante estabelecer com precisão as necessidades de água em Portugal, sendo que a questão da eficiência de uso terá que ser também colocada na equação em Portugal e em Espanha. 6/13

7 Introduzindo o 3.º pondo da Ordem de Trabalhos, o Professor Poças Martins salientou que a abordagem do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva na reunião do CNA pretende fazer o ponto de situação relativamente à implementação do projecto e à forma como tem desempenhado a sua função de reserva estratégica de água. Na sequência, o Eng.º João Basto realizou uma apresentação sobre o papel de Alqueva enquanto plataforma para o desenvolvimento sustentável (documento disponível no sítio do Conselho em: Na sequência, o Prof. Eugénio Sequeira colocou as seguintes questões: i) face às elevadas concentrações de cloreto de sódio geradas na bacia hidrográfica da albufeira de Alqueva, qual o tempo estimado até este chegar aos solos, salientando que o risco de salinização dos solos já tinha sido identificado no Estudo de Impacte Ambiental do projecto; ii) qual a situação das águas subterrâneas do Alentejo relativamente às concentrações de nitratos, nomeadamente com a implementação do projecto de Alqueva; iii) terão sido realizados, à semelhança de Espanha, estudos sociológicos sobre a influência comparativa das agriculturas de regadio e de sequeiro?; e iv) qual a durabilidade da barreira verde que o regadio a partir de Alqueva pretende implementar como defesa contra a desertificação? O Eng.º José Núncio começou por referir ser central no desafio da sustentabilidade que se coloca ao regadio português, nomeadamente no âmbito da nova PAC, não esquecer os regadios mais antigos, até pela área importante que representam. Considerou relevante ponderar as questões da eficiência de uso dos recursos no regadio, podendo por vezes não ser justificado ter objectivos muito ambiciosos quanto à eficiência de uso da água se os aumentos de eficiência forem conseguidos através de grandes incrementos nos consumos de energia. Sobre o projecto do EFMA referiu que toda a água utilizada será bombada, o que pressupunha inicialmente a utilização da energia hidroeléctrica produzida pelo empreendimento para esse fim, algo que acabou por não se concretizar. Referiu por fim que as taxas de adesão dos agricultores aos perímetros de rega podem ser condicionadas pelo preço da água, considerando ainda essencial a revisão das taxas de potência pagas pelos agricultores. O Eng.º Paulo Brito Luz considerou importante ligar a investigação científica à boa gestão do regadio português. Indicou áreas de investigação e desenvolvimento relacionadas com os sistemas de regadio desenvolvidas nos laboratórios do Estado nos últimos anos e alertou para o risco de perda do conhecimento obtido face à degradação das condições de funcionamento dessas instituições. Referiu 7/13

8 ainda a existência de soluções de rega capazes de reduzir o risco de salinização dos solos, sendo a este respeito importante a promoção do bom uso da água no regadio, por exemplo através da edição de um manual de boas práticas. O Eng.º Lobo Ferreira enalteceu a capacidade técnica e científica contida no CNA e o contributo que o Conselho poderá dar à resolução de alguns dos problemas referidos relativamente ao regadio. Deu ainda nota de projectos de investigação desenvolvidos pelo LNEC na área da poluição difusa. Esta linha de investigação foi aliás realçada no âmbito da relações entre a União Europeia e a China no domínio dos recursos hídricos e os seus resultados estão disponíveis para ser utilizados, por exemplo, pela EDIA. O Eng.º Pedro Teixeira solicitou o envio dos estudos mencionados. O Eng.º João Basto começou por referir ter a perfeita noção dos riscos ambientais associados ao regadio efectuado com base em Alqueva, sendo que vários aspectos relacionados com a mitigação e gestão desses riscos, como a rede de drenagem implementada e o esforço de monitorização da qualidade da água em curso, que não foram referidos na exposição efectuada apenas por limitações de tempo. Salientou ainda a maior qualidade da água armazenada em Alqueva quando comparada com a qualidade de várias captações subterrâneas e identificou um conjunto de vantagens ambientais e económicas associadas à rega a partir de origens superficiais. Estas vantagens são ainda optimizadas pela capacidade do sistema de Alqueva para regularizar a água nas outras albufeiras do sistema, reduzindo a possibilidade de ocorrência de fenómenos de poluição associados a albufeiras com níveis estivais reduzidos de água armazenada e elevadas concentrações de nutrientes. A este respeito referiu ainda que a monitorização efectuada aos vários parâmetros de qualidade da água tem garantido, até ao momento e no enquadramento do armazenamento de água no Sul do País, o cumprimento dos respectivos VMR. Salientou também a importância da energia na operação do EMFA, referindo que as perspectivas de expandir a área regada dos para os ha permitirão reduzir os actuais custos energéticos. Mencionou por fim a importância do preço cobrado pela água fornecida compatibilizar estímulos à actividade agrícola e ao seu uso eficiente. O Prof. Poças Martins questionou os custos energéticos associados à bombagem da água no sistema de Alqueva, que deverão rondar 0,5 KWh por m 3. Em resposta, o Eng.º Jorge Vazquez referiu que a EDIA está a tentar reduzir esse custo através da optimização e reconfiguração do sistema, que inclui uma redução da pressão com que a água é fornecida em relação ao inicialmente previsto, embora com pressão suficiente para permitir a ligação à rede de rega terciária. 8/13

9 Dando início ao 4.º pondo da Ordem de Trabalhos, o Professor Poças Martins realçou que a ideia da apresentação do projecto da Primores do Oeste foi gerada aquando da visita da Senhora Ministra à empresa, e que a mesma pretende documentar um caso inovador de sucesso, com utilização eficiente de recursos hídricos e energéticos. Na continuação, o Eng.º Jorge Camilo fez uma exposição sobre a empresa Primores do Oeste, incluindo a sua caracterização, os projectos desenvolvidos e os novos desafios (documento disponível na página do Conselho, em O Prof. Poças Martins realçou que a capacidade para produzir produtos hortícolas em ambiente controlado (água e temperatura) durante todo o ano e com elevadas produtividades gera uma importante vantagem competitiva, algo que a exposição anterior bem documentou relativamente à Primores do Oeste. Referiu ainda que a implementação deste tipo de projecto contribuirá, decisivamente, para reduzir a nossa dependência alimentar exterior e, também, ao gerar produtos de maior valor acrescentado e exportáveis, para a redução do défice externo, criando simultaneamente emprego. A Prof.ª Teresa Ferreira considerou necessária a implementação de sistemas eficazes de gestão ambiental em grandes regadios. Embora concorde com a possibilidade de conciliar o uso agrícola da água com a manutenção dos valores ambientais e ecológicos nos grandes regadios, identificou os caudais ecológicos como uma matéria geralmente ignorada nas barragens dos perímetros de rega. Reconheceu o papel da EDIA e de alguns outros perímetros de rega públicos na efectivação de sistemas abrangentes de gestão ambiental, questionando até que ponto a DGADR tem promovido sistemas comparáveis nos aproveitamentos que tutela. A concluir, sugeriu que a EDIA incorporasse nos sistemas de gestão ambiental os serviços dos ecossistemas. O Eng.º João Basto aceitou a sugestão anterior. A Eng.ª Carla Graça começou por referir a posição crítica da Quercus sobre o desenvolvimento de novos regadios, nomeadamente com o enquadramento da nova PAC. Manifestou apreensão face à tendência de expansão do regadio, considerando mais favorável a aposta na recuperação e manutenção dos regadios existentes. Sobre a prática do regadio, questionou a ponderação dos efeitos das alterações climáticas nas disponibilidades de água e a estratégia alternativa de avaliar as capacidades agronómicas de culturas adaptadas a menores consumos de água. Referiu ainda um conjunto de aspectos preocupantes relacionados com a intensificação da agricultura, de que salientou a degradação da qualidade das massas de água, a degradação da qualidade dos solos e a redução 9/13

10 do número de empregos. Deixou uma palavra de apreço pela gestão ambiental feita pela Primores do Oeste, nomeadamente quanto à utilização da água e ao controlo biológico de pragas, e deixou a sugestão para que a requalificação dos regadios existentes possa ser efectuada no âmbito de sistemas integrados de gestão ambiental. A Eng.ª Rafaela Saldanha Matos enalteceu a qualidade das várias exposições e apresentou algumas notas sucintas sobre as matérias abordadas. Referiu aspectos específicos ligados com a utilização das águas pluviais para rega, como implementado na Primores do Oeste, e reforçou o que antes foi dito sobre a necessidade em melhor aproveitar o conhecimento gerado pelas universidades e pelos centros de investigação portugueses no âmbito da definição e implementação das políticas públicas, de forma a melhor reflectir o crescimento significativo da produção científica portuguesa no desenvolvimento da nossa economia. O Eng.º Eugénio Sequeira felicitou a Primores do Oeste pela agricultura intensiva e racional que pratica e deu alguns exemplos de sistemas agrícolas sustentáveis, extensivos e intensivos, nomeadamente os englobados na rede rural da LPN, considerando genericamente desnecessário implementar novos regadios públicos. Deixou algumas sugestões relativamente às técnicas de controlo biológico implementadas pela Primores do Oeste e salientou a importância da investigação multidisciplinar, de longa duração e com suporte de campo, para definir e propagar bons exemplos agronómicos, incluindo reutilização de água, protecção integrada, etc,, tal como a realizada no passado em algumas propriedades agrícolas do Estado direccionadas para a experimentação. O Eng.º João Coimbra felicitou o Prof. Poças Martins na sua primeira reunião do Conselho enquanto Secretário-Geral e congratulou-se pela escolha da agricultura como tema da presente reunião, aliás na sequência de abordagens antecedentes. Considerou importante pensar a agricultura numa perspectiva de sustentabilidade a longo prazo, sendo que a actividade agrícola não foi tão má como se disse no passado recente, nem será porventura tão boa como agora se pretende fazer querer. Reconhecendo a importância do recurso água no sucesso da agricultura portuguesa, que caminha para a satisfação de 80% de auto-suficiência em valor de produtos agrícolas, salientou a necessidade estratégica de repensar a evolução global prevista para o regadio português (menor área regada, menores consumos de água), tendo em conta o que algumas regiões hidrográficas espanholas prevêem nos seus PGRH e as novas utilizações do regadio, por exemplo a rega de floresta, prática que poderá contribuir para a requalificação de alguns perímetros de rega. Para equacionar a estratégia futura do regadio português será relevante planear o desenvolvimento da actividade no 10/13

11 âmbito do novo Quadro Comunitário de Apoio e melhorar os aspectos ligados à comercialização e mercado, promovendo maiores remunerações dos capitais investidos. Salientou a dificuldade em avaliar com precisão a proporção do regadio que é privado e considerou a política de regadio demasiado direccionada para os perímetros públicos. Na sua opinião, o investimento no regadio deverá ser sobretudo condicionado pela produtividade agrícola da água, sendo que a água poupada nos sistemas mais eficientes pode/deve depois ser utilizada, por exemplo, na produção de floresta e de biomassa. Referiu ainda o papel da actividade agrícola, de sequeiro e de regadio, na redução dos riscos associados às alterações climáticas, e a importância de compatibilizar a prática agrícola com algumas das limitações ambientais impostas nos Sítios da Rede Natura. Sobre a nova PAC, congratulou-se com o desbloqueamento da necessidade de aumentos de eficiência muito significativos (25%) na utilização de recursos para alguns financiamentos e referiu que os consideráveis recursos financeiros que serão disponibilizados para investigação e desenvolvimento devem ser utilizados de forma abrangente, envolvendo todos os intervenientes e não apenas o Estado. O Eng.º Eira Leitão começou por agradecer os vários cumprimentos que lhe foram dirigidos relativamente à actuação do CNA durante o período em que foi seu Secretário-Geral e agradeceu o convite dirigido pela Senhora Ministra para integrar o Conselho enquanto seu vogal convidado. Salientou que nas intervenções antecedentes ficaram claras a relevância e oportunidade do tema hoje abordado no plenário, bem como a necessidade de prosseguir o acompanhamento destas questões. Relevou a qualidade das apresentações efectuadas, expressando algumas reservas face aos valores de disponibilidades de água em Portugal constantes da apresentação do Eng.º Pedro Teixeira, já que nem toda a água disponível é utilizável (até economicamente). Notou a postura contrastante relativamente às necessidades de água para rega previstas para o futuro em Portugal (postura de contracção) e em Espanha (postura expansionista), salientando ser esta questão, mais do que técnica, verdadeiramente estratégica. A este respeito, notou que o atraso na elaboração do PNA 2010 poderá ser aproveitado para que o novo Plano Nacional da Água possa introduzir algumas diferenças estratégicas nas estimativas de desenvolvimento da agricultura de regadio portuguesa. Referiu ainda as vantagens económicas associadas aos empreendimentos de fins múltiplos, nomeadamente ao nível da eficiência de uso de recursos. A concluir, manifestou preocupação pela intenção de elaborar PGBH em conjunto com Espanha, nomeadamente face às expectativas de consumo contrastantes entre os dois Países, sendo que a elaboração conjunta irá exigir um grande equilíbrio na compatibilização de interesses entre os dois Estados. 11/13

12 O Dr. Nuno Lacasta começou por felicitar a escolha do tema, que considerou fulcral na actuação da APA, e mencionou um conjunto de acções levadas a cabo no Ministério no contexto da articulação entre a gestão sustentável de recursos hídricos e a agricultura, de que deu como exemplo a recente assinatura dos contratos de concessão de vários perímetros de rega. Referiu ainda a necessidade de articular as decisões neste domínio de interface, de integrar o melhor conhecimento existente e de abranger áreas temáticas conexas, de que salientou as alterações climáticas. Realçou a questão dos PGRH espanhóis e a necessidade de perspectivar os consumos previstos, não só nos planos de recursos hídricos espanhóis mas também nos portugueses, num contexto de uso eficiente de recursos hídricos, energéticos e financeiros. Deu nota de alguns aspectos financeiros relacionados com a preparação do novo Quadro financeiro plurianual e salientou que o Plano Nacional da Água em elaboração, como sugerido pelo Eng.º Eira Leitão, será precisamente um plano estratégico que irá promover a articulação das várias políticas sectoriais e que enquadrará a segunda geração de PGRH. O Eng.º Pedro Teixeira concordou com as vantagens que se podem associar aos aproveitamentos de fins múltiplos e esclareceu a estimativa dos recursos disponíveis constante da sua exposição, salientando que o aspecto central dessa estimativa foi o de contextualizar os consumos agrícolas de água de uma forma mais correcta. Concordou igualmente com a necessidade de aumentar os níveis de eficiência energética e de os articular com a eficiência de utilização dos recursos hídricos e financeiros, enquanto sobre os aspectos ambientais associados ao regadio, referiu várias intervenções realizadas pela DGADR, que todavia não foram focadas na exposição. Referiu, por fim, que algumas das sugestões feitas em intervenções anteriores serão levadas em consideração. O Eng.º Eugénio Sequeira salientou ser possível compatibilizar boas práticas agrícolas com a conservação ambiental, como demonstrado em projectos da LPN, referindo também a necessidade em valorizar os produtos agrícolas obtidos de forma sustentável. Considerou necessário proceder ao acompanhamento ambiental dos regadios, algo que, por exemplo, a EDIA faz. O Prof. Poças Martins realçou terem ficado esclarecidos vários aspectos importantes relacionados com a agricultura e o uso sustentável dos recursos hídricos portugueses, algo central no próximo futuro face ao papel que a agricultura pode desempenhar na economia portuguesa e ao facto de que, num país como Portugal, continuará a ser necessariamente a principal actividade consumidora de água. Salientou a importância da sustentabilidade do regadio português e reforçou a necessidade de que o desenvolvimento rural articule convenientemente as práticas de regadio e de sequeiro, numa agricultura moderna suportada no conhecimento e fortemente influenciada pelas dinâmicas de 12/13

13 mercado. Solicitou ainda o envio de contributos adicionais dos conselheiros sobre o tema e concluiu referindo que as questões abordadas e as propostas formuladas durante a reunião são contributos que permitirão aos decisores do MAMAOT a tomada de melhores decisões. Sua Exa. o Secretário de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território agradeceu os contributos que recolheu durante a reunião e que oportunamente transmitirá à Senhora Ministra. Referiu que a agricultura é no presente um tema de consenso nacional, embora os desenvolvimentos produtivos, nomeadamente no regadio, devam ser feitos com preocupações ambientais e com utilização eficiente de recursos. Sobre algumas das intervenções anteriores, referiu ser intenção do Governo concluir o PNA até ao final do ano, assim que for desbloqueada a verba necessária à sua elaboração, salientou o papel da investigação, pública e privada, na produção de conhecimento nestes domínios e notou que a elaboração de PGRH conjuntos comporta riscos, que serão acautelados, mas também desafios, realçando a capacidade dos nossos técnicos e negociadores. A Dra. Câmara Falcão justificou a ausência do Embaixador Costa Pereira e deu conta dos documentos em fase de consulta pública relacionados com os PGRH espanhóis das bacias hidrográficas partilhadas. Não havendo mais pedidos de intervenção e face ao adiantado da hora, a sessão foi dada por encerrada, cerca das 13h45, tendo a votação do Programa de Actividades do Conselho para 2013 (ponto 5 da Ordem de Trabalhos) transitado para a reunião seguinte. 13/13

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