QUERCUS- ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA. Relatório de avaliação da implementação da Directiva Quadro da Água

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1 QUERCUS- ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA Janeiro de 2016

2 Índice Enquadramento... 3 Resultados do de planeamento... 3 RH RH RH RH RH RH RH Panorama global... 9 Conclusão Bibliografia de planeamento º ciclo de planeamento

3 Enquadramento A Lei da Água (LA), Lei 58/2005 de 29 de Dezembro, transpôs para o direito nacional a Directiva Quadro da Água (DQA). O objectivo ambiental geral da Lei da Água é o de alcançar, em 2015, o bom estado ou potencial de todas as massas de água do país. Considera- se, segundo a LA, que o estado de uma massa de água superficial (MA) é o resultado combinado do estado/potencial ecológico e estado químico, pelo que o bom estado será aquele que advém do bom estado/potencial ecológico e do bom estado químico. O estado de uma massa de água subterrânea é o resultado combinado do estado quantitativo e estado químico, pelo que o bom estado advém do bom estado quantitativo em conjunto com o bom estado químico. Para atingir este objectivo foram elaborados, pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) através das Administrações de Região Hidrográfica (ARH), os Planos de Gestão de Região Hidrográfica (PGRH), onde se encontram os programas de medidas a aplicar em cada massa de água conforme o respectivo estado e as pressões identificadas. No entanto, a LA prevê a prorrogação ou derrogação dos objectivos ambientais mediante justificações apropriadas, sem prejuízo do cumprimento de requisitos adicionais exigidos pela LA. É também exigência desta Lei que sejam aplicadas as medidas necessárias para evitar e prevenir a deterioração da qualidade das massas de água (MA). Tendo em conta os aspectos referidos, a prossecução do objectivo global do bom estado para todas as massas de água será efectuada em três ciclos de planeamento , , os quais deverão ter, sucessivamente, maior número de massas de água em bom estado. Para cada um destes ciclos são elaborados novos PGRH onde são revistos, entre outros, a delimitação das MA e revisão do seu estado global. Assim, para o segundo ciclo, o número de massas de água foi alterado em todas as regiões hidrográficas. Resultados do de planeamento Terminando no final do ano 2015 o primeiro ciclo, importa verificar os progressos alcançados. A informação disponível corresponde aos resultados das acções de monitorização apresentadas nos PGRH do e nos projectos de PGRH de 2º ciclo (que se refere à monitorização realizada no período ), publicados pela APA. A análise apresentada de seguida foi efectuada tendo por base a informação disponível. As figuras apresentam a percentagem de massas de água em estado bom ou superior, inferior a bom e desconhecido para quatro categorias de MA. Apresenta também a percentagem global para a respectiva Região Hidrográfica (RH) e a respectiva meta apontada para o final do. As massas de água artificiais não foram tidas em consideração nesta análise, devido a incoerências detectadas entre os vários PGRH de e os PGRH de 2º ciclo que não permitem uma devida comparação. 3

4 RH1 Na Região Hidrográfica 1 Minho e Lima, houve alteração do número total de MA, tendo a maioria destas novas MA sido classificadas com estado inferior a bom. Por esta razão, houve uma redução global da percentagem de MA em estado bom ou superior, embora a meta do tenha sido cumprida. Verifica- se também que antes do esta meta já se encontrava cumprida (Figura 1). Neste ciclo, reduziu- se o número de MA com estado desconhecido a zero. A implementação de medidas até estava aquém do previsto, tendo sido apenas realizadas 49% das medidas. Não existe informação relativa ao investimento realizado, apenas se disponibiliza o orçamento previsto. Figura 1 Qualidade das MA da RH1 antes e após o primeiro ciclo, para Tabela 1 - Resumo das medidas, para a RH1, previstas e implementadas durante o 1º ciclo, com base na informação disponibilizada pela APA, I.P. nos projectos de PGRH do 2º ciclo. Medidas previstas RH1 Nº total Previstas até % RH2 Na RH2 Cávado, Ave e Leça, houve alteração no número total de MA. Em termos percentuais, houve melhoria em três tipologias de MA e manteve- se a situação do para as MA costeiras (Figura 2). As melhorias ocorridas significaram uma melhoria global desta região e o cumprimento da meta para 2015 (mas que já se encontrava cumprida no inicio do ciclo). Das medidas previstas até (Tabela 2), apenas 44 foram implementadas ou encontravam- se em implementação, correspondendo a 59%. Não existe informação relativa ao investimento efectuado. 4

5 Tabela 2 - Resumo das medidas, para a RH2, previstas e implementadas durante o, com base na informação disponibilizada pela APA, I.P. nos projectos de PGRH do 2º ciclo. Medidas previstas RH2 Nº total Previstas até % Figura 2 - Qualidade das MA da RH2 antes e após o primeiro ciclo, para RH3 Na RH3 Douro, houve alteração do número total de MA. Verificou- se redução da percentagem de MA rios com estado bom ou superior, aumento do número de MA albufeiras com bom potencial, embora em número inferior às que se encontram com potencial inferior a bom (Figura 3). No que toca às duas MA costeiras, uma obteve estado inferior a bom enquanto a outra se encontra com estado desconhecido. Todas as MA subterrâneas se encontram em bom estado. No global, esta região viu o número de MA em estado bom ou superior ser reduzido e ficou aquém da meta para Em relação ao número de medidas previstas até, apenas 41% foram implementadas e não existe informação relativa ao investimento efectuado. Tabela 3 - Resumo das medidas, para a RH3, previstas e implementadas durante o, com base na informação disponibilizada pela APA, I.P. nos projectos de PGRH do 2º ciclo. Medidas previstas RH3 Nº total Previstas até % Figura 3 - Qualidade das MA da RH3 antes e após o primeiro ciclo, para 5

6 RH4 Na RH4 Vouga, Mondego e Lis, ocorreu um ligeiro aumento do número de MA. Na tipologia de MA rios houve aumento do número de MA com estado bom ou superior, inferior a bom e desconhecido mas em termos de percentagem verifica- se um redução muito ligeira das MA com estado bom ou superior (Figura 4). A situação referente às albufeiras piorou de forma considerável durante o primeiro ciclo. Na tipologia de MA costeiras não houve alteração e na tipologia de MA subterrâneas houve uma pequena redução no número de MA em bom estado. Globalmente, a RH4 teve um redução de MA com estado bom e superior e não atingiu a meta definida para A implementação das medidas ficou restrita a cerca de metade das medidas previstas até e não existe informação relativa ao investimento efectuado. Figura 4 - Qualidade das MA da RH4 antes e após o primeiro ciclo, para Tabela 4 - Resumo das medidas, para a RH4, previstas e implementadas durante o, com base na informação disponibilizada pela APA, I.P. nos projectos de PGRH do 2º ciclo. Medidas previstas RH4 Nº total Previstas até % RH5 Na RH5 Tejo e Ribeiras do Oeste, houve alterações significativas entre os dois ciclos. As Ribeiras do Oeste, que no estavam afectas à RH4, passaram a pertencer à RH5. A análise desta região foi ainda assim possível, pois a informação do referente às Ribeiras do Oeste encontram- se separadas da restante RH4 pelo que a informação foi agregada à existente da RH5. No segundo ciclo a informação diz respeito à actual delimitação da RH5. Neste região ocorreu uma redução considerável das MA com estado desconhecido, tendo a maioria delas sido classificada com estado inferior a bom (Figura 5). Houve também redução do número de MA com estado bom e superior nas albufeiras e MA costeiras. Ocorreu melhoria para as MA subterrâneas. Globalmente, ocorreu uma melhoria na RH5, embora tenha ficado muito aquém da meta definida. A implementação das medidas foi apenas de 40% das previstas até (Tabela 5). 6

7 Tabela 5 - Resumo das medidas, para a RH5, previstas e implementadas durante o, com base na informação disponibilizada pela APA, I.P. nos projectos de PGRH do 2º ciclo. Medidas previstas RH5 Nº total Previstas até % Figura 5 - Qualidade das MA da RH5 antes e após o primeiro ciclo, para RH6 Na RH6 - Sado e Mira, houve redução do número total de MA. Na tipologia de MA rios diminuiu o número de MA em estado bom e superior", tendo o mesmo ocorrido na tipologia de MA costeiras (Figura 6). Nas albufeiras e MA subterrâneas houve aumento do número de MA em estado bom e superior. Globalmente, diminuiu a percentagem de massas de água em estado bom e superior e não foi atingida a meta definida para o. Das 33 medidas previstas até, 20 foram implementadas ou estão em execução o que perfaz 61% (Tabela 6). Tabela 6 - Resumo das medidas, para a RH6, previstas e implementadas durante o, com base na informação disponibilizada pela APA, I.P. nos projectos de PGRH do 2º ciclo. Figura 6 - Qualidade das MA da RH6 antes e após o primeiro ciclo, para Medidas previstas RH6 Nº total Previstas até % 7

8 RH7 Na RH7 Guadiana, verificou- se uma redução na percentagem de MA em estado bom e superior nas tipologias rios e albufeiras (Figura 7). As duas MA costeiras mantiveram o bom estado. Ocorreu uma melhoria na tipologia MA subterrâneas, devido à melhoria de uma MA e à classificação de uma MA cujo estado era desconhecido. Globalmente, a percentagem de MA em estado bom e superior foi inferior no 2º ciclo e ficou abaixo da meta definida. Até, cerca de 55% das medidas previstas estavam implementadas, correspondendo também metade do total de medidas do (Tabela 7). Figura 7 - Qualidade das MA da RH7 antes e após o primeiro ciclo, para Tabela 7 - Resumo das medidas, para a RH7, previstas e implementadas durante o, com base na informação disponibilizada pela APA, I.P. nos projectos de PGRH do 2º ciclo. Medidas previstas RH7 Nº total Previstas até % RH8 Na RH8 Ribeiras do Algarve, verificou- se o aumento do número de MA com estado bom e superior para as tipologias rios e MA subterrâneas. Não houve alterações na tipologia albufeiras e para as MA costeiras algumas massas de água adquiriram o estado inferior a bom. Globalmente, verificou- se uma melhoria nesta região mas que não foi suficiente para atingir a meta definida. Figura 8 - Qualidade das MA da RH8 antes e após o primeiro ciclo, para Tabela 8 - Resumo das medidas, para a RH8, previstas e implementadas durante o, com base na informação disponibilizada pela APA, I.P. nos projectos de PGRH do 2º ciclo. Medidas previstas RH8 Nº total Previstas até % 8

9 Panorama global Apresenta- se seguidamente a análise efectuada a nível nacional. Tabela 9 - Resumo das medidas previstas e implementadas durante o, com base na informação disponibilizada pela APA, I.P. nos projectos de PGRH do 2º ciclo. Figura 9 - Qualidade das massas de água de Portugal. Análise das alterações no número de massas de água com estado "bom ou superior", "inferior a bom" e "desconhecido" antes do e até. Informação obtida a partir dos PGRH do e dos projectos de PGRH do 2º ciclo, elaborados pela APA, I.P.. Medidas previstas Nº total Previstas até 629 Implementadas até % Para as quatro tipologias de massas de água apresentadas, apenas a de MA subterrâneas obteve aumento de MA em bom estado (Figura 9). Nas restantes categorias, o número de MA em bom estado reduziu, mas também o número de MA cujo estado era desconhecido. Este último aspecto considera- se positivo, na medida em que o conhecimento do estado e das pressões permite a definição das medidas necessárias para atingir os objectivos ambientais. O panorama global da implementação neste primeiro ciclo aponta para o incumprimento da meta definida para o primeiro ciclo, a redução do número de MA em bom estado, mas uma diminuição dos casos de desconhecimento. Massas de água cujo estado global piorou A LA define também como objectivo ambiental a não deterioração da qualidade das massas de água. A deterioração da qualidade pode não ser considerada um incumprimento se forem verificadas determinadas condições e forem apresentadas justificações apropriadas. Existe também a excepção para as situações nas quais a utilização sustentável deste recurso signifique uma redução da qualidade excelente para bom, constituindo ainda cumprimento dos objectivos ambientais. Os projectos de planos de gestão de bacia hidrográfica de 2º ciclo apresentam as fichas de MA nos quais é possível identificar MA cujo estado deteriorou. Na Figura 10, pode observar- se o número de MA cujo estado se deteriorou durante o em cada RH. 9

10 Figura 10 Massas de Água cujo estado se deteriorou durante o, por Região Hidrográfica. Os valores percentuais dizem respeito às MA cujo estado se deteriorou em relação ao total de MA em cada RH. A deterioração da qualidade de uma MA, e respectiva derrogação ou prorrogação dos objectivos ambientais, tem de ser devidamente justificada para não ser considerada um incumprimento. Apresentam- se nas figuras seguintes as principais causas para a deterioração a nível nacional e distribuídas por RH. Figura 11 Causas para a deterioração das MA a nível nacional. Figura 12 - Causas para a deterioração das MA por RH. A principal causa apontada envolve a exequibilidade técnica para a implementação de medidas de resolução dos problemas, seguindo- se as condições naturais, ligadas à demora dos sistemas naturais em evidenciarem melhorias efectuadas após a implementação de medidas. A única deterioração relacionada com alterações físicas ocorreu devido à construção do Aproveitamento Hidroeléctrico do Baixo Sabor, que teve também influência em duas outras MA cujo estado bom e superior no se alterou para desconhecido. Para além das causas mencionadas são, também, apontadas justificações específicas das quais são exemplo: Recuperação reduzida dos ecossistemas aquáticos em massas de água sujeitas a pressões prolongadas ; 10

11 Medidas de restauração ecológica que proporcionam impactes positivos graduais, com resultados a médio e longo prazo ; Complementaridade dos sistemas de classificação com mais elementos, nomeadamente biológicos no estado ecológico, que conduziram a alterações na classificação final do estado da massa de água ; Massa de água albufeira com problemas de nutrientes, em que a capacidade de atenuação natural dos mesmos depende de vários factores (impactes cumulativos), sendo a recuperação prolongada no tempo. Massas de água cujo estado era desconhecido no Por diversas razões, na avaliação que antecedeu o de planeamento algumas MA não foram classificadas em termos de estado ecológico e/ou químico, pelo que o estado final adquirido teve a designação de desconhecido. No decorrer do ciclo, foi possível obter informação que permitiu classificar muitas dessas massas de água. A redução neste número é visível na Figura 9. O desconhecimento do estado final de uma MA não permite a elaboração de medidas apropriadas para a resolução dos problemas que possam existir. De facto, muitas foram as MA de estado final desconhecido no que, no segundo, foram classificadas como inferior a bom, indicando situações que poderiam ter sido sinalizadas logo numa primeira fase. Na Figura 13, apresenta- se o número de MA que se encontram nesta situação em cada região hidrográfica. Figura 13 - MA cujo estado era "desconhecido" no e "inferior a bom" no 2º ciclo, em cada RH. Os valores percentuais estão relacionados com o total de MA na respectiva RH. 11

12 dqa- Cidadania para o Acompanhamento das Políticas Públicas da Água Relatório de avaliação da implementação da Directiva Quadro da Água Qualidade Ecológica das Massas de Água de Portugal A figura 14 apresenta as massas de água de Portugal e o respectivo estado ecológico. Figura 14 Qualidade ecológica das Massas de Água de Portugal em. Fonte: Satélite: Google Earth TerraMetrics 12

13 Conclusão O, dado os atrasos verificados nos trabalhos preliminares até 2009, serviu aparentemente para prosseguir o esforço de inventariação do estado das MA e colocar sob o âmbito desta Directiva todas as temáticas relacionadas com recursos hídricos, não tendo ocorrido melhorias evidentes que se coadunem com o objectivo ambiental geral da LA. Este panorama deve, no entanto, ser colocado em perspectiva: O decorreu de 2009 a 2015, que coincide com o período de crise nacional e que pode ter posto em causa a implementação de algumas das medidas previstas; Foram actualizados alguns dos índices de classificação para valores mais restritivos; Foram incluídos parâmetros biológicos adicionais na classificação da qualidade da MA. Estes factos são razões pelas quais algumas MA podem ter sido relegadas para a classificação de inferior a bom. Para este 2º ciclo, que se inicia em 2015, importa recuperar os atrasos gerados, aproveitando as melhorias previstas da situação económica nacional e o conhecimento e experiência obtidas durante o primeiro ciclo, e apostar numa melhoria significativa. A meta inicialmente projectada para o final do 2º ciclo foi de 78% do total de massas de água em bom estado, o que representa um esforço considerável a realizar nesta fase. 13

14 Bibliografia APA, 2015 Sistema Nacional de Informação de Ambiente SNIAmb. Disponível em Imagens 2016 TerraMetrics de planeamento Disponíveis em APA, 2012 Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Minho e Lima RH1. APA, 2012 Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Cávado, Ave e Leça RH2. APA, 2012 Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Douro RH3. APA, 2012 Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Vouga, Mondego e Lis RH4. APA, 2012 Plano de Gestão da Região Hidrográfica das Ribeiras do Oeste RH4. APA, 2012 Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Tejo RH5. APA, 2012 Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Sado e Mira RH6. APA, 2012 Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Guadiana RH7. APA, 2012 Plano de Gestão da Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve RH8. 2º ciclo de planeamento Disponíveis em APA, 2012 Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Minho e Lima RH1. APA, 2012 Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Cávado, Ave e Leça RH2. APA, 2012 Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Douro RH3. APA, 2012 Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Vouga, Mondego e Lis RH4. APA, 2012 Plano de Gestão da Região Hidrográfica das Ribeiras do Oeste RH4. APA, 2012 Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Tejo RH5. APA, 2012 Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Sado e Mira RH6. APA, 2012 Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Guadiana RH7. APA, 2012 Plano de Gestão da Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve RH8. 14

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