Comissão Ministerial de Coordenação do Programa Operacional Temático Valorização do Território

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1 Comissão Ministerial de Coordenação do Programa Operacional Temático Valorização do Território Alteração ao Regulamento Específico Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva do Programa Operacional Valorização do Território Deliberação aprovada por consulta escrita em 22 de julho de 2014 Reconhecendo a importância estratégica que o Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva apresenta para Portugal e em particular para o Alentejo, o Governo considera constituir uma prioridade assegurar a conclusão da rede secundária de Alqueva ainda no período de programação , conforme o expresso na carta de 26 de Junho de 2014, dirigida pela Ministra de Estado e das Finanças, Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional e Ministra da Agricultura e do Mar ao Presidente da EDIA- Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, S.A. Considerando que a Comissão Europeia deu recentemente acordo à reprogramação de verbas relativas ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) para o período , que permite enquadrar o financiamento da rede secundária do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA) no âmbito do Programa Operacional Temático Valorização do Território e do Programa Operacional Regional do Alentejo, desde que a conclusão da infraestruturação da rede secundária do EFMA se conclua até 31 de Dezembro de Considerando que a proposta de reprogramação do POVT que permite enquadrar o financiamento da rede secundária do EFMA no Eixo V deste Programa foi aprovada pela Comissão de Acompanhamento do POVT em 4 de junho de Considerando que a calendarização prevista e os prazos necessários para a execução das obras requerem o arranque célere de todas as empreitadas que permitam concluir as obras até ao final de /7

2 Neste contexto, foi já formalmente apresentada à Comissão Europeia (CE) em 3 de julho de 2014 a proposta de reprogramação do POVT, que inclui a integração no Eixo V Infraestruturas e Equipamentos para a Valorização Territorial e o Desenvolvimento Urbano da elegibilidade de alguns projetos da rede secundária do EFMA, claramente identificados. Nesta conformidade, o Governo pretende criar desde já as condições regulamentares que permitam à autoridade de Gestão do POVT iniciar os procedimentos de abertura para a apresentação de candidaturas relativas a projetos da rede secundária e sua consequente análise e aprovação, por forma a garantir o seu financiamento com a contribuição do FEDER, em complementaridade com os demais apoios do FEDER para outros projetos da rede secundária do EFMA, através do Programa Operacional Regional do Alentejo e do FEADER, que promovam a conclusão da rede secundária do EFMA nos termos em que se encontra atualmente previsto, isto é, até 31/12/2015. Face ao exposto, importa proceder aos ajustamentos que são necessários introduzir no Regulamento Específico Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, para prever o financiamento FEDER da rede secundária do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva. Tendo em conta a proposta apresentada pela autoridade de gestão do POVT, e o parecer concordante da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, a presente deliberação da Comissão Ministerial de Coordenação do Programa Operacional Temático Valorização do Território procede à alteração do Regulamento Específico Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva. Assim, ao abrigo do n.º 5 do artigo 30.º do Decreto-lei n.º 312/2007, de 17 de setembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-lei n.º 74/2008, de 22 de abril, a Comissão Ministerial de Coordenação do Programa Operacional Valorização do Território delibera aprovar o seguinte: 1. Introduzir alterações ao Regulamento Específico Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva. 2. As alterações referidas no número anterior constam do anexo à presente deliberação, dela fazendo parte integrante. 2/7

3 3. A presente deliberação produz efeitos no dia seguinte ao da sua aprovação, devendo a alteração efetuada ao Regulamento Específico ser devidamente publicitada pela Autoridade de Gestão do Programa Operacional Valorização do Território. O Secretário de Estado do Ambiente Paulo Lemos (por delegação de competências ao abrigo da subalínea iii) da alínea a) do n.º1 do Despacho n.º 13322/2013, de 11 de outubro) 3/7

4 Anexo Regulamento Específico Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva Artigo Único Os artigos 2.º, 4.º, 8.º, 10.º, 11.º, 12.º, 13.º, 14.º, 15.º, 18º, Anexo I e Anexo II do Regulamento específico Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, aprovado pela Comissão Ministerial de Coordenação do Programa Operacional Valorização do Território em 15/10/2007, e alterado em 31/05/2011, 6/02/2012 e 8/08/2012, passam a ter a seguinte redação: «Artigo 2.º [...] O objetivo da intervenção é a conclusão da construção do sistema primário e a implementação do plano de infraestruturação dos diferentes blocos de distribuição de água da rede secundária do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, adiante designado EFMA. Artigo 4.º Serão ainda elegíveis as infraestruturas e equipamentos necessários à implementação dos blocos de distribuição de água da rede secundária, sendo cada um desses blocos constituídos por uma rede de rega e pelos respetivos órgãos hidráulicos, por uma rede de drenagem e por uma rede viária. Artigo 8.º 1... a) ; b) : i. ; ii. ; iii. ; iv. ; v. ; vi. ; vii. ; viii. Construção e/ou restabelecimento da rede viária, da rede elétrica, da rede de telecomunicações e de outros serviços afetados pela construção de infraestruturas ou que se revelem imprescindíveis à boa execução da operação; ix. ; x. ; xi. 4/7

5 2. : a)...; b). Artigo 10.º 1. Os critérios de seleção a aplicar constam do Anexo I e II ao presente regulamento. 2. Artigo 11.º No caso de operações não encerradas até 1 de agosto de 2012, financiadas no âmbito do Eixo II (Fundo de Coesão) e do Eixo V (FEDER), a taxa máxima de cofinanciamento é de 85%, podendo esta taxa elevar-se a 100%, desde que tal seja justificado pelo beneficiário e aceite pela autoridade de gestão Artigo 12.º Artigo 13.º A análise referida no número anterior será documentada através de check-lists específicas das quais constarão as condições gerais estabelecidas nos artigos 10.º, 12.º e 13.º do Regulamento Geral do FEDER e do Fundo de Coesão e as condições específicas constantes dos artigos 6.º e 7.º do presente Regulamento Em caso de não aceitabilidade ou de não admissibilidade do beneficiário e/ou das operações, a Autoridade de Gestão ou a entidade por ela designada comunicará à EDIA, SA a sua decisão devidamente fundamentada, aplicando o CPA /7

6 Artigo 14.º 1. As candidaturas das operações admitidas serão analisadas pelo Secretariado Técnico do POVT ou por entidade para o efeito designada pela Autoridade de Gestão, de acordo com a metodologia prevista em orientações técnicas e tendo nomeadamente em conta os critérios de seleção referidos no artigo 10.º e as elegibilidades previstas nos artigos 8.º e 9º do presente regulamento, sendo elaborado um parecer a submeter a decisão da Autoridade de Gestão Os prazos inerentes aos procedimentos de análise das candidaturas serão definidos pela Autoridade de Gestão em orientações técnicas gerais e específicas do PO, a divulgar de forma alargada, designadamente através do sítio do POVT na internet : a).; b) Artigo 15.º Quando a alteração solicitada inclua o reforço do cofinanciamento do FEDER ou do Fundo de Coesão atribuído, deverá ainda o mesmo ser devidamente suportado pela documentação comprovativa Artigo 18.º a) Em cada ano do período de execução da operação, no montante de 5 % da correspondente programação FEDER ou Fundo de Coesão anual aprovada para a operação; b) ; c) Os adiantamentos concedidos que não sejam integralmente utilizados pelo beneficiário nos prazos e condições fixados na alínea b) do n.º 1 do artigo 28.º do Regulamento Geral do FEDER e do Fundo de Coesão, devem ser por este repostos, havendo lugar ao pagamento de juros que incidem sobre o montante do adiantamento não utilizado nas condições fixadas, de acordo com o estipulado nos n.ºs 2 e 3 do artigo 28.º do Regulamento Geral do FEDER e do Fundo de Coesão; d) 3.. 6/7

7 ANEXO I 1 Critérios de seleção das operações a que se refere o artigo 10.º do Regulamento Específico Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, previstas no Eixo II do Programa Operacional Temático Valorização do Território Na seleção das operações respeitantes às tipologias previstas no nº 1 do Artigo 4.º do Regulamento Específico Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva do Programa Operacional Temático Valorização do Território, serão aplicados os seguintes critérios: a) ; b) ; c) Complementaridade da operação com as intervenções realizadas ou a realizar no âmbito da rede secundária com o apoio do FEADER no âmbito do PRODER, do FEDER, no âmbito do Programa Operacional Regional do Alentejo e do POVT (Eixo V), permitindo a interligação entre as redes primária e secundária e consequente operacionalização da rede secundária de rega. Esta complementaridade será apreciada pelo grupo de articulação Fundo de Coesão/FEDER/FEADER para o EFMA, nos casos em que as operações da rede secundária de rega não sejam financiadas pelo POVT; d) ANEXO II 2 Critérios de seleção das operações a que se refere o artigo 10.º do Regulamento Específico Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, previstas no Eixo V do Programa Operacional Temático Valorização do Território Na seleção das operações respeitantes às tipologias previstas no nº 2 no Artigo 4.º do Regulamento Específico Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva do Programa Operacional Temático Valorização do Território, serão aplicados os seguintes critérios: a) Contributo da operação para o aproveitamento adequado da reserva estratégica de água da albufeira do Alqueva, contribuindo para a revitalização e dinamização da atividade económica da região e para a fixação das respetivas populações; b) Contributo da operação para a utilização eficiente e gestão sustentáveis dos recursos naturais. c) Enquadramento da operação nas estratégias de desenvolvimento regional, nomeadamente em Planos Estratégicos Regionais e Plano Regional de Ordenamento do Território do Alentejo; d) Complementaridade da operação com as intervenções realizadas ou a realizar no que respeita à rede primária, permitindo a interligação entre as redes primária e secundária do EFMA e consequente operacionalização da rede secundária de rega.» 1 Alteração sujeita a aprovação da Comissão de Acompanhamento do POVT 2 Aprovação sujeita a decisão da Comissão de Acompanhamento do POVT 7/7