PLANEJAMENTO TERRITORIAL: PRINCÍPIOS E TENDÊNCIAS

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1 PLANEJAMENTO TERRITORIAL: PRINCÍPIOS E TENDÊNCIAS PROF. DR. MARCOS AURÉLIO TARLOMBANI DA SILVEIRA DISCIPLINA: PLANEJAMENTO E ORDENAMENTO TERRITORIAL GB 070

2 PLANEJAMENTO TERRITORIAL: UMA VISÃO GERAL Planejamento Regional e/ou Territorial, pode ser definido como a ação de planejar para combater problemas comuns numa determinada região geográfica, a qual pode ser delimitada e definida ecologicamente, politicamente ou economicamente. Limites de jurisdição podem dar definição à região, mas na maioria dos casos os limites de jurisdição limites municipais e estaduais não correspondem necessariamente com entendimentos atuais ou definições das questões regionais. O Planejamento Regional está em um período de rápida mudança. Como planejamento regional evolui, torna-se cada vez mais criativo, colaborativo e integrado através de múltiplas funções, enquanto envolve agentes públicos e privados. Ao mesmo tempo, ele aborda os aspectos mais amplos da sustentabilidade social, ambiental e econômica. Os desafios e oportunidades do planejamento em escala regional, mostram que não há uma abordagem única. Pelo contrário, existem muitas visões e variações metodológicas na sua abordagem...

3 ONDE estamos hoje: Seis tendências-chave As tendências emergentes no planejamento regional refletem uma mudança em direção a uma forma mais integrada, ou de sistemas, com um foco crescente na sustentabilidade. As seguintes tendências emergentes podem ser destacadas: 1. Ordenamento do território para a sustentabilidade; 2. Planeamento regional integrado através de questões conexas; 3. Engajamento inclusivo e parcerias expandidas no planejamento regional; 4. Novas abordagens para implementação de planos e programas regionais; 5. Demografia e novas dinâmicas econômicas nas regiões; 6. Novas ferramentas e técnicas para o planejamento regional.

4 Planejamento Territorial, também conhecido como planejamento urbano e regional, ordenamento do território, planejamento urbano, planejamento de cidades e/ou de assentamentos humanos, planejamento ambiental, refere-se à arte multidisciplinar e à ciência que por meio do uso de técnicas analisa, especifica, esclarece, harmoniza, a gestão e regulamenta o uso do solo, o desenvolvimento econômico, a utilização dos recursos hídricos, etc., em uma dada região ou país, visando o desenvolvimento sustentável dos lugares.

5 Tipos do Planejamento Territorial Planejamento Planejamento global ou Estratégico Planejamento territorial (urbano ou regional); Planejamento setorial (infra-estrutural, econômico, ambiental, turístico, etc) Assentamentos Humanos (rurais e urbanos) e comunidades costeiras. Habitabilidade e Sanitaridade; Meio Ambiente e riscos naturais. Instrumentos para a gestão municipal. Patrimônio histórico-cultural e arquitetônico;

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7 Planejamento regional: uma síntese da evolução O planejamento territorial sofreu uma evolução ao longo das últimas décadas e continua a evoluir. Nas décadas anteriores do século XX, abordagens de planejamento regional eram geralmente focadas em áreas ou campos isolados. Em muitos casos, os primeiros planos regionais eram voltados apenas para o setor de transporte. Em outros casos, planos regionais foram desenvolvidos em torno de outras questões tradicionais, tais como desenvolvimento econômico regional e crescimento urbano-industrial. No entanto, desde a década de 1980, o ordenamento do território começou a evoluir para planos mais multidimensionais e abrangentes de toda a região, e a adoção de estratégias de longo alcance integrando campos relacionados como uso do solo urbano, transporte, áreas verdes, destinação do lixo, abastecimento de água, etc. À medida que avançamos ainda mais para o século XXI, o ordenamento do território continua a transformar-se. Em suma, o ordenamento do território tem avançado mais na integração de questões complexas relacionadas, tais como infraestrutura, habitação, desenvolvimento econômico e planejamento ambiental.

8 Os desafios e as oportunidades do planejamento em escala regional, mostram que não há uma abordagem única. Em vez disso, existem muitas formas e variações diferentes sobre como as regiões - grandes e pequenas, urbanas e rurais - encontram maneiras de trabalhar em conjunto em questões comuns que transcendem as fronteiras. A primeira metade do século XX testemunhou um estalo da atividade regional, à medida que as cidades cresciam, os circunvizinhanças se desenvolveram e os governos perceberam que muitas questões exigiam uma ação além de uma única jurisdição. As entidades regionais metropolitanas, por exemplo, foram sendo estabelecidas para coordenar o planejamento em todas as regiões, a fim de assegurar o uso eficiente de fundos públicos, gerenciar infraestruturas, e outros tipos de sistemas (transporte público, abastecimento de água, etc.), ou planejar a rede urbana e dar aos governos locais uma voz política mais forte em suas negociações com os governos estaduais e federais.

9 Novas estruturas de gestão do território a governança regional Uma das estruturas de governança regional mais comuns é a autoridade com propósito especial, focada em uma área ou questão geográfica específica, como as questões regionais ligadas à aeroportos, água ou transporte. No Brasil a Lei federal estabeleceu regiões de planejamento metropolitano (RM) na década de 1970 para regiões com populações superiores a , para coordenar o planejamento do transporte de longo alcance e como condição para receber financiamento federal. Os conselhos de governos regionais são outro modelo comum de governança regional. Também existem estruturas regionais informais. Estas podem ser colaborações cívicas que funcionam e às vezes incluem parceiros governamentais, ou podem trabalhar fora do governo e servir como uma voz para influenciar políticas públicas e investimentos. Trabalhar no nível regional requer coordenação entre os governos locais, estaduais e federais. Isso pode acontecer através de processos formais, como por meio de legislação ou de memorandos oficiais entre governos locais, ou pode ocorrer de forma mais informal por meio de agências ou colaborações regionais auto organizadas.

10 Uma Constelação de Abordagens Um amplo espectro de agências de planejamento regional e colaborativo existe um esforço para que seja desafiador criar um sistema de classificação comum para refletir todas as várias estruturas, funções e operações. Talvez seja mais útil descrever "continuums" relacionados às várias características das abordagens de planejamento regional, ao mesmo tempo em que se reconhece a tendência geral para a integração multifuncional. Existem cinco características que influenciam o planejamento regional de várias maneiras e em graus variados: território, funções, tomada de decisão, participação e implementação.

11 Planejamento Regional como Planejamento para a Sustentabilidade O planejamento regional continua a evoluir de formas que sinalizam um renovado interesse pelo regionalismo provocado pela crescente realidade de que questões complexas como a questão ambiental, a competitividade econômica globalizada e, até mesmo, o financiamento de infraestrutura, não podem ser abordadas por uma única jurisdição. O aumento do apoio federal às atividades de planejamento regional é um movimento de consciência regional com base nas comunidades locais. Isso reflete uma tendência para estratégias de planejamento regional integradas e abrangentes que dependem fundamentalmente de parcerias intersetoriais e processos direcionados por dados. Muitos dos planos e os programas são projetados em torno de princípios de sustentabilidade. Uma marca comum no crescente reconhecimento das questões sociais, econômicas e ambientais no planejamento regional de forma integrada é "pensar globalmente, planejar regionalmente e agir localmente".

12 Novas ferramentas e técnicas de planejamento A ênfase no planejamento baseado no desempenho e o surgimento de novas questões de planejamento regional, introduzem uma crescente incerteza sobre o futuro, como mudanças climáticas e inovações tecnológicas, levando a uma rápida expansão no uso de novas ferramentas e técnicas no planejamento regional. O planejamento baseado em desempenho inclui resultados específicos para rastrear o progresso em relação aos objetivos de planejamento estabelecidos ao longo do tempo, e avalia políticas e opções de investimento e alternativas. A ênfase no planejamento baseado em desempenho está vinculada a novas oportunidades para usar tecnologias emergentes, dados de código aberto e informações, que são coletadas e usadas por várias agências. Ao mesmo tempo, limitações como a disponibilidade de dados na escala apropriada ou a fonte dos dados disponíveis, podem dificultar o acesso para muitas regiões.

13 A proliferação de softwares baseados em computador também resultou no aumento do uso do planejamento de cenários tanto a nível regional como local. O processo de planejamento de cenários usa ferramentas de software para desenvolver diferentes cenários de uso e ocupação do solo e visualizações de valores e configuração de metas para envolver o público em processos de planejamento participativo. O planejamento de cenários ajuda os decisores locais e o público a entender os impactos locais e regionais das diferentes escolhas políticas sobre indicadores como uso do solo, consumo de energia, poluição e impactos financeiros.

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