Avaliação dos Aspectos Ergonomicos em Odontologia: Lesão por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomusculares em Cirurgiões Dentistas.

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1 1 Avaliação dos Aspectos Ergonomicos em Odontologia: Lesão por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomusculares em Cirurgiões Dentistas. Theina Mara Campos Brandão 1 theina.mara@yahoo.com.br Orientadora: Dayana Priscila Maia Mejia 2 Pós-graduação em Ergonomia: Produto e Processo Faculdade Sul Americana/ FASAM Resumo Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são a segunda causa de morbidade na população adulta em vários países, inclusive no Brasil (Freeman et al.,1995a), são muitos os fatores que podem desencadear estes distúrbios, mas o principal são decorrentes do desrespeito aos fatores ergonômicos e antropométricos. Cirurgiões Dentistas estão entre os profissionais mais acometidos por estas doenças, bem como bancários, jornalistas, digitadores, enfermeiros, secretários, laboratoristas e escritores (Luduvig, 1998). Os profissionais da Odontologia são mais atingidos por estas lesões em virtude das características de suas atividades, como posturas inadequadas, sem períodos de repouso e sob forte tensão emocional, na maioria das vezes trabalhando pressionados para atender maior quantidade de pacientes, mais rápido e no menor tempo possível. Este trabalho tem como objetivo avaliar as principais causas de DORT/LER nas atividades dos Cirurgiões dentistas, através de revisão de literatura, visto que estes profissionais estão no grupo de risco ergonômico de acometimento de LER/DORT, portanto, faz-se necessário a avaliação e aplicação dos princípios ergonômicos na prática clínica dos Cirurgiões dentistas, melhorando as condições de trabalho e de saúde destes profissionais. Palavras-chave: Ergonomia; Odontologia; LER/DORT. 1. Introdução Na literatura (Michelin & Loureiro, 2000) são apontados inúmeros casos de patologias que afetam a saúde do trabalhador em vários tipos de profissões, tendo como etiologia esforços repetitivos, lesões por traumas cumulativos ou distúrbios osteomusculares. A odontologia é uma profissão com muitas oportunidades sob o aspecto da satisfação pessoal, financeira e profissional. Entretanto, atualmente, tem sido considerada uma profissão estressante, constantemente associada a agravos à saúde (Caldeira-Silva et al., 2000; Helfenstein & Feldman, 2001). Segundo MEDEIROS & RIUL (1994) o Cirurgião Dentista, está exposto a vários riscos associados a diversos agentes presentes no ambiente de trabalho, tais como: agentes mecânicos (posturas de trabalho incorretas, movimentos repetitivos prolongados). 1 Pós-graduando em Ergonomia: Produto e Processo 2 Fisioterapeuta Especialista em Metodologia do Ensino Superior; Mestre em Bioética e Direito e Saúde.

2 Para Szymanska (2002) a natureza da atividade do Cirurgião dentista pode expor estes profissionais durante sua jornada de trabalho a muitos fatores incômodos e prejudiciais. A postura típica adotada pelo Cirurgião dentista caracteriza-se por manter os membros superiores suspensos, rotação do tronco e flexão da cabeça, forçando a musculatura cervical, escapular e torácico lombar. Esta postura, de forma repetitiva, causa desconforto e desordens dos sistemas músculo esquelético e nervoso periférico, tende a provocar fadiga nas estruturas envolvidas na sua manutenção, podendo gerar lesões agudas ou crônicas nas mesmas. O desconforto físico e a má postura do profissional de Odontologia são fatores determinantes para o aparecimento de lesões, incomodando e, algumas vezes, até incapacitando o desempenho profissional do dentista. Um posto de trabalho mal projetado, sob o ponto de vista ergonômico, tende a obrigar o profissional a assumir posturas inadequadas, predispondo a lesões músculo esqueléticas. Com o aumento vertiginoso da importância da ergonomia no contexto atual e o crescente número de profissionais da odontologia envolvidos com os distúrbios músculo esquelético, torna-se necessário uma abordagem ergonômica sistêmica para a prática odontológica que possa aprimorar ainda mais as condições de trabalho, otimizando a produtividade e diminuindo a ocorrência de lesões (CONRADO et al., 1996; RIO, 2000) Aspectos dos LER/DORT no Exercício da Profissão de Cirurgião Dentista A LER representa uma síndrome de dor nas extremidades superiores com queixa de grande incapacidade funcional, causada pelo uso dos membros superiores, ombro e pescoço em tarefas que envolvam movimentos repetitivos ou posturas forçadas (FONSECA, 1998). A terminologia LER foi introduzida no Brasil em 1986, e, foi reconhecida como doença do trabalho através da Portaria nº 3751 de 13 de novembro de No início, acometeram bancários que trabalhavam como digitadores, porém logo depois passaram a ser diagnosticadas em outras profissões como escriturários, metalúrgicos e embaladores, dentre outros (RIBEIRO,1997). Os cirurgiões dentistas a utilizam em seu exercício profissional os membros superiores, principalmente as mãos, frequentemente com repetitividade de um mesmo padrão de movimento, compressão mecânica das estruturas localizadas na região. Deve-se ressaltar que as posturas incorretas são de extrema importância na ocorrência de más posturas corporais estaria sendo causada pela inadequação operador/equipamento/instrumento. Por conseguinte, na execução da tarefa, ocorrem micro traumatismos, cuja somatória pode originar as tecnopatias odontológicas, entre elas, as LER (DURANTE; VILELA, 2001). Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são provocados pelo uso inadequado e excessivo do sistema que agrupa ossos, nervos, músculos e tendões, sem tempo para recuperação dessas estruturas. É comum em atividades intensas e repetitivas, devido à pressão existente no trabalho, afetando tanto física quanto psicologicamente o indivíduo (COSTA et al., 2007; TRINDADE, ANDRADE, 2003). Os DORT tem merecido atenção especial, principalmente na odontologia, pois o número de profissionais acometidos tem crescido cada vez mais tornando os afastamentos temporários de suas atividades uma rotina constante (GARCIA, CAMPOS, ZUANON, 2008; BARBOSA et al., 2004). Vários estudos relatam o aparecimento de DORT em Cirurgiões dentistas durante os últimos anos. Estes distúrbios representam um sério problema entre esses profissionais, podendo gerar diferentes graus de incapacidade funcional, sendo considerado um dos mais graves problemas

3 no campo da saúde ocupacional (KOTLIARENKO et al., 2009; GARCIA, CAMPOS, ZUANON, 2008; COSTA et al., 2007; REGIS FILHO, MICHELS, SELL, 2006). Caldeira-Silva et al. (2000) constataram que a maioria das LER/DORT é ocasionada por agentes mecânicos provenientes do esforço físico despendido nos procedimentos realizados pelo Cirurgião-Dentista. Esforço físico que é empregado principalmente para manter determinadas posições e posturas de trabalho. Segundo Barreto (2001) os distúrbios osteomusculares também se manifestam com a utilização de instrumentos rotatórios, pois a constante vibração gerada pelos micromotores pode se propagar pelos tendões, músculos e ossos, gerando micro lesões Perfil Epidemiológico de LER/DORT em Odontologia Segundo Michelin et al. (2000) as especialidades odontológicas de atuação dos Cirurgiões Dentistas, aquelas com maior número de casos de distúrbios foram, respectivamente, Traumatologia Bucomaxilofacial, Endodontia, Periodontia, Dentística Restauradora, Odontopediatria e Prótese Dentária. Regis Filho & Lopes (1997) realizaram uma pesquisa, na cidade de Florianópolis-SC, junto a ex-alunos do curso de graduação em Odontologia da Universidade Federal de Santa Catarina para verificar o perfil epidemiológico em relação à incidência de "Lesões por Esforço Repetitivo" (LER) sob o enfoque ergonômico. Constataram um baixo número de profissionais acometidos pela doença realizou algum tipo de tratamento. Observaram que as LER são um problema de saúde pública, pois afetam diversos grupos profissionais e em grande número, levando à incapacidade temporária ou até mesmo permanente. De acordo com Oliveira (1991), citado pelos autores, pessoas que executam tarefas altamente repetitivas e forçadas têm 29 vezes mais risco de contraírem tendinite em punhos e mãos. Rio (2000), em entrevista ao Jornal do CROMG, relatou sobre sua monografia: "Estudo de dor crônica, relacionada ao trabalho em dentistas da cidade de Belo Horizonte". A autora realizou uma pesquisa com 100 Cirurgiões-Dentistas da capital mineira e constatou que os mesmos têm carga horária semanal elevada, não sobrando tempo para outras atividades. Constatou que 86% dos Cirurgiões-Dentistas entrevistados tiveram algum sintoma nos últimos 6 meses nos seguintes membros: pescoço/região cervical, mãos/punho, ombros, região lombar, região tóraco-dorsal e cotovelos. Dos entrevistados que relataram algum sintoma, 96,5% atribuíram este fato à carga de trabalho. Caldeira-Silva et al. (2000) observaram que os distúrbios ósseos, musculares e das articulações se transformaram numa verdadeira epidemia nas últimas décadas do século XX. Em pesquisa realizada pelos autores no 18 Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, em 1998, a dor e as incapacidades funcionais foram as queixas mais comuns. Dos Cirurgiões-Dentistas entrevistados, 31,9% referiram algum sintoma, sendo que desses, 17% indicaram diagnósticos relacionados às LER/DORT. As regiões mais acometidas foram membros superiores e coluna vertebral, o que está de acordo com a maioria dos estudos epidemiológicos. Para Santos Filho & Barreto (2002) a prevalência de dor osteomuscular e fatores associados ao sintoma em 388 Cirurgiões-Dentistas da rede pública da cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. Obtiveram como resultado uma taxa de 58% de Cirurgiões-Dentistas que apresentaram dor músculo esquelética no segmento superior, sendo 22% no braço, 21% na coluna, 20% no pescoço e 17% no ombro. 26% relataram dor diária, 40% dor moderada ou forte, 77% de dor crônica. Além da dor, a maioria apresentou outro sintoma associado como dormência, sudorese e redução de força muscular.

4 Segundo Michelin et al. (2000), que realizaram uma pesquisa com 36 Cirurgiões Dentistas docentes da Faculdade de Odontologia da Universidade de Passo Fundo para avaliar o perfil epidemiológico dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Adotaram como metodologia a utilização de um questionário que procurou levantar aspectos quantitativos e qualitativos, sendo algumas questões relacionadas ao tempo de atividade profissional, jornada de trabalho semanal, especialidade odontológica de atuação, questões específicas, tais como a presença de distúrbios nas articulações dos dedos, ombro, pescoço e outras regiões. Obtiveram como resultado uma alta prevalência de relatos de frequentes problemas de dores lombares, desconforto no pescoço e ombro, além de dores nos quadris, pernas, pulsos e mãos. 31% dos Cirurgiões-Dentistas apresentavam problemas na região lombar, 27% na região cervical, 23% no ombro e 17% no pulso. 23% dos profissionais com mais de quarenta horas semanais de trabalho apresentaram alguma alteração nas regiões de pescoço, pulso, cotovelo e ombro Sintomas De acordo com os resultados encontrados nas pesquisas realizadas, os sintomas mais frequentes relatados pelos Cirurgiões-Dentistas acometidos por LER/DORT são: dor na coluna vertebral (Matta & Zacaron, 1997; Poi et al., 1999; Barreto, 2001; Durante & Vilela, 2001; Lima, 2001; Santos Filho & Barreto, 2002); dor no pescoço e ombros (Poi et al., 1999; Durante & Vilela, 2001; Santos Filho & Barreto, 2002) e inflamações nos tendões (Lopes & Villanacci Neto, 1994; Matta & Zacaron, 1997; Poi et al., 1999; Durante & Vilela, 2001; Santos Filho & Barreto, 2002). A dor noturna foi descrita por Lopes & Villanacci Neto (1994); a dor nas pernas e nos pés por Matta & Zacaron (1997); nos quadris, joelhos e tornozelos por Poi et al. (1999) e são sintomas comuns aos profissionais que trabalham constantemente com posturas deficientes Sexo Conforme os resultados encontrados nas pesquisas realizadas, o sexo feminino foi o mais acometido pelas LER (Lopes & Villanacci Neto, 1994; Regis Filho & Lopes, 1997; Lazeris et al.,1999; Santana et al.,1998). Durante & Vilela (2001) e Sato (2001) verificaram que vários são os fatores predisponentes para o desenvolvimento destas lesões nas mulheres, tais como: tarefas domésticas após o trabalho, musculatura mais frágil, uso de anticoncepcionais, menor densidade e tamanho dos ossos; porém, ainda não houve um estudo profundo sobre o assunto Faixa etária Segundo Lopes & Villanacci Neto (1994), que não chegaram a um dado específico quanto à faixa etária; verificaram que o distúrbio acomete profissionais na faixa de idade produtiva. No estudo realizado por Santana et al. (1998) a faixa etária mais acometida por esta patologia foi a de anos. Durante & Vilela (2001) observaram que existe uma maior predisponibilidade de ocorrer a doença em Cirurgiões-Dentistas com idade entre 41 e 60 anos, discordando da literatura estudada que relaciona a maior incidência com a faixa etária em torno dos 30 anos. 4. Como os LER/DORT afetam as Finanças dos Cirurgiões Dentistas Com as mudanças ocorridas no mercado de trabalho tradicional da odontologia tornaram a profissão estressante, situação que também contribui para o surgimento de agravos, como os DORT, à saúde dos profissionais (FERNANDES e GUIMARÃES, 2007; KOTLIARENKO, 2005). Estas mudanças tem como causa o sistema de saúde vigente no país, popularização dos

5 sistemas de odontologia de grupo, abertura de novas faculdades na área, aumento da oferta de profissionais no mercado de trabalho e diminuição do poder aquisitivo da população (MICHELCROSATO et al, 2003). Estudos sobre a prevalência de queixas musculoesqueléticas mostram índices entre 77,5% e 94,7% na categoria profissional dos cirurgiões-dentistas, (CARNEIRO, 2005; KOTLIARENKO et al, 2009; RÉGIS FILHO, MICHELS e SELL, 2006; TELES, 2009; VALÉRIO, LIMA e OLIVEIRA, 2008). Entre 7,5% e 23% relataram já ter faltado ao trabalho devido às dores provocadas pelos DORT (CARNEIRO, 2005; KOTLIARENKO et al, 2009; SANTOS FILHO e BARRETO, 2001; TELES, 2009; VALÉRIO, LIMA e OLIVEIRA, 2008), sendo esta doença responsável por cerca de 30% das causas de abandono prematuro da profissão entre os odontólogos (SANTOS FILHO e BARRETO, 2001). Segundo os estudos realizados por Regis Filho, Michels e Sell (2006) e Szymanska (2002) apontaram prevalência de cerca 47% de casos de DORT em profissionais com tempo de graduação entre 10 e 19 anos, com o número de eventos aumentando conforme aumentava também o tempo de prática odontológica, sugerindo uma associação entre os sintomas de DORT e o tempo de exercício da profissão, desta forma, conclui-se que ela atinge os profissionais da faixa etária de maior produtividade. A Occupational Safety and Health Administration (OSHA) (Pollack, 1996; Pollack-Simon, 2000; Mito & Fernandez, 2002) estimou que entre 45 e 60 bilhões de dólares são gastos todos os anos em patologias músculos-esqueléticas com custos em remuneração de trabalhadores afastados, despesas médicas e diminuição da produtividade. Cita-se, ainda, mais de 160 patologias músculos-esqueléticas e desordens do sistema nervoso. Calculou-se, em 1987, (Michalak-Turcotte, 2000; Lalumandier et al, 2001) que os Cirurgiões Dentistas perdem cerca de 41 milhões de dólares anuais por doenças músculos-esqueléticas e que 1.3 milhões de pacientes necessitaram cancelar suas consultas. Os custos (Graham, 2002) referentes a pagamento, afastamentos do trabalho, perdas na qualidade dos serviços, na satisfação em trabalhar e de energia tem influência direta das doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho. Para Michalak-Turcotte (2000) Cirurgiões dentistas apresentam dores músculos esqueléticas mais do que outros. Esses profissionais estão sentindo a diminuição na produção de serviços e a necessidade de adquirir estratégias para se adaptarem no trabalho devido aos sintomas que desenvolvem por causa do DORT Relação entre Ergonomia e os Cirurgiões Dentistas Pode-se dizer que a Ergonomia surgiu quando o homem começou a utilizar objetos que facilitavam a sua vida. Na produção artesanal havia a preocupação de se adaptar os objetos artificiais e o meio ambiente natural ao homem. A Norma Regulamentadora 17, cujo título é Ergonomia, estabelecida pelo Ministério do Trabalho por meio da Portaria nº 3.751, de 23 de novembro de 1990, visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às condições psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. A NR 17 tem a sua existência jurídica assegurada, em nível de legislação ordinária, nos artigos 198 e 199 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Segundo o item , nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte:

6 - Todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores; - Devem ser incluídas pausas para descanso; - Quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento. Em ergonomia o ambiente de trabalho representa um conjunto de fatores interdependentes que atuam sobre a qualidade de vida das pessoas e também no próprio resultado do trabalho (DELIBERATO, 2002). Preconiza-se que a postura correta para o cirurgião-dentista, durante o desempenho de suas funções, é com o profissional sentado o mais atrás possível em seu assento buscando uma posição vertical e simétrica do tronco, mantendo os braços ao lado e ao longo do tronco. O ângulo formado entre a coxa e a perna deve ser de cerca de 110 ficando as pernas ligeiramente afastadas uma da outra. O campo visual deve estar em uma altura tal que permita a formação de um ângulo de10 a 25 entre o antebraço e o solo. Os olhos do Cirurgião Dentista devem estar perpendiculares ao campo operatório e com distância entre 35 a 40 centímetros do mesmo, tanto com visão direta quanto indireta. As costas devem ficar apoiadas no encosto lombar da cadeira, na altura da porção superior da pélvis, possibilitando uma posição vertical das costas mesmo em situações de cansaço muscular (HOKWERDA, 2007). Os instrumentos de trabalho devem ficar ao alcance das mãos, acima do nível da cintura e abaixo do nível dos ombros, de forma a evitar movimentos de flexão ou extensão que favorecem o aparecimento dos DORT (TELES, 2009). Quanto à cadeira do paciente, embora não exista uma que seja considerada ideal, é fundamental que ela atenda a dois requisitos: proporcionar uma posição confortável ao paciente, de forma que este relaxe durante o tratamento, e permitir ao cirurgião-dentista um processo de trabalho ergonomicamente correto. Assim sendo, a cadeira do paciente deve ser regulável permitindo o ajuste da posição e da altura do paciente a qualquer cirurgião-dentista, a fim de proporcionar ao profissional melhor acesso e visibilidade do campo operatório, maior controle dos seus movimentos e mais conforto durante o desempenho de suas funções concontribuindo, dessa forma, para a prevenção de DORT (HOKWERDA, RUIJTER e SHAW, 2005; JESUS, 2008). 6. Como a Ergonomia pode contribuir para a Qualidade de Vida na Odontologia As primeiras contribuições da Ergonomia no campo da Odontologia destinaram-se a melhorar as condições de trabalho dos Cirurgiões Dentistas, criando e aperfeiçoando as ferramentas, instrumentos e mobiliário utilizado por esses profissionais. A abordagem human factors ou anglo-saxônica é muito forte nos estudos ergonômicos voltados para essa área. De fato, na revisão da literatura sobre Ergonomia na Odontologia não se encontraram estudos com a abordagem francofônica, ou seja, estudos ergonômicos voltados para a análise da atividade. A primeira grande novidade (Barros, 1993) no campo da Ergonomia voltada para a Odontologia dá-se com a construção da cadeira operatória do tipo Relax, em 1944, sendo inspirada nas poltronas para pilotos de bombardeiros B-29, que proporcionaram ao dentista trabalhar com o paciente na posição sentada ou reclinada, com o mínimo de tensão possível. Os conceitos de Ergonomia para Odontologia (Murphy, 1997; Laderas & Felsenfeld, 2002) surgiram durante a década de 1950, quando Eccles e Powell no Reino Unido publicaram um artigo referente à Ergonomia em Odontologia. Em 1959, (Lalumandier et al, 2001) realizou-se um grande workshop sobre problemas físicos relacionados com o trabalho odontológico na 6

7 Western Reserve University School of Dentristry, Cleveland, Ohio. Esse workshop foi efetivado para avaliar as posturas e movimentos dos CDs em seu trabalho clínico, sendo então (Murphy, 1997) publicado em 1963 o primeiro artigo norte-americano sobre Ergonomia e Odontologia. A saúde dos cirurgiões-dentistas está intimamente ligada ao ambiente de trabalho, sendo a má postura durante a realização de tarefas um problema recorrente na prática odontológica (ROCHA e CÉSAR, 2008). O objetivo da Ergonomia aplicada à Odontologia (Djerassi, 1971, apud Castro & Figlioli, 1999) é obter meios e sistemas para diminuir o estresse físico e mental, prevenir as doenças relacionadas à prática odontológica, buscando uma produtividade mais expressiva. Seguindo a linha Human Factors busca-se a racionalização do trabalho (Poi & Tagliavini, 1999) com a organização dos procedimentos clínicos, conceitos sobre gerenciamento empresarial, e, noções sobre Ergonomia. Segundo Castro & Figlioli (1999) os princípios ergonômicos, os conceitos de racionalização dos procedimentos odontológicos e sua respectiva aplicação são fundamentais para alcançar a simplificação do trabalho, a prevenção da fadiga e o maior conforto tanto para equipe quanto para o paciente. A ergonomia, através do planejamento, projeto e avaliação dos ambientes de trabalho (ABERGO, 2010), tem como objetivo modificar a situação de trabalho em favor do profissional permitindo o aumento da produtividade, a diminuição do stress físico e mental e prevenindo o aparecimento de desordens musculoesqueléticas ou dos sintomas que agravam estes distúrbios (TELES, 2009) 7 7. Metodologia Este estudo fundamenta-se em dados obtidos por meio de revisão bibliográfica sobre lesões por esforços repetitivos e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho nos Cirurgiões dentistas, e, na aplicação dos princípios ergonômicos na prática clínica dos Cirurgiões dentista. Segundo Menezes (2004), a pesquisa é a investigação feita com a finalidade de obter conhecimento específico e que esta toma por base um determinado assunto fazendo deste o ponto central de suas observações, a fim de que essas observações venham a gerar fatos que servirão para futuras análises. Objetivando de fornecer conceitos, informações e técnicas necessárias ao levantamento deste trabalho, foram utilizadas como ferramentas de trabalho bibliografias de autores especialistas nos assuntos referentes aos temas citados, realizada por meio da coleta e análise dos dados de artigos científicos, livros, revistas especializadas, a saúde do trabalhador, os LER/DORT no contexto histórico, ergonomia, e as possíveis patologias que acometem o Cirurgião dentista, para obtenção de embasamento teórico para analisar as condições de trabalho destes profissionais. Por ser o Cirurgião dentista um profissional passível de distúrbios osteomusculares e posturais (SARTORIO et al. 2005; LINDFORS, VON THIELE, LUNDBERG, 2006), É de extrema relevância o estudo e caracterização do profissional desde a etapa acadêmica até a atuação no mercado de trabalho, para que se possa orientá-los de maneira a prevenir e/ou minimizar os distúrbios posturais decorrentes do trabalho, possibilitando a adoção de programas preventivos concomitante à melhoria das condições de trabalho (DURANTE, VILELA, 2001).

8 8 8. Resultados e discussão Os resultados obtidos nesta pesquisa apontam que as desordens musculoesqueléticas que são inerentes à odontologia, resultam de muitos fatores que englobam aspectos físicos, cognitivos e organizacionais da profissão. Porém, é possível minimizar ou mesmo prevenir seus efeitos através da mudança de hábitos durante o trabalho clínico, incluindo a utilização correta de equipamentos ergonômicos, pausa para descanso entre os atendimentos e fortalecimento muscular por meio de exercícios físicos regulares, além de adoção de hábitos alimentares saudáveis para manutenção da saúde em geral. É fundamental que a doença seja tratada de forma multidisciplinar, abordando os aspectos físico, psíquico e social do problema de maneira integrada. Segundo estudos realizados Poi et al.(1999) constataram que a maioria dos Cirurgiões Dentistas é portadora de algum tipo de doença ocupacional, tratando-se de um acometimento sério e preocupante. Estudos sobre a doença definem a prevenção como a melhor medida para evitá-la e o primeiro passo é realizar constantemente o auto exame, observando possíveis mudanças nos hábitos rotineiros (Ribeiro, 2002). Para Sato (2001) a prevenção é um aspecto bastante importante e, em virtude da causalidade das LER/DORT, não se tem dúvida de que é a organização do trabalho que deve ser modificada, principalmente a relação trabalhador-trabalho e que a educação em saúde é uma outra prática que precisa ser estimulada junto às populações de risco. Segundo os estudos realizado por Lazeris et al. (1999) citaram os tipos de tratamento a que os Cirurgiões Dentistas acometidos por LER/DORT mais utilizaram, tais como: fisioterapia, massagem, imobilização, uso de remédios e repouso. A conduta de tratamento inicia-se com um tratamento conservador, afastando o profissional da atividade de esforço repetitivo, medicação analgésica e antiinflamatória, fisioterapia, reforço muscular, orientações preventivas e gerais sobre a organização do trabalho. E, em alguns casos, o tratamento cirúrgico é indicado. O prazo médio para o tratamento e cura da doença não pode ser determinado, pois depende da resposta individual ao tratamento, que deve ser intensivo, com uma equipe multidisciplinar para que o problema não se torne cronico (Lech et al.,1998). Se os sintomas persistirem, deve-se procurar orientação médica, pois estes problemas podem causar o afastamento do Cirurgião-Dentista de suas tarefas (Barreto, 2001). Para Luduvig (1998), no tratamento das LER/DORT necessita-se de uma equipe multiprofissional composta por médicos que identificam o problema e coordenam o tratamento. 9. Conclusão Os LER/DORT são responsáveis pela grande maioria dos afastamentos temporários de profissionais do trabalho, podendo levar ao afastamento definitivo, pois estes distúrbios podem provocar invalidez, pois, acabam gerando impacto na qualidade de vida dos Cirurgiões dentistas, interferindo na sua atividade diária e habilidade de profissional, bem como executar exercícios físicos e praticar esportes. Afetam também a vida financeira, as relações pessoais, profissionais, gerando uma piora na qualidade de vida deste profissional. Embora, os recursos tecnológicos utilizados sejam capazes de diminuir os índices de dor e estresse, poucos Cirurgiões Dentistas parecem entender e utilizar adequadamente todas as possibilidades oferecidas, provavelmente por não haver uma disseminação maior dos conhecimentos ergonômicos. Os Cirurgiões dentistas precisam ser informados sobre os mecanismos que contribuem para o desenvolvimento dos LER/DORT, e, assim, poderem efetivamente prevenir e tratar a progressão dos sintomas em sua profissão, para que possam

9 fazer escolhas esclarecidas e conscientes em matéria de equipamentos ergonômicos, exercícios físicos e estilo de vida. Esse conhecimento é fundamental para a adoção de medidas na prevenção de lesões as osteomusculares na odontologia, independentemente de haver diagnóstico confirmado ou presumido da doença evitando, deste modo, a incapacitação dos cirurgiões dentistas para o exercício da profissão. Portanto, a aplicação dos conceitos de ergonomia à prática odontológica tem por objetivo melhorar as características do trabalho odontológico, possibilitando o profissional evitar posturas e movimentos não produtivos e incorretos, permitindo-lhe produzir mais e melhor, evitando a fadiga e o desgaste desnecessário. Portanto, consideramos que para melhorar a saúde geral e proporcionar uma melhor qualidade de vida, é necessário que o Cirurgião Dentista se conscientize que para prevenir os LER/DORT, deve adotar formas de melhorar ergonomicamente o ambiente de trabalho, com mudanças nas posturas adotadas, intervalos entre os atendimentos, alongamentos, e prática de atividade física, ter um estilo de vida saudável com práticas de atividades físicas, alongamentos, alimentação saudável, controle do estresse, além da organização do trabalho seguindo as normas ergonômicas, os conceitos de racionalização dos procedimentos odontológicos e sua respectiva aplicação são fundamentais para alcançar a simplificação do trabalho, a prevenção da fadiga e o maior conforto para o exercício diário da sua profissão. 9 REFERÊNCIAS ALEXOPOULOS, E.C.; STATHI J.C.; CHARIZANIL F. Prevalence of musculoskeletal disorders in dentist. BMC Musculoskeletal Disorders, p. 5-16, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ERGONOMIA (ABERGO). Publicação eletrônica. Disponível em: < Acesso em: 18 Out BRASIL. Ministério do Trabalho. Manual de aplicação da norma regulamentadora nº ed. Poder Executivo, Brasília: Secretaria de Inspeção do Trabalho, BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Norma Regulamentadora Nº 17 Disponível em: < Acesso em 26 de setembro de BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.Serviços Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos. Brasília, 2006a. Disponível em: < em 03 Nov, BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Atenção Iintegral à Saúde do Trabalhador de Complexidade Diferenciada. 2006b. Disponível em: <bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_ler_dort.pdf>. Acesso em 03 Nov, BARRETO, H. J. J. Como prevenir as lesões mais comuns do Cirurgião Dentista. Revista Brasileira de Odontologia, v. 58, n. 1, p. 6-7, jan./fev CALDEIRA-SILVA, A.; BARBOZA, H. F. G.; FRAZÃO, P. Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho na prática odontológica. In: FELLER, C.; GORAB, R. Atualização na clínica odontológica: módulos de atualização. São Paulo: Artes Médicas, v.1, cap. 17, p CONRADO C. A. et al. Avaliação da aplicação de conceitos de higiene e ergonomia em consultórios odontológicos. Revista da ABO Nacional, Porto Alegre, v. 4, n. 1, p , jan./fev

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