ACEF/1112/24422 Relatório final da CAE

Transcrição

1 Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Escola Superior De Hotelaria E Turismo Do Estoril A.1.a. Identificação da instituição de ensino superior / Entidade instituidora (proposta em associação): Escola Superior De Hotelaria E Turismo Do Estoril A.2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.): Escola Superior De Hotelaria E Turismo Do Estoril A.2.a. Identificação da unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.) (proposta em associação): Escola Superior De Hotelaria E Turismo Do Estoril A.3. Ciclo de estudos: Informação Turística A.4. Grau: Licenciado A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data): <sem resposta> A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos: Ciências Sociais e Humanas; Línguas Estrangeiras A.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF): 812 A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: N/A A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: N/A A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180 A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março): 6 semestres A.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo: 40 Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento Pergunta A.11 A Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentares Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais A Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. Apresenta as condições inerentes ao Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior e as 3 provas de ingresso, os tipos de cursos com acesso preferencial, o acesso pelos regimes e pelos concursos especiais, bem como o regime de acesso ao Ensino Superior para Maiores de 23 anos. pág. 1 de 18

2 A Designação É adequada A Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. O curso de Informação Turística está enquadrado na área principal 812 (Turismo e Lazer da CNAEF). Contudo é indicado que a área científica predominante do ciclo de estudos são Ciências Sociais e Humanas (68 ECTS) e Línguas Estrangeiras (48 ECTS), facto que parece desajustado do âmbito específico da área do Turismo. A Estrutura curricular e plano de estudos Satisfaz as condições legais A Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. A designação do ciclo de estudos parece desadequada em função das principais áreas científicas do plano de estudos. Sugere-se que o enfoque na área do Turismo seja referido a par das outras 2 componentes importantes numa formação sólida para a qualificação de um profissional em informação turística, valorizando as diversas vertentes (social e cultural, comunicação e línguas). A Docente(s) responsável(eis) pela coordenação da implementação do ciclo de estudos Foi indicado e tem o perfil adequado A Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. Licenciado em Geografia e Planeamento Regional e mestre em Geografia e Planeamento Regional Gestão do Território na Universidade Nova de Lisboa. Não é reconhecido pelo CTC da ESHTE em condições de atribuição do título de especialista pelos critérios A3ES. Possui experiência docente relevante na área de Planeamento Turístico, que não é uma das 2 áreas científicas predominantes do ciclo de estudos. Leciona Geografia e Geologia Mundial e Geografia de Portugal neste ciclo de estudos. Pergunta A.12 A Existem locais de estágio e/ou formação em serviço. A São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes no período de estágio e/ou formação em serviço. A Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação em serviço dos estudantes. A São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número e qualificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores). A Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Existem duas UC de Estágio/ Formação Prática no 2º e no 4º semestre do ciclo de estudos, com 210 horas e 8 ECTS cada. A instituição apresentou uma lista de mais de 140 vagas para estágios de estudantes. Há um gabinete específico para serviços de Estágio com dois funcionários administrativos para coordenar e organizar os estágios e monitorar os estudantes durante a formação em serviço. Este processo pode ser organizado pelos alunos individualmente, necessitando da aprovação do membro do corpo docente responsável deste âmbito ou ser desenvolvido pela Escola. Os membros do corpo docente são designados de supervisores e são responsáveis por definir o plano, realizar a supervisão e o acompanhamento dos estudantes nos seus locais de formação prática, proporcionando o apoio científico e académico, e intervir localmente quando é necessário. A Pontos Fortes. A UC de Estágio curricular está integrada na Área Científica de Técnicas e Tecnologias de pág. 2 de 18

3 Aplicação/Turismo e é formalmente regulamentada e reconhecida como uma característica importante pelos estudantes, graduados ou profissionais que colaboram com a instituição. É um elemento chave para a posterior colocação no mercado de trabalho. A Recomendações de melhoria. Para a exposição dos alunos a uma língua estrangeira durante o período de estágio seria recomendável aumentar o número de protocolos com empresas/ instituições no exterior de Portugal. 1. Objectivos gerais do ciclo de estudos 1.1. Os objectivos gerais definidos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivos definidos Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Os objectivos definidos contêm parte da estratégia da instituição referente à contribuição específica para o mercado turístico nos referidos 8 pontos de objetivos, mas não se referem ao espírito empreendedor e de sólida formação humanista, bem como ao princípio da qualidade sustentada. Alunos e professores estão envolvidos no ciclo de estudos e são informados dos seus objetivos através da comunicação tradicional no início de cada semestre e eletronicamente através da página web Pontos Fortes. O currículo do ciclo de estudos está fortemente baseado em objetivos e boas práticas de competência e orientado para o mercado de trabalho profissional, como o seu objetivo principal Recomendações de melhoria. Incluir as diretrizes estratégicas da Escola, como inovação e qualidade no âmbito dos objectivos do ciclo de estudos, bem como enfatizar o valor económico e social do conhecimento e da tecnologia adquirida. Outras referências e valores como a formação humanística sólida, os princípios de qualidade e o espírito empreendedor podem ter contribuído para um foco mais amplo sobre a função social do curso. 2. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade 2.1. Organização Interna Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclo de estudos Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. A estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudos é adequada e inclui o Presidente de Conselho Geral, Conselho Pedagógico, Conselho Pedagógico do Curso, Conselho de Avaliação e pág. 3 de 18

4 Qualidade, Conselho de Administração, Conselho Científico e Conselho Científico do Curso. Os estudantes têm um papel activo na avaliação de professores e das UC s, respondendo aos questionários de avaliação do ensino a cada seis meses. Professores e alunos estão representados nos diferentes órgãos da escola, eleitos de acordo com os estatutos, que permitem a participação ativa e consciente no processo Pontos Fortes. As assembléias escolares, as reuniões dos diretores do curso com as diferentes turmas e professores, bem como as reuniões dos responsáveis de departamentos com os professores Recomendações de melhoria. O processo de alteração principal no programa do ciclo de estudos poderia ter sido melhor explicado, mostrando os passos a seguir e quem tem participação nesse processo Garantia da Qualidade Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos de garantia da qualidade Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para o desempenho das suas funções Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados e utilizados na definição de acções de melhoria O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado. Não Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. ESHTE está a implementar um SIGQ para a área académica, de acordo com o poder legal conferido ao CPAQ estabelecido em O Manual da Qualidade representa a estrutura dos procedimentos da avaliação da qualidade do ciclo de estudos estão a ser desenvolvidos. Os questionários são aplicados a professores e alunos numa base experimental. O CCAPD contribui para a garantia da qualidade por meio da avaliação de desempenho do pessoal docente. Os cursos são avaliados anualmente pelo Diretor do curso e os Conselhos Científico e Pedagógico do Curso, que produzem um relatório de avaliação com dados de diferentes fontes de informação, tais como pesquisas de alunos e professores e dados estatísticos fornecidos pelos serviços académicos, estabelecendo a base das ações para a melhoria contínua. O sistema de qualidade está nos estágios iniciais de desenvolvimento e precisa de ser consolidado. Ressalta-se que este ciclo de estudos está em submissão à certificação de qualidade da OMT (TEDQUAL) Pontos Fortes. A Garantia da Qualidade está presente na filosofia da instituição. A implementação da monitorização da qualidade do ciclo de estudos está integrada no Sistema Interno de Garantia da Qualidade (SIGQ) da instituição. A instituição indicou uma pessoa responsável para os mecanismos de garantia da qualidade e um Conselho de Avaliação da Qualidade (CPAQ), a fim de orientar e acompanhar o processo de qualidade. pág. 4 de 18

5 Recomendações de melhoria. Nomear um membro do pessoal docente como responsável pela ligação da qualidade ao nível do ciclo de estudo. 3. Recursos materiais e parcerias 3.1. Recursos materiais O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessários ao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Os recursos humanos, instalações e equipamentos parecem ser adequados ao funcionamento do ciclo de estudos. Existem equipamentos didáticos e científicos nas salas de aula que são adequados e suficientes para uma formação técnica de cariz prático no ciclo de estudos. Para as atividades mais práticas são indicadas instalações externas à escola como museus e monumentos, bem como a consulta de obras em utras bibliotecas (FLUL e Gulbenkian). No entanto, há falta de condições para pessoas com limitações físicas, por exemplo na biblioteca. Aquisição de livros é feita de forma continuada se bem que reduzida ultimamente devido à falta de verbas. Degradação dos espaços ao longo dos últimos anos Pontos Fortes. A existência de instalações físicas adequadas à lecionação do ciclo de estudos num edifício moderno e bem equipado, embora o partilhar das instalações com a Escola Profissional do Turismo de Portugal esteja a dificultar o desenvolvimento da instituição e a diversificação da oferta formativa. A instituição não tem autonomia para proceder à manutenção ou aquisição de novos equipamentos porque as instalações são propriedade do Turismo de Portugal, que tem aparentemente demonstrado incapacidade financeira para a manutenção das infraestruturas. Por outro lado, o facto de existir limitações em termos de espaço condiciona a permanência dos docentes na instituição a apenas dois dias por semana, em média, e obriga a fazer trabalho de campo e visitas de estudo ao fim de semana. Biblioteca depositária das obras da UNWTO, bem como o incentivo a consultar outras bibliotecas pelo conhecimento enciclopédico próprio deste curso Recomendações de melhoria. Resolver a situação da partilha das instalações com a Escola Profissional do Turismo de Portugal e incrementar mais parcerias estratégicas com organizações externas que permitam colmatar as fragilidades de infraestrutura e melhorar a partilhar de equipamentos e materiais Parcerias O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais. pág. 5 de 18

6 O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da sua instituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo de estudos Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente, incluindo o tecido empresarial e o sector público Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. A ESHTE possui inúmeros acordos de cooperação, quer com entidades públicas, quer privadas. Neste âmbito, as solicitações de cooperação para realização de estágios, bem como para demonstração e aplicação de actividades são um exemplo dos diversos tipos de relações que a ESHTE vem desenvolvendo com os vários stakeholders, fundamentalmente a nível local Pontos Fortes. A situação privilegiada que a ESHTE evidencia, bem como uma proximidade e as relações estratégicas com empresas do setor permitem à referida instituição, bem como aos cursos ministrados, o desenvolvimento de acordos no âmbito das UC, bem como no dos estágios, de grande relevância Recomendações de melhoria. Sugere-se o reforço de parcerias e de actividades desenvolvidas pelo Curso colocado ao serviço das comunidades locais e regionais. 4. Pessoal docente e não docente 4.1. Pessoal Docente O corpo docente cumpre os requisitos legais Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica e experiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem às necessidades do ciclo de estudos É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino, investigação e administrativas O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior a três anos Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclo de estudos É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, quer internacionais Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. pág. 6 de 18

7 O corpo docente próprio da UO neste curso representa cerca de 95% (28) e 3 estão a TP (1,5 ETI). É assim significativo e possui vínculo à UO em regime de TI há mais de 3 anos. São 15 (51%) os docentes qualificados a TI (10 doutores + 5 especialistas). Estes docentes prestam serviço maioritariamente em UC das 3 áreas científicas principais e possuem experiência profissional há mais de 10 anos, pelo que são reconhecidos como especialistas. Há ainda 6 doutores a TP. Os docentes a TI estão qualificados nas várias áreas científicas do ciclo de estudos em número suficiente em relação ao peso de cada uma no plano de estudos. Há assim um corpo docente estável e qualificado nas 5 áreas científicas do Curso. Existe uma boa dinâmica de formação do pessoal docente, pela sua participação em programas de doutoramento, pelo que se conclui que, em termos gerais, existe um esforço para o cumprimento dos requisitos legais Pontos Fortes. Através das fichas curriculares de docentes, observa-se que a proporção de docentes que já tem ligação durável à instituição do ciclo de estudos ultrapassa os 95% e um número importante são doutorados e especialistas em diversas áreas científicas. É importante o investimento da instituição na formação de docentes em diversas áreas científicas, mas sem a suficiente visibilidade na área do Turismo, o que fragiliza a formação e investigação específica em áreas fundamentais do ciclo de estudos Recomendações de melhoria. Seria fundamental que a instituição demonstrasse mais interesse na formação de docentes nas áreas predominantes do ciclo de estudos. Deveria haver uma maior percentagem de corpo docente em tempo integral na área específica do ciclo de estudos - Turismo. Estabelecer um plano de acção/desenvolvimento com base nos resultados da avaliação dos docentes Pessoal Não Docente O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio à leccionação do ciclo de estudos O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades do ciclo de estudos O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou de formação contínua Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Os funcionários têm formação que parece adequada mas existem alguns sectores muito sobrecarregados e onde os recursos não existem em número suficiente (por ex. Recursos Humanos e Eventos). pág. 7 de 18

8 O plano de formação existe mas não é cumprido de modo adequado e completo Pontos Fortes. Disponibilidade do pessoal para dar resposta às necessidades da instituição, mesmo fora do horário laboral Recomendações de melhoria. Reafectação de pessoal aos serviços funcionais. Proposta de cursos que podem ser leccionados pelos docentes. A distribuição de serviço docente ser feita mais atempadamente. 5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem 5.1. Caracterização dos estudantes Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seu género, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situação profissional dos pais) Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dos últimos 3 anos Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Registos das características dos alunos deste ciclo de estudos indicam que há 70,3% de mulheres e 82,9% dos alunos são menores de 23 anos de idade. A procura do curso tem-se mantido num bom nível de inscrição, vindo de uma entrada de 38 alunos em 2009/10 e de 40 em 2011/12, tendo criado 40 vagas atualmente neste ciclo de mudança Pontos Fortes. Preenchidas todas as vagas com os alunos que escolhem este ciclo como a primeira opção de acesso ao ensino superior Recomendações de melhoria. Analisar a taxa de abandono dos alunos e aplicar ações corretivas necessárias Ambiente de Ensino/Aprendizagem São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processo de ensino/aprendizagem A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Existência dos vários gabinetes que, em conjunto com o director de curso e a associação de pág. 8 de 18

9 estudantes, providenciam a informação relativa à integração dos novos estudantes, de condições de financiamento e de mobilidade Pontos Fortes. Manifesta satisfação dos estudantes com os aspectos em verificação, assim como um claro espírito de pertença à instituição Recomendações de melhoria. Não aplicável 6. Processos 6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos Estão definidos os objectivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) a desenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados os objectivos permitindo a medição do grau de cumprimento A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e de métodos de trabalho O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica e/ou actividades profissionais Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. A instituição definiu as competências a serem desenvolvidas pelos alunos através das UC, bem como os objectivos parecem estar operacionalizados através de projectos em contexto real e outros indicadores, apesar de não apresentarem o nível de cumprimento registado nos objetivos. Os alunos são avaliados pelos professores das UC e também pelas instituições de acolhimento nos dois períodos de estágios. Os responsáveis das áreas científicas em cada semestre reúnem com membros da equipa docente para rever os conteúdos programáticos e proceder com as atualizações necessárias, que seguem para os coordenadores de curso que promovem a coordenação dos conteúdos programáticos entre as áreas científicas dentro do curso. O plano de estudos inclui UC que requerem trabalhos individuais e de grupo, que exigem o tratamento da informação e a sua apresentação crítica através dos resultados obtidos, sendo elencadas várias dessas UC Pontos Fortes. Os objetivos do ciclo de estudos parecem estar organizados com vista a uma formação científica sólida com base nas competências visadas, sobretudo nas áreas científicas das Ciências Sociais e Humanas e nas Línguas Estrangeiras. A estrutura curricular possui UC que correspondem em geral aos princípios do Processo de Bolonha e identificam no respectivo programa as competências a desenvolver pelos estudantes. Inclui 2 períodos de estágio ao longo do ciclo de estudos e um projecto desenvolvido transversalmente com a colaboração de todos os professores do curso Recomendações de melhoria. pág. 9 de 18

10 Manter o esforço para introduzir os princípios de Bolonha, analisando as horas das UC e reportar os resultados às diversas partes interessadas e melhorar a aprendizagem de métodos de pesquisa aplicada. A nível curricular recomenda-se a implementação de uma revisão geral, dado que há ajustamentos nas UC após cada semestre. O tempo de trabalho que é dividido por muitas UC pode ser concentrado e adequado à importância da área científica no plano de estudos. O mecanismo periódico de revisão da estrutura curricular para assegurar a atualização científica do ciclo de estudos e dos métodos de trabalho pode ser desenvolvido com base na implementação do sistema de qualidade da UO, que deve prever a adequada articulação entre responsável de área científica e o respetivo coordenador de curso Organização das Unidades Curriculares São definidos os objectivos da aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) que os estudantes deverão desenvolver em cada unidade curricular Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seus conteúdos Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. As competências visadas para os estudantes nas diversas UC s estão definidas, porém nalgumas delas trata-se da indicação de competências transversais de acordo com o perfil profissional de saída generalista do curso de Informação Turística nas vertentes da informação e da promoção. A coerência entre os conteúdos programáticos e os objetivos de cada unidade curricular pode ser melhorada e melhor explicada, pois limita-se muitas vezes a uma simples descrição de conteúdos. A congruência entre as metodologias de ensino e os objetivos de cada UC é referida mas assume uma explicação apenas descritiva. O Coordenador do Curso procura garantir a articulação entre os docentes após as indicações dos responsáveis de áreas científicas em cada semestre, permitindo articular as várias UC s numa visão multidisciplinar. As reuniões de curso servem para garantir essa articulação e dar informações diversas aos estudantes Pontos Fortes. O desenvolvimento de projetos multidisciplinares entre vários docentes do curso permite articular os conteúdos de UC em torno de uma temática comum no âmbito das matérias essenciais da Informação Turística. Existe uma boa comunicação entre os docentes do curso e com o respetivo Coordenadora que também utiliza a comunicação através do institucional, permitindo partilhar experiências, pág. 10 de 18

11 estratégias e metodologias de ensino, designadamente a articulação das visitas de estudo em várias UC. Existe coordenação entre as UC e os seus conteúdos, de forma a garantir a coerência com os objetivos definidos para cada UC, que são conhecidos pelos docentes e estudantes através das reuniões de curso, após comunicação formal dos responsáveis das áreas científicas Recomendações de melhoria. As UC s poderiam ter mais trabalho por parte do estudante em função do número de ECTS, sobretudo valorizando as componentes específicas e técnicas da área científica do Turismo, definindo a partir desta uma diferenciação dos objetivos visando uma elevada taxa de empregabilidade na área do turismo, uma formação mais sólida e técnica na perspetiva dos conteúdos e utilizando metodologias de ensino-aprendizagem adequadas. Os objetivos das UC s de cariz transversal podem ser melhor adequados e articulados em função dos objetivos do curso, apresentando exemplos práticos dos conteúdos aplicados à informação e à promoção do turismo. O Coordenador do Curso poderia ter um horário de atendimento específico para tratar das questões relativas ao bom e efetivo funcionamento do curso para garantir a coesão da sua estrutura curricular e a articulação do regime diurno e do noturno, sobretudo às muitas saídas de campo e ao fim de semana Metodologias de Ensino/Aprendizagem As metodologias de ensino e as didácticas estão adaptadas aos objectivos de aprendizagem das unidades curriculares A carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidade curricular As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicas e/ou profissionais Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. As metodologias de ensino estruturam-se na exposição oral dos conteúdos pelo envolvimento dos estudantes nas matérias científicas e técnicas, no desenvolvimento de ações de pesquisa, análise e síntese de conhecimento, sobretudo em trabalhos práticos. Contudo, verifica-se uma abordagem genérica e não existe referência a muitas metodologias de aprendizagem ativa, como estudos de caso, visitas de estudos, orientação tutorial, entre muitas outras, bem como o ensino que pode ser usado em sala de aula e inúmeras atividades extracurriculares. São indicadas diversas metodologias de ensino que pretendem estimular os alunos a iniciar-se no desenvolvimento de atividades científicas no contexto escolar Pontos Fortes. A consciência da importância de utilização de metodologias de ensino de diversa natureza com vista a uma ação complementar no sentido de garantir a aprendizagem do conhecimento do turismo por parte dos estudantes Recomendações de melhoria. pág. 11 de 18

12 A UC de Seminários de Metodologia está integrada no currículo do curso e proporciona aos alunos a base para trabalhos de investigação aplicada. No entanto, após consulta de relatórios / projetos / trabalhos dos alunos do 3 º ano, tornou-se evidente que os alunos têm falta de conhecimento metodológico. Aparentemente, Seminários de Metodologia não assegura as diversas metodologias de investigação. É aconselhável reforçar esta UC para melhorar a aquisição de competências de investigação e facilitar a participação dos estudantes em actividades científicas. Será igualmente fundamental colocar em prática o sistema de avaliação da qualidade do ensino com vista a aferir acerca da adequação das pedagogias docentes e dos instrumentos didáticos utilizados, pois ainda não existem evidências sobre a sua adequação, exceto a auscultação do Coordenador do Curso junto dos alunos e seus representantes de modo oral. 7. Resultados 7.1. Resultados Académicos O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável. Não O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidades curriculares. Não Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acções de melhoria no mesmo. Não Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. O sucesso académico dos estudantes é medido, atingindo 68,18% de eficiência, em média, a partir dos anos de 2009 a 2011 (os alunos que passam em comparação com os avaliados), de acordo com os dados disponíveis no relatório de auto-avaliação para o ciclo de estudos. Não há detalhes sobre o sucesso académico mostrados no relatório. Há um processo interno para definir ações de melhoria a partir da análise do sucesso escolar. A taxa de empregabilidade deste ciclo de estudos está no nível de 75%, com 89% deles referido como estando a trabalhar em áreas de atividade relacionadas com o ciclo de estudos Pontos Fortes. A maioria dos diplomados a trabalhar está empregada numa área relacionada com o ciclo de trabalho Recomendações de melhoria. É recomendado melhorar os contatos com representantes da indústria relacionada a esta área do ciclo de estudos, a fim de melhorar a taxa de emprego na área da atividade referida. Estabelecer uma boa comunicação com os diplomados para a monitorização da qualidade do emprego dos graduados e verificar a taxa de empregabilidade Resultados da actividade científica, tecnológica e artística Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos onde os docentes desenvolvam a sua actividade. Não Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistas pág. 12 de 18

13 internacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos Existem outras publicações científicas relevantes do corpo docente do ciclo de estudos As actividades científicas, tecnológicas e artísticas têm uma valorização e impacto no desenvolvimento económico As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parcerias nacionais e internacionais Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usados para a sua melhoria Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Existe o CESTUR embora não se encontre reconhecido pela FCT. Existem 22 publicações com revisão e mais algumas publicações (livros e capítulos de livros). São realizadas iniciativas com envolvimento da comunidade por forma a intervir socialmente, contudo pareceu sentir-se que está a ser exigida uma panóplia muito diversificada de trabalho aos docentes (formação, horas de leccionação, contactos com a comunidade, organização de eventos, etc) que geram dificuldades de actuação Pontos Fortes. Apesar de tudo, alguns docentes evidenciam bastante produção científica e de forma diversificada Recomendações de melhoria. Propor, com as devidas alterações, que o CESTUR possa vir a ter o reconhecimento da FCT. Identificação dos pontos fortes dos docentes e explanar o que cada um pode fazer melhor e de forma coordenada Outros Resultados No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a cultura científica e a acção cultural, desportiva e artística O conteúdo das informações sobre a instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado são realistas Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. A localização geográfica da ESHTE e o seu histórico determinam que não seja difícil envolver as instituições externas na realização de trabalhos/projetos o que, naturalmente, funciona como um benefício, quer para o exterior quer para a ESHTE, e os diferentes ciclos de estudos. O mesmo acontece com a captação de alunos estrangeiros e a colocação de alunos no exterior Pontos Fortes. pág. 13 de 18

14 A localização geográfica e o seu historial no domínio da Formação em Turismo em Portugal Recomendações de melhoria. Não aplicável 8. Observações 8.1. Observações: Resposta da CAE à Pronúncia apresentada pela ESHTE, Licenciatura em Informação Turística Em conformidade com a iniciativa da ESHTE de apresentar uma única pronuncia para os dois regimes do ciclo de estudos, a CAE apresenta, igualmente, uma única resposta. Atendendo ao conteúdo da pronúncia apresentada relativamente ao parecer e recomendações da CAE, e à luz da legislação em vigor, temos a mencionar o seguinte: 1. Coordenador de Curso. Constata-se a eventual existência do lapso no regime diurno apenas na seleção da opção na plataforma da A3ES pelo que a opção correta, igual ao regime noturno para a mesma pessoa, é não foi indicado ou não tem o perfil indicado, como parece ser reconhecido pelos responsáveis da ESHTE em função do perfil de coordenador de curso. Assim, agradecemos a sugestão desta adequação. O docente não apresenta, de facto, experiência profissional e/ou formação avançada e/ou produção cientifica significativa na área predominante do ciclo de estudos. Esta fragilidade poderia ser melhorada com o apoio de outros docentes a TI, com experiência profissional e/ou formação avançada e/ou produção cientifica significativa na área predominante do ciclo de estudos. No entanto, atendendo a uma futura reestruturação do plano de estudos, em termos científicos e curriculares, e às competências a mobilizar para esse efeito, a CAE reconhece que a possibilidade de mudança de coordenador de curso no próximo ano letivo poderá ser uma mais-valia a curto prazo. 2. Corpo docente. É louvável o empenho do corpo docente na atividades afetas ao ciclo de estudos. Por outro lado, também é louvável o investimento da instituição na formação de docentes em diversas áreas científicas. A CAE interpreta muito positivamente os dados avançados para este curso (regime diurno), designadamente os referentes à constituição do corpo docente. No entanto, ainda se constata um défice em termos da formação avançada e/ou experiência profissional e/ou produção cientifica significativa na área predominante do ciclo de estudos. 3. Investigação. Reitera-se, todavia, a insuficiente participação dos docentes em projetos de investigação aplicada e/ou científica que, sendo implementada, se possa, eventualmente, repercutir em publicações de artigos em revistas internacionais com revisão de pares. 4. Áreas Científicas. A CAE sugere a revisão da designação das áreas científicas, seguindo a orientação da classificação das mesmas áreas científicas de acordo com a Portaria n.º 256/2005, de 16 de Março. Face ao exposto, a CAE entende dever propor a manutenção da classificação de «acreditado condicionalmente», e o prazo de três anos para o cumprimento integral das recomendações no relatório preliminar Observações (PDF, máx. 100kB): <sem resposta> pág. 14 de 18

15 9. Comentários às propostas de acções de melhoria 9.1. Objectivos gerais do ciclo de estudos: A instituição possui ciclos de estudo em áreas similares, que verificam a dificuldade da inexistência de uma escola superior autónoma. Os objetivos definidos para o ciclo de estudos incluem-se na estratégia da instituição, relativamente à formação de profissionais qualificados no Turismo, baseado num modelo de competência educacional, mas não se refere ao espírito empreendedor e a conhecimentos humanísticos, bem como ao princípio da qualidade sustentada. Outras referências a valores humanísticos sólidos, princípios de qualidade e espírito empreendedor poderiam ter contribuído para uma ênfase mais integral da função social do ciclo de estudos. É importante também o reforço das competências técnicas do Turismo e da investigação científica no desenvolvimento de projetos Alterações à estrutura curricular: Não existem propostas da ESHTE Alterações ao plano de estudos: Não existem propostas da ESHTE Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade: A instituição possui órgãos que compõem a estrutura organizacional para o adequado funcionamento, nomeadamente o Conselho Técnico Científico, Diretor de Curso, Coordenadores de áreas científicas, Conselho Pedagógico e o Conselho de Direção. Os mecanismos de monitorização da qualidade do curso estão integrados no Sistema de Qualidade Interna (SIGQ) da instituição, que está ainda a ser implementado, pelo que deve ser acelerado de modo a articular os diversos serviços administrativos e técnicos de apoio ao curso. O Coordenador de Curso deve ser doutorado ou especialista na área predominante do ciclo de estudos e ter uma atuação eficaz de gestão curricular das várias áreas científicas do plano de estudos. Regista-se a importância da certificação do curso pela Organização Mundial do Turismo, pelo que será também importante traduzir o sítio da ESHTE para Inglês Recursos materiais e parcerias: Os recursos materiais, instalações e equipamentos parecem ser adequados ao funcionamento do ciclo de estudos, nomeadamente com salas bem equipadas e com dimensão adequada, apesar de se notar alguma necessidade de manutenção. As instalações são propriedade do Turismo de Portugal, pelo que a instituição tem utilização limitada dos espaços existentes, tornando difícil porventura assumir mais parcerias. Esta relação entre escolas não prova ser benéfica ou uma mais-valia para a ESHTE poder concretizar os seus objetivos estratégicos de ensino superior. De fato, a gestão das instalações é um constrangimento, por exemplo para a manutenção e renovação do equipamento em laboratórios de aplicação. Factos que podem comprometer o bom funcionamento do ciclo de estudos, que é acrescido das limitações orçamentais constatadas. pág. 15 de 18

16 Contudo será conveniente maior eficácia no centro de recursos da Escola e do funcionamento do serviço de apoio a estágios para garantir a ligação às organizações, bem como a utilidade desses estágios Pessoal docente e não docente: Tem havido algum apoio à investigação. No entanto, considera-se que a instituição possui uma capacidade de investigação aplicada muito deficitária na área do ciclo de estudos, uma vez que foi mencionado um número bastante reduzido de projectos e publicações científicas em revistas internacionais com revisão por pares na área do ciclo de estudos (nos últimos 3 anos) e não há evidência dos docentes pertencerem a centros de investigação devidamente reconhecidos na área do ciclo de estudos. Actualmente a percentagem de doutores e de especialistas é baixa e não corresponde aos requisitos legais. A previsão é de em 2014 vinte e um docentes obter o grau de doutor (mais alguns docentes com o titulo de especialista). Há a preocupação que a redução no valor do PROTEC poderá condicionar a curto prazo o apoio que foi referido anteriormente Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem: A instituição faz esforço no sentido de providenciar um bom acompanhamento aos estudantes porém as restrições orçamentais levaram a uma certa desmotivação com o curso e à mudança de curso por muitos alunos, pelo que é relevante investir em algumas atividades de ensino de cariz prático nas UC e reduzir a componente teórica. Há falta de estruturas de apoio à realização de trabalhos, projectos e tutorias que reduzem a investigação científica. Há uma boa procura na escolha deste ciclo de estudos que se prende, maioritariamente, à boa imagem da instituição a nível nacional. É importante melhorar o curso a diversos níveis, com a incorporação de projetos em UC s e de atividades complementares à formação curricular, bem como melhorar o acervo dos materiais e a sua disponibilização aos alunos Processos: Gradual melhoria dos conteúdos programáticos, embora ainda exista alguma desadequação dos conteúdos de algumas unidades curriculares. A existência de estágio em dois anos do ciclo de estudos conjuntamente com a ênfase na componente prática com iniciativas paralelas, algumas extra-curriculares, colocam os alunos face a realidades práticas. Deve continuar-se na implementação do sistema de gestão da qualidade dos serviços e na implementação de um sistema informatizado de avaliação da escola, cursos e docentes por parte dos alunos Resultados: Colaboradores satisfeitos com o desempenho dos estudantes. Alguns estagiários ficaram a trabalhar no local de estágio antes da conclusão de curso. Procurar melhorar o rácio de docentes doutorados e especialistas nas várias áreas científicas, sobretudo na área do Turismo, dinamizar e acreditar o Centro de investigação da ESHTE, aumentar a participação dos docentes em projectos de investigação científica, na publicação de artigos em revistas internacionais com revisão de pares, aumentar a inovação, o empreendedorismo e a internacionalização no curso e na ESTHE. pág. 16 de 18

17 10. Conclusões Recomendação final. O ciclo de estudos deve ser acreditado condicionalmente Fundamentação da recomendação: O corpo docente do ciclo de estudos é estável, embora não cumpra todos os requisitos legais por falta de corpo docente próprio e suficiente com doutoramento e/ou título de especialista, sobretudo nas áreas predominantes do ciclo de estudos. Parece não ter havido a necessária preocupação, por parte da instituição, em apostar na formação e qualificação dos docentes, nem na contratação de doutores e/ou especialistas nas áreas principais do ciclo de estudos. Verifica-se uma certa ausência de espírito de investigação científica na área do ciclo de estudos - turismo. São diminutas as publicações científicas na área do ciclo de estudos, em revistas internacionais com revisão por pares nos últimos três anos. A instituição poderá proporcionar aos membros do corpo docente do ciclo de estudos as melhores condições para o desenvolvimento de atividades de investigação científica e aplicada. O Coordenador de curso não possui doutoramento nem o título de especialista, não cumprindo assim os requisitos legais. Também não é reconhecido pelo CTC da ESHTE em condições de atribuição do título de especialista pelos critérios A3ES no âmbito do curso de Informação Turística. Possui experiência docente relevante na área de Planeamento Turístico, que não é uma das 2 áreas científicas predominantes do ciclo de estudos em apreço e leciona UC neste ciclo de estudos. Pese embora a existência de muitos aspetos positivos, os aspetos negativos, particularmente o não cumprimento de alguns requisitos legais apontados, leva-nos a propor a acreditação condicional deste ciclo de estudos. Face às evidências anteriormente mencionadas e à legislação, a instituição deverá considerar que: o Coordenador de Curso deve satisfazer as condições legais - doutorado ou estatuto de especialista na área predominante do ciclo de estudos, ou sendo noutra área científica deve demonstrar capacidade comprovada de investigação e publicações e/ou experiência profissional na área do ciclo de estudos. Recomenda-se o prazo de dois anos para o coordenador de curso cumprir com os requisitos legais; o corpo docente do ciclo de estudos integra diversos doutorados, embora não cumpra os requisitos legais por falta de corpo docente próprio, doutorados e/ou especialistas nas áreas predominantes do ciclo de estudos. Recomenda-se o prazo de dois anos para o corpo docente cumprir com os requisitos legais; a instituição possui uma capacidade de investigação ainda deficitária na área do ciclo de estudos - Turismo. Recomenda-se o prazo de três anos para o corpo docente demonstrar capacidade, com exemplos concretos de projetos e/ou publicações científicas em revistas internacionais com revisão por pares nesta área do ciclo de estudos; Recomenda-se também a reclassificação das áreas científicas do Curso e a reafectação das unidades curriculares de acordo com a Portaria n.º 256/2005 de 16 de Março (CNAEF). As categorias utilizadas agregam unidades curriculares de natureza distinta, não sendo a mais adequada para a gestão e organização do plano de estudos. Das reuniões realizadas ficou a evidência que a classificação atual decorre da organização interna dos docentes, recomendando-se que deve ser o curso (produto) a determinar as escolhas e não os recursos existente na ESHTE. A designação do ciclo de estudos parece desadequada em função das principais áreas científicas do plano de estudos. Sugere-se que o enfoque na área do Turismo seja referido a par das outras 2 componentes importantes numa formação sólida para a qualificação de um profissional em informação turística, valorizando as diversas vertentes (social e cultural, comunicação e línguas). pág. 17 de 18

18 Poderia equacionar-se a adequação deste curso a um perfil curricular de banda larga em Turismo. pág. 18 de 18