Relatório Anual Telefônica. Telefônica

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1 Relatório Anual 1999 Telefônica Telefônica Relatório Anual 1999

2 Índice Grupo Telefônica Relatório Anual Mensagem aos Acionistas 05 A Telefônica no Brasil 07 Realizações no Brasil Desempenho dos Negócios Novas Iniciativas Mercado Acionário Telefônica na Comunidade 15 Telefonia Fixa Telecomunicações de São Paulo S/A - Telesp Companhia Riograndense de Telecomunicações S/A - CRT 21 Telefonia Celular Celular CRT Participações S/A Tele Sudeste Celular Participações S/A Tele Leste Celular Participações S/A Telesp Celular Participações S/A 31 Operações Globais Telefonia Celular DataCorp B2B Telefonia Fixa Internet TPI Páginas Amarelas Media Call Centers 34 Fatos Relevantes de Informações Corporativas

3 Mensagem aos Acionistas Fernando Xavier Ferreira Presidente da Telefônica no Brasil A Telefônica encerrou o ano de 1999 demonstrando sua confiança no futuro do Brasil. As operadoras do grupo investiram R$ 3,9 bilhões em suas regiões de operação, uma cifra sem precedentes no setor de telecomunicações brasileiro, e programaram outros R$ 7,9 bilhões para os próximos dois anos, o que totalizará R$ 11,8 bilhões no triênio Esses investimentos se traduziram em benefícios concretos para os brasileiros e em propulsores para o desenvolvimento econômico do país. A Telefônica cresceu acima da média do mercado e se consolidou como o maior grupo de telecomunicações no Brasil, com 37% das linhas fixas em serviço (9,9 milhões, em um total de 27 milhões) e 24% das celulares (3,3 milhões, em 13,5 milhões). O Grupo Telefônica aliou a forte expansão das redes de telefonia móvel e fixa à oferta de novos produtos e serviços. Delineados a partir das mais avançadas plataformas tecnológicas disponíveis no mundo, como a Rede IP (Internet Protocol) e a tecnologia ADSL (Asymmetrical Digital Subscriber Line), os serviços lançados pela Telefônica permitiram uma verdadeira revolução nas telecomunicações brasileiras. Com a Rede IP, diferentes empresas passaram a oferecer serviços pela Internet, sem a necessidade de investimentos em infraestrutura. Com a ADSL foi possível lançar, ao mesmo tempo que nos Estados Unidos e na Europa, o Speedy, o primeiro sistema, via telefone, de acesso em banda larga, sinônimo de altíssima velocidade e confiabilidade na transmissão de dados, voz e imagem. Na telefonia celular, as operadoras da Telefônica lançaram serviços de mensagens pela Internet, para recepção no visor dos aparelhos. No Brasil, o desempenho do setor de telecomunicações foi um dos principais fatores responsáveis pela inversão na tendência de forte queda do Produto Interno Bruto (PIB), prevista após a desvalorização cambial, em janeiro de O resultado acabou sendo de estabilidade, com uma pequena evolução de 0,82%. Já o crescimento do setor de comunicações foi mais robusto: 8,64%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A área de telecomunicações é atualmente a de maior dinamismo e capacidade de crescimento no mundo, influenciada diretamente pela globalização da economia e pelo acelerado ritmo de evolução tecnológica. Pela crescente importância do Brasil no cenário internacional, esse desenvolvimento rápido é fundamental para o posicionamento do país na economia mundial, como um protagonista e não um mero espectador. O Brasil é, hoje, o principal centro de operações da Telefônica fora da Espanha e crucial para a sua atuação na América Latina. O potencial econômico do país e o tamanho da população tornam importante a presença de qualquer empresa que queira sobreviver e crescer num ambiente de acirrada competição. Sobre o trabalho da Telefônica refletem-se expectativas diversas. Para os acionistas, buscamos a melhor rentabilidade, identificando oportunidades de negócios. Para os clientes, oferecemos o esforço permanente em ampliar e melhorar a qualidade dos serviços. Para os funcionários, asseguramos o reconhecimento de que a empresa só pode crescer, se contar com uma equipe talentosa e dedicada. Para a sociedade, assumimos o compromisso com ações que representam a certeza de que a Telefônica cumpre com suas responsabilidades sociais, dirigindo sua tecnologia e seus serviços para criar melhor qualidade de vida e desenvolvimento econômico. Sabemos que atuar em um setor dinâmico e conquistar posição entre as melhores empresas do mercado só é possível graças à capacidade de encontrar soluções e assumir riscos. Estamos preparados para operar com sucesso nesse cenário, pois temos absoluta confiança na Telefônica e no Brasil. Fernando Xavier Ferreira Presidente do Grupo Telefônica no Brasil 02 03

4 Maior grupo de telecomunicações do Brasil A Telefônica no Brasil Maior grupo de telecomunicações do país, a Telefônica detém o primeiro lugar em patrimônio líquido e ocupa a terceira posição em volume de receita, no ranking dos maiores conglomerados privados do país, em 1999, segundo o anuário Melhores e Maiores da revista Exame. No segmento de telefonia fixa, controla a Telecomunicações de São Paulo Telesp e a Companhia Riograndense de Telecomunicações CRT. Em telefonia móvel,o grupo é o acionista majoritário da CRT Celular e da Tele Sudeste Celular (que reúne a Telerj Celular e a Telest Celular). Além disso, tem participação expressiva em outras duas empresas de telecomunicações: a Tele Leste Celular, na qual é responsável pela gestão (Telebahia Celular e Telergipe Celular), e a Telesp Celular, controladas, respectivamente, pela Iberdrola e Portugal Telecom. No final de 1999, as empresas administradas pela Telefônica no Brasil empregavam diretamente pessoas. Atuando no Brasil desde 1996, quando foi iniciado o processo de privatização das telecomunicações, o Grupo Telefônica opera hoje em seis estados São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Sergipe. Essas regiões, segundo o IBGE, concentram cerca de 75 milhões de habitantes,quase a metade da população brasileira, e 61,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Além das operadoras de telefonia fixa e celular, duas empresas do Grupo Telefônica atuam no Brasil: a Terra Brasil, segundo maior provedor de Internet do país, e a Atento Brasil, que presta serviços de call center. Tele Leste Celular Participações S/A Telergipe Celular (Sergipe) Telebahia Celular (Bahia) Tele Sudeste Celular Participações S/A Telest Celular (Espírito Santo) Telerj Celular (Rio de Janeiro) Telecomunicações de São Paulo S/A Telesp (São Paulo) Celular CRT Participações S/A Celular CRT (Rio Grande do Sul) Companhia Riograndense de Telecomunicações S/A (Rio Grande do Sul) 04 05

5 Número de linhas em serviço das operadoras do grupo cresceu 26% em telefonia fixa e 112% em celular. Investimentos chegaram a R$ 3,9 bilhões em 1999 e são previstos mais R$ 7,9 bilhões até 2001 Realizações no Brasil As cinco empresas de telecomunicações administradas pela Telefônica no Brasil (Telesp, CRT, Celular CRT,Tele Sudeste e Tele Leste) instalaram em 1999 mais 2,8 milhões de linhas fixas e 1,8 milhão de acessos celulares, cumprindo antecipadamente todas as metas de universalização de serviços compromissadas com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), órgão regulador do sistema. O conjunto das operadoras encerrou o ano com 11,2 milhões de linhas fixas instaladas, sendo 9,6 milhões em serviço, e 3,4 milhões de terminais celulares. Na comparação com 1998, o crescimento foi de 26% no número de linhas fixas em serviço e de 112% em telefonia celular. A receita operacional líquida total das operadoras atingiu R$ 8,9 bilhões, com um resultado líquido de R$ 496,4 milhões. O EBITDA atingiu R$ 3,8 bilhões. Os investimentos somaram R$ 3,9 bilhões e para o próximo biênio estão programados mais R$ 7,9 bilhões, valores inéditos na áreas de atuação do grupo. Dados Físicos % Linhas fixas instaladas (mil) ,2 Linhas em serviço (básica) (mil) ,8 Telefones públicos (TUPs) (mil) ,5 Terminais celulares (mil) ,6 Nº de empregados (15,0) Produtividade operacional ,0 Produtividade econômica ,5 1- As informações representam o somatório das empresas de telecomunicações no Brasil, nas quais o Grupo Telefônica teve gestão em 1999: Telesp, CRT, Celular CRT, Tele Sudeste Celular e Tele Leste Celular. 2- Linhas em serviço (fixo básico, TUP e celulares) por empregado. 3- Receita operacional líquida por empregado (R$ mil). Dados Financeiros Agregados 1 (em R$ milhões) % Receita operacional bruta , ,5 27,3 Receita operacional líquida 8.915, ,1 27,7 EBITDA , ,7 5,2 Margem EBITDA (%) 42,6 51,7 (9,1 pp) Lucro líquido 496, ,1 (56,0) Ativo total , ,8 16,5 Patrimônio líquido , ,3 43,5 Investimentos 3.868, ,4 9,8 1- As informações representam o somatório dos resultados auditados das empresas de telecomunicações no Brasil, nas quais o Grupo Telefônica teve gestão em 1999: Telesp, CRT, Celular CRT, Tele Sudeste e Tele Leste; não inclui empresas controladas pela Telefónica da Espanha que não sejam de telecomunicações nem empresas nas quais a Telefônica tem participação, mas não gestão. 2- Geração de caixa operacional (resultado operacional antes das despesas financeiras líquidas, excluídas as depreciações e amortizações)

6 Atento Brasil presta serviços terceirizados de call center, a partir de um conceito inovador e mais abrangente. Novos negócios criam outras oportunidades de desenvolvimento empresarial Novas Iniciativas O Grupo Telefônica instalou novas empresas no Brasil, atendendo simultaneamente a dois objetivos: centrar sua atuação no próprio negócio e criar outras oportunidades de desenvolvimento empresarial. Terra/ZAZ Na área de Internet, em junho, a Telefónica Interativa/Terra Networks, subsidiária do grupo para negócios na rede mundial de computadores, adquiriu o controle do ZAZ, segundo maior provedor de acesso no mercado brasileiro, que pertencia à Rede Brasil Sul de Comunicações. Na época, o ZAZ contava com 190 mil assinantes, em 95 cidades brasileiras. Transformado em Terra Networks Brasil, o provedor encerrou o ano de 1999 com 380 mil assinantes (ou um terço do total de 1,14 milhão de assinantes que o portal Terra tem em sete países da América Latina) e com uma audiência de 270 milhões de páginas vistas no mês de dezembro. O faturamento no Brasil foi de R$ 47 milhões, sendo R$ 29,5 milhões de taxas de acesso, R$ 7,5 milhões de publicidade e R$ 10 milhões de comércio entre empresas. Em janeiro de 2000, a Terra Brasil anunciou acesso gratuito à Internet, dentro de uma tendência que começou a se configurar no país a partir do uso de novas tecnologias de telecomunicações. Com essa medida, a previsão é triplicar o número de clientes, sem reduzir a base de pagantes, que buscam, além de acesso e , também conteúdo, informações e serviços. Em fevereiro de 2000, foi celebrado um acordo com o Grupo Estado, para o provimento de conteúdo editorial, com exclusividade para a Terra Networks. As notícias do Grupo Estado que mantém a maior agência de notícias do Brasil, a Agência Estado, e edita os jornais O Estado de S.Paulo e Jornal da Tarde poderão ser editadas em língua portuguesa ou traduzidas para o espanhol. O acordo tem vigência de cinco anos e a metade do pagamento devido ao Grupo Estado será efetuado por meio de participação acionária na Terra Networks. Atento Pesquisas de mercado apontam que cerca de 70% dos contatos entre clientes e empresas ocorrem por intermédio de call centers, proporcionando vendas que movimentam mais de R$ 50 bilhões por ano, só no Brasil. Diante desse mercado potencial, a Telefónica S/A criou a Atento Holding, para prestar serviços de terceirização de call centers, num conceito inovador e mais abrangente. Além de atendimento telefônico a clientes, as operações incluem telemarketing, e administração de banco de dados, apoio ao negócio Internet e soluções completas de atendimento. Em abril, a Atento Holding criou a Atento Brasil, empresa que presta serviços a diversos segmentos do mercado, como instituições financeiras, estabelecimentos comerciais, prestadoras de serviços e empresas de telecomunicações, além do Grupo Telefônica. Foram investidos R$ 120 milhões para estruturar a empresa, que emprega atualmente 12 mil pessoas. São atendidas, em média, 120 mil ligações por dia, em oito locais: dois em São Paulo e os demais no Rio de Janeiro, em Salvador, São Bernardo do Campo, São José dos Campos, Campinas e Porto Alegre. Três unidades estão sendo inauguradas: Ribeirão Preto, Brasília e uma segunda em Salvador. Com infra-estrutura tecnológica padronizada no Brasil e no mundo, a Atento oferece serviços globalizados em oito países da América Latina. A empresa está iniciando no ano 2000 suas atividades em outros países da Europa, além da Espanha, nos Estados Unidos, na Ásia e no norte da África

7 Ampliação de investimentos reforça a confiança no país Mercado Acionário O Grupo Telefônica realizou três operações no mercado brasileiro de capitais em 1999, com o objetivo de ampliar seus investimentos no Brasil e explorar a sinergia das empresas. Duas operações foram efetivadas simultaneamente, em maio, por empresas celulares. Na primeira, a Telefónica Internacional (Tisa), por meio da Tele Ibero Americana Ltda., fez uma oferta pública de compra de ações de minoritários das operadoras Telerj Celular e Telest Celular. Na segunda, a Tisa e a Iberdrola, pela Iberoleste, fizeram essa oferta aos acionistas minoritários de Telebahia Celular e Telergipe Celular. As ações foram adquiridas em leilões realizados na Bolsa de Valores do Rio e na Sociedade Operadora do Mercado de Ativos (Soma), em processo aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No total das quatro operadoras, foram adquiridas 5,9 bilhões de ações, pelo valor de R$ 316 milhões. Com a compra dessas ações, a Telefónica Internacional ampliou seus investimentos no Brasil, reforçando sua confiança no país. O êxito da operação comprovou que o preço fixado com 50% de ágio sobre as cotações mostrou-se bastante atraente, atingindo seu objetivo de estimular e premiar os acionistas minoritários que aderiram à oferta. A porcentagem de free float adquirida atingiu 59% das ações, sendo considerado um grande sucesso pelos especialistas de mercado. Em outra operação, realizada em novembro, os acionistas da Telecomunicações de São Paulo S/A Telesp aprovaram um plano de reestruturação societária e operacional, envolvendo quatro empresas:telesp, Companhia Telefônica da Borda do Campo (CTBC),Telesp Participações S/A e SPT Participações S/A. O objetivo foi explorar a sinergia das empresas e aproveitar o benefício fiscal decorrente da possibilidade de amortização do ágio pago na privatização da Telesp Participações. A CTBC foi incorporada pela Telesp que, a seguir, foi incorporada pela Telesp Participações. A última etapa compreendeu a incorporação da SPT Participações S/A pela Telesp Participações. A Telesp Participações passou, então, a ser a única empresa do Grupo Telefônica a explorar os serviços de telefonia fixa em São Paulo, adotando a denominação Telecomunicações de São Paulo S/A Telesp. O modelo da reestruturação foi concebido de forma a beneficiar as empresas envolvidas, respeitando todos os acionistas e mantendo os dividendo pagos, além de não transferir dívidas da controladora para a operadora. O acionista controlador ofereceu uma garantia adicional, que cobre a eventual nãoutilização plena do benefício fiscal. A Telesp saiu fortalecida dessa reestruturação, com seu patrimônio líquido saltando de R$ 8,5 bilhões para R$ 13,8 bilhões, e está usufruindo as economias propiciadas pela transação

8 Fundação Telefônica contribui para a melhoria da qualidade de vida de segmentos mais carentes da comunidade. Projetos da Fundação Telefônica privilegiam a aplicação social das tecnologias de telecomunicações Telefônica na Comunidade A responsabilidade social faz parte da filosofia da Telefônica. As atividades de apoio à cidadania, à educação, à arte, à cultura e ao meio ambiente são desenvolvidas pela Fundação Telefônica, entidade que tem a missão de contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos segmentos mais carentes da sociedade. Seus programas e projetos privilegiam a aplicação social das tecnologias de telecomunicações e de informação. No Brasil, a Fundação Telefônica foi constituída em março de 1999 e, imediatamente, partiu para ações práticas, envolvendo-se em 11 projetos na área social e dois na área cultural. Sua atuação buscou beneficiar especialmente crianças e jovens, portadores de deficiências e idosos, nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Sergipe, áreas de atuação da Telefônica. Dos investimentos realizados em 1999, no total de R$ 8 milhões, 46% foram destinados a projetos para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, 27% para educação e 27% para desenvolvimento. Uma das primeiras iniciativas foi transformar a Telefônica em Empresa Amiga da Criança. Idealizado pela Fundação Abrinq, esse projeto busca promover ações entre a sociedade civil, empresas e órgãos governamentais, para a implementação de programas que contribuam para a prevenção e erradicação do trabalho infantil no Brasil. As empresas do Grupo Telefônica e seus fornecedores assumiram o compromisso de não contratar menores de 16 anos, a não ser em função de aprendizes, e a Fundação Telefônica criou o número para o recebimento de denúncias de trabalho infantil no Estado de São Paulo. Outros destaques são o Projeto Aprendiz uma experiência de educação pela comunicação, desenvolvida com adolescentes de escolas públicas e privadas de São Paulo, e a Rede Saci, idealizada em conjunto com o CNPq, Universidade de São Paulo, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Amankay Instituto e Pesquisa, para criar uma rede de comunicação e cooperação entre portadores de deficiência e órgãos públicos, instituições de ensino e pesquisa, entidades e formadores de opinião. Em parceria com o Instituto de Física da USP, a Fundação apoiou o Laboratório Didático Virtual, que consiste em uma rede eletrônica de aprendizagem de física por meio de um site na Internet, que visa a construção coletiva do conhecimento de professores e alunos do ensino médio, reduzindo as diferenças existentes entre a teoria e a prática, entre a realidade dentro e fora da escola. A Fundação Telefônica apóia também o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de Vitória (ES), que integra, on-line, 15 instituições da cidade que atuam no atendimento e defesa das crianças e adolescentes. E patrocina, dentro do Projeto Jornal Comunitário desenvolvido pelo governo do Estado de São Paulo, uma oficina de criação de jornal que busca estimular a reflexão e o debate sobre a situação da comunidade, sua qualidade de vida e as maneiras de atuar para transformá-la. Com o propósito de apoiar a alfabetização, a Fundação Telefônica também doou livros do Telecurso 2000, destinados ao projeto Formação I,localizado na cidade de Campinas (SP), e ao Conselho Comunitário de Educação Cultural e Ação Social da Grande São Paulo, que atua em 10 municípios. O material doado beneficiará cerca de 8 mil pessoas ao ano. Outra contribuição foi dada à Associação de Apoio à Criança Defeituosa (AACD), durante uma maratona televisiva que, em 27 horas, conseguiu arrecadar R$ 9,1 milhões em recursos para ampliar o atendimento a portadores de deficiência física. Além de ter colocado à disposição a Atento, do Grupo Telefônica, para o atendimento das ligações telefônicas durante a campanha, a Fundação contribuiu com uma doação de R$ 315 mil. No Rio Grande do Sul, marca sua atuação no Núcleo de Apoio Sócio-Familiar (Nasf), que integra o projeto Rede de Apoio e Proteção à Família, desenvolvido pela prefeitura de Porto Alegre, Conselho dos Direitos da Criança e Fundação de Educação Social e Comunitária do município. O programa presta atendimento às famílias de crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social, que trabalham nas ruas e estão, em sua maioria, fora da escola. A Fundação Telefônica fornece bolsas-auxílio para as famílias participantes e arca com o salário de um profissional encarregado pelo projeto e a infra-estrutura necessária para o seu funcionamento. Nesse mesmo conceito de atuação, a organização fornece linhas telefônicas e auxílio ao Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua de São Paulo, composto por uma rede de educadores e colaboradores que, há 15 anos, luta pela defesa dos direitos das crianças e adolescentes. Na Bahia, a Fundação Telefônica atua com o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente de Salvador, para quem já foram adquiridos computadores e desenvolvidos softwares que auxiliam no funcionamento da rede

9 Linhas fixas em serviço chegaram a 8,25 milhões, com um acréscimo de 1,8 milhão, ou 28,7%. Telesp define como prioridades a expansão e a modernização da rede Telefonia Fixa Telecomunicações de São Paulo S/A Telesp A Telecomunicações de São Paulo S/A Telesp é hoje a principal plataforma de operações da Telefónica na América Latina. A empresa atua no estado que movimenta 35,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e tem uma grande concentração de empresas, o que permite uma operação mais intensa. Em 1999, a Telesp ampliou em 28,7% o número de linhas fixas em serviço, que chegaram a 8,25 milhões (básicas mais telefones públicos). A densidade telefônica atingiu 24 linhas para cada 100 habitantes. No mesmo período, a taxa de digitalização da rede subiu para 87,2%, condição que permitiu à Telesp colocar em prática uma agressiva política comercial e obter importantes ganhos de mercado, por meio do lançamento de serviços de valor agregado. Com investimentos totais de R$ 2,69 bilhões, a Telesp cumpriu antecipadamente todas as metas de universalização e qualidade compromissadas com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Principais indicadores da Telesp Dados Físicos % Linhas fixas instaladas (mil) ,8 Linhas em serviço (básica) (mil) ,8 Telefones públicos (TUPs) (mil) ,6 Pulsos locais (registrados) (milhões) ,9 Densidade telefônica (linhas/100 hab.) ,0 pp Digitalização da planta (%) 87,2 72,7 14,5 pp Nº de empregados (22,9) Produtividade operacional ,7 Produtividade econômica ,9 1- Linhas em serviço por empregado. 2- Receita operacional líquida por empregado (R$ mil). Dados Financeiros Consolidados (em R$ milhões) % Receita operacional bruta 7.049, ,2 18,8 Receita operacional líquida 5.295, ,1 17,8 EBITDA , ,1 13,2 Margem EBITDA (%) 51,9 54,0 (2,1 pp) Lucro líquido 735,8 677,6 8,6 Lucro por mil ações (R$) 1,52 2,03 (25,1) Ativo total , ,9 15,4 Patrimônio líquido , ,2 62,3 Investimentos 2.689, ,9 4,3 1- Geração de caixa operacional (resultado operacional antes das despesas financeiras líquidas, excluídas as depreciações e amortizações)

10 Segmentação de negócios permitiu apresentar soluções para atender às necessidades de cada grupo de clientes. Tecnologia de última geração é suporte para o lançamento de serviços inéditos no mercado brasileiro A prioridade dada à expansão da rede foi acompanhada pela estratégia de ampliar e melhorar a qualidade dos serviços. A Telesp foi pioneira no lançamento de serviços de comunicação de dados com tecnologia de última geração. A Rede IP (Internet Protocol), por exemplo, facilita a criação Intranet e Extranet, sites de e-commerce e home banking para os provedores. A Telesp saiu na frente, também, ao anunciar o Speedy o primeiro sistema de banda larga de São Paulo, via telefone, que permite o rápido acesso à Internet. Em serviços de voz, a Telesp ofereceu ao mercado um leque de produtos, como Linha Inteligente, Caixa Postal e Busca Automática. Para um atendimento mais eficiente aos seus clientes, a Telesp criou três vice-presidências de Negócios: Grandes Empresas, Pequenas Empresas/ Residenciais Especiais e Residenciais Grande Público. A segmentação permitiu apresentar soluções, entre produtos e serviços, para atender às necessidades de cada grupo de usuários. A estrutura passou a contar com uma área de Engenharia de Produtos, para o desenvolvimento de soluções e pacotes de serviços, e outra, de Assistência Técnica, para suporte aos clientes e aos gerentes de atendimento. No final do ano, a Telesp comprou as Centrais Telefônicas de Ribeirão Preto (Ceterp), empresa que detém um ativo de 175 mil linhas telefônicas fixas e 57,7 mil celulares, ampliando sua área de atuação em São Paulo. Com o apoio de todos os seus acionistas, foi aprovado em novembro o plano de reestruturação societária e operacional da Telesp. Com a reestruturação, que envolveu sucessivas incorporações, a Telesp Participações passou a ser a única empresa do Grupo Telefônica a explorar os serviços de telefonia fixa em São Paulo, adotando a denominação Telecomunicações de São Paulo S/A Telesp. A reestruturação promoveu uma maior sinergia entre as empresas envolvidas, além da racionalização administrativa. A mudança societária permitiu à Telesp aproveitar o benefício fiscal proporcionado pela amortização do ágio pago na privatização da Telesp Participações, sem criar impacto para os dividendos pagos aos acionistas. Com a reestruturação, estima-se uma economia anual de R$ 25 milhões, decorrente da eliminação de redundâncias administrativas e da redução de custos relativos a operações entre as companhias. 17

11 Foco na busca de excelência na prestação de serviços Companhia Riograndense de Telecomunicações S/A CRT As operações da Telefônica no Brasil tiveram início com a aquisição, em 1996, de parte do controle da Companhia Riograndense de Telecomunicações S/A CRT, operadora de telefonia fixa do Rio Grande do Sul. Entretanto, em decorrência da aquisição da Telesp, em 1998, e por força da legislação brasileira, que não permite a um mesmo grupo controlar duas concessionárias de telefonia fixa em diferentes regiões do país, a Telefónica Internacional colocou à venda a sua participação na CRT. Essa transferência ainda está pendente de formalização. Durante sua atuação em 1999, a Telefônica elegeu como foco principal da estratégia da CRT a busca da excelência na prestação de serviços. Essa preocupação proporcionou vários resultados positivos, entre eles o elevado grau de satisfação de seus clientes. Uma pesquisa realizada em setembro revelou que 83% dos entrevistados mostravam-se muito satisfeitos ou satisfeitos com o tratamento que recebiam da empresa, enquanto apenas 3% diziam-se descontentes. A ênfase na qualidade não impediu que a CRT continuasse a sua trajetória de expansão. O número de linhas fixas em serviço aumentou 12,6%, chegando a 1,6 milhão no final de Com isso, a densidade telefônica foi elevada para 16,6 em cada 100 habitantes. A população de sua área de concessão é de, aproximadamente, 9,6 milhões de habitantes, o equivalente a 6% do total do país, e a economia participa com 7,9% do PIB brasileiro. A taxa de digitalização da CRT, de 95,3%, superou em 20 pontos percentuais a meta estabelecida pela Anatel e habilitou a companhia a lançar no mercado produtos e serviços atualizados, com as mais modernas soluções tecnológicas disponíveis no mundo. A opção da empresa teve como finalidade incentivar o uso do telefone e, assim, elevar a receita proporcionada pelo tráfego. A projeção inicial, que era de um consumo médio de 117 pulsos mensais por linha, subiu para 165. A forte ampliação da planta em serviço 108%, a partir de 1997 não determinou uma redução relevante no tráfego médio por linha em serviço. Esse dado confirma o acerto do caminho adotado pela CRT, que tem como um dos principais objetivos a otimização no uso de sua infra-estrutura. Como resultado desse trabalho, a CRT foi reconhecida pela Anatel como a melhor operadora do sistema telefônico fixo comutado brasileiro. Para dar suporte ao seu plano, a CRT investiu em novas estratégias mercadológicas. Criou a Unidade de Negócios para Empresas, que hoje representa cerca de 30% de seu faturamento. As 41 lojas que a companhia possui em todo o estado ganharam novo layout e transformaram-se em centros de negócios. Além disso, foi iniciado um projeto de análise de consumo, visando obter informações mais detalhadas sobre o perfil do cliente. Entre os produtos e serviços lançados destacam-se as Telefacilidades, Secretária Eletrônica Plus e o Telefone Spidium. Em 12 de janeiro de 1999, assembléia extraordinária de acionistas aprovou a cisão parcial da companhia, que, até aquela data, era integrada também pela Celular CRT S/A. Os ativos e passivos foram divididos e transferidos para uma nova sociedade, denominada Celular CRT Participações S/A, que detém o controle direto da Celular CRT S/A. Em 8 de setembro, as ações passaram a ser negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Principais indicadores da CRT Dados Físicos % Linhas fixas instaladas (mil) ,1 Linhas em serviço (básica) (mil) ,6 Telefones públicos (TUPs) (mil) ,3 Pulsos locais (registrados) (milhões) ,9 Densidade telefônica (linhas/100 hab.) 16,6 14,9 1,7 pp Digitalização da planta (%) 95,3 71,2 24,1 pp Nº de empregados (5,0) Produtividade operacional ,4 Produtividade econômica ,3 1- Linhas em serviço por empregado. 2- Receita operacional líquida por empregado (R$ mil). Dados Financeiros Consolidados (em R$ milhões) % Receita operacional bruta 1.478, ,9 6,7 Receita operacional líquida 1.149, ,9 10,5 EBITDA 1 591,2 534,1 10,7 Margem EBITDA (%) 51,4 51,4 - Lucro (prejuízo) líquido (138,34) 164,6 (184,0) Lucro (prejuízo) por mil ações (R$) (68,73) 81,9 (183,9) Ativo total 2.968, ,8 (4,6) Patrimônio líquido 1.478, ,9 (19,2) Investimentos 269,6 590,1 (54,3) 1- Geração de caixa operacional (resultado operacional antes das despesas financeiras líquidas, excluídas as depreciações e amortizações)

12 Receita operacional líquida da Celular CRT registrou crescimento de 141% no ano de Celular CRT é pioneira na implantação de rede digital e do sistema pré-pago Telefonia Celular Celular CRT Participações S/A A Celular CRT terminou o ano de 1999 com um crescimento de 78% no número de terminais e a receita operacional líquida atingiu R$ 656,8 milhões. O aumento é resultado da opção estratégica feita no início do ano e que elegeu a expansão como sua principal prioridade. A empresa encerrou o exercício com 967 mil terminais celulares, sendo 41% do MoviStar Amigo, o primeiro pré-pago lançado no mercado brasileiro, em 31 de março de A forte expansão do número de terminais contribuiu para elevar a densidade de linhas celulares. O índice no Rio Grande do Sul que, em 1998, era de 5,8 para cada 100 habitantes, passou a ser de 12,1, no final de Na capital, Porto Alegre, chega a 17. De acordo com o IBGE, a região tem uma população de 9,6 milhões de habitantes (6% do total) e é responsável por 7,9% do PIB do Brasil. Principais Indicadores da Celular CRT Dados Físicos % Nº de terminais total (mil) ,1 Nº de terminais contrato (mil) ,2 Nº de terminais pré-pago (mil) Densidade telefônica (linhas/100 hab.) 12,1 5,8 6,3 pp Terminais digitais (%) 79,5 48,0 31,5 pp Nº de empregados ,7 Pontos-de-venda ,0 Produtividade operacional ,3 Produtividade econômica ,8 1- Linhas em serviço por empregado. 2- Receita operacional líquida por empregado (R$ mil). Dados Financeiros Consolidados (em R$ milhões) % Receita operacional bruta 846,3 364,5 132,2 Receita operacional líquida 656,8 272,1 141,4 EBITDA 1 212,4 140,5 51,2 Margem EBITDA (%) 32,3 51,6 (19,3 pp) Lucro (prejuízo) líquido (62,5) 61,9 (201,0) Lucro (prejuízo) por mil ações (R$) (21,66) 30,8 (170,3) Ativo total 1.087,3 665,2 63,5 Patrimônio líquido 420,8 223,2 88,5 Investimentos 310,0 161,2 92,3 1- Geração de caixa operacional (resultado operacional antes das despesas financeiras líquidas, excluídas as depreciações e amortizações)

13 Digitalização dos terminais ampliou as possibilidades de lançar serviços de maior valor agregado. Com a ampliação da rede, a Celular CRT proporcionou aos seus clientes um leque maior de serviços com qualidade e eficiência. A Celular CRT credenciou lojas e montou um grupo de 260 agentes e um total de pontos-de-venda. Criou também postos de comercialização de cartões pré-pagos em locais de fácil acesso, como bancas de revistas, lojas de conveniência, postos de combustíveis e videolocadoras. No serviço de atendimento telefônico, foram criadas mais 208 posições, reduzindo-se o tempo de espera e garantindo-se mais conforto aos clientes. Como reconhecimento pela qualidade desses serviços, a Celular CRT conquistou dois certificados ISO 9002, conferidos pelo Bureau Veritas Quality International do Brasil (BVQI). A companhia é pioneira na implantação do celular digital no Brasil. O índice de terminais digitais, de 48,0% em 1998, subiu para 79,5% em O avanço ampliou as possibilidades de lançamento de serviços de maior valor agregado, elevando a receita proporcionada pelo tráfego. A linha da Celular CRT é formada por uma gama de produtos, que atende a todos os segmentos de clientes. Em junho e agosto de 1999, o capital social da Celular CRT Participações S/A foi elevado em R$ 260 milhões. No final do ano, a empresa já contava com o suporte de aproximadamente 345,3 mil acionistas. A negociação de suas ações teve dois momentos importantes em Entre 17 de maio e 6 de setembro, os negócios eram realizados no mercado de balcão, por meio da Sociedade Operadora do Mercado de Ativos (Soma). Em 8 de setembro, os papéis passaram a ser negociados na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). 23

14 Tele Sudeste Celular investe em qualidade para ampliar a base de clientes Tele Sudeste Celular Participações S/A O número de terminais da Tele Sudeste Celular passou de 772 mil, no final de 1998, para 1,85 milhão em 1999, um aumento de 140%. Por meio de suas controladas Telerj Celular e Telest Celular, a Tele Sudeste atende a 67% do mercado de sua área de concessão. Como conseqüência dessa expansão, a densidade telefônica passou a ser de 16,7 para cada 100 habitantes em sua região e alcança 18 em cada 100 no Rio de Janeiro, o maior índice do Brasil. A área de cobertura da companhia atinge 100% dos municípios do Estado do Rio de Janeiro e cerca de 90% do Espírito Santo. De acordo com o IBGE, nessa região vivem aproximadamente 16,7 milhões de pessoas, 10,5% da população brasileira. Os dois estados participam com 12,61% e 2,01%, respectivamente, no Produto Interno Bruto (PIB). O avanço no número de terminais repercutiu na receita operacional bruta da Tele Sudeste, que registrou um crescimento de 57,7% e fechou o ano em R$ 2,02 bilhões. A eficiente rede de distribuição, que passou de 463 pontosde-venda, em 1998, para 765, permitiu à Tele Sudeste Celular atingir as metas previstas. Foram criados também pontosde-venda de cartões pré-pagos. A preocupação com o atendimento ao cliente sempre esteve presente. A empresa recebeu a certificação ISO 9002, conferida pelo Bureau Veritas Quality International do Brasil (BVQI). O Projeto Qualidade é uma meta global da companhia, que pretende, até o final do ano 2000, certificar todas as áreas de serviços e clientes. Em gestão, a empresa começou a implantar em 1999 um novo sistema de gerenciamento de informações, chamado ISIS 2000, desenvolvendo um modelo específico para empresas de telecomunicações celulares, baseado em tecnologia SAP R/3. O índice de terminais digitais da Tele Sudeste apresentou uma evolução de 44 pontos percentuais, em relação a 1998, e atingiu 72,2%. Essa taxa vem permitindo à empresa oferecer um leque cada vez mais completo de produtos aos seus clientes, como o MoviStar Digital, MoviStar Empresa e MoviStar Amigo. É oferecida também uma grande variedade de serviços a todos os perfis de clientes. Principais Indicadores da Tele Sudeste Celular Dados Físicos % Nº de terminais total (mil) ,8 Nº de terminais contrato (mil) ,8 Nº de terminais pré-pago (mil) Densidade telefônica (linhas/100 hab.) 16,7 4,7 12,0 pp Terminais digitais (%) 72,2 28,2 44,0 pp Nº de empregados ,8 Pontos-de-venda ,2 Produtividade operacional ,4 Produtividade econômica (0,8) 1- Linhas em serviço por empregado. 2- Receita operacional líquida por empregado (R$ mil). Dados Financeiros Consolidados (em R$ milhões) % Receita operacional bruta 2.019, ,5 57,7 Receita operacional líquida 1.490,9 922,7 61,6 EBITDA 1 263,4 389,9 (32,4) Margem EBITDA (%) 17,7 42,3 (24,6 pp) Lucro líquido 43,0 176,3 (75,6) Lucro por mil ações (R$) 0,1359 0,5353 (74,6) Ativo total 1.971, ,6 44,5 Patrimônio líquido 917,2 894,4 2,5 Investimentos 447,2 184,1 142,9 1- Geração de caixa operacional (resultado operacional antes das despesas financeiras líquidas, excluídas as depreciações e amortizações)

15 A empresa deu ênfase à qualidade de serviços e ao atendimento ao cliente. Tele Leste mantém a liderança em mercado altamente competitivo Tele Leste Celular Participações S/A A Tele Leste Celular, por meio das controladas Telebahia Celular S/A e Telergipe Celular S/A, dirigiu os seus investimentos à manutenção da liderança absoluta nos estados da Bahia e de Sergipe, expansão e modernização de suas redes de telefonia celular, introdução de serviços de alta qualidade e melhoria de suas estruturas comercial e administrativa. Com essas ações, a Tele Leste Celular terminou o exercício de 1999 com um aumento de 98% no número de terminais. Esse crescimento e a venda de aparelhos, que não eram comercializados anteriormente, proporcionaram uma evolução de 30% da receita operacional líquida da companhia, que fechou o ano em R$ 323 milhões. A atenção especial dirigida à ampliação da base de clientes visou garantir a continuidade da posição de liderança da Tele Leste em seu mercado de atuação. Durante o ano de 1999, a companhia realizou importantes melhorias nos seus indicadores operacionais. O índice de terminais digitais, que estava em 5,2%, aumentou para 42,7%, uma evolução de 37,5 pontos percentuais. O índice de densidade telefônica mais que dobrou, atingindo 5,4 linhas por 100 habitantes. Além disso, a Tele Leste Celular deu ênfase à qualidade de serviços e ao atendimento de seus clientes. No final do ano, contava com 412 lojas exclusivas para a comercialização de serviços e aparelhos e mais de 1 mil pontos-de-venda de cartões pré-pagos. A companhia ampliou seu call center, que também recebeu a certificação ISO 9002, do Bureau Veritas Quality International do Brasil (BVQI). Em maio de 1999, as operadoras da Tele Leste Celular passaram a comercializar seus serviços de telefonia móvel digital, com o nome MoviStar marca mundial da Telefónica para a telefonia celular digital. Com a expansão, o número de empregados da Tele Leste cresceu 65%, chegando a 423 pessoas. A companhia está situada num dos principais pólos turísticos do Brasil. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o Estado da Bahia, com uma população de 12,8 milhões, movimenta 4,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Sergipe, com 1,7 milhão de habitantes, contribui com 0,5% do PIB. A cobertura da Tele Leste já alcança 89 municípios, atingindo 55% da população dos dois estados. Principais Indicadores da Tele Leste Celular Dados Físicos % Nº de terminais total (mil) ,5 Nº de terminais contrato (mil) ,9 Nº de terminais pré-pago (mil) Densidade telefônica (linhas/100 hab.) 5,4 2,4 3,0 pp Terminais digitais (%) 42,7 5,2 37,5 pp Nº de empregados ,2 Pontos-de-venda ,8 Produtividade operacional ,1 Produtividade econômica (21,7) 1- Linhas em serviço por empregado. 2- Receita operacional líquida por empregado (R$ mil). Dados Financeiros Consolidados (em R$ milhões) % Receita operacional bruta 425,7 317,4 34,1 Receita líquida 323,0 249,3 29,6 EBITDA 1 (13,3) 121,2 (111,0) Margem EBITDA (%) (4,1) 48,6 (52,7 pp) Lucro (prejuízo) líquido (81,6) 47,7 (271,1) Lucro (prejuízo) por mil ações (R$) (0,24) 0,14 (271,4) Ativo total 664,1 451,3 47,2 Patrimônio líquido 167,1 248,6 (32,8) Investimentos 152,0 57,7 163,4 1- Geração de caixa operacional (resultado operacional antes das despesas financeiras líquidas, excluídas as depreciações e amortizações)

16 A Telesp ultrapassou as metas de expansão, modernização e digitalização dos terminais celulares. Telesp Celular é a maior empresa de telefonia celular do país Telesp Celular Participações S/A O Grupo Telefônica integra a Telesp Celular Participações S/A, que detinha, em 31 de dezembro de 1999, 71,4% da Telesp Celular S/A, empresa controlada pela Portugal Telecom. A companhia atua no Estado de São Paulo e é a maior operadora de telefonia móvel celular da América do Sul, tanto em faturamento anual como em número de clientes. A área de cobertura compreende 450 municípios, o que corresponde a 98% da população do Estado de São Paulo. No encerramento de 1999, a Telesp Celular contava com 2,9 milhões de terminais, um crescimento de 60%, na comparação com a base do ano anterior (1,8 milhão), detendo 63% de participação de mercado em sua área de atuação. A densidade telefônica ficou em 13,2 linhas por 100 habitantes, superando a média nacional (9,3). O quadro de pessoal foi ampliado em 9,8%, chegando a funcionários, enquanto a produtividade cresceu de linhas para linhas por empregado (mais 46%). Do total de 1,1 milhão de terminais adicionados à base da empresa, 863 mil (ou 79%) são do sistema pré-pago, comercializado com as marcas Baby e Peg&Fale. O sucesso desse serviço deve-se às suas características: sem contrato, sem conta e sem assinatura mensal. A política da companhia privilegiou, em 1999, um crescimento sustentado em critérios de rentabilidade, evitando-se a generalização de subsídios a aparelhos. Para estimular os consumidores a aderirem aos produtos da empresa, a opção foi realizar promoções de oferta de tráfego, combinadas com mecanismos de parcelamento de aparelhos, com o apoio de fortes iniciativas de comunicação. Apesar do impacto da desvalorização cambial, a Telesp Celular destinou R$ 1,2 bilhão a investimentos (31% além de 1998), mantendo e inclusive ultrapassando as metas de expansão, digitalização e modernização. No encerramento de 1999, o número de terminais digitais atingia 50,8% do total. Em dezembro de 1999, foi anunciada a reestruturação societária e financeira da companhia, desenvolvida em três fases e encerrada em janeiro de 2000, envolvendo a Celular Telecom Holding, a Telesp Celular Participações e a Telesp Celular. A única empresa cotada em Bolsa de Valores ficou sendo a Telesp Celular Participações S/A, permanecendo a Telesp Celular como subsidiária integral. A operação significa fortalecimento da situação financeira, traz impacto positivo no fluxo de caixa, mantém uma estrutura flexível, aumenta a capitalização, visibilidade e liquidez dos papéis no mercado, além de criar valor para o grupo Telesp Celular. Como a Telesp Celular S/A não é administrada pelo Grupo Telefônica, os resultados de 1999 não estão refletidos nos dados agregados deste relatório. Principais Indicadores da Telesp Celular Participações S/A Dados Físicos % Nº de terminais total (mil) ,4 Nº de terminais contrato (mil ) ,5 Nº de terminais pré-pago (mil ) Densidade telefônica (linhas/ 100 hab.) 13,2 7,8 5,4 pp Terminais digitais (%) 50,8 6,0 44,8 pp Nº de empregados ,8 Pontos-de-venda ,8 Produtividade operacional ,0 Produtividade econômica ,7 1- Linhas em serviço por empregado. 2- Receita operacional líquida por empregado (R$ mil). Dados Financeiros Consolidados (em R$ milhões) % Receita operacional bruta 3.000, ,6 38,1 Receita operacional líquida 2.211, ,5 31,4 EBITDA 1 842,5 915,3 (8,0) Margem EBITDA (%) 38,1 54,4 (16,3 pp) Lucro líquido 112,9 321,4 (64,9) Lucro por mil ações (R$) 0,34 0,96 (64,6) Ativo total 5.454, ,5 70,2 Patrimônio líquido 2.267, ,5 101,4 Investimentos 1.237,9 943,9 31,1 1- Geração de caixa operacional (resultado operacional antes das despesas financeiras líquidas, excluídas as depreciações e amortizações)

17 Telefónica S/A organiza as atividades em linhas de negócios globais, para obter um máximo de crescimento Operações Globais Telefonia Celular A Telefónica reúne 62 milhões de clientes, mais de 1,5 milhão de acionistas e 110 mil empregados no mundo inteiro. A estrutura da empresa passou a seguir um modelo de organização que agrupa as atividades de suas filiais em linhas de negócios. O modelo foi iniciado há dois anos e permitiu que as empresas Terra Networks, TPI Páginas Amarelas e Telefónica Media se consolidassem como líderes em seus respectivos setores de atuação. Seguindo essa organização, o grupo decidiu criar novos negócios globais, potencializando o uso dessa fórmula, para obter um máximo de crescimento. Essa nova estrutura consolida a posição da Telefónica como uma operadora líder no mercado de telecomunicações de língua espanhola e portuguesa. O cenário macroeconômico, uma vez superado o momento mais difícil de recessão nos países latinoamericanos, aponta perspectivas de crescimento para esse setor. Dando continuidade ao processo de reestruturação, outras atividades encaminham-se para atingir a liderança em seus mercados. Agrupa todos os negócios de comunicação móvel no mundo. Presente na Espanha, América Latina, Europa e no norte da África, com uma base de 19,6 milhões de clientes, a Telefónica é a quinta maior empresa de celulares em escala mundial. O objetivo da nova companhia é impulsionar o desenvolvimento acelerado da telefonia móvel em âmbito global, bem como a entrada em outros países da Europa, além da Espanha, por meio de licenças UMTS. DataCorp Unidade que reúne os negócios de comunicações de dados e soluções empresariais integradas para grandes empresas, tanto na Espanha como na América Latina e Europa. Por receita bruta, converte-se na segunda maior companhia especializada em dados/ip do mundo. Já estão constituídas empresas na Espanha, em outros países da Europa, na Colômbia, no Brasil, Chile e em Porto Rico

18 Telefónica lidera serviços de telecomunicações nos países de língua espanhola e portuguesa B2B Nova linha de atividades do grupo, criada para acelerar o desenvolvimento do comércio eletrônico entre empresas, em estreita colaboração com Terra e Telefónica DataCorp. Seu objetivo é estabelecer relações sólidas com diferentes setores econômicos, mediante a prestação de serviços de valor agregado, com alto conteúdo de comunicação. Além disso, oferece ao cliente um esquema de negócio sustentado na Internet, independentemente de sua atividade empresarial. Telefonia Fixa A estratégia para a telefonia fixa é otimizar os investimentos, potencializar o uso das redes e, ainda, desenvolver serviços de banda larga e de maior valor agregado. O grupo também pretende investir em mercados de baixa penetração, nos quais o potencial de crescimento é bastante elevado. Cerca de 40,2 milhões de linhas fixas em serviço são mantidas pelas operadoras da Telefónica na Espanha, Argentina, Guatemala, no Brasil, Chile, Peru, em Porto Rico e El Salvador. Na Europa, a empresa conseguiu ingressar no mercado italiano e, brevemente, poderá operar em todo o país. Além disso, já consolidou-se como a segunda operadora da Áustria. Internet Terra Networks é a marca do grupo para os negócios de Internet. É integrada pelo domínio global Terra e por portais de acesso na Espanha, Argentina, Guatemala, no Brasil, México, Chile, Peru e nos Estados Unidos. Em 31 de dezembro, a Terra contava com mais de 1,1 milhão de clientes e 370 milhões de páginas visitadas por mês, transformandose em uma das principais fontes de criação de valor para o grupo. Atualmente, a Terra é a primeira empresa de Internet da Europa, por capitalização a preço de mercado,e a terceira do mundo. TPI Páginas Amarelas Edita e comercializa listas telefônicas, conteúdos de informação e serviços publicitários em diferentes suportes: Páginas Amarelas (papel), Páginas Brancas (papel), Páginas Amarelas Faladas (via telefone), Páginas Amarelas On-line (Internet), Páginas Brancas On-line (Internet) e Europages (papel, CD Rom, Internet). Em junho de 1999, a TPI começou a ser negociada em Bolsa de Valores, transformando-se na primeira linha de negócios da Telefónica a ter seus papéis comercializados no mercado acionário. É a primeira do setor na Espanha, com mais de 500 mil clientes. Media A unidade engloba as participações em empresas produtoras de conteúdos de mídia e cobre toda a cadeia do setor de audiovisual, desde a criação e produção de conteúdos, até a sua distribuição e comercialização. Conta com meios próprios, como canais de TV abertos e pagos (via cabo e satélite), emissoras de rádio, produtoras, distribuidoras, além de manter acordos com as principais empresas fornecedoras de conteúdos. O objetivo é consolidar sua posição como operadora global no mercado de língua espanhola e portuguesa. Recentemente, foi anunciada a colocação de parte de seu capital para negociação em Bolsa de Valores. Call Centers Atento é a empresa da Telefónica responsável por desenvolver o negócio global de serviços de call center. Atualmente, existem companhias Atento consolidadas na Espanha, Guatemala, Argentina, Colômbia, no Brasil, Chile, Peru, México, Marrocos e em El Salvador e Porto Rico. Seu objetivo é oferecer, para cada segmento do mercado, uma gama de serviços, como teleatenção integrada, televendas, treinamento de profissionais, aluguel de posições de atendimento e novos serviços. A convergência de suas atividades com o restante das linhas de negócios da Telefónica é considerada estratégica, com a finalidade de aproveitar ao máximo as sinergias proporcionadas por uma atuação conjunta. Nova dimensão da Telefónica S/A Clientes/Linhas Telefonia fixa 40,2 milhões Telefonia celular 19,6 milhões TV paga 2,5 milhões 32 33

19 1999: um ano de importantes realizações Janeiro Celular CRT anuncia o fim da fila de espera no Rio Grande do Sul. Assembléia de acionistas aprova a cisão parcial da CRT e da Celular CRT, do Rio Grande do Sul. O Grupo Telefônica antecipa o pagamento de R$ 7 bilhões ao governo brasileiro, liquidando a totalidade da dívida assumida com a privatização das empresas de telecomunicações. Março Celular CRT lança o MoviStar Amigo, o pré-pago digital da Telefônica, no Rio Grande do Sul. Telergipe Celular lança tecnologia digital CDMA para celulares. Criada a Fundação Telefônica, com a missão de apoiar ações de cidadania e desenvolver projetos de apoio a populações carentes. Abril Telefônica de São Paulo supera antecipadamente a meta de 7 milhões de linhas em serviço, prevista para dezembro. Telefônica Celular do Rio de Janeiro acaba com a fila de espera. Telefônica assina contrato com fornecedores de aparelhos celulares digitais CDMA fabricados no país. Comercial de TV da Tele Sudeste ganha o Prêmio Colunistas do Rio de Janeiro. Criada a Atento Brasil, empresa de call center, para serviços de Maio Celular CRT inicia a negociação de ações na Sociedade Operadora do Mercado de Ativos (Soma). Tele Sudeste comercializa o MoviStar Amigo, o pré-pago digital, na área metropolitana do Rio de Janeiro, e o MoviStar Fácil, o prépago analógico, no Espírito Santo. Telefónica Internacional e Iberdrola fazem operação de compra de ações de acionistas minoritários da Tele Sudeste Celular e da Tele Leste Celular Junho Lançamento do pré-pago digital MoviStar Amigo na Bahia e Sergipe. Rio de Janeiro alcança recorde de vendas de aparelhos: 11 mil num só dia. Lançamento da campanha de promoção do código 15, para a abertura do mercado DDD em São Paulo, com atores como José Mayer, Luana Piovani e Rita Lee. Julho Tem início a concorrência no serviço de ligações de longa distância (DDD) nacionais. A Telesp atingiu aproximadamente 75% de participação no mercado de São Paulo. Um ano de privatização das empresas do sistema Telebrás. Inicia em São Paulo a temporada 1999 da Sociedade de Cultura Artística, com o patrocínio da Telefônica. É inaugurada, com o patrocínio da Telefônica, a Sala São Paulo, um moderno auditório de música erudita, parte do Complexo Cultural Júlio Prestes e nova sede da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Lançado o MoviStar Fácil no interior do Estado do Rio de Janeiro. Lançado o MoviStar Amigo no Espírito Santo. Agosto Telefônica assina contrato de adesão ao projeto Alfabetização Solidária, com um investimento de R$ 2 milhões. Começam a ser entregues cerca de R$ 77 milhões em ações da Telesp aos participantes do Programa Comunitário de Telefonia (PCT) de 23 municípios. Telefônica ganha selo Empresa Amiga da Criança, por desenvolver ações em benefício de crianças e adolescentes. Setembro Telesp patrocina a exposição Picasso: Anos de Guerra , no Museu de Arte de São Paulo (MASP). Ações da Celular CRT e da CRT começam a ser negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), Clientes da Telebahia Celular trocam seus cartões de recarga Outubro Constituída, em São Paulo, a empresa Assist Telefônica S/A, subsidiária integral da Telesp, para a prestação de serviços de instalação e manutenção da rede interna de telefonia. Telefônica Celular patrocina o Grande Prêmio de Motovelocidade, no Rio de Janeiro. Celular CRT assina acordo com a prefeitura de Porto Alegre para a restauração da Fonte Talavera, monumento histórico doado pela comunidade espanhola à população local. Novembro Lançamento do MoviStar Empresa, plano corporativo com descontos mensais, na Bahia e em Sergipe. Telesp ativa a linha de número 8 milhões em São Paulo. Assembléias de acionistas da Telesp, Telesp Participações e CTBC aprovam o plano de reestruturação societária e operacional da nova Telesp. Dezembro Telefônica compra as Centrais Telefônicas de Ribeirão Preto (Ceterp), em leilão de privatização. Telefônica lança a campanha publicitária Anjos, em São Paulo, como ação de Natal de grande impacto emocional. Finalizadas as negociações com demais patrocinadoras para atendimento telefônico. Em Porto Alegre, 403 lotações andam com celulares MoviStar Amigo para emergências médicas e ligações a cobrar. Tele Sudeste patrocina exposição do pintor Pablo Picasso, no usados (Fácil ou Amigo) por lanches nas lojas McDonald s. criação de plano de previdência complementar individual e restrição da solidariedade da Fundação Sistel de Seguridade Social. Telefônica patrocina o Réveillon 2000, em São Paulo, com mais de Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro. 1 milhão de pessoas participando do evento na Avenida Paulista

20 Informações Corporativas Grupo Telefônica Brasil Av. Brigadeiro Faria Lima, º andar Itaim-Bibi São Paulo SP Telecomunicações de São Paulo S/A Telesp Av. Brigadeiro Faria Lima, º andar Itaim-Bibi São Paulo SP Tele Sudeste Celular Participações S/A Av. Brigadeiro Faria Lima, º andar Itaim-Bibi São Paulo SP Tele Leste Celular Participações S/A Av. Antonio Carlos Magalhães, 357 Pituba Salvador BA Celular CRT Participações S/A Rua José Bonifácio, 245 Bairro Farroupilha Porto Alegre RS Companhia Riograndense de Telecomunicações CRT Av. Salgado Filho, 49 15º andar Centro Porto Alegre RS Auditores Independentes: Arthur Andersen S/C Projeto Gráfico:Tau Diseño - Espanha 36