TOMATE PROCESSADO X PELOS DE ROEDORES
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1 ASPECTOS TECNOLÓGICOS PARA ENTENDIMENTO DA RDC 14/14 MICROSCOPIA ALIMENTAR EVOLUÇÃO E CONSEQUENCIAS DE PELOS MICROSCOPICOS DE ROEDORES EM PRODUTOS ATOMATADOS ANTONIO CARLOS TADIOTTI PREDILECTA ALIMENTOS - SÓCIO E DIRETOR EXECUTIVO ABRATOP (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA CADEIA PRODUTIVA DO TOMATE PROCESSADO) - DIRETOR EXECUTIVO ABIA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE ALIMENTAÇÃO VICE PRESIDENTE
2 TOMATE PROCESSADO X PELOS DE ROEDORES Em 2003, a microscopia alimentar começou a ser legislada pela RDC 175/03 sem tolerância alguma para os pelos de roedores. Até então, a colheita do tomate rasteiro era manual, com operação de milhares de rurais nas roças e, em 2005, surgiu um atrito muito grande com a legislação trabalhista. Como uma máquina substitui 110 pessoas, iniciaram-se mudanças críticas que culminaram com a importação de máquinas colheitadeiras, em substituição dessa mão de obra. Como consequência, que poderão melhor visualizar adiante nas projeções, a automatização da colheita ocasiou a presença de pelos de roedores herbívoros (ratos) e com alto índice nas lavouras, devido ao tomate suceder a cultura de milho (habitat forte dos roedores), transferindo pelos tantos das ocas como no solo e, coexistindo com o tomate.
3 COLHEITA E PROCESSAMENTO DE TOMATE NO BRASIL
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8 Espécie Calomys callosus típico do serrado brasileiro muito comum nas culturas de milho.
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12 FOTOS COLHEITA E PROCESSAMENTO DE TOMATE NOS ESTADOS UNIDOS
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17 ENTENDIMENTO, TRABALHO E CAMINHOS PERCORRIDOS PARA A REVISÃO DA RDC 175/03 CASO ESPECÍFICO PARA PELOS DE ROEDORES EM ATOMATADOS Problemas no Mercado CTA 2008/ Grupo de Trabalho Anvisa Março, Consulta Pública 2011 a 2014 Inoperante
18 Publicação da RDC 14/14 com alterações não discutidas pelo grupo 2016 Publicação da RDC 24/ Recursos emprestados pela ABIA e várias empresas do ramo 2018 ANVISA busca pareceres de órgãos de pesquisa para confrontar com elaborados pelo setor e ABIA /28 de novembro próximo: reunião com os técnicos e presidentes da ANVISA/ ABIA/ EMPRESAS DO SETOR, para discussão e finalização do tema (utopia)
19 RDC 14/14 Tabela para os limites dos produtos a base de tomate Objetivos: este regulamento têm como objetivo, estabelecer as disposições gerais e avaliar a presença de matérias estranhas macroscópicas e microscópicas, indicativas de riscos à saúde humana e/ou as indicativas de falhas na aplicação das boas práticas na cadeia produtiva de alimentos e bebidas, e fixar seus limites de tolerância. Limites: somente são toleradas as matérias estranhas inevitáveis, de acordo com os limites estabelecidos nos anexos dessa resolução:
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25 Definições da RDC 14/14 - Matérias Estranhas Macroscópicas: são aquelas detectadas por observação direta (olho nu) sem auxílio de equipamentos ópticos; Matérias Estranhas Microscópicas: são aquelas detectadas com auxílio de instrumentos ópticos; - Matérias Estranhas Inevitáveis: são aquelas que ocorrem no alimento mesmo com a aplicação de Boas Práticas; Matérias Estranhas Indicativas de Riscos à Saúde Humana: são aquelas detectadas macroscopicamente e/ou microscopicamente capazes de veicular para alimentos agentes patogênicos ou de causar danos ao consumidor.
26 ESTUDOS CIENTÍFICOS E LEGISLAÇÃO MUNDIAL I. PARECER DO DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DA USP - CIDADE UNIVERSITÁRIA SÃO PAULO. II. EMBRAPA HORTALIÇAS DE BRASÍLIA 2010 E REVISÃO EM 2013 III. FDA - VÍDEO CONFERÊNCIA COM A ANVISA E O GRUPO EM 2010
27 IV. WPTC WORLD PROCESSING TOMATO COUNCIL V RELATÓRIO VIGILÂNCIA SANITÁRIA. VI. LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO SANITÁRIA - UNESP ARARAQUARA - Dep. Ciência de Alimentos VII. PARECER TÉCNICO DEPARTAMENTO DE BIOTECNOLOGIA / ENZIMOLOGIA - Unesp Araraquara Instituto Química.
28 Todos os trabalhos anteriormente citados, foram unânimes em caracterizar nos atomatados, a não existência de agentes patógenos; portanto, não existe risco à saúde humana. Segundo a afirmação do ITAL (Instituto de Tecnologia de Alimentos) todo alimento processado, que tem esterilidade comercial, não há possibilidade de ter agentes patogênicos. Segundo memória da vídeo conferência com o FDA realizado em Brasília, com todos os membros técnicos de avaliação das matérias macro e microscópicas prejudiciais à saúde humana em atomatados, mostra claramente que os pelos de roedores não oferecem perigo. Aren t rodent hair considered a major problem in tomato products, spices and cocoa? Not in tomatoes. Yes, for spices and cocoa Do processed products (commercially sterile) with presence of foreign material, such as rodent hairs, provide public health risk? If properly sterilized, it is not a public health risk.
29 CONSIDERAÇÕES Peste bubônica: transmissão através de picada da pulga do roedor, não há ocorrência no Brasil, somente na Ásia, Europa e África. Salmonelose: encontrada nas fezes de roedores. Leptospirose: contato com a urina dos roedores infectados (eliminada por 10 segundos a 100 C e existência a PH 7,2-7,4). Produtos de tomate: esterilizado por 80 segundos a 108 C e posterior pasteurização por 15 minutos a 100 C. Hantavirose: contato com urina, sangue, tecido ou órgãos de animais infectados (eliminada a temperatura de 25 C e/ou luz solar direta)
30 QUAL É NOSSA LUTA? Ninguém está solicitando alteração na RDC 14/14, mas que seja cumprido o item X da resolução sobre matérias estranhas, que são capazes de veicular para alimentos agentes patogênicos; Que a ANVISA reconheça cientificamente que, o problema de fragmentos ou pelos microscópicos de roedores em produtos atomatados, desde que apresentem esterilidade comercial, não sejam considerados agentes patógenos, sem risco a saúde humana; Isto vem suspender a aplicação da Resolução 24/16 no contexto acima, tirando a obrigatoriedade de recolhimento de lotes que ultrapassem os limites da RDC 14/14.
31 OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
Republicada no D.O.U de 10 de julho de 2003.
título: Resolução RDC nº 175, de 08 de julho de 2003 ementa não oficial: Aprova "Regulamento Técnico de Avaliação de Matérias Macroscópicas e Microscópicas Prejudiciais à Saúde Humana em Alimentos Embalados".
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