DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

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1 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO MÓDULO II FASE POSTULATÓRIA Prof. Antero Arantes Martins AULAS 9 a 12

2 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PETIÇÃO INICIAL Prof. Antero Arantes Martins

3 Petição Inicial. O Juiz não prestará tutela jurisdicional se não for provocado pela parte. (Art. 2º, CPC). Esta provocação é o direito subjetivo de ação, ou seja, o meio pelo qual a parte provoca o Estado a lhe conferir uma tutela jurisdicional. Petição inicial é o veículo pelo qual a parte manifesta esta provocação formal ao Estado, revela ao Juiz a lide, pede o provimento jurisdicional.

4 PETIÇÃO INICIAL Redação anterior Art A reclamação poderá ser escrita ou verbal 1º - Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do Presidente da Junta, ou do juiz de direito a quem for dirigida, a qualificação do reclamante e do reclamado, uma breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante. 2º - Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em 2 (duas) vias datadas e assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no parágrafo anterior. X IDEM Nova redação X 1 o Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante. X 2 o Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em duas vias datadas e assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no 1 o deste artigo. INEXISTENTE X 3 o Os pedidos que não atendam ao disposto no 1 o deste artigo serão julgados extintos sem resolução do mérito.

5 Petição Inicial. Art. 840, 1º da CLT e Art. 319 do CPC/2015. I. Juiz ou Tribunal a quem é dirigida. Também chamado de endereçamento ou cabeçalho, tem por finalidade estabelecer as competências que o autor entende como corretas. Exemplo: Exmo. Sr. Dr. Juiz do Trabalho da Vara Federal do Trabalho da Comarca de Jundiaí/SP.

6 Petição Inicial. II. Qualificação das partes. Destina-se a fixar os limites subjetivos da lide, ou seja, indicar ao juiz quem são os sujeitos da ação. III. Um Breve relato dos fatos. Não é preciso os fundamentos jurídicos quando a relação de base for uma relação de emprego. Interpretar historicamente. Distinção: Fundamento jurídico (art. 319, III, CPC/2015) x fundamento legal ( Da mihi factum dabo tibi ius I). Fato, portanto, é aquele que gera o direito do autor e a obrigação do réu, chamado de fato constitutivo.

7 Petição Inicial. IV. O pedido, e suas especificações: O primeiro é dirigido ao Juiz (imediato), onde o autor pretende uma tutela jurisdicional (uma declaração, uma condenação, uma constituição, uma cautela, etc) e o segundo (mediato), dirigido contra o réu, que é a tutela especifica à solução da lide, ou seja, o mérito da causa. Voltaremos a tratar dos pedidos, mais especificamente, adiante. Fatos e pedidos formam os limites objetivos da lide.

8 Petição Inicial. V. Requerimento para a citação do réu: Como veremos mais adiante, no Processo do Trabalho a citação do réu é feita automaticamente porque o processo não vai ao Juiz para o chamado Juízo de Admissibilidade. Este é, portanto, um requerimento meramente formal. VI. As provas que pretende produzir: Outro requisito meramente formal. Trata-se aqui de uma mera indicação das provas que o autor pretende se utilizar no processo para demonstrar os fatos que alegou na causa de pedir. Para evitar o perecimento de qualquer direito, os advogados utilizam-se aqui de textos padrões que envolvem todas as provas possíveis.

9 Petição Inicial. VII. Valor da causa: Deve corresponder à expressão monetária do pedido. É importante porque é o valor da causa que fixa o rito do processo. Se for de até 40 salários mínimos o processo tramitará pelo rito sumaríssimo e acima de 40 salários mínimos pelo rito ordinário. Não é mais requisito no CPC/2015. Entretanto, necessário na petição inicial trabalhista. VIII. Opção pela audiência de conciliação. Inaplicável no Processo do Trabalho já que tem sistemática própria quanto à audiência.

10 VALOR DA CAUSA. Art A toda causa será atribuído valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico imediatamente aferível. Art O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será: I - na ação de cobrança de dívida, a soma monetariamente corrigida do principal, dos juros de mora vencidos e de outras penalidades, se houver, até a data de propositura da ação; II - na ação que tiver por objeto a existência, a validade, o cumprimento, a modificação, a resolução, a resilição ou a rescisão de ato jurídico, o valor do ato ou o de sua parte controvertida; III - na ação de alimentos, a soma de 12 (doze) prestações mensais pedidas pelo autor; IV - na ação de divisão, de demarcação e de reivindicação, o valor de avaliação da área ou do bem objeto do pedido; V - na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor pretendido; VI - na ação em que há cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles; VII - na ação em que os pedidos são alternativos, o de maior valor; VIII - na ação em que houver pedido subsidiário, o valor do pedido principal. 1 o Quando se pedirem prestações vencidas e vincendas, considerar-se-á o valor de umas e outras. 2 o O valor das prestações vincendas será igual a uma prestação anual, se a obrigação for por tempo indeterminado ou por tempo superior a 1 (um) ano, e, se por tempo inferior, será igual à soma das prestações. 3 o O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes. Art O réu poderá impugnar, em preliminar da contestação, o valor atribuído à causa pelo autor, sob pena de preclusão, e o juiz decidirá a respeito, impondo, se for o caso, a complementação das custas.

11 VALOR DA CAUSA. Cobrança de dívida. Valor do principal, com correção monetária e juros de mora. (292, I); Na ação indenizatória, inclusive por dano moral, o valor pretendido (282, V); Se pedidos cumulativos: Soma de todos eles (282, VI); Se pedidos sucessivos: valor do principal (282, VIII); Se alternativos: valor do maior (282, VII); Prestações vencidas e vincendas: Todas as vencidas mais um ano das vincendas. ( 2º); Juiz pode corrigir de ofício ( 3º); Impugnação pelo réu em preliminar de contestação, sob pena de preclusão ( 4º); Pedidos declaratórios e constitutivos não contém expressão econômica;

12 Petição Inicial. Vício. Emenda. A petição inicial que não preencher os requisitos acima contém vício. O vício é sanável ou insanável. Se sanável for, o Juiz não indeferirá a inicial sem antes conceder ao autor prazo de dez dias para o saneamento (art. 321, CPC/2015). O Juiz somente tem contato com a petição inicial na audiência, ou seja, depois da citação. Daí porque, no processo do trabalho, é possível emendar a petição inicial depois de citado o réu.

13 Petição Inicial. O pedido é o núcleo da petição inicial, onde o autor expressa sua pretensão para o Estado frente ao réu. É duplo: Imediato, dirigido ao Juiz, de ordem processual e mediato, de ordem material, em face ao réu. O pedido deve ser decorrência lógica da causa de pedir, dizendo-se, portanto, que o pedido é concludente. O pedido põe em marcha o processo, fixa o objeto do litígio e, por conseqüência, os limites de lide.

14 Petição Inicial. O pedido deve ser certo e determinado. Por certo, devemos entender o pedido expresso, já que não se admite o pedido implícito, salvo as exceções legais, como veremos adiante; Por determinado devemos entender a fixação dos limites da pretensão. O autor deve ser claro naquilo que pretende junto ao órgão jurisdicional e ao réu. Pedido determinado não é necessariamente pedido líquido. Determinado significa individualizar o bem pretendido. Líquido significa apontar a expressão monetária (valor em dinheiro) deste bem. Por líquido devemos entender o pedido que expressa um valor monetário.

15 Petição Inicial. Somente pedidos condenatórios em obrigação de pagar quantia em dinheiro ou as obrigações de fazer fungíveis (que podem ser transformadas em dinheiro). Não para pedidos declaratórios, constitutivos, de obrigação de não fazer e obrigação de fazer infungíveis.

16 Petição Inicial. O pedido imediato nunca pode ser genérico. O autor deve sempre individualizar o tipo de tutela que pretende (uma condenação, declaração, execução, uma medida cautelar, etc). Relativamente ao pedido mediato, o pedido, em regra, também deve ser específico. O Processo Comum admite pedido genérico em determinadas situações, (correção monetária, juros de mora, honorários advocatícios, prestações vincendas nas relações continuativas).

17 Petição Inicial. Os pedidos dirigidos ao Poder Judiciário (tutela jurisdicional) podem ser: Declaratórios: Visam a manifestação judicial sobre a existência ou inexistência de uma relação jurídica da base entre as partes. Constitutivos: Visam constituir (criar) ou desconstituir (extinguir) uma relação jurídica de base existente entre as partes. Condenatórios: Visam a imposição judicial ao réu para adimplemento de uma obrigação de dar, fazer ou não fazer.

18 Petição Inicial. O autor pode cumular, num mesmo processo, vários pedidos, se várias forem as relações substanciais existentes entre as partes, ou se, de uma mesma relação, vários foram os bens jurídicos afetados Requisitos: 1. Devem ser compatíveis entre sí, sob pena de inépcia; 2. O Juízo deve ser competente para conhecer de todos os pedidos. Observe-se, entretanto, que se a incompetência para um deles for relativa, o Juiz não deve declara-la de ofício, eis que a parte pode não adentrar com a exceção declinatória. 3. Os procedimentos devem ser compatíveis, o que será suprimido se o autor adotar o rito ordinário, dispensando o rito especial que poderia favorecer um dos pedidos.

19 Petição Inicial. Pedido sucessivo é a possibilidade que o autor tem de requerer ao Juízo que conheça do pedido posterior, em não conhecendo ou desacolhendo o pedido principal. É chamado de pedido subsidiário pelo art. 326 do CPC/2015. Evidentemente que, com o acolhimento do pedido principal, restará prejudicado o pedido acessório. O pedido sucessivo é utilizado para formular pretensões incompatíveis entre si e impõe ao julgador uma ordem no julgamento.

20 Petição Inicial. Vamos lembrar das obrigações conjuntivas e disjuntivas. Em ambas existem pluralidade de objetos. Na obrigação conjuntiva, todos os objetos são devidos. Nesta hipótese, o pedido será cumulativo, como veremos a seguir. Na obrigação disjuntiva, ou seja, aquela que não forma conjunto, apenas um dos objetos é devido, à escolha do credor ou devedor. São também chamadas de obrigação alternativa.. Apenas quando a ação se origina em virtude de uma relação substancial alternativa é que poderemos ter um pedido alternativo. E, ainda assim, se a escolha couber ao devedor. Se couber ao credor, compete-lhe, desde logo, fazer a escolha e formular pedido certo. O pedido alternativo impõe uma escolha ao devedor.

21 Petição Inicial. Se a obrigação for alternativa o juiz deve permitir ao devedor que faça a escolha e cumpra a obrigação ainda que a petição inicial não tenha elaborado pedido alternativo (art. 325, paragrafo único, CPC/2015) É lícito ao autor formular pedido alternativo a fim de que a escolha fique com o Magistrado (Art. 326, parágrafo único do CPC/2015). Comparar com o caput.

22 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO AUDIÊNCIA TRABALHISTA (ATÉ DEFESA DO RÉU) Prof. Antero Arantes Martins

23 AUDIÊNCIA UNA. Introdução. A própria Secretaria da Vara, independentemente de despacho do Juiz, procede a notificação (nome que se dá à citação no Processo do Trabalho) da reclamada. Trata-se de notificação postal que é acompanhada de cópia da petição inicial (só da petição, sem documentos). Após, o processo permanecerá em Cartório aguardando o dia designado para audiência. Segundo a CLT, a audiência é UNA, ou seja, para atender os Princípios da Celeridade e da concentração de atos, tudo deve ocorrer num só ato.

24 AUDIÊNCIA UNA. Introdução. Para facilitar o entendimento deste ato complexo, organizou-se o quadro abaixo, dividindo a audiência em sete passos. É importante entender a dinâmica da audiência.

25 AUDIÊNCIA UNA. Previsão da CLT 1. Comparecimento. 4. Prova oral 7. Sentença 2. Primeira tentativa de Conciliação 5. Debates Orais Finais 3. Defesa do Reú 6. Última tentativa de conciliação

26 AUDIÊNCIA TRIPARTIDA. 1. Comparecimento. 4. Prova oral 7. Sentença 2. Primeira tentativa de Conciliação 5. Debates Orais Finais 3. Defesa do Reú 6. Última tentativa de conciliação Sessão Inicial Sessão de instrução Sessão de julgamento

27 AUDIÊNCIA BIPARTIDA. 1. Comparecimento. 4. Prova oral 7. Sentença 2. Primeira tentativa de Conciliação 5. Debates Orais Finais 3. Defesa do Reú 6. Última tentativa de conciliação Audiência UNA. Sessão de julgamento

28 Audiência Una Nem sempre é possível realizar audiência UNA. Veja-se o exemplo de um processo que demande prova pericial. A perícia, por óbvio, não pode ser realizada em audiência. Portanto, neste caso o Juiz deve suspender o ato para realização da perícia. Também é possível o adiamento da audiência quando a parte convida a testemunha e esta não comparece (art. 825, parágrafo único da CLT). Neste caso, a sessão será suspensa para que a testemunha seja arrolada e posteriormente intimada pelo Juízo. Existem outras hipóteses de adiamento, citando-se as duas anteriores apenas a título de exemplo. Isto para demonstrar que a audiência é UNA por princípio, mas não é uma regra absoluta.

29 Audiência Una No Processo do Trabalho, o arquivamento corresponde à extinção do feito sem exame do mérito, por desinteresse da parte. Dando causa ao primeiro arquivamento, o reclamante pode propor uma segunda ação, desde que pague as custas do processo anterior. No segundo arquivamento, o reclamante pode propor uma terceira ação, desde que pague as custas do processo anterior e espere 06 meses. No terceiro arquivamento o reclamante não poderá propor uma quarta ação, perdendo o direito de ação por perempção.

30 Ausência do reclamante. Redação anterior Art. 844 O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o nãocomparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato Parágrafo único Ocorrendo, entretanto, motivo relevante, poderá o presidente suspender o julgamento, designando nova audiência. X IDEM Nova redação X 1 o Ocorrendo motivo relevante, poderá o juiz suspender o julgamento, designando nova audiência. INEXISTENTE X 2 o Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art. 789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável. INEXISTENTE X 3 o O pagamento das custas a que se refere o 2 o é condição para a propositura de nova demanda.

31 COMPARECIMENTO À AUDIÊNCIA. PREPOSTO. Art. 843 [...] 3º O preposto a que se refere o 1º deste artigo não precisa ser empregado da parte reclamada.

32 AUDIÊNCIA UNA. Revelia Se é a reclamada quem está ausente injustificadamente na audiência UNA ou inicial, a penalidade é a revelia nos termos do art. 844 da CLT. Revelia é um estado inercial do réu no processo equivalente à ausência de defesa. Sendo assim, o autor nunca pode ser revel. Não confundir revelia com confissão (presumir verdade um fato alegado pela parte contrária). A presunção de verdade dos fatos narrados na exordial é uma das conseqüências da revelia e não a própria revelia.

33 Ausência da Reclamada. Redação anterior Nova redação INEXISTENTE X 4 o A revelia não produz o efeito mencionado no caput deste artigo se: I - havendo pluralidade de reclamados, algum deles contestar a ação; II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis; III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato; IV - as alegações de fato formuladas pelo reclamante forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos. INEXISTENTE X 5º Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados.

34 AUDIÊNCIA UNA. Confissão Vimos que a audiência de continuação é chamada de audiência de instrução. Se a parte for ausente nesta audiência de instrução, não se aplica o art. 844 da CLT e sim a Súmula 74 do C. TST. Esta confissão é presumida de admite prova em contrário. Veremos mais adiante, em provas que a confissão pode ser presumida ou absoluta.

35 Tentativas obrigatórias de conciliação O objetivo de todo processo é solucionar o conflito e trazer paz social. O Processo do Trabalho envolve conflito de classes (capital x trabalho) e este conflito é mais sensível às instabilidades sociais. Por conta desta característica, o Processo do Trabalho tem como prioridade a conciliação entre as partes. Sendo assim, o juiz tem obrigação de tentar a conciliação no processo em duas oportunidades, sob pena de nulidade. A primeira, logo que as partes atendem ao pregão, antes mesmo de receber a defesa (2º passo) e a última após o término dos debates orais, antes do julgamento (6º passo).

36 Tentativas obrigatórias de conciliação Se a conciliação for alcançada, interrompe-se o restante do procedimento. Será lavrada ata com os termos da conciliação e, após a homologação do juiz, tal valerá como decisão que extingue o processo com exame de mérito irrecorrível. Este termo somente poderá ser atacado por via da ação rescisória, regida pelo art. 966 do Código de Processo Civil/2015. Apenas o INSS pode recorrer, caso entenda que na conciliação houve fraude às contribuições previdenciárias.

37 DEFESA Redação anterior Art Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes. X IDEM Nova redação INEXISTENTE X Parágrafo único. A parte poderá apresentar defesa escrita pelo sistema de processo judicial eletrônico até a audiência. (NR) INEXISTENTE X ART. 841, 3 o Oferecida a contestação, ainda que eletronicamente, o reclamante não poderá, sem o consentimento do reclamado, desistir da ação. (NR)

38 Defesa do réu. Segundo procedimento previsto na CLT a defesa do réu é apresentada oralmente e no prazo de vinte minutos. A praxe, entretanto, substituiu tal procedimento pela entrega da defesa escrita. A notificação (nome que se dá à citação no Processo do Trabalho) é um ato de duplo efeito, eis que dá noticia ao réu da existência da ação e lhe convoca a respondê-la e sob pena de revelia. Defender-se não é uma obrigação do réu, porque ninguém é obrigado a litigar. Diz-se que a defesa é um ônus do réu, porque em não o fazendo se sujeita aos efeitos da revelia.

39 EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA. Redação anterior Art Apresentada a exceção de incompetência, abrir-se-á vista dos autos ao exceto, por 24 (vinte e quatro) horas improrrogáveis, devendo a decisão ser proferida na primeira audiência ou sessão que se seguir. Nova redação X Art Apresentada exceção de incompetência territorial no prazo de cinco dias a contar da notificação, antes da audiência e em peça que sinalize a existência desta exceção, seguir-se-á o procedimento estabelecido neste artigo. INEXISTENTE X 1 o Protocolada a petição, será suspenso o processo e não se realizará a audiência a que se refere o art. 843 desta Consolidação até que se decida a exceção. INEXISTENTE X 2 o Os autos serão imediatamente conclusos ao juiz, que intimará o reclamante e, se existentes, os litisconsortes, para manifestação no prazo comum de cinco dias. INEXISTENTE X 3 o Se entender necessária a produção de prova oral, o juízo designará audiência, garantindo o direito de o excipiente e de suas testemunhas serem ouvidos, por carta precatória, no juízo que este houver indicado como competente. INEXISTENTE X 4 o Decidida a exceção de incompetência territorial, o processo retomará seu curso, com a designação de audiência, a apresentação de defesa e a instrução processual perante o juízo competente. (NR)

40 Exceção. No sentido amplo, toda a defesa do réu é exceção, eis que se destina a excluir de seu campo jurídico a pretensão do autor, mediata ou imediata. O sentido estrito (exceções processuais) é que será aqui visto. A exceção processual, também chamada de instrumental, é o modo de atacar um dos pressupostos processuais específicos do Juiz. Não se dirige à parte contrária, mas à pessoa ou órgão jurisdicional por onde tramita a ação. Exceção, portanto, é o meio de defesa destinado a afastar o juiz da causa.

41 Exceção de incompetência Já vimos que a incompetência pode ser absoluta ou relativa. A incompetência absoluta não é argüível por exceção e sim em preliminar de contestação. A incompetência relativa é argüível por esta via porque é prorrogável, exigindo-se, portanto, da parte, expressa recusa. A exceção deve ser apresentada por petição escrita. O Juiz pode indeferir liminarmente, se manifesta for a improcedência ou inepta for a peça. Caso contrário, abrirá prazo de 24 horas para resposta, mas usualmente é feita na própria audiência para não acarretar na interrupção do ato. Se necessário, far-se-á dilação probatória (prova oral e pericial, já que a documental deve acompanhar a exceção).

42 Exceção de impedimento ou suspeição. Ao Juiz cabe declarar-se, ex officio, impedido ou suspeito, cabendo à parte apresentar a exceção quando o Juiz assim não procede. Impedimento: Presunção absoluta de parcialidade do Juiz. Suspeição: Presunção relativa de parcialidade do Juiz; É preciso, entretanto, dizer que na hipótese do Juiz suspeito, se não for recusado via exceção, válida é a sua decisão.

43 Exceção de impedimento e suspeição. O motivo da recusa deve estar elencado nos artigos 144 (impedimento), 145 (suspeição) ou 147 (impedimento. Juizes parentes) do CPC/2015. É bom dizer que o impedimento e suspeição aplicam-se ao Ministério Público, ao serventuário, ao perito e ao intérprete. Recebida a exceção o Juiz pode acolhe-la e declarar-se impedido ou suspeito.

44 Reconvenção. Reconvenção é a ação do réu, contra o autor, no mesmo feito e Juízo em que é demandado. A reconvenção representa o meio adequado ao réu que, não se conformando em apenas resistir, passa a um contra-ataque, deduzindo nova pretensão em relação ao autor. Como toda a ação, a reconvenção está sujeita às condições da ação e aos pressupostos processuais.

45 Reconvenção. O art. 343 do CPC/2015 estabelece que a reconvenção é apresentada na contestação, rompendo com a tradicional posição de ser apresentada em peça em apartado. Prosseguirá nos autos da ação principal, e será com esta julgada. Não se confunde com compensação. Na compensação, o excesso do crédito do réu não autoriza a condenação do autor pela diferença. A reconvenção é instituto de direito processual, não importa em reconhecimento do crédito do autor, autoriza a condenação do reconvindo no excesso do crédito. Além disto, a reconvenção pode versar sobre direitos não obrigacionais e seu acolhimento não importa em rejeição da ação principal.

46 Contestação. Conceito: Contestação é o instrumento processual utilizado pelo réu para opor-se, formal ou materialmente, à pretensão deduzida em Juízo pelo autor. (Humberto Theodoro Júnior). Contestação é a peça de resistência que o réu apresenta ao pedido formulado na ação. É a espécie mais comum de defesa, razão pela qual é, incorretamente, confundida com esta última. Vimos que a petição inicial apresenta dois pedidos, o imediato e o mediato. A contestação pode resistir aos dois pedidos e é dividida em várias espécies, que serão examinadas separadamente.

47 Contestação. Contestação ritual ou processual: É a contestação destinada a resistir ao pedido imediato, ou seja, à pretensão de entrega da tutela jurisdicional. Neste tipo de contestação a reclamada não está discutindo o mérito da causa. Está sustentando que por alguma razão a tutela jurisdicional não pode ser entregue. As matérias que podem ser alegadas neste tipo de contestação estão relacionadas no art. 337 do Código de Processo Civil de 2015 e são chamadas de preliminares. Isto porque a alegação destas matérias deve ser feita antes da discussão do mérito da causa.

48 Contestação. Contestação de mérito: Como o próprio nome diz, a contestação de mérito é aquela que visa resistir ao pedido mediato, ou seja, ao próprio mérito da causa. Não está mais relacionada com vícios processuais, mas sim com a pretensão que o reclamante dirige diretamente à reclamada. Será contestação de mérito direta quando a reclamada negar o fato constitutivo do direito do autor, ou seja, aquele que foi narrado na exordial para sustentar o pedido.

49 Contestação. Ocorre contestação de mérito indireta quando a reclamada, em sua defesa, admite o fato constitutivo de seu direito e alega outro que seja modificativo, extintivo ou impeditivo deste direito. Extintivo: O direito nasce e morre. Modificativo: O fato gera situação jurídica diversa da pretendida pelo autor. Impeditivo: O fato não permite que o direito nasça.

50 Contestação. Contestação de mera interpretação de direito: Por vezes a reclamada resiste ao pedido mediato apenas negando a conseqüência jurídica do fato narrado, sem discutir o fato em si. Nestes casos, a reclamada aceita o fato constitutivo e não alega nenhum outro fato, negando apenas a conseqüência jurídica.

51 AUDIÊNCIA UNA. Defesa do réu. Considerações finais Na contestação o réu deve alegar toda a matéria de defesa. Decorre daí o princípio da Concentração ou da Eventualidade. (Art. 306, CPC/2015). Não o fazendo, ocorre a preclusão. Além disto, ao réu cabe o ônus da defesa específica. Ao negar o fato constitutivo do direito do autor, deve atacar especificamente cada fato narrado na exordial, sob pena de se presumir verdadeiros os não impugnados.

52 Contestação. Na contestação o réu deve alegar toda a matéria de defesa. Decorre daí o princípio da Concentração ou da Eventualidade. (Art. 306, CPC/2015). Não o fazendo, ocorre a preclusão. Além disto, ao réu cabe o ônus da defesa específica. Ao negar o fato constitutivo do direito do autor, deve atacar especificamente cada fato narrado na exordial, sob pena de se presumir verdadeiros os não impugnados.

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