Orientações Pedagógicas

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1 GOVERNO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO Orientações Pedagógicas - SAERJINHO - REFORÇO ESCOLAR JUNHO

2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 7-9 CADERNO DE MATEMÁTICA Apresentação 11 Capítulo 1: ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O 5 ANO TÓPICO II GRANDEZAS E MEDIDAS: H24 Ler horas em relógios de ponteiros ou digital...13 H29 Resolver problema envolvendo trocas entre cédulas e moedas do sistema monetário, em função de seus valores...15 TÓPICO III NÚMEROS E OPERAÇÕES/ ÁLGEBRA E FUNÇÕES: H34 Reconhecer e utilizar características do sistema de numeração decimal, tais como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional...19 H37 Reconhecer a escrita por extenso dos numerais...22 TÓPICO IV TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO: H82 Ler informações e dados apresentados em tabelas...23 Capítulo 2: ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O 9 ANO TÓPICO III NÚMEROS E OPERAÇÕES/ ÁLGEBRA E FUNÇÕES: H36 Identificar a localização de números reais na reta numérica H39 Identificar a localização de números inteiros na reta numérica H42 Identificar a localização de números racionais na reta numérica H65 Efetuar cálculos simples com valores aproximados de radicais TÓPICO IV TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO: H115 Resolver problemas envolvendo o cálculo de Média Aritmética simples e ponderada

3 Capítulo 3: ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A 1 SÉRIE DO ENSINO MÉDIO TÓPICO II GRANDEZAS E MEDIDAS: H32 Resolver problema envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas, com ou sem malhas quadriculadas...36 H33 Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras planas, com ou sem malhas...41 TÓPICO III NÚMEROS E OPERAÇÕES/ ÁLGEBRA E FUNÇÕES: H111 Identificar uma equação do 2 grau que expressa um problema...43 H50 Analisar crescimento/decrescimento, zeros de funções reais apresentadas em gráficos...46 H103 Resolver problemas com números reais envolvendo as operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação )...48 Capítulo 4: ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O 2 SÉRIE DO ENSINO MÉDIO TÓPICO I ESPAÇO E FORMA H90- Resolver problemas envolvendo a lei dos cossenos ou a lei dos senos TÓPICO II GRANDEZAS E MEDIDAS H26 - Resolver problema utilizando relações entre diferentes unidades de medida TÓPICO III NÚMEROS E OPERAÇÕES/ ÁLGEBRA E FUNÇÕES: H56 Reconhecer o gráfico de uma função polinomial de 1º grau por meio de seus coeficientes...54 H59 Reconhecer a representação algébrica de uma função do 1º grau dado o seu gráfico...55 H67 Identificar a representação algébrica e/ou gráfica de uma função logarítmica, reconhecendo-a como inversa da função exponencial...57 Capítulo 5: ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O 3 SÉRIE DO ENSINO MÉDIO TÓPICO II GRANDEZAS E MEDIDAS: H31 Resolver problemas envolvendo noções de volume...60 TÓPICO III NÚMEROS E OPERAÇÕES/ ÁLGEBRA E FUNÇÕES: H43 Resolver problemas envolvendo equações do 2 grau H54 Resolver problema envolvendo P.A/P.G dada a fórmula do termo geral...63 H75 Resolver problema de contagem utilizando o principio multiplicativo ou noções de permutação simples, arranjos simples e/ou combinações...64 TÓPICO IV TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO: H116 Resolver problemas envolvendo o cálculo da média aritmética ou mediana ou moda

4 Capítulo 6: REFERÊNCIAS VIRTUAIS...67 CADERNO DE LÍNGUA PORTUGUESA / LITERATURA Apresentação 71 Capítulo 1: ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O 5 ANO TÓPICO I PROCEDIMENTOS DE LEITURA: H01 Localizar informações explícitas em um texto...73 H02 Inferir o sentido de palavra ou expressão...75 TÓPICO II IMPLICAÇÕES DO SUPORTE E DO GÊNERO TEXTUAL: H07 Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros...77 TÓPICO IV PROCESSAMENTO DO TEXTO H23 Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc...79 TÓPICO V RELAÇÕES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E EFEITOS DE SENTIDO: H25 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados...81 Capítulo 2: ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O 9 ANO TÓPICO I PROCEDIMENTOS DE LEITURA: H02 Inferir o sentido de palavra ou expressão...83 TÓPICO II IMPLICAÇÕES DO SUPORTE E DO GÊNERO TEXTUAL: H08 Identificar o gênero de diversos gêneros TÓPICO IV PROCESSAMENTO DO TEXTO: H16 Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto...88 H20 Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto

5 H23 Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc...95 Capítulo 3: ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A 1 SÉRIE DO ENSINO MÉDIO TÓPICO II IMPLICAÇÕES DO SUPORTE E DO GÊNERO TEXTUAL: H08 Identificar o gênero de diversos gêneros...98 H09 Reconhecer os elementos da comunicação TÓPICO IV PROCESSAMENTO DO TEXTO: H16 Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto H23 Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc H24 Estabelecer relações de concordância nominal e verbal Capítulo 4: ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O 2 SÉRIE DO ENSINO MÉDIO TÓPICO I PROCEDIMENTOS DE LEITURA: H05 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato TÓPICO II IMPLICAÇÕES DO SUPORTE E DO GÊNERO TEXTUAL: H11 Reconhecer os modos de organização das diferentes tipologias textuais H15 Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema TÓPICO III RELAÇÃO ENTRE TEXTOS: H22 Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto H29 Reconhecer efeitos provocados pelo emprego de recursos estilísticos Capítulo 5: ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O 3 SÉRIE DO ENSINO MÉDIO TÓPICO II IMPLICAÇÕES DO SUPORTE E DO GÊNERO TEXTUAL: H10 Identificar as funções da linguagem H12 Reconhecer características do texto poético TÓPICO III RELAÇÃO ENTRE TEXTOS: H14 Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido H21 Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem textos narrativos H26 Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações Capítulo 6: REFERÊNCIAS VIRTUAIS

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7 INTRODUÇÃO Este caderno foi confeccionado por um grupo de professores regentes da rede estadual, sob a orientação de uma equipe de profissionais do CAEd Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação, da Universidade Federal de Juiz de Fora, a mesma instituição responsável pela elaboração e condução das avaliações bimestrais na rede estadual (Saerjinho). Ele se propõe a oferecer um conjunto de sugestões e esclarecimentos acerca de algumas das habilidades que foram testadas no Saerjinho do 1º bimestre de 2011 e que foram identificadas, mediante a análise dos resultados dos alunos, como importantes para receberem uma atenção especial dos professores e alunos, no sentido de retomarem o estudo dessas habilidades, nos bimestres subsequentes, em revisões ou aulas de reforço, com intuito de melhorarem o domínio e obterem melhores resultados nas próximas avaliações. Certamente, encorajamos que os professores façam eles mesmos a avaliação das habilidades críticas (aquelas que tiveram os piores índices de acerto) a partir da avaliação dos resultados específicos de suas turmas, a fim de concentrarem suas práticas no reforço das habilidades mais necessárias para aquele grupo determinado de alunos. Recomendamos, para isso, que os professores acessem os resultados de suas turmas no site com o auxílio do diretor de sua escola. No entanto, oferecemos aqui uma amostra, com cerca de 5 habilidades para cada ano ou série testado no Saerjinho, em Língua Portuguesa/Literatura e em Matemática, que esclarece e ilustra algumas possibilidades de trabalho pedagógico, buscando não só o desenvolvimento da habilidade testada na avaliação, mas também uma maior interação entre turma e professor por meio de atividades dinâmicas. Deseja-se também proporcionar um melhor entendimento a respeito das matrizes de referência dos Exames Externos aos quais os alunos são submetidos, sejam os de âmbito Estadual ou Nacional, em especial, o Saerjinho. Por isso, cabem aqui nesta apresentação alguns esclarecimentos acerca da própria proposta do Saerjinho, especialmente em contraste com outro instumento bimestral da SEEDUC, o Currículo Mínimo: O SAERJINHO é uma avaliação externa que permite que o professor e a escola acompanhem a evolução do aprendizado dos alunos bimestralmente, até a testagem final, no SAERJ, o que possibilita as adequações no plano de curso do professor, a fim de corrigir as deficiências mais apontadas em cada bimestre. O SAERJINHO não foi concebido para verificar o cumprimento do Currículo Mínimo pelo professor, mas está alinhado a este em muitas habilidades. Para avaliar as competências e habilidades propostas no Currículo Mínimo junto aos seus alunos, o professor deve valer-se de todo o conjunto de instrumentos de avaliações de que dispõe, inclusive o Saerjinho, que pode ser aproveitado para o cálculo da nota bimestral dos seus alunos com o valor e as características que o professor julgar mais adequadas. O SAERJINHO não testa apenas as habilidades que devem ser trabalhadas naquele bimestre, mas um conjunto de habilidades que os alunos devem acumular ao longo da 7

8 sua formação e que são testadas nas demais avaliações externas (SAERJ e SAEB ou Prova Brasil). O SAERJINHO possui uma MATRIZ DE REFERÊNCIA própria, que explicita quais são as habilidades que estarão sendo testadas a cada ano e bimestre. A matriz do Saerjinho encontra-se disponível para consulta e download nos sites: e Apesar de ambos conterem listagem de habilidades que devem ser desenvolvidas pelos alunos, Currículo Mínimo e Matriz de Referência do Saerjinho diferem em seus objetivos. Para melhor esclarecer essas diferenças, esquematizamos o quadro a seguir: CURRÍCULO MÍNIMO Define as competências e habilidades que devem compor formação básica ideal para o educando. As competências e habilidades listadas referem-se àquelas que não podem deixar de ser desenvolvidas nas aulas da rede estadual, numa organização bimestral que leva em conta a carga horária da disciplina na matriz curricular, e considera que o professor, em seu plano de curso, fará os ajustes e complementações necessárias para o bom aproveitamento do processo de ensino-aprendizagem. Apresenta todas as competências e habilidades básicas e necessárias aos objetivos da Educação Básica: formação cidadã para o mundo da cultura, do trabalho e/ou para estudos posteriores. Reflete as seguintes referências: LDB, Diretrizes Curriculares Nacionais, PCNs, matrizes de Referência SAERJ, Prova Brasil / SAEB e ENEM, temas e conteúdos relevantes na tradição e nas evoluções do ensino nas diferentes áreas de conhecimento científico. MATRIZ DE REFERÊNCIA SAERJINHO Define as habilidades que são testadas no SAERJINHO. As habilidades listadas referem-se àquelas que os alunos devem ter acumulado ao longo da sua formação, além daquelas desenvolvidas no bimestre específico da testagem, conforme previsto no Currículo Mínimo. Apresenta aquelas habilidades passíveis de serem avaliadas em um teste de múltipla escolha, importantes para a formação básica e recorrentes nas de avaliações externas nacionais e estaduais às quais os alunos são submetidos. Reflete as seguintes referências: matriz do SAERJ, matriz da Prova Brasil ou SAEB e habilidades selecionadas do Currículo Mínimo. 8

9 Orienta o planejamento de curso dos professores, de maneira ampla. É desenvolvido de acordo com a realidade de condições e alunado da rede estadual e em consonância com as exigências legais, as diretrizes nacionais e as avaliações externas a que nossos alunos são submetidos. Orienta a construção de um diagnóstico, pelo professor, das habilidades importantes que seus alunos devem ainda desenvolver para que tenham um bom desempenho nas avaliações externas. Esperamos que essas Orientações auxiliem num entendimento cada vez mais amplo de todos os profissionais da rede estadual acerca das avaliações externas e do alinhamento da sua prática diária às necessidades que o processo de ensino-aprendizagem se nos impõe. Não temos a pretensão de estabelecer aqui metodologias completas de reforço nem de suprir, com materiais didáticos, todas as necessidades do ensino que os professores identificarão, mas acreditamos, através do roteiro que se segue, poder contribuir ao professor para o planejamento das suas aulas e para a elaboração de exercícios e ou atividades de reforço, tomando como ponto de partida os pré-requisitos referentes a cada descritor contido no SAERJINHO do 1º bimestre. 9

10 CADERNO DE MATEMÁTICA 10

11 APRESENTAÇÃO Caro Professor, Este caderno visa a fornecer algumas Orientações Pedagógicas de Matemática, que podem servir ao planejamento e execução de atividades de reforço escolar, referentes ao 1º Bimestre de 2011 da Rede Estadual do Rio de Janeiro. Este conjunto de orientações apresenta sugestões para auxiliar os professores no ensino de algumas habilidades críticas, testadas no Saerjinho do 1º bimestre, que eventualmente não tenham tido um bom aproveitamento junto ao seu grupo de alunos, de acordo com o resultado desta avaliação. Deseja-se também proporcionar um melhor entendimento a respeito das matrizes de referência dos Exames Externos aos quais os alunos são submetidos, sejam os de âmbito Estadual ou Nacional. Para isso, optamos por apresentar as orientações relacionadas diretamente aos descritores (habilidades) relativos a cada ano/série. Estas habilidades encontram-se, portanto, detalhadas e estão separadas por tópicos, que determinam diferentes campos conceituais da matemática. São eles: TÓPICO I Espaço e Forma TÓPICO II Grandezas e Medidas TÓPICO III Números e Operações / Álgebra e Funções TÓPICO IV Tratamento da Informação Algumas habilidades, apesar de serem abordadas apenas em um dos capítulos a seguir, referem-se a mais de um ano/série na matriz de referência do SAERJINHO, conforme ilustrado na tabela abaixo, de forma que os professores não precisam se deter apenas aos capítulos referentes ao ano/série que leciona para obter ideias e sugestões para o trabalho com uma diversidade de habilidades junto a suas turmas. Habilidades 9 ano 1 Série 2 Série 3 Série H31 H32 H33 H36 H43 H50 H59 Para auxiliar na elaboração das aulas, no capítulo 6 disponibilizamos algumas referências de sites na internet, onde o professor poderá obter objetos de aprendizagem, outras orientações pedagógicas, roteiros de aulas e diversas sugestões de atividades, relativos a essas habilidades apresentadas, além do outras habilidades do ensino de Matemática. Com essas referências, o professor pode ainda obter recursos didáticos que possibilitarão o ensino da Matemática usando diferentes metodologias, tais como o uso de softwares, vídeos, entre outros. Não temos a pretensão de estabelecer aqui metodologias completas de reforço, mas acreditamos, através do roteiro que se segue, poder contribuir ao professor no o planejamento 11

12 das suas aulas e na elaboração de exercícios e ou atividades de reforço, tomando como ponto de partida os pré-requisitos referentes a cada descritor contido no SAERJINHO do 1º bimestre. A partir destes, sugerimos algumas atividades que o professor pode vir a desenvolver para que o aluno compreenda o conteúdo de forma gradativa. Nosso desejo é tornar o ensino da Matemática mais eficiente na medida em que focamos as dificuldades mais recorrentes no desenvolvimento de cada habilidade e apresentamos sugestões variadas para o trabalho pedagógico com as mesmas. Raquel Costa da Silva Nascimento Coordenadora de Matemática da Seeduc Professores Elaboradores Ana Paula dos Santos Gargano C. E. Professor Joel de Oliveira / C. E. Rodrigo Otávio Filho André Luiz Souza Silva Ciep 441 Mané Garrincha Arides Rodrigues de Almeida Júnior C. E. Álvaro Alvim Edson de Souza Carneiro Fialho C. E. Profª Sandra Maria dos Santos Sousa / Ciep 135 Afonso Henrique de Lima Barreto Elaine da Silva Marinho C. E. Padre Anchieta Herivelto Nunes Paiva C. E. Pandoá Calógeras Janete Candido ds Silva Barros Colégio Estadual Pinto Lima Laerte Candido dos Santos C. E. Frederico Eyer / C.E. Stella Matutina Luiz Carlos dos Santos C. E. Profª Maria Terezinha de C Machado Marilsa Maria da Conceição Marcelino Paulo Cesar dos Santos Gargano Ciep 323- Maria Werneck de Castro / C. E. Profª Sônia Scudese Rachel de Seixas Lemos Carvalho C. E. Pedro Álvares Cabral Reginaldo Vandré Menezes da Mota C. E. Nilo Peçanha Therezinha de Azevedo Souza Bacci C.E. Dr. Rodolpho Siqueira / C.E. Comendador Valentim dos Santos Diniz - NATA Weverton Magno Ferreira de Castro C. E. Lauro Correa Coordenação Raquel Costa da Silva Nascimento Coordenadora de Matemática da SEEDUC 12

13 1 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS DE MATEMÁTICA 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL TÓPICO II GRANDEZAS E MEDIDAS: H24 LER HORAS EM RELÓGIOS DE PONTEIROS OU DIGITAL Item da habilidade H24 utilizado no teste Saerjinho 1 Bimestre: PRÉ-REQUISITOS: Para resolver problemas envolvendo a leitura de relógios de ponteiros, os alunos deverão ter desenvolvido algumas habilidades consideradas básicas e essenciais, entre elas, ter atribuído significado à quantificação e ordenação de números, como: Ordenar ou seriar acontecimentos, nomeando, por exemplo, o que vem antes e o que vem depois; Relacionar velocidade com o tempo, observando que ao andar mais rápido ele gastará menos tempo; Definir a idade das pessoas (mais nova, mais velha, etc); 13

14 Estabelecer relação entre unidades de medidas de tempo (hora/minuto); A Matemática não deve ser apresentada como algo fora da realidade, é preciso que a criança participe da construção de determinados conceitos para que ela dê significados aos símbolos, às expressões e aos desenhos desse campo de conhecimento. PROPOSTA METODOLÓGICA: Nesse descritor os enunciados dos itens da avaliação precisam ter linguagem adequada para a faixa etária dos alunos e serem claros e mínimos, envolvendo contextos integrados à situação matemática envolvida. Os desenhos e esquemas apresentados em cada item devem ser necessários para a resolução do mesmo. O professor pode trabalhar com confecção de material concreto, manipulação de diversos instrumentos de medidas de tempo que facilitarão a compreensão do conceito de tempo. Pode também propor situações de leitura de horas. Pode ainda solicitar ao aluno que estime o horário de encerramento de um evento dado o seu horário de início. SUGESTÕES DE ATIVIDADES: ATIVIDADE 1: Objetivo: Realizar estimativas do tempo de duração de um evento, a partir do horário de início e de término. Material: Um relógio de ponteiros, jogos de tabuleiro como dama, xadrez. Metodologia: Faça uma rodada de vários jogos de tabuleiro com os alunos em dupla, de tal forma que eles calculem estimativas do tempo de duração do jogo. Devem ser exploradas as relações entre a hora e partes da hora em relógios. ATIVIDADE 2: Objetivo: Calcular estimativas do tempo de duração. Material: Exercícios contextualizados (em folhas avulsas ou no quadro). Metodologia: As atividades escolares deverão ser vinculadas no dia a dia vivido pela criança. Solicitar que o aluno estime o horário de encerramento de um evento dado o seu horário de início. 14

15 Veja exemplo: Quando Renata colocou uma torta para assar, o relógio marcava: A torta ficou pronta em 35 minutos. Que horário o relógio estava marcando quando a torta ficou pronta? ATIVIDADE 3: Objetivo: Ler horas. Material: Papel pardo e hidrocor. Metodologia: Faça no papel pardo um relógio sem ponteiros marcando o centro com um ponto. Em seguida peça a um aluno que se coloque no centro do relógio para ela servir de ponteiro. O seu braço esquerdo vai ser o ponteiro grande, e a sua perna direita, o seu ponteiro pequeno. Converse com eles sobre a representação da hora; fale dos ponteiros e da posição dele no relógio e a seguir peça que marque as horas. A criança marca as horas com o próprio corpo. ATIVIDADE 4: Objetivo: Confeccionar um relógio. Material: Cartolina, colchete de metal, hidrocor e pedaço de borracha (ou isopor). Metodologia: Fazer com os alunos um disco de cartolina, com duas tiras finas de tamanhos diferentes presa ao centro com colchete, preso no verso pela borracha ou isopor. Cada aluno deverá confeccionar o seu próprio relógio. H29 RESOLVER PROBLEMA ENVOLVENDO TROCAS ENTRE CÉDULAS E MOEDAS DO SISTEMA MONETÁRIO BRASILEIRO, EM FUNÇÃO DE SEUS VALORES. Itens da habilidade H29 utilizados no teste Saerjinho 1 Bimestre: 15

16 PRÉ-REQUISITOS: Os problemas apresentados acima mostram a importância do sistema monetário no diaa-dia das pessoas. Uma das grandezas com que as crianças têm contato logo cedo é o dinheiro. Essa grandeza relaciona os números e medidas, incentiva à contagem, ao cálculo mental e ao cálculo estimativo. O uso de cédulas e moedas, verdadeiras ou imitações, constitui-se em uma estratégia didático-pedagógica muito farta, propiciando atividades didáticas do tipo: fazer trocas, comparar valores, fazer operações, resolver problemas, trabalhar com os números naturais, etc. Tomamos como base as seguintes habilidades, consideradas básicas e essenciais: Reconhecer a representação das diferentes moedas legais em circulação, compreendendo que a função da moeda é mensuração (ato ou efeito de medir o valor das mercadorias); Compreender os diferentes valores das cédulas e moedas; Utilizar o sistema monetário; Conhecer o sistema de trocas equivalentes. Ideias para ensino dos decimais Resolver problemas utilizando a escrita decimal das cédulas ou moedas do sistema monetário brasileiro Os sistemas monetários costumam ter uma unidade monetária dividida em cem partes iguais, cada uma das quais é um centavo. Apresentando os números com vírgula, relacionados com o real e os centavos de real, o professor favorece o aprendizado das crianças. 16

17 Veja por que: Desde o 3º ano, os alunos podem se familiarizar com os números com vírgula escrevendo quantias em dinheiro. As quantias em dinheiro ajudam a entender adições e subtrações. Os centavos também ajudam a compreender certas multiplicações. Exemplo: Roberto comprou uma bola por R$ 9,80. Ele deu uma nota de R$ 20,00. Quanto recebeu de troco? PROPOSTA METODOLÓGICA: Esta habilidade pode ser desenvolvida com a proposição de problemas simples envolvendo os valores das cédulas e moedas, em que o estudante é solicitado a realizar a troca de uma ou mais cédulas por outras cédulas menores ou por moedas, considerando-se seus valores. Pretende-se, dessa forma, fazer com que o professor propicie aos seus alunos condições de: Trabalhar a importância da Matemática para solucionar problemas que envolvam somar, subtrair, multiplicar e dividir. Ler e registrar quantias. Realizar troco em situações reais, usando os processos aditivo e subtrativo, em situações-problema; por escrito e oralmente. Efetuar operações cujos termos são quantias em dinheiro. Reconhecer o valor social das unidades de medidas padronizadas e utilizá-las adequadamente. O professor pode propor que os alunos calculem o troco considerando o valor da compra e o valor dado para pagamento. Para cada objetivo, diferentes estratégias poderão ser aplicadas para auxiliar as crianças na composição e decomposição de valores. Não deixe de explorá-las com os alunos: Escrita de números em ordem crescente e decrescente; Utilização do número (aspecto funcional) em situações do cotidiano; Incentivo à criação de novos procedimentos pessoais de cálculo; Utilização do livro didático com suas atividades; Exercícios no quadro e atividades em folhas avulsas. SUGESTÕES DE ATIVIDADES: ATIVIDADE 1: Objetivo: construir o sistema de trocas. 17

18 Material necessário: notas e moedas de brinquedo do sistema monetário atual. Metodologia: Separar a turma em duplas; Distribuir para cada dupla um pouco de notas e moedas; Deixar os alunos manuseando o material por alguns minutos; Propor-lhes desafios do tipo: a) Quem consegue montar R$ 5,00 utilizando duas notas e quatro moedas? b) De quantas maneiras diferentes, posso montar R$ 1,00 com moedas iguais? c) Quem consegue montar R$ 50,00 com sete notas? d) Usando notas e moedas, demonstre pelo menos quatro maneiras diferentes de representar R$ 100,00. ATIVIDADE 2: Objetivo: Inserir o aluno no ambiente sócio-econômico atual exercitando cálculos do cotidiano. Material necessário: Folhetos de supermercados, tesoura, cola, notas e moedas de brinquedo. Metodologia: Dividir a turma em grupos; Distribuir para cada grupo os materiais; Pedir aos alunos que façam uma lista de compras. Não se esquecendo do máximo que podem gastar. Dicas: Diversifique a lista da seguinte maneira: Produtos de higiene pessoal; Produtos de limpeza; Alimentos para lanche; Outros. Diversifique também o valor em dinheiro. ATIVIDADE 3: Objetivo: Montar uma cesta básica. Material: Folhetos de diversos mercados e notas e moedas de brinquedos. 18

19 Metodologia: Pesquisar os produtos recomendados para uma cesta básica recomendados pelo ministério da saúde. Verificar a quantidade de cada produto de acordo com o número de pessoas da família. Procurar os melhores preços da região, utilizando os folhetos dos mercados. Montar uma cesta básica conforme indicação do Ministério da Saúde com o menor preço da região. TÓPICO III NÚMEROS E OPERAÇÕES: H34 RECONHECER E UTILIZAR CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL, TAIS COMO AGRUPAMENTOS E TROCAS NA BASE 10 E PRINCÍPIO DO VALOR POSICIONAL. Itens da habilidade H34 utilizados no teste Saerjinho 1 Bimestre: PRÉ-REQUISITOS: Para construir o conceito de sistema de numeração decimal, é necessário que os alunos tenham os seguintes conhecimentos: 19

20 Conhecer o número natural; Utilizar diferentes estratégias para quantificar os elementos de uma coleção; Ordenar conjuntos de objetos pela quantidade de elementos; Identificar os aspectos cardinal e ordinal do número; Realizar agrupamentos de 1ª, 2ª, 3ª ou mais ordens; Ler, interpretar e produzir escritas numéricas com base no Princípio Posicional; Ter a compreensão da utilização social do número. PROPOSTA METODOLÓGICA: Sabemos que o processo para aquisição de um sistema de numeração foi longo e trabalhoso. Não podemos exigir das crianças que só através da representação simbólica dos números, ela consiga entender e analisar a necessidade de um sistema posicional. Faz-se necessário um longo trabalho com material de contagem para que ela possa fazer seus agrupamentos identificando os diferentes valores que um algarismo pode ter, dependendo da posição que ele ocupa nesse número. SUGESTÕES DE ATIVIDADES: O professor pode propor estratégias de jogos para testar ou comprovar se as habilidades estão sendo desenvolvidas. ATIVIDADE 1: Dez Não Pode Objetivo: Desenvolver raciocínio lógico, a estimativa, arredondamento e o cálculo mental. Material: Um dado, caderno e lápis para anotações. Uma caixa de Material de madeira ou confeccioná-lo em cartolina da seguinte maneira: - três quadrados de 10x10 centímetros. - um retângulo de 15x10 centímetros. 20

21 Com o lápis, divida cada figura em quadradinhos de 1x1 centímetro. Faça cópias desse material dependendo do número de alunos da classe e distribua um material para cada aluno. Peça que deixem dois quadrados 10x10 centímetros (placas) inteiros. Eles representarão as centenas. Recorte em quadradinhos o outro quadrado (placa). O quadrado formará um conjunto de 100 quadradinhos de 1x1cm. Eles representarão as unidades. Agora, recorte o retângulo de 15x10 centímetros, em barrinhas de 10 quadradinhos em cada uma. As 15 barrinhas representarão as dezenas. Peça para os alunos guardarem esse material em saquinhos plásticos ou caixinhas. Desenhe o material em uma cartolina para deixá-lo exposto no mural. Metodologia: Peça aos alunos para pegarem uma barrinha (dezena) e cubram com quadradinhos (unidades). Depois, cobrir o quadrado (centena) com barrinhas (dezenas). Eles irão perceber que 10 quadradinhos equivalem a uma barrinha e 10 barrinhas, equivalem a um quadrado. Isto é, 1 dezena = 10 unidades e 1 centena = 10 dezenas. Peça-lhes para registrarem a descoberta no caderno. Em duplas, as crianças pegam um dado para o jogo e o material dourado. Um de cada vez jogará o dado e terá de pegar tantos quadradinhos quantos forem os pontos do dado. Quando juntar dez quadradinhos ele deve trocá-los pois, Dez não pode. Deverá trocá-los por uma barrinha e ganha a vez de jogar novamente. Se sobrarem quadradinhos, ele terá que ir jogando até juntar 10, e trocá-los novamente. Vence o jogo quem chegar primeiro ao número combinado ou ao término do tempo determinado. Se ultrapassar a 10 barrinhas, trocá-las por um quadrado (centena). Uma outra maneira de treiná-los na escrita dos números é registrar no caderno a quantidade de pontos em cada jogada. Duração da atividade: 60 minutos. ATIVIDADE 2: Objetivo: compor e decompor números. Material: notas de 1, 10 e 100 de brinquedo. Metodologia: Perguntar aos alunos, pedindo que indiquem com as notas: usando notas de 1, 10 e 100 reais como posso pagar: um livro que custa 24 reais; um brinquedo de 63 reais; uma bicicleta de 146 reais; um armário de 312 reais. 21

22 H37 RECONHECER A ESCRITA POR EXTENSO DOS NUMERAIS. Item da habilidade H37 utilizado no teste Saerjinho 1 Bimestre: PRÉ-REQUISITOS: Para reconhecer a escrita por extenso dos numerais o aluno deve: Saber ler corretamente; Reconhecer os algarismos e números escritos no sistema posicional de base dez. PROPOSTA METODOLÓGICA: Esta habilidade avalia especificamente se o aluno é capaz de ler e associar o numeral escrito por extenso. Neste descritor é importante que o professor reconheça a diferença entre número e numeral. O professor pode trabalhar situações do cotidiano envolvendo a escrita dos numerais, ou propor atividades em sala que possibilitem o desenvolvimento dessa habilidade de forma diferenciada. SUGESTÕES DE ATIVIDADES: ATIVIDADE 1: Bingo de Numerais Objetivo: Ler numerais por extenso Material: Tiras de papel com numerais por extenso em uma sacola; Cartelas contendo vários números. ( Formato de uma cartela normal de Bingo ) Metodologia: O professor sorteará os numerais escritos nas tiras de papel, e escreverá o número no quadro. O aluno que tiver este valor na sua cartela marcará a célula na qual o número se encontra. Quem preencher todas as células das cartela primeiro vence o jogo. 22

23 TÓPICO IV TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO: H82 LER INFORMAÇÕES E DADOS APRESENTADOS EM TABELAS. Item da habilidade H82 utilizado no teste Saerjinho 1 Bimestre: PRÉ-REQUISITOS: Para compreender bem essa habilidade o aluno precisa saber associar as diferentes colunas das tabelas entre si, para isso é necessário: Possuir noções de quantidade; Reconhecer os numerais; Compreender a estrutura de tabelas; Relacionar as diferentes colunas apresentadas na tabela. PROPOSTA METODOLÓGICA: Trabalhar com os alunos noções iniciais de tabelas, distinguindo linhas e colunas. Apresentar tabelas e pedir que os alunos identifiquem elementos na mesma. SUGESTÕES DE ATIVIDADES: ATIVIDADE 1: Jogo da Batalha Naval Objetivo: Identificar elementos em uma tabela 23

24 Material: Construa duas tabelas conforme abaixo Metodologia: Divida a turma em duplas; Em cada dupla um aluno desenha em sua tabela um navio. O outro aluno deve a partir das coordenadas ( número e letra ) dizer qual parte quer atacar. Vence o aluno que acertar as coordenadas onde o navio está localizado. ATIVIDADE 2: Jogo Memória Objetivo: Identificar elementos em uma tabela. Material: Construa 8 pares de figuras iguais, totalizando 16 figuras. Embaralhe as figuras e sobreponha-as na malha quadriculada conforme modelo abaixo: 24

25 Metodologia: O professor embaralha as cartas e as arruma na tabela viradas ao inverso. Os alunos começam indicando duas cartas de acordo com as coordenadas. Exemplo: 3B e 4D. Caso obtenha figuras iguais, o aluno ganha ponto, caso contrário, viram-se as cartas novamente e outro aluno joga. ATIVIDADE 3: Objetivo: Compreender e traduzir o significado de gráficos e tabelas, através do processo de amostragem. Material: Cartolina Metodologia: O professor fará um grande painel de tal forma que o aluno a entenda o processo de gráfico. O professor fará um questionamento à turma: 1) Quantas crianças vêm de transporte coletivo? 25

26 2) Quantas vêm a pé? 3) Quantas vêm de carro? Colocar no painel o quantitativo de cada modo e diferenciar com cores diferentes. Fazer com que o aluno interprete visualmente os dados apresentados na tabela. Veja: A construção de gráficos será a partir das tabelas preenchida. a) Como você vem para a escola? A pé De ônibus De carro b) Qual a merenda que você gosta? Arroz com feijão Macarrão com carne Sopa de legumes As atividades deverão conduzir ao conceito de quantidade e ao estabelecimento de comparações. OUTRAS SUGESTÕES DE ATIVIDADES: Imagine um tema do interesse de seus alunos, que sirva de motivo para levantamento de dados e construção de um gráfico. A pesquisa será feita no ambiente da escola, família e outros setores da comunidade a que sua turma tenha acesso. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: GRAVINA, Maria Alice. O quanto precisamos de tabelas na construção de gráficos de funções? Revista do Professor de Matemática, v. 17. São Paulo: SBM, Pro-Letramento: Programa de Formação Continuada de Professores dos Anos/Séries do Ensino Fundamental: Matemática. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educaçao Básica, IMENES, Luis Marcio e LELLIS, Marcelo. Conversa de professor: Matemática. Brasília, Ministério da Educação, Secretaria de Educação a Distância, Cadernos da TV Escola. JURANDILHA, Daniela e SPLENDORE, Leila. Matemática já não é problema!. - 3ª Edição - São Paulo: Cortez,

27 Guia Curricular de Matemática: ciclo Básico de alfabetização, ensino fundamental / Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais; Coordenação de Wanda Maria de Castro Alves; elaboração - Sonia Fiuza da Rocha Castilho, Stella Maris Fernandes Fialho de Martins Flores e Wanda Maria de Castro Alves. Belo Horizonte, SEE/MG, l997. Funtevê _ Ministério da Educação_ Qualificação Profissional para o Magistério: Matemática. Conteúdo e Metodologia. 2ª ed. Rio de Janeiro,1986. LEITURAS RECOMENDADAS: Revista do Professor de Avaliação da Educação: Saerj. RIO DE JANEIRO. Secretaria de Estado da Educação. / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAED. v.1-5º ano do Ensino Fundamental -, Juiz de Fora, Anual Pró Letramento: Programa de Formação Continuada de Professores dos Anos/Séries Iniciais do Ensino Fundamental : Matemática.- ed.rev. e ampl. Incluindo SAEB/Prova Brasil e matriz de referência / Secretaria de Educação Básica Brasília: Ministério da Educação,Secretaria de Educação Básica, p. 27

28 2 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS DE MATEMÁTICA 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL TÓPICO III NÚMEROS E OPERAÇÕES/ ÁLGEBRA E FUNÇÕES: H36 IDENTIFICAR A LOCALIZAÇÃO DE NÚMEROS REAIS NA RETA NUMÉRICA Item da habilidade H36 utilizado no teste Saerjinho 1º Bimestre: PRÉ-REQUISITOS: Para resolver itens que se refiram a cálculos com radicais, são necessários os conceitos: Radiciação; Números irracionais; Números reais; Localização de números reais na reta numérica; Aproximação de um radical através de um número decimal. PROPOSTA METODOLÓGICA: Essa habilidade tem por objetivo verificar se o aluno consegue compreender a disposição dos números reais, tanto positivos quanto negativos, na reta numerada. O professor 28

29 pode avaliá-la por meio de situações-problema contextualizadas, nas quais podem ser exploradas as representações fracionárias e decimais dos números racionais. Mostrar aos alunos que há números que não têm raízes exatas, ou, para ser mais preciso que há números cujas raízes quadradas possuem infinitas casas decimais. É interessante que o professor explique para o aluno exemplos de números que não pertencem ao conjunto dos números reais. SUGESTÕES DE ATIVIDADES: Sobre números irracionais: compreender a diferença entre números racionais e irracionais. Mostrar que há números que não têm raiz quadrada ( ou de qualquer outro índice) exata. Ex.: 16 = 4; pois 4² = 4. 4 = 16; entretanto, 20 não é exata, ou seja, não existe qualquer número que elevado ao quadrado, ou multiplicado por si mesmo, resulte em 20. Sobre números reais: esclarecer que os números reais são a união entre os números racionais e os irracionais. Sobre a localização de números na reta real: ver H39, a seguir. Sobre a aproximação de um número irracional através de um número decimal: Pode-se mostrar aos alunos uma desigualdade; se quiséssemos, digamos, estimar a raiz quadrada de 7, faríamos o seguinte: 4 < 7 < 9; extraindo as raízes, vem: 2 < 7 < 3; então concluímos que a raiz quadrada de 7 pertence ao intervalo entre 2 e 3 (observando que propositalmente utiliza-se como limites os números 4 e 9, por serem quadrados perfeitos). A seguir, nos comentários a respeito da H65, há o método usado para aumentar a precisão da aproximação, ou seja, aproximar 7 com mais casas decimais corretas. H39 IDENTIFICAR A LOCALIZAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS NA RETA NUMÉRICA. Item da habilidade H39 utilizado no teste Saerjinho 1º Bimestre: 29

30 PRÉ-REQUISITOS: Com relação a itens como este, são necessários os seguintes conhecimentos prévios: Reconhecimento de números inteiros no cotidiano Localização de números inteiros na reta numérica Subtração de números inteiros PROPOSTA METODOLÓGICA: A identificação de números inteiros é uma habilidade inicialmente desenvolvida no 7 ano e abordada em praticamente todas os anos/séries subsequentes. Frequentemente é avaliada correlacionada a outras habilidades. No entanto, parece oportuno que se reveja mais uma vez a questão da localização de números inteiros na reta numérica, sendo positivos à direita do zero e negativos à esquerda do zero. O estudante precisa perceber que há um padrão em relação à distância entre pontos: Note que pontos igualmente espaçados estão à mesma distância. SUGESTÕES DE ATIVIDADES: Propor situações-problema simples e que levem o aluno a raciocinar sobre comparação de inteiros. Como por exemplo: (a) Em um certo país europeu, o dia amanheceu com temperatura de 5 C, porém, com a chegada de uma frente fria, a temperatura ambiente caiu 8 C. Qual passou a ser a temperatura neste país? Desenhar um termômetro com temperaturas abaixo e acima de zero e induzir seu aluno a localizar determinadas temperaturas nele, sendo estas temperaturas préestabelecidas. Propor a seguinte situação-problema aos alunos: um elevador estava no décimo andar e foi para o sétimo andar. Represente essa sentença usando números inteiros e indique quantos andares o elevador desceu. H42 IDENTIFICAR A LOCALIZAÇÃO DE NÚMEROS RACIONAIS NA RETA NUMÉRICA Item da habilidade H42 utilizado no teste Saerjinho 1ºBimestre:. 30

31 PRÉ-REQUISITOS: Compreender os conceitos abaixo: Números racionais Transformação de números racionais fracionários em decimais Localização de um número racional na reta numérica PROPOSTA METODOLÓGICA: Mostrar aos alunos como transformar uma fração em um número decimal, usando para isso frações próprias e impróprias e o algoritmo da divisão. Pode-se, ainda, usar : figuras como um retângulo dividido em partes iguais, representando uma barra de chocolate; um círculo, dividido em pedaços de mesmo ângulo, representando uma pizza, etc. SUGESTÕES DE ATIVIDADES: Escrever quatro frações e pedir para que os alunos as coloquem em ordem crescente. Para isso, deverão transformá-las em números decimais e então comparar os resultados. Para colocar as frações em ordem crescente, pode-se, também, usar material concreto figuras como discos divididos em partes iguais com algumas partes pintadas. Exemplos: Escreva frações que representem os exemplos abaixo: 31

32 Os desenhos estão em ordem decrescente de frações. Parece interessante levar o aluno a fazer uma comparação entre as representações geométrica e algébrica, e, depois de fazer essa comparação, determinar o número decimal que equivale às frações e localizá-los na reta numérica. H65 EFETUAR CÁLCULOS SIMPLES COM VALORES APROXIMADOS DE RADICAIS. Item da habilidade H65 utilizado no teste Saerjinho 1º Bimestre: PRÉ-REQUISITOS: Para resolver itens que se refiram a cálculos com radicais, são necessários os conceitos: Potenciação; Radiciação; Números irracionais; Números reais; Localização de pontos na reta numérica e aproximação de um radical através de um número decimal. PROPOSTA METODOLÓGICA: Essa habilidade é avaliada por meio de situações-problema contextualizadas, onde o aluno use, por exemplo, 2 1,41 e 3 1,73, ou seja, o aluno opera com aproximações de irracionais algébricos. 32

33 Mostrar aos alunos que há números que não têm raízes exatas, ou, para ser mais preciso que há números cujas raízes quadradas possuem infinitas casas decimais. É possível, que os alunos se confundam com a ideia prática de cortar o radical quando o expoente do radicando é igual ao índice do radical, por exemplo, 5 2 = 5, porém este raciocínio, se aplicado à questão, está incorreto porque não há expoente algum no radicando. A proposta para o desenvolvimento dessa habilidade é explicar como efetuar os cálculos aproximados dos radicais isoladamente, para em seguida realizar operações. SUGESTÕES DE ATIVIDADES: Trabalhar a localização dos radicais na reta numérica: pode-se mostrar aos estudantes uma desigualdade; se quiséssemos, digamos, estimar a raiz quadrada de 2, faríamos o seguinte: 1< 2< 4; extraindo as raízes quadradas, vem em ambos os membros, temos: 1< 2 < 2; então concluímos que a raiz quadrada de 2 pertence ao intervalo entre 1 e 2. Propor exercícios diretos sobre como calcular valores aproximados para os radicais: observe o exemplo: 1 < 2 < 2; concluímos que a raiz quadrada de 2 pertence ao intervalo entre 1 e 2. Para encontrar uma aproximação um pouco mais precisa, deveríamos elevar ao quadrado dois valores entre 1 e 2; por exemplo: 1,2 e 1,5: (1,2) 2 = 1,44 e (1,5) 2 = 2,25. Então, como um desses valores é superior a 2 e o outro é inferior, a raiz quadrada de 2 está no intervalo entre 1,2 e 1,5: 1,2< 2 < 1,5. Repetindo o processo, verificaremos que (1,4) 2 = 1,96 e (1,5) 2 = 2,25. Então, 1,4 < 2 < 1,5. Como o número 2 está mais próximo na reta numérica do número 1,96 do que do número 2,25, a raiz quadrada do número 2 está mais próxima de 1,4 do que de 1,5. Calcular valores aproximados para os radicais com duas casas decimais: Calculando 1,41 2 = 1,9881 e 1,42 2 = 2,0164, concluímos que 1,41< 2 < 1,42. Então, uma aproximação para 2 com duas casas decimais é 1,41. Como nosso objetivo é estimar o valor de uma operação com valores aproximados de radicais, o que fizemos anteriormente poderia ser repetido com o outro número envolvido no cálculo. Por exemplo, a questão perguntava qual era o valor aproximado de 5-3. Seria preciso, então, estimar o valor de 5 e depois estimar o valor de 3, para então efetuar a subtração. TÓPICO IV TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO: H115 RESOLVER PROBLEMAS ENVOLVENDO O CÁLCULO DE MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES E PONDERADA 33

34 Item da habilidade H115 utilizado no teste Saerjinho 1º Bimestre: PRÉ-REQUISITOS: Para que o estudante consiga resolver este tipo de problemas, anteriormente deverá ter compreendido as ideias de: Soma; Multiplicação; Divisão; Identificação de dados relevantes a partir de uma tabela. PROPOSTA METODOLÓGICA: Essa habilidade avalia se o aluno sabe transformar um conjunto de números diversos em um único valor, a fim de que se possa ter uma visão global sobre os dados. Uma vez que os pré-requisitos são elementares, não é necessário revisá-los; os conceitos de média aritmética simples e média ponderada devem ser reforçados com o uso de exemplos de fácil compreensão dentro do contexto dos estudantes. Uma ideia bastante factível é a confecção de tabelas e gráficos pelos próprios estudantes. Esse tipo de cálculo é muito utilizado em campeonatos de futebol no intuito de determinar a média de gols da rodada; nas escolas, calculando a média final dos alunos; também é utilizado nas pesquisas estatísticas, pois a média dos resultados determina o direcionamento das idéias expressas pelas pessoas pesquisadas. SUGESTÕES DE ATIVIDADES: Usar alguma das ideias a seguir, para ensinar média aritmética: média de gols; média de pontos no basquete; média de notas do aluno, etc. 34

35 Estimular a reflexão dos alunos a respeito do conceito estatístico de renda per capita: a ideia é realista? Por exemplo, se num grupo de três pessoas duas não trabalham e uma ganha salário de R$ 9.000,00 por mês, a renda per capita é de R$ 3.000,00 por mês. Essa ideia faz sentido, na prática? Propor a seguinte situação-problema: Em uma escola, os estudantes fazem, a cada bimestre, uma prova e um teste, cada um valendo de 0 a 10. Se um estudante tirou 3 no teste e 7 na prova, qual foi a média dele nesse bimestre? (a) 4 (b) 5 (c) 7 (d) 10 Para ensinar média ponderada, pode-se usar situações-problema envolvendo avaliações com pesos diferenciados, ou cálculos de média de gastos, etc. Exemplos de algumas situações-problema trabalhando média ponderada: a) Numa escola, a avaliação se baseia na aplicação de um teste e uma prova, que valem de 0 a 10. Porém, o teste tem peso 2 e a prova tem peso 3. Qual seria a média bimestral de um estudante que tirou 10 no teste e 5 na prova? (a) 2,5 (b)3,0 ( c) 7,0 (d) 7,5 b) Trinta amigos foram juntos a um show. Seis deles ficaram no camarote, e gastaram R$ 800,00 cada um; 15 ficaram na área vip e pagaram R$ 600,00; 9 pessoas ficaram na plateia e pagaram R$ 300,00 cada. Qual a média de gastos por pessoa? 35

36 3 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS DE MATEMÁTICA 1º SÉRIE DO ENSINO MÉDIO TÓPICO II GRANDEZAS E MEDIDAS: H32 RESOLVER PROBLEMA ENVOLVENDO O CÁLCULO DE PERÍMETRO DE FIGURAS PLANAS, COM OU SEM MALHAS QUADRICULADAS. Item da habilidade H32 utilizado no teste Saerjinho 1 Bimestre PRÉ-REQUISITOS: Esses itens levam os alunos a possíveis erros conceituais como o de utilizar a soma, subtração ou divisão dos dados ao invés de cálculo do perímetro. Para resolver itens referentes a esta habilidade e problemas correlatos é necessário que o aluno reconheça: a forma do polígono; as propriedades desse polígono (lados opostos paralelos de mesma medida); o perímetro como a medida do contorno de uma figura plana; e tenha habilidades de cálculo com as operações de adição, subtração e divisão. PROPOSTA METODOLÓGICA: O Professor pode utilizar materiais concretos, instrumentos de medição como régua, trena, fitas métricas, barbantes e outros na resolução de problemas. Também pode utilizar softwares disponíveis livremente na internet, como o Geogebra e o Régua e Compasso, com atividades de geometria dinâmica. Quando possível, é interessante que os conceitos de unidade de medida, área, volume e o de proporcionalidade sejam trabalhados em conjunto com o de perímetro. E, também, que o professor procure delimitá-los a fim de evitar que os alunos os se confundam. 36

37 Geralmente esta habilidade se apresenta inserida em situações-problema contextualizadas, ou seja, relacionando conhecimentos e métodos matemáticos com outras áreas do conhecimento ligadas às situações reais e solicitando a utilização desses conhecimentos para análise e intervenção nessas situações. SUGESTÕES DE ATIVIDADES: 1. Trabalhando com a Forma: Caso o professor verifique que os alunos ainda não reconhecem corretamente os polígonos, alguns quebra-cabeças podem auxiliar na apreensão desta habilidade. Veja uma sugestão na Atividade 1. ATIVIDADE 1: Polígonos com Tangram Objetivo: Reconhecer diferentes polígonos e suas caracterizações. Material: Tangram. Metodologia: Figura 1 Tangram Com a justaposição das sete peças do Tangram é possível formar muitas figuras geométricas, e em particular diferentes retângulos, quadrados, paralelogramos e trapézios. A identificação das formas pode ser feita de muitas maneiras. Vejamos um exemplo: Peça que os alunos identifiquem qual das figuras abaixo tem mesma propriedade que o paralelogramo 37

38 Paralelogramo Adicionalmente, se for conveniente, o professor pode já solicitar que identifiquem qual dessas figuras tem maior contorno. Fazendo esta opção, é interessante que oriente-os a encontrar uma forma de escrever as medidas destes perímetros. Peça que construam figuras que, em seu contorno, têm as mesmas propriedades que a figura abaixo. Em conjunto, caracterize-a e faça cada um registrar as propriedades e a nomenclatura deste polígono. ATIVIDADE 2: Quebra - cabeça de quadriláteros O quebra-cabeça da figura 2 abaixo é formado apenas por quadriláteros. O professor pode utilizá-lo para que sejam identificados paralelogramos, trapézios, quadrados, quadriláteros não-convexos e outros. Veja a seguir a sugestão de atividade para explorarmos as potencialidades deste quebra-cabeça. Figura 2 Quebra - cabeça de quadriláteros 38

39 Objetivo: Reconhecer quadriláteros. Material: Quebra-cabeça, Papel Quadriculado, Régua, Esquadros. Metodologia: Peça para os alunos montarem o quebra-cabeça utilizando uma folha de gabarito com o contorno do quadrado final e as seguintes dicas: (1) Os lados da peça que é um quadrado não são paralelos aos lados do quadrado final, e encostados em dois de seus lados consecutivos estão uma pipa e um trapézio que encostam também nos lados do quadrado final; (2) Se a peça é um trapézio, então tem um de seus lados encostados sob o lado do quadrado final Distribua junto do quebra-cabeça tirinhas com a caracterização dos trapézios e do quadrilátero em forma de pipa (de cor amarela no quebra-cabeça) Para iniciar a atividade peça à turma para em conjunto registrar os nomes e caracterizações dos quadriláteros que são conhecidos. Registre no quadro a caracterização de todos os que foram lembrados e também os que foram esquecidos. Peça para identificar todas as peças do quebra-cabeça. Faça com que investiguem as propriedades sobre o paralelismo e as medidas dos lados utilizando régua e esquadros. Durante a atividade refira-se aos quadriláteros por nome. Finalize pedindo que construam o seu próprio quebra-cabeça formado somente por quadriláteros em uma malha quadriculada de pontos. Como regra para todos, pelo menos uma das peças deve ser um losango. Use-os para desafios entre grupos. Figura 3 O quebra cabeça da Atividade 2 construído sob uma malha de pontos 2. Trabalhando com o Perímetro: Uma possibilidade que pode ser interessante é a de fazer com que o cálculo do perímetro seja utilizado em situações que envolvam ambientes ou objetos presentes no cotidiano dos alunos como, por exemplo, a sala de aula, um cômodo de suas casas, a carteira do colégio e outros. É possível que nestas situações, diante da necessidade de compra de rodapés ou sancas haja o trabalho com o perímetro. 39

40 ATIVIDADE 3: Perímetro no cotidiano Objetivo: Resolver uma situação-problema que envolva o conceito de perímetro. Material: Trenas ou Fitas Métricas. Metodologia: Peça-os para considerar as seguintes situações-problema: A escola vai trocar o rodapé das salas de aula. Quantos metros de rodapé serão necessários para cada sala de aula? Em sua casa seus pais querem colocar novas sancas na sala. Quantos metros de sanca serão necessários? Para todas as situações, peça que os alunos façam uma planta da sala indicando as medidas lineares de cada parede. Por fim, explore as soluções apresentadas trazendo outras situações representadas geometricamente. Outras possibilidades podem surgir com o uso do papel quadriculado ou da malha quadriculada em um software de geometria dinâmica (Geogebra, Régua e Compasso). ATIVIDADE 4: Perímetro na malha Objetivo: Desenvolver o conceito de perímetro. Material: Folha de Papel quadriculado Metodologia: Com o papel quadriculado, peça aos alunos que criem retângulos com lados sobre as linhas da folha. Defina que cada lado do quadrado formado pela malha é a unidade de medida de comprimento. Peça para que calculem o perímetro de cada retângulo desenhado. Repita estas etapas para hexágonos, octógonos e outros polígonos com quantidade par de lados. Para os retângulos questione-os sobre as medidas dos lados opostos. 40

41 Observação: Nesta atividade o professor também pode explorar o conceito de área, convexidade e até alguns conceitos aritméticos (paridade). Pense no que nos motivou a solicitar que as figuras representadas no papel quadriculado fossem apenas com um número par de lados. Desafie-os a explicar isso. H33 RESOLVER PROBLEMA ENVOLVENDO O CÁLCULO DE ÁREA DE FIGURAS PLANAS, COM OU SEM MALHAS. Item da habilidade H33 utilizado no teste Saerjinho 1 Bimestre: PRÉ-REQUISITOS: Para resolver problemas dessa natureza é necessário que o aluno reconheça a forma do polígono; o conceito de área; e tenha habilidades de cálculo com as operações de multiplicação e divisão de números decimais. PROPOSTA METODOLÓGICA: O Professor pode utilizar materiais concretos, instrumentos de medição como régua, trena, fitas métricas, barbantes e outros na resolução de problemas. Também pode utilizar softwares de geometria dinâmica como o Geogebra e o Régua e Compasso. 41

42 Quando possível, é interessante que os conceitos de unidade de medida, perímetro, volume e também o de proporcionalidade sejam trabalhados em conjunto com o de área. E, também que o professor procure delimitá-los a fim de evitar que os alunos os confundam. SUGESTÕES DE ATIVIDADES: Nessa seção sugerimos algumas atividades de caráter visual para que o aluno desenvolva tal habilidade: ATIVIDADE 5: Área de paralelogramos e triângulos Objetivo: Trabalhar o conceito de área. Material: Folha de Papel quadriculado / Software Geogebra. Metodologia: Em uma folha, distribua pares de paralelogramos e retângulos e solicite que estes sejam recortados e agrupados aos pares. Mostre que a justaposição dos polígonos obtidos da divisão de um paralelogramo por um corte perpendicular a um dos pares de lados paralelos pode se sobrepor ao retângulo. Faça com que reproduzam a sobreposição acima para os demais pares de figuras e pergunte-os sobre o que podemos dizer da medida da superfície destes polígonos Faça-os registrar os elementos utilizados para o cálculo das respectivas áreas. Repita os passos anteriores utilizando uma folha com paralelogramos e triângulos. Faça construírem paralelogramo a partir de dois triângulos congruentes. Faça com que registrem que a área de um triângulo é metade da área de um paralelogramo de mesma base e altura, ou que é igual a metade da área de um retângulo de mesma base e altura. Trabalhe exemplos numéricos ao final da atividade. 42

43 Desafios com nível um pouco maior de dificuldade também podem auxiliar a apreensão do conceito de área. A atividade 6 é uma sugestão assim. ATIVIDADE 6: Área sob a malha Objetivo: Trabalhar o conceito de área de diferentes figuras. Material: Folha de Papel quadriculado / Software Geogebra. Metodologia: Peça que os alunos considerem na figura abaixo: (a) o quadrado da malha como unidade de área; (b) as curvas como arcos de circunferência; (c) M e N pontos médios na malha; (d) M um ponto da reta TU e N um ponto da reta VS; (e) a distância do ponto Q ao segmento MN igual a 5/3; (f) os segmentos ST, VU e MN paralelos e com medidas 4/3, 2/3 e 1 respectivamente; (g) a distância do ponto U ao segmento ST iguala a 40/9. Peça que calculem a área da palavra Fácil. A resposta é 641/ TÓPICO III NÚMEROS E OPERAÇÕES/ ÁLGEBRA E FUNÇÕES: H111 IDENTIFICAR UMA EQUAÇÃO DO 2º GRAU QUE EXPRESSA UM PROBLEMA. Item da habilidade H111 utilizado no teste Saerjinho 1 Bimestre: 43

44 PRÉ-REQUISITOS: Para resolver problema dessa natureza é necessário ao aluno: interpretar textos em diferentes linguagens; transcrever algebricamente um situação-problema (linguagem verbal para linguagem simbólica); e ter domínio das operações fundamentais e de suas propriedades (distributividade). PROPOSTA METODOLÓGICA: O professor pode recorrer a algumas sistuações-problema escritas em linguagem verbal para que o aluno as escreva em linguagem simbólica ou matemática. Da mesma forma, pode recorrer a livros de diversões matemáticas. Outra possibilidade é utilizar o uso da história da matemática como recurso para o trabalho, reproduzindo em sala de aula antigas charadas e probleminhas matemáticos, assim como e métodos geométricos de solução de equações. SUGESTÕES DE ATIVIDADES: Segundo Perelman, Isaac Newton escreveu no seu manual de Álgebra intitulado Aritmética Universal o seguinte texto: Para resolver um problema referente a números ou relações abstratas entre quantidades basta traduzir tal problema, do inglês ou de outra língua qualquer, para a linguagem algébrica PERLMAN, Y. I. A ciência ao alcance de todos. p.46 Naquele manual, Newton deixou o seguinte exemplo: Um comerciante tinha uma determinada x quantia em dinheiro No primeiro ano gastou 100 libras. x 100 Acrescentou ao restante um terço deste. (x 100) + (x 100)/3 = (4x 400)/3 No ano seguinte tornou a gastar 10 libras (4x 400)/3 100 = (4x 700)/3 44

45 E aumentou a importância em um terço dela. (4x 700)/3 + (4x 700)/9 = (16x 3700)/9 No terceiro ano gastou de novo 100 libras. (16x 2800)/9 100 = (16x 3700)/9 Depois de ter acrescido ao que ficou a sua terça parte (16x 3700)/9 + (16x 3700)/27 = (64x 14800)/27 Ficou com um capital duplo do inicial (64x 14800)/27 = 2x O professor pode se apropriar das palavras de Newton para trabalhar a linguagem algébrica com equações do segundo grau. A atividade 7 a seguir sugere essa apropriação. ATIVIDADE 7: Reconhecendo equações com charadas Objetivo: Trabalhar a linguagem algébrica e a transposição de outras linguagens para a algébrica. Algumas charadas imediatas: 1. Quando multiplico metade das figurinhas que eu tenho com um terço dessa metade já tenho duas figurinhas a mais que suas 10 figurinhas. Juntos, quantas figurinhas temos? 2. A diferença entre os números da minha casa e de meu vizinho é 1. Sabendo que a quarta parte do número da casa de meu vizinho mutiplicada pelo triplo do número de minha é 108, descubra qual é o número da minha casa. 3. Em uma sequência de três jogos, Ronaldinho Gaúcho marcou, a cada novo jogo, dois gols a mais que havia marcado no jogo anterior. Multiplicando os gols do primeiro e terceiro jogo e retirando dois gols, obtemos a quantidade de gols marcados pelo Ronaldinho no segundo jogo. Escreva uma equação que expressa essa situação. Determine quantos gols Ronaldinho marcou neste três jogos. Outra possibilidade é trabalhar com figuras geométricas: (A) (B) Na figura (B) temos que x(x+1) = 8 [4 (x+1)](x 2) = (x 2)(x +1) 45

46 H50 ANALISAR CRESCIMENTO/DECRESCIMENTO, ZEROS DE FUNÇÕES REAIS APRESENTADAS EM GRÁFICOS. Item da habilidade H50 utilizado no teste Saerjinho 1 Bimestre: PRÉ-REQUISITOS: Conceito de função Identificar uma função a partir de sua representação algébrica ou gráfica; Reconhecimento dos intervalos de crescimento e decrescimento da função em seu domínio. PROPOSTA METODOLÓGICA: Este descritor avalia apenas o conhecimento sobre intervalos de crescimento/ decrescimento e zeros de funções, qualquer outra observação referente a análise de gráficos não está sendo avaliada por este descritor. Quando possível, essa habilidade é avaliada por meio de situações-problema contextualizadas, obtidas tomando-se gráficos em jornais, revistas, Internet, etc. O Professor pode recorrer a situações de modelagem e resolução de problemas para construir o conceito de função. Fazer o aluno utilizar simultaneamente diferentes representações (gráficos, tabelas, expressões algébricas) para uma função. O uso de softwares também pode ser um recurso muito útil para a construção do conceito de função e suas propriedades. No que se refere ao conceito de crescimento e/ou 46

47 decrescimento pode-se fazer o aluno avaliar a variação do valor de uma função a partir do movimento de um ponto sobre seu gráfico. SUGESTÕES DE ATIVIDADES: Explore com os alunos o registro (em tabela e gráfico) e análise dos dados de situações cotidianas como: O custo e a quantidade de pães; O preço e o volume de gasolina; A velocidade do carro e o tempo do percurso; O registro gráfico de situações de movimentos podem ser interessantes para análise de gráficos. Observe as sugestões de atividades a seguir: ATIVIDADE 8: Objetivo: Trabalhar a análise e interpretação de gráficos. Simule o movimento de uma pessoa em uma roda gigante que gira a velocidade constante. Partindo do ponto mais baixo da roda gigante no sentido anti-horário podemos observar que a altura varia de dois modos: crescendo até que atinja o ponto mais alto (altura máxima), e decrescendo quando volta a até atingir o ponto mais baixo. Procure fazer uma tabela com pelo menos quatro pares de valores (distância, altura) ATIVIDADE 9: Objetivo: Trabalhar a análise e interpretação de gráficos. A seguinte situação também pode ser explorada: Suponha que um ciclista sai de casa pela manhã com velocidade constante. Viaja por 10 minutos e é obrigado a parar por dois minutos em determinado 47

48 ponto onde há uma retenção no trânsito. A seguir segue seu trajeto viajando agora com maior velocidade para completar o percurso em 15 minutos. Para esta situação, crie variações e inicialmente peça que os alunos escolham entre quatro gráficos aquele que melhor representa a situação. Nas variações, peça para eles mesmos esboçarem um gráfico que traduza tal situação. As funções de proporcionalidade e afins, com variação constante, são sempre bons exemplos iniciais. H103 RESOLVER PROBLEMAS COM NÚMEROS REAIS ENVOLVENDO AS OPERAÇÕES (ADIÇÃO, SUBTRAÇÃO, MULTIPLICAÇÃO, DIVISÃO, POTENCIAÇÃO). Item da habilidade H103 utilizado no teste Saerjinho 1 Bimestre: Nesta questão, a operacionalidade depende quase que exclusivamente do conhecimento das regras de potenciação. 48

49 PRÉ-REQUISITOS: Notação na forma de potência; Propriedades operatórias da potenciação; Números racionais e operações com os mesmos; PROPOSTA METODOLÓGICA: O professor pode utilizar com frequência expressões que utilizem a notação em forma de potência. Pode trabalhar textos interdisciplinares com informações que apareçam na forma de notação científica. E, além disso, sempre que necessário, pode utilizar exercícios específicos direcionados à memorização das regras de operações com potências. Tome cuidado para não exagerar com manipulações excessivas. Os livros didáticos são repletos de exercícios com esse fim. Prefira situações onde haja significação, especialmente com as potências. Iniciar as regras em conjunto com a notação científica pode ser bastante interessante. SUGESTÕES DE ATIVIDADE: Tendo em vista que essa habilidade está inserida no contexto de outras habilidades, faz-se esta muito importante. Sendo assim, iremos propor algumas atividades relacionadas a algumas situações-problema. Observe: ATIVIDADE 10: Objetivo: Resolver problemas com números reais envolvendo a operação de potenciação. Situação-problema: Em um recipiente, a pressão exercida por um líquido em um mesmo local só depende da altura do líquido sobre este local. Esta pressão é calculada por gh, onde é uma constante que depende da massa específica do líquido, g = 9,8 m/s 2 é a aceleração da gravidade e h é a altura do líquido. Em uma piscina, de 10 m de profundidade, totalmente cheia d água, qual é a pressão, no fundo, devida apenas ao peso da água? Em um lago um mergulhador atinge com aparelhos aos 180m de profundidade, considerando-se que a pressão atmosférica local, no sistema S.I. é a=1,01 105, qual a pressão total no fundo da piscina? 49

50 ATIVIDADE 11: Objetivo: Resolver problemas com números reais envolvendo a operação de potenciação. Situação-problema: Considere no mapa abaixo que a região em forma de trapézio é aproximadamente a região que precisa de especial atenção em infra-estrutura após catástrofes climáticas acontecidas na região. Estima-se a necessidade, nesta região, de um investimento mínimo de R$ 100,00 por metro quadrado na próxima década. Considerando que o trapézio tem os lados paralelos medindo 8, m e 5, m e distantes 6, m. Determine a área total desta região e o investimento, em reais, estimado para a próxima década nesta região. Observação. A manipulação com números escritos na forma de potência requer que por vezes seja conveniente escrever 288 = , ou que simplifiquemos expressões numéricas como [(1/2) 5 (1/2) (1/2) ]/2 3. Os problemas que envolvem progressões geométricas, por exemplo, ilustram tais situações. Outra possibilidade para trabalhar com a identificação dos polígonos é fazer um quiz com premiações aos vencedores. Veja um exemplo na atividade 2 a seguir. 50

51 4 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS DE MATEMÁTICA 2º SÉRIE DO ENSINO MÉDIO TÓPICO I ESPAÇO E FORMA: H90 RESOLVER PROBLEMAS ENVOLVENDO A LEI DOS COSSENOS OU A LEI DOS SENOS. Item da habilidade H90 utilizado no teste Saerjinho 1º Bimestre: PRÉ-REQUISITOS: A lei dos cossenos permite calcular o comprimento de um lado de qualquer triângulo conhecendo o comprimento dos demais lados e a medida do ângulo entre estes. O aluno deverá ter as competências seguintes: Classificar o triângulo quanto aos ângulos; Representar o cosseno de um arco qualquer no ciclo trigonométrico; Aplicar a lei dos cossenos. 51

52 O mesmo caso ocorre para a lei dos Senos, porém esta se relaciona de forma direta à circunferência na qual o triângulo está inscrito. Nesse caso, a habilidade aborda um grau de dificuldade maior à medida que interage com outros pré-conceitos. PROPOSTA METODOLÓGICA: O professor deve chamar a atenção do aluno para a classificação dos triângulos quanto aos ângulos e utilizar de forma mais apropriada a lei dos senos e a lei dos cossenos para resolver problemas. Deve propor principalmente problemas nos quais os dados não estão explícitos, devido ao fato de questões contextualizadas não fornecerem todas as informações imediatas. SUGESTÕES DE ATIVIDADES: Trabalhar transformações de arcos, já que, para resolver as questões envolvendo a lei dos cossenos, se exige do aluno o cálculo do valor de seno e/ou cossenos de arcos diferentes dos notáveis. Revisar com o aluno a classificação dos triângulos para que o aluno não aplique erroneamente o teorema de Pitágoras em um triângulo não retângulo. Resolver problemas de aplicação prática sobre o assunto acima citado. Trabalhar com o aluno a extração de dados de um problema é um exercício interessante para o aluno desenvolver tal habilidade. TÓPICO II GRANDEZAS E MEDIDAS: H26 RESOLVER PROBLEMA UTILIZANDO RELAÇÕES ENTRE DIFERENTES UNIDADES DE MEDIDA. Item da habilidade H26 utilizado no teste Saerjinho 1º Bimestre: 52

53 PRÉ-REQUISITOS: Para resolver o problema utilizando relações entre diferentes unidades de medida fazse necessário o aluno ter conhecimento dos seguintes conteúdos: Reconhecer unidades de medidas padronizadas (comprimento, superfície, volume e capacidade); Relacionar a unidade padrão das medidas com seus múltiplos e submúltiplos; Operar com números decimais. PROPOSTA METODOLÓGICA: Essa habilidade é desenvolvida no sexto ano do ensino fundamental e abordada nos anos subsequentes. Podemos trabalhar essa habilidade relacionada aos seguintes assuntos: perímetros, áreas e volumes de figuras geométricas. Nessas atividades é importante que se discutam as idéias básicas do processo de medir, a escolha da unidade conveniente e as transformações de unidades. Situações concretas são fáceis de serem adaptadas no desenvolvimento desta habilidade. SUGESTÕES DE ATIVIDADES: Discutir aspectos históricos relacionados aos problemas de medida, como por exemplo, as dificuldades de comunicação dos povos antigos causadas pelo uso de padrões de medida diferentes. A discussão em torno dos exemplos históricos e das 53

54 dificuldades geradas pelo uso de unidades que dependiam do tamanho do pé ou do dedo de um rei, por exemplo, certamente contribuirão para que os alunos se convençam da necessidade da escolha de uma unidade padrão universal. A contextualização histórica da escolha do metro como unidade padrão para as medidas de comprimento é uma ótima oportunidade para que os alunos percebam que o estudo da matemática não está desconectado de necessidades reais. Revisar com exercícios os diversos sistemas de medidas. Medir o perímetro de uma sala de aula utilizando uma trena. TÓPICO III NÚMEROS E OPERAÇÕES/ ÁLGEBRA E FUNÇÕES: H56 RECONHECER O GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO POLINOMIAL DE 1º GRAU POR MEIO DE SEUS COEFICIENTES. Item da habilidade H56 utilizado no teste Saerjinho 1º Bimestre: 54

55 PRÉ-REQUISITOS: O aluno deverá ter as seguintes habilidades para resolver tal problema: Reconhecer que o gráfico da função polinomial do 1º grau é uma reta, bem como sua lei de formação y = ax + b; Identificar o crescimento/decrescimento da função polinomial do 1º grau; Identificar o coeficiente linear e o zero da função polinomial do 1º grau; Saber representar pares ordenados no plano cartesiano; Representar graficamente a função polinomial do 1º grau. PROPOSTA METODOLÓGICA: Depois de resolver alguns problemas envolvendo funções do primeiro grau y = ax + b, o professor deve comentar que essa equação representa, no plano cartesiano 0xy, uma reta que não é paralela ao eixo y. E reciprocamente, os pontos de uma reta que não é paralela ao eixo y são caracterizados por uma relação do tipo y = ax + b. Chamar a atenção para o fato de que para fazer o gráfico de uma função do tipo y = ax + b é suficiente representar num plano cartesiano dois de seus pontos e depois apenas ligar esses pontos por uma reta. E que, uma função linear y = ax + b fica completamente determinada se são conhecidos dois de seus pontos. Após ter discutido o gráfico da função y = ax + b para a > 0 e para a < 0, o professor deve discutir o crescimento ou decrescimento dessa função em termos do sinal de a. SUGESTÕES DE ATIVIDADES: Utilizar malha quadriculada (ou papel milimetrado) para representar uma função polinomial do 1º grau graficamente a partir de sua lei de formação. Representar, em um mesmo plano cartesiano, gráficos de duas ou mais funções polinomiais do 1º grau. Fazer um estudo comparativo graficamente das funções polinomiais do 1º grau quanto ao crescimento (a > 0) e decrescimento (a < 0). H59 RECONHECER A REPRESENTAÇÃO ALGÉBRICA DE UMA FUNÇÃO DO 1º GRAU DADO O SEU GRÁFICO. Item da habilidade H59 utilizado no teste Saerjinho 1º Bimestre: 55

56 PRÉ-REQUISITOS: O aluno deverá ter as seguintes habilidades para resolver tal problema: Reconhecer os pontos de interseção do gráfico da função polinomial do 1º grau com os eixos cartesianos; Identificar o crescimento/decrescimento da função polinomial do 1º grau; Identificar o coeficiente linear e o zero da função polinomial do 1º grau; Representar algebricamente a função do 1º grau. PROPOSTA METODOLÓGICA: O professor deverá chamar a atenção para declividade da reta, zero da função e o coeficiente linear (b). A partir desses dados o professor pode trabalhar as diferentes formas de resolução de questão envolvendo esta habilidade, sejam elas por meio de sistemas lineares ou por propriedades. O uso de programas de plotagem de gráficos pode auxiliar o aluno a perceber de forma clara qual o significado dos coeficientes angulares e lineares. Desse modo, o professor pode pedir que os alunos construam vários gráficos alternado ora o coeficiente angular, ora o linear e analisando o que ocorre com estes gráficos. 56

57 SUGESTÕES DE ATIVIDADES: Apesar dos fatos algébricos sobre funções do primeiro grau serem bastante simples e geralmente fáceis de serem apreendidos, o grande desafio para o professor é desenvolver ao alunado habilidade de resolver problemas e de reconhecer situações que possam ser adequadamente modeladas por funções do primeiro grau. Isto significa que os alunos devem adquirir a habilidade de reconhecer e interpretar uma situação-problema que envolva variação constante e identificar adequadamente os parâmetros que descrevem a função. Neste sentido, o professor deve privilegiar variedades de situações ao invés de insistir na quantidade. Recomendamos ao professor: Exercícios de identificação de gráficos com tabelas ou de montagem de tabelas a partir de gráficos, de modo que os alunos possam testar simplesmente por inspeção se uma função é ou não adequada para a modelagem que se pretende. Construção de vários gráficos no mesmo plano cartesiano, a fim de observarmos as propriedades relacionadas aos coeficientes lineares e angulares. H67 IDENTIFICAR A REPRESENTAÇÃO ALGÉBRICA E/OU GRÁFICA DE UMA FUNÇÃO LOGARÍTMICA, RECONHECENDO-A COMO INVERSA DA FUNÇÃO EXPONENCIAL. Item da habilidade H67 utilizado no teste Saerjinho 1º Bimestre: 57

58 PRÉ-REQUISITOS: O aluno, para resolver este problema, deverá possuir as seguintes habilidades: Identificar e aplicar as propriedades de potenciação; Reconhecer uma função exponencial através de sua lei de formação; Representar graficamente a função exponencial; 58

59 Obter a função inversa da função exponencial a partir da simetria da bissetriz dos quadrantes ímpares. PROPOSTA METODOLÓGICA: O professor deve salientar a definição da função logarítmica como sendo a função inversa da função exponencial. É importante observar como as propriedades da exponencial implicam em propriedades do logaritmo. Por exemplo, como b 0 = 1 significa que log b (1) = 0. Além disso, vale observar que a função logaritmo está definida no conjunto dos números positivos. E, finalmente, relacionar o gráfico de uma função com o da sua inversa, observando a simetria com relação à bissetriz dos quadrantes ímpares do plano cartesiano. SUGESTÕES DE ATIVIDADES: Trabalhar situações do cotidiano: É importante lembrar ao professor que vários problemas do cotidiano ou do universo científico relacionam grandezas que crescem ou decrescem através do produto por taxas constantes: juros em aplicações financeiras, crescimento populacional, decaimento radioatativo, depreciação de um bem, etc. O estudo desses problemas exige o conhecimento das funções exponencial e logarítmica, com as quais economistas fazem projeções, geógrafos estudam populações, biólogos avaliam crescimento de culturas bacteriológicas ou químicos estimam o tempo de duração de substâncias radiotivas. Faz-se necessário ao professor chamar a atenção do aluno que a função exponencial é a função inversa da função logaritmo. Uso de Softwares: O uso dos programas de plotagem de gráficos é uma ferramenta visual de grande auxílio para abordar as propriedades dos gráficos. O professor pode incluse a partir do gráfico da função exponencial compará-la com a sua função inversa. OBS: Sotfwares indicados: Winplot, Graphmatica, Crispy Plotter, entre outros. 59

60 5 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS DE MATEMÁTICA 3º SÉRIE DO ENSINO MÉDIO TÓPICO II GRANDEZAS E MEDIDAS: H31 RESOLVER PROBLEMAS ENVOLVENDO NOÇÕES DE VOLUME. Item da habilidade H31 utilizado no teste Saerjinho 1 Bimestre: PRÉ-REQUISITOS: Para resolver problemas envolvendo a noção de volume é importante que o aluno consiga distinguir figuras planas de figuras espaciais. Para isso se faz necessário uma revisão sobre os conteúdos a seguir: Noções de perspectiva; Noções de área; 60

61 Cálculo de volumes; Operações com decimais; Transformações no sistema métrico-decimal. PROPOSTA METODOLÓGICA: Com relação aos pré-requisitos o professor deve ter em mente que o aluno pode não recordar integralmente ou nunca ter compreendido, e isso pode estar dificultando o entendimento dessa habilidade, por isso faz-se necessário retomá-los, para isso sugerimos as seguintes revisões: Noções de perspectiva : O professor pode trabalhar perspectiva de sólidos geométricos através de um trabalho interdisciplinar com Arte, sendo o fato deste ser um recurso utilizado por grandes artistas, como Leonardo da Vinci, por exemplo. Cálculo de áreas e volumes: É sugerido que o professor trabalhe com situações reais, e em paralelo as compare com as suas representações no papel. Transformações no sistema métrico-decimal: Acreditamos que essa revisão seja extremamente necessária, na medida em que esta habilidade é desenvolvida pelo aluno no 6 ano. Diante deste fato, fazem-se necessárias revisões de alguns conceitos e resoluções de exercícios antes de entrar diretamente no assunto. Procure observar e analisar o raciocínio feito pelo aluno. SUGESTÕES DE ATIVIDADES: Construção de sólidos usando dobradura em papel, construção de poliedros com canudos e o uso de software de geometria dinâmica, como GeoGebra, C.a.R (Régua e compasso) e outros, disponíveis gratuitamente para download na Internet; Utilização de recursos como tangran ou geoplano para o trabalho com áreas; Utilização de material concreto para a noção do cálculo de volume, exemplos: caixas de sapato, latas de óleo e outros; Exercícios básicos de operações com decimais, principalmente soma e produto; Problemas de transformação no sistema métrico-decimal. Mostre ao aluno que 1dm³ = 1l, utilizando material como 1 litro de água e uma caixa cúbica com 1dm de aresta ou fazer comparações com algo de seu cotidiano, como a caixa d água de 1m de aresta com 1000l de água. TÓPICO III NÚMEROS E OPERAÇÕES/ ÁLGEBRA E FUNÇÕES: H43 RESOLVER PROBLEMA ENVOLVENDO EQUAÇÃO DO 2 GRAU Item da habilidade H43 utilizado no teste Saerjinho 1 Bimestre: 61

62 PRÉ-REQUISITOS: Para resolver problemas envolvendo equação do 2º grau se faz necessário uma revisão sobre determinadas habilidades: Identificar os coeficientes de uma equação do 2º grau; Determinar, analisar e interpretar as raízes de uma equação do 2º grau; Extrair e simplificar raiz quadrada. PROPOSTA METODOLÓGICA: Na 3ª Série do ensino médio, quando abordamos esse descritor, ele pode aparecer atrelado a outras habilidades. Na questão apresentada, ele está relacionado a funções do 2 grau. Nesta série, é extremamente necessário que o aluno saiba reconhecer e calcular as raízes de uma equação do 2 grau, assim como conhecer as propriedades da equação. Sendo assim, é essencial que o professor, ao perceber que o aluno não tenha essa habilidade desenvolvida, faça uma revisão. Sugerimos ao professor elaborar exercícios diretos sobre como obter as raízes da equação do 2 grau. SUGESTÕES DE ATIVIDADES: Comparar a equação envolvida no problema com a equação do 2º grau na sua forma geral ( ax² + bx + c = 0). Chamar a atenção do aluno para o fato de que em uma situação-problema se a equação apresenta duas raízes reais distintas, nem sempre ambas são soluções do problema. Desenvolver problemas básicos envolvendo radiciação como: (a) Simplifique 45. Solução: 45 = 3².5, logo 45 =

63 H54 RESOLVER PROBLEMA ENVOLVENDO P.A./P.G. DADA A FÓRMULA DO TERMO GERAL. Item da habilidade H54 utilizado no teste Saerjinho 1 Bimestre: PRÉ-REQUISITOS: Para resolver problemas envolvendo P.A./P.G., dada a fórmula do termo geral, faz-se necessário uma revisão sobre os seguintes conceitos: Sequência numérica; Simplificação de frações; Potenciação; Distributividade da multiplicação em relação à adição. PROPOSTA METODOLÓGICA: O descritor em questão pode ser desenvolvido a partir da utilização de raciocínio lógico na maior parte do tempo, o que prioriza o aspecto cognitivo do aluno, sem a necessidade da aplicação de fórmulas. É interessante ao professor ensinar ao aluno esses raciocínios para evitar o uso desnecessário das fórmulas, por exemplo, podemos estabelecer relações entre diferentes termos das progressões. Observe: a 6 = a r a 6 = a 4. q 2, isto porque entre os termos a 4 e a 6 existem 2 razões. Através do ensino de progressões é possível também trabalhar conceitos de matemática financeira. SUGESTÕES DE ATIVIDADES: Trabalhar situações-problema de Juros simples e Juros compostos usando respectivamente P.A. e P.G.; Aplicar atividades de simplificações de frações, para determinação de frações irredutíveis; 63

64 Ressaltar as propriedades de potências; Aplicar em expressões numéricas simples a distributividade da multiplicação em relação à soma, como o exemplo abaixo: a) 2. (x + 3y) = 2.x + 2.3y = 2x + 6y. b) 4. (3x 2) + 2. (4 x) = 4.3x 4. ( 2) ( x) = 12x x = 14x + 16 H75 RESOLVER PROBLEMA DE CONTAGEM UTILIZANDO O PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO OU NOÇÕES DE PERMUTAÇÃO SIMPLES, ARRANJOS SIMPLES E/OU COMBINAÇÕES SIMPLES. Item da habilidade H75 utilizado no teste Saerjinho 1 Bimestre: PRÉ-REQUISITOS: Para resolver problemas de contagem utilizando o princípio multiplicativo ou noções de permutações simples, arranjos simples e/ou combinações simples se faz necessário uma revisão sobre determinados conteúdos: Fatorial de um número natural; Redução de ordem de um fatorial; PROPOSTA METODOLÓGICA: Na 3ª Série do Ensino Médio, quando abordamos esse tópico, temos por hábito atribuí-lo à teoria dos jogos, buscando uma metodologia bem próxima de situações cotidianas, como teoria das filas, combinações de senhas, problemas relacionados à logística, número de combinações possíveis em jogos lotéricos. Na abordagem do tópico em questão, deve ser levado em consideração o fato de os objetos serem distintos ou não, bem como, se sua disposição é ordenada. Pedir para que os alunos descrevam o raciocínio desenvolvido nos exercícios é uma importante metodologia, tendo em vista que os cálculos são imediatos. 64

65 SUGESTÕES DE ATIVIDADES: Conceituar com clareza o fatorial de um número; Observar que as operações lineares não se conservam para o fatorial de um número natural. Ou seja: 2! + 3! 5! Observe que 2! + 3! = = = 8 e 5! = = 120. Explorar simplificações como: = = 7.6 = 42 = = n.(n 1) = n² - n = = n(n 1) + (n 1) = n² n + n 1 = n² 1 TÓPICO IV TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO: H116 RESOLVER PROBLEMAS ENVOLVENDO O CÁLCULO DA MÉDIA ARITMÉTICA OU MEDIANA OU MODA. Item da habilidade H116 utilizado no teste Saerjinho 1 Bimestre: PRÉ-REQUISITOS: Para resolver problemas envolvendo o cálculo da média aritmética ou moda ou mediana, faz-se necessária uma revisão sobre determinados conceitos: Noções de operações básicas, principalmente adição e divisão; Identificar os conceitos de medidas de posição; Noções de ordenação (crescente ou decrescente); Noção de quantificadores e distinção dos diferentes tipos de média aritmética (simples e ponderada). 65

66 PROPOSTA METODOLÓGICA: Tendo em vista que o descritor em questão visa a determinar as medidas de tendências centrais (média, moda e mediana), que são medidas estatísticas necessárias para análise de dados, sugerimos ao professor determinar essas medidas a partir de situações cotidianas tais como: média de aluno, nota mediana de um grupo de alunos, idade modal de um grupo de pessoas. É interessante, também, relacionar as três medidas como uma forma comparativa. SUGESTÕES DE ATIVIDADES: Cálculos com expressões numéricas; Localização de números racionais na reta; Atividades de comparação entre dois ou mais números racionais; Utilização de instrumentos do cotidiano do aluno como contas de energia elétrica, água ou gás para observar a média de consumo nos últimos meses. 66

67 6 REFERÊNCIAS VIRTUAIS 1. PORTAL DO PROFESSOR: O Portal do Professor é um espaço para troca de experiências entre professores do ensino fundamental e médio. É um ambiente virtual com recursos educacionais que facilitam e dinamizam o trabalho dos professores. O conteúdo do portal inclui sugestões de aulas de acordo com o currículo de cada disciplina e recursos como vídeos, fotos, mapas, áudio e textos. Nele, o professor poderá preparar a aula, ficará informado sobre os cursos de capacitação oferecidos em municípios e estados e na área federal e sobre a legislação específica. 2. PORTAL DOMÍNIO PÚBLICO: Este portal constitui-se em um ambiente virtual que permite a coleta, a integração, a preservação e o compartilhamento de conhecimentos, sendo seu principal objetivo o de promover o amplo acesso às obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens e vídeos), já em domínio público ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada, que constituem o patrimônio cultural brasileiro e universal. 3. CENTRO DE REFERÊNCIA VIRTUAL: O CRV é um portal educacional da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. Esse portal oferece recursos de apoio ao professor para o planejamento, execução e avaliação das suas atividades de ensino na Educação Básica. O CRV oferece informações contextualizadas sobre conteúdos e métodos de ensino das disciplinas da Educação Básica, assim como ferramentas para a troca de experiências pedagógicas e trabalho colaborativo através do Fórum de Discussão e do Sistema de Troca de Recursos Educacionais (STR). 4. DIA-A-DIA EDUCAÇÃO: O Portal Dia-a-Dia Educação oferece ao professor: Banco de Artigos, Teses e Dissertações, Notícias Específicas das Disciplinas, Notícias Gerais sobre Educação, Catálogo de sítios, Catálogo de Museus, Mapas, Serviços de Download, Sugestões de Filmes, Vídeos, Entrevistas e Documentários, Simuladores e Animações, Calendário de Eventos, Obras Completas da Literatura, Literatura Narrada, Catálogo de Bibliotecas, Banco de Imagens, Sons: vozes, músicas e entrevistas, Veículos de Comunicação, Sugestão de Leitura, TV Multimídia. 5. OLIMPÍADA BRASILEIRA DAS ESCOLAS PÚBLICAS Este site apresenta todas as informações sobre a OBMEP, assim como provas anteriores com soluções. 67

68 6. CLUBE DO PROFESSOR Apresenta vários portais educacionais, tanto nacionais como internacionais, assim como outros meios virtuais relacionados a educação. 7. REVISTA EDUCAÇÃO PÚBLICA Em suas edições semanais, a Revista Educação Pública possibilita o intercâmbio de conhecimento com educadores e entre eles, por meio de oficinas, fóruns de discussão, divulgação e produção de textos educativos, científicos ou literários. Uma das funções centrais da revista é contribuir para que o profissional de educação se reconheça e se valorize como produtor de conhecimento. O objetivo é fomentar a constituição de uma rede de educadores que interajam e cooperem uns com os outros. 8. EUREKA - A REVISTA DA OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA Estão disponibilizadas todas as revistas Eureka, as provas das Olimpíadas Brasileiras, curiosidades, bibliografia, além de uma relação de links interessantes. 9. LABORATÓRIO DE ENSINO DE MATEMÁTICA Integra o Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (USP), e busca desenvolver e difundir metodologias de ensino de Matemática utilizando o computador 10. WEBEDUC Disponibiliza material de pesquisa, objetos de aprendizagem e outros conteúdos educacionais de livre acesso. 11. ARTE MATEMÁTICA Um site muito interessante sobre diversos assuntos da matemática, totalmente interativo. 12. EDUMATEC Educação Matemática e Tecnologia Informática - UFRGS Aqui estão listados alguns softwares que consideramos interessantes para o ensino e aprendizagem de Matemática. Para ver sugestões de atividades utilizando estes softwares, visite a página de Atividades. Esclarecemos que os programas listados são ou de domínio público ou são versões demo, sempre disponibilizadas por seus criadores. Informações adicionais sobre os programas estão disponíveis nos sites de origem. Esta página visa, apenas, à divulgação para fins didáticos e procura facilitar o acesso aos programas, que no geral estão disponíveis para download em sites de língua estrangeira. 13. INEP - Enem Este site disponibiliza algumas provas anteriores do Enem e seus respectivos gabaritos. 68

69 14. INEP Prova Brasil e Saeb O site explica detalhes da Avaliação do Saeb e da Prova Brasil e disponibiliza as matrizes de referências, assim como exemplos de questões. 15. INTERMAT UFV Universidade Federal de Viçosa Diversos softwares de apoio referente à Matemática para download. OUTRAS REFERÊNCIAS 1. SÓ MATEMÁTICA Conteúdo de Matemática para o Ensino Fundamental, Médio e Superior, com pesquisas e seções de entretenimento, jogos, curiosidades, histórias. 2. MATEMÁTICA ESSENCIAL Números, operações, espaço e forma são alguns dos temas apresentados neste site. Encontram-se também testes matemáticos. 3. BÚSSOLA ESCOLAR Um site que aborda praticamente todos os conteúdos relacionados ao ensino fundamental e médio. 4. MATEMÁTICA ON LINE Diversos softwares de apoio referentes à Matemática para download, além de diversos materiais de apoio. 5. BRASIL ESCOLA O site apresenta diversos artigos interessantes sobre o aprendizado da Matemática e suas aplicações. 69

70 CADERNO DE LÍNGUA PORTUGUESA / LITERATURA 70

71 APRESENTAÇÃO Caro Professor, As Orientações Pedagógicas de Língua Portuguesa/Literatura têm como objetivo auxiliar os professores da rede no processo de correção das deficiências de aprendizado dos alunos, detectadas no exame Saerjinho do 1 Bimestre. Para tanto, apresentamos, para cada série/ano, sugestões de trabalho viáveis para o desenvolvimento de cinco habilidades da Matriz de Referência de Língua Portuguesa do Saerjinho. A fim de cooperar com o seu trabalho, foram listados, neste documento, para cada habilidade: Pré-requisitos essenciais para que o aluno desenvolva a habilidade em questão, de modo a permitir que o professor averigue se a dificuldade dos alunos se deve a deficiências de aprendizado anteriores e, assim, saná-las no processo de reforço; Proposta Metodológica, que aborda os principais aspectos linguístico-textuais a serem ressaltados pelo professor a fim de facilitar o processo de aprendizado do aluno; relaciona a habilidade da Matriz de Referência às habilidades do Currículo Mínimo da disciplina; e destaca referências bibliográficas e virtuais a que o professor pode recorrer caso deseje adquirir mais informações sobre o tema; Sugestões de Atividades viáveis, buscando não só o desenvolvimento da habilidade, mas também uma maior interação entre turma e professor por meio de atividades dinâmicas. As habilidades aqui detalhadas estão separadas por tópicos, conforme organizadas na Matriz de Referência do Saerjinho, que determinam diferentes campos conceituais da Língua Portuguesa, a saber: TÓPICO I Procedimentos de Leitura TÓPICO II Implicações do Suporte e do Gênero Textual TÓPICO III Relação entre Textos TÓPICO IV Processamento do Texto TÓPICO V Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido Algumas habilidades, apesar de serem abordadas em apenas um dos capítulos a seguir, referem-se a mais de um ano/série, de forma que os professores não precisam se deter apenas aos capítulos referentes ao ano/série que leciona para obter ideias e sugestões para o trabalho com uma diversidade de habilidades junto a suas turmas. Observe a tabela abaixo, em que são apresentadas as habilidades descritas em um dos capítulos destas Orientações que também foram avaliadas em outros anos/séries nesta primeira avaliação bimestral: 71

72 Habilidades 5º Ano 9 Ano 1 Série 2 Série 3 Série H01 H02 H07 H10 H14 H15 H16 H20 H21 H22 H23 H24 H25 H26 H29 É importante ressaltar que as propostas metodológicas aqui presentes representam apenas algumas dentre muitas possíveis abordagens ao tema. Esperamos, então, que o professor as utilize como inspiração no desenvolvimento de seu trabalho, adequando-as à sua realidade escolar e às necessidades de seus alunos. Adriana Tavares Maurício Lessa Coordenadora de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Professores Elaboradores: Carla de Miranda Farinha C. E. Vicente Jannuzzi Davimara da Rocha Setti C. E. Erich Walter Heine Édina Moura Vianna C. E. Sol Nascente Evanilda Marins Almeida C. E. Marechal João Baptista de Mattos Elizabeth Katia Carneiro Moreiro C. E. Pedro Fernandes Fabiana Silva de Souza CIEP 303 Ayrton Senna Giselle Maria Sarti Leal Muniz Alves C. E. Professora Norma Toop Uruguay Raquel Paulo Teixeira Monteiro C. E. Marechal João Batista de Mattos Rosimere Magg CIEP Prof Maria Amparo Rangel Souza Tânia Marques da Silva CIEP 453 Dr. Milton Rodrigues Rocha / CIEP 415 Miguel de Cervantes Tânia Teixeira da Silva Nunes E. E. Hilário Ribeiro / E. E. Francisco Lima Coordenação Adriana Tavares Maurício Lessa Coordenadora de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias da SEEDUC 72

73 1 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA/ LITERATURA 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL TÓPICO I PROCEDIMENTOS DE LEITURA H01 LOCALIZAR INFORMAÇÕES EXPLÍCITAS EM UM TEXTO Item da habilidade H01 utilizada no teste: 73

74 1. Pré-requisito: O aluno deverá ter o domínio da leitura, sendo capaz de realizá-la fluentemente. Faz-se também necessário que aluno identifique as várias informações contidas em um texto. 2. Proposta Metodológica: O professor poderá trabalhar com pequenas narrativas, notícias, textos didáticos, buscando desenvolver nos alunos a habilidade de encontrar informações explícitas. Para isso, é importante orientá-los a capturar qual elemento textual (personagem, tempo, espaço, fato que compõem o enredo) se relaciona à informação requisitada, de modo que o aluno consiga resgatá-lo por meio de uma leitura descendente, que não exige do aluno uma releitura atenta de todo o texto. Para que esse processo de retomada dos elementos ocorra com maior fluidez, é importante que o professor apresente ao aluno a estrutura básica de um texto (introdução/conflito gerador, desenvolvimento e conclusão/desfecho) e que ele consiga reconhecê-las no texto em questão. Para saber mais: BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37ª ed. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, SIMON, M. A Construção do Texto, Coesão e Coerência Textuais, o Conceito de Tópico. Revista Philologus, Rio de Janeiro, v. 14, nº 40 (Supl.), mai/jun/jul/ago Disponível em: < Acesso em: 27 mai Sugestões de Atividades: Leitura de uma notícia ou de um texto didático e posterior reconhecimento da presença ou ausência de fatos, apresentados pelo professor em uma lista, no texto lido. Produção de pequenas histórias reais, vividas pelos próprios alunos, e posterior localização de informações explícitas relacionadas aos elementos da narrativa (como tempo, espaço e personagens principais). 74

75 Leitura de um livro infantil e posterior realização de um quiz, em que os próprios alunos devem indagar seus colegas sobre informações explícitas no texto. H02 INFERIR O SENTIDO DE PALAVRA OU EXPRESSÃO Item da habilidade H02 utilizado no teste: 1. Pré-requisitos: O aluno deverá ser capaz de perceber que as palavras, dependendo do contexto, podem assumir significados diferentes. Deve também conhecer a relação núcleo-determinante e sujeito-predicado, assim como as desinências de tempo, número e gênero, a fim de buscar pistas textuais, intertextuais e contextuais para ler nas entrelinhas. 75

76 2. Proposta Metodológica: Para trabalhar esta habilidade, o professor poderá utilizar variados gêneros textuais ricos em denotação e conotação, sinonímias e homonímias como poemas, tiras, fábulas e letras de música. Por serem polissêmicos, esses textos permitem ao professor levar os alunos a perceber diferentes sentidos assumidos por uma palavra, dependendo do contexto em que ela se encontra inserida. O professor deve sempre resgatar o conhecimento de mundo dos alunos, analisando o significado inerente ao radical ou aos afixos da palavra que os alunos já conheçam e destacando a relação entre essa palavra e os outros elementos textuais. A observação dessa relação sintático-semântica facilita o processo de inferência, pois o aluno pode constatar referências explícitas à palavra em questão que fornecerão pistas semânticas acerca da animacidade/agentividade (caso seja um substantivo), da estatividade/dinamicidade (caso seja um verbo) ou da objetividade/subjetividade (caso seja um adjetivo). Para saber mais: BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37ª ed. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, SIMON, M. A Construção do Texto, Coesão e Coerência Textuais, o Conceito de Tópico. Revista Philologus, Rio de Janeiro, v. 14, nº 40 (Supl.), mai/jun/jul/ago Disponível em: < Acesso em: 27 mai Sugestões de Atividades: Análise de um texto em que o professor tenha substituído alguma(s) palavra(s) conhecida(s) pelos alunos por palavras inventadas (que não existem), para que observem como é possível inferir o significado de uma palavra a partir do contexto. Realização de um jogo, a fim de exercitar a habilidade de inferir o sentido das palavras. Os alunos, divididos em grupos, deverão sortear fichas previamente 76

77 preparadas pelo professor em que cada palavra aparece em três frases ou trechos pequenos distintos. O grupo que descobrir o significado correto de mais palavras vence o jogo. Leitura de diferentes textos em que determinada palavra esteja empregada ora em seu sentido denotativo ora em seu sentido conotativo e posterior listagem dos significados assumidos pelo vocábulo. Depois, os alunos podem recorrer ao dicionário para checar essas e outras acepções das palavras. TÓPICO II IMPLICAÇÕES DO SUPORTE E DO GÊNERO TEXTUAL H07 IDENTIFICAR A FINALIDADE DE TEXTOS DE DIFERENTES GÊNEROS Item da habilidade H07 utilizado no teste: 1. Pré-requisitos: O aluno deve reconhecer a existência de diversos gêneros textuais. 77

78 2. Proposta Metodológica: O professor deve trabalhar com textos de diversos gêneros, como poemas, canções, receitas, cartas, textos didáticos, propagandas e notícias. Para que o aluno identifique a finalidade desses textos, é importante ressaltar o teor das informações fornecidas no texto, o locutor e o interlocutor/público-alvo a que ele se dirige, auxiliando-o a reconhecer seu objetivo social. Além disso, o aluno deve ser capaz de compreender a ideia geral da mensagem transmitida pelo texto e relacioná-la à finalidade daquele gênero textual. Para saber mais: BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, CALDAS, L. Trabalhando Tipos/Gêneros Textuais em Sala de Aula: uma Estratégia Didática na Perspectiva da Mediação Dialética. In: Congresso de Leitura do Brasil, 16., Anais... Campinas: UNICAMP, Disponível em: < Acesso em: 27 mai DIONISIO, A.; MACHADO, A.; BEZERRA, M. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, MARCUSCHI, L. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: ROJO, A.; CORDEIRO, G. (Org.). Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, SP: Mercado das Letras, PEAD (PORTUGUÊS ENSINO A DISTÂNCIA) DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Linguagem e suas Funções. Disponível em: < Acesso em: 27 mai Sugestões de Atividades: Contação de piadas, coletadas pelos alunos, e posterior realização de uma enquete, perguntando à turma se o texto cumpriu sua finalidade, ou seja, fez as pessoas rirem. 78

79 Comparação entre uma propaganda e um texto didático sobre determinado assunto, a fim de relacionar o tema à finalidade do texto e saber diferenciar a finalidade de cada gênero. Realização de um jogo, em que os alunos serão divididos em grupo, com o objetivo de reconhecer a finalidade de cinco textos de gêneros diversos. O grupo que acabar primeiro, acertando a finalidade de cada texto, ganha o jogo. TÓPICO IV PROCESSAMENTO DO TEXTO H23 - ESTABELECER RELAÇÕES LÓGICO-DISCURSIVAS PRESENTES NO TEXTO, MARCADAS POR CONJUNÇÕES, ADVÉRBIOS ETC Item da habilidade H23 utilizado no teste: 1. Pré-requisitos: O aluno deverá conhecer as noções de tempo, lugar e comparação. 79

80 2. Proposta Metodológica: O professor deverá realizar atividades de leitura e compreensão de variados gêneros textuais, como notícias, pequenas narrativas e fábulas, para que os alunos possam identificar e perceber as relações lógico-discursivas especificamente as de tempo, lugar e comparação estabelecidas pelos advérbios, pelas locuções adverbiais e pelas conjunções na progressão do texto. É interessante, também, que o professor leve os alunos a perceber a importância dessas relações lógico-discursivas para a manutenção da coerência textual. Para saber mais: BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37ª ed. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, KOCH, I. Introdução à linguística textual. São Paulo: Martins Fontes, FIORIN, J.; SAVIOLI, F. Para Entender o Texto: Leitura e Redação. 16ª ed. São Paulo: Ática, Lições de Texto: Leitura e Redação. 4ª ed. São Paulo: Ática, GARCIA, O. Comunicação em prosa moderna. 26ª ed. Rio de Janeiro: FGV, Sugestões de Atividades: Ordenamento de uma pequena narrativa ou fábula em que as relações de tempo sejam bastante exploradas na sua progressão apresentado em fichas, previamente preparadas pelo professor, contendo diferentes partes do texto. Transformação de metáforas em comparações, a fim de evidenciar a relação lógico-discursiva de comparação implícita na metáfora e destacar os elementos linguísticos que podem tornar essa relação explícita. Gravação de uma entrevista das crianças a uma pessoa idosa da comunidade sobre sua infância e posterior reconhecimento das marcas linguísticas de tempo, lugar e comparação em trechos transcritos pela professora. 80

81 TÓPICO V RELAÇÕES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E EFEITOS DE SENTIDO H25 IDENTIFICAR EFEITOS DE IRONIA OU HUMOR EM TEXTOS VARIADOS Item da habilidade H25 utilizada no teste: 1. Pré-requisitos: O aluno deve ser capaz de identificar a polissemia, os verbos, os sinais de pontuação, as frases, o uso de notações (caixa alta, negrito, itálico) como recursos expressivos. Além disso, deve saber interpretar recursos gráficos (expressões faciais, elementos da paisagem) e saber relacionar informações intertextuais. 2. Proposta Metodológica: O professor pode trabalhar com anedotas, tiras, propagandas e narrativas curtas de teor humorístico a fim de analisar os elementos textuais verbais e não verbais que contribuem para 81

82 a geração de humor. Dentre esses elementos, pode-se destacar o uso de palavras de duplo sentido, a exploração de estereótipos e clichês sociais, assim como a quebra da expectativa gerada pela situação linguística. Desenvolver esse trabalho a partir de práticas orais pode ser uma estratégia muito proveitosa para esse ano de escolaridade, uma vez que a ironia e o humor parecem ser mais evidentes na fala que na escrita, pois se pode contar com o auxílio das expressões faciais, dos gestos, da entonação e dos trejeitos. Portanto, percebe-se, aí, um espaço para o desenvolvimento da oralidade dos alunos. Para saber mais: SILVA, D. Humor, Crítica e/ou Ironia nas Tiras de Bill Watterson? In: Seminário LECOTEC de Comunicação e Ciência, 2., Anais... Bauru: São Paulo, Disponível em: < Acesso em: 27 mai PROPP, W. I. Comicidade e riso. BERNADINI, A.; ANDRADE, A. (Trad.). São Paulo: Ática, Sugestões de Atividades: Contação de piadas, trazidas pelos próprios alunos, e posterior análise do fator gerador de humor. Produção textual a partir de um trecho inicial que retrate uma situação cotidiana, para a qual os alunos deverão sugerir que desfechos inusitados que gerem humor. Comparação entre um conto de fadas tradicional e uma paródia desse mesmo conto, a fim de analisar o modo como a relação entre a tradicional história e os hábitos da sociedade moderna é explorada para gerar humor. Exemplo: comparação do filme Deu a Louca na Chapeuzinho com o conto de fadas A Chapeuzinho Vermelho. 82

83 2 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA/ LITERATURA 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL TÓPICO I PROCEDIMENTOS DE LEITURA H02 INFERIR O SENTIDO DE PALAVRA OU EXPRESSÃO Itens da habilidade H02 utilizados no teste: 83

84 1. Pré-requisitos: É necessário que o aluno possua conhecimentos acerca de conotação e denotação, textualidade e coerência, classes gramaticais, especialmente a relação núcleo-determinante. 2. Proposta Metodológica: O professor deverá realizar atividades que explorem os diferentes sentidos de palavras ou expressões em variados gêneros textuais (tiras, notícias de jornal, artigos científicos, verbetes, etc). É importante explorar o sentido global do texto para se chegar ao sentido da palavra naquele contexto. O professor deve sempre resgatar o conhecimento de mundo dos alunos, analisando o significado inerente ao radical ou aos afixos da palavra que os alunos já conheçam e destacando a relação entre essa palavra e os outros elementos textuais. O trabalho com alguns gêneros ricos em informações imagéticas, como tirinha, também permite que a inferência de sentido possa ser percebida através da leitura da linguagem não verbal. O Currículo Mínimo ressalta a importância da realização de um trabalho em que, dentre os vários sentidos possíveis de uma palavra, o aluno perceba aquele que foi utilizado pelo autor. Para saber mais: BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37ª ed. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, SIMON, M. A Construção do Texto, Coesão e Coerência Textuais, o Conceito de Tópico. Revista Philologus, Rio de Janeiro, v. 14, nº 40 (Supl.), mai/jun/jul/ago Disponível em: < Acesso em: 27 mai Sugestões de Atividades: Leitura e análise de diferentes gêneros textuais com o intuito de identificar palavras diferentes do seu vocabulário e posterior produção de um verbete para cada expressão. 84

85 Substituição de palavras selecionadas no texto por outras de sentido correspondente, utilizando dicionários. Análise de um texto em que algumas palavras foram inventadas, para que o aluno, através do processo de inferência com base em seu conhecimento de mundo, consiga substituí-las por expressões da língua sem que a coerência do texto seja prejudicada. TÓPICO II IMPLICAÇÕES DO SUPORTE E DO GÊNERO TEXTUAL H08 IDENTIFICAR O GÊNERO DE DIVERSOS TEXTOS Itens da habilidade H08 utilizados no teste: 85

86 1. Pré-requisitos: O aluno deve ser capaz de interpretar a linguagem verbal e não verbal conjugadas, em variados gêneros textuais e identificar os modos de organização textual, através das classes dos verbos, dos adjetivos, dos substantivos e dos advérbios. 2. Proposta Metodológica: O professor deverá promover atividades que forneçam aos alunos o contato com variados gêneros textuais, para que percebam as diferenças existentes entre a estrutura e a finalidade de cada texto que circula com frequência na sociedade. Além disso, é necessário que o professor trabalhe os aspectos tipológicos gerais da narração, da descrição, da argumentação e da exposição, agrupando os gêneros de acordo com suas especificidades, ressaltando os aspectos verbais pertinentes a cada modalidade. Através das pistas oferecidas pelos elementos linguísticos também é possível estabelecer a função da linguagem cumprida pelo texto. O desenvolvimento desta habilidade também requer que o aluno seja capaz de identificar as marcas linguísticas de impessoalidade, de empregar palavras adequadas em função da finalidade e do nível de formalidade desejado. A análise dos gêneros propostos bimestralmente pelo Currículo Mínimo referente a cada ano de escolaridade deve ser priorizada. 86

87 Para saber mais: BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, CALDAS, L. Trabalhando Tipos/Gêneros Textuais em Sala de Aula: uma Estratégia Didática na Perspectiva da Mediação Dialética. In: Congresso de Leitura do Brasil, 16., Anais... Campinas: UNICAMP, Disponível em: < Acesso em: 27 mai DIONISIO, A.; MACHADO, A.; BEZERRA, M. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, LUPPI, S. O gênero Divulgação Científica para Crianças: alternativas para o ensino. Disponível em: < Acesso em: 27 mai MARCUSCHI, L. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: ROJO, A.; CORDEIRO, G. (Org.). Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, SP: Mercado das Letras, SIMÕES, A. Por uma Problematização do Conceito de Gênero Textual: Reflexões e Debates Necessários. In: Encontro Memorial Nossas Letras na História da Educação, 2., Anais... Ouro Preto: UFOP, Disponível em: < Acesso em: 27 mai Sugestões de Atividades: Criação de um mural informativo a partir de uma coletânea de dados sobre a estrutura de um artigo científico adquirida através de exercícios interpretativos que explorem a estrutura do gênero. Produção, em grupo, de um pequeno artigo científico, no qual os alunos assumem o papel de pesquisadores que acabaram de fazer uma descoberta importante para a 87

88 humanidade (inventada pelo aluno). características pertinentes ao gênero. O texto produzido deverá apresentar as Produção de um verbete enciclopédico acerca do nome da descoberta descrita no artigo científico produzido pelo próprio aluno. TÓPICO IV PROCESSAMENTO DO TEXTO H16 ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE PARTES DE UM TEXTO, IDENTIFICANDO REPETIÇÕES OU SUBSTITUIÇÕES QUE CONTRIBUEM PARA A CONTINUIDADE DE UM TEXTO Itens da habilidade H16 utilizados no teste: 88

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92 1. Pré-requisitos: O aluno deve identificar, dentro de um contexto, a classe, a função e o valor semântico dos advérbios e dos pronomes. 2. Proposta Metodológica: O professor deverá desenvolver atividades que propiciem o reconhecimento de retomada de elementos do texto por palavras ou expressões de diversas classes gramaticais que favoreçam a coesão e a coerência textual, tais como substantivos, pronomes relativos, possessivos, oblíquos, demonstrativos, indefinidos, advérbios de tempo, de lugar. Nesse processo, o mais importante é ressaltar para o aluno a função anafórica (ou catafórica) exercida por esses elementos. Após o desenvolvimento da habilidade de reconhecer a retomada de elementos em um texto desempenhada por esses elementos, o aluno pode exercitar a atividade de reescritura de parágrafos, estabelecendo novas conexões sem a perda da coesão e da coerência, abordada no eixo de Produção Textual do Currículo Mínimo. Para saber mais: BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37ª ed. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, KOCH, I. Introdução à linguística textual. São Paulo: Martins Fontes, PEAD (PORTUGUÊS ENSINO A DISTÂNCIA) DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Coerência e Coesão como Mecanismos para a Construção do Texto. Disponível em: < Acesso em: 27 mai

93 SIMON, M. A Construção do Texto, Coesão e Coerência Textuais, o Conceito de Tópico. Revista Philologus, Rio de Janeiro, v. 14, nº 40 (Supl.), mai/jun/jul/ago Disponível em: < Acesso em: 27 mai Sugestões de Atividades: Análise de textos para identificação dos elementos de coesão, a fim de que os alunos percebam a progressividade de ideias presente no texto, e posterior produção de um texto dissertativo (que pode ser um artigo de divulgação científica sobre a temática presente nos textos analisados anteriormente) contendo elementos de coesão predeterminados pelo professor. Reescritura de fragmentos de texto a partir da substituição de advérbios e de pronomes, de modo a acarretar modificação semântica sem perda da coerência. Reescritura de um texto, em que determinado sintagma nominal apareça repetidamente, para que o aluno o substitua, utilizando o recurso da nominalização e da pronominalização. H20 DIFERENCIAR AS PARTES PRINCIPAIS DAS SECUNDÁRIAS EM UM TEXTO Item da habilidade H20 utilizado no teste: 93

94 1. Pré-requisitos: O aluno precisa reconhecer a estrutura e a finalidade dos diversos gêneros textuais. 2. Proposta Metodológica: É importante que o professor elabore atividades em que o aluno seja capaz de identificar a ideia principal e as partes secundárias do texto. Nesse processo, deve-se ressaltar que, em todo texto, há uma hierarquia de informações. Todo texto possui uma ideia principal, a partir da qual se deslindam informações adicionais, necessárias para a exemplificação do que está sendo exposto. Para que o aluno reconheça essa hierarquia, o professor deverá introduzir a noção de tópico frasal e as diferentes formas de desenvolvimento do parágrafo, tendo em vista a identificação da ideia central. Ao reconhecer as diferentes formas de estruturação do parágrafo/ tópico frasal, o aluno torna-se capaz de identificar a ideia central do texto, mesmo que ela não esteja explícita na sentença introdutória. 94

95 Para saber mais: FIORIN, J.; SAVIOLI, F. Para Entender o Texto: Leitura e Redação. 16ª ed. São Paulo: Ática, Lições de Texto: Leitura e Redação. 4ª ed. São Paulo: Ática, GARCIA, O. Comunicação em prosa moderna. 26ª ed. Rio de Janeiro: FGV, Sugestões de Atividades Identificação do tópico frasal em textos de diferentes gêneros, produzindo resumos e esquemas que contemplem a ideia principal do texto. Produção de um parágrafo argumentativo a partir de um tópico frasal predeterminado, ressaltando a importância das ideias secundárias para ilustrar a ideia central do texto. Ordenação de recortes de um texto, nos quais serão apresentados parágrafos separadamente, e posterior identificação da ideia central do texto, dos tópicos frasais e das ideias secundárias relacionadas a cada tópico frasal. H23 ESTABELECER RELAÇÕES LÓGICO-DISCURSIVAS PRESENTES NO TEXTO, MARCADAS POR CONJUNÇÕES, ADVÉRBIOS, ETC Itens da habilidade H23 utilizados no teste: 95

96 1. Pré-requisitos: O aluno precisa reconhecer a classe dos advérbios, das locuções adverbiais e dos conectivos. 2. Proposta Metodológica: Partindo do trabalho de identificação dos recursos coesivos e de sua função textual, o professor deverá ressaltar o valor semântico estabelecido pelas locuções adverbiais e pelos conectivos, especialmente, as noções de comparação, concessão, tempo, condição, adição, oposição, explicação, lugar. Nesse processo, é importante demonstrar aos alunos que o reconhecimento dessas relações semânticas é essencial para o estabelecimento da progressão textual. Para saber mais: BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37ª ed. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, KOCH, I. Introdução à linguística textual. São Paulo: Martins Fontes,

97 FIORIN, J.; SAVIOLI, F. Para Entender o Texto: Leitura e Redação. 16ª ed. São Paulo: Ática, Lições de Texto: Leitura e Redação. 4ª ed. São Paulo: Ática, GARCIA, O. Comunicação em prosa moderna. 26ª ed. Rio de Janeiro: FGV, Sugestões de Atividades: Construção de parágrafos, em grupos, a partir da reunião de orações préselecionadas pelo professor e apresentadas em recortes de papel que se relacionam por meio do uso de conectivos que expressam a relação de condição, concessão, explicação etc. Inserção de elementos coesivos (advérbios, locuções adverbiais, conectivos), indicados pelo professor, que foram omitidos em um texto, de forma que a coerência textual seja mantida. Produção de um mural em que os alunos elenquem, a partir de diferentes trechos de textos, os conectivos e advérbios que estabelecem as relações lógico-discursivas de: explicação, comparação, concessão, conclusão e oposição. 97

98 3 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA/ LITERATURA 1º SÉRIE DO ENSINO MÉDIO TÓPICO II IMPLICAÇÕES DO SUPORTE E DO GÊNERO TEXTUAL H08 IDENTIFICAR O GÊNERO DE DIVERSOS TEXTOS Item da habilidade H08 utilizado no teste 98

99 1. Pré-requisitos: O aluno deve estar familiarizado com diferentes textos (orais e escritos) que circulam na sociedade, a fim de conhecer o formato e a linguagem verbal e não verbal, típicos de cada gênero textual. 2. Proposta Metodológica: O professor deve possibilitar aos estudantes a oportunidade de produzir e compreender textos de maneira adequada a cada situação de interação comunicativa. A melhor alternativa para trabalhar o ensino de gêneros textuais é envolver os alunos em situações concretas de uso da língua, de modo que consigam, de forma criativa e consciente, escolher meios adequados aos fins que se deseja alcançar. O professor deverá, a partir da exploração do conhecimento de mundo do aluno, trabalhar textos de diferentes gêneros, tais como textos jornalísticos, textos didáticos, artigos científicos, verbetes enciclopédicos, editoriais, entre outros, para comparação e análise de suas características e finalidades. Nesse trabalho, serão observados os aspectos que caracterizam e definem os gêneros textuais, como o discurso utilizado (direto, indireto e indireto livre), os modos de organização da linguagem (seleção vocabular, marcas da oralidade, pontuação, notações léxicas etc.), o uso da linguagem verbal e não-verbal e o veículo de divulgação dos textos analisados. Sendo assim, o desenvolvimento dessa habilidade decorre do trabalho com outras habilidades elencadas no Currículo Mínimo, como a identificação das funções da linguagem, das marcas 99

100 linguísticas de impessoalidade e opinião, e da forma como os modos de organização da linguagem e dos interlocutores se relacionam à intenção do locutor. Para saber mais: ALVES-FILHO, S.; SILVA, S. Algumas Contribuições de Bakhtin, Schneuwly e Adam para os Estudos sobre Gêneros. Revista Só Letras, Rio de Janeiro, v. 10, nº 20 (Supl.), jul/dez, Disponível em: < >. Acesso em: 27 mai BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, CALDAS, L. Trabalhando Tipos/Gêneros Textuais em Sala de Aula: uma Estratégia Didática na Perspectiva da Mediação Dialética. In: Congresso de Leitura do Brasil, 16., Anais... Campinas: UNICAMP, Disponível em: < sm03ss16_09.pdf>. Acesso em: 27 mai DIONISIO, A.; MACHADO, A.; BEZERRA, M. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, MARCUSCHI, L. Gêneros Textuais: Definição e Funcionalidade. In: ROJO, A.; CORDEIRO, G. (Org.). Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, SP: Mercado das Letras, SILVA, J. As Relações Dialógicas no Gênero Notícia. Disponível em: < nguaportuguesa/asreladialogica.pdf>. Acesso em: 27 mai SIMÕES, A. Por uma Problematização do Conceito de Gênero Textual: Reflexões e Debates Necessários. In: Encontro Memorial Nossas Letras na História da Educação, 2., Anais... Ouro Preto: UFOP, Disponível em: < Acesso em: 27 mai

101 3. Sugestões de atividades: Análise de textos de diferentes gêneros sobre o mesmo tema para que os alunos observem as diferenças relacionadas à estrutura textual, sua finalidade e veículo de divulgação; Criação de um mural informativo a partir de uma coletânea de dados sobre a estrutura da notícia adquirida através de exercícios interpretativos que explorem a estrutura do gênero. Produção de um texto tomando como ponto de partida a leitura de textos de gêneros diferentes. Exemplo: Interpretação e análise da estrutura de uma notícia e/ou de um texto didático sobre questões ambientais para posterior produção de propagandas que busquem convencer os alunos da escola a tomar atitudes sustentáveis. H09 RECONHECER OS ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO Item da habilidade H09 utilizado no teste: 101

102 1. Pré-requisitos O aluno deverá ser capaz de resgatar seus conhecimentos acerca de textos diversos (orais e escritos) em diferentes contextos, bem como a predominância da conotação ou da denotação nos textos analisados. 102

103 2. Proposta Metodológica O professor deverá trabalhar com textos de diferentes gêneros além de notícias e textos didáticos que abordem um mesmo tema para que os alunos identifiquem a que público o texto se destina e sua finalidade discursiva. Deverá, então, apresentar os elementos da comunicação (locutor/emissor, interlocutor/receptor, referente/contexto, mensagem, código e canal de comunicação) e observar o gênero do texto de acordo com o elemento da comunicação em foco. Para saber mais: PEAD (PORTUGUÊS ENSINO A DISTÂNCIA) DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Linguagem e suas Funções. Disponível em: < Acesso em: 27 mai Sugestões de atividades Consulta a jornais, livros didáticos, revistas e sites na biblioteca ou no laboratório de Informática Educativa da escola, a fim de que os alunos localizem textos centrados em um elemento da comunicação predeterminado pelo professor, destacando as marcas linguísticas que o caracterizam dessa forma; Realização de atividades interdisciplinares que explorem textos estatísticos para análise dos dados e estabelecimento da relação entre esses dados e informações afetas a outras áreas do conhecimento (como Geografia, História, Biologia e Química), a fim de observar que o elemento da comunicação em foco nesse tipo de texto é a própria informação, ou seja, o referente; Produção de um texto, a partir da análise de outro texto (que pode ser um dos textos utilizados na atividade anterior), alterando o elemento da comunicação em foco. 103

104 TÓPICO IV PROCESSAMENTO DO TEXTO H16 ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE PARTES DE UM TEXTO, IDENTIFICANDO REPETIÇÕES OU SUBSTITUIÇÕES QUE CONTRIBUEM PARA A CONTINUIDADE DE UM TEXTO Itens da habilidade H16 utilizados no teste: 104

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106 1. Pré-requisitos: O aluno deverá ser capaz de reconhecer as diferentes classes gramaticais da língua, identificando os elementos que dão coesão ao texto, em especial os pronomes e os substantivos/sintagmas nominais. 2. Proposta Metodológica: Coesão é a conexão, ligação, harmonia entre os elementos de um texto, que podemos observar quando lemos um texto e observamos que as palavras, frases e os parágrafos estão entrelaçados. Para que os alunos desenvolvam a habilidade de estabelecer relações entre partes de um texto, o professor deverá apresentar textos de diferentes gêneros, tais como notícias, contos, anedotas e crônicas, para que sejam observados os elementos coesivos e a articulação que esses elementos estabelecem entre as diferentes partes de um texto. É importante trabalhar as possibilidades de retomada de um termo presente no texto através do uso dos pronomes (pessoais, possessivos, indefinidos), de locuções adverbiais (especialmente as de tempo e lugar) e da sinonímia, evitando repetições desnecessárias. O Currículo Mínimo prevê o desenvolvimento desta habilidade por meio da identificação dos elementos que concorrem para a progressão temática e a organização textual. Para saber mais: BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37ª ed.rio de Janeiro: Editora Lucerna, KOCH, I. Introdução à linguística textual. São Paulo: Martins Fontes,

107 PEAD (PORTUGUÊS ENSINO A DISTÂNCIA) DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Coerência e Coesão como Mecanismos para a Construção do Texto. Disponível em: < Acesso em: 27 mai SIMON, M. A Construção do Texto, Coesão e Coerência Textuais, o Conceito de Tópico. Revista Philologus, Rio de Janeiro, v. 14, nº 40 (Supl.), mai/jun/jul/ago Disponível em: < Acesso em: 27 mai Sugestões de atividades: Identificação do(s) sintagma(s) nominal(is) a que determinados pronomes destacados em um texto (que pode ser uma notícia ou texto didático) fazem referência; Reescritura de um texto, em que determinado sintagma nominal apareça repetidamente, para que o aluno o substitua, utilizando o recurso da nominalização e da pronominalização. Análise de textos para identificação dos elementos de coesão, a fim de que os alunos percebam a progressividade de ideias presente no texto, e posterior produção de um texto dissertativo (que pode ser um artigo de divulgação científica sobre a temática presente nos textos analisados anteriormente) contendo elementos de coesão predeterminados pelo professor. H23 ESTABELECER RELAÇÕES LÓGICO-DISCURSIVAS PRESENTES NO TEXTO, MARCADAS POR CONJUNÇÕES, ADVÉRBIOS ETC Itens da habilidade H23 utilizados no teste: 107

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109 1. Pré-requisitos: O aluno deverá ser capaz de reconhecer as diferentes classes gramaticais da língua, principalmente, as preposições, conjunções, advérbios e pronomes relativos. 109

110 2. Proposta Metodológica: A coesão textual é acarretada pela interação entre diversos elementos linguísticos de modo a gerar uma progressividade lógico-discursiva. Dentre esses elementos, podem ser citados as preposições, as conjunções, os advérbios e os pronomes relativos. Para desenvolvimento da habilidade de reconhecer as relações lógico-discursivas, o professor deverá apresentar textos de diferentes gêneros, além de notícias e textos didáticos, a fim de observar o uso de elementos coesivos. Após a identificação dos recursos coesivos e de sua função textual, o professor deverá ressaltar o valor semântico estabelecido pelas locuções adverbiais e pelos conectivos, especialmente, as noções de comparação, concessão, tempo, condição, adição, oposição, explicação, lugar. O Currículo Mínimo focaliza o desenvolvimento da habilidade de identificar e empregar relações lógico-discursivas marcadas por conectores coordenativos, que devem ser priorizados pelo professor neste momento, mas abrange outras formas de se estabelecer a coesão textual por meio da identificação dos elementos que concorrem para a progressão temática e a organização textual. Para saber mais: BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37ª ed. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, KOCH, I. Introdução à linguística textual. São Paulo: Martins Fontes, FIORIN, J.; SAVIOLI, F. Para Entender o Texto: Leitura e Redação. 16ª ed. São Paulo: Ática, Lições de Texto: Leitura e Redação. 4ª ed. São Paulo: Ática, GARCIA, O. Comunicação em prosa moderna. 26ª ed. Rio de Janeiro: FGV, Sugestões de atividades: Reconhecer os elementos que, em determinado texto, estabelecem relações de tempo, lugar, adição, adversidade, conclusão, explicação etc. 110

111 Reconhecimento do valor semântico inerente a determinado conectivo em um contexto e da possível alteração de sentido promovida pela substituição de um conectivo por outro. O texto utilizado para essa análise poderá ser o mesmo utilizado na atividade anterior, assim os alunos poderão observar as alterações semânticas geradas de acordo com as escolhas de cada grupo. Construção de um parágrafo, em grupo, a partir da reunião (e transformação) de períodos simples soltos em períodos compostos que se relacionam por meio do uso de conectivos. Tanto os períodos simples quanto os conectivos devem ser predeterminados pelo professor, ressaltando-se as relações semânticas que podem ser estabelecidas. H24 ESTABELECER RELAÇÕES DE CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL Item da habilidade H24 utilizado no teste: 111

112 1. Pré-requisitos: O aluno deverá ser capaz de reconhecer o processo de concordância através da conjugação verbal, bem como identificar as desinências número-pessoais e modo-temporais. Deverá, ainda, conhecer a relação núcleo-determinante entre elementos frasais. 2. Proposta Metodológica: Para que o aluno desenvolva a habilidade de estabelecer a relações de concordância nominal e verbal, o professor deve destacar: (a) a relação entre o núcleo do sintagma nominal e seus determinantes e (b) a relação entre o núcleo do sujeito e o verbo, demonstrando, assim, qual palavra determina a relação de concordância de número, gênero ou pessoa. Para facilitar o desenvolvimento dessa habilidade, o professor pode apresentar textos como anedotas, cordel, música, poesia, a fim de explorar as variedades linguísticas enquanto discursos específicos que contemplam marcas da oralidade e da regionalidade, relacionandoas a fatores como idade dos interlocutores, situação de comunicação, nível de escolaridade, grupo social, entre outros. É interessante também ressaltar a típica ocorrência, no discurso oral informal, de não concordância entre verbos e nomes em que a saliência fônica não seja tão evidente, percebendo que quanto maior a saliência fônica, ou seja, a oposição entre as formas singular/plural, maiores as chances de ocorrer a concordância. Por exemplo, no par de verbos estava (3ª pessoa do singular)/estavam (3ª pessoa do plural), há uma saliência fônica menor do que nos pares fez (3ª pessoa do singular) / fizeram (3ª pessoa do plural). No par de substantivos ovo/ovos, há uma saliência fônica maior do que em peixe/peixes, devido à alteração fônica na vogal inicial o. 112

113 Outros fatores que contribuem para a não concordância verbal a serem destacados são: (a) a influência da posição do sujeito em relação ao verbo, já que sujeito anteposto propicia a concordância e sujeito posposto favorece a não concordância; e (b) a distância entre o núcleo do sintagma nominal e o verbo, já que quanto mais distante o núcleo do sintagma nominal estiver do verbo, maior a probabilidade de não concordância. Dessa forma, o aluno pode distinguir as relações de concordância de acordo com a norma culta daquelas que ocorrem em outras variedades/situações linguísticas. Para saber mais: BRANDÃO, S. Concordância Nominal em Duas Variedades do Português: Convergências e Divergências. Revista Veredas. Universidade Federal de Juiz de Fora. v. 15, jan/jun Disponível em: < Silvia-Brandão-Paginação.pdf>. Acesso em: 27 mai BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37ª ed. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, MANUAL DE REDAÇÃO DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL. Concordância Verbal. Disponível em: < Acesso em: 27 mai RODRIGUES, E. Concordância Verbal com Construções Partitivas uma Proposta de Análise. Revista Veredas. Universidade Federal de Juiz de Fora. v. 15, jan/jun Disponível em: < Acesso em: 27 mai SCHERRE, M. Aspectos da Concordância de Número no Português do Brasil. Revista Internacional de Língua Portuguesa (RILP) - Norma e Variação do Português. Associação das Universidades de Língua Portuguesa. v. 12, dez, Disponível em: < Acesso em: 27 mai

114 3. Sugestões de atividades Gravação de entrevistas com pessoas de níveis de escolaridade diferentes, para que os alunos analisem as variações de concordância em relação à norma culta. Pesquisa de textos produzidos por falantes de diferentes níveis de escolaridades, como cartas pessoais, bilhetes, placas, cartazes, cartas formais, para que analisem as variações de concordância, relacionando-as à formalidade ou informalidade dos textos coletados, assim como à escolaridade dos produtores das mensagens; Análise da relação de concordância verbal, em textos orais e escritos, em que seja explorada a influência da posição do sujeito em relação ao verbo, da distância entre o núcleo do sujeito e verbo, bem como da saliência fônica. 114

115 4 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA/ LITERATURA 2º SÉRIE DO ENSINO MÉDIO TÓPICO I PROCEDIMENTOS DE LEITURA H05 DISTINGUIR UM FATO DA OPINIÃO RELATIVA A ESSE FATO Itens da habilidade H05 utilizados no teste: 115

116 1. Pré-requisitos: O aluno deve identificar, dentro de um contexto, a classe dos verbos, dos adjetivos e advérbios; os tipos textuais; e o discurso relatado. 116

117 2. Proposta Metodológica: O professor deve desenvolver atividades de análise e produção textual, empregando verbos de opinião e de ação, adjetivos objetivos e subjetivos e expressões adverbiais de afirmação, dúvida, intensidade, negação e modalidade. Além desses elementos, é importante também abordar os tipos de discurso relatado direto, indireto e indireto livre e a forma como são dispostos no gênero resenha. Assim, o aluno poderá observar as diferenças entre fato e opinião relativa ao fato. É importante ressaltar que o desenvolvimento da habilidade de distinguir fato de opinião referente ao fato requer que consideremos todos esses elementos como partes de um todo o texto e que, por isso, devem ser contemplados em conjunto, não separadamente. É necessário atentar para a função comunicativa dessas marcas linguísticas, numa perspectiva semântico-discursiva. Por meio dos gêneros fichamento, resumo e resenha, o professor pode explorar essa habilidade ao trabalhar com os alunos o reconhecimento e utilização das marcas modais nos verbos, dos modalizadores discursivos e dos verbos de opinião tópicos previstos pelo Currículo Mínimo. Para saber mais: LIMA, F. Metadiscursividade, Retórica e Marcas Sócio-Interacionais nas Entrevistas com Candidatos à Prefeitura de São Paulo. In: Encontro Nacional de Interação em Linguagem Verbal e Não-Verbal, 8., Anais... São Paulo: USP, Disponível em: < Acesso em: 27 mai MURATA, E. Adjetivos: Fio Condutor da Narrativa. Revista Signótica. Universidade Federal de Goiás. v. 20, jul/dez Disponível em: < Acesso em: 27 mai

118 SAMPAIO, M. O Metadiscurso na Escrita Escolar. In: Congresso Nacional de Linguística e Filologia, 14., Anais... Rio de Janeiro: UERJ, Disponível em: < Acesso em: 27 mai Sugestões de Atividades Dramatização de uma cena de um filme, na qual o narrador (aluno) a introduz através de uma breve resenha descritiva produzida por ele mesmo e a finaliza com uma crítica. Realização, em grupo, de entrevistas, a partir das quais a turma reunirá diferentes opiniões sobre um mesmo tema (um evento na escola, na comunidade do entorno ou na cidade) para que os alunos possam distinguir fato de opinião em diferentes contextos. Comparação da sinopse de um conto, um filme ou uma peça com uma resenha ou texto crítico sobre a obra, a fim de que o aluno identifique as marcas de opinião presentes na resenha ou texto crítico, que podem ser expostas em um mural. TÓPICO II IMPLICAÇÕES DO SUPORTE E DO GÊNERO TEXTUAL H11 RECONHECER OS MODOS DE ORGANIZAÇÃO DAS DIFERENTES TIPOLOGIAS TEXTUAIS Item da habilidade H11 utilizado no teste: 118

119 1. Pré-requisitos: O aluno deve ter noções de tempo e modo verbal e reconhecer as classes dos verbos (de ação e de opinião), dos adjetivos e advérbios. Além disso, deverá conhecer os tipos de discurso (direto, indireto e indireto livre) e os sinais de pontuação. 2. Proposta Metodológica: O professor deve apresentar os diferentes tipos textuais, destacando que eles podem estar presentes nas variadas propostas de comunicação cotidiana os gêneros priorizando aqueles 119

120 previstos pelo Currículo Mínimo. Marcas da narração, de descrição, da argumentação, do diálogo e da injunção devem ser ressaltadas como modos em que esses gêneros são organizados. Vale destacar, também, que num texto podem ser combinadas diversas tipologias textuais, sendo uma a predominante, em função da intencionalidade do locutor. Para saber mais: GARCIA, O. Comunicação em prosa moderna. 26ª ed. Rio de Janeiro: FGV, SILVA, S. Gênero Textual e Tipologia Textual: Colocações sob Dois Enfoques Teóricos. Instituto de Estudos da Linguagem. Campinas: UNICAMP. Disponível em: < Acesso em: 27 mai TRAVAGLIA, L. Categorias de Texto como Objeto de Ensino. Revista Eletrônica do GT de Linguística de Texto e Análise da Conversação da ANPOLL. PUC-SP. Disponível em: < o.pdf>. Acesso em: 27 mai Sugestões de Atividades Reconhecimento das marcas linguísticas típicas de cada modo de organização textual presentes em um texto de determinado gênero lido pela turma, como um conto, notícia, resenha, receita etc. Produção de um texto, sobre um fato em determinado lugar e tempo, em que o aluno se utilize dos modos de organização descritivo e narrativo. Exemplo: Produção de um texto sobre a última aula de Língua Portuguesa. Transformação de um texto em que predomine determinado modo de organização em um texto de outro gênero, em que predomine outro modo de organização textual. Exemplo: Transformação de uma sinopse em uma resenha. 120

121 H15 RECONHECER POSIÇÕES DISTINTAS ENTRE DUAS OU MAIS OPINIÕES RELATIVAS AO MESMO FATO OU AO MESMO TEMA Item da habilidade H15 utilizado no teste: 121

122 1. Pré-requisitos: O aluno deve identificar, dentro de um contexto, a classe dos verbos, dos adjetivos e advérbios; os tipos textuais; e o discurso relatado. 2. Proposta Metodológica: O professor deve desenvolver atividades de análise textual, destacando os elementos linguísticos utilizados para apresentar opiniões sobre determinado tema, fato ou pessoa, como os verbos de opinião, os adjetivos subjetivos e expressões adverbiais modalizadoras de discurso, além dos tipos de discurso relatado (direto, indireto e indireto livre). A partir do reconhecimento desses elementos habilidade elencada no Currículo Mínimo, o aluno poderá distinguir o narrador (ou autor do texto) dos autores das opiniões apresentadas no corpo do texto, reconhecer os valores socioideológicos subjacentes a cada opinião e identificar as estratégias de convencimento utilizadas para defender essa posição. Poderá também perceber a intertextualidade presente em diferentes textos sobre um mesmo assunto, identificando opiniões semelhantes, divergentes e complementares. Nesse processo, é intessante ressaltar a importância de se analisar as fontes das informações apresentadas, a fim de que o aluno aprenda a sempre avaliar a confiabilidade do texto. Para saber mais: LIMA, F. Metadiscursividade, Retórica e Marcas Sócio-Interacionais nas Entrevistas com Candidatos à Prefeitura de São Paulo. In: Encontro Nacional de Interação em Linguagem Verbal e Não-Verbal, 8., Anais... São Paulo: USP, Disponível em: < Acesso em: 27 mai MURATA, E. Adjetivos: Fio Condutor da Narrativa. Revista Signótica. Universidade Federal de Goiás. v. 20, jul/dez Disponível em: < 122

123 Acesso em: 27 mai OLIVEIRA, D. Jornal Daqui: Linguagem e Ideologia Dirigidas à Camada Popular. Revista de Linguagens - Boca da Tribo, UFMT, v. 2, nº 3, ago, Disponível em: < Acesso em: 27 mai SAMPAIO, M. O Metadiscurso na Escrita Escolar. In: Congresso Nacional de Linguística e Filologia, 14., Anais... Rio de Janeiro: UERJ, Disponível em: < Acesso em: 27 mai Sugestões de Atividades: Debate, no qual dois grupos discutem determinado assunto (preferencialmente já abordado por textos trabalhados em sala), posicionando-se contrária ou favoravelmente. Os outros alunos votam no grupo mais convincente. Produção de resenha sobre um filme apresentado, em sala e posterior montagem de um mural apresentando a semelhança, divergência ou complementariedade das opiniões apresentadas. Produção de um fichamento sobre determinada reportagem, contendo o tema/fato e o principal argumento que caracteriza cada opinião exposta no texto. TÓPICO IV PROCESSAMENTO DO TEXTO H22 ESTABELECER RELAÇÃO CAUSA/CONSEQUÊNCIA ENTRE PARTES E ELEMENTOS DO TEXTO Item da habilidade H22 utilizado no teste: 123

124 1. Pré-requisitos: O aluno deve conhecer as classes dos pronomes, conjunções, preposições e palavras denotativas. 2. Proposta Metodológica: O professor deve focar seu trabalho na coesão e coerência textuais. O Currículo Mínimo prevê o desenvolvimento dessa habilidade por meio do reconhecimento do emprego de tempos verbais, advérbios e conectivos como mecanismos de coesão sequencial. A análise de textos dissertativo-argumentativos em que haja grande frequência de relações de causa e consequência possibilita o reconhecimento de que a coerência, ou a interligação 124

125 entre as ideias do texto, pode ser: (a) explícita, a partir do uso de conectivos causais, consecutivos e explicativos, ou (b) implícita, quando essas marcas linguísticas não aparecem, mas é possível inferir nexos causais entre as partes do texto. Já em textos predominantemente narrativos, os marcadores de tempo (desinências modo-temporais e advérbios) devem ser apontados como elementos característicos da coesão nesse tipo textual. Para saber mais: BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37ª ed. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, KOCH, I. Introdução à linguística textual. São Paulo: Martins Fontes, FIORIN, J.; SAVIOLI, F. Para Entender o Texto: Leitura e Redação. 16ª ed. São Paulo: Ática, Lições de Texto: Leitura e Redação. 4ª ed. São Paulo: Ática, GARCIA, O. Comunicação em prosa moderna. 26ª ed. Rio de Janeiro: FGV, Sugestões de atividades: Realização de seminários, em grupo, após pesquisa em jornais, revistas e artigos científicos, sobre as possíveis causas e consequências relacionadas a um problema social, predeterminado pelo professor. Por exemplo: o uso de drogas por adolescentes. As principais causas e consequências abordadas pela turma podem ser organizadas em forma de tabela e expostas em um mural. Elaboração de um quiz, no qual os alunos de outra turma deverão responder a perguntas sobre a causa e/ou consequência de determinado fato. Para essa atividade, os alunos podem recorrer a professores ou livros de outras disciplinas, como Física, Geografia, História, Química e Biologia. 125

126 Análise das relações de causa e consequência exploradas em um filme (por exemplo, A Dona da História ) e posterior produção de um texto em que o aluno vislumbre outras desdobramentos possíveis para a história. H29 RECONHECER EFEITOS PROVOCADOS PELO EMPREGO RECURSOS ESTILÍSTICOS DE Item da habilidade H29 utilizado no teste: 1. Pré-requisitos: O aluno deve reconhecer a estrutura do texto dissertativo em parágrafos, assim como a relação entre conotação e denotação. 126

127 2. Proposta Metodológica: O professor deve trabalhar com textos literários e não literários, orais e escritos, verbais e não verbais, a fim de salientar o uso das figuras de linguagem (de sintaxe, de palavras e de pensamento) como recursos estilísticos na comunicação cotidiana. Para tanto, é importante desenvolver atividades que privilegiem a leitura dos sentidos implícitos nos textos. Além desses recursos, deve-se também atentar para os modos de desenvolvimento do parágrafo nas atividades de leitura e produção textual, em especial de textos dissertativos. Diversos recursos estilísticos como enumeração, confronto, comparação, exemplificação são utilizados como estratégias de argumentação, devendo, portanto, ser contemplados no desenvolvimento dessa habilidade. Para saber mais: BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37ª ed. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, GARCIA, A. Figuras de Linguagem e Ensino. In: Congresso Nacional de Linguística e Filologia, 8., Anais... Rio de Janeiro: UERJ, Disponível em: < Acesso em: 27 mai GARCIA, O. Comunicação em prosa moderna. 26ª ed. Rio de Janeiro: FGV, Sugestões de Atividades: Produção de um painel apresentando algumas figuras de linguagem identificadas em textos literários, letras de música, tiras etc. Análise dos recursos estilísticos (enumeração, confronto, comparação, exemplificação) utilizados como estratégias de argumentação em resenhas ou textos jornalistícos. Produção de texto dissertativo sobre determinado tema, em diversas versões, cada uma utilizando um ou dois recursos estilísticos diferentes de paragrafação. Esses textos podem ser selecionados por uma banca de professores da escola, sendo, então, enviados a algum órgão de imprensa (por exemplo, a seção Eu-repórter, do jornal O Globo). 127

128 5 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA/ LITERATURA 3º SÉRIE DO ENSINO MÉDIO TÓPICO II IMPLICAÇÕES DO SUPORTE E DO GÊNERO TEXTUAL H10 IDENTIFICAR FUNÇÕES DA LINGUAGEM. Item da habilidade H10 utilizado no teste: 128

129 1. Pré-requisitos: O aluno deverá ser capaz de reconhecer os elementos da comunicação e identificar a função conotativa e denotativa da linguagem. 2. Proposta Metodológica: O professor deverá apresentar ao aluno textos de diferentes gêneros a fim de destacar a relação entre os elementos de comunicação (locutor/emissor, interlocutor/receptor, referente/contexto, mensagem, código e canal de comunicação) e as funções da linguagem (informativa/referencial, apelativa/conativa, emotiva/expressiva, fática, metalinguística e poética). A fim de explicitar essa relação, o professor deve promover a análise da linguagem utilizada pelo autor, destacando, por exemplo, as marcas linguísticas de impessoalidade ou de opinião, as estratégias de convencimento e o sentido denotativo ou conotativo das palavras. É importante ressaltar para o aluno que os textos podem utilizar a linguagem com diversas funções. Todavia, pode-se identificar a função da linguagem predominante em cada texto. Como a poesia e a prosa do Modernismo estão sendo estudadas neste momento, o professor pode explorar mais profundamente as funções emotiva, metalinguística e poética da linguagem, em acordo com o Currículo Mínimo. Para saber mais: PEAD (PORTUGUÊS ENSINO A DISTÂNCIA) DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Linguagem e suas Funções. Disponível em: < Acesso em: 27 mai Sugestões de Atividades: Reconhecimento da função da linguagem predominante em textos de diferentes gêneros (especialmente do Modernismo), de modo que o aluno identifique o elemento da comunicação em foco. 129

130 Pesquisa de textos de diferentes gêneros e posterior análise, em aula, das marcas linguísticas que caracterizam o cumprimento de determinada função da linguagem. Transformação de um texto de determinado gênero em outro em que predomine outra função da linguagem, reconhecendo o elemento da comunicação que passa estar em foco. Por exemplo, transformação de notícia (função referencial) em propaganda (função conativa), de conto (função emotiva) em poesia (função poética) ou de sinopse (função referencial) em resenha (função emotiva). H12 RECONHECER CARACTERÍSTICAS DO TEXTO POÉTICO Item da habilidade H12 utilizado no teste: 130

131 1. Pré-requisitos: O aluno deverá ser capaz de identificar os sentidos denotativo e conotativo das palavras, bem como as funções da linguagem poética e emotiva. 2. Proposta Metodológica: O professor deverá apresentar a estrutura formal do texto poético, acrescentando conhecimentos de versificação para o aluno através do ritmo, da rima e destacando a presença de um eu-lírico. É importante ressaltar para os alunos como as características formais do texto poético se coadunam com a ideia trazida pelo autor. Para saber mais: BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37ª ed. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, SOARES, A. Gêneros literários, 6ª ed. São Paulo: Ática, Sugestões de Atividades: Comparação entre poemas e textos de outros gêneros que dialogam, a fim de demonstrar as características que distinguem um texto poético (como a estrutura formal, explorando o ritmo e a rima, e o uso exacerbado das figuras de linguagem). Exemplos: Comparação entre o poema A Bomba Atômica, de Vinícius de Moraes, e um texto didático sobre os efeitos da bomba atômica. Análise da estrutura formal de um poema que tenha sido transformado em canção, a fim de demonstrar que o texto poético detém uma musicalidade. Reconhecimento do eu-lírico a partir de poemas do Modernismo. Exemplo: Análise do poema Eu sou trezentos... de Mário de Andrade. 131

132 TÓPICO III RELAÇÃO ENTRE TEXTOS H14 RECONHECER DIFERENTES FORMAS DE TRATAR UMA INFORMAÇÃO NA COMPARAÇÃO DE TEXTOS QUE TRATAM DO MESMO TEMA, EM FUNÇÃO DAS CONDIÇÕES EM QUE ELE FOI PRODUZIDO E DAQUELAS EM QUE SERÁ RECEBIDO Itens da habilidade H14 utilizados no teste: 132

133 1. Pré-requisitos: O aluno deverá ser capaz de reconhecer o tema em diferentes gêneros textuais. 2. Proposta Metodológica: O professor deverá apresentar textos de gêneros diversos que dialoguem entre si: alusão, epígrafe, paródia, paráfrase, caracterizando a intertextualidade e a interdiscursividade a partir de um mesmo tema. Para saber mais: BARCELLOS, R. A Intertextualidade e o Ensino de Língua Portuguesa. In: Congresso Nacional de Linguística e Filologia, 8., Anais... Rio de Janeiro: UERJ, Disponível em: < Acesso em: 27 mai

134 GUIA DE PRODUÇÃO TEXTUAL DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL. Como Realizar a Intertextualidade. Disponível em: < Acesso em: 27 mai Sugestões de Atividades: Agrupamento de diversos recortes de textos de jornais e revistas, pré-selecionados pelo professor, que estabeleçam intertextualidade. Produção de uma paródia ou paráfrase a partir de poemas do Modernismo (que podem ser exemplos de paródia ou paráfrase). Pesquisa de notícias, crônicas ou resenhas sobre o tema de determinado texto do Modernismo e posterior produção de um parágrafo dissertativo-argumentativo. Por exemplo, pesquisa de textos informativos sobre a realidade dos catadores de lixo após a leitura do texto O bicho, de Manuel Bandeira, e posterior produção textual sobre a relação entre o homem e o lixo. H21 IDENTIFICAR O CONFLITO GERADOR DO ENREDO E OS ELEMENTOS QUE CONSTROEM TEXTOS NARRATIVOS Itens da habilidade H21 utilizado no teste: 134

135 135

136 1. Pré-requisitos: Espera-se que o aluno tenha conhecimento prévio dos tipos de discurso: direto, indireto e indireto livre. 136

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