OS DIREITOS SUCESSÓRIOS DO CONVIVENTE E A INCONSTITUCIONALIDADE DO ARTIGO DO CÓDIGO CIVIL
|
|
- Raul Vilanova Cabral
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Revista Jurídica da Unic / Emam - v. 1 - n. 1 - jul./dez OS DIREITOS SUCESSÓRIOS DO CONVIVENTE E A INCONSTITUCIONALIDADE DO ARTIGO DO CÓDIGO CIVIL José Diego Lendzion Rachid Jaudy Costa 1 Ana Carolina Aguiar e Souza 2 INTRODUÇÃO Têm importância fundamental as normas de direito de família e sucessões para toda a sociedade brasileira, pois o ser humano nasce inserido em uma família e faz parte da sua vida o direito de propriedade sobre os bens construídos no decorrer da vida, que será transferido ao seu cônjuge, convivente, descendentes e/ou ascendentes após a sua morte. Especificamente, serão tratados apontamentos sobre a sucessão do convivente e a sua atual conjuntura no direito brasileiro, que passa por uma fase muito crítica, vez que há um tratamento diferenciado para o convivente com relação ao cônjuge, o que não ocorre na seara do direito de família. Defende-se a tese de que, no atual cenário, o artigo 1790 do Código Civil de 2002, que dispõe sobre a sucessão do convivente, é inconstitucional, pois viola princípios garantidos pela Constituição de 1988, dentre eles a vedação do retrocesso, isonomia e dignidade da pessoa. UNIÃO ESTÁVEL É cediço que a família surgida através do casamento é o núcleo essencial de uma sociedade e recebe especial proteção do Estado, mas não podemos deixar de reconhecer que há um número cada vez maior de pessoas que optam por uma união livre e, de certa forma, mais informal, fazendo, assim, a opção por viver em um regime de união estável. O Código Civil de 1916, contudo, não regulou as relações familiares advindas da união estável. Essa realidade começou a ser alterada, após a promulgação do novo texto constitucional. 1 Professor de Direito Civil e Biodireito na Universidade de Cuiabá Unic e advogado militante na área cível e consumerista. jd.rj@uol.com.br 2 Graduanda do Curso de Direito na Universidade de Cuiabá Unic. anina_aguiar@hotmail.com
2 94 Os Direitos Sucessórios do convivente e a inconstitucionalidade do artigo do Código Civil A situação de concubinato foi se modificando, começaram a serem apontadas diferenças entre as uniões livres daquelas oriundas de ligações ilícitas, das pessoas que não poderiam se casar, trazendo para a realidade dos conviventes inovações, a princípio, na legislação previdenciária, e depois, na jurisprudência de todo o território nacional para admitir alguns direitos, como a meação dos bens adquiridos pelo esforço comum. Nos dizeres de Gonçalves, esse movimento de alteração jurisprudencial iniciouse no Tribunal de Justiça de São Paulo, até que reiterado pela Súmula 380 do Supremo Tribunal Federal, vejamos: A posição humana e construtiva do Tribunal de Justiça de São Paulo acabou estendendo-se aos demais tribunais do País, formando uma jurisprudência que acabou sendo adotada pelo Supremo Tribunal Federal, no sentido de que a ruptura de uma ligação more uxório duradoura gerava conseqüências de ordem patrimonial. Essa Corte cristalizou a orientação jurisprudencial na Súmula 380, nestes termos comprovada a existência de sociedade de fato entre concubinos, é cabível a sua dissolução judicial, com a partilha do patrimônio adquirido pelo esforço comum. 3 Atualmente podemos definir o conceito de união estável, como uma relação afetiva de convivência publica e duradoura entre duas pessoas, do mesmo sexo ou não, com o objetivo imediato de constituir família. 4 Em que pese a lei não elencar as formas de constituição da união estável, arrola algumas de suas características, vejamos: Art É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família. 1º A união estável não se constituirá se ocorrerem os impedimentos do art ; não se aplicando a incidência do inciso VI no caso de a pessoa casada se achar separada de fato ou judicialmente. 2º As causas suspensivas do art não impedirão a caracterização da união estável. 5 3 GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: direito de família. 4 ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2007, p. 541, v GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Direito de família: As famílias em perspectiva constitucional. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 420, v. 6. Coleção Novo Curso de Direito Civil. 5 BRASIL, República Federativa do. Código Civil Brasileiro (Lei nº , de 10 de Janeiro de 2002). Disponível em: Acesso em: 8 fev
3 José Diego Lendzion Rachid Jaudy Costa / Ana Carolina Aguiar e Souza 95 O artigo de lei aludido enumera várias notas, que se devemos reputar como necessárias para a caracterização da união estável. Ao mesmo tempo, nota-se a preocupação do legislador em estabelecer alguns aspectos para a constituição de união estável, mesmo que seja o julgador que, caso provocado, irá analisar se no caso em concreto estarão presentes os requisitos impostos pelo legislador. Dentre eles, podemos destacar a estabilidade, que a lei define como convivência duradoura. Isso implica dizer que deve haver entre os conviventes mais que um relacionamento fulgaz e transitório, uma vez que a ordem constitucional não se preocuparia em proteger qualquer relacionamento entre os indivíduos. Ademais, além de estável, como o próprio nome da entidade familiar define, o relacionamento deve ser contínuo, sem interrupções e público, ou seja, não pode ser escuso da sociedade, nos dizeres de Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona: Esse elemento permite diferenciar a união estável, por exemplo, de um caso, relacionamento amoroso com interesse predominantemente sexual. 6 A união protegida constitucionalmente é aquele em que os companheiros convivem perante a sociedade como se casados fossem. Além desses, deve se constituir prova da intenção de constituição de família, que é finalidade da união estável e essência do direito de família constitucionalizado pela CF/88, que diferencia a união estável de uma relação obrigacional, ou de um simples namoro. Muito se discutia se seria possível a configuração da união estável homoafetiva, mas o Supremo Tribunal Federal já decidiu sobre o assunto e entendeu que a união estável pode ser formada, pois casais do mesmo sexo, vejamos julgado sob a relatoria do Ministro Celso de Mello: RECONHECIMENTO E QUALIFICAÇÃO DA UNIÃO HOMOAFETIVA COMO ENTIDADE FAMILIAR O Supremo Tribunal Federal Apoiando-se em valiosa hermenêutica construtiva e invocando princípios essenciais (como os da dignidade da pessoa humana, da liberdade, da autodeterminação, da igualdade, do pluralismo, da intimidade, da não discriminação e da busca da felicidade) Reconhece assistir, a qualquer pessoa, o direito fundamental à orientação sexual, havendo proclama- 6 GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Op. cit., p. 418.
4 96 Os Direitos Sucessórios do convivente e a inconstitucionalidade do artigo do Código Civil do, por isso mesmo, a plena legitimidade ético-jurídica da união homoafetiva como entidade familiar, atribuindo-lhe, em conseqüência, verdadeiro estatuto de cidadania, em ordem a permitir que se extraiam, em favor de parceiros homossexuais, relevantes conseqüências no plano do Direito, notadamente no campo previdenciário, e, também, na esfera da s relações sociais e familiares A extensão, às uniões homoafetivas, do mesmo regime jurídico aplicável à união estável entre pessoas de gênero distinto justifica-se e legitima-se pela direta incidência, dentre outros, dos princípios constitucionais da igualdade, da liberdade, da dignidade, da segurança jurídica e do postulado constitucional implícito que consagra o direito à busca da felicidade, os quais configuram, numa estrita dimensão que privilegia o sentido de inclusão decorrente da própria Constituição da República (art. 1º, III, e art. 3º, IV), fundamentos autônomos e suficientes aptos a conferir suporte legitimador à qualificação das conjugalidades entre pessoas do mesmo sexo como espécie do gênero entidade familiar Toda pessoa tem o direito fundamental de constituir família, independentemente de sua orientação sexual ou de identidade de gênero. A família resultante da união homoafetiva não pode sofrer discriminação, cabendo-lhe os mesmos direitos, prerrogativas, benefícios e obrigações que se mostrem acessíveis a parceiros de sexo distinto que integrem uniões heteroafetivas. 7 A par disso, é importante destacar as semelhanças que a união estável tem com o casamento. Em resumo, a união estável fora equiparada ao casamento para fins dos efeitos patrimoniais. A principal regulamentação legal atual que temos no ordenamento jurídico sobre o assunto é o artigo do Código Civil, que diz: Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens 8. Saliente-se que essa disposição trouxe uma evolução aos direitos dos conviventes, que passaram a ter seus efeitos patrimoniais reconhecidos pelo Código Civil, podendo, até mesmo optar por outro regime, 7 BRASIL, República Federativa do. AgRg-RE Relator: Ministro Celso de Mello, DJ STF-Brasília. Disponível em: Andamento.asp?incidente= Acessado em: 08 de fev BRASIL, República Federativa do. Código Civil Brasileiro (Lei de 10 de Janeiro de 2002). Disponível em: Acesso em: 8 fev
5 José Diego Lendzion Rachid Jaudy Costa / Ana Carolina Aguiar e Souza 97 caso em que terão de firmar um contrato de convivência. Assim, podemos concluir, inicialmente, que se aplicarão à união estável as mesmas regras do casamento no que diz respeito aos efeitos patrimoniais, a não ser que os conviventes optem por dispor em contrato sobre os efeitos patrimoniais que a união estável acarreta, uma vez que o Código Civil de 2002 dá liberdade aos companheiros para que através de contrato disponham de um regime diverso, caso seja deliberação da vontade de ambos. Com efeito, serão comuns a ambos os companheiros, em regra, caso não tenha havido contrato com disposição em contrário, os bens adquiridos ao longo da respectiva duração da união estável, assim como ocorre com o casamento no regime da comunhão parcial de bens. DIREITOS SUCESSÓRIOS DO CONVIVENTE Até a promulgação da Carta Constitucional de 1988 os companheiros não eram considerados herdeiros. Após a promulgação, sendo a união estável reconhecida como entidade familiar, os companheiros ganharam o direito de suceder o autor da herança com o qual conviveram durante certo lapso temporal. Inicialmente sobreveio a Lei nº de 1994, que trouxe alguns direitos sucessórios aos conviventes, rezando que o companheiro, na falta de descendentes e ascendentes, herdava a totalidade da herança do companheiro falecido, independendo do período ou forma de aquisição dos bens constantes do patrimônio, estando, portanto, em terceiro lugar na ordem da vocação hereditária. Contudo, na hipótese de haver descendentes e ascendentes possuiria usufruto vidual, ou seja, usufruiria percentuais do patrimônio a depender da classe com a qual concorresse. Posteriormente a sucessão do convivente foi contemplada com o direito real de habitação ao convivente supérstite relativamente ao imóvel destinado à residência da família, nos moldes do parágrafo único do artigo 7º da Lei nº de 1996 Em contrapartida, o novo Código Civil aborda as disposições hodiernas acerca da matéria relativa à sucessão dos conviventes apenas no artigo 1.790, que dispõe: Art A companheira ou o companheiro participará da sucessão do
6 98 Os Direitos Sucessórios do convivente e a inconstitucionalidade do artigo do Código Civil outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, nas condições seguintes: I se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho; II se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocar-lhe-á a metade do que couber a cada um daqueles; III se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a um terço da herança; IV não havendo parentes sucessíveis, terá direito à totalidade da herança. 9 Nota-se, ainda, que o legislador não inseriu os companheiros no rol dos herdeiros necessários, conforme se infere do art , que tem a seguinte dicção: São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge 10, retirando o direito que do companheiro à legítima. Conquanto o Código Civil tenha praticamente igualado os direitos patrimoniais do convivente ao do cônjuge casado no regime da comunhão parcial de bens em caso de dissolução da sociedade convivencial/conjugal, este tratou de maneira desigual os direitos do convivente e do cônjuge em caso de morte. Assim, o companheiro ao concorrer com filhos comuns do(a) falecido(a), terá direito a uma quota equivalente a do filho, no entanto, se concorrer com filhos só do autor da herança, terá direito a metade da quota que for atribuído a cada filho. Ademais, o inciso III do art do Código Civil que afirma que a companheira ou o companheiro, se concorrer com outros parentes sucessíveis, excluídos os ascendentes e descendentes do de cujus, terá direito a um terço da herança e, na hipótese de não haverem parentes sucessíveis, ou seja, colaterais até o quarto grau, terá direito à totalidade da herança. Notável que, diferente do cônjuge, que concorre somente com descendentes ou com ascendentes do falecido, o convivente concorre em todas as classes, até com a dos colaterais do quarto grau para, só então, poder herdar sozinho. 9 BRASIL, República Federativa do. Código Civil Brasileiro (Lei de 10 de Janeiro de 2002). Disponível em: Acessado em: 8 fev Idem.
7 José Diego Lendzion Rachid Jaudy Costa / Ana Carolina Aguiar e Souza 99 A inconstitucionalidade do artigo do Código Civil de Muito se discute sobre a situação de desvantagem que se encontra o companheiro em relação ao cônjuge e se esta distinção fora intencional ou não por parte do legislador. Todavia, é certa a flagrante inconstitucionalidade do artigo do Código Civil. Em uma primeira análise, estritamente constitucional, é importante mencionar a classificação das normas constitucionais de José Afonso da Silva, que divide as normas constitucionais em normas com eficácia plena, contida e limitada, essas últimas divididas em de princípio institutivo e programático. 11 Essa classificação é necessária pois podemos concluir que o artigo 226 da Constituição Federal é uma norma programática, visto que o Poder Constituinte Originário ao invés de regular direta e imediatamente o tema, limitou-se a veicular programa a ser implementado pelo Estado, visando a realização de fins sociais 12, que, nesse caso, é retratado pela proteção da união estável pelo Estado como entidade familiar. Ora, sendo a união estável equiparada para todos os fins com o casamento na seara do direito de família, previsto no Codex Civil, não há razão no mundo jurídico para subsistir tanta desigualdade no campo do direito sucessório, previsto no mesmo código de leis. Crível crer que fora um ledo engano do legislador pátrio, uma vez que a Constituição Federal que trouxe normas de inclusão e de igualdade, de forma alguma permite diferenças tão gritantes entre dois institutos familiares de igual hierarquia dentro do ordenamento jurídico brasileiro. A primeira lei que tratou sobre o tema após a promulgação da Carta Constitucional de 1988 fora a Lei nº de 1994, em seu artigo 2º, que regulamentou norma constitucional programática, trazendo os direitos sucessórios do convivente, equiparando-o ao cônjuge, conforme Parágrafo Único do artigo 1º, transcrito acima. Com efeito, uma vez dada execução a uma norma constitucional por meio de lei infraconstitucional, o Poder Legislativo não poderia reformar uma lei, para retroceder nas conquistas companheiros, que passaram a receber tratamento diferenciado no campo do direito sucessório. 11 SILVA, José Afonso da. Comentário contextual à constituição. 4. ed. São Paulo: Editora Malheiros, 2006, p LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 12. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 108.
8 100 Os Direitos Sucessórios do convivente e a inconstitucionalidade do artigo do Código Civil Sendo esse um dos motivos que levam a crer pela inconstitucionalidade do artigo do Código Civil, haja vista o retrocesso nos direitos da união estável em comparação com aquilo que se tem no casamento. O princípio da vedação do retrocesso, para alguns doutrinadores, está implícito na ordem constitucional atual, não podendo haver reforma de lei em prejuízo da sociedade. O Professor Luiz Roberto Barroso entende que: Por este princípio, que não é expresso, mas decorre do sistema jurídico-constitucional, entende-se que se uma lei, ao regulamentar um mandamento constitucional, instituir determinado direito, ele se incorpora ao patrimônio jurídico da cidadania e não pode ser arbitrariamente suprimido. 13 Nesse passo, mostra-se plenamente possível e necessária a aplicação do princípio da vedação do retrocesso nesse particular, pois o tratamento legislativo conferido à sucessão dos companheiros pelo Código Civil de 2002 manifesta-se muito inferior que aquele existente na legislação anterior. Com isso, torna-se importante a efetivação de medidas que tragam uma grande mudança para o sistema atual do direito sucessório no regime de união estável, que deverá ser implementada o mais rápido possível, evitando que outros conviventes sejam prejudicados por essa flagrante inconstitucionalidade. Noutra senda, a Constituição Federal de 1988 equiparou a união estável ao casamento, o dispositivo que versa sobre a facilitação da conversão em casamento da união estável é somente uma forma de simplificar a vida dos companheiros, pois certamente seria mais fácil o processo de partilha em caso de divórcio e o processo sucessório em caso de falecimento de um deles, haja vista que o formalismo do casamento traz mais segurança jurídica aos consortes. Pode-se dizer que a intenção de que fosse facilitada a transformação do título das uniões estáveis em casamento, de modo a que àquelas pudessem ser estendido o regime jurídico peculiar às relações formais, oferecendo, portanto, proteção igual a todas as comunidades familiares indistintamente. 13 BARROSO, Luis Roberto. O direito constitucional brasileiro e a efetividade e suas normas: limites e possibilidades da Constituição brasileira. 6. ed. atual. Rio de Janeiro: Renovar, 2002, p. 86.
9 José Diego Lendzion Rachid Jaudy Costa / Ana Carolina Aguiar e Souza 101 Assim, chegamos a outra violação constitucional dessa disposição que diferencia o processo sucessório da união estável e do casamento, o princípio da isonomia ou igualdade, previsto no artigo 5º, caput, da Constituição Federal. É notório o prejuízo causado às famílias com essa diferenciação causada pelo legislador, vez que fora tratado de forma diversa uma mesma questão, qual seja a conjuntura das pessoas que estão ligadas pelo enlace matrimonial e a circunstância daquelas unidas pela união estável. Conduto, não se encontra critério algum de razoabilidade que justifique esta diferenciação, demonstrando mais um argumento favorável a flagrante inconstitucionalidade do artigo de lei, pois viola a dignidade dos conviventes que se veem discriminados, nesse particular, com relação aos cônjuges. Há, ainda, grandes divergências de entendimentos sobre a situação do convivente no âmbito do direito sucessório, entretanto, aguarda-se o julgamento do Superior Tribunal de Justiça no incidente de inconstitucionalidade, já recebido, sobre a constitucionalidade ou não desse dispositivo do Código Civil, que fora ementado nos seguintes termos: INCIDENTE DE ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE ART , INCISOS III E IV DO CÓDIGO CIVIL DE 2002 UNIÃO ES- TÁVEL SUCESSÃO DO COMPANHEIRO CONCORRÊNCIA COM PA- RENTES SUCESSÍVEIS Preenchidos os requisitos legais e regimentais, cabível o incidente de inconstitucionalidade dos incisos, III e IV, do art. 1790, Código Civil, diante do intenso debate doutrinário e jurisprudencial acerca da matéria tratada. 14 Como exemplo dessas divergências, destacamos algumas decisões de tribunais que reconhecem a inconstitucionalidade do artigo do Código Civil: INCIDENTE DE INCONSTITUCIONALIDADE SUCESSÃO DA COM- PANHEIRA ARTIGO 1.790, III, DO CÓDIGO CIVIL INQUINADA AFRONTA AO ARTIGO 226, 3º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, QUE CONFERE TRATAMENTO PARITÁRIO AO INSTITUTO DA UNIÃO ES- 14 BRASIL, República Federativa do. AI-REsp , Processo Originário n. 2009/ Relator: Ministro Luis Felipe Salomão, DJ , p STJ-Brasília. Disponível em: Acessado em: 8 de fev
10 102 Os Direitos Sucessórios do convivente e a inconstitucionalidade do artigo do Código Civil TÁVEL EM RELAÇÃO AO CASAMENTO IMPOSSIBILIDADE DE LEI IN- FRACONSTITUCIONAL DISCIPLINAR DE FORMA DIVERSA O DIREITO SUCESSÓRIO DO CÔNJUGE E DO COMPANHEIRO OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA IGUALDADE ELEVAÇÃO DA UNIÃO ESTÁVEL AO STATUS DE ENTIDADE FAMILIAR INCONSTITUCIONALIDA- DE RECONHECIDA CONHECIMENTO DO INCIDENTE, DECLARADO PROCEDENTE 1. Inconstitucionalidade do artigo 1.790, III, do Código Civil por afronta ao princípio da igualdade, já que o artigo 226, 3º, da Constituição Federal conferiu tratamento similar aos institutos da união estável e do casamento, ambos abrangidos pelo conceito de entidade familiar e ensejadores de proteção estatal. 2. A distinção relativa aos direitos sucessórios dos companheiros viola frontalmente o princípio da igualdade material, uma vez que confere tratamento desigual àqueles que, casados ou não, mantiveram relação de afeto e companheirismo durante certo período de tempo, tendo contribuído diretamente para o desenvolvimento econômico da entidade familiar. 15 CONSTITUCIONAL E CIVIL AÇÃO DECLARATÓRIA- UNIÃO ESTÁ- VEL DIREITO SUCESSÓRIO DO COMPANHEIRO INCIDENTE DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 0008/2010 ART DO CÓDIGO CIVIL DE 2002 Ofensa aos princípios da isonomia e da dignidade da pessoa humana Art. 226, 3º da cf/1988 Equiparação entre companheiro e cônjuge Violação Inconstitucionalidade declarada Aplicação dos arts , III e do cc/2002 Direito de a companheira herdar a integralidade dos bens do falecido na ausência de ascendentes e descendentes Sentença mantida. I Verificando que o art do código civil de 2002, que dispõe sobre o direito sucessório do companheiro sobrevivente, ignora a equiparação da união estável ao casamento prevista no art. 226, 3º da cf, configurada está a ofensa aos princípios constitucionais da isonomia e da dignidade humana; II Tendo sido declarada a inconstitucionalidade do art do código civil de 2002 através do incidente de inconstitucionalidade nº 0008/2010, a questão relativa à sucessão na união estável e a consequente distribuição dos bens deixados pelo companheiro falecido deve ser regida 15 PARANÁ (ESTADO). RevCrimAc /01. Relator: Desembargador Sérgio Arenhart, DJ , p TJ-PR. Disponível em: Ac%C3%B3rd%C3%A3o /01. Acesso em: 8 de fev
11 José Diego Lendzion Rachid Jaudy Costa / Ana Carolina Aguiar e Souza 103 pelas regras atinentes à sucessão entre os cônjuges, conforme dispõem os arts , III e do código civil de 2002 ; III Recurso conhecido e desprovido. 16 CONSIDERAÇÕES FINAIS Conclui-se que a Constituição de 1988 equiparou a união estável ao casamento, facilitando, inclusive, a sua conversão de maneira a oferecer mais segurança jurídica aos consortes. A sucessão do convivente prevista no artigo do Código Civil de 2002, contudo, trouxe muitas dúvidas aos aplicadores do direito, pois diferencia a sucessão dos companheiros e a dos cônjuges, trazendo prejuízos aos conviventes, pois em todo país há divergências de entendimentos sobre a aplicabilidade da lei, sendo esse um foco de insegurança jurídica à população. Imperioso concluir, portanto, pela sua inconstitucionalidade, pois representa um retrocesso nas conquistas dos companheiros que, antes da edição do novo Código Civil, tinham o direito sucessório equiparado aos cônjuges, o que lhes foi tolhido, violando o princípio da vedação do retrocesso. Além disso, essa diferenciação trazida pelo Código Civil de 2002, também viola os princípio da isonomia, vez que a Constituição Federal não impõe, ou sequer prevê, famílias hierarquicamente distintas, para que haja essa diferença infraconstitucional, que não se coaduna com a atual ordem constitucional. Ademais, esse tratamento discriminatório viola frontalmente a dignidade da pessoa, pois os conviventes se encontram em posição de inferioridade por não terem se casado, no sentido estrito do termo, pois vivem em união estável como se casados fossem, não havendo, novamente, razão para um tratamento tão discriminatório somente no campo do direito sucessório. Destarte, a conclusão final é que não se pode haver tratamento diferenciado na sucessão do convivente quando comparado com a sucessão do cônjuge, pois os institutos do casamento e da união estável foram equiparados pela Constituição Federal de 1988, sendo assim, qualquer tratamento que traga discriminação aos companheiros, na seara do direito sucessório ou do direito de família, é flagrantemente inconstitucional, como 16 SERGIPE (ESTADO). AC (7523/2011). Relatora: Desembargadora Marilza Maynard Salgado de Carvalho, DJe , p. 34. TJ-SE. Disponível em: tj.se.gov.br/tjnet/consultas/internet/respprocessosnumeracaounica.wsp?tmp.numerounico= Acesso em: 8 de fev
12 104 Os Direitos Sucessórios do convivente e a inconstitucionalidade do artigo do Código Civil o artigo do Código Civil de 2002, que diferencia o direito sucessório dos conviventes e dos cônjuges. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARROSO, Luis Roberto. O direito constitucional brasileiro e a efetividade e suas normas: limites e possibilidades da Constituição brasileira. 6. ed. Rio de Janeiro: Renovar, BRASIL, República Federativa do. Código Civil Brasileiro (Lei de 10 de Janeiro de 2002). Disponível em: leis/2002/ L10406compilada.htm. Acesso em: 8 fev Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%c3%a7ao.htm.acessado em: 24 jan Lei n , de 29 de dezembro de Disponível em: Acesso em: 8 fev AgRg-RE Relator: Ministro Celso de Mello, DJ STF-Brasília. Disponível em: asp?incidente= Acesso em: 8 de fev DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. 4. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: direito de família. 26. ed. São Paulo: Saraiva, Código Civil anotado. 15. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, Curso de direito civil brasileiro: direito das sucessões. 25. ed. São Paulo: Saraiva, GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Direito de família: As famílias em perspectiva constitucional. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 42, v. 6. Coleção Novo Curso de Direito Civil. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: direito de família. 4.ed. São Paulo: Saraiva, Direito civil brasileiro: direito das sucessões. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
13 José Diego Lendzion Rachid Jaudy Costa / Ana Carolina Aguiar e Souza 105 LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 12. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, PARANÁ. RevCrimAc /01. Relator: Desembargador Sérgio Arenhart, DJ , p TJ-PR. Disponível em: j/ /ac%c3%b3rd%c3%a3o /01. Acesso em: 8 de fev RIZZARDO, Arnaldo. Direito de família: Lei n , de ed. Rio de Janeiro: Forense, RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: direito de família. 28. ed. rev. e atual. por Francisco José Cahali; de acordo com o novo Código Civil (Lei n , ). São Paulo: Saraiva, Direito Civil: direito das sucessões. 26. ed. rev. e atual. por Francisco José Cahali; de acordo com o novo Código Civil (Lei n , ). São Paulo: Saraiva, SERGIPE. AC (7523/2011). Relatora: Desembargadora Marilza Maynard Salgado de Carvalho, DJe , p. 34. TJ-SE. Disponível em: numerounico= Acesso em: 8 de fev SILVA, José Afonso da. Comentário contextual à constituição. 4. ed. São Paulo: Malheiros, VENOSA, Silvio de Salvo. Direito civil: direito de família. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2011, v. 6. Coleção direito civil.
A UNIÃO ESTÁVEL NO NOVO CÓDIGO CIVIL
76 A UNIÃO ESTÁVEL NO NOVO CÓDIGO CIVIL CLAUDIA NASCIMENTO VIEIRA¹ O artigo 226 da Constituição Federal equiparou a união estável entre homem e mulher ao casamento, dispondo em seu parágrafo 3º que é reconhecida
Leia maisProfessora Alessandra Vieira
Sucessão Legítima Conceito: A sucessão legítima ou ab intestato, é a que se opera por força de lei e ocorre quando o de cujus tem herdeiros necessários que, de pleno direito, fazem jus a recolher a cota
Leia maisUnião estável e a separação obrigatória de bens
União estável e a separação obrigatória de bens Quando um casal desenvolve uma relação afetiva contínua e duradoura, conhecida publicamente e estabelece a vontade de constituir uma família, essa relação
Leia maisProfessora: Vera Linda Lemos Disciplina: Direito das Sucessões 7º Período
Professora: Vera Linda Lemos Disciplina: Direito das Sucessões 7º Período Toda a sucessão legítima observará uma ordem de vocação hereditária que, no Código Civil, está prevista no artigo 1.829. Art. 1.829.
Leia maisGrupo de Estudos de Empresas Familiares GVlaw/ Direito GV. Reflexos Familiares e Sucessórios na Empresa Familiar. Apresentação 10.08.
Grupo de Estudos de Empresas Familiares GVlaw/ Direito GV Reflexos Familiares e Sucessórios na Empresa Familiar Apresentação 10.08.10 Luiz Kignel Karime Costalunga F 1 F 2 F 3 F 1 F 2 F 3 F 4 Fundador
Leia maisDireito Civil VI - Sucessões. Prof. Marcos Alves da Silva
Direito Civil VI - Sucessões Prof. Marcos Alves da Silva SUCESSÃO DO CÔNJUGE Herdeiro necessário e concorrente ( concorrente, conforme o regime de bens) Os regimes de matrimoniais de bens e suas implicações
Leia maisCONTRATO DE CONVIVÊNCIA E SUAS REPERCUSSÕES NO DIREITO SUCESSÓRIO
CONTRATO DE CONVIVÊNCIA E SUAS REPERCUSSÕES NO DIREITO SUCESSÓRIO Edgard Borba Fróes Neto 1 Resumo A possibilidade dos companheiros livremente estipularem regras de cunho patrimonial, mediante celebração
Leia maisInovações e desacertos no novo Direito Sucessório
Inovações e desacertos no novo Direito Sucessório Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka Doutora e Livre Docente em Direito pela Faculdade de Direito da USP Professora Associada ao Departamento de Direito
Leia maisREGIME DE BENS NO NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO
1 REGIME DE BENS NO NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO Cleiton Graciano dos Santos 1 RESUMO: Este artigo trata sobre o Regime de Bens no novo Código Civil brasileiro, apresentando os principais aspectos do assunto,
Leia maisRegime de Bens no Casamento. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda
Regime de Bens no Casamento Regime de Bens no Casamento Regime de bens é o conjunto de determinações legais ou convencionais, obrigatórios e alteráveis, que regem as relações patrimoniais entre o casal,
Leia maisHERANÇA. Danilo Santana
A RELAÇÃO HERANÇA Danilo Santana HOMOSSEXUAL PODE GERAR SOCIEDADE E NÃO A RELAÇÃO HOMOSSEXUAL PODE GERAR SOCIEDADE E NÃO HERANÇA Danilo Santana Advogado, graduado em Direito pela PUC-MG, membro efetivo
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.Br
BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Os Negócios Jurídicos Da União Estável E Terceiros De Boa-fé Maíta Ponciano Os Casais que vivem união estável DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS DA UNIÃO ESTÁVEL E TERCEIROS DE BOA-FÉ. Desde
Leia maisARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de
ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de constitucionalidade Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: há diversas modalidades de controle de constitucionalidade previstas no direito brasileiro.
Leia maisFaculdade de Direito da Alta Paulista
PLANO DE ENSINO DISCIPLINA SÉRIE PERÍODO LETIVO CARGA HORÁRIA DIREITO CIVIL V (Direitos de família e das sucessões) QUINTA 2015 136 I EMENTA Direito de Família. Casamento. Efeitos jurídicos do casamento.
Leia maisPRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS
PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS 1. Quanto à fonte: a) Alimentos legais: fixados pela lei, fundamentados no direito de família, decorrentes do casamento, ou união estável ou da relação de parentesco
Leia maisUnião estável e casamento homossexual. Renata Barbosa de Almeida
União estável e casamento homossexual Renata Barbosa de Almeida 1 Da ignorância à relevância: o percurso do reconhecimento legal Família como casamento. Constituição matrimonial através do Direito. Impedimentos
Leia maisDireito de familia. Separação judicial (?) e divórcio. Arts. 1.571 a 1.582, CC. Art. 226, 6º, CF (nova redação).
Direito de familia Separação judicial (?) e divórcio. Arts. 1.571 a 1.582, CC. Art. 226, 6º, CF (nova redação). 1 EC nº 66/2010: Nova redação do art. 226, 6º da CF: O casamento civil pode ser dissolvido
Leia maisO DIREITO SUCESSÓRIO DO CÔNJUGE SEPARADO DE FATO
O DIREITO SUCESSÓRIO DO CÔNJUGE SEPARADO DE FATO Valéria Edith Carvalho de Oliveira 1 Sumário: 1 Introdução. 2 O direito sucessório do cônjuge separado de fato. 3. O direito sucessório do cônjuge separado
Leia maisAPOSENTADORIA ESPECIAL DO POLICIAL CIVIL
APOSENTADORIA ESPECIAL DO POLICIAL CIVIL José Heitor dos Santos Promotor de Justiça/SP Silvio Carlos Alves dos Santos Advogado/SP A Lei Complementar Paulista nº. 1.062/08, que disciplina a aposentadoria
Leia maisHERDEIROS, LEGATÁRIOS E CÔNJUGE
HERDEIROS, LEGATÁRIOS E CÔNJUGE Luiz Alberto Rossi (*) SUMÁRIO DISTINÇÃO ENTRE HERDEIROS E LEGATÁRIOS. SAISINE. CÔNJUGE: HERDEIRO NECESSÁRIO. QUINHÃO DO CÔNJUGE. TIPOS DE CONCORRÊNCIA. BENS PARTICULARES.
Leia maisO DÍVORCIO E A SEPARAÇÃO JUDICIAL NO BRASIL ATUAL: FACILIDADES E PROBLEMAS RESUMO
O DÍVORCIO E A SEPARAÇÃO JUDICIAL NO BRASIL ATUAL: FACILIDADES E PROBLEMAS Fábio Roberto Caldin 1 Rodrigo Pessoni Teófilo de Carvalho 1 Vinicius Leonam Pires Kusumota 1 Vitor Turci de Souza 1 RESUMO O
Leia maisPROF. MS. FABIO TRUBILHANO
3 PROF. MS. FABIO TRUBILHANO ASPECTOS POLÊMICOS DA SUCESSÃO DO CÔNJUGE E DO COMPANHEIRO A primeira questão polêmica sobre a qual nos debruçaremos envolve os arts. 1.641, 1.687 e 1.829 do Código Civil brasileiro.
Leia maisA SUCESSÃO DO CÔNJUGE SOBREVIVENTE EM CONCORRÊNCIA COM OS DESCENDENTES OCORRENDO A HIBRIDEZ FAMILIAR RESUMO
A SUCESSÃO DO CÔNJUGE SOBREVIVENTE EM CONCORRÊNCIA COM OS DESCENDENTES OCORRENDO A HIBRIDEZ FAMILIAR Rodrigo Schenckel da Silva 1 Rachel Marques da Silva 2 RESUMO Com a entrada em vigor do Código Civil
Leia maisValidade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor
Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela
Leia maisSUMÁRIO PREFÁCIO... 1. INTRODUÇÃO... 3 1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 3 1.2 AS ATUAÇÕES DO MAGISTRADO (ESTADO-JUIZ) E DO
SUMÁRIO PREFÁCIO... 1. INTRODUÇÃO... 3 1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 3 1.2 AS ATUAÇÕES DO MAGISTRADO (ESTADO-JUIZ) E DO TABELIÃO (PRESTADOR DE SERVIÇO PÚBLICO EM CARÁTER PRIVADO)... 5 1.3 NOVA LEI HOMENAGEIA
Leia maisSUCESSÃO DO COMPANHEIRO (CC, ART. 1790)
SUCESSÃO DO COMPANHEIRO (CC, ART. 1790) Abril de 2013. José Fernando Simão Companheiros: São aqueles que vivem em união estável. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre homem e mulher,
Leia maisEstatuto das Familias
Estatuto das Familias Princípios: a dignidade da pessoa humana, a solidariedade familiar, a igualdade de gêneros, de filhos e das entidades familiares, a convivência familiar, o melhor interesse da criança
Leia maisProcessos de Regularização de Imóveis
Processos de Regularização de Imóveis Prof. Weliton Martins Rodrigues ensinar@me.com www.vivadireito.net 5 5.1. Copyright 2013. Todos os direitos reservados. 1 2 A aquisição da propriedade é forma pela
Leia maisMarcos Puglisi de Assumpção 4. A SUCESSÃO NO CASAMENTO, NA UNIÃO ESTÁVEL E NO CONCUBINATO
Marcos Puglisi de Assumpção 4. A SUCESSÃO NO CASAMENTO, NA UNIÃO ESTÁVEL E NO CONCUBINATO 2010 A SUCESSÃO NO CASAMENTO, NA UNIÃO ESTÁVEL E NO CONCUBINATO Para se obter um bom entendimento como se processa
Leia maisConteúdo: Divórcio e Espécies. Concubinato e União Estável: Pressupostos, Natureza Jurídica, Efeitos Pessoais, Efeitos Patrimoniais.
Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Família e Sucessões / Aula 08 Professor: Andreia Amim Conteúdo: Divórcio e Espécies. Concubinato e União Estável: Pressupostos, Natureza Jurídica, Efeitos Pessoais,
Leia maisA PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE
A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE Maíra Sgobbi de FARIA 1 Resumo: O respeito e a proteção que devem ser concedidos aos idosos sempre foram um dever da sociedade, uma vez que as
Leia maisRegime de bens e divisão da herança
Regime de bens e divisão da herança Antes da celebração do casamento, os noivos têm a possibilidade de escolher o regime de bens a ser adotado, que determinará se haverá ou não a comunicação (compartilhamento)
Leia maisTRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS
Autora: Idinéia Perez Bonafina Escrito em maio/2015 TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Nas relações internacionais do
Leia maisDEBATE SOBRE HOMOAFETIVIDADE. Ms. Raquel Schöning; Ms Anna Lúcia Mattoso Camargo; Ms. Gislaine Carpena e Ms. Adriana Bina da Silveira.
DEBATE SOBRE HOMOAFETIVIDADE Ms. Raquel Schöning; Ms Anna Lúcia Mattoso Camargo; Ms. Gislaine Carpena e Ms. Adriana Bina da Silveira. Temáticas: Casamento União estável: efeitos (Bina); Novas famílias
Leia maisSUCESSÃO DO CÔNJUGE NO NOVO CÓDIGO CIVIL
SUCESSÃO DO CÔNJUGE NO NOVO CÓDIGO CIVIL Zeno Veloso 1 No palco em que se desenrolam as relações jurídicas da sucessão legítima, um personagem ganhou papel de grande destaque, podendo-se afirmar que é
Leia maisCom a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação:
O NOVO AGRAVO CONTRA DESPACHO DENEGATÓRIO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL 2011-06-15 Alexandre Poletti A Lei nº 12.322/2010, que alterou os artigos 544 e 545 do CPC, acabou com o tão conhecido e utilizado
Leia maisCARLOS JORGE SAMPAIO ADVOGADO PARECER
CARLOS JORGE SAMPAIO ADVOGADO COSTA PARECER Direito das Sucessões. Situação jurídica do companheiro ou companheira comparada com o status jurídico dos cônjuges. Constitucionalidade da distinção entre os
Leia maisPLANO DE ENSINO. I Identificação Direito Civil VI (Família) Carga horária 72 horas/aula Créditos 4 Semestre letivo 7º.
PLANO DE ENSINO I Identificação Disciplina Direito Civil VI (Família) Código PRI0087 Carga horária 72 horas/aula Créditos 4 Semestre letivo 7º II Ementário Noções gerais: o Direito de Família na atualidade
Leia maisSUCESSÃO: ASPECTOS POLÊMICOS DA SUCESSÃO DO CÔNJUGE E DO COMPANHEIRO
SUCESSÃO: ASPECTOS POLÊMICOS DA SUCESSÃO DO CÔNJUGE E DO COMPANHEIRO GODOY, Nilza Tiemi Nagaoka RESUMO O Direito das Sucessões apresenta muitos aspectos polêmicos diante de lacunas deixadas pelo legislador.
Leia maisArt. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:
1. Jurisdição internacional concorrente Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: I de alimentos, quando: a) o credor tiver domicílio ou residência no
Leia maisCaderno Eletrônico de Exercícos Direito das Sucessões
1) Que é herança jacente: a) Herança que não existe herdeiros, salvo o estado b) Herança que tem que ser dividida entre os pais e cônjuge c) Herança que tem que ser dividida entre irmãos d) Herança deixada
Leia maisNele também são averbados atos como o reconhecimento de paternidade, a separação, o divórcio, entre outros, além de serem expedidas certidões.
No Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais são regis- trados os atos mais importantes da vida de uma pessoa, como o nascimento, o casamento e o óbito, além da emancipação, da interdição, da ausência
Leia mais1. Do conjunto normativo que disciplina a criação de sindicatos e a filiação dos servidores públicos
Nota Técnica nº 07/2008 SINASEFE. Dispositivo do Estatuto que permite a incorporação de outros sindicatos à entidade, na condição de seções sindicais. Análise da legalidade da disposição à luz da Constituição
Leia maisO FALECIMENTO DO SÓCIO DE EMPRESA LIMITADA E A SUCESSÃO DE SUAS QUOTAS À LUZ DO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO
O FALECIMENTO DO SÓCIO DE EMPRESA LIMITADA E A SUCESSÃO DE SUAS QUOTAS À LUZ DO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO O falecimento do sócio de empresa limitada é matéria de grande interesse prático para qualquer sociedade
Leia maisérito, o pedido do benefício pensão por morte encontra respaldo legal no artigo 74 da Lei nº 8.213 de 24 de julho de 1991, que assim prevê:
Vistos, etc. Trata-se de pedido de concessão do benefício previdenciário de pensão por morte, pleiteado pelo autor na condição de companheiro, tendo em vista a união homoafetiva mantida com o falecido
Leia maisA configuração da relação de consumo
BuscaLegis.ccj.ufsc.br A configuração da relação de consumo Samuel Borges Gomes 1. Introdução O Código de Defesa do Consumidor (CDC) foi sem dúvida um marco na legislação brasileira no sentido de legitimação
Leia maisResumo Aula-tema 05: Direito de Família e das Sucessões.
Resumo Aula-tema 05: Direito de Família e das Sucessões. Para o autor do nosso livro-texto, o Direito de família consiste num complexo de normas que regulam a celebração do casamento e o reconhecimento
Leia maisDireito das Sucessões
Direito das Sucessões OBJETIVO Compreender as consequências da ordem de vocação hereditária. ROTEIRO! Da ordem de vocação hereditária! Ordem de vocação hereditária no Código de 1916! Nova ordem de vocação
Leia maisPONTO 1: Sucessões. SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA art. 1845 do CC. A dispensa tem que ser no ato da liberalidade ou no testamento.
1 DIREITO CIVIL DIREITO CIVIL PONTO 1: Sucessões SUCESSÃO LEGÍTIMA SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA art. 1845 do CC. A dispensa tem que ser no ato da liberalidade ou no testamento. Colação não significa devolução
Leia maisO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:
1 - MP2220/2001 CNDU - http://www.code4557687196.bio.br MEDIDA PROVISÓRIA No 2.220, DE 4 DE SETEMBRO DE 2001. CNDU Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos MEDIDA PROVISÓRIA
Leia maisUNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CELSO SHIGUEO OHARA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CELSO SHIGUEO OHARA POSSIBILIDADE DO COMPANHEIRO SOBREVIVENTE SER MEEIRO E HERDEIRO QUANTO AOS BENS ADQUIRIDOS ONEROSAMENTE NA CONSTÂNCIA DA UNIÃO ESTÁVEL MARINGÁ PR 2013
Leia maisSUMÁRIO. Primeira Parte BASES NECESSÁRIAS ÀS TESES PROPRIAMENTE DITAS
SUMÁRIO INTRODUÇÃO Primeira Parte BASES NECESSÁRIAS ÀS TESES PROPRIAMENTE DITAS 1. A HOMOSSEXUALIDADE NA HISTÓRIA 2. A história e a homossexualidade 2.1 A sexualidade no mundo antigo 2.1.1 Foucault e a
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Registro: 2015.0000122590 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 2196688-13.2014.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que são agravantes CARLOS ROBERTO DE ARO
Leia maisPolítica Uniforme de Solução de Disputas Relativas a Nomes de Domínio
Política Uniforme de Solução de Disputas Relativas a Nomes de Domínio Política aprovada em 26 de agosto de 1999 Documentos de implementação aprovados em 24 de outubro de 1999 Versão em português da Organização
Leia maisDIREITO REAL DE HABITAÇÃO NA UNIÃO ESTÁVEL
DIREITO REAL DE HABITAÇÃO NA UNIÃO ESTÁVEL SUMÁRIO Mônica Schmidt Pretzel 1 Mauro Afonso de Gasperi 2 Introdução; 1 A união estável na legislação brasileira; 2 Direito sucessório dos companheiros à luz
Leia maisUSUFRUTO. 1) Conceito:
USUFRUTO 1) Conceito: O usufruto é um dos chamados direitos reais sobre coisa alheia. Para Sílvio de Salvo Venosa 1 usufruto é um direito real transitório que concede a seu titular o poder de usar e gozar
Leia maisProfessor Álvaro Villaça Azevedo Titular da Faculdade de Direito da USP
Indicação nol2812011 SC-43812011 Comissão de Direito de Família AUTOR DA INDICAÇÃO: ADVOGADO MARCOS NUNES CILOS EMENTA PAI SOCIOAFETIVO: ART. 1.593 E 1.595, AMBOS DO CC/2002. NECESSIDADE DE ADEQUAÇÃO TÉCNICA
Leia maisModelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Legitimidade ativa (Pessoas relacionadas no art. 103 da
Leia maisIMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN
IMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, Professor Emérito das Universidades Mackenzie, Paulista e Escola de Comando e Estado Maior do Exército, Presidente do Conselho de Estudos
Leia maisDIREITO DE FAMÍLIA DIREITO CIVIL - FAMÍLIA PROF: FLÁVIO MONTEIRO DE BARROS DATA: 10/02/2011
DIREITO DE FAMÍLIA Antes da Constituição de 1988 a família se constituía somente pelo casamento. A Constituição de 1988 adotou o princípio da pluralidade das famílias, prevendo, no art. 226 1 três espécies
Leia maisA Nova Usucapião MARIA CELESTE PINTO DE CASTRO JATAHY 1 INTRODUÇÃO DA LEGISLAÇÃO
87 A Nova Usucapião MARIA CELESTE PINTO DE CASTRO JATAHY 1 INTRODUÇÃO A Lei 12.424, de 16 de junho de 2011, ao introduzir o art. 1240-A no Código Civil, instituiu uma nova modalidade de usucapião no direito
Leia mais(I) O CADASTRO PARA BLOQUEIO DE RECEBIMENTO DE LIGAÇÕES DE TELEMARKETING E O DIREITO DO CONSUMIDOR
Ano III nº 12 (I) O CADASTRO PARA BLOQUEIO DE RECEBIMENTO DE LIGAÇÕES DE TELEMARKETING E O DIREITO DO CONSUMIDOR Barbara Brentani Lameirão Roncolatto Luiz Henrique Cruz Azevedo 01. Em 7 de outubro de 2008,
Leia maisA sucessão do cônjuge e do companheiro no novo código civil
A sucessão do cônjuge e do companheiro no novo código civil 1. Intróito Inacio de Carvalho Neto Professor de Direito Civil da Unifoz, da Unipar, do CIES, da Escola do Ministério Público e da Escola da
Leia mais18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas
18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando facilitar o reconhecimento de divórcios e separações de pessoas obtidos
Leia maisAPFN - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE FAMÍLIAS NUMEROSAS
Excelentíssimo Senhor Provedor de Justiça A Associação Portuguesa das Famílias Numerosas, com sede Rua 3A à Urbanização da Ameixoeira, Área 3, Lote 1, Loja A, Lisboa, vem, nos termos do artigo 23º, n.º
Leia maisOAB 139º - 1ª Fase Regular Modulo II Disciplina: Direito Civil Professor João Aguirre Data: 24/07/2009
TEMAS ABORDADOS EM AULA 9ª Aula: Sucessão SUCESSÃO 1. Tipos 1.1. Sucessão Legítima: surgiu pela lei (legislador deu a lei) 1.2. Sucessão Testamentária: Surgiu o testamento Em regra vale a legítima quando
Leia maisARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E
ARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E O ORDENAMENTO INTERNO Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: este artigo visa observar a relação existente entre os tratados internacionais sobre
Leia maisDIREITO CIVIL EXERCÍCIOS SUCESSÕES DISCURSIVAS:
DIREITO CIVIL EXERCÍCIOS SUCESSÕES DISCURSIVAS: 1. Capacidade para suceder é a aptidão da pessoa para receber os bens deixados pelo de cujus no tempo da abertura da sucessão. Considerando tal afirmação
Leia maisPROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº, DE 2015
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº, DE 2015 As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do 3º do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:
Leia maisA RESPONSABILIDADE OBJETIVA NO NOVO CÓDIGO CIVIL
A RESPONSABILIDADE OBJETIVA NO NOVO CÓDIGO CIVIL SÍLVIO DE SALVO VENOSA 1 Para a caracterização do dever de indenizar devem estar presentes os requisitos clássicos: ação ou omissão voluntária, relação
Leia maisPROJETO DE LEI 4330 DISCUSSÃO ACERCA DA TERCEIRIZAÇÃO
PROJETO DE LEI 4330 DISCUSSÃO ACERCA DA TERCEIRIZAÇÃO Análise acerca das últimas discussões sobre o Projeto de Lei 4330, que regula o contrato de prestação de serviços terceirizados e as relações de trabalho
Leia maisREGISTRO DE CASAMENTO DE MORTO
REGISTRO DE CASAMENTO DE MORTO Elaborado em Anderson Evangelista Pós-graduado em Direito Privado pela UGF/CEPAD Bacharel em Direito pela UNESA Professor e palestrante de Direito de Família Colunista do
Leia maisA legitimidade da CNseg
18 A legitimidade da CNseg Para provocar o controle abstrato de constitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal FELIPE MONNERAT 19 A Constituição Federal de 1988 prevê mecanismos de controle da compatibilidade
Leia maisEFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS
EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 1 Eficácia é o poder que tem as normas e os atos jurídicos para a conseqüente produção de seus efeitos jurídicos próprios. No sábio entendimento do mestre
Leia maisEDUARDO RAFAEL WICHINHEVSKI A APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA UNIVERSALIDADE E DA PRECEDÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO NA SEGURIDADE SOCIAL
EDUARDO RAFAEL WICHINHEVSKI A APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA UNIVERSALIDADE E DA PRECEDÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO NA SEGURIDADE SOCIAL CURITIBA 2013 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 3 2UNIVERSALIDADE DE COBERTURA
Leia maisSUCESSÃO LEGÍTIMA DO CÔNJUGE E DO COMPANHEIRO NO NOVO CÓDIGO CIVIL
DIMAS MESSIAS DE CARVALHO Promotor de Justiça no Estado de Minas Gerais. Autor do Livro Direito de Família, publicado em 2005, pela Editora Atenas. Professor de Direito de Família e Sucessões na Unifenas,
Leia maisÉ a primeira classe a herdar. Não há limitação de grau para herdar. Regra do grau mais próximo exclui o mais remoto (art. 1833, CC) Filho 1 Filho 2
Sucessão dos Descendentes (art. 1833, CC) É a primeira classe a herdar. Não há limitação de grau para herdar. Regra do grau mais próximo exclui o mais remoto (art. 1833, CC) Filho 1 Filho 2 Neto 1 Neto
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.Br
BuscaLegis.ccj.ufsc.Br A isenção da contribuição previdenciária dos servidores públicos (abono de permanência) Luís Carlos Lomba Júnior* O presente estudo tem como objetivo traçar breves considerações
Leia maisLei n.º 133/99 de 28 de Agosto
Mediação Familiar Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto Altera a Organização Tutelar de Menores, nomeadamente através da introdução de novos artigos de que destacamos aquele que se refere à mediação Artigo 147.º
Leia maisUniversidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China
CONVENÇÃO SOBRE A JURISDIÇÃO, LEI APLICÁVEL E RECONHECIMENTO DE DECISÕES EM MATÉRIA DE ADOÇÃO (Concluída em 15 de novembro de 1965) (Conforme o seu artigo 23, esta Convenção teve vigência limitada até
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.Br
BuscaLegis.ccj.ufsc.Br O Princípio da Legalidade na Administração Pública Heletícia Oliveira* 1. INTRODUÇÃO O presente artigo tem como objeto elucidar, resumidamente, a relação do Princípio da Legalidade
Leia maisPERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS
PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS 1 - O que é Beneficiário Indicado? Qualquer pessoa física indicada pelo Participante conforme definido no regulamento do Plano. 2 - O que
Leia maisA TRANSFORMAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES EM FUNDAÇÕES Kelly Schmitz * RESUMO
A TRANSFORMAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES EM FUNDAÇÕES Kelly Schmitz * RESUMO A pessoa jurídica de direito público está exposta na parte geral do Novo Código Civil, que entrou em vigor em janeiro de 2002. As pessoas
Leia maisO NOVO DIVÓRCIO À LUZ DA PROBLEMÁTICA PROCESSUAL
O NOVO DIVÓRCIO À LUZ DA PROBLEMÁTICA PROCESSUAL Vinícius Paulo Mesquita 1) Notas Introdutórias Com a promulgação da E.C. 66/10, a chamada PEC do Divórcio, a doutrina pátria passou a sustentar em sua grande
Leia maisUNIÃO ESTÁVEL HOMOAFETIVA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 4ª Semana do Servidor e 5ª Semana Acadêmica 2008 UFU 30 anos UNIÃO ESTÁVEL HOMOAFETIVA CAROLINA FRATARI FRANCISCHET 1 MARIA TEREZINHA TAVARES 2 RESUMO: A união homoafetiva
Leia maisA SUCESSÃO DO CÔNJUGE E DO COMPANHEIRO NO NOVO CÓDIGO CIVIL
REVISTA JURÍDICA da UniFil, Ano I - nº 1 105 A SUCESSÃO DO CÔNJUGE E DO COMPANHEIRO NO NOVO CÓDIGO CIVIL 1 Inacio de Carvalho Neto * RESUMO O presente artigo aborda as alterações ocorridas no âmbito do
Leia maisDireito Civil VI - Sucessões. Prof. Marcos Alves da Silva
Direito Civil VI - Sucessões Prof. Marcos Alves da Silva Direito das Sucessões Sucessão: alteração de titulares em uma dada relação jurídica Sucessão (sentido estrito): causa mortis A sucessão engloba
Leia maisProvas escritas individuais ou provas escritas individuais e trabalho(s)
Programa de DIREITO CIVIL VII 9º período: 3h/s Aula: Teórica EMENTA Introdução ao direito de família. Parentesco. Alimentos. Filiação. Guarda, da tutela e da curatela. Casamento. União estável. Dissolução
Leia mais11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum
11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas As sociedades não-personificadas são sociedades que não tem personalidade jurídica própria, classificada em: sociedade em comum e sociedade
Leia maisArt. 27 - rol de legitimados. Partilha Provisória dos bens do ausente. Com procurador - 3 anos contados do desaparecimento
Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Direito Civil (Parte Geral) / Aula 05 Professor: Rafael da Motta Mendonça Conteúdo: II) Ausência: Sucessão Definitiva. III)Capacidade: Espécies de Capacidade
Leia maisSOCIEDADE LIMITADA. Sociedade Limitada. I - responsável integralmente e ilimitadamente pelas dívidas assumidas em seu próprio nome
Sociedade Limitada I - responsável integralmente e ilimitadamente pelas dívidas assumidas em seu próprio nome II a limitação refere-se aos sócios 2. Responsabilidade dos Sócios I - Decreto 3.708/19 (sociedade
Leia maisExcelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público:
Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público: Venho à presença de Vossa Excelência, nos termos do Regimento Interno deste Conselho, apresentar
Leia maisDa dissolução da sociedade e do vínculo conjugal
Da dissolução da sociedade e do vínculo conjugal Capítulo 3 Da dissolução da sociedade e do vínculo conjugal Leia a lei: arts. 1.571 a 1.582 CC. Como se trata de uma relação de base contratual, o casamento
Leia maisPROJETO DE LEI Nº, DE 2014
PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 (Do Sr. Arthur Oliveira Maia) Altera a redação do art. 3º da Lei nº 8.650, de 20 de abril de 1993, para suprimir qualquer restrição ou preferência legal na contratação de treinador
Leia maisJulio Cesar Brandão. I - Introdução
DOAÇÃO: BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A DOAÇÃO E AS CLÁUSULAS RESTRITIVAS DE INCOMUNICABILIDADE, INALIENABILIDADE E IMPENHORABILIDADE À LUZ DO NOVO CÓDIGO CIVIL Julio Cesar Brandão SUMÁRIO: I - Introdução.
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: 2012.0000468176 ACÓRDÃO
Registro: 2012.0000468176 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 9066515-49.2009.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é apelante BANCO NOSSA CAIXA S A, é apelado SESVESP
Leia maisUNIÃO ESTÁVEL E CONCUBINATO: a doutrina e jurisprudência
UNIÃO ESTÁVEL E CONCUBINATO: a doutrina e jurisprudência Alguns Princípios do Direito de Família Dignidade da pessoa humana; Solidariedade familiar; Pluralidade de entidades familiares; Igualdade entre
Leia maisATUALIZAÇÃO DO CONTEÚDO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO CONFORME LEI 12.470 DE 31/08/2011
ATUALIZAÇÃO DO CONTEÚDO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO CONFORME LEI 12.470 DE 31/08/2011 8. DEPENDENTES Na ausência do arrimo de família, a sociedade houve por bem dar proteção social aos que dele (a) dependiam.
Leia mais